FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS. Departamento de Produção Vegetal

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1 MÓDULO 20 unesp UNIVERSIDADE PAULISTA Campus de Jaboticabal FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS Departamento de Produção Vegetal DISCIPLINA: TEMA: PROFESSORES: Silvicultura Tratamento Preservativo da Madeira Sérgio Valiengo Valeri Rinaldo César de Paula TRATAMENTO PRESERVATIVO DA MADEIRA

2 Departamento de Produção Vegetal Disciplina: Silvicultura Tema: Tratamento Preservativo da Madeira Prof. Dr. Sérgio Valiengo Valeri Novembro 2006

3 1. INTRODUÇÃO Madeira: material renovável de florestas naturais e implantadas. Usos diversos: projetos de engenharia, decoração, móveis e ferramentas. Contato com o solo: Postes, dormentes, moirões. Contato com a água: estacas portuárias

4 Arquitetos: Rodopho Ortenblad e Patrícia Toth Arquitetura & Construção n.3, 1995

5 POSTE Fonte: IPT ([1994], p.1)

6 DORMENTES Fonte: IPT ([1994], p.4) Fonte: IPT ([1994], p.5)

7 DURABILIDADE NATURAL Aroeira Guarantã Faveiro Candeia Peroba Produzem compostos fenólicos, durante transformação do alburno em cerne Espécies de crescimento rápido: eucalipto e pinus. Alburno Fonte: IPT ([1994], p.8) Cerne Medula

8 O que é tratamento preservativo da madeira? A madeira de espécies como aroeira, guarantã, faveiro, candeia e peroba possui compostos fenólicos formados durante a transformação do alburno em cerne, tornando-a naturalmente mais resistente aos organismos xilófagos. Entretanto, as espécies portadoras destas substâncias tóxicas são raras, geralmente necessitam de dezenas de anos para fornecer madeira aproveitável e não existem em disponibilidade, principalmente próxima aos principais centros consumidores do país. Assim sendo, houve a necessidade de serem usadas espécies de crescimento rápido, cultivadas através de florestas implantadas, cuja madeira geralmente apresenta maior quantidade de alburno e que aliado ao crescimento rápido apresentam menor durabilidade natural. Para que o uso destas espécies seja viável, é necessário impregnar no interior da madeira substâncias tóxicas aos organismos xilófagos, com o objetivo de aumentar a sua durabilidade e consequentemente a sua vida útil. Essa técnica é chamada de tratamento preservativo da madeira ou preservação da madeira.

9 LEI FEDERAL N Publicada em 1965 Tornou-se obrigatório o emprego de madeira preservada pelas companhias de serviço de transporte, energia e telecomunicações. Setor de preservação ficou consolidado. A Lei n de 1965, dos incentivos fiscais, aumentou florestas de crescimento rápido.

10 2. AGENTES DESTRUIDORES DA MADEIRA Físicos: luz solar, absorção e perda de água pela alternância de chuvas, causando inchamento e contração da madeira. Químicos: poluentes, substâncias do solo e da água que reagem com os componentes da madeira. Biológicos (xilófagos): usam substâncias armazenadas na madeira (amido, açúcar) e abrigo.

11 Quais são os agentes destruidores da madeira mais importantes? Por que? A madeira exposta ao tempo sofre a influência de agentes físicos, químicos e biológicos que atuam em conjunto, acelerando o processo de deterioração. A contínua exposição da madeira à luz solar provoca a deterioração dos seus constituintes, enquanto que a alternância de chuvas resulta na absorção e perda de água, causando o inchamento e a contração da madeira. Da mesma forma, partículas poluentes presentes na atmosfera e substâncias químicas do solo e da água reagem com os seus componentes, contribuindo para a sua deterioração. Os agentes biológicos, representados pelos organismos xilófagos, são os mais importantes. Organismos xilófagos são aqueles capazes de usar direta ou indiretamente as substâncias armazenadas na madeira (amido, açúcar, etc.) ou os principais componentes da madeira (celulose, hemiceluloses e lignina) como alimento ou fonte de energia, provocando a sua deterioração. Estes organismos encontram-se na natureza na forma de bactéria, fungos, insetos, moluscos e crustáceos.

12 BACTÉRIAS Ambiente úmido. Primeiros colonizadores. Ataque vagaroso. Substâncias de reserva das células do raio. Depois, ataca células do raio, fibras e traqueídeos.

13 Corte transversal Corte longitudinal BACTÉRIAS formadoras de túneis em Pinus ponderosa. Fonte: Oliveira et al. (1986), p.116

14 BACTÉRIAS escavadoras, atacando parede secundária. Fonte: Oliveira et al. (1986), p.116

15 FUNGOS Vegetais inferiores não fotossintetizadores. Produtos das cavidades celulares ou das substâncias que compõem as paredes celulares. Umidade acima de 20%, ideal de 60 a 80%. Temperatura de10 a 40 C, ideal 25 C. Ar: > 20% ph: 4,5 a 5,5.

16 Por que a madeira oferece condições para desenvolvimento de fungos? Um mínimo de 20% de ar nas cavidades celulares é necessário para o desenvolvimento normal dos fungos. Concentrações baixas de O 2 restringem o seu desenvolvimento e a ausência de O 2 inibe o seu ataque. Por isto, madeiras submersas em água não são atacadas por fungos. Valores adequados de ph para o desenvolvimento de fungos xilófagos encontram-se entre 4,5 e 5,5. A maioria das espécies florestais produzem madeira cujo ph se apresenta dentro dessa faixa, sendo portanto favorável ao ataque destes organismos. Os postes, estacas, esticadores e moirões de cerca são usados parcialmente enterrados, havendo na região próxima ao nível do solo condições que favorecem o desenvolvimento dos fungos. Isto explica o fato de ocorrer, principalmente nessa região, o apodrecimento que inutiliza a peça. Entretanto, a madeira usada sem contato direto com o solo pode também apresentar apodrecimento, desde que o seu teor de umidade seja superior a 20%. E o que ocorre, por exemplo, com testeiras de telhados e forros de beirais em residências. A madeira de uso interior como a de móveis, desde que mantida isolada de possíveis fontes de água, tem uma umidade de equilíbrio com o ambiente ao redor de 14%, estando, portanto, livre do ataque de fungos.

17 TIPOS DE FUNGOS Apodrecedores: desintegram a parede celular. Manchadores: alimentam-se de reservas nutritivas e e produzem colorações (defeitos estéticos). Bolores: massa de esporos na superfície da madeira.

18 FUNGOS APODRECEDORES Podridão Mole Podridão parda: Basidiomicetos Ascomicetos e Deuteromicetos Fonte: Oliveira et al. (1986), p.120 Fonte: Oliveira et al. (1986), p.121

19 CUPINS OU TÉRMITAS Cerca de espécies. Celulose, digerido por protozoários de seus intestinos. Cupim de madeira úmida: contato com solo. Cupim de madeira seca: baixo teor de umidade (móveis, vigamentos). Cupim de solo: constróem seus ninhos no solo e atacam a madeira.

20 CUPINS

21 COLEÓPTEROS Macho e Fêmea Hylotrupes bajulus Fonte: Navák et al. (1976 apud Oliveira et al. (1986), p.151)

22 CRUSTÁCEOS Limnoria Perfuram madeiras, no mar. Fonte: Ray (1958 apud Oliveira et al. (1986), p.173)

23 MOLUSCOS Martesia strita, A vista dorsal e B vista lateral, Espécime adulto Fonte: Turner (1971 apud Oliveira et al. (1986), p.177)

24 MOLUSCOS Martesia strita Fonte: Oliveira et al. (1986) p.178

25 3. PRESERVATIVOS DA MADEIRA CONCEITO: produto químico que, aplicado convenientemente na madeira, a torna resistente ao ataque de organismos xilófagos.

26 3. 1. CARACTERÍSTICAS DOS PRESERVATIVOS Tóxico aos diversos organismos xilófagos. Baixa toxidez ao homem e animais. Alta permanência na madeira, sem evaporar ou lixiviar, pela chuva ou umidade do solo. Formar composto estável no interior da madeira, não se decompondo ou se alterando. Não prejudicar as características físicas, químicas ou decorativas da madeira.

27 3. 1. CARACTERÍSTICAS DOS PRESERVATIVOS Não provocar alterações nos materiais com os quais a madeira tratada irá entrar em contato: metal, concreto, plástico e couro. Ser barato e encontrado com facilidade no mercado.

28 3. 2. CLASSIFICAÇÃO DOS PERVATIVOS Os preservativos são classificados conforme o solvente: óleo ou água OLEOSSOLÚVEIS: Creosoto: obtido da destilação do alcatrão da hulha e produzido nas usinas siderúrgicas. É de composição bastante complexa. 90% de hidrocarbonetos 3 a 5% de ácidos de alcatrão

29 Por que o creosoto é eficiente? Por ser constituído de dezenas de substâncias, cada qual apresentando certa toxidez aos organismos xilófagos, e por conferir à madeira repelência à água, o creosoto tem se mostrado um dos mais eficientes preservativos da madeira. Não provoca corrosão em metais e é recomendado para madeira que será utilizada em situações de alta incidência de ataque de organismos xilófagos, como em contato com o solo ou com a água. A única desvantagem que apresenta é que a madeira com ele tratada mostra-se oleosa, não aceitando a pintura. O creosoto pode ser usado também em mistura com alcatrão, em partes iguais. Esta mistura é menos dispendiosa que o creosoto puro e de maior poder de penetração na madeira do que o alcatrão, que embora mais barato que o creosoto, é pouco fluído.

30 3. 2. CLASSIFICAÇÃO DOS PERVATIVOS OLEOSSOLÚVEIS: Quinolinolato de cobre-8: nome comercial = Osmose K-8. Baixa toxidez ao homem. Recomendado para madeiras que entrarão em contato com alimentos.

31 3. 2. CLASSIFICAÇÃO DOS PERVATIVOS HIDROSSOLÚVEIS: Sais de de boro, cobre, zinco, fluoretos e compostos de arsênico (Trióxido de arsênio: sólido, pulverulento e venenoso: As 2 O 3 ). Osmose K-33: Cobre-cromo-arsênico Wolmanit CCB: cobre-cromo-boro

32 4. PREPARO DA MADEIRA PARA TRATAMENTO DESCASCAMENTO QUALQUER CORTE OU ENTALHE DEVE SER FEITO ANTES DO TRATAMENTO. SECAGEM: para tratamento de madeira seca. Lugar seco e à sombra.

33 4. PREPARO DA MADEIRA PARA TRATAMENTO (Secagem e armazenamento) Fonte: IPT ([1994], p.5)

34 5. PROCESSOS PRESERVATIVOS 5.1. PRÁTICOS: Pincelamento e Pulverização ou Injeção. (Preservativo ou curativo)

35 Quando se usa o método da pulverização? Por fornecer proteção limitada à madeira, o pincelamento e a pulverização não devem ser usados em situações de elevada incidência de ataque por organismos xilófagos, como no caso das peças parcialmente enterradas no solo e das que ficam em contato constante com a água. Podem ser empregados para madeira seca tanto em tratamentos preservativos como curativos. Podem ser aplicados em madeirame de telhado, portas, portões e componentes de cercas que não estejam em contato com o solo. Tanto os preservativos oleossolúveis como os hidrossolúveis podem ser utilizados. O creosoto e outros produtos cujos solventes sejam óleos pesados devem ser excluídos quando houver intenção de se pintar a madeira após o tratamento. No caso do pincelamento, o pincel deve estar bastante encharcado e deve ser aplicado várias vezes no mesmo local, com movimento em diferentes direções, a fim de permitir maior absorção do preservativo. No caso da pulverização, que também é chamada de aspersão, a operação é executada por meio de um pulverizador portátil. São recomendados os pulverizadores que produzem borrifos bastante finos e o preservativo deve ser aspergido até que comece a escorrer sobre a madeira. Nos dois casos, após a absorção do preservativo, outra demão deve ser aplicada na peça toda e uma terceira demão nas suas extremidades, pois são as regiões mais sujeitas à deterioração. Como a penetração do preservativo na madeira é pequena, recomenda-se reaplicação anual do pincelamento ou da pulverização. Em madeiras bastante permeáveis, obtém-se penetração de 1 a 5 mm, enquanto que nas madeiras de pouca permeabilidade dificilmente se obtém penetração superior a 1 mm.

36 IMERSÃO A FRIO Preventivo Madeira seca: hidrossolúvel ou oleossolúvel a 5% de concentração (período de 7 dias). A penetração ocorre por absorção. Madeira verde (> 50% de umidade): sais hidrossolúveis, 5 a 10% de concentração (período de 5 dias). A penetração ocorre por difusão.

37 IMERSÃO A FRIO Cocho de tambor de 200 litros

38 IMERSÃO A FRIO

39 TRATAMENTO COM PASTA O método é conhecido como bandagem. Madeiras em contato com o solo. Escavar ao redor da peça cerca de 35 cm. Raspar e remover a parte apodrecida. Aplicar a pasta com auxílio de uma brocha, 15 cm acima do solo e 30 cm abaixo no nível do solo. Envolver a superfície tratada com material impermeável. Absorção por difusão.

40 TRATAMENTO COM PASTA BANDAGEM PREGOS PARA OSMOFORM ZONA TERRA AR SEGURAR PAPEL TERRA 15 cm PASTA OSMOFORM

41 BANHO QUENTE-FRIO O método é MAIS EFICIENTE DO QUE OS ANTERIORES. Madeira seca (70% de ar) e preservativos oleossolúveis. Banho quente: 2 a 4 horas. Banho frio: 2 a 4 horas. Creosoto. Após tratamento: empilhar a madeira por 20 a 40 dias na sombra. Durabilidade: acima de 20 anos.

42 BANHO QUENTE-FRIO

43 Por que o método banho quente-frio é métodos prático mais eficiente? Este processo é mais eficiente que os anteriores, sendo recomendado para o tratamento preventivo de madeira seca com a utilização de preservativos oleossolúveis. São utilizados dois recipientes, um com o preservativo quente e outro com o preservativo frio, à temperatura ambiente. A madeira deve permanecer durante 2 a 4 horas no banho quente e a seguir ser transferida rapidamente para o banho frio, onde permanecerá por mais 2 a 4 horas. Durante o banho quente, a madeira poderá ficar totalmente imersa na solução preservativa, colocada em um tanque ou em um cocho. Poderá também ser colocada na posição vertical dentro de tambores de 200 litros, com a base das peças imersa na solução. Durante o banho frio, geralmente costuma-se colocar as peças verticalmente dentro dos tambores, com a base imersa na solução fria. A madeira seca geralmente se apresenta com 70% de ar em suas cavidades celulares. Durante o banho quente, a temperatura elevada diminui a viscosidade do óleo e causa a expansão do ar contido na madeira, que é parcialmente expulso. Durante o banho frio, o ar aquecido remanescente na madeira se contrai rapidamente, provocando um vácuo que força uma profunda penetração do preservativo na madeira, por absorção.

44 SUBSTITUIÇÃO DE SEIVA O processo de substituição de seiva é chamado também de transpiração radial e deve ser empregado em madeira verde, devendo o tratamento ser iniciado no máximo 24 horas após o corte da árvore. Baseia-se na substituição da seiva por uma solução preservativa hidrossolúvel e o processo perde eficiência quando ocorrer grande evaporação da água da seiva antes do início do tratamento. Soluções aquosas a 5% de concentração são preparadas em tambores vazios de 200 litros cortados ao meio, não devendo o nível das mesmas ultrapassar 2/3 da altura do recipiente. As peças a serem tratadas são colocadas na posição vertical, com a base imersa na solução preservativa. Deve ser providenciado um suporte para que as peças não caiam do tambor e permaneçam na posição vertical. Quando necessário, adiciona-se mais solução até o seu nível aproximar-se da borda do recipiente. A seguir, coloca-se óleo queimado para formar uma fina camada protetora sobre a solução, com o objetivo de impedir a evaporação da água da solução. À medida que se processa a evaporação da água da seiva pelas partes superiores das peças, a solução preservativa penetra por difusão e capilaridade de suas bases até as pontas. Periodicamente, o nível da solução deve ser examinado e mantido na altura inicial, através de reposições. O tratamento deve ser efetuado em local abrigado da chuva e as peças devem ser arranjadas no recipiente de modo a permitir boa ventilação entre elas, acelerando assim a evaporação da seiva. O período de tratamento varia em média de 2 a 4 dias, sendo que nos meses mais secos e com a presença de ventos o processo se realiza com maior rapidez. A quantidade de solução a ser absorvida pelas peças a serem tratadas depende de suas dimensões. Por exemplo, um moirão de 2,20 m de comprimento a 12 cm de diâmetro em sua base deverá absorver cerca de 2,52 litros de solução preservativa.

45 5.2. PROCESSOS INDUSTRIAIS O que são esses processos e o que eles usam? Usam pressão superior à atmosfera para introduzir a solução preservativa dentro da madeira, preenchendo todo alburno; Usam equipamentos complexos: cilindro de tratamento (autoclave); Tanques de armazenamento, medidor e misturador de preservativos; Tubulações, válvulas; Trilhos, vagonetes.

46 COIMOR: Aquidauana-MS AUTOCLAVE: cilindro de tratamento (40 mil litros)

47 5.2. PROCESSOS INDUSTRIAIS Por que são mais eficientes? porque o preservativo penetra mais profundamente na madeira e a distribuição do preservativo no interior da madeira é mais uniforme.

48 5.2. PROCESSOS INDUSTRIAIS Existem basicamente dois processos em que o preservativo é aplicado por pressão: Célula Cheia Célula Vazia

49 CÉLULA CHEIA -25 mm Hg A-B vácuo inicial B- 15 min até -25 mm Hg C- 30 min a -25 mm Hg D-E 15 min até 12 kgf/cm 2 Preenchimento preservativo

50 F- 2 horas a 12 kgf/cm 2 G- 28 min: libera pressão e retorna a solução para os tanques Madeira de lei consome (1.500 a L) Eucalipto (3.000L) H- 10 a 15 min: vácuo final até -25 mm Hg para retirar a madeira logo em seguida CÉLULA CHEIA 12 kgf/cm 2

51 CÉLULA VAZIA

52 Autoclave Taque de solução Bombas e Motores Misturador

53 MISTURADOR

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56

57 MISTURADOR

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60 MANÔMETRO

61 VACUÔMETRO:

62 TRATOR - CARREGADEIRA

63 COIMOR:16 mil dormentes de eucalipto por mês, 2005/2006: para Minas Gerais

64 Fonte: IPT ([1994], p.1)

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67 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ALMEIDA, N.L.; LEITE, O.L.V.; LAGO, L. Madeira tratada, melhores lucros. Belo Horizonte: IEF, p. CAVALCANTE, M.S. Deterioração biológico e preservação de madeiras. São Paulo: IPT, p. (Pesquisa & Desenvolvimento, 8). FRANCO, F.C.; BICUDO, L.P. Tratamento de eucalipto para mourões de cerca. Campinas: CATI, p. (Instruções Práticas SCR, 76). FREITAS, A.R.; GERALDO, F.C. Preservação de madeiras no Brasil São Paulo: IPT, p. (Pesquisa & Desenvolvimento, 5). GALVÃO, A.P.M. Processos práticos para preservar a madeira. Piracicaba, ESALQ/USP, p. GHILARDI, E.; MAINIERI, C. Tratamento de moirões roliços de Eucalyptus saligna pelo processo do banho quente-frio. São Paulo: IPT, p. (Publicação, 606). IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo). Preservação: durabilidade e qualidade na madeira. São Paulo, [1994]. [Publicação comemorativa aos 25 anos da Associação Brasileira dos Preservadores de Madeira]. 26 p. LEPAGE, E.S. Preservação de madeiras. São Paulo, IPT, p. OLIVEIRA, A.M.F. et al. Capítulo V: Agentes destruidores da madeira. In: OLIVEIRA, A.M.F. et al. Manual de preservação de madeiras. Vol. 1. São Paulo: IPT, p

68 Módulo 20 - TRATAMENTO PRESERVATIVO DA MADEIRA Testes de Asserção e Razão Responda as questões abaixo, preenchendo os espaços entre parênteses do quadro final de respostas com as letras: (A) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda for justificativa da primeira.orientação: coloque a palavra porque entre as proposições P1 e P2 para confirmar se P2 é justificativa de P1; (B) Se proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda não for justificativa da primeira; (C) Se a primeira proposição (P1) for correta e a segunda (P2) incorreta; (D) Se a primeira proposição (P1) for incorreta e a segunda (P2) correta; (E) Se a primeira (P1) e a segunda (P2) proposições forem incorretas. I. INTRODUÇÃO 1. (P1) Madeira de eucalipto não necessita de tratamento preservativo para aumentar a sua vida útil na construção civil. (P2) A durabilidade de madeira de povoamentos de eucalipto no Brasil é semelhante a de madeiras como aroeira, candeia e peroba-rosa. 2. (P1) O preservativo de madeira é usado para impregnar e tratar o alburno de madeiras de crescimento rápido. (P2) O alburno não apresenta alta densidade básica e o cerne sim. 3. (P1) O setor de preservação de madeira ficou consolidado no Brasil a partir de (P2) A lei Federal nº de 1965 tornou obrigatório em todo território nacional o emprego de madeira preservada pelas companhias de serviço público de transporte, energia e telecomunicações.

69 II. AGENTES DESTRUIDORES DA MADEIRA 4. (P1) Os agentes biológicos são mais importantes a serem considerados no tratamento preservativo da madeira do que os físicos e químicos. (P2) Os organismos xilófagos são aqueles capazes de usar direta ou indiretamente as substâncias armazenadas na madeira. 5. (P1) A madeira apresenta valor de ph favorável para o desenvolvimento de fungos. (P2) Os valores adequados de ph para o desenvolvimento de fungos xilófagos encontram-se entre 4,5 e 5,5 e a maioria das espécies florestais produzem madeira cujo ph se apresenta dentro dessa faixa. III. PRESERVATIVO DA MADEIRA 6. (P1) Um bom preservativo deve ser de alta permanência no interior da madeira. (P2) O preservativo de madeira não deve se decompor e não se alterar após formar um composto no interior da madeira. 7. (P1) O preservativo de madeira deve formar um composto estável no interior da madeira. (P2) O preservativo não deve se evaporar e nem se lixiviar pelas águas da chuva ou pela umidade do solo. 8. (P1) O creosoto é um preservativo oleoso eficiente e sua composição química é simples. (P2) O creosoto é tóxico aos diferentes tipos de organismos xilófagos.

70 (IV) PROCESSOS PRÁTICOS DE PRESERVAÇÃO DE MADEIRA 9. (P1) A pulverização de preservativo pode ser feita em madeira que sofreu alta incidência de ataque por organismos. (P2) No processo de pulverização, pode-se usar preservativo oleossolúvel ou hidrossolúvel. 10. (P1) No processo preservativo por imersão a frio, quando se usa madeira seca, pode-se empregar sais hidrossolúveis e soluções oleosas. (P2) Quando se usa madeira seca, neste processo de imersão, a penetração do preservativo se dá por absorção. 11. (P1) Quando se trata madeira verde no processo de imersão a frio apenas os preservativos oleosos são usados. (P2) No processo de imersão a frio, ocorre a penetração do preservativo oleoso na madeira, por difusão. 12. (P1) O tratamento com pasta é usado no tratamento preventivo de madeiras que estão em contato com o solo. (P2) No tratamento com pasta, o preservativo é aplicado na superfície da madeira, na região denominada zona terra-ar. 13. (P1) O processo de substituição de seiva só pode ser empregado no tratamento de madeira verde. (P2) Nesse processo, a penetração da solução preservativa hidrossolúvel na madeira ocorre por difusão e capilaridade. 14. (P1) Após o tratamento preservativo, a madeira roliça permanece na horizontal para secagem. (P2) Todo furo, entalhe, corte e descascamento deve ser feito antes do tratamento. 15. (P1) O tratamento feito pelo processo banho quente-frio é mais eficiente do que o de substituição de seiva. (P2) Durante o banho quente, ocorre a expansão do ar contido na madeira, que é parcialmente expulso, e durante o banho frio o ar aquecido remanescente na madeira se contrai rapidamente, provocando um vácuo que força uma profunda penetração do preservativo na madeira, por absorção.

71 (IV) PROCESSOS INDUSTRIAIS 16. (P1) Os processos industriais usam pressão superior à atmosfera para introduzir a solução preservativa dentro da madeira e são os mais eficientes do que os processos práticos vistos anteriormente. (P2) No processo industrial o preservativo penetra mais profundamente na madeira e a distribuição do preservativo no interior da madeira é mais uniforme. Quadro de Respostas 1. ( ) 2. ( ) 3. ( ) 4. ( ) 5. ( ) 6. ( ) 7. ( ) 8. ( ) 9. ( ) 10. ( ) 11. ( ) 12. ( ) 13. ( ) 14. ( ) 15. ( ) 16. ( ) O gabarito de respostas é apresentado na página seguinte.

72 Gabarito do Módulo Tratamento Preservativo da Madeira 1. ( E ) 2. ( A ) 3. ( A ) 4. ( A ) 5. ( A ) 6. ( B ) 7. ( B ) 8. ( D ) 9. ( D ) 10. ( B ) 11. ( E ) 12. ( B ) 13. ( A ) 14. ( B ) 15. ( A ) 16. ( A )

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