SALA DE AULA: ESPAÇO DE INCLUSÃO?

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1 SALA DE AULA: ESPAÇO DE INCLUSÃO? Ana Paula Baratta Teixeira* 1 Juvenita da Silva Lira** 2 Resumo : Todo o ser humano quando nasce tem direito à cidadania, independente da raça, sexo, cor, credo, condição física ou mental. A discussão sobre o tema inclusão social tem trazido uma nova luz a esta afirmação, e tem crescido bastante nos últimos tempos. E, julgando ser a sala de aula um importante espaço de inclusão, 3 ressaltamos aqui o valor do espaço escolar como ponte para a conquista da cidadania plena e como um espaço privilegiado para se trabalhar a questão da inclusão. A inclusão escolar é muito importante porque, além de possibilitar a democracia em sua plenitude, prepara o cidadão para estar inserido e ser participativo na sociedade. É importante, ainda, que esta inclusão aconteça nas séries iniciais do ensino fundamental, quando a criança ainda está em processo de formação de conceitos e atitudes que cercearão todo o caminho a percorrer em sua vida. É de fundamental importância que desde pequeno o indivíduo perceba que o deficiente é um ser em igualdade de direitos e possui seu lugar na sociedade. A infância é o começo de tudo. O respeito à criança é o marco de uma sociedade mais humana. A inclusão é simplesmente uma questão de vontade. As crianças crescem, nós não podemos esperar. Palavras-Chave: Inclusão. Integração. Cidadania. Educação. Deficiente. Atualmente, vem-se discutindo em todo o mundo a proposta educacional adotada nas escolas. Muitos estudos e pesquisas são realizados, muitos dados são levantados e a muitas conclusões se tem chegado. No entanto, o que tem sido feito na prática? É sabido que há muito por se fazer, porém, não podemos ignorar o fato de que estamos avançando nesta discussão. Se olharmos a educação da escola tradicional e compará-la com nosso modelo atual, percebemos muitas diferenças. A visão que se tinha era de que a criança chegava na escola como sendo uma tábula rasa, onde o professor era o responsável por adicionar ali saberes. A Psicologia e a Psicanálise deram importantes contribuições no sentido de comprovar que a criança, quando chega à escola, já possui uma personalidade, possui saberes e recebe influências do contexto social no qual está inserida. Sendo assim, o papel do * Graduanda do 7º período do Curso Normal Superior da Faculdade Metodista Granbery ** Graduanda do 7º período do Curso Normal Superior da Faculdade Metodista Granbery

2 professor se distancia daquele mero detentor do conhecimento e passa a ser o do pesquisador e mediador no processo de construção do conhecimento. Uma afirmação de Sutherland 4 (1990, p.62) destaca a influência da psicanálise na educação: Não pode haver dúvida de que a psicanálise influenciou grandemente o pensamento educacional desde que suas descobertas se tornaram conhecidas - não essencialmente através da aplicação direta de suas teorias ao ensino, mas através do fato de a psicanálise efetuar um estudo dos seres humanos, de seu desenvolvimento, das forças dentro dele e de suas relações uns com os outros. Foi também desta maneira que ela pôde lançar luz sobre os próprios elementos dos processos de aprendizagem e ensino. Parece importante aqui assinalar que a contribuição especial que a psicanálise prestou à compreensão dos seres humanos repousa no ato de abordar o estudo de seu comportamento de diferentes ângulos simultaneamente. Portanto, o grande desafio agora é formar profissionais que sejam capazes de perceber que uma sala de aula não é formada apenas por alunos que estão ali para receber informações e se apropriarem do saber, e sim que estão diante de indivíduos que possuem uma história de vida já formada e que estão em busca de seu lugar como cidadãos em nossa sociedade. Reconhecer e respeitar a diversidade, as diferenças e as limitações de cada um contribui para que a educação exerça seu papel mais significativo: educar para a cidadania. É olhando por este prisma que podemos perceber a importância da inclusão escolar para a sociedade, pois a sala de aula é um importante espaço desta prática. O tema inclusão é bem recente. Há bem pouco tempo atrás a criança que nascia com alguma deficiência era radicalmente excluída da sociedade, a começar pela própria família que costumava esconder seus filhos deficientes, achando que assim estava protegendo-os de olhares curiosos e da discriminação social. Hoje, a discussão sobre a inclusão social é bastante ampla, e muito já se conquistou. A começar pela definição de Inclusão, que é bem diferente de Integração. Carvalho 5 (2000) assim definiu os dois termos: "...a integração escolar tem sido conceituada como um processo de educar-ensinar, juntas, crianças ditas normais com crianças portadoras de deficiência, durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência na escola (p.158) 4 Alexander Sutherland Neill fundador da escola Summer Hill nos Estados Unidos.

3 Um mundo inclusivo é um mundo no qual todos têm acesso às oportunidades de ser e estar na sociedade de forma participativa; onde a relação entre o acesso às oportunidades e as características individuais não são marcadas por interesses econômicos, ou pela caridade pública. Pareceme importante este debate, generalizando-se a discussão para, nela, considerar todas as minorias das quais os portadores de deficiência fazem parte. (p.161) Sendo assim, na integração o deficiente tem que se adaptar ao mundo à sua volta e a inclusão seria a adequação da sociedade às necessidades específicas de cada pessoa. O tema inclusão ganha dimensões ainda maiores quando tratado na esfera educacional, pois se tornou lei conforme afirma Fontes (2002, p.53). Recusar um aluno com deficiência, segundo a Lei Federal 7.853, de 24/10/89, em seu art. 8º, é crime. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) também prevê a inclusão de educandos com necessidades especiais na rede pública de ensino. As leis não são o suficiente, porém, quando a escola não quer aceitar portadores de deficiência. Quem conhece o assunto sabe das conseqüências da discriminação. Mas não é difícil encontrar algumas brechas na lei. O diretor pode dizer que não há vagas, que está na fila de espera, enfim, pode haver mil desculpas. Os motivos da recusa são vários: alguns pais acreditam ser negativo o contato entre crianças comuns e com deficiência. Outros pensam que o nível da escola pode ser comprometido pela presença de crianças com necessidades especiais. O que não falta é desinformação e preconceito Até por parte dos próprios professores há uma certa resistência por eles não se acharem com capacidade de lidar com a criança deficiente. Na maioria das vezes o discurso é muito bonito, entretanto, na prática tudo fica mais difícil. Em entrevista sobre o tema, o professor Mittler 6 (1999, p.8) diz: Os professores devem respeitar a diversidade humana. Isto é muito difícil de fazer. Quando são jovens, os professores aceitam isso. Mas quando estão na escola, e têm turmas grandes, e as atitudes dos outros professores são negativas, o idealismo desaparece muito freqüentemente. Ainda existe por parte de alguns professores o mito de que ele precisa de preparo e treinamento especializado prévios para lidar com crianças portadoras de 5 A Profª Doutora Rosita Elder Carvalho atuou como dirigente em vários órgãos de Educação Especial, inclusive no MEC, onde reestruturou a Secretaria de Educação Especial e lá esteve no período de 1992 a Professor Peter Mittler é titular da cadeira de Educação Inclusiva na Faculdade de Educação da Universidade de Manchester no Reino Unido e autor de livros e artigos sobre o tema.

4 necessidades especiais. É certo que, na maioria das vezes, o professor necessita do apoio de outros profissionais para poder conduzir o processo educacional de maneira coerente, para que se possa obter bons resultados e afirmar que a sala de aula é realmente um espaço de inclusão. Entretanto, quando, por exemplo, uma mãe se depara com o nascimento de um filho excepcional, ela não pode parar o tempo e se especializar para poder lidar com esta criança. Ela acaba se preparando, estudando e se informando a partir das necessidades que surgem no lidar com esta criança. Assim também acontece com a educação. O professor recebe o aluno com alguma necessidade especial e precisa imediatamente adequar seu trabalho às necessidades deste aluno, incluindo-o ao restante da turma para avançarem juntos na construção do conhecimento. Isto demanda formação continuada e muita afetividade. Quando o professor ama realmente o que faz, encontra meios para vencer quaisquer desafios, se preparando através de formação continuada, para enfrentá-los. Segundo este aspecto, Zabala (1998, p. 36) declara: (...) é difícil conhecer os diferentes graus de conhecimento de cada menino e menina, identificar o desafio de que necessitam, saber que ajuda requerem e estabelecer a avaliação apropriada para cada um deles a fim de que se sintam estimulados a se esforçar em seu trabalho. Mas o fato de que custe não deve nos impedir de buscar meios ou formas de intervenção que, cada vez mais, nos permitam dar uma resposta adequada às necessidades pessoais de todos e cada um de nossos alunos. A inclusão escolar é muito importante porque, além de possibilitar a democracia em sua plenitude, prepara o cidadão para estar inserido e ser participativo da sociedade. É importante, ainda, que esta inclusão aconteça nas séries iniciais do ensino fundamental, quando a criança ainda está em processo de formação de conceitos e atitudes que cercearão todo o caminho a percorrer em sua vida. É de fundamental importância que desde pequeno, o indivíduo perceba que o deficiente é um ser em igualdade de direitos e possui seu lugar na sociedade. O que é preciso e urgente se fazer é dar ao professor condições para que possa trabalhar dentro da sala de aula numa esfera democrática, onde todos os alunos, não importando suas dificuldades ou limites, possam avançar em igualdade no processo de construção do conhecimento. A escola precisa se adaptar para fornecer ao deficiente condições que o coloque em igualdade com os demais. As soluções nem sempre são difíceis de serem encontradas, uma rampa improvisada, corrimãos pelos corredores, sinalização perto de obstáculos como

5 orelhões, são alguns exemplos entre tantos, de cuidados que a escola precisa tomar quando recebe um aluno com alguma deficiência. Na educação inclusiva, não se espera que a pessoa com deficiência se adapte à escola, mas que esta se transforme de forma a possibilitar a sua inserção. Para que a inclusão aconteça efetivamente, é preciso se libertar de todo preconceito, é preciso enxergar o deficiente não como um diferente entre os iguais. É preciso enxergar todos os alunos como diferentes entre si, cada um com suas peculiaridades, suas eficiências, suas dificuldades e limitações. Esta discussão é um passo bastante positivo para a inserção definitiva do portador de necessidades especiais na sociedade, com todos os seus direitos e deveres de cidadão. Ainda estamos num caminho que deverá ser longo, cheio de pedras e de novas descobertas, entretanto, já estamos na estrada e isso já é um bom sinal. Pois, como afirmou Santos (2005, p.2): "temos o direito de ser iguais quando a diferença não inferioriza, direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza." Todo o ser humano tem direito à cidadania e é função da educação formar cidadãos capazes de conviver com toda a diversidade existente e tentar transpor as barreiras do preconceito. A infância é o começo de tudo. O respeito à criança é o marco de uma sociedade mais humana. A inclusão é simplesmente uma questão de vontade. As crianças crescem, nós não podemos esperar. Referências Bibliográficas FONTES, Rejane de Souza. Inclusão Escolar boa para quem? Presença Pedagógica, São Paula, n. 43, p. 47 a 53, jan/fev/2002. GUIMARÃES, Arthur. A inclusão que funciona. Nova Escola, São Paulo, ed. 165, p , set SANTOS, Laci Dóris. Aprendizagem e dificuldade de aprendizagem na visão psicanalítica. São Paulo: ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, CARVALHO, Rosita Elder. Temas em educação especial. 2ª ed. Rio de Janeiro: WVA Editora, SANTOS, Boaventura de Souza. Entrevista com o professor Boaventura. Disponível em: < Acesso em 15 out 2005.

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