UMA INTRODUÇÃO AOS INDICADORES SOCIAIS: CONCEITOS, FONTES DE DADOS E APLICAÇÕES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA INTRODUÇÃO AOS INDICADORES SOCIAIS: CONCEITOS, FONTES DE DADOS E APLICAÇÕES"

Transcrição

1 SAGI/MDS UMA INTRODUÇÃO AOS INDICADORES SOCIAIS: CONCEITOS, FONTES DE DADOS E APLICAÇÕES Paulo Jannuzzi Marconi Sousa Alexander Vaz

2 OBJETIVO DO CURSO Apresentar aos participantes uma deinição de indicador; indicadores no ciclo de Políticas e Programas; principais fonte de dados e relatórios de indicadores IDB, Relatório ODM e IDH; limites e potencialidades.

3 TÓPICOS Parte 1: Contextualização Parte 2: Conceitos Básicos Fontes de dados Propriedades

4 Referências Bibliográicas para Aprofundamento mlui/handle/ /336

5 aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/idb-portugu es.pdf aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/relodm201 4.pdf

6 6 Tal como fotograias, os indicadores reduzem a realidade social a dimensões tangíveis.

7 7 Uma boa fotograia depende da câmera, da posição do fotógrafo, do foco da lente...

8 8 Mas dependem fundamentalmente da destreza do fotógrafo em retratar o que é efetivamente relevante a ser apresentado.

9 9 A realidade social é muito complexa. Mais do que uma foto, precisamos de um mosaico de fotograias para retratá-la de forma operacional para Políticas Públicas.

10 Mai/2014

11 Relatório Indicadores de Desenvolvimento Brasileiro revela a continuidade dos avanços sociais nos país no período 2001 a 2012, e com mais intensidade nas regiões mais pobres Níveis crescentes de emprego e renda Diminuição expressiva da extrema pobreza, chegando a patamares próximos de sua superação Queda sistemática da mortalidade infantil Ampliação do acesso à educação, com universalização da cobertura do Ensino Fundamental em todo o país Aumento da cobertura de saneamento e do acesso a bens duráveis 11

12 MAGNITUDE dos avanços SOCIAIS e dos impactos nas REGIÕES MAIS POBRES É EXPLICADA através de uma estratégia de desenvolvimento e inclusão social que combina DECISÕeS em três campos Na Política Social: o Fortalecimento das políticas e programas de natureza universal, na educação, saúde, trabalho, assistência e seguridade social, com alocação crescente de recursos orçamentários; o Criação e implementação de programas e ações de cunho redistributivo, reconhecidos internacionalmente, para promover acesso diferenciado ao conjunto de direitos sociais consagrados na Constituição Brasileira de 1988, às parcelas mais pobres, vulneráveis e historicamente marginalizadas da população brasileira. 12

13 MAGNITUDE dos avanços SOCIAIS e dos impactos nas REGIÕES MAIS POBRES É EXPLICADA através de uma estratégia de desenvolvimento e inclusão social que combina DECISÕeS em três campos Na Política Econômica: Ambiente de baixa inlação e redução dos juros Acesso ao crédito Valorização real do salário mínimo Fortalecimento do mercado interno Geração de emprego formal e ampliação da renda 13

14 MAGNITUDE dos avanços SOCIAIS e dos impactos nas REGIÕES MAIS POBRES É EXPLICADA através de uma estratégia de desenvolvimento e inclusão social que combina DECISÕeS em três campos Na Política de Infraestutura Resgate da capacidade de realizar investimentos em infraestrutura econômica, social e urbana Aprovação de novos marcos regulatórios setoriais 14

15 Avanços institucionais na governança e capacidade de gestão das Políticas Publicas No Contexto Político-Institucional o Fortalecimento do papel do Planejamento de médio prazo nos 3 níveis o Indução à ampliação do pessoal técnico no setor público e a sua melhor qualiicação o Aposta nos arranjos federativos de Políticas Públicas, envolvendo governos estaduais e municipais em projetos comuns o Diálogo com a Sociedade 15

16 Crescimento com inclusão social

17 RENDA DAS FAMÍLIAS CRESCE EM TODO O PAÍS E REDUZ DESIGUALDADES

18 Indicadores de Renda Renda domiciliar real per capita, por região e faixa de renda Rendimento médio real do trabalho principal Índice de Gini, por região Extrema pobreza, população e hiato frente a linha da pobreza

19 Renda dos mais pobres é a que mais cresce

20 População em situação de extrema pobreza apresentou expressiva redução

21 CRESCIMENTO DO EMPREGO COM QUALIDADE

22 Indicadores de Emprego Formalização, estoque e crescimento por região Composição da população ocupada por tipo de vínculo Taxa de desocupação Trabalho infantil

23 Crescimento contínuo das oportunidades de trabalho

24 Formalização crescente aumenta proteção social

25 COM SAÚDE, OS BRASILEIROS ESTÃO VIVENDO MAIS

26 Indicadores de Saúde Expectativa de vida ao nascer, por região Mortalidade por AVC, materna e infantil, este último por região Incidência de doenças infectocontagiosas evitáveis por vacina

27 Brasil antecipa em quatro anos o cumprimento da meta de redução da mortalidade infantil

28 Redução da mortalidade infantil disseminada por todas as regiões

29 Aumentou a expectativa de vida dos brasileiros

30 ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE E DA QUALIDADE DO ENSINO

31 Indicadores de Ensino Frequência, por faixa etária Permanência na escola, por faixa etária Número médio de anos de estudo, por faixa etária Taxa de analfabetismo, por região e faixa etária IDEB por nível de ensino

32 Ensino fundamental ao alcance de todos

33 Estudantes permanecem cada vez mais na escola

34 CRESCE O ACESSO A BENS E SERVIÇOS

35 Indicadores de Acesso dos Domicílios Energia elétrica, por região Abastecimento de água e esgotamento sanitário, por região Microcomputador com Internet, por região Telefone, móvel ou ixo, por região Bens duráveis: fogão, geladeira e máquina de lavar roupa

36 Universalização do acesso à energia elétrica

37 Ampliação da cobertura do abastecimento de água e do esgotamento sanitário

38 Cresce acesso a bens duráveis

39 ANEXO ESTATÍSTICO

40 Anexo Estatístico

41 Anexo Estatístico

42 Anexo Estatístico

43 Anexo Estatístico

44 Anexo Estatístico

45 Anexo Estatístico

46 Anexo Estatístico

47 Obrigado!!!

48 Indicador Marconi Fernandes de Sousa Diretor de Monitoramento junho de 2014

49 7.0

50 7.0 Descrição Magnitude Micro < 2.0 Muito pequeno Pequeno Ligeiro Moderado Forte Grande Importante Excepcional Extremo > 10.0

51 7.0 Descrição Magnitude Efeitos Frequência Micro < 2.0 Micro tremor de terra, não se sente ~ por dia Muito pequeno Geralmente não se sente mas é detectado/registrado ~ por dia Pequeno Frequentemente senpdo mas raramente causa danos ~ por ano Ligeiro Moderado Forte Tremo notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns Pode causar danos maiores em ediwcios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos ediwcios bem construídos Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em áreas habitadas ~ por ano ~ 800 por ano ~ 120 por ano Grande Pode provocar danos graves em zonas mais vastas ~ 18 por ano Importante Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilômetros ~ 1 por ano Excepcional Devasta zonas num raio de milhares de quilômetros ~ 1 a cada 20 anos Extreno > 10.0 Nunca registrado ~ Extremamente raro (desconhecido)

52 Sismógrafo é um aparelho que registra as ondas sísmicas, ou seja, a intensidade dos terremotos, em sismologia

53

54 Indicador em PolíPcas Públicas

55 O quê quanpficar? O quê medir? Por quê quanpficar/medir? Para quê quanpficar/medir? Como quanpficar/medir?

56

57 Desemprego? Ônus excessivo com aluguel? Extrema pobreza? Desnutrição? Mortalidade infanpl? Adensamento excessivo? Déficit habitacional? Taxa bruta de frequência escolar? Média de anos de estudos? Médicos por habitantes? Leitos por habitantes?

58 Em polípcas públicas, os indicadores são instrumentos que permitem: idenpficar e medir aspectos relacionados a um determinado conceito, fenômeno, problema ou resultado de uma intervenção na realidade traduzir, de forma mensurável, determinado aspecto de uma realidade dada (situação social) ou construída (ação de governo), de maneira a tornar operacional a sua observação e avaliação consptuirmos um retrato aproximado de determinadas dimensões da realidade social vivenciada

59 Mensuração Representação Retratação Realidade

60 Aonde pretende se chegar? O que queremos equalizar? Quais são as metas?

61 Indicador social Contextualização Na história recente, a ideia da construção de medidas que reflepssem a realidade social remonta à década de 1920, quando os Estados Unidos criaram um comitê presidencial voltado a produzir um relatório denominado Tendências Sociais Recentes, conceito bastante próximo ao que hoje denominamos indicadores (RUA, 2004). No entanto, uplizava se essencialmente de indicadores econômicos.

62 Indicador social Contextualização Anos 60 Também nos EUA, quando se percebeu que os índices de desenvolvimento econômico, tal como o PIB per capita, não explicavam as lacunas existentes no processo de desenvolvimento social. No ano de 1966 surgiu, pela primeira vez, na obra colepva organizada por Raymond Bauer a expressão Indicadores Sociais, cuja finalidade era avaliar as mudanças socioeconômicas na sociedade americana decorrentes da corrida espacial.

63 Indicador social Contextualização Mais adiante, na década de 1970, houve um grande avanço na produção de indicadores sociais patrocinados por organismos nacionais e internacionais (ONU, OCDE, PNUD, OMS e outros), com a divulgação de índices regionais, nacionais e supranacionais permipndo, inclusive, a comparação das condições de vida entre os países. No Brasil inicia se a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD.

64 Indicador social Contextualização 1959 Levantamentos, inquéritos educacionais / SEEC Atualmente, Censo Escolar da Educação Básica e do Ensino Superior / INEP 1965 Cadastro Geral de Empregados e Desempregados / MTE 1975 Sistema de Informações sobre a Mortalidade (SIM) / MS 1976 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) / IBGE 1976 Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) / MTE 1980 Pesquisa Mensal de Emprego (PME) / IBGE

65 O conceito de indicador social

66 Um indicador social é uma medida em geral quanptapva dotada de significado social substanpvo, usado para subsptuir, quanpficar ou operacionalizar um conceito social abstrato de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programápco (para formulação de polípcas públicas). É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre algum aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma.

67 Indicador sobre diferentes perspectvas Para a pesquisa acadêmica, indicador social é o elo entre os modelos explicapvos da Teoria Social e a evidência empírica dos fenômenos sociais observados. Em uma perspecpva programápca, o indicador social é um instrumento operacional para monitoramento da realidade social, para fins de formulação e reformulação de polípcas públicas. (Carley 1985, Miles, 1985) Em uma perspecpva gerencial, o indicador gerencial é um instrumento operacional para monitoramento das apvidades produpvas, para fins de formulação e reformulação das prápcas organizacionais e estratégias de atuação

68 Para a pesquisa acadêmica, o indicador social é o elo entre os modelos explicapvos da Teoria Social e a evidência empírica dos fenômenos sociais observados.

69 Em uma perspecpva programápca, o indicador social é um instrumento operacional para monitoramento da realidade social, para fins de formulação e reformulação de polípcas públicas. (Carley 1985, Miles, 1985) famílias acompanhadas em dezembro de 2012 representando 73,12 % das famílias acompanhadas

70 Eventos empíricos da realidade social Dados brutos levantados: EstassPcas públicas Informação para análise e decisões de polípca pública: Indicador social Nível de conhecimento da sociedade

71 Em uma perspecpva gerencial, o indicador gerencial é um instrumento operacional para monitoramento das apvidades produpvas, para fins de formulação e reformulação das prápcas organizacionais e estratégias de atuação

72 Funções, propriedades e taxonomias dos indicadores

73 Função descritva consiste em aportar informação sobre uma determinada realidade empírica, situação social ou ação pública Função valoratva implica em agregar informação de juízo de valor à situação em foco, a fim de avaliar a importância relapva de determinado problema ou verificar a adequação do desempenho de um Programa

74 Função descritva Exemplo: Peso (kg) Altura (cm) Idade (anos) Sexo (categórica)

75 Função normatva Exemplo: a parpr dos indicadores de peso e altura, temos a construção de indicadores conforme idade e sexo = > os Índices antropométricos Indicadores recomendados pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da para monitoramento do estado nutricional

76 Função normatva Peso por idade (P/I): Expressa a massa corporal para a idade cronológica. É o índice uplizado para a avaliação do estado nutricional, contemplado no Cartão da Criança. Essa avaliação é muito adequada para o acompanhamento do crescimento infanpl e reflete a situação global do indivíduo; porém, não diferencia o compromepmento nutricional atual ou agudo dos pregressos ou crônicos. Altura por idade (A/I): Expressa o crescimento linear da criança. É o índice que melhor indica o efeito cumulapvo de situações adversas sobre o crescimento da criança. É considerado o indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de uma população. Peso por altura (P/A): Este índice dispensa a informação da idade; expressa a harmonia entre as dimensões de massa corporal e altura. É sensível para o diagnóspco de excesso de peso, carecendo, porém, de medidas complementares para o diagnóspco preciso de sobrepeso e obesidade.

77 Função normatva

78 Como está a distribuição da população de 0 a 5 anos segundo o índice de peso por idade?

79 Funções segundo momentos do Ciclo de Vida das PolíTcas Públicas ex ante: no diagnóspco de situação, para subsidiar a definição do problema, o desenho de uma polípca e a fixação das referências que se deseja modificar in curso: para monitoramento e avaliação da execução, revisão do planejamento e correção de desvios ex post: para avaliação de alcance de metas, dos resultados no público alvo e dos impactos verificados na sociedade

80 Ciclo de vida das PolíTcas Públicas

81 Exemplo: Plano Brasil Sem Miséria 16,2 milhões de brasileiros segundo o Censo Demográfico vivendo com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00 Balanço sobre apngimento de metas, análise de boas prápcas, avaliação de gargalos, etc. DiagnósPco: onde há maior concentração absoluta relapva. Caracterização sócioeconômica e demográfica Detecção de aspectos posipvos ou negapvos na execução das polípcas que merecem estudos, pesquisas mais pormenorizadas da polípca Monitoramento: acompanhamento tempespvo dos indicadores de insumo, processo, resultados e impactos Formulação: ações de busca apva, reformulação do desenho das polípcas de transferência de renda. Ampliação sistêmica de polípcas focalizadas de inclusão produpva e de acesso à serviços públicos

82 Ciclo de vida das PolíTcas Públicas É um esquema de visualização e interpretação que organiza a vida de uma polípca pública em fases sequenciais e interdependentes. As fases geralmente se apresentam misturadas, as dimensões se alteram. As fronteiras entre as fases não são nípdas. Não há um ponto de início e um ponto de finalização de uma polípca pública. 5ª Avaliação Análise de resultados e impactos Decisão sobre conpnuidade 4ª Implementação Produção e oferta de serviços Problemas e demandas sociais 1ª Definição de agenda e DiagnósPco Percepção e definição das questões públicas 2ª Formulação Desenho de programas Mas é uma referência conceitual para ilustrar como os sistemas de indicadores de monitoramento podem ser estruturados e como as pesquisas de avaliação podem ser especificadas. 3ª Tomada de decisão Sobre programas e públicos alvo

83 Ciclo de vida das PolíTcas Públicas Problemas e demandas sociais As apvidades de cada ciclo apoiam se em um conjunto específico de indicadores de diferentes naturezas e propriedades, em função das necessidades intrínsecas das apvidades envolvidas. 5ª Avaliação Análise de resultados e impactos Decisão sobre conpnuidade 4ª Implementação Produção e oferta de serviços 1ª Definição de agenda e DiagnósPco Percepção e definição das questões públicas 2ª Formulação Desenho de programas 3ª Tomada de decisão Sobre programas e públicos alvo

84 Ciclo de vida das PolíTcas Públicas Indicadores de qualidade do ar: Emissão de CO ( Monóxido de Carbono) O Monóxido de Carbono é um gás derivado da queima incompleta de combussveis fósseis (carvão vegetal e mineral, gasolina, querosene e óleo diesel). As queimadas, que ocorrem em florestas do mundo todo, também lançam na atmosfera milhões de toneladas de monóxido de carbono) Quais são os pontos mais crítcos?

85 Ciclo de vida das PolíTcas Públicas 16 de agosto de de julho de 2013

86 Propriedades dos indicadores

87 Validade: capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a realidade que se deseja medir e modificar. Um indicador deve ser significante ao que está sendo medido e manter essa significância ao longo do tempo. Desnutrição infanpl: Indicadores antropométricos Índice de Massa Corporal Avaliação nutricional da diponibilidade domiciliar de alimentos ParPcipação relapva de alimentos, grupo de alimentos, macro e micronutrientes no total de calorias adquirido pelos domicílios Escala Brasileira de Insegurança Alimentar Níveis de segurança alimentar coletadas em surveys sobre auto percepção da ocorrência da fome

88 Confiabilidade: indicadores devem ter origem em fontes confiáveis, que uplizem metodologias reconhecidas e transparentes de coleta, processamento e divulgação. Violência na sociedade: Registros policiais Mortalidade por causas violentas (Sistema de Informações Sobre a Mortalidade, MS) Pesquisa de vipmização: quesponam os indivíduos acerca de agravos sofridos em um determinado período Levantamento em jornal

89 Simplicidade/Inteligibilidade: indicadores devem ser de fácil obtenção, construção, manutenção, comunicação e entendimento pelo público em geral, interno ou externo. Taxa de Desemprego versus Taxa de precarização Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) versus Taxa de mortalidade infanpl

90 RepresentaTvidade/Cobertura: indicadores com boa cobertura territorial e populacional, assim como, cobertura temápca do aspecto invespgado. Pesquisas Domiciliares do IBGE Censo Demográfico Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Pesquisa Mensal de Emprego (PME) Dados administratvos do Ministério do Trabalho Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)

91 Desagregabilidade: capacidade de representação regionalizada de grupos sociodemográficos, considerando que a dimensão territorial se apresenta como um componente essencial na implementação de polípcas públicas. Microdados: Bases de dados estruturadas nas unidades de análise de interesse da pesquisa, registro administrapvos, inquérito, etc Propriedade associada à representapvidade/ cobertura Permite a realização de recortes específicos das unidades em análise Permite o uso de técnicas avançadas de análise mulpvariada (análise de correspondência, correlações, simulações de impacto, regressões logíspcas, etc)

92 Trabalho infanpl 10 a 15 anos Total

93 Trabalho infanpl 10 a 15 anos Masculino

94 Trabalho infanpl 10 a 15 anos Feminino

95 Periodicidade/Temporalidade: periodicidade com que o indicador pode ser atualizado é um aspecto crucial na seu escolha para as apvidades de monitoramento. De acordo com cada fenômeno que pretende se medir, o momento/pming da coleta é essencial para melhor captação do fenômeno. Pesquisas Domiciliares do IBGE Censo Demográfico > Decenal Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Anual => PNAD Consnua Mensal/Trimestral e Anual Pesquisa Mensal de Emprego (PME) Mensal Registros administratvos Relação Anual de Inforções Sociais (RAIS) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)

96

97 Sensibilidade: capacidade que um indicador possui de reflepr tempespvamente as mudanças decorrentes das intervenções realizadas.

98 Mensurabilidade: capacidade de alcance e mensuração quando necessário, na sua versão mais atual, com maior precisão possível e sem ambiguidade

99 Bloco de Mercado de Trabalho do QuesPonário da PNAD/IBGE

100 Bloco de Mercado de Trabalho do QuesPonário da PNAD/IBGE

101 Bloco de Mercado de Trabalho do QuesPonário da PNAD/IBGE

102 Economicidade: capacidade do indicador de ser obpdo a custos módicos; a relação entre os custos de obtenção e os benewcios advindos deve ser favorável. Desnutrição infanpl: Indicadores antropométricos Índice de Massa Corporal Avaliação nutricional da diponibilidade domiciliar de alimentos ParPcipação relapva de alimentos, grupo de alimentos, macro e micronutrientes no total de calorias adquirido pelos domicílios Escala Brasileira de Insegurança Alimentar Níveis de segurança alimentar coletadas em surveys sobre auto percepção da ocorrência da fome

103 Estabilidade/Comparabilidade: capacidade de estabelecimento de séries históricas estáveis que permitam monitoramentos e comparações.

104 Auditabilidade: qualquer pessoa deve senpr se apta a verifi car a boa aplicação das regras de uso dos indicadores (obtenção, tratamento, formatação, difusão, interpretação).

105 Na prápca, nem sempre o indicador de maior validade é o mais confiável; nem sempre o mais confiável é o mais inteligível; nem sempre o mais inteligível é o mais sensível; nem sempre o mais sensível é o mais preciso; nem sempre o mais preciso é o mais econômico; nem sempre o mais econômico é o mais estável; enfim, nem sempre o indicador que reúne todas estas qualidades é passível de ser obpdo na escala territorial e periodicidade requerida.

106 Taxonomia dos indicadores

107 A taxonomia existente na literatura aponta mais de uma dezena de formas e critérios de classificação de indicadores. Selecionamos as mais recorrentes: (1) Natureza do Indicador; (2) Área TemáPca; (3) Complexidade; (4) ObjePvidade; (5) Gestão do Fluxo de Implementação de Programas; (6) Avaliação de Desempenho

108 Natureza do indicador Taxonomia recorrentemente usada pelo IBGE Econômicos: foram os primeiros a serem produzidos e por isso possuem uma teoria geral mais consolidada, não se restringem apenas à área pública e refletem o comportamento da economia de um país. No setor governamental são muito uplizados na gestão das polípcas fiscal, monetária, cambial, comércio exterior, desenvolvimento industrial e outras. No setor privado subsidiam decisões de planejamento estratégico, invespmentos, contratações, concorrência, entrada ou saída de mercados etc;

109 Indicadores Econômicos IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) IPP (Índice de Preços ao Produtor) IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) Censo Agropecuário Extração Vegetal e Silvicultura Pesquisa Industrial Anual (PIA Empresa e PIA Produto) Pesquisa Anual de Serviços Pesquisa Anual de Comércio Sistema de Contas Nacionais (Contas Nacionais, Regionais, etc) Produto Interno Bruto dos Municípios Pesquisas de Inovação Tecnológica Entre outros

110 Sociais: são aqueles que apontam o nível de bem estar geral e de qualidade de vida da população, principalmente em relação à saúde, educação, trabalho, renda, segurança, habitação, transporte, aspectos demográficos e outros. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Pesquisa Mensal do Emprego Censo Demográfico Pesquisa de Orçamentos Familiares Pesquisa de Informações Básicas Municipais Pesquisa de Informações Básica Estaduais Advento desde outubro de 2011 da coleta do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares

111 Ambientais: demonstram o progresso alcançado na direção do desenvolvimento sustentável, que compreende, segundo as Nações Unidas, quatro dimensões: ambiental, social, econômica e insptucional.

112 Área TemáTca Essa taxonomia é bastante uplizada para a localização de indicadores em geral. Os indicadores podem ser classificados em diferentes temas: Indicadores de assistência social QuanPdade de famílias beneficiárias do PBF QuanPdade de Centros de Referência de Assistência Social implantados Indicadores de saúde Leitos por mil habitantes Percentual de crianças nascidas com baixo peso Indicadores educacionais Taxa de analfabepsmo Média de anos de estudo Indicadores de mercado de trabalho Taxa de desemprego Rendimento médio real do trabalho Indicadores demográficos Esperança de vida Taxa de fecundidade

113 Indicadores de segurança pública Taxa de homícidios Roubos à mão armada Indicadores de infraestrutura urbana Cobertura da rede de abastecimento de água Percentual de domicílios com esgotamento sanitário Indicadores de renda e desigualdade Percentual de pobres Índice de Gini Indicadores de cultura QuanPdade de filmes de longa metragem do cinema nacional QuanPdade de cinemas por habitantes Indicadores de previdência social QuanPdade de aposentadorias QuanPdade de requerimentos de aposentadoria Indicadores habitacionais Posse de bens duráveis Densidade de moradores por domicílio)

114 Complexidade Essa taxonomia permite compreender que indicadores simples podem ser combinados de forma a obter uma visão ponderada e mulpdimensional da realidade: AnalíTcos: são aqueles que retratam dimensões sociais específicas. Pode se citar como exemplos a taxa de evasão escolar e a taxa de desemprego SintéTcos: também chamados de índices, sintepzam diferentes conceitos da realidade empírica, ou seja, derivam de operações realizadas com indicadores analípcos e tendem a retratar o comportamento médio das dimensões consideradas. Diversas insptuições nacionais e internacionais divulgam indicadores sintépcos, sendo exemplos o PIB, IDEB, IPC e o IDH

115 Construção de Indicadores Sociais Sintéticos Conceito abstrato ou temápca social de interesse Dimensão operacional 1 Dimensão operacional 2 Dimensão operacional 3 Dimensão operacional 4 EstassPca 1 EstassPca 2 EstassPca 3 EstassPca 1 EstassPca 2 EstassPca 3 EstassPca 4 EstassPca 1 EstassPca 2 EstassPca 1 EstassPca 2 EstassPca 3 Indicador 1 Indicador 2 Indicador 3 Indicador 4

116 Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal Conceito abstrato

117

118 Níveis de Desenvolvimento Municipal do Índice FIRJAN

119 AnalíTcos/SintéTcos

120 AnalíTcos/SintéTcos

121 AnalíTcos/SintéTcos Indicadores compostos (indicadores sintépcos ou índices sociais) são elaborados pela aglupnação de dois ou mais indicadores simples, referentes a uma mesma ou diferentes dimensões da realidade social. Indicador 1 Que dimensão uplizar? Como combinar? Que pesos atribuir? Indicador 2 Indicador 3 Método de aglupnação Índice Composto Premissa básica: É possível apreender o social por meio da combinação de múlpplas combinações dele.

122 Pirâmide da Informação

123 Grau de inteligibildade Pirâmide da Informação Grau de complexidade

124 ObjeTvidade Essa classificação tem proximidade com o caráter quanptapvo ou qualitapvo de um indicador. O indicadores podem ser: ObjeTvos: referem se a eventos concretos da realidade social; são indicadores em geral quanptapvos, construídos a parpr de estasspcas públicas ou registros administrapvos disponíveis nos Ministérios SubjeTvos: são indicadores qualitapvos uplizados para captar sensações ou opiniões e uplizam técnicas do Ppo pesquisa de opinião, grupo focal ou grupo de discussão

125 Indicadores de Gestão do Fluxo de Implementação de Programas Essa classificação tem grande importância para a equipe gerencial do Programa no gerenciamento do processo de formulação e implementação das polípcas públicas, pois permite separar os indicadores de acordo com a sua aplicação nas diferentes fases do ciclo de gestão. Nesta taxonomia os indicadores podem ser de: Insumo Processo Produto Resultado Impacto

126 Insumo (input indicators): são indicadores ex ante facto que têm relação direta com os recursos a serem alocados, ou seja, com a disponibilidade dos recursos humanos, materiais, financeiros e outros a serem uplizados pelas ações de governo. Processo (throughput indicators): são medidas in curso ou intermediárias que traduzem o esforço empreendido na obtenção dos resultados, ou seja, medem o nível de uplização dos insumos alocados. Produto (output indicators): medem o alcance das metas Wsicas. São medidas ex post facto que expressam as entregas de produtos ou serviços ao público alvo do Programa. Resultado (outcome indicators): essas medidas expressam, direta ou indiretamente, os benewcios no público alvo decorrentes das ações empreendidas no contexto do Programa e têm parpcular importância no contexto de gestão pública orientada a resultados. Impacto (impact indicators): possuem natureza abrangente e mulpdimensional, têm relação com a sociedade como um todo e medem os efeitos das estratégias governamentais de médio e longo prazos. Na maioria dos casos estão associados aos objepvos setoriais e de governo.

127 Insumo Médicos por mil habitantes Orçamento previsto Processo Recursos financeiros liberados no mês Produto Médicos contratados Campanhas realizadas Resultado Diminuição da taxa de morbidade por doenças DST Impacto Aumento da expectapva de vida da população

128 Indicadores de Avaliação de Desempenho Essa classificação possui foco maior na avaliação dos recursos alocados e dos resultados alcançados. Segundo essa ópca, os indicadores podem ser de:

129 Economicidade: medem os gastos envolvidos na obtenção dos insumos (materiais, humanos, financeiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados planejados. Visa a minimizar custos sem comprometer os padrões de qualidade estabelecidos e requer um sistema que estabeleça referenciais de comparação e negociação. Eficiência: essa medida possui estreita relação com produtvidade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios disponibilizados. Assim, a parpr de um padrão ou referencial, a eficiência de um processo será tanto maior quanto mais produtos forem entregues com a mesma quanpdade de insumos, ou os mesmos produtos e/ou serviços sejam obpdos com menor quanpdade de recursos. Eficácia: aponta o grau com que um Programa apnge as metas e objetvos planejados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas, upliza se indicadores de resultado para avaliar se estas foram apngidas ou superadas. EfeTvidade: mede os efeitos positvos ou negatvos na realidade que sofreu a intervenção, ou seja, aponta se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou insptucionais decorrentes dos resultados obpdos pela polípca, plano ou programa.

130 Obrigado!

131 Paulo de Martino Jannuzzi RSP Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil * Paulo de Martino Jannuzzi Introdução O interesse pela temática dos indicadores sociais e sua aplicação nas atividades ligadas ao planejamento governamental e ao ciclo de formulação e avaliação de políticas públicas vêm crescendo no País, nas diferentes esferas de governo e nos diversos fóruns de discussão dessas questões. Tal fato deve-se, em primeiro lugar, certamente, às mudanças institucionais por que a administração pública tem passado no País, em especial com a consolidação da sistemática do planejamento plurianual, com o aprimoramento dos controles administrativos dos ministérios, com a mudança da ênfase da auditoria dos Tribunais de Contas da avaliação da conformidade legal para a avaliação do desempenho dos programas, com a reforma gerencial da gestão pública em meados dos anos 1990 (GARCIA, COSTA; CASTANHAR, 2003). Esse interesse crescente pelo uso de indicadores na administração pública também está relacionado ao aprimoramento do controle social do Estado brasileiro nos últimos 20 anos. A mídia, Revista do Serviço Público Brasília 56 (2): Abr/Jun

132 RSP Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil os sindicatos e a sociedade civil passaram a ter maior poder de fiscalização do gasto público e a exigir o uso mais eficiente, eficaz e efetivo dele, demandando a reorganização das atividades de planejamento em bases mais técnicas. Também tem contribuído para a disseminação do uso dos indicadores o acesso crescentemente facilitado às informações mais estruturadas de natureza administrativa e estatística que as novas tecnologias de informação e comunicação viabilizam. Dados cadastrais antes esquecidos em armários e fichários passam a transitar pela Internet, transformando-se em informação estruturada para análise e tomada de decisão. Dados estatísticos antes inacessíveis em enormes arquivos digitais passam a ser customizados na forma de tabelas, mapas e modelos quantitativos construídos por usuários não especializados. Sem dúvida, a Internet, os CD-ROMs inteligentes, os arquivos de microdados potencializaram muito a disseminação da informação administrativa compilada por órgãos públicos e a informação estatística produzida pelas agências especializadas. É com o objetivo de apresentar como essas informações estruturadas podem ser empregadas nas diferentes etapas do ciclo de formulação e avaliação de programas públicos que se apresenta este texto. Para isso, inicialmente, apresentam-se, nas duas primeiras seções, os aspectos conceituais básicos acerca dos indicadores sociais, as suas propriedades e as formas de classificá-los. Depois, discute-se uma proposta de estruturação de um sistema de indicadores para subsidiar o processo de formulação e avaliação de políticas e programas públicos no País. Indicadores nas políticas públicas: conceito e suas propriedades No campo aplicado das políticas públicas, os indicadores sociais são medidas usadas para permitir a operacionalização de um conceito abstrato ou de uma demanda de interesse programático. Os indicadores apontam, indicam, aproximam, traduzem em termos operacionais as dimensões sociais de interesse definidas a partir de escolhas teóricas ou políticas realizadas anteriormente. Prestam-se a subsidiar as atividades de planejamento público e a formulação de políticas sociais nas diferentes esferas de governo, possibilitam o monitoramento das condições de vida e bem-estar da população por parte do poder público e da sociedade civil e permitem o aprofundamento da investigação acadêmica sobre a mudança social e sobre os determinantes dos diferentes fenômenos sociais (MILES, NAÇÕES UNIDAS, 1988). Taxas de analfabetismo, rendimento médio do trabalho, taxas de mortalidade infantil, taxas de desemprego, índice de Gini e proporção de crianças matriculadas em escolas são, nesse sentido, indicadores sociais, ao traduzirem em cifras tangíveis e operacionais várias das dimensões relevantes, específicas e dinâmicas da realidade social. O processo de construção de um indicador social, ou melhor, de um sistema de indicadores sociais, para uso no ciclo de políticas públicas inicia-se a partir da explicitação da demanda de interesse programático, tais como a proposição de um programa para ampliação do atendimento à saúde, a redução do déficit habitacional, o aprimoramento do desempenho escolar e a melhoria das condições de vida de uma comunidade. A partir da definição desse objetivo programático, busca-se, então, delinear as dimensões, os 138 Revista do Serviço Público Brasília 56 (2): Abr/Jun 2005

133 Paulo de Martino Jannuzzi RSP componentes ou as ações operacionais vinculadas. Para o acompanhamento dessas ações em termos da eficiência no uso dos recursos, da eficácia no cumprimento de metas e da efetividade dos seus desdobramentos sociais mais abrangentes e perenes, buscam-se dados administrativos (gerados no âmbito dos programas ou em outros cadastros oficiais) e estatísticas públicas (produzidas pelo IBGE e outras instituições), que, reorganizados na forma de taxas, proporções, índices ou mesmo em valores absolutos, transformam-se em indicadores sociais (Figura 1). Os indicadores guardam, pois, relação direta com o objetivo programático original, na forma operacionalizada pelas ações e viabilizada pelos dados administrativos e pelas estatísticas públicas disponíveis. A relevância para a agenda político-social é a primeira e uma das propriedades fundamentais de que devem gozar os indicadores escolhidos em um sistema de formulação e avaliação de programas sociais específicos. Indicadores como a taxa de mortalidade infantil, a proporção de crianças com baixo peso ao nascer e a proporção de domicílios com saneamento adequado são, por exemplo, relevantes e pertinentes para acompanhamento de programas no campo da saúde pública no Brasil, na medida em que podem responder à demanda de monitoramento da agenda governamental das prioridades definidas na área nas últimas décadas. Indicadores de pobreza (no sentido de carência de rendimentos), por outro lado, só vieram a ser regularmente produzidos quando Figura 1: Construção de sistema de indicadores para ciclo de políticas públicas A escolha de indicadores sociais para uso no processo de formulação e avaliação de políticas públicas deve ser pautada pela aderência deles a um conjunto de propriedades desejáveis e pela lógica estruturante da aplicação, que definirá a tipologia de indicadores mais adequada (JANNUZZI, 2001). No Quadro 1, estão relacionadas 12 propriedades cuja avaliação de aderência (+) e de não aderência ou indiferença deveria determinar o uso, ou não, do indicador para os propósitos almejados. programas e ações focalizados em grupos mais vulneráveis entraram na agenda da política social, a partir dos anos Validade é outro critério fundamental na escolha de indicadores, pois é desejável que se disponha de medidas tão próximas quanto possível do conceito abstrato ou da demanda política que lhes deram origem. Em um programa de combate à fome, por exemplo, indicadores antropométricos ou do padrão de consumo familiar de alimentos certamente gozam de Revista do Serviço Público Brasília 56 (2): Abr/Jun

134 RSP Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil maior validade que uma medida baseada na renda disponível, como a proporção de indigentes. Afinal, índice de massa corpórea, baixo peso ao nascer ou quantidade de alimentos efetivamente consumidos estão mais diretamente relacionados à nutrição adequada e à desnutrição que à disponibilidade de rendimentos. Por outro lado, é operacionalmente mais complexo e custoso levantar informações para o que aqueles passíveis de serem obtidos a partir de pesquisas de vitimização, em que se questionam os indivíduos acerca de agravos sofridos em seu meio em determinado período. Naturalmente, mesmo nessas pesquisas, as pessoas podem-se sentir constrangidas a revelar situações de violência pessoal sofrida, por exemplo, no contexto doméstico, no assédio sexual ou na discriminação por raça e/ou cor. Quadro 1: Avaliação da aderência dos indicadores às propriedades desejáveis cálculo desses indicadores de maior validade, comprometendo o uso deles para fins de monitoramento periódico do grau de fome na comunidade (daí o uso de indicadores de rendimento como medidas de acompanhamento). Confiabilidade da medida é outra propriedade importante para legitimar o uso do indicador. Na avaliação do nível de violência em uma comunidade, por exemplo, indicadores baseados nos registros de ocorrências policiais ou mesmo de mortalidade por causas violentas tendem a ser menos confiáveis e menos válidos Sempre que possível, deve-se procurar empregar indicadores de boa cobertura territorial ou populacional, que sejam representativos da realidade empírica em análise. Essa é uma das características interessantes dos indicadores sociais produzidos a partir dos censos demográficos, o que os tornam tão importantes para o planejamento público no País. Mas mesmo indicadores de cobertura parcial podem ser úteis. Os indicadores de mercado de trabalho construídos a partir das bases de dados administrativos do Ministério do Trabalho, por exemplo, não retratam a 140 Revista do Serviço Público Brasília 56 (2): Abr/Jun 2005

135 Paulo de Martino Jannuzzi RSP dinâmica conjuntural do mercado de trabalho brasileiro, já que se referem apenas ao mercado de trabalho formal. Ainda assim, esses indicadores aportam conhecimento relevante acerca da dinâmica conjuntural da economia e do emprego, em especial em âmbito municipal. Sensibilidade e especificidade são propriedades que também devem ser avaliadas quando da escolha de indicadores para a elaboração de um sistema de monitoramento e avaliação de programas públicos. Afinal, é importante dispor de medidas sensíveis e específicas às ações previstas nos programas, que possibilitem avaliar rapidamente os efeitos (ou nãoefeitos) de determinada intervenção. Taxa de evasão ou freqüência escolar, por exemplo, são medidas sensíveis e com certa especificidade para monitoramento de programas de transferência de renda, na medida em que se espera verificar, em curto prazo, nas comunidades atendidas por tais programas, maior engajamento das crianças na escola, como resultado direto de controles compulsórios previstos ou mesmo como conseqüência indireta da mudança de comportamento ou da necessidade familiar. A boa prática da pesquisa social recomenda que os procedimentos de construção dos indicadores sejam claros e transparentes, que as decisões metodológicas sejam justificadas, que as escolhas subjetivas invariavelmente freqüentes sejam explicitadas de forma objetiva. Transparência metodológica é certamente um atributo fundamental para que o indicador goze de legitimidade nos meios técnicos e científicos, ingrediente indispensável para sua legitimidade política e social. Comunicabilidade é outra propriedade importante, com a finalidade de garantir a transparência das decisões técnicas tomadas pelos administradores públicos e a compreensão delas por parte da população, dos jornalistas, dos representantes comunitários e dos demais agentes públicos. Na discussão de planos de governo, orçamento participativo, projetos urbanos, os técnicos de planejamento deveriam valer-se, tanto quanto possível, de alguns indicadores sociais mais facilmente compreendidos, como a taxa de mortalidade infantil e a renda familiar, ou que o uso sistemático já Indicadores sociais permitem a operacionalização de um conceito abstrato ou de uma demanda de interesse programático. Eles apontam, indicam, aproximam, traduzem em termos operacionais as dimensões sociais de interesse definidas a partir de escolhas teóricas ou políticas realizadas anteriormente os consolidou, como o índice de preços e a taxa de desemprego. Nessas situações, o emprego de indicadores muito complexos pode ser visto como abuso tecnocrático dos formuladores de programas, primeiro passo para o potencial fracasso na sua implementação. A periodicidade com que o indicador pode ser atualizado e a factibilidade de sua obtenção a custos módicos são outros Revista do Serviço Público Brasília 56 (2): Abr/Jun

136 RSP Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil aspectos cruciais na construção e seleção de indicadores sociais para acompanhamento de qualquer programa público. Para que se possa acompanhar a mudança social, avaliar o efeito de programas sociais implementados, corrigir eventuais distorções de implementação, é necessário que se disponha de indicadores levantados com certa regularidade. Essa é uma das grandes limitações do sistema estatístico brasileiro e, a bem da verdade, de muitos países. Para algumas temáticas da política social trabalho, por exemplo, é possível dispor-se de boas estatísticas e indicadores de forma periódica (mensal), para alguns domínios territoriais (principais regiões metropolitanas). Para outras temáticas, em escala estadual, é possível atualizar indicadores em bases anuais, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Nos municípios, em geral, pela falta de recursos, organização e compromisso com a manutenção periódica dos cadastros (de contribuintes, de imóveis, de favelas, etc.), só se dispõe de informações mais abrangentes a cada dez anos, por ocasião dos censos demográficos 1. Também é preciso que os indicadores se refiram, tanto quanto possível, aos grupos sociais de interesse ou à populaçãoalvo dos programas, isto é, deve ser possível construir indicadores sociais referentes a espaços geográficos reduzidos, grupos sociodemográficos (crianças, idosos, homens, mulheres, brancos, negros, etc.), ou grupos vulneráveis específicos (famílias pobres, desempregados, analfabetos, etc.). O Censo Demográfico 2000 reflete, nesse sentido, o esforço governamental em atender novas demandas informacionais para formulação e avaliação de políticas públicas, em especial as políticas compensatórias e as voltadas à discriminação positiva. Pela primeira vez, em censos brasileiros, investigou-se a freqüência à creche, à educação infantil, questão fundamental na agenda de discussão da política educacional nos municípios brasileiros. A caracterização do tipo e grau de deficiência física é outro aspecto que mereceu especial atenção no levantamento, como resultado da pressão de grupos organizados interessados em implementar, de fato, os direitos assegurados na Constituição. Tentou-se, também, na fase de pré-teste do censo, aprimorar o levantamento da ascendência étnica da população, de forma a fornecer subsídios mais precisos a políticas de discriminação positiva, de acesso compensatório a bens e serviços públicos (educação superior, por exemplo) de grupos historicamente desprivilegiados (negros, por exemplo). O acesso a programas de renda mínima, como o Bolsa Escola, e outras transferências governamentais também foram objeto de maior detalhamento no censo. A comparabilidade do indicador ao longo do tempo é uma característica desejável, de modo a permitir a inferência de tendências e a avaliar efeitos de eventuais programas sociais implementados. O ideal é que as cifras passadas sejam compatíveis do ponto de vista conceitual e com confiabilidade similar à das medidas mais recentes, o que nem sempre é possível. Afinal, também é desejável que a coleta dos dados melhore ao longo do tempo, seja pela resolução dos problemas de cobertura espacial e organização da logística de campo, como pelas mudanças conceituais que ajudem a precisar melhor o fenômeno social em questão. Em uma perspectiva aplicada, dadas as características do sistema de produção de estatísticas públicas no Brasil, é muito raro dispor-se de indicadores sociais que gozem plenamente de todas essas 142 Revista do Serviço Público Brasília 56 (2): Abr/Jun 2005

137 Paulo de Martino Jannuzzi RSP propriedades. Na prática, nem sempre o indicador de maior validade é o mais confiável; nem sempre o mais confiável é o mais sensível; nem sempre o mais sensível é o mais específico; enfim, nem sempre o indicador que reúne todas essas qualidades é passível de ser obtido na escala territorial e na periodicidade requerida. O importante é que a escolha dos indicadores seja fundamentada na avaliação crítica das propriedades anteriormente discutidas e não simplesmente na tradição de uso deles. Há esforço significativo de diversas instituições de disponibilizar novos conteúdos e informações a partir de seus cadastros, as quais podem ser usadas para a construção de novos indicadores sociais. Taxonomia dos indicadores para fins de aplicação nas políticas públicas Além da observância às propriedades, a escolha de indicadores para uso no ciclo de formulação e avaliação de programas também deveria pautar-se pela natureza ou pelo tipo dos indicadores requeridos. Há vários sistemas classificatórios para os indicadores sociais (CARLEY, 1985). A classificação mais comum é a divisão dos indicadores segundo a área temática da realidade social a que se referem. Há, assim, os indicadores de saúde (leitos por mil habitantes, percentual de crianças nascidas com baixo peso, por exemplo), os indicadores educacionais (taxa de analfabetismo, escolaridade média da população de 15 anos ou mais, etc.), os indicadores de mercado de trabalho (taxa de desemprego, rendimento médio real do trabalho, etc.), os indicadores demográficos (esperança de vida, etc.), os indicadores habitacionais (posse de bens duráveis, densidade de moradores por domicílio, etc.), os indicadores de segurança pública e justiça (mortes por homicídios, roubos à mão armada por cem mil habitantes, etc.), os indicadores de infra-estrutura urbana (taxa de cobertura da rede de abastecimento de água, percentual de domicílios com esgotamento sanitário ligado à rede pública, etc.), os indicadores de renda e desigualdade (proporção de pobres, índice de Gini, etc.). Outra classificação usual corresponde à divisão dos indicadores entre objetivos e subjetivos. Os indicadores objetivos referem-se a ocorrências concretas ou a entes empíricos da realidade social, construídos a partir das estatísticas públicas disponíveis, como o percentual de domicílios com acesso à rede de água, a taxa de desemprego, a taxa de evasão escolar ou o risco de acidentes de trabalho. Os indicadores subjetivos, por outro lado, correspondem a medidas construídas a partir da avaliação dos indivíduos ou especialistas com relação a diferentes aspectos da realidade, levantados em pesquisas de opinião pública ou grupos de discussão, como a avaliação da qualidade de vida, o nível de confiança nas instituições, a percepção da corrupção, a performance dos governantes. Ainda que se refiram a dimensões sociais semelhantes, indicadores objetivos e subjetivos podem apontar tendências diferentes. Famílias de baixa renda, quando instadas a avaliar suas condições de vida, podem emitir juízos paradoxalmente mais positivos que uma análise baseada em parâmetros normativos e com indicadores objetivos de rendimentos e de infra-estrutura domiciliar. Assim, a opinião da população atendida por um programa é certamente importante, desejável e complementar em qualquer sistemática de monitoramento e avaliação, trazendo subsídios para a correção e melhoria do processo de implementação dos programas e também indícios da Revista do Serviço Público Brasília 56 (2): Abr/Jun

138 RSP Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil efetividade social desses programas, especialmente aqueles difíceis de serem mensurados em uma escala quantitativa. Uma outra lógica de classificação, interessante de se usar na análise de políticas públicas, é a diferenciação dos indicadores entre indicador-insumo, indicador-processo, indicador-resultado e indicador-impacto (OMS, COHEN; FRANCO, 2000). Os indicadores-insumo correspondem às medidas associadas à disponibilidade de recursos humanos, financeiros ou de equipamentos alocados para um processo ou programa que afeta uma das dimensões da realidade social. São tipicamente indicadores de alocação de recursos para políticas sociais o número de leitos hospitalares por mil habitantes, o número de professores por quantidade de estudantes ou ainda o gasto monetário per capita nas diversas áreas de política social. Os indicadores-resultado são aqueles mais propriamente vinculados aos objetivos finais dos programas públicos, que permitem avaliar a eficácia do cumprimento das metas especificadas, como, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil, cuja diminuição espera-se verificar com a implementação de um programa de saúde maternoinfantil. Os indicadores-impacto referemse aos efeitos e desdobramentos mais gerais, antecipados ou não, positivos ou não, que decorrem da implantação dos programas, como, no exemplo anterior, a redução da incidência de doenças na infância ou a melhoria do desempenho escolar futura, efeitos decorrentes de atendimento adequado da gestante e da criança recém-nascida em passado recente. Os indicadores-processo ou fluxo são indicadores intermediários, que traduzem, em medidas quantitativas, o esforço operacional de alocação de recursos humanos, físicos ou financeiros (indicadores-insumo) para a obtenção de melhorias efetivas de bem-estar (indicadores-resultado e indicadores-impacto), como número de consultas pediátricas por mês, merendas escolares distribuídas diariamente por aluno ou ainda homens-hora dedicados a um programa social. A distinção entre essas dimensões operacionais insumo, processo, resultado, impacto pode não ser muito clara em algumas situações, especialmente quando os programas são muito específicos ou no caso contrário, quando os objetivos dos programas são muito gerais. Mas é sempre possível identificar indicadores mais vinculados aos esforços de políticas e programas e aqueles referentes aos efeitos (ou não-efeitos) desses programas. Na Figura 2, são apresentados alguns indicadores de acompanhamento de um suposto programa de transferência de renda, cuja finalidade seja a de reduzir a parcela de famílias em condição de indigência, isto é, de famílias com recursos monetários insuficientes para a compra de uma cesta de produtos para a alimentação de seus membros: como indicador-insumo, o volume de recursos do programa, com percentual do orçamento ou em bases per capita; como indicadores-processo, os percentuais de famílias cadastradas pelas prefeituras e daquelas efetivamente atendidas, que podem fornecer elementos para a avaliação da eficiência do programa; como indicadorresultado, a proporção de famílias em situação de indigência, ou com rendimentos abaixo de determinado valor, medida que deveria refletir o grau de eficácia com que o programa atendeu ao objetivo esperado; como indicadores-impacto, a taxa de evasão escolar e a desnutrição infantil, efeitos potenciais do programa implementado que permitem dimensionar a sua efetividade social. 144 Revista do Serviço Público Brasília 56 (2): Abr/Jun 2005

Indicadores Sociais na Formulação e Avaliação de Políticas Públicas

Indicadores Sociais na Formulação e Avaliação de Políticas Públicas Indicadores Sociais na Formulação e Avaliação de Políticas Públicas Autor: Paulo de Martino Jannuzzi 1 1 Pontifícia Universidade Católica de Campinas Campinas, SP Brasil 1 Escola Nacional de Ciências Estatísticas

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS (AULA 1)

INDICADORES SOCIAIS (AULA 1) 1 INDICADORES SOCIAIS (AULA 1) Ernesto Friedrich de Lima Amaral Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia ESTRUTURA DO CURSO 2 1. Conceitos básicos relacionados a indicadores

Leia mais

Pobreza multidimensional: questões conceituais e metodológicas para seu dimensionamento. SAGI/MDS Agosto de 2015

Pobreza multidimensional: questões conceituais e metodológicas para seu dimensionamento. SAGI/MDS Agosto de 2015 Pobreza multidimensional: questões conceituais e metodológicas para seu dimensionamento SAGI/MDS Agosto de 2015 www.mds.gov.br/sagi Referências Para que servem os Indicadores? Para produção de factóides...

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE INDICADORES PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPA

CONSTRUÇÃO DE INDICADORES PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPA CONSTRUÇÃO DE INDICADORES PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPA CARACTERIZAÇÃO DO PPA Planejamento Estratégico Desenvolvimento Sustentável Resultados Esperados PPA Evolução da Gestão Verificação da Efetividade

Leia mais

II SEMINÁRIO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO E MONITORAMENTO DE POLÍTICAS SOCIAIS

II SEMINÁRIO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO E MONITORAMENTO DE POLÍTICAS SOCIAIS II SEMINÁRIO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO E MONITORAMENTO DE POLÍTICAS SOCIAIS Painel 3 A Importância da Integração das Estatísticas Oficiais Paulo de Martino Jannuzzi IDH Data: 14 e 15 de abril de 2014. 1 Limitações

Leia mais

Conceitos básicos em Monitoramento e Avaliação. Professor: Marconi Fernandes de Sousa Período: Julho de 2013.

Conceitos básicos em Monitoramento e Avaliação. Professor: Marconi Fernandes de Sousa Período: Julho de 2013. Conceitos básicos em Monitoramento e Avaliação Professor: Marconi Fernandes de Sousa Período: Julho de 2013. Sistemas de Monitoramento e Avaliação Pode ser entendido, em sentido lato, como o conjunto de

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

QUAIS INSTRUMENTOS SÃO USADOS NO MONITORAMENTO DE PROGRAMAS SOCIAIS?

QUAIS INSTRUMENTOS SÃO USADOS NO MONITORAMENTO DE PROGRAMAS SOCIAIS? COMO SE FAZ NO BRASIL: PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DE PROGRAMAS SOCIAIS COMO SE FAZ O MONITORAMENTO? O monitoramento de programas envolve as seguintes etapas:» 1ª etapa: Coleta regular de

Leia mais

2ª Reunião da Comissão de Monitoramento Socioeconômico Fórum de Acompanhamento Social (FAS) da UHE Sinop. Sinop, 08 de Maio de 2015

2ª Reunião da Comissão de Monitoramento Socioeconômico Fórum de Acompanhamento Social (FAS) da UHE Sinop. Sinop, 08 de Maio de 2015 2ª Reunião da Comissão de Monitoramento Socioeconômico Fórum de Acompanhamento Social (FAS) da UHE Sinop Sinop, 08 de Maio de 2015 AGENDA 9h Boas vindas / Apresentação 9h15 - Exibição da Maquete Eletrônica

Leia mais

CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO. Caio Nakashima Março 2012

CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO. Caio Nakashima Março 2012 CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO Caio Nakashima Março 2012 Introdução O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é o principal instrumento de identificação e seleção

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

As ações estratégicas relacionadas com a implementação do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares - SIPD

As ações estratégicas relacionadas com a implementação do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares - SIPD As ações estratégicas relacionadas com a implementação do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares - SIPD 6o. Fórum do SIPD Rio de Janeiro, 10 de julho de 2009 SIPD - motivações O SIPD é a resposta

Leia mais

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO MATO GRANDE 17/06/2015

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO MATO GRANDE 17/06/2015 PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO MATO GRANDE 17/06/2015 1 PROGRAMAÇÃO DO EVENTO 08H ÀS 09H 09H ÀS 09:H30 09H30 ÀS 10H 10H ÀS 10:15 10H15 ÀS 12H 12H ÀS 13H 13H ÀS 13H30 CREDENCIAMENTO ABERTURA DO EVENTO CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles

INCT Observatório das Metrópoles INCT Observatório das Metrópoles INDICADORES SOCIAIS PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS: EXPLORANDO DADOS DE 2001 A 2009 Apresentação Equipe Responsável Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Marcelo Gomes

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Versão 1.0 18/08/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Diretrizes... 3 3.1. Diretrizes Gerais... 3 3.2. Diretrizes Específicas...

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos luziele.tapajos@ufsc.br PLANEJAR O SUAS Definir horizontes da proteção

Leia mais

INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO PÚBLICA

INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO PÚBLICA INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO PÚBLICA Silvio A. F. Cario Prof. dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Economia e Administração da Universidade

Leia mais

Metodologia de Elaboração do PPA-Plano. Cuiabá, Março de 2011

Metodologia de Elaboração do PPA-Plano. Cuiabá, Março de 2011 Metodologia de Elaboração do PPA-Plano Plurianual 2012/2015 Cuiabá, Março de 2011 Estratégia e PPA Plano Estratégico de Desenvolvimento MT+ 20 2012/2032 Orientações Estratégicas de Longo Prazo Plano Plurianual

Leia mais

Plano Brasil sem Miséria e a Educação para redução da pobreza e das desigualdades UNDIME 15/06/2015

Plano Brasil sem Miséria e a Educação para redução da pobreza e das desigualdades UNDIME 15/06/2015 Plano Brasil sem Miséria e a Educação para redução da pobreza e das desigualdades UNDIME 15/06/2015 Terceira maior redução do número de pessoas subalimentadas no mundo 2002/2014 BRASIL - POPULAÇÃO EM SUBALIMENTAÇÃO

Leia mais

Observatório de micro e pequenos empreendimentos no Rio de Janeiro IETS

Observatório de micro e pequenos empreendimentos no Rio de Janeiro IETS Proposta para SEBRAE/RJ Observatório de micro e pequenos empreendimentos no Rio de Janeiro IETS Maio de 2011 Introdução As boas perspectivas de desenvolvimento para o Estado do Rio de Janeiro, com grandes

Leia mais

Um país menos desigual: pobreza extrema cai a 2,8% da população Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foram divulgados pelo IBGE

Um país menos desigual: pobreza extrema cai a 2,8% da população Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foram divulgados pelo IBGE Um país menos desigual: pobreza extrema cai a 2,8% da população Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foram divulgados pelo IBGE Brasília, 7 A pobreza extrema no país caiu a 2,8%

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares SIPD. Oitavo fórum com usuários Rio de Janeiro, 09 de julho de 2010

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares SIPD. Oitavo fórum com usuários Rio de Janeiro, 09 de julho de 2010 Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares SIPD Oitavo fórum com usuários Rio de Janeiro, 09 de julho de 2010 SIPD resposta para as seguintes questões Otimizar recursos frente à demanda crescente Assegurar

Leia mais

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS Uma proposta de trabalho para apresentação ao SESC Serviço Social do Comércio Preparada pelo IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade Maurício Blanco

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011 Rio de Janeiro, 21/09/2012 1 Abrangência nacional Temas investigados: Características Características gerais dos moradores Educação Migração Trabalho

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Redução da Fome, da Pobreza e da Desigualdade. Taquara/RS 16/10/2015

Redução da Fome, da Pobreza e da Desigualdade. Taquara/RS 16/10/2015 Redução da Fome, da Pobreza e da Desigualdade Taquara/RS 16/10/2015 Terceira maior redução do número de pessoas subalimentadas no mundo 2002/2014 % População BRASIL - POPULAÇÃO EM SUBALIMENTAÇÃO (%) 15,0

Leia mais

A nova resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estatísticas de trabalho, ocupação e subutilização da mão de obra.

A nova resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estatísticas de trabalho, ocupação e subutilização da mão de obra. A nova resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estatísticas de trabalho, ocupação e subutilização da mão de obra São Paulo 10 de janeiro de 2014 O contexto e a motivação Resumo da

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE 1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO Peso e altura são duas das principais características antropométricas sensíveis às condições de vida e nutrição de crianças e adolescentes

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Cadastro Único e Programa Bolsa Família

Cadastro Único e Programa Bolsa Família Cadastro Único e Programa Bolsa Família Letícia Bartholo Secretária Adjunta Abril de 2014 A Secretaria A Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) é responsável pela gestão, em nível nacional,

Leia mais

Histórico da transferência de renda com condicionalidades no Brasil

Histórico da transferência de renda com condicionalidades no Brasil Brasil População: 184 milhões habitantes Área: 8.514.215,3 km² República Federativa com 3 esferas de governo: Governo Federal, 26 estados, 1 Distrito Federal e 5.565 municípios População pobre: 11 milhões

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2014/2017 VIGILÂNCIA SOCIAL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2014/2017 VIGILÂNCIA SOCIAL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2014/2017 VIGILÂNCIA SOCIAL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas Vigilância Socioassistencial

Leia mais

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS O Cadastro Único e a Gestão do SUAS: Essa ferramenta auxilia no processo de planejamento das ações socioassistenciais?

Leia mais

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013 GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E HABITAÇÃO SST DIRETORIA DE TRABALHO E EMPREGO DITE COORDENAÇÃO ESTADUAL DO SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO SINE SETOR

Leia mais

Taxa de analfabetismo

Taxa de analfabetismo B Taxa de analfabetismo B.1................................ 92 Níveis de escolaridade B.2................................ 94 Produto Interno Bruto (PIB) per capita B.3....................... 96 Razão de

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios IBGE Gustavo Leal Laboratório de Economia da UFJF Introdução O sistema de pesquisas domiciliares foi implantado progressivamente no Brasil, a partir de 1967,

Leia mais

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes Com o objetivo de garantir a presença da população na construção e no planejamento de políticas públicas, o Governo de Minas Gerais instituiu

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Observatórios do Trabalho

Observatórios do Trabalho Observatórios do Trabalho O que são? Ferramentas de estudo, análise e de apoio ao diálogo social e à elaboração de políticas públicas de emprego, trabalho e renda e de desenvolvimento local / regional.

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Gestão Municipal do Cadastro Único. Programa Bolsa Família

Gestão Municipal do Cadastro Único. Programa Bolsa Família Gestão Municipal do Cadastro Único e Programa Bolsa Família Gestora Olegna Andrea da Silva Entrevistadora e Operadora de Cadastro Ana Paula Gonçalves de Oliveira A porta de entrada para receber os bene?cios

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS ASPECTOS 11 SOCIOECONÔMICOS 11.1. INFORMAÇÕES GERAIS O suprimento de energia elétrica tem-se tornado fator indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. Contudo, é ainda muito

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Avaliação de Conhecimentos. Macroeconomia

Avaliação de Conhecimentos. Macroeconomia Workshop de Macroeconomia Avaliação de Conhecimentos Específicos sobre Macroeconomia Workshop - Macroeconomia 1. Como as oscilações na bolsa de valores impactam no mercado imobiliário? 2. OquemoveoMercadoImobiliário?

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de

Leia mais

Mapa de Oportunidades e de Serviços Públicos para Plano Brasil Sem Miséria: Proposta de construção em rede colaborativa de instituições brasileiras

Mapa de Oportunidades e de Serviços Públicos para Plano Brasil Sem Miséria: Proposta de construção em rede colaborativa de instituições brasileiras Mapa de Oportunidades e de Serviços Públicos para Plano Brasil Sem Miséria: Proposta de construção em rede colaborativa de instituições brasileiras O que é o Mapa de Oportunidades e de Serviços Públicos?

Leia mais

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO:

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO: O Brasil e suas políticas sociais: características e consequências para com o desenvolvimento do país e para os agrupamentos sociais de nível de renda mais baixo nas duas últimas décadas RESUMO: Fernanda

Leia mais

Relatório Estadual de Acompanhamento - 2008. Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Relatório Estadual de Acompanhamento - 2008. Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 1- Erradicar a extrema pobreza e a fome Meta 1: Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário Boletim Econômico Federação Nacional dos Portuários Agosto de 2014 Sumário Indicadores de desenvolvimento brasileiro... 2 Emprego... 2 Reajuste dos salários e do salário mínimo... 3 Desigualdade Social

Leia mais

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com Programa Nacional de Capacitação do SUAS - Sistema Único de Assistência Social CAPACITASUAS CURSO 2 Indicadores para diagnóstico e acompanhamento do SUAS e do BSM Ministrado por Rogério de Souza Medeiros

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola.

2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola. 1 Histórico 2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola. No Brasil - Acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da educação básica na idade certa com Campanha Nacional

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

Centro de Referência de Assistência Social. Paraná, agosto de 2012

Centro de Referência de Assistência Social. Paraná, agosto de 2012 Centro de Referência de Assistência Social Paraná, agosto de 2012 Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Unidade pública estatal de base territorial, localizada em áreas de vulnerabilidade social

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

de 1,000 (um) for o IDH, melhor a qualidade de vida de sua população.

de 1,000 (um) for o IDH, melhor a qualidade de vida de sua população. RESULTADOS O Espírito Santo que se deseja em 2015 é um Estado referência para o País, na geração de emprego e renda na sua indústria, com conseqüente eliminação das desigualdades entre os municípios capixabas.

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Peruíbe, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 323,17 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 59773 hab. Densidade

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Planos Municipais de Educação ORIENTAÇÕES TÉCNICAS. Um Bom Diagnóstico

Planos Municipais de Educação ORIENTAÇÕES TÉCNICAS. Um Bom Diagnóstico Planos Municipais de Educação ORIENTAÇÕES TÉCNICAS Um Bom Diagnóstico Tendo em vista o grande desafio nacional: construir planos consonantes ao PNE; as premissas de trabalho pactuadas; as cinco etapas

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo Mundo, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5826,18 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 7332 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vera, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2962,4 km² IDHM 2010 0,680 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10235 hab. Densidade demográfica

Leia mais

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS 1 ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS Ernesto Friedrich de Lima Amaral 28 de setembro de 2011 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Sociologia e Antropologia

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto Alegre do Norte, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3994,51 km² IDHM 2010 0,673 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10748 hab.

Leia mais

OFICINA DE MONITORAMENTO

OFICINA DE MONITORAMENTO OFICINA DE MONITORAMENTO Instituto Pólis CARAGUATATUB A 11 de junho de 2015 OBSERVATÓRIO LITORAL SUSTENTÁVEL Implementação da Agenda de Desenvolvimento Sustentável OBSERVATÓRIO LITORAL SUSTENTÁVEL MONITORAMENTO

Leia mais

Diagnóstico e proposta de avanços para construção do Diretório de Meios de Hospedagem e Ocupação Hoteleira

Diagnóstico e proposta de avanços para construção do Diretório de Meios de Hospedagem e Ocupação Hoteleira Diagnóstico e proposta de avanços para construção do Diretório de Meios de Hospedagem e Ocupação Hoteleira Palestrante: Pedro Aranzabal (Consultor Consórcio FGV/FIPE) Apresentação Objetivos: Diagnosticar

Leia mais

Panorama Municipal. Município: Aliança / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia

Panorama Municipal. Município: Aliança / PE. Aspectos sociodemográficos. Demografia Município: Aliança / PE Aspectos sociodemográficos Demografia A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 0,06% ao ano, passando de 37.188 para 37.415 habitantes.

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São José do Rio Claro, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5074,56 km² IDHM 2010 0,682 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 17124 hab.

Leia mais

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 Critérios Descrições Pesos 1. Perfil da Organização Breve apresentação da empresa, seus principais produtos e atividades, sua estrutura operacional

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial Sistema de Gestão Estratégica Brasília - 2010 SUMÁRIO I. APRESENTAÇÃO 3 II. OBJETIVOS DO SGE 4 III. MARCO DO SGE 4 IV. ATORES

Leia mais

Trabalho Social em Programas de Habitação e Desenvolvimento Urbano: Entre o Ideal e o Concreto

Trabalho Social em Programas de Habitação e Desenvolvimento Urbano: Entre o Ideal e o Concreto Trabalho Social em Programas de Habitação e Desenvolvimento Urbano: Entre o Ideal e o Concreto INÊS MAGALHÃES Secretária Nacional de Habitação Ministério das Cidades Seminário Trabalho Social em Programas

Leia mais

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010)

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010) Santa Catarina Em 21, no estado de Santa Catarina (SC), moravam 6,3 milhões de pessoas, onde parcela relevante (6,9%, 43,7 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 293 municípios,

Leia mais

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças.

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. 1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. Guia de orientações para a elaboração do Plano

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais