Palavras-chave: Segurança Alimentar, Proteção Social Básica, Educação Alimentar e Nutricional

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1 Espaço de diálogos sobre alimentação saudável em Redes de Proteção Social Básica: ações para promoção da Segurança Alimentar e Nutricional Magalhães, A.M. Nutricionista, Mestre em Agroecossitemas UFSC vnangelica@yahoo.com.br Resumo Desenvolvido junto a um Centro de Referência em Assistência Social, o projeto está alinhado à proposta da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN, em conformidade com Plano Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional , o qual foi construído sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), no âmbito das ações de Educação Alimentar e Nutricional (Diretriz 3). As atividades desenvolvidas visaram a inserção comunitária e se distribuíram em sete linhas de atuação: Conhecendo as ações intersetoriais de Segurança Alimentar em Florianópolis, aprendendo a utilizar o Guia Alimentar para a População Brasileira, resgate da cultura alimentar tradicional, educação para escolha de alimentos com base na relação custo/benefício, orientação para utilização racional dos alimentos e combate ao desperdício, estratégias para educação alimentar infantil e horta interativa auto-sustentável. As atividades relacionadas ao Guia Alimentar para a População Brasileira incluíram uma etapa de porcionamento de alimentos, enquadrados nos respectivos grupos a que pertencem. As atividades de resgate da cultura alimentar foram realizadas junto a grupos da Terceira Idade, utilizando-se entrevista estruturada com questões fechadas sobre alimentos que costumavam comer na infância e qual a receita culinária. A parte de educação para escolha de alimentos foi realizada com utilização do Guia para Escolha de Frutas e Hortaliças através das cores, cruzando com a tabela de época de safra. Para orientar o uso racional de alimentos, foram realizadas oficinas de preparo de sucos e patês de vegetais, no sentido de evitar desperdícios. As estratégias para educação infantil sobre alimentação adequada foram desenvolvidas a partir de uma brinquedoteca/ludoteca temática. A horta, com visão de sustentabilidade, inclui ações tais como, oficinas de compostagem e construção de vasos com material reciclável (garrafas, latas, potes, embalagens longa vida), curso sobre montagem de canteiros, preparo de mudas, controle biológico de pragas, irrigação, solário e sombreamento. Também está sendo criado um sistema de troca-troca de mudas entre os membros da comunidade (particularmente grupos de terceira idade). Além da inserção comunitária, o espaço favoreceu o diálogo intersetorial, promovendo a interação de diversas instituições, como Universidades, SESC, Conselho Regional de Nutricionistas e outros atores sociais interessantes para a formulação do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ao nível de município. Palavras-chave: Segurança Alimentar, Proteção Social Básica, Educação Alimentar e Nutricional

2 O conceito de Segurança Alimentar veio à luz a partir da Segunda Grande Guerra, com mais de metade da Europa devastada e sem condições de produzir o seu próprio alimento. Esse conceito leva em conta três aspectos principais: quantidade, qualidade e regularidade no acesso aos alimentos. De acordo com Belik (2003), o conceito de segurança alimentar continua em aberto e permanece em discussão. Mais recentemente, já se fala também em soberania e sustentabilidade alimentar. O emprego da noção de soberania alimentar começa a surgir com força no debate do tema da segurança alimentar, no próprio ano de Durante a Cúpula Mundial da Alimentação, no foro paralelo da sociedade civil, também realizado em Roma, a reivindicação da soberania alimentar aparece com grande destaque. Esse conceito procura dar importância à autonomia alimentar dos países e está associado à geração de emprego dentro do país e à menor dependência das importações e flutuações de preços do mercado internacional (MALUF, 2000). A soberania alimentar atribui uma grande importância a preservação da cultura e aos hábitos alimentares de um país. Essa posição em torno da soberania alimentar tem encontrado defensores entre os representantes de povos indígenas muito fortes na América Andina, na América Central e entre os pequenos produtores europeus. A sustentabilidade incorpora conceitos ligados a preservação do meio ambiente, não utilização de agrotóxicos e da produção extensiva em monoculturas. Os defensores da sustentabilidade, por exemplo, colocam-se frontalmente contra o uso de alimentos transgênicos. Assim, o conceito de sustentabilidade alimentar poderia ser definido como um modo alimentar que garanta as necessidades alimentares atuais das populações, de forma que a sua produção não comprometa a garantia de satisfação das necessidades de gerações futuras (BELIK, 2003). No Brasil, dos estudos sobre Segurança Alimentar, destacam-se as análises pioneiras e clássicas de Josué de Castro - um dos fundadores da FAO - sobre o fenômeno da fome, ainda na década de Porém, apenas em 1986, o objetivo da segurança alimentar apareceu, pela primeira vez, dentre os elementos definidores de uma proposta de política de abastecimento alimentar. Formulada por uma equipe de técnicos a convite do Ministério da Agricultura, ela teve poucas consequências práticas à época. Note-se que a utilização da noção de segurança alimentar limitava-se, até então, a avaliar o controle do estado nutricional dos indivíduos, sobretudo a desnutrição infantil, sob a égide da Vigilância Alimentar e Nutricional (MALUF, MENEZES e VALENTE, 1996; VASONCELLOS, 2005; BRASIL/CONSEA, 2010).

3 O avanço no debate e na institucionalização da Política de Segurança Alimentar e Nutricional foi um dos mais expressivos ganhos observados nas políticas sociais brasileiras dos últimos anos. No ano de 2011, o Brasil formou Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional Caisan, com a missão de promover a articulação e integração dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal relacionados à segurança alimentar e nutricional, em todo o Brasil. Presidida e secretariada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a Caisan articula 19 ministérios na discussão de programas e ações dessa temática e responde pela elaboração, coordenação e execução da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN), a partir das diretrizes definidas pela Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (BRASIL/CAISAN, 2011). Ao instituir a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, estabeleceramse suas diretrizes, as quais foram usadas como base para a orientação da elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Diretriz 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Diretriz 2 - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica e sustentáveis de produção, extração, processamento e distribuição de alimentos. Diretriz 3 - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada. Diretriz 4 - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança alimentar e nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais, povos indígenas e assentados da reforma agrária. Diretriz 5 - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de segurança alimentar e nutricional. Diretriz 6 - Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficiente, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aqüicultura. Diretriz 7 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito internacional e a negociações internacionais. Diretriz 8 - Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada.

4 Aos olhos do Governo Federal, a educação para a SAN e o DHAA engloba um conjunto de ações formativas que objetivam promover a adoção de práticas e escolhas alimentares saudáveis, que dialoguem com a cultura alimentar de cada grupo e região e o fortalecimento dos sujeitos de direito para a participação e mobilização social. Ainda que os últimos anos tenham sido fortemente marcados pelo fortalecimento do diálogo entre Governo Federal, a sociedade civil e os movimentos sociais, o que se deu, principalmente por meio dos conselhos de SAN e das conferências, foram poucos os avanços no sentido de se instituir uma política intersetorial e continuada de educação para a segurança alimentar e nutricional. As práticas de Educação Alimentar e Nutricional começam a assumir um novo papel no cenário das atuais Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional PSAN. De acordo com Santos (2005), emerge a concepção da promoção das práticas alimentares saudáveis, na qual a alimentação tem sido colocada como uma das estratégias para a promoção da saúde. Não parece haver dúvidas sobre a importância da educação alimentar e nutricional na promoção de práticas alimentares saudáveis. Segundo Buss (1999) existem dois grandes grupos na conceituação de promoção da saúde. Para o primeiro, a promoção da saúde "consiste nas atividades dirigidas centralmente à transformação dos comportamentos dos indivíduos, focando os seus estilos de vida e localizando-os no seio das famílias e, no máximo, no ambiente das 'culturas' da comunidade em que se encontram". Para o segundo, o conceito (mais moderno) é caracterizado pela "constatação de que a saúde é produto de um amplo espectro de fatores relacionados com a qualidade de vida, incluindo um padrão adequado de alimentação e nutrição, de habitação e saneamento, boas condições de trabalho e renda, oportunidades de educação ao longo de toda a vida dos indivíduos e das comunidades. O desenvolvimento de ações de Educação Alimentar e Nutricional deve ser organizado com respeito aos saberes locais, fundamentando-se na diversidade cultural com ênfase na sustentabilidade ambiental, devendo ser fomentadas em diversos espaços: comunidades, rede básica de saúde, escolas, ambientes de trabalho e rede de proteção social. De forma direta e descentralizada, a ação deve ser implementada por meio de projetos a serem desenvolvidos com parceria entre diversas instituições que atuam como executoras das atividades (BRASIL/MDS, 2009). No âmbito do Desenvolvimento Social, as ações podem ser desenvolvidas diretamente pelo Órgão Gestor Federal, ou por meio de parcerias com Estados, Distrito Federal e Municípios, visando à implantação de propostas locais. Estas ações devem ser desenvolvidas, preferencialmente, em unidades da rede de alimentação e nutrição (bancos de alimentos, restaurantes populares e cozinhas comunitárias) e Centros de Referência em

5 Assistência Social - CRAS, com atendimento prioritário às famílias do Programa Bolsa Família PBF (BRASIL/MDS, 2009). Este Projeto de Educação Alimentar e Nutricional busca alinhar-se à proposta da PSAN, enquanto estratégia para o enfrentamento dos problemas alimentares e nutricionais e se baseou numa perspectiva problematizadora, que ultrapassa a visão puramente instrumental e instrucional da educação, o que pressupôs, para seu desenvolvimento, a formação de uma equipe interdisciplinar e a participação intersetorial. Coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, foi vinculado à Rede de Proteção Social Básica e integrado às ações de um Centro de Referência em Assistência Social CRAS. O público alvo foi prioritariamente, mas não exclusivamente, famílias de baixa renda, beneficiárias do Cadastro Único para Programa Sociais Cad-Único. O Cad-Único foi criado em 2001, sendo um instrumento de identificação e caracterização socioeconômica das famílias de baixa renda, entendidas como aquelas com renda mensal igual ou inferior a ½ salário mínimo por pessoa, ou renda familiar mensal de até três salários mínimos (BRASIL, 2007). As atividades desenvolvidas neste projeto visaram a inserção comunitária e se distribuíram em seis linhas de atuação: aprendendo a utilizar o Guia Alimentar para a População Brasileira, resgate da cultura alimentar tradicional, educação para escolha de alimentos com base na relação custo/benefício, orientação para utilização racional dos alimentos e combate ao desperdício, estratégias para educação infantil sobre alimentação adequada e horta auto-sustentável. A figura 1 mostra o resumo esquemático das ações propostas para promoção da Alimentação adequada e saudável em CRAS. Figura 1: Resumo esquemático das ações propostas para promoção da Alimentação adequada e saudável em CRAS.

6 As atividades relacionadas ao Guia Alimentar para a População Brasileira incluíram uma etapa de porcionamento de alimentos, enquadrados nos respectivos grupos a que pertencem. Essas porções foram pesadas em balança eletrônica com sensibilidade para 1g. Posteriormente foram fotografadas e inseridas em slides para apresentação. A figura 2 mostra o que representa uma porção de carboidratos, a partir de arroz, farinha de mandioca, pão de trigo, macarrão e batata inglesa. As atividades de resgate da cultura alimentar foram realizadas junto a grupos da Terceira Idade, utilizando-se entrevista estruturada com questões fechadas sobre alimentos que costumavam comer na infância e qual a receita culinária. Foram relatados diversos alimentos que eram consumidos na infância. O predomínio foi para pratos à base de farinha de mandioca, polvilho, farinha de milho, peixe e café. A partir desses resultados, foram estruturadas oficinas com participação de idosos e jovens, para preparo de alguns pratos, degustação e posterior discussão sobre o valor nutricional e a aceitabilidade, além de reflexões sobre os prejuízos decorrentes de determinadas mudanças nos hábitos alimentares. Figura 2: representação fotográfica de equivalentes a uma porção de carboidratos, com base no Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL/MS, 2006). A parte de educação para escolha de alimentos foi realizada com utilização do Guia para Escolha de Frutas e Hortaliças através das cores, cruzando com a tabela de época de safra. Os participantes da atividade eram reunidos em grupos e recebiam um folheto com a lista de frutas e hortaliças agrupadas por cores e com as respectivas informações nutricionais. Profissional e Estagiário de Nutrição faziam os devidos esclarecimentos, mostrando que

7 alimentos que estavam na entre-safra poderiam ser substituídos por outro do mesmo grupo (cor) sem prejuízo do valor nutricional e com melhor preço. Por exemplo: cenoura, que estava na entre-safra (e portanto mais cara) poderia ser substituída por abóbora ou por maracujá. Tomate poderia ser substituído por acerola ou pitanga. A figura 3 mostra um flagrante do cotidiano, onde a funcionária da limpeza consulta o Guia para Escolha de Frutas e Hortaliças. Em relação ao uso racional de alimentos, foram realizadas oficinas de preparo de sucos e patês de vegetais, no sentido de evitar desperdícios e promover a utilização de alimentos a partir da produção de hortas e de árvores frutíferas (como a goiaba) que são abundantes nos quintais e, que muitas vezes acabavam se perdendo. A figura 4 mostra o resultado de uma oficina de sucos de vegetais e frutas colhidos nos quintais dos participantes. Figura 3: Consulta ao Guia para Escolha de Frutas e Hortaliças (Fernandes, 2011) Figura 4: Sucos de frutas e vegetais.

8 As estratégias para educação infantil sobre alimentação adequada foram desenvolvidas a partir de uma brinquedoteca/ludoteca temática. Participaram das atividades dois grupos distintos de crianças: as que acompanham os pais no cotidiano de acesso ao CRAS e as visitas orientadas de escolas de Educação Infantil. Os temas adotados visaram o estímulo ao consumo de frutas e hortaliças, baseado no trabalho de Magalhães (2003), o qual verificou que as crianças, de um modo geral, costumam ter um repertório alimentar restrito, com baixa aceitabilidade de frutas e hortaliças e que, ações educativas orientadas podem ter impactos no que as crianças escolhem para comer e que estas passam a gostar dos alimentos cujo consumo foi estimulado. Os principais materiais didáticos incluem um teatro de fantoches, jogo da memória, cozinha de brinquedo completa com fogão, pia, forno, armário panelas e vários utensílios. Também compõe o acervo, vários vegetais e frutas de plástico que podem ser cortados com faca plástica em tábua de corte. A figura 5 mostra detalhes da brinquedoteca/ludoteca temática. Figura 5: Detalhe da brinquedoteca, com forte vinculação para o estímulo ao consumo de frutas e hortaliças. A horta foi criada uma matriz de interesses para definir critérios de escolha das plantas que seriam priorizadas para o cultivo; uma vez que esta tem um caráter mais didático do que produtivo, ou seja, o objetivo principal da horta é funcionar como espaço de demonstração das possibilidades de cultivo em pequenos espaços e com mínima dependência externa de sementes e insumos. A tabela 1 mostra a matriz de interesses. Ainda, em relação à horta, com visão de sustentabilidade, incluiu ações tais como, oficinas de compostagem e construção de vasos com material reciclável (garrafas, latas, potes, embalagens longa vida), curso sobre montagem de canteiros, preparo de mudas, controle

9 biológico de pragas, irrigação, solário e sombreamento. Também foi criado um sistema de troca-troca de mudas entre os membros da comunidade. A figura 6 mostra detalhes da horta. Além da inserção comunitária, o espaço favoreceu o diálogo intersetorial, promovendo a interação de diversas instituições envolvidas na formulação, implantação e avaliação da PSAN no município. Tabela 1: Matriz de interesses para escolha das plantas a serem cultivadas Figura 6: Detalhes da horta. Para promover a integração dos atores sociais vinculados às diversas instituições, foram organizados encontros técnicos que funcionaram como vitrine das ações. Os encontros acontecem uma vez por mês e em cada encontro, uma ou duas instituições mostra seus programas, projetos e ações. As Instituições convidadas foram o Serviço Social do Comércio - SESC, a Companhia de Melhoramentos da Capital COMCAP, o Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis IGEOF, o Centro de Ciências Agrárias, o

10 Departamento de Nutrição e o Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina, o Conselho Regional de Nutrição CRN, a Diretoria de Segurança Alimentar e Combate à Fome da Secretaria de Estado de Assistência Social de Santa Catarina, o CONSEA estadual, a Coordenação do Programa Saúde na Escola PSE, a Companhia Nacional de Abastecimento do Ministério da Agricultura CONAB, Regional Santa Catarina, O ministério do Desenvolvimento Agrário MDA e a Associação Catarinense de Nutrição. Dentre os diversos projetos catalogados foram apresentados o Projeto Mesa Brasil, do SESC. O Projeto Caminhão do Peixe, uma parceria do IGEOF com o Ministério da Aquicultura e da Pesca, Projeto de Educação Ambiental da COMCAP, que trata da separação de lixo, coleta seletiva e produção de adubo orgânico através de processo de compostagem termofílica a partir de restos de comida, aparas de hortaliças e cascas de frutas. Esse adubo é disponibilizado para produção de hortaliças em escolas e espaços comunitários. Com base nos resultados alcançados, é possível concluir que espaços de diálogo sobre alimentação saudável em Redes de Proteção Social Básica podem representar importantes avanços para o fortalecimento da PSAN. Referências BELIK, W. Perspectivas para segurança alimentar e nutricional no Brasil. Saúde e Sociedade v.12, n.1, p.12-20, jan-jun 2003 BRASIL. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: 2012/2015. Brasília, DF: CAISAN, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Indicadores de Vigilância Alimentar e Nutricional. Brasília, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Subsídio para Balanço das Ações Governamentais de Segurança Alimentar e Nutricional e da Implantação do Sistema Nacional: Documento elaborado para o Encontro III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional + 2 anos. Brasília: MDS, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA. A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação adequada no Brasil: indicadores e monitoramento da Constituição de 1988 aos dias atuais. Brasília, Presidência da República. Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 6.135, DE 26 DE JUNHO DE Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e dá outras providências. Brasília: 2007

11 Ministério da Saúde. Coordenação Geral das Políticas de Alimentação e Nutrição. O Guia Alimentar para a População Brasileira, Disponível em Consultado em Janeiro de BUSS, P.M. Promoção e educação em saúde no âmbito da Escola de Governo em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública. Cad Saúde Pública. 1999; 15(2): FERNANDES, M. Cores e fitoquímicos Disponível em: Consultado em: janeiro de 2012 MAGALHÃES, A.M. A horta como estratégia de Educação Alimentar em creche. Dissertação (Mestrado). Florianópolis: UFSC, 2003 MALUF, R. O Novo contexto internacional do abastecimento e da segurança alimentar In: Belik, W & Maluf, R. Abastecimento e Segurança Alimentar. Campinas: Unicamp, MALUF, R. S.; MENEZES, F.; VALENTE, F. Contribuição ao tema da segurança alimentar no Brasil. Rev. Cadernos de Debate, vol. 4, p , SANTOS, L.A.S. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis Rev. Nutr. vol.18 no.5. Campinas Sept./Oct VASCONCELOS, F. A. G. Combate à fome no Brasil: uma análise histórica de Vargas a Lula. Revista de Nutrição, Campinas, v. 18, n. 4, p , jul./ago

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