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1 Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Engenharia Informática Disciplina: Projecto Coordenador: Dr. António Cardoso Costa Marcolino Alberto Sousa e Sá Setembro 2003

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5 Índice Agradecimentos Lista de Abreviaturas Introdução Breve história dos sistemas de correio electrónico Troca de mensagens numa mainframe Sistema de mensagens multi-mainframe Sistema de mensagens em ambiente UNIX Programas MTA para ambientes UNIX Sendmail Postfix Qmail Smail Exim Programas MUA O programa mail O programa pine Programas para X Windows Sistemas de correio em Redes Locais Protocolos utilizados pelos sistemas de mail MTA s - Mail Transfer Agent Protocols SMTP Simple Mail Transfer Protocol ESMTP Extended Simple Mail Transfer Protocol LMTP Local Mail Transport Protocol Protocolos MUA POP Post Office Protocol IMAP Interactive Mail Access Protocol Introdução ao Postfix Arquitectura do Postfix Programas de processamento de mensagens Queues utilizadas pelo Postfix...19 i

6 2.1.3 Utilitários Ficheiros de configuração Lookup Tables Compatibilidade com o Sendmail Comunicação entre processos Gestão de filas (queues) Segurança Instalação e Configuração do Postfix Sistemas compatíveis Requisitos Packages necessários Configurações Adicionais Importância do DNS no Postfix Configuração de um cliente DNS Instalação a partir de um ficheiro RPM Executar Postfix pela primeira vez Instalação a partir de código fonte Instalação dos executáveis Instalando o Postfix num ambiente chroot Programas utilitários do Postfix Verificar as queues - mailq Iniciar e finalizar o Postfix postfix Gestão de Alias - postalias Visualizar mensagens - postcat Gestão dos ficheiros de configuração - postconf Envio de mensagens para os programas do Postfix - postkick Bloquear ficheiros - postlock Tratamento de mensagens de log - postlog Gestão das tabela de lookup - postmap Gestão das queues - postsuper Iniciar o Postfix como Serviço Comandos úteis...52 ii

7 4 O Ficheiro Master.cf O programa master Sintaxe do ficheiro master.cf Tipos de serviço Tipos de transporte Private Unprivileged Chroot Wakeup Maxprocess Commands Ficheiro Main.cf Ficheiro main.cf Lookup Tables Base de Dados Indexadas Ficheiros texto de expressões regulares Base de dados externas Utilizando NIS Utilizando MySQL Utilizando LDAP Tabelas utilizadas pelo Postfix Tabela access Tabela aliases Tabela canonical Tabela relocated Tabela transport Tabela virtual Migrando Sendmail para o Postfix Ficheiros e Directórios utilizados pelo Sendmail O programa executável Sendmail O ficheiro de configuração sendmail.cf O sistema de queues no Sendmail...94 iii

8 7.1.4 Como verificar o conteúdo da queue Como criar Alias Base de dados de Alias Como calcular estatísticas Como reiniciar as estatísticas Armazenando as estatísticas Configurar o Sendmail para guardar estatísticas Ficheiro de Ajuda no Sendmail Reenvio de correio forwarding Configurar Postfix para utilizar ficheiros do Sendmail Utilização das caixas de correio existentes O Formato Maildir Utilização dos Aliases do Sendmail Utilização de ficheiros.forward no Postfix Utilização do ficheiro sendmail.cw e de virtusertable Processar Mensagens a Enviar Postfix num ISP Características de um Servidor de correio de um ISP Domínios Virtuais Selective Relaying Configuração de domínios virtuais Configuração do DNS para Dominios Virtuais Configuração do Postfix para suporte a Domínios Virtuais Configuração para receber correio de um domínio completo Configuração para receber correio de utilizadores individualmente Configuração para receber correio utilizando o ficheiro transport Selective Relaying no Postfix Valores de rejeição Valores de permissão Utilizando loockup tables para controlar o acesso de clientes Sistemas Externos vs Postfix MySQL iv

9 9.2 OpenLDAP Majordomo SqWebMail Futuro do Correio Electrónico Postfix uma visão pessoal Bibliografia Onde encontrar mais informação? v

10 Índice de Figuras Figura Troca de mensagens numa mainframe...3 Figura Sistema de armazenamento de mensagens numa mainframe...4 Figura Sistema de mensagens multi-mainframe...5 Figura Sistema de mail em ambiente UNIX...6 Figura Exemplo de uma comunicação SMTP...13 Figura Exemplo de uma comunicação POP Figura Exemplo de uma ligação IMAP...16 Figura Gestão de correio no Postfix...23 Figura Exemplo da aplicação Gnome RPM...34 Figura Instalar programas utilizando o Gnome RPM...35 Figura Pesquisa de um programa utilizando o kpackage...35 Figura Listagem dos ficheiros instalados utilizando o kpackage...36 Figura Listagem dos ficheiros instalados do Postfix...37 Figura Controlo do inicio de serviços em Lina Recheai...52 Figura 6.1- Procedimento para criar lookup tables...79 Figura Fluxo de informação entre o Postfix e um servidor MySQL...82 Figura Fluxo de informação entre o Postfix e um servidor LDAP...83 Figura Restrição de acesso ao correio electrónico...84 Figura Protocolos de comunicação utilizados no transporte...88 Figura Exemplo de domínios virtuais...90 Figura 8.1- Exemplo de Domínios Virtuais Figura Exemplo de Open Relaying Figura Exemplo da aplicação de selective relaying Figura Exemplo da interacção de um domínio na Internet Índice de Listagens Listagem Exemplo de um ficheiro master.cf...59 Listagem Exemplo dos directórios private e public...61 Listagem 7.1- Exemplo de um ficheiro sendmail.hf...96 Listagem Exemplo de um ficheiro virtusertable vi

11 Listagem Exemplo de um ficherio virtual no Postfix Índice de Tabelas Tabela Programas de processamento de mensagens...19 Tabela Exemplo de um ficheiro master.cf...19 Tabela Queues utilizadas pelo Postfix...20 Tabela Utilitários do Postfix...20 Tabela Ficheiros de configuração...21 Tabela Ficheiros utilizados palo Postfix (Loockup Tables)...22 Tabela Directórios onde o Postfix instala ficheiros...38 Tabela Comandos do Postfix...46 Tabela Parâmetros do postalias...46 Tabela Tipos de base de dados utilizadas nos Alias...46 Tabela Opções de pesquisa do postconf...48 Tabela Opções de edição do postconf...48 Tabela Opções de edição do postlog...50 Tabela Opções de edição do postmap...51 Tabela Parâmetros do ficheiro master.cf...58 Tabela Tipos de serviço...60 Tabela 5.1- Estrutura de directórios...66 Tabela Owner do processo e das queues...66 Tabela Nome do Servidor na Internet e Nome de Domínio...67 Tabela Envio de Correio...67 Tabela Recepção de Correio...68 Tabela Ligação á Internet ou a Intranets...68 Tabela Controlo das caixas de correio locais...68 Tabela Redefinição dos Endereços de Correio...69 Tabela Trabalhar com Virtual Domains...70 Tabela Protocolo de Transporte...70 Tabela Base de Dados de Alias...71 Tabela Extensões aos Endereços de Correio...71 Tabela Entrega de Mensagens...72 vii

12 Tabela Tratamento de SPAM...73 Tabela Serviço ETRN...73 Tabela Criação de Banner...73 Tabela Entrega de Múltiplas Mensagens...74 Tabela Controlo do Debug...74 Tabela Estabelecer Limites nas Mensagens...75 Tabela Lookup Tables no Postfix...78 Tabela Tabela vs Programa...78 Tabela Parâmetros LDAP...84 Tabela 6.4- Tipos de formatos no ficheiro Access...85 Tabela Resultados a devolver ao servidor SMTP remoto...85 Tabela Parâmetros smtpd que utilizam tabelas access...86 Tabela 6.7- Tipos de domínios virtuais...90 Tabela 7.1 -Exemplo de um ficheiro alias...95 Tabela 7.2- Exemplo de um ficheiro.forward...97 Tabela 8.1- Valores de rejeição viii

13 Agradecimentos Queria deixar aqui o meu agradecimento, em particular ao meu coordenador de projecto, Dr. António Cardoso Costa, pela paciência que sempre demonstrou na leitura de sucessivos capítulos e suas revisões, bem como importantes macro comentários que definiram decisivamente as linhas de orientação deste trabalho. Não queria deixar de agradecer também a todos aqueles que, anonimamente ou não de alguma forma me ajudaram em ideias, dúvidas ou comentários. A todos eles o meu muito obrigado.

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15 Lista de Abreviaturas AMTP - Authenticated Mail Transfer Protocol DNS - Domain Name System BSMTP Batched Simple Mail Transfer Protocol ESMTP - Extended Simple Mail Transfer Protocol FCCN Fundação de Cálculo Cientifico Nacional FQDN Full Qualified Domain Name GCC Compilador C da GNU IANA - Internet Assigned Numbers Authority IMAP - Interactive Mail Access Protocol IMSP - Internet Message Support Protocol IP - Internet Protocol ISP - Internet Service Provider LDAP - Lightweight Directory Access Protocol LMTP - Local Mail Transport Protocol MDA - Mail Delivery Agent MIME - Multipurpose Internet Mail Extensions MPC - Mail Policy Code MTA - Mail Transfer Agent MUA - Mail User Agent NDS - Netware Directory Services NIS Network Information System PC - Personal Computer PCRE - Perl Compatible Regular Expression PME Pequenas e Médias Empresas POP - Post Office Protocol SASL Simple Authentication and Security Layer SMTP - Simple Mail Transporte Protocol SSL Secure Sockets Layer TCP Transmission Control Protocol TLS - Transport Layer Security

16 UCE Unsolicited Commercial UUCP Unix to Unix Copy Protocol VPN Virtual Private Network

17 Introdução O uso do cresceu significativamente nos últimos anos. O que foi antes considerado um luxo, é agora uma necessidade, sobretudo num ambiente corporativo. Actualmente, a importância do tem vindo também a crescer nos ambientes domésticos, levando os ISP's a criar serviços de para os utilizadores domésticos. O crescimento exponencial da utilização do , quer no domínio empresarial quer no domínio doméstico, fez com que as necessidades de hardware para suporte do serviço de mail, também crescessem vertiginosamente, sendo banal em empresas de dimensão considerável ver servidores de grande capacidade de processamento e armazenamento exclusivamente dedicados ao serviço de mail. À medida que o número de utilizadores cresce, para além do hardware, há necessidade da existência de software servidor e cliente que responda a esse incremento de número de utilizadores. A crescente existência e complexidade dos sistemas de correio electrónico, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento dos protocolos de mail. O Simple Mail Transporte Protocol desenhou-se para transferir de forma eficiente, correio electrónico entre computadores remotos. O Post Office Protocol e o Interactive Mail Access Protocol criaram-se para permitir que utilizadores remotos, relativamente ao seu servidor de correio, podessem aceder à sua caixa de correio. Este trabalho tem como objectivo dar a conhecer um dos sistemas de correio, que nos últimos anos tem ganho grande popularidade no mundo UNIX e que pretende ser um dos softwares mais utilizados, sendo por isso, uma forte alternativa ao tão conhecido Sendmail. É o Postfix. 1

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19 1 Breve história dos sistemas de correio electrónico Este trabalho, não tem como objectivo dar a conhecer a história, a forma como os servidores de correio electrónico cresceram mas, o conhecimento da sua evolução histórica permite uma melhor compreensão relativamente ao servidor Postfix, como software de mail. 1.1 Troca de mensagens numa mainframe No início, os serviços de não eram nada comparados com os actuais. Eram bastante mais simples. Este serviço foi inicialmente disponibilizado nas mainframes e tentava-se responder à conveniência de termos uma forma simples de trocar mensagens entre os utilizadores da mainframe. A figura 1.1 mostra a forma como era processada esta troca de mensagens numa mainframe através dos terminais dos utilizadores. Mainframe Software de troca mensagem Utilizador A Utilizador B Figura Troca de mensagens numa mainframe Os sistemas UNIX, à medida que foram sendo utilizados cada vez mais em detrimento das mainframes, levou a que os sistemas de também se tornassem mais populares. Um dos principais contributos do UNIX no mundo dos softwares de e- 3

20 Breve história dos sistemas de correio electrónico mail, foi o facto destes programas surgirem em módulos, ao contrário de apenas um único programa que executava todas as tarefas no sistema de . Cada módulo ou programa, efectuava pequenas funcionalidades do sistema. A figura 1.2 mostra esta filosofia, inicialmente implementada nos ambientes UNIX. Mainframe Software de troca mensagem Base Dados das mensagens Utilizador A Utilizador B Figura Sistema de armazenamento de mensagens numa mainframe A grande vantagem dos sistemas de armazenamento era a possibilidade das mensagens serem armazenadas quando os utilizadores não tinham sessão iniciada (login) podendo posteriormente e após iniciarem sessão, ser enviada para o respectivo utilizador. A grande desvantagem deste sistema refere-se ao facto de apenas possibilitarem o armazenamento de mensagens de texto. Nesta altura, ainda não se podia anexar ficheiros. 1.2 Sistema de mensagens multi-mainframe À medida que as mainframes evoluíam, também evoluíam os sistemas de transferência de mensagens. Inicialmente a transferência de mensagens era feita através de protocolos proprietários, mas para possibilitar a comunicação entre plataformas de fabricantes, levou à necessidade de estabelecer um padrão nos protocolos a utilizar. Como já vimos, num sistema com uma única mainframe só era necessário o sistema de 4

21 Breve história dos sistemas de correio electrónico mensagens conhecer o nome do utilizador destino da mensagem. Num sistema multimainframe passou a ser necessário, para além do nome do utilizador, utilizar o nome da máquina destino até porque, em máquinas diferentes podem existir nomes de utilizadores iguais. A figura 1.3 mostra esta interacção. Mainframe 1 Mainframe 2 BD BD Utilizador A Utilizador B Figura Sistema de mensagens multi-mainframe 1.3 Sistema de mensagens em ambiente UNIX O aparecimento dos sistemas UNIX s promoveu profundas alterações, quer ao nível de infra-estrutura e recursos, quer ao nível dos sistemas de . O UNIX trouxe uma nova filosofia no desenvolvimento dos sistemas de mail. Em vez de centralizar todas as funcionalidades num único programa, passou-se a ter vários programas, cada qual responsável por uma parte de toda a funcionalidade do sistema. A figura 1.4 mostra o carácter modular nos ambientes UNIX. A maior parte das funcionalidades deste sistema reside no MDA. É sua responsabilidade entregar o correio aos utilizadores locais no sistema. Caso a mensagem seja para um utilizador numa outra máquina, então o MDA passa a mensagem para o modulo MTA. Por seu lado, compete ao MTA determinar como se irá conectar à máquina remota bem como o envio da mensagem. É também responsável por receber correio de outros sistemas. Nalguns sistemas, não existe esta separação entre estes dois módulos. Caso a mensagem seja para um utilizador local, então a mensagem é processada no MDA, caso contrário passa para o MTA, mas sempre num único programa isto é, estes dois módulos estão integrados num único programa. Outra das partes envolvidas neste sistema de mail é o MUA, sendo responsável por possibilitar a 5

22 Breve história dos sistemas de correio electrónico utilizadores remotos lerem o seu correio. Os clientes MUA desenvolveram-se bastante com o passar do tempo, passando por exemplo de simples interface texto, para um amigável ambiente gráfico, permitindo ainda aos utilizadores organizarem o seu correio. Servidor Unix Mail Delivery Agent (MDA) Base Dados Mail User Agent (MUA) Mail Transfer Agent (MTA) MTA Remotos Figura Sistema de mail em ambiente UNIX 1.4 Programas MTA para ambientes UNIX Neste ponto, apresenta-se os MTA s mais conhecidos actualmente e para ambientes UNIX Sendmail O Sendmail é um dos mais populares MTA s no mundo UNIX. A grande popularidade do Sendmail teve origem essencialmente na sua grande versatilidade. Muitas das características introduzidas pelo Sendmail, tornaram-se padrão nos sistemas de mail: virtual domains, message forwarding, user alias, mailing lists, e masquerading. Os novos sistemas de mail incluindo o Postfix, são comparados com as do Sendmail. Veremos mais adiante que o Postfix foi desenvolvido também para ser cem porcento compatível com o Sendmail, sendo o impacto da migração mínimo quanto possível. O sistema de mail pode ser implementado para diversas finalidades: grandes redes corporativas; interligação com ISP s, ou mesmo apenas como gateway para outros 6

23 Breve história dos sistemas de correio electrónico sistema de mail. Alterando apenas algumas linhas de configuração pode-se alterar as características bem como o comportamento do Sendmail. Para além desta versatilidade na alteração do comportamento do Sendmail, pode-se ainda incluir regras que actuam como filtros. Estes filtros poderão ser utilizados, por exemplo, para evitar a entrada de determinadas mensagens ou cuja proveniência é indesejada. Contudo, versatilidade não é sinónimo de facilidade, pelo contrário. À medida que o Sendmail se tornava mais versátil, mais complicada se tornava a gestão do mesmo, acima de tudo para administradores sem experiência ou na implementação deste tipo de sistemas Postfix O Postfix foi desenvolvido com o objectivo de ser uma alternativa aos MTA s existentes, ser mais seguro e facilmente implementável num sistema já existente, por exemplo Sendmail. A sua grande diferença comparado ao Sendmail, é a sua modularidade. O Postfix é composto por pequenos programas que implementam determinadas funcionalidades e no conjunto formando um todo. O objectivo desta modularidade é tornar as tarefas (implementadas por cada pequeno programa) mais rápidas do que são num único programa monolítico. A modularidade, para além da eficiência, também permite aumentar a segurança. De facto este é um dos grandes objectivos e factor diferenciador relativamente aos outros MTA s existentes no mercado. Devido à arquitectura do Postfix, permite que, mesmo que um intruso consiga penetrar num determinado modulo, a segurança não fica contudo comprometida. Estes aspectos de segurança, serão desenvolvidos adiante mais em detalhe. Simetricamente, e uma vez mais comparando com o Sendmail, o Postfix apresenta-se como um programa bastante simples de implementar e utilizar. Em vez de um único ficheiro compilado, o Postfix utiliza vários ficheiros texto, cujos parâmetros e respectivos valores descrevem facilmente a funcionalidade que implementam. Por outro lado, o administrador só terá que configurar um número mínimo de parâmetros para que rapidamente tenha o sistema a funcionar. 7

24 Breve história dos sistemas de correio electrónico Qmail Este servidor assemelha-se ao Postfix na sua modularidade. Esta modularidade e juntamente com o facto de cada modulo (pequeno programa que implementa determinada funcionalidade do servidor) ser executado com diferente userid (tal como o Postfix) garantem-lhe também a fama de um dos mais seguros programas de mail, tal como o Postfix. À medida que as mensagens vão entrando, são armazenadas numa queue. O Qmail implementa um conjunto de subdirectórios e estados, garantindo que não existe perda de nenhuma mensagem caso, por exemplo, determinado subprograma deixe de responder. Adicionalmente, o Qmail pode ser configurado para utilizar uma queue especial que minimiza a possibilidade da caixa de correio do utilizador ficar corrompida Smail O Smail é mais um dos populares programas MTA s existentes para plataformas UNIX. Este é mais um dos muitos projectos da GNU (< O Smail implementa muitas das funcionalidades do Sendmail, sendo a sua principal característica a facilidade de configuração - pouco mais de vinte linhas numa configuração standard. Uma das características do Smail, é a capacidade de fazer reencaminhamento (forward) de mensagens sem utilizar nenhuma queue. O Sendmail, Postfix e o Qmail, todos utilizam uma queue para armazenar as mensagens a serem entregues. Num ambiente com pouco tráfego de correio esta é uma característica importante, uma vez que o Smail tenta enviar o correio imediatamente, caso não consiga então irá ser armazenado numa queue temporariamente até ser entregue. Contudo, num ambiente com muito tráfego de correio, esta vantagem rapidamente se converte numa grande desvantagem, levando a um crescente overhead na entrega de mensagens. No entanto, o Smail também pode ser configurado para colocar primeiramente as mensagens numa queue antes de as enviar Exim Este programa é mantido pela Universidade de Cambridge. A sua popularidade alcançada nos anos recentes, deve-se à capacidade de na sua configuração se poder 8

25 Breve história dos sistemas de correio electrónico restringir facilmente a acção dos hackers e spammers. Os hackers são aqueles que tentam furar um sistema, utilizando muitas vezes bugs existentes nas muitas linhas de código dos programas. Os spammers são aqueles que bombardeiam os servidores de correio com mensagens que não tem outra finalidade senão encher as caixas de correio. Á medida que os sites indesejados são detectados, facilmente se configura o sistema para restringir a entrada, por exemplo de correio vindo desses locais. 1.5 Programas MUA Nos sistemas UNIX, o modelo de caixas de correio assenta na premissa uma caixa de correio local para cada utilizador. Os programas MUA permitem aceder e visualizar as mensagens contidas nessas caixas de correio. Seguidamente apresentam-se alguns exemplos de MUA s mais populares em ambientes UNIX O programa mail Este é o mais popular MUA existente e também o mais simples. Permite aos utilizadores ler e enviar mensagens para utilizadores locais e remotos. A sua interface é texto e a invocação do programa é feito com o comando mail, e a sua utilização é feita com um conjunto de comandos (sistema de prompt) que são interpretados pelo programa e que corresponde à próxima acção que ele deve executar. A localização das caixas de correio dos utilizadores pode variar de sistema para sistema. Nos ambientes Linux, localizam-se em /var/spool/mail e o nome dessas caixas, são normalmente o nome do respectivo utilizador nessa máquina. Por exemplo, para o utilizador user_a a sua caixa de correio seria /var/spool/mail/user_a. À medida que chegam mensagens para o utilizador, elas vão sendo adicionadas no fim do ficheiro. As mensagem que não são removidas da caixa de correio são automaticamente movidas para um ficheiro especial existente na home dir do utilizador, e poderão ser posteriormente consultadas, invocando o paramentro f na execução do comando mail. Para uma completa informação acerca da utilização deste programa, pode-se fazer man mail em qualquer sistema UNIX, onde se encontram os manuais completos (supondo que estejam instalados). 9

26 Breve história dos sistemas de correio electrónico O programa pine À medida que os sistemas operativos evoluíam, e no caso particular os UNIX s, os programas de consulta de mail também se tornavam mais agradáveis de utilizar. O pine, aliado á possibilidade de posicionar caracteres no ecrã, permitia a criação de menus. Desta forma a acção a executar pelo mail, não era feita com a invocação de comandos, como no programa mail mas com o recurso a menus ou ainda teclas de atalho (shortcuts). Todas as mensagens são colocadas num ficheiro com o nome INBOX no homedir do utilizador. Permite a criação de pastas para melhor organizar o correio, por exemplo armazena correio lido. Permite ainda, criar e manter um livro de endereços de correio electrónico, facilitando bastante o utilizador Programas para X Windows A inclusão de um ambiente gráfico nas plataformas UNIX permitiu, tal com o posicionamento de caracteres num terminal ascii, um grande desenvolvimento das aplicações. A este desenvolvimento não ficou alheio aos programas de mail. O Linux utiliza o software Xfree86 para suporte de programas X Windows, executados numa sessão local ou mesmo remotamente. Desta forma, programas como o kmail (para interfaces gráficas KDE) permitem ao utilizador ler e enviar mensagens utilizando para o efeito um ambiente amigável e fácil de utilizar. 1.6 Sistemas de correio em Redes Locais Na década de 80, assistiu-se a uma revolução sem paralelo com a introdução dos computadores pessoais, alterando completamente em muitos casos a filosofia de tratamento da informação. Rapidamente os terminais que se ligavam a mainframes foram dando lugar a PC s. Surgiu então uma nova forma de gerir a informação, e consequentemente as novas soluções de correio adoptaram novas formas de organizar e gerir o correio. Programas tais como Microsoft Exchange, Novell GroupWise e o Lotus Notes da IBM, utilizam uma área comum de disco para armazenar as caixas de correio dos utilizadores. Em alguns casos, essas caixas de correio estão agrupadas num único ficheiro. Para aceder ás mensagens os MUA s utilizam muitas das vezes protocolos proprietários, como no caso do Lotus Domino em que tem um programa MUA 10

27 Breve história dos sistemas de correio electrónico especifico (Lotus Notes) para aceder ás caixas de correio. É fundamental referir também que, cada vez mais os programas de correio estão integrados com outras funcionalidades, como por exemplo tratamento de bases de dados (ex: Lotus Notes) ou ainda no caso da Microsoft, o Exchange está integrado com o Active Directory. Esta integração, independentemente de novas facilidades incorporadas, trazem também novos problemas, por exemplo ao nível de disponibilidade do serviço uma vez que, um MTA passa a estar dependente de outros programas. Por outro lado, muitas das vezes requerem máquinas dedicadas, aumentando consideravelmente os custos de implementação bem como de administração. A existência de protocolos proprietários, condiciona o trabalho dos servidores de correio. Tem que verificar se o servidor destino implementa o mesmo protocolo proprietário, e caso não se verifique, traduzir as mensagens num formato standard para poder ser utilizado um protocolo standard. A existência de uma única base de dados para armazenar todo o correio de todos utilizadores, leva a existência de ficheiros bastante grandes cuja manipulação se torna complicada a facilidade de manipular 100 MB não é a mesma que 1 GB. Por outro lado, caso a base de dados fique corrompida, a sua recuperação requer muitas das vezes a desactivação do serviço para poder restaurar a base de dados com o respectivo utilitário facultado pelo fornecedor do software, e nas situações em que não é possível recuperar, novos problemas surgem. Nestas situações, os programas que utilizam ficheiros isolados para cada utilizador tem grande vantagem, caso uma base de dados fique corrompida, apenas essa poderá ficar temporariamente inacessível, evitando que todos os utilizadores fiquem sem acesso. Os sistemas de correio proprietários apesar de serem bastante populares, são também muito caros. Em alternativa, o administrador pode utilizar sistemas operativos Linux ou FreeBSD com programas open source como o Postfix, que oferecem as mesmas funcionalidades que esses sistemas proprietários. Em suma, estas e outras questões serão levantadas ao longo deste documento que, de alguma forma poderão ajudar o administrador de sistema a escolher o sistema de correio ideal. 11

28 Breve história dos sistemas de correio electrónico 1.7 Protocolos utilizados pelos sistemas de mail Neste ponto, e não pretendendo centrar o assunto tratado neste trabalho com este tema, é também conveniente compreender os diversos protocolos utilizados pelos sistemas de mail, até porque serão muitas vezes referidos ao longo das próximas páginas. Diversos protocolos foram concebidos para permitir a troca de mensagens entre servidores e para permitir que os clientes possam ler as mensagens que estão no servidor MTA s - Mail Transfer Agent Protocols Os MTA s servem para transferir as mensagens para servidores de mail remotos. Para que isto seja possível, um MTA deverá ser capaz de comunicar com outro MTA para transferir a mensagem de correio bem como a informação necessária para identificar o utilizador remoto. Os MTA s utilizam os seguintes protocolos para transferir mensagens e informações entre clientes remotos SMTP Simple Mail Transfer Protocol Foi o primeiro mecanismo utilizado para transferir mensagens, via Internet, entre servidores MTA. Qualquer máquina conectada à Internet pode utilizar SMTP para enviar mensagens de correio para qualquer outra máquina. O SMTP utiliza um conjunto de comandos simples que permitem estabelecer a ligação entre duas máquinas, a transferência de informação bem como das respectivas mensagens. Um comando consiste numa palavra reservada (comando SMTP) seguido de informação adicional, como por exemplo MAIL FROM: user@remotehost.com, permitindo ao servidor que recebe o comando saber a máquina origem bem como qual o utilizador responsável pela mensagem. Cada comando é enviado através da rede (por exemplo a Internet) em clear text, ou seja sem qualquer encriptação. Após cada comando, o servidor receptor envia um replay informando desta forma o servidor emissor da boa recepção do último comando. A figura 1.5 exemplifica este mecanismo. Compete ao servidor receptor, decidir o que fazer com a mensagem recebida. 12

29 Breve história dos sistemas de correio electrónico Para identificar as máquinas remotas, o SMTP utiliza o DNS. O DNS é, na sua forma básica, uma base de dados distribuída na Internet que permite relacionar nomes de maquinas com o respectivo endereço IP. Sistema X Sistema Y Utilizador A Utilizador B MTA Ex: Postfix SMTP MTA Ex: Postfix LAN MUA User A MUA User B Figura Exemplo de uma comunicação SMTP ESMTP Extended Simple Mail Transfer Protocol Á medida que o SMTP ganhava popularidade, também se detectava lacunas na sua implementação. Era necessário um outro protocolo com outras capacidades. Em vez de se criar um novo protocolo, decidiu-se melhorar as funcionalidades do já existente SMTP. Foi assim que surgiu o ESMTP, que não é mais que o seu antecessor SMTP, depois de adicionado novos comandos para permitir novas funcionalidades. Uma importante funcionalidade acrescentada foi o facto de permitir aos MTA s reverterem a ligação SMTP. O SMTP foi concebido para permitir apenas uma ligação entre MTA s. Isto significa que, se o MTA X tiver mensagens para enviar para o MTA Y, inicia a sessão SMTP, transfere as mensagens e fecha a sessão. Caso o servidor Y também tenha mensagens para enviar para o MTA X, terá que iniciar uma sessão, não podendo por isso aproveitar a sessão já iniciada pelo MTA X. A nova funcionalidade permite durante uma sessão a um MTA receptor, mudar a sua função para emissor, e naturalmente o inverso no caso do outro MTA. Esta filosofia permite ainda, ajudar a evitar que um MTA se ligue a uma máquina falsa. 13

30 Breve história dos sistemas de correio electrónico LMTP Local Mail Transport Protocol Como referido no ponto anterior, a evolução dos sistemas de correio necessitava de novos protocolos ou novas funcionalidades nos já existentes. Outra limitação do SMTP, é relativo ao envio de uma mensagem para vários destinatários. Por exemplo, enviando uma mensagem para vários utilizadores de uma máquina apenas uma confirmação é enviada de volta para o SMTP cliente por parte do servidor SMTP. Assim o SMTP cliente não tem qualquer garantia no sucesso da entrega a todos os utilizadores. Assim nasce o LMTP, permitindo uma confirmação para cada destinatário. Em caso de insucesso da entrega de uma mensagem, o servidor LMTP informa o cliente LMTP e com isso, pode fazer outra tentativa de entrega posterior. O LMTP foi inicialmente concebido para redes locais (daí a palavra local), no entanto foi adaptado para suportar redes remotas. O Postfix implementa este protocolo, quer servidor quer cliente Protocolos MUA Estes protocolos permitem aos utilizadores acederem ás suas mensagens. Num sistema UNIX com apenas um utilizador, não existe problema. O utilizador faz login na máquina e consulta as mensagens. Contudo, num sistema multi-utilizador várias pessoas poderão querer consultar o correio em simultâneo, daí a necessidade da existência de um mecanismo que permita dar resposta a este problema. É desta forma que surgem protocolos que são incorporados nos MUA existentes na máquina local do utilizador e que comunicam com o servidor de correio, possibilitando ao utilizador identificar-se no sistema e manipular as suas mensagens. Seguidamente são abordados sumariamente estes protocolos POP Post Office Protocol O POP é o mais simples de todos os MUA s. Actualmente disponível até à versão 3, daí conhecido por POP3. Os programas MUA s utilizam este protocolo para aceder à caixa de correio do utilizador. A figura 1.6 ilustra esta comunicação. Quando um MUA utiliza o POP3 para se ligar a um servidor de correio (obviamente terá que implementar também este protocolo), todas as mensagens são 14

31 Breve história dos sistemas de correio electrónico enviadas do servidor para o cliente. Opcionalmente, o MUA poderá ou não, remover as mensagens no servidor. Sistema X Utilizador A Serviço POP3 LAN Cliente POP3 Utilizador A Figura Exemplo de uma comunicação POP IMAP Interactive Mail Access Protocol Outro protocolo também utilizado pelos MUA s é o IMAP, presentemente na versão 4 revisão 1. Este protocolo permite aos MUA s manipular remotamente mensagens de correio que se localizam em pastas no servidor de correio. Ao contrário do POP, este protocolo não transfere as mensagens para a máquina onde o utilizador se encontra (conectado ao servidor de correio via MUA). A transferência efectuada é apenas temporária e para efeito de visualização. Todas as mensagens residem por isso no servidor, e não são removidas até que sejam apagadas pelo utilizador. A figura 1.7 mostra um exemplo de funcionamento. Ao contrário o POP3 pode à medida que transfere as mensagens, removê-las no servidor. Como referido, com o IMAP a gestão do correio é centralizada, evitando por isso a proliferação de múltiplas copias de caixas de correio em várias máquinas. No entanto, a falta de espaço no servidor poderá ser uma realidade, embora actualmente existam mecanismos para contornar esta situação, através de políticas de controlo do limite de espaço gasto. 15

32 Breve história dos sistemas de correio electrónico Sistema X Utilizador A Serviço IMAP LAN Cliente IMAP Utilizador A Figura Exemplo de uma ligação IMAP 16

33 2 Introdução ao Postfix Agora que conhecemos um pouco da história dos servidores de , bem como os protocolos utilizados, focar-se-à nas próximas páginas o tema central deste livro o Postfix. Inicialmente foi desenvolvido na IBM com o nome de Vmailer. No entanto, devido ao facto de se ter verificado que existia no mercado uma marca registada com um nome parecido, passou-se a designar Postfix. O Postfix foi desenvolvido por Wietse Venema nos finais da década de 90, para ser uma alternativa aos sistemas de mail existentes para ambientes UNIX, sobre tudo o Sendmail. O Postfix rapidamente tornou-se num dos mais populares softwares de mail disponíveis para ambientes UNIX. É mais um entre um leque enorme de projectos freeware. O Postfix tem como objectivo ser rápido, de fácil administração e seguro e, simultaneamente, ser compatível com o Sendmail devido à grande implantação deste servidor de mail. Tal como referido na sua página principal, < pretende competir directamente com o Qmail. 2.1 Arquitectura do Postfix Alguns servidores de mail, tal como o Sendmail, são implementados num único programa que executa todas as tarefas de um servidor deste tipo. Certamente que um único programa facilita a troca de dados entre as diferentes partes do sistema. No entanto, um único programa permite mais facilmente a existência de erros graves. Outros servidores tais como o Qmail utiliza uma hierarquia de programas que executam outros programas numa ordem preestabelecida e que depois de utilizados, são descarregados da memória. Esta filosofia permite um melhor isolamento, apesar de aumentar o overhead na execução desses programas (processos) bem como na comunicação entre esses processos. Este overhead pode contudo ser atenuado se as tarefas inerentes num servidor de mail, forem devidamente organizadas e repartidas. O Postfix é baseado num conjunto de processos, semi-residentes e cooperantes entre si, que executam tarefas específicas uns para os outros sem nenhuma relação hierárquica. Para além do desejado isolamento, permite que certos serviços possam ser 17

34 Introdução ao Postfix reutilizados por módulos (processos) diferentes no sistema. Esta filosofia de funcionamento não é exclusiva do Postfix, no entanto é pouco comum. Este sistema de mail é implementado através de um programa principal que por sua vez executa outros processos para executarem determinadas tarefas, tais como enviar ou receber correio. Estes processos são criados até um determinado limite configurável, bem como reutilizável determinado número de vezes e por determinado tempo. Este processo, reduz drasticamente o overhead na criação de processos ao mesmo tempo que promove a separação entre os diferentes processos. O Postfix pretende ser alternativa ao Sendmail. Devido a este objectivo implícito, o seu desenvolvimento teve em atenção a infraestrutura existente. De facto, o Sendmail é dos mais populares servidores de mail, quer pela sua antiguidade quer pelos múltiplos sistemas UNIX onde pode operar. Contudo muitas partes do Postfix, tais como o local delivery program são facilmente trocadas editando determinado ficheiro de sistema operativo (normalmente conhecido por /etc/inetd.conf). A ideia é facilmente substituir o local delivery program por um outro programa que possa ser executado com direitos mínimos em processos cujo dono, possa ser um utilizador que não faça login nessa máquina e até que nem sequer conta de login tenha. Com esta filosofia de funcionamento, facilmente se pode configurar numa máquina quais os serviços disponíveis ela terá Programas de processamento de mensagens O Postfix utiliza um programa, chamado master que controla toda a actividade de um servidor de mail, mas não executa todas as tarefas. Para determinadas tarefas, existem outros pequenos programas, estes sim invocados então pelo master. A tabela 2.1 apresenta os vários programas que compõem o Postfix e sua funcionalidade. Programa Descrição bounce Cria mensagens de log de mensagens que não podem ser entregues e reenvia-as para o emissor. cleanup Processa os cabeçalhos das mensagens de entrada e coloca as mensagens na incomming queue. error Processa pedidos vindo do qmgr local Faz a entrega das mensagens destinadas a utilizadores locais pickup Aguarda a chegada de mensagens á maildrop queue e envia-as para o programa cleanup. pipe Faz o reenvio de mensagens do qmgr para programas externos. 18

35 Introdução ao Postfix postdrop qmgr showq smtp smtpd trivial-rewrite Move as mensagens de chegada para a maildrop queue quando essa queue não tem permissões de escrita para um utilizador normal. Processa as mensagens que estão no incoming queue. Determina onde e como as mensagens deverão ser entregues. Executa os respectivos programas para procederem a essa entrega. Mostra o estado actual das queue s. Cliente SMTP que faz o reenvio de mensagens para servidores de mail externos, utilizando o protocolo SMTP. Servidor SMTP que recebe mensagens provenientes de servidores de mail externos, utilizando o protocolo SMTP. Este programa recebe pedidos do cleanup para verificar se os endereços de estão no formato standard. É também utilizado pelo qmgr para resolver endereços de máquinas remotas. Tabela Programas de processamento de mensagens A utilização destes programas podem ser controlados no ficheiro de configuração do Postfix master.cf. A tabela 2.2, ilustra um exemplo desta configuração. # ============================================================ # service type private unpriv chroot wakeup maxproc command+args (yes) (yes) (yes) (never) (50) # ============================================================ smtp inet n - n - - smtpd pickup fifo n n n 60 1 pickup cleanup unix - - n - 0 cleanup qmgr fifo n - n qmgr rewrite unix - - n - - trivial-rewrite bounce unix - - n - 0 bounce defer unix - - n - 0 bounce smtp unix - - n - - smtp showq unix n - n - - showq error unix - - n - - error local unix - n n - - local Tabela Exemplo de um ficheiro master.cf Queues utilizadas pelo Postfix Ao contrário de outros MTA s, o Postfix utiliza vários ficheiros (queues) para tratamento das mensagens à medida que estas vão sendo processadas pelos vários programas que compõem o Postfix. A tabela 2.3 descreve essas queues. 19

36 Introdução ao Postfix Queue maildrop incoming active deferred mail Descrição Contém as novas mensagens a serem processadas vindas de utilizadores locais. Contém as novas mensagens recebidas de servidores remotos, bem como mensagens já processadas de utilizadores locais. Contém as mensagens que estão prontas para entrega. Contém as mensagens cuja primeira tentativa de entrega falhou. Novas tentativas de entrega serão feitas. Mensagens entregues a utilizadores locais. Tabela Queues utilizadas pelo Postfix Caso o servidor de mail deixe de se executar, por exemplo quando se desliga o servidor (shutdown), quando este for reiniciado o Postfix retomará o processamento da mensagem na queue onde foi deixada na última movimentação que essa mensagem sofreu Utilitários O Postfix contempla um conjunto de programas utilitários que são utilizados por outros programas do Postfix, além de poderem ser utilizados por utilizadores locais. A tabela 2.4 contém estes utilitários. Programa mailq postalias postcat postconf postfix postkick postlock postlog postmap postsuper sendmail Descrição Pesquisa mensagens nas queues e mostra o resultado. Este comando permite criar, alterar ou fazer pesquisas à base de dados de alias. Mostra o conteúdo das queues. Permite visualizar e alterar o conteúdo do ficheiro de configuração main.cf. Permite iniciar, parar ou reiniciar o servidor de correio. Permite enviar pedidos para executar determinados serviços do Postfix. Permite bloquear determinado ficheiro do Postfix, e executa determinado comando. Envia mensagens de log (traçagem) para o sistema. Este comando permite criar bem como fazer pesquisas a tabelas lock up. Permite fazer manutenção a determinado directório de queue s. Fornece uma interface compativel com o Sendmail a programas para enviar mensagens para a maildrop. Tabela Utilitários do Postfix 20

37 Introdução ao Postfix Ficheiros de configuração Os ficheiros de configuração permitem definir regras e procedimentos que o Postfix deverá ter em conta quando processa as mensagens. Ao contrário de alguns servidores de correio, o Postfix permite reconfigurar-se sem que se tenha que reiniciar o serviço. O Postfix é composto por três ficheiros de configuração e normalmente encontram-se em /etc/postfix. A tabela 2.5 mostra os ficheiros de configuração utilizados pelo Postfix. Ficheiro install.cf main.cf master.cf Descrição Contém os parâmetros utilizados aquando da instalação do Postfix. Contém parâmetros de controlo de operações, utilizado pelo Postfix durante o processamento de mensagens. Contém parâmetros utilizados pelo programa master do Postfix, utilizados para controlo da execução de outros programas. Tabela Ficheiros de configuração Todos os parâmetros especificados ou especificáveis no main.cf tem um valor por defeito. Caso determinado parâmetro não seja especificado, ele terá esse valor por defeito, caso contrário assumirá esse novo valor. Estes valores por defeito estão definidos no próprio programa do Postfix Lookup Tables Para além dos ficheiros de configuração, o Postfix utiliza um conjunto de tabelas que podem ser criadas pelo administrador do sistema. Cada tabela, contém parâmetros que controlam a entrega do correio no sistema. A tabela 2.6 contém estas tabelas que podem ser utilizadas pelo Postfix. Ficheiro access aliases canonical relocated Descrição Faz o mapeamento de SMTP s remotos numa perspectiva de controlo de acesso, para efeitos de segurança. Faz o mapeamento de caixas alternativas para as caixas de correio locais (mailbox s). Faz o mapeamento de nomes alternativos de caixas de correio para as caixas de correio reais (devido ao cabeçalho das mensagens) Permite renomear uma caixa de correio antiga para uma nova. 21

38 Introdução ao Postfix transport virtual Faz o mapeamento entre máquinas remotas e os métodos que poderão ser utilizados pelo servidor para processar o envio e recepção de mensagens. Faz o mapeamento entre recipientes e domínios para as caixas de correio locais, para entrega Tabela Ficheiros utilizados palo Postfix (Loockup Tables) Estes ficheiros são editados e alterados utilizando para o efeito qualquer editor de texto (por exemplo o vi ). Depois de criados, invoca-se o comando postmap para converter estes ficheiros de texto noutros de formato binário. Estes últimos sim, utilizados pelo Postfix. O formato binário permite uma pesquisa mais rápida que em formato texto Compatibilidade com o Sendmail Uma das chaves para o sucesso do Postfix, é o facto de permitir uma fácil transição do Sendmail, até porque é na actualidade e de longe o MTA mais utilizado. Para que esta migração tenha o menor impacto possível, o Postfix implementa as funcionalidades do Sendmail, nomeadamente: Utiliza também o ficheiro.forward existente na $HOME do utilizador Utiliza as mesmas tabelas de aliases Utiliza os directórios /var/spool/mail ou /var/mail Domínios virtuais e suporte de para várias máquinas Mail relay bem como mail relay blocking Suporte para todos os MUA s standards para UNIX 2.2 Comunicação entre processos Como já foi referido, o Postfix é constituído por vários programas. Por motivos de privacidade, estes processos comunicam através de sockets ou FIFO s do UNIX, os quais estão num directório protegido. Independentemente desta segurança, o Postfix não coloca nestes sockets as mensagens recebidas, mas sim por exemplo ficheiros de queues, lista de recipientes ou informação de estado. Portanto, a informação passada é bastante limitada. Uma vez que uma mensagem é gravada para o ficheiro, ela fica aí até ser lida pelo mail delivery program. Paralelamente, antes de enviar qualquer recibo, o Postfix executa o flush e fsync() de toda a informação bem como verifica os system call 22

39 Introdução ao Postfix para verificar a ocorrência de erros. Esta última metodologia não é nova no Postfix, sendo utilizada noutras situações. 2.3 Gestão de filas (queues) Como acima referido, o Postfix é modular. Este conceito não se aplica apenas aos binários que constituem o programa, mas também à própria arquitectura de gestão de correio as queues. O Postfix tem quatro queues principais: maildrop, incoming, active e deferred. O correio local é colocado no maildrop, posteriormente sendo colocado na queue incoming após algumas modificações. Esta queue é utilizada para o correio que está a chegar ou para as mensagens que ainda não foram processadas pelo gestor de queues. A queue active é utilizada para colocar as mensagens cuja entrega está a ser processada. Esta queue é limitada em termos de tamanho. Caso determinada mensagem não possa ser entregue ao destinatário, vai para a queue deferred. Para melhor compreendermos esta filosofia de funcionamento, podemos consultar a figura 2.1. Figura Gestão de correio no Postfix Legenda: Elipses amarelas programas de mail Rectângulos amarelos queues ou ficheiros Rectângulos azuis ficheiros de configuração Rectângulo picotado estes processos são controlados pelo master daemon (processo principal do Postfx). Os dados aqui transaccionados são também administrados exclusivamente pelo Postfx. 23

40 Introdução ao Postfix Esta figura mostra os principais componentes do Postfix bem como a forma como eles interagem uns com os outros. O queue manager apenas retêm em memória informação acerca da queue active. Sempre que a active queue tenha espaço disponível, o queue manager permite a entrada de uma mensagem proveniente da incoming queue e outra da deferred queue, permitindo desta forma que o novo correio também entre no circuito de distribuição mesmo que exista muito correio no deferred queue. Para além destas queues o Postfix reserva ainda duas outras queues especiais: a hold queue e a corrupt queue. A primeira destina-se ás mensagens que não foi possível entregar. Permanecem aqui até à intervenção do administrador com o comando postsuper. A corrupt queue destina-se aos ficheiros de mensagens danificados e, em vez de os eliminar, o Postfix coloca-os aqui para que possam ser administrados manualmente pelo administrador. Como referido anteriormente, um dos objectivos do Postfix é a rapidez na entrega de mensagens. No entanto, seria bastante desagradável, quando num servidor destino por qualquer razão o servidor de correio não responda, o servidor emissor ficar continuamente a tentar enviar mensagens. Isto poderia dificultar outras comunicações com outros serviços existentes nesse servidor destino. Para evitar esta situação, o Postfix implementa algumas restrições quando estabelece comunicação com o destinatário, efectuando no máximo duas tentativas de ligação simultâneas. À medida que o emissor (Postfix) vai tendo sucesso nas entregas, vai aumentando o número de entregas simultâneas (limite configurável) até o servidor destino não ser capaz de processar todas as entregas posteriormente o emissor poderá diminuir o número de entregas. Este processo é baseado no TCP Slow Start Algorithm. Aparte deste estratagema, a estratégia de entrega de correio no Postfix é baseada no algoritmo roundrobin. O queue manager ordena as mensagens por destino existente na queue active e posteriormente implementa o round-robin sobre todas as queues destino. Quando a quantidade de mensagens que entram é superior à capacidade do Postfix processar a sua entrega, o Postfix passa a favorecer a entrega de mensagens para servidores mais rápidos em detrimento de servidores mais lentos. Isto permite que não se amontoe correio para entrega devido a problemas com determinados servidores destino. Este tipo de mensagens poderão ser processados, assim que o tempo de inactividade do Postfix aumente. Quando uma mensagem não é entregue, o Postfix cria um time stamp o qual 24

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