TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I AULA 02

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Victoria Martini Espírito Santo
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1 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I AULA 02 UNIDADE 04 [2018/2] PROFESSORA: MOEMA CASTRO DISCIPLINA: TECON I IFBA FEIRA DE SANTANA

2 MATERIAL DE APOIO BORGES, ALBERTO DE CAMPOS. PRÁTICAS DAS PEQUENAS CONSTRUÇÕES, ED. EDGARD BLUCHER BAUD, G. MANUAL DE CONSTRUÇÃO HEMOS LIVRARIA EDITORA LTDA. SP. MOLITERNO, A. CADERNO DE PROJETOS DE TELHADOS EM ESTRUTURAS DE MADEIRA; 4ª EDIÇÃO SÃO PAULO: BLUCHER, 2010.

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.TELHAMENTO ESTRUTURA TIPOS DE COBERTURA ELEMENTOS TELHADO DO TIPOS DE TELHAS 2.CRITÉRIOS CONTROLE DE

4 TELHAMENTO COMPREENDE O FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO OU FIXAÇÃO DE TELHAS SOBRE O MADEIRAMENTO, VIGAS DE CONCRETO, MADEIRAS OU METÁLICAS, COM A FUNÇÃO DE COBERTURA OU FECHAMENTO LATERAL DE EDIFICAÇÕES.

5 TELHAMENTO EXISTEM VÁRIOS FORMATOS DE TELHADOS E, EM GERAL, SÃO COMPOSTOS DE PLANOS INCLINADOS. DE TODOS, O MAIS SIMPLES É O TELHADO DE DUAS ÁGUAS.

6 TELHAMENTO ELEMENTOS DO TELHADO

7 ELEMENTOS DO TELHADO ÁGUA OU PANO Cada uma das faces do telhado.

8 ELEMENTOS DO TELHADO CUMEEIRA É a terça mais alta, localizada na junção entre dois panos.

9 ELEMENTOS DO TELHADO ESPIGÃO Quina inclinada formada pela junção de dois planos do telhado.

10 ELEMENTOS DO TELHADO RINCÃO OU ÁGUA FURTADA Canal entre duas superfícies inclinadas por onde correm as águas das chuvas.

11 ELEMENTOS DO TELHADO TABEIRA OU TESTEIRA Caibro aparente que arremata a extremidade do telhado.

12 ELEMENTOS DO TELHADO BEIRAL Parte do telhado que avança além das paredes e as protege das chuvas.

13 TELHAMENTO CONHECER OS TIPOS DE TELHAS DISPONÍVEIS NO MERCADO É IMPORTANTE PARA ESPECIFICAR E EXECUTAR TELHADOS COM QUALIDADE. AS TELHAS, DEPENDENDO DO TIPO, PODEM PROPORCIONAR CONFORTO TÉRMICO, TRANSPARÊNCIA, LEVEZA, CUSTO/BENEFÍCIO, BELEZA E SOFISTICAÇÃO Tipos de telhas Cerâmicas Fibrocimento Vidro Metálicas Concreto Polipropileno

14 TELHAS CERÂMICAS COLONIAL TIPO CANAL Pesam, em média, 1,80 Kg, quando secas. Possuem, em média, 50 cm de comprimento e consumo de 31 unid./m².

15 TELHAS CERÂMICAS COLONIAL TIPO FRANCESA OU PLANA Pesam, em média, 2,80 Kg, quando secas. Possuem, em média, 40 cm de comprimento e consumo de 15 unid./m².

16 TELHAS CERÂMICAS COLONIAL TIPO CANAL-PLAN Pesam, em média, 2,00 Kg, quando secas. Possuem, em média, 46 cm de comprimento e consumo de 26 unid./m².

17 TELHAS DE CONCRETO Pesam, em média, 51,0 Kg, quando secas. Possuem, em média, 42 cm de comprimento e consumo de 10 a 15 unid./m².

18 TELHAS DE FIBROCIMENTO Tem espessuras variando de 4mm a 8mm. O trespasse recomendado de 15cm a 20cm e inclinação mínima de 15%. Possuem, em média, 2,44m de comprimento.

19 TELHAS DE VIDRO FRANCESA PAULISTA Pesam, em média, 1,94 Kg, quando secas. Possuem, em média, 40,7 cm de comprimento e consumo de 16 unid./m².

20 TELHAS METÁLICAS ALUMÍNIO: SEÇÃO TRAPEZOIDAL Tem espessuras variando de 0,4 a 0,8 mm. Também são produzidas em chapa dupla intercalada com espuma rígida de poliuretano, geralmente com espessura de 30 mm.

21 TELHAS METÁLICAS AÇO: SEÇÃO TRAPEZOIDAL São telhas autoportantes (para vencer grandes vãos sem apoios intermediários). Normalmente, são produzidas por encomenda.

pinho) revestida com betume, pigmentadas e com camada de

22 TELHAS ECOLÓGICAS Podem ser fabricadas de PET, fibra vegetal (de coco, sisal, bananeira ou com madeiras como eucalipto e pinho) revestida com betume, pigmentadas e com camada de resina protetora. Bem como, podem ser feitas com papel reciclado.

Devido a sua transparência, possibilita grande aproveitamento da luz

23 TELHAS DE POLICARBONATO São ideais para aplicações em revestimentos de efeito estufa e clarabóia. Devido a sua transparência, possibilita grande aproveitamento da luz natural proporcionando maior economia de energia elétrica. Suas principais características são a transparência e a resistência.

24 CRITÉRIOS DE CONTROLE Características físicas Umidade Retração Densidade Dilatação térmica Condutibilidade térmica

25 CRITÉRIOS DE CONTROLE Principais defeitos da madeira Nós Fendas Empenamentos

26 Principais defeitos da madeira: CRITÉRIOS DE CONTROLE Nós. Imperfeição da madeira nos pontos dos troncos onde existiam galhos. o o o Nos nós as fibras longitudinais sofrem desvio de direção, ocasionando redução na resistência à tração. Os galhos ainda vivos na época do abate da árvore produzem nós firmes. Os galhos mortos originam nós soltos, que podem cair durante o corte com serra, produzindo orifícios na madeira. AULA 02 PROFª. MOEMA CASTRO

Principais defeitos da madeira: CRITÉRIOS DE CONTROLE Fendas. Aberturas nas extremidades das peças, produzidas pela secagem mais rápida da superfície.

27 Principais defeitos da madeira: CRITÉRIOS DE CONTROLE Fendas. Aberturas nas extremidades das peças, produzidas pela secagem mais rápida da superfície. o Situam-se em planos longitudinais radiais, atravessando os anéis de crescimento. o O aparecimento das fendas pode ser evitado mediante a secagem lenta e uniforme da madeira. AULA 02 PROFª. MOEMA CASTRO

28 Principais defeitos da madeira: CRITÉRIOS DE CONTROLE ENCANOAMENTO OU ABAULAMENTO ENCURVAMENTO NA DIREÇÃO DA LARGURA DA PEÇA. ARQUEADURA ENCURVAMENTO NA DIREÇÃO LONGITUDINAL, ISTO É, DO COMPRIMENTO DA PEÇA. AULA 02 PROFª. MOEMA CASTRO

29 Principais defeitos da madeira: CRITÉRIOS DE CONTROLE ENCURVAMENTO É UM TIPO DE EMPENAMENTO NO SENTIDO DO COMPRIMENTO DA PEÇA. TORCIMENTO É UM TIPO DE EMPENAMENTO QUE OCORRE TANTO NO COMPRIMENTO COMO NA LARGURA DA PEÇA. PERCEBE- SE UM LEVANTAMENTO DE UMA DAS ARESTAS EM DIFERENTES DIREÇÕES. AULA 02 PROFª. MOEMA CASTRO

30 Defeitos por ataques biológicos CRITÉRIOS DE CONTROLE

CRITÉRIOS DE CONTROLE Fatores que provocam influência nas propriedades das madeiras: Fatores de utilização o Defeitos por secagem pela deficiência dos

31 CRITÉRIOS DE CONTROLE Fatores que provocam influência nas propriedades das madeiras: Fatores de utilização o Defeitos por secagem pela deficiência dos sistemas de secagem e armazenamento das peças. o Defeitos de processamento originados no desdobro, transporte e armazenamento da madeira. AULA 02 PROFª. MOEMA CASTRO

32 CRITÉRIOS DE CONTROLE O sistema de classes de risco leva em consideração: o o o o Presença do(s) organismo(s) xilófago(s); Durabilidade natural da madeira; Tratabilidade da madeira; Condições de uso/exposição da madeira. AULA 02 PROFª. MOEMA CASTRO 32

33 CRITÉRIOS DE CONTROLE Ferramentas e equipamentos para controle de recebimento dos artefatos de madeira: Umidímetro Paquímetro Trena Régua

34 CRITÉRIOS DE CONTROLE Critérios de recebimento umidade Amostragem Tomada de leitura Valores de umidade Controle de uniformidade Coleta de amostra de 5% do total de cada tipo de peça retirada de vários pontos de carga Tomar 3 pontos de leitura em cada peça Os pontos devem distar 30cm do topo e 3cm das bordas A umidade da peça será a média aritmética dos 3 pontos Mínimo de 14,2% Máximo de 17,0%

35 CRITÉRIOS DE CONTROLE Critérios de recebimento empenamentos e defeitos Defeitos A B Furos de insetos Não admissível Não admissível ( A ) T Á B U A S E S A R R A F O S Contaminação por fungos e bactérias Diâmetros dos nós Não admissível Não admissível > 20mm Não admissível Não admissível > 50% L ( B ) P O N T A L E T E S Nós por metro de peça madeiras folhosas Nós por metro de peça madeiras coníferas

36 EXERCÍCIOS Questão 1 - Para cobrirmos um galpão com dimensões de 15,5 m x 13,8 m com telhas de concreto, quantas telhas seriam necessárias? Qual seria o peso total do telhado? Considerar : 2 águas. Inclinação mínima de 30 % Beiral de 0,50 m.

37 EXERCÍCIOS Questão 2 - Calcule a quantidade de telhas necessárias para cobrir o telhado, apresentado na figura abaixo. Obs. Use telha americana 12/ m² e considere uma inclinação de 35% para cada declive (água).

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