ESTRUTURAS DE MADEIRA

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1 ESTRUTURAS DE UNEMAT SINOP FACET ENGENHARIA CIVIL Prof. Dr. Roberto Vasconcelos Pinheiro e_mail:

2 ASPECTOS GERAIS DA As árvores Gimnospermas Coníferas, softwoods (madeiras moles) Angiospermas Dicotiledôneas, hardwoods (madeiras duras)

3 ASPECTOS GERAIS DA Aspectos fisiológicos da árvore

4 ASPECTOS GERAIS DA Aspectos químicos da formação da madeira Seiva bruta fotossíntese seiva elaborada Catalisadores: sais minerais, clorofila, luz e calor.

5 ASPECTOS GERAIS DA Reações de polimerização Produção dos açúcares que originarão as substâncias orgânicas constituintes da estrutura anatômica dos vegetais: Celulose Polioses (Hemicelulose) Lignina

6 ASPECTOS GERAIS DA Aspectos macroscópicos

7 ASPECTOS GERAIS DA Principais elementos anatômicos Coníferas: distribuição dos elementos anatômicos

8 ASPECTOS GERAIS DA Principais elementos anatômicos Dicotiledôneas: distribuição dos elementos anatômicos

9 ASPECTOS GERAIS DA Aspectos microscópicos

10 ASPECTOS GERAIS DA Aspectos ultramicroscópicos

11 ASPECTOS GERAIS DA Aspectos moleculares das microfibrilas

12 ASPECTOS GERAIS DA Aspectos moleculares das polioses

13 ASPECTOS GERAIS DA IMPORTANTE As diferentes formas com que tais elementos se arranjam servem de parâmetros importantes para a possibilidade de identificação anatômica de espécies

14 Prop. Física Teor de Umidade (NBR 7190:1997-ANEXO B.5) Seiva bruta. Seiva elaborada Água livre. Água de impregnação Ponto de saturação. Umidade de equilíbrio ao ar. Valores de referência

15 Classe de umidade Umidade relativa do ambiente Uamb Umidade de equilíbrio da madeira Ueq 1 65% 12% 2 65% Uamb 75% 15% 3 75% Uamb 85% 18% 4 Uamb 85% por longos períodos 25%

16 U(%) m i m s m s 100 m i = massa inicial da amostra, g; m s = massa da madeira seca, g.

17 Prop. Física - Densidade aparente (NBR 7190:1997-ANEXO B.6) Razão entre a massa e o volume de amostras com U% de umidade. No caso da NBR7190/1997, se refere a amostras com umidade de 12%. 12 (g/cm3) ap m V 12

18 Estabilidade dimensional da madeira (NBR 7190:1997-ANEXO B.7). Relacionada à presença de água. Relacionada com as características de retração e inchamento (dir. longitudinal; radial e tangencial). Implicações práticas

19 . Material ortotrópico

20 Porcentagens de retração. (Fonte: Galvão e Jankowski ) Direção Retração Total (%) Longitudinal (L) 0,1 a 0,9 Radial (R) 2,4 a 11,0 Tangencial (T) 3,5 a 15,0 Volumétrica (V) 6,0 a 27,0

21 Ortotropia e causas das diferentes variações dimensionais. Altas relações entre T e R (acima de 2) defeitos no processo de secagem. Baixas relações entre T e R (abaixo de 1,5) bom desempenho dimensional

22 Espécie T (%) R(%) Relação T/R Angelim Pedra 4,3 7,0 1,6 Cambará 3,6 8,7 2,4 Cedro 4,0 5,3 1,3 Cupiúba 4,3 7,1 1,7 Eucalipto Citriodora 6,5 9,6 1,5 Eucalipto Tereticornis 7,3 16,7 2,3 Goiabão 8,9 18,8 2,1 Ipê 5,1 7,8 1,5 Jatobá 3,6 6,9 1,9 Mogno 3,0 4,1 1,4 Sucupira 5,9 7,3 1,2

23 Propriedade de Resistência (Elementos estruturais) (NBR 7190:1997-ANEXO B.8 ao B.14) Compressão paralela e normal às fibras Tração paralela às fibras Cisalhamento paralelo às fibras. Flexão

24 Propriedade de Resistência (Ligações) (NBR 7190:1997-ANEXO B.17) Embutimento paralelo/normal às fibras Propriedade de Elasticidade (Elementos estruturais) (NBR 7190:1997-ANEXO B.8) Compressão paralela e normal às fibras

25 Prop. Física e Mecânicas CONÍFERAS CLASSE fco,k fv0,k Ec0,m DENSIDADE (kn/cm2) (kn/cm2) (kn/cm2) (kn/m3) C20 2,0 0,4 350,0 5,0 C25 2,5 0,5 850,0 5,5 C30 3,0 0,6 1450,0 6,0 CLASSE fco,k (kn/cm2) DICOTILEDÔNEAS fv0,k (kn/cm2) Ec0,m (kn/cm2) DENSIDADE (kn/m3) C20 2,0 0,4 950,0 6,5 C30 3,0 0,5 1450,0 8,0 C40 4,0 0,6 1950,0 9,5 C60 6,0 0,8 2450,0 10,0

26 Resistência ao Fogo

27 Resistência Natural Fungo apodrecedor Fungo manchador Insetos (broca/cupim)

28 Resistência Natural

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