HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 02 O 15 DE NOVEMBRO DE 1889 E OS PROJETOS REPUBLICANOS
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- Maria de Begonha Fonseca Lombardi
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1 HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 02 O 15 DE NOVEMBRO DE 1889 E OS PROJETOS REPUBLICANOS
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4 Como pode cair no enem (CESGRANRIO) O conceito de crise utilizado para definir as duas últimas décadas da história do Império brasileiro está associado a uma multiplicidade de processos, dentre os quais destaca-se a: a) insatisfação do Partido Conservador com as medidas liberalizantes, da monarquia sintetizadas nas leis abolicionistas; b) retração geral da economia do país provocada pela crise da escravidão; c) crescente militarização do regime graças ao fortalecimento do Exército após a Guerra do Paraguai; d) grande incidência de movimentos sociais, incluindo desde a rebelião de escravos a greves de operários, todos adeptos da república; e) organização dos partidos e grupos republicanos representativos de setores sociais insatisfeitos com a monarquia.
5 Fixação 1) (UERJ) A beleza natural da cidade do Rio de Janeiro fascinava os estrangeiros do século XIX que ali paravam em suas viagens pelo mundo. Enquanto seus navios ancoravam ao largo da baía de Guanabara, eles admiravam as casas caiadas de telhas vermelhas à sombra das montanhas recobertas pela floresta tropical. Uma nota destoante, no entanto, era a visão que os visitantes tinham de um navio negreiro que também adentrava o porto, com sua carga humana. Essa cena portuária prenunciava o que esses turistas do século XIX veriam ao desembarcar, mas outros, desprevenidos, ficavam surpresos diante da natureza da população. (KARASH, Mary C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro ( ). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.) A partir do texto, identifique a função econômica da cidade do Rio de Janeiro, no período entre 1830 e 1850, e diferencie, quanto ao modo de vida, as escravidões rural e urbana no Brasil, na mesma época.
6 Fixação F 2) (MACKENZIE) O movimento resultou da conjugação de três forças: uma parcela do exército, fazendeiros do oeste paulista e representantes das classes médias urbanas. (Emilia Viotti) Momentaneamente unidas segundo a autora, conservaram profundas divergências na organização do novo regime. Identifique o fato histórico mencionado pelo texto. a) Abdicação do imperador Pedro I; b) Proclamação da República; c) Ato Adicional de 1834; d) Organização do Gabinete de Conciliação; e) Introdução do Parlamentarismo como sistema político. 3 e p a c b
7 ixação ) (UFRRJ) Enquanto pelo velho e novo mundo vai ressoando o brado emancipação da mulher, nossa débil voz se levanta na capital do império de Santa Cruz, clamando: educai as mulheres! Povos do Brasil, que dizeis civilizados! Governo, que vos dizeis liberal! Onde está a doação mais importante dessa civilização, desse liberalismo? (FLORESTA, Nísia. 1853: História das Mulheres no Brasil. São Paulo. UNESP/Contexto, p. 443.) Nísia Floresta constituiu uma exceção na sociedade brasileira de sua época. Dedicada ao nsino e à atividade intelectual, sua biografia é um exemplo marcante de atuação da mulher, num eríodo em que o universo feminino dos setores médios estava reduzido ao domínio da casa. ) Descreva um elemento representativo dos costumes e comportamentos da mulher na soiedade brasileira de meados do século XIX. ) Indique uma mudança na posição da mulher brasileira no século XX.
8 Fixação 4) Uma parcela dos republicanos brasileiros, no final do século XIX, era influenciada pela filosofia de Auguste Comte. Esses REPUBLICANOS POSITIVISTAS: a) difundiam o lema do Positivismo, Somos da América e queremos ser americanos, contribuindo para integrar o país no universo republicano; b) baseavam-se na ideologia do Positivismo, que pregava uma aliança das camadas populares com os intelectuais, sob a inspiração da fé cristã; c) encaravam positivamente a aliança entre o Estado e a Igreja, uma vez que esta ajudaria a evitar as convulsões sociais que as elites tanto temiam; d) defendiam que a Monarquia seria superada pelo estágio positivo da história da humanidade, representado, de modo especial, pela República.
9 Proposto 1) (ENEM) Viam-se de cima as casas acavaladas umas pelas outras, formando ruas, contornando praças. As chaminés principiavam a fumar, deslizavam as carrocinhas multicores dos padeiros; as vacas de leite caminhavam como seu passo vagaroso, parando à porta dos fregueses, tilintando o chocalho; os quiosques vendiam café a homens de jaqueta e chapéu desabado; cruzavam-se na rua os libertinos retardios com os operários que se levantavam para a obrigação; ouvia-se o ruído estalado dos carros de água, o rodar monótono dos bondes. (AZEVEDO, Aluísio de. Casa de Pensão. São Paulo: Martins, 1973) O trecho, retirado de romance escrito em 1884, descreve o cotidiano de uma cidade, no seguinte contexto: a) a convivência entre elementos de uma economia agrária e os de uma economia industrial indicam o início da industrialização no Brasil no século XIX; b) desde o século XVIII, a principal atividade da economia brasileira era industrial, como se observa no cotidiano descrito; c) apesar de a industrialização ter-se iniciado no século XIX, ela continuou a ser uma atividade pouco desenvolvida no Brasil; d) apesar da industrialização, muitos operários levantavam cedo, porque iam diariamente para o campo desenvolver atividades rurais; e) a vida urbana, caracterizada pelo cotidiano apresentado no texto, ignora a industrialização existente na época.
10 Proposto 2) (UERJ) (...) A imprensa de todo o Império revela que o espírito público vai-se esclarecendo, e que os brasileiros em sua maioria já se vão convencendo que da monarquia não podem esperar a salvação do país. Venha pois a República e quanto antes. Venha a República sem revolução armada, sem derramamento de sangue de irmãos, venha ela do triunfo das ideias democráticas da maioria do país, e da profunda convicção de que a monarquia é incapaz de salvar o país. (Adaptado do Jornal A República - propriedade do Club Republicano de São Paulo. 8 de dezembro de 1870, n o 3, ano I.) As décadas de 1870 e 1880 assistiram a um afastamento do Estado Imperial em relação às suas bases de sustentação e forma marcadas pelo crescimento do ideal republicano. Contudo, a República esperada não tinha o mesmo significado para todos os republicanos. a) Cite um dos segmentos sociais que serviu de sustentação à monarquia brasileira e explique o motivo do afastamento desse segmento em relação à sorte do Império. b) Enumere duas características da República idealizada pela elite agrário-exportadora.
11 Proposto 3) O crescimento do movimento republicano, em fins do século XIX, foi favorecido: a) pela unidade dos líderes republicanos, que defendiam a tomada do poder através da revolução; b) pela colaboração da Guarda Negra, que protegia os comícios republicanos; c) pelo aparecimento de novos segmentos sociais adeptos a ideias como o positivismo e federalismo e pela insatisfação de áreas economicamente ativas, com menor expressão política; d) pelo apoio maciço dos velhos militares, inimigos de longa data do regime monárquico; e) pela derrota brasileira na Guerra do Paraguai, em virtude da queda do gabinete liberal de Zacarias de Góis.
12 Proposto 4) No Brasil, o Movimento Republicano se fortaleceu a partir de 1870 e culminou com o fim do período monárquico. Inspiravam o ideário desse Movimento: a) Liberalismo, coronelismo e soberania nacional; b) Anarquismo, militarismo e abolição da escravatura; c) Positivismo, federalismo e separação entre Igreja e Estado; d) Iluminismo, reformismo e centralização política.
13 Proposto 5) Sobre o contexto histórico responsável pela proclamação da República NÃO se inclui: a) A insatisfação dos setores escravocratas com o governo monárquico após a Lei Áurea; b) A ascensão do exército após a Guerra do Paraguai, passando a exigir um papel na vida política do país; c) A perda de prestígio do governo imperial junto ao clero, após a questão religiosa; d) A oposição de grupos médios urbanos e fazendeiros do oeste paulista, defensores de maior autonomia administrativa; e) O alto grau de consciência e participação das massas urbanas em todo o processo da proclamação da República.
14 Proposto 6) (UNICAMP) No final do século XIX monarquistas e republicanos disputavam sobre a criação de datas e personagens significativos que simbolizassem o nascimento da nação. Para os monarquistas, o Brasil-nação nascia com o grito de D. Pedro I. Para os republicanos, Tiradentes executado pela monarquia portuguesa era o verdadeiro herói nacional. (Adaptado da série Registros, n o 15, DPH, 1992) a) Explique os motivos da divergência entre monarquistas e republicanos apontada no texto anterior. b) Por que, a partir da República, a imagem esquartejada de Tiradentes é abandonada e substituída por sua imagem viva e de corpo inteiro.
15 Proposto 7) (UNICAMP) Quando, na madrugada de 15 de novembro de 1889, uma revolta militar depôs Pedro II, ninguém veio em socorro do velho e doente imperador. A espada do Marechal Deodoro da Fonseca abria as portas da República para que por ela passassem os republicanos carregando um novo rei: o café de São Paulo. (Adaptado de MATTOS, I. R. História do Brasil Império) a) De que maneira se explica o isolamento político de Pedro II? b) Por que o texto afirma que, na República recém-proclamada, o café se tornava um novo rei?
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