ESPAÇO DE DIÁLOGOS SOBRE ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL EM REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESPAÇO DE DIÁLOGOS SOBRE ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL EM REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA"

Transcrição

1 ESPAÇO DE DIÁLOGOS SOBRE ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL EM REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA Espacio para el diálogo acerca de la alimentación y salud en Red de Protección Social Básica Angélica Margarete Magalhães 1 1 Prefeitura Municipal de Florianópolis Secretaria Municipal de Assistência Social vnangelica@yahoo.com.br RESUMO Desenvolvido junto a um Centro de Referência em Assistência Social, o projeto está alinhado à proposta da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN, em conformidade com Plano Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional , o qual foi construído sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), no âmbito das ações de Educação Alimentar e Nutricional (Diretriz 3). As atividades desenvolvidas visaram a inserção comunitária e se distribuíram em sete linhas de atuação: Conhecendo as ações intersetoriais de Segurança Alimentar em Florianópolis, aprendendo a utilizar o Guia Alimentar para a População Brasileira, resgate da cultura alimentar tradicional, educação para escolha de alimentos com base na relação custo/benefício, orientação para utilização racional dos alimentos e combate ao desperdício, estratégias para educação alimentar infantil e horta interativa auto-sustentável. Além da inserção comunitária, o espaço favoreceu o diálogo intersetorial, promovendo a interação de diversas instituições, como Universidades, SESC, Conselho Regional de Nutricionistas e outros atores sociais interessantes para a formulação do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ao nível de município. Palavras chaves: Segurança Alimentar, Proteção Social, Educação Alimentar e Nutricional RESUMEN Desarrollado junto a un Centro de Referencia de Bienestar Social, el proyecto está en conformidad con el Plan Interministerial para la Seguridad Alimentaria y Nutricional , que fue construido bajo la coordinación de Ministerio del Desarrollo Social y Combate al Hambre (MDS) en el marco de las acciones de Educación Alimentaria y Nutricional. Las actividades han buscado a la inserción de la comunidad y fueron distribuidos en siete líneas de acción: El conocimiento de la seguridad alimentaria intersectorial en Florianópolis, Estudiar el Guía Alimentario para la población brasileña, el rescate de la cultura alimentaria tradicional, la educación para la elección de los alimentos, orientación para el uso racional de los alimentos, estrategias de educación nutricional para niños y huerto interactivo auto-sostenible. Además de la inserción de la comunidad, el 1 Doutora em Agronegócios, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 5

2 espacio favoreció el diálogo interdisciplinario, la promoción de la interacción de varias instituciones tales como Universidades, el Consejo Regional de Nutricionistas y otros de interés social para la formulación de la Política de Seguridad Alimentaria y Nutricional al nivel de municipalidad. Palabras clave: Seguridad Alimentaria, Protección social, educación alimentaria y nutricional INTRODUÇÃO A garantia do direito a uma alimentação adequada e saudável é assegurado a todos os cidadãos pela Constituição Brasileira. Porém para que esse direito se concretize, são necessárias ações que envolvem aspectos desde a produção primária de alimentos até as mais distintas condicionalidades que determinam as escolhas alimentares. No Brasil vive-se atualmente uma dualidade quando se trata de alimentação adequada: por um lado milhões de pessoas não tem supridas suas necessidades básicas no que tange à alimentação e, por outro lado as taxas de sobrepeso e obesidade seguem tendências de países industrializados. Esses aspectos reforçam a necessidade de estudos que busquem tanto a compreensão dos fenômenos causais, quanto medidas de intervenção cabíveis, na busca por uma situação de segurança alimentar e nutricional. SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL O conceito de Segurança Alimentar veio à luz a partir da Segunda Grande Guerra, com mais de metade da Europa devastada e sem condições de produzir o seu próprio alimento. Esse conceito leva em conta três aspectos principais: quantidade, qualidade e regularidade no acesso aos alimentos. De acordo com Belik (2003), o conceito de segurança alimentar continua em aberto e permanece em discussão. Mais recentemente, já se fala também em soberania e sustentabilidade alimentar. O emprego da noção de soberania alimentar começa a surgir com força no debate do tema da segurança alimentar, no próprio ano de Durante a Cúpula Mundial da Alimentação, no foro paralelo da sociedade civil, também realizado em Roma, a reivindicação da soberania alimentar aparece com grande destaque. Esse conceito procura dar importância à autonomia alimentar dos países e está associado à geração de emprego dentro do país e à menor dependência das importações e flutuações de preços do mercado internacional (MALUF, 2000). A soberania alimentar atribui uma grande importância a preservação da cultura e aos hábitos alimentares de um país. Essa posição em torno da soberania alimentar tem encontrado defensores entre os representantes de povos indígenas muito fortes na América Andina, na América Central e entre os pequenos produtores europeus. A sustentabilidade incorpora conceitos ligados a preservação do meio ambiente, não utilização de agrotóxicos e da produção extensiva em monoculturas. Os defensores da sustentabilidade, por exemplo, colocam-se frontalmente contra o uso de alimentos transgênicos. Assim, o conceito de sustentabilidade alimentar poderia ser definido como um modo alimentar que garanta as necessidades alimentares atuais das populações, de forma que a sua produção não comprometa a garantia de satisfação das necessidades de gerações futuras (BELIK, 2003). Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 6

3 No Brasil, dos estudos sobre Segurança Alimentar, destacam-se as análises pioneiras e clássicas de Josué de Castro - um dos fundadores da FAO - sobre o fenômeno da fome, ainda na década de Porém, apenas em 1986, o objetivo da segurança alimentar apareceu, pela primeira vez, dentre os elementos definidores de uma proposta de política de abastecimento alimentar. Formulada por uma equipe de técnicos a convite do Ministério da Agricultura, ela teve poucas consequências práticas à época. Note-se que a utilização da noção de segurança alimentar limitava-se, até então, a avaliar o controle do estado nutricional dos indivíduos, sobretudo a desnutrição infantil, sob a égide da Vigilância Alimentar e Nutricional (MALUF, MENEZES e VALENTE, 1996; VASONCELLOS, 2005; BRASIL/CONSEA, 2010). POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL O avanço no debate e na institucionalização da Política de Segurança Alimentar e Nutricional foi um dos mais expressivos ganhos observados nas políticas sociais brasileiras dos últimos anos. No ano de 2011, o Brasil formou Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional Caisan, com a missão de promover a articulação e integração dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal relacionados à segurança alimentar e nutricional, em todo o Brasil. Presidida e secretariada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a Caisan articula 19 ministérios na discussão de programas e ações dessa temática e responde pela elaboração, coordenação e execução da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN), a partir das diretrizes definidas pela Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (BRASIL/CAISAN, 2011). Ao instituir a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, estabeleceram-se suas diretrizes, as quais foram usadas como base para a orientação da elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Diretriz 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Diretriz 2 - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica e sustentáveis de produção, extração, processamento e distribuição de alimentos. Diretriz 3 - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada. Diretriz 4 - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança alimentar e nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais, povos indígenas e assentados da reforma agrária. Diretriz 5 - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de segurança alimentar e nutricional. Diretriz 6 - Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficiente, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aqüicultura. Diretriz 7 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito internacional e a negociações internacionais. Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 7

4 Diretriz 8 - Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada. Aos olhos do Governo Federal, a educação para a SAN e o DHAA engloba um conjunto de ações formativas que objetivam promover a adoção de práticas e escolhas alimentares saudáveis, que dialoguem com a cultura alimentar de cada grupo e região e o fortalecimento dos sujeitos de direito para a participação e mobilização social. Ainda que os últimos anos tenham sido fortemente marcados pelo fortalecimento do diálogo entre Governo Federal, a sociedade civil e os movimentos sociais, o que se deu, principalmente por meio dos conselhos de SAN e das conferências, foram poucos os avanços no sentido de se instituir uma política intersetorial e continuada de educação para a segurança alimentar e nutricional. EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL As práticas de Educação Alimentar e Nutricional começam a assumir um novo papel no cenário das atuais Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional PSAN. De acordo com Santos (2005), emerge a concepção da promoção das práticas alimentares saudáveis, na qual a alimentação tem sido colocada como uma das estratégias para a promoção da saúde. Não parece haver dúvidas sobre a importância da educação alimentar e nutricional na promoção de práticas alimentares saudáveis. Segundo Buss (1999) existem dois grandes grupos na conceituação de promoção da saúde. Para o primeiro, a promoção da saúde "consiste nas atividades dirigidas centralmente à transformação dos comportamentos dos indivíduos, focando os seus estilos de vida e localizando-os no seio das famílias e, no máximo, no ambiente das 'culturas' da comunidade em que se encontram". Para o segundo, o conceito (mais moderno) é caracterizado pela "constatação de que a saúde é produto de um amplo espectro de fatores relacionados com a qualidade de vida, incluindo um padrão adequado de alimentação e nutrição, de habitação e saneamento, boas condições de trabalho e renda, oportunidades de educação ao longo de toda a vida dos indivíduos e das comunidades. AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ÂMBITO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL O desenvolvimento de ações de Educação Alimentar e Nutricional deve ser organizado com respeito aos saberes locais, fundamentando-se na diversidade cultural com ênfase na sustentabilidade ambiental, devendo ser fomentadas em diversos espaços: comunidades, rede básica de saúde, escolas, ambientes de trabalho e rede de proteção social. De forma direta e descentralizada, a ação deve ser implementada por meio de projetos a serem desenvolvidos com parceria entre diversas instituições que atuam como executoras das atividades (BRASIL/MDS, 2009). No âmbito do Desenvolvimento Social, as ações podem ser desenvolvidas diretamente pelo Órgão Gestor Federal, ou por meio de parcerias com Estados, Distrito Federal e Municípios, visando à implantação de propostas locais. Estas ações devem ser desenvolvidas, preferencialmente, em unidades da rede de alimentação e nutrição (bancos de alimentos, restaurantes populares e cozinhas comunitárias) e Centros de Referência em Assistência Social - CRAS, com atendimento prioritário às famílias do Programa Bolsa Família PBF (BRASIL/MDS, 2009). Este Projeto de Educação Alimentar e Nutricional busca alinhar-se à proposta da PSAN, enquanto estratégia para o enfrentamento dos problemas alimentares e nutricionais e se baseou numa perspectiva problematizadora, que ultrapassa a visão puramente Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 8

5 instrumental e instrucional da educação, o que pressupôs, para seu desenvolvimento, a formação de uma equipe interdisciplinar e a participação intersetorial. Coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, foi vinculado à Rede de Proteção Social Básica e integrado às ações de um Centro de Referência em Assistência Social CRAS. O público alvo foi prioritariamente, mas não exclusivamente, famílias de baixa renda, beneficiárias do Cadastro Único para Programa Sociais Cad-Único. O Cad-Único foi criado em 2001, sendo um instrumento de identificação e caracterização socioeconômica das famílias de baixa renda, entendidas como aquelas com renda mensal igual ou inferior a ½ salário mínimo por pessoa, ou renda familiar mensal de até três salários mínimos (BRASIL, 2007). As atividades desenvolvidas neste projeto visaram a inserção comunitária e se distribuíram em seis linhas de atuação: aprendendo a utilizar o Guia Alimentar para a População Brasileira, resgate da cultura alimentar tradicional, educação para escolha de alimentos com base na relação custo/benefício, orientação para utilização racional dos alimentos e combate ao desperdício, estratégias para educação infantil sobre alimentação adequada e horta auto-sustentável. A figura 1 mostra o resumo esquemático das ações propostas para promoção da Alimentação adequada e saudável em CRAS. Figura 1 - Resumo esquemático das ações propostas para promoção da Alimentação adequada e saudável em CRAS. As atividades relacionadas ao Guia Alimentar para a População Brasileira incluíram uma etapa de porcionamento de alimentos, enquadrados nos respectivos grupos a que pertencem. Essas porções foram pesadas em balança eletrônica com sensibilidade para 1g. Posteriormente foram fotografadas e inseridas em slides para apresentação. A figura 2 mostra o que representa uma porção de carboidratos, a partir de arroz, farinha de mandioca, pão de trigo, macarrão e batata inglesa. As atividades de resgate da cultura alimentar foram realizadas junto a grupos da Terceira Idade, utilizando-se entrevista estruturada com questões fechadas sobre alimentos que costumavam comer na infância e qual a receita culinária. Foram relatados diversos alimentos que eram consumidos na infância. O predomínio foi para pratos à base de farinha de mandioca, polvilho, farinha de milho, peixe e café. A partir desses resultados, foram estruturadas oficinas com participação de idosos e jovens, para preparo de alguns pratos, degustação e posterior discussão sobre o valor nutricional e a aceitabilidade, além de reflexões sobre os prejuízos decorrentes de determinadas mudanças nos hábitos alimentares. Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 9

6 Figura 2 - representação fotográfica de equivalentes a uma porção de carboidratos, com base no Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL/MS, 2006). A parte de educação para escolha de alimentos foi realizada com utilização do Guia para Escolha de Frutas e Hortaliças através das cores, cruzando com a tabela de época de safra. Os participantes da atividade eram reunidos em grupos e recebiam um folheto com a lista de frutas e hortaliças agrupadas por cores e com as respectivas informações nutricionais. Profissional e Estagiário de Nutrição faziam os devidos esclarecimentos, mostrando que alimentos que estavam na entre-safra poderiam ser substituídos por outro do mesmo grupo (cor) sem prejuízo do valor nutricional e com melhor preço. Por exemplo: cenoura, que estava na entre-safra (e portanto mais cara) poderia ser substituída por abóbora ou por maracujá. Tomate poderia ser substituído por acerola ou pitanga. A figura 3 mostra um flagrante do cotidiano, onde a funcionária da limpeza consulta o Guia para Escolha de Frutas e Hortaliças. Em relação ao uso racional de alimentos, foram realizadas oficinas de preparo de sucos e patês de vegetais, no sentido de evitar desperdícios e promover a utilização de alimentos a partir da produção de hortas e de árvores frutíferas (como a goiaba) que são abundantes nos quintais e, que muitas vezes acabavam se perdendo. A figura 4 mostra o resultado de uma oficina de sucos de vegetais e frutas colhidos nos quintais dos participantes. Figura 3 - Consulta ao Guia para Escolha de Frutas e Hortaliças (Fernandes, 2011) Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 10

7 Figura 4 - Sucos de frutas e vegetais. As estratégias para educação infantil sobre alimentação adequada foram desenvolvidas a partir de uma brinquedoteca/ludoteca temática. Participaram das atividades dois grupos distintos de crianças: as que acompanham os pais no cotidiano de acesso ao CRAS e as visitas orientadas de escolas de Educação Infantil. Os temas adotados visaram o estímulo ao consumo de frutas e hortaliças, baseado no trabalho de Magalhães (2003), o qual verificou que as crianças, de um modo geral, costumam ter um repertório alimentar restrito, com baixa aceitabilidade de frutas e hortaliças e que, ações educativas orientadas podem ter impactos no que as crianças escolhem para comer e que estas passam a gostar dos alimentos cujo consumo foi estimulado. Os principais materiais didáticos incluem um teatro de fantoches, jogo da memória, cozinha de brinquedo completa com fogão, pia, forno, armário panelas e vários utensílios. Também compõe o acervo, vários vegetais e frutas de plástico que podem ser cortados com faca plástica em tábua de corte. A figura 5 mostra detalhes da brinquedoteca/ludoteca temática. Figura 5 - Detalhe da brinquedoteca, com forte vinculação para o estímulo ao consumo de frutas e hortaliças. Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 11

8 A horta foi criada uma matriz de interesses para definir critérios de escolha das plantas que seriam priorizadas para o cultivo; uma vez que esta tem um caráter mais didático do que produtivo, ou seja, o objetivo principal da horta é funcionar como espaço de demonstração das possibilidades de cultivo em pequenos espaços e com mínima dependência externa de sementes e insumos. A figura 6 mostra a matriz de interesses. Ainda, em relação à horta, com visão de sustentabilidade, incluiu ações tais como, oficinas de compostagem e construção de vasos com material reciclável (garrafas, latas, potes, embalagens longa vida), curso sobre montagem de canteiros, preparo de mudas, controle biológico de pragas, irrigação, solário e sombreamento. Também foi criado um sistema de troca-troca de mudas entre os membros da comunidade. A figura 7 mostra detalhes da horta. Figura 6 - Matriz de interesses para escolha das plantas a serem cultivadas Figura 7 - Detalhes da horta. Para promover a integração dos atores sociais vinculados às diversas instituições, foram organizados encontros técnicos que funcionaram como vitrine das ações. Os encontros acontecem uma vez por mês e em cada encontro, uma ou duas instituições mostra seus programas, projetos e ações. As Instituições que participaram foram o Serviço Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 12

9 Social do Comércio - SESC, a Companhia de Melhoramentos da Capital COMCAP, o Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis IGEOF, o Centro de Ciências Agrárias e o Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina, o Conselho Regional de Nutrição CRN, a Diretoria de Segurança Alimentar e Combate à Fome da Secretaria de Estado de Assistência Social de Santa Catarina. Dentre os diversos projetos catalogados foram apresentados o Projeto Mesa Brasil, do SESC. O Projeto Caminhão do Peixe, uma parceria do IGEOF com o Ministério da Aquicultura e da Pesca, o Projeto Agricultura Urbana e Segurança Alimentar, do CCA/UFSC e o Projeto de Educação Ambiental da COMCAP, que trata da separação de lixo, coleta seletiva e produção de adubo orgânico através de processo de compostagem termofílica a partir de restos de comida, aparas de hortaliças e cascas de frutas, sendo esse adubo disponibilizado para produção de hortaliças em escolas e espaços comunitários. CONCLUSÃO Além da inserção comunitária, o espaço favoreceu o diálogo intersetorial, promovendo a interação de diversas instituições envolvidas na formulação, implantação e avaliação da PSAN no município. Com base nos resultados alcançados, é possível concluir que espaços de diálogo sobre alimentação adequada e saudável em Redes de Proteção Social Básica podem representar importantes avanços para o fortalecimento da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. REFERÊNCIAS BELIK, W. Perspectivas para segurança alimentar e nutricional no Brasil. Saúde e Sociedade v.12, n.1, p.12-20, jan-jun 2003 BRASIL. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: 2012/2015. Brasília, DF: CAISAN, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Indicadores de Vigilância Alimentar e Nutricional. Brasília, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Subsídio para Balanço das Ações Governamentais de Segurança Alimentar e Nutricional e da Implantação do Sistema Nacional: Documento elaborado para o Encontro III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional + 2 anos. Brasília: MDS, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA. A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação adequada no Brasil: indicadores e monitoramento da Constituição de 1988 aos dias atuais. Brasília, Presidência da República. Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 6.135, DE 26 DE JUNHO DE Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e dá outras providências. Brasília: 2007 Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 13

10 Ministério da Saúde. Coordenação Geral das Políticas de Alimentação e Nutrição. O Guia Alimentar para a População Brasileira, Disponível em Consultado em Janeiro de BUSS, P.M. Promoção e educação em saúde no âmbito da Escola de Governo em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública. Cad Saúde Pública. 1999; 15(2): FERNANDES, M. Cores e fitoquímicos Disponível em: Consultado em: janeiro de 2012 MAGALHÃES, A.M. A horta como estratégia de Educação Alimentar em creche. Dissertação (Mestrado). Florianópolis: UFSC, 2003 MALUF, R. O Novo contexto internacional do abastecimento e da segurança alimentar In: Belik, W & Maluf, R. Abastecimento e Segurança Alimentar. Campinas: Unicamp, MALUF, R. S.; MENEZES, F.; VALENTE, F. Contribuição ao tema da segurança alimentar no Brasil. Rev. Cadernos de Debate, vol. 4, p , SANTOS, L.A.S. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis Rev. Nutr. vol.18 no.5. Campinas Sept./Oct VASCONCELOS, F. A. G. Combate à fome no Brasil: uma análise histórica de Vargas a Lula. Revista de Nutrição, Campinas, v. 18, n. 4, p , jul./ago Revista Desenvolvimento Social N o 7, (ISSN ) 14

Palavras-chave: Segurança Alimentar, Proteção Social Básica, Educação Alimentar e Nutricional

Palavras-chave: Segurança Alimentar, Proteção Social Básica, Educação Alimentar e Nutricional Espaço de diálogos sobre alimentação saudável em Redes de Proteção Social Básica: ações para promoção da Segurança Alimentar e Nutricional Magalhães, A.M. Nutricionista, Mestre em Agroecossitemas UFSC

Leia mais

ARQUIVO DISPONIBILIZADO NA BIBLIOTECA VIRTUAL DO PROJETO REDESAN Título AVANÇOS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

ARQUIVO DISPONIBILIZADO NA BIBLIOTECA VIRTUAL DO PROJETO REDESAN Título AVANÇOS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL -

Leia mais

SUAS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN: Desafios e Perspectivas para a Intersetorialiade

SUAS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN: Desafios e Perspectivas para a Intersetorialiade SUAS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN: Desafios e Perspectivas para a Intersetorialiade XIV ENCONTRO NACIONAL DO CONGEMAS Fortaleza, 22 e 23 de março de 2012 História recente

Leia mais

A Política e o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

A Política e o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional A Política e o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Desafios para o Conhecimento e o Monitoramento dos Programas Públicos Seminário Pesquisa em SAN Brasília, 04 a 06 de dezembro de 2012

Leia mais

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB Autoria: Islany Costa Alencar¹, Renata Duarte Moreira¹,

Leia mais

O papel do nutricionista no fortalecimento das Políticas Públicas e Desenvolvimento Local. Novembro de 2015

O papel do nutricionista no fortalecimento das Políticas Públicas e Desenvolvimento Local. Novembro de 2015 O papel do nutricionista no fortalecimento das Políticas Públicas e Desenvolvimento Local Novembro de 2015 1990 Há 1 ano o Brasil comemora a saída do Mapa da Fome UMA GRANDE CONQUISTA TRAZ UM NOVO DESAFIO

Leia mais

A governança para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada

A governança para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada A governança para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada Tópicos de abordagem Conceito brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional Organização de um Sistema Nacional de Segurança Alimentar

Leia mais

HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA

HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA 02420 HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA Tatiana de Castro Oliveira - UFPA Marileia Pereira Trindade - UFPA Jennifer Susan Webb

Leia mais

Fortalecimento do Cadastro Único como porta de entrada para Programas Sociais para a população de baixa renda

Fortalecimento do Cadastro Único como porta de entrada para Programas Sociais para a população de baixa renda Fortalecimento do Cadastro Único como porta de entrada para Programas Sociais para a população de baixa renda Mesa: Cadastro Único, Bolsa Família e Brasil sem Miséria. Cadastro Único É um mapa representativo

Leia mais

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. (PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 18/01/2014 PÁG. 2 e 03)

Leia mais

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional MAPEAMENTO DE SAN NOS MUNICÍPIOS 2015 MANUAL DE ORIENTAÇÃO

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional MAPEAMENTO DE SAN NOS MUNICÍPIOS 2015 MANUAL DE ORIENTAÇÃO 1. FORMULÁRIO DO MAPASAN 2014 COM ORIENTAÇÕES Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional MAPEAMENTO DE SAN NOS MUNICÍPIOS 2015 MANUAL DE ORIENTAÇÃO Prefeituras Municipais RECOMENDAMOS A LEITURA

Leia mais

5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMIDA DE VERDADE NO CAMPO E NA CIDADE: POR DIREITOS E SOBERANIA ALIMENTAR Os Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas (CFN/CRN), atendendo

Leia mais

PATRUS ANANIAS DE SOUZA Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

PATRUS ANANIAS DE SOUZA Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome apresentação do programa Brasília, maio 2007 PATRUS ANANIAS DE SOUZA Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome ONAUR RUANO Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional CRISPIM

Leia mais

Ações de Incentivo ao Consumo de Frutas e Hortaliças do Governo Brasileiro

Ações de Incentivo ao Consumo de Frutas e Hortaliças do Governo Brasileiro Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Ministério da Saúde Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição Ministério do Meio Ambiente

Leia mais

Entenda o Programa Fome Zero

Entenda o Programa Fome Zero Entenda o Programa Fome Zero 1. O que é o Programa Fome Zero? O Programa Fome Zero é um conjunto de ações que estão sendo implantadas gradativamente pelo Governo Federal. O objetivo é promover ações para

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

DIRETRIZES DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DA PUC-CAMPINAS. Aprovadas na 382ª Reunião do CONSUN de 16/12/2004

DIRETRIZES DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DA PUC-CAMPINAS. Aprovadas na 382ª Reunião do CONSUN de 16/12/2004 DIRETRIZES DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DA PUC-CAMPINAS Aprovadas na 382ª Reunião do CONSUN de 16/12/2004 DIRETRIZES DA POLÍTICA DE GRADUAÇÃO 1. Estímulo e apoio ao desenvolvimento dos projetos pedagógicos

Leia mais

Garanta o direito à alimentação adequada.

Garanta o direito à alimentação adequada. Garanta o direito à alimentação adequada. 2013 Permitida a reprodução sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer meio, se citada a fonte e o sítio da Internet onde pode ser encontrado o original

Leia mais

COMPONENTES DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISAN

COMPONENTES DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISAN COMPONENTES DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISAN Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Goiás - CONESAN GO CRIAÇÃO: Decreto Nº 5.997 de 20 de agosto de 2004.

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

CARTA POLÍTICA DE MATO GROSSO DO SUL

CARTA POLÍTICA DE MATO GROSSO DO SUL CARTA POLÍTICA DE MATO GROSSO DO SUL Nos dias 17 e 18 de agosto de 2011, na cidade de Campo Grande-MS realizouse a 3.ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Mato Grosso do Sul com

Leia mais

Combate à Insegurança Alimentar na Amazônia: a participação do PNUD

Combate à Insegurança Alimentar na Amazônia: a participação do PNUD Combate à Insegurança Alimentar na Amazônia: a participação do PNUD Lourrene de Cássia Alexandre Maffra 1 RESUMO Este paper objetiva apresentar alguns aspectos do programa conjunto entre o governo brasileiro

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR Este projeto visa investir na melhoria da infraestrutura escolar, por meio de construção, ampliação e reforma, bem como dotá-las com equipamentos e mobiliários

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO NÚCLEO DE ESTUDOS AGRÁRIOS E DESENVOLVIMENTO RURAL PCT FAO UTF/BRA/083/BRA

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO NÚCLEO DE ESTUDOS AGRÁRIOS E DESENVOLVIMENTO RURAL PCT FAO UTF/BRA/083/BRA TERMO DE REFERÊNCIA SERVIÇOS NÃO CONTINUADOS TR Nº MODALIDADE PROCESSO SELETIVO CONS NEAD 024/2013 Consultoria por produto FUNDAMENTO LEGAL Decreto nº 5.151/2004; Portaria MRE Nº 717/2006 e Portaria MDA

Leia mais

Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife

Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife Prefeitura da Cidade do Recife Secretaria de Desenvolvimento Econômico PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife Recife, 2004 Preâmbulo O presente projeto

Leia mais

DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS. Departamento de Proteção Social Especial Juliana M.

DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS. Departamento de Proteção Social Especial Juliana M. DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS Departamento de Proteção Social Especial Juliana M. Fernandes Pereira Marcos importantes para o trabalho social com a questão das drogas

Leia mais

I OFICINA REGIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

I OFICINA REGIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL I OFICINA REGIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO, EMPREGO E ECONOMIA SOLIDÁRIA DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA ALIMENTAR

Leia mais

Primera Reunion del Comité Asesor Regional del Programa CCF

Primera Reunion del Comité Asesor Regional del Programa CCF Primera Reunion del Comité Asesor Regional del Programa CCF BRASIL Ministério do Desarollo Social y Combate el Hambre Lima, 21 e 22 de agosto de 2006 Crispim Moreira Contenido de la apresentación 1. Mission

Leia mais

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente a partir do

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS PROGRAMA BPC TRABALHO PASSO A PASSO O QUE É O Programa de Promoção

Leia mais

Lei nº 8.132, de 17 de dezembro de 2009.

Lei nº 8.132, de 17 de dezembro de 2009. Lei nº 8.132, de 17 de dezembro de 2009. Dispõe sobre a Política Municipal de Alimentação e Nutrição e implementa o Sistema Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional SISMUSAM e dá outras providências.

Leia mais

Políticas Públicas de Soberania e Segurança Alimentar: aportes a partir da experiência brasileira Mariana Santarelli Instituto Brasileiro de Análises

Políticas Públicas de Soberania e Segurança Alimentar: aportes a partir da experiência brasileira Mariana Santarelli Instituto Brasileiro de Análises Políticas Públicas de Soberania e Segurança Alimentar: aportes a partir da experiência brasileira Mariana Santarelli Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econônicas IBASE BREVE HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros.

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros. Meta 1 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2025, a oferta de Educação Infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos. Estratégias:

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 47, DE 2003 (PEC nº 64, de 2007, apensada)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 47, DE 2003 (PEC nº 64, de 2007, apensada) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N O 47, DE 2003, DO SENADO FEDERAL, QUE ALTERA O ART. 6 O DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA INTRODUZIR A ALIMENTAÇÃO

Leia mais

agricultura familiar

agricultura familiar saúde A importância da agricultura familiar na merenda escolar Iniciativas em Santa Rosa do Viterbo são exemplos de sucesso Por Danielle Lautenschlaeger Inúmeras famílias brasileiras ainda obtêm sua renda

Leia mais

Estelamaris Tronco; 4,6 MARTINS, Karine Anusca; 4,7 ALEXANDRE, Veruska Prado; Palavras-chave: quilombola, escolar, segurança alimentar.

Estelamaris Tronco; 4,6 MARTINS, Karine Anusca; 4,7 ALEXANDRE, Veruska Prado; Palavras-chave: quilombola, escolar, segurança alimentar. CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM COMUNIDADES ESCOLARES QUILOMBOLAS DE GOIÁS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ¹,² JESUS, Linda Priscila Barbosa de; ³CORDEIRO,

Leia mais

Proposta de Pacto Federativo pela Alimentação Adequada e Saudável: uma agenda para os próximos anos

Proposta de Pacto Federativo pela Alimentação Adequada e Saudável: uma agenda para os próximos anos Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN Secretaria-Executiva Proposta

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA PROJETO APRESENTAÇÃO O projeto Escola de Fábrica é uma iniciativa do Governo Federal, através do e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, que pretende possibilitar a inclusão social de jovens

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

Ações de Educação Alimentar e Nutricional

Ações de Educação Alimentar e Nutricional Ações de Educação Alimentar e Nutricional Marco Aurélio Loureiro Brasília, 17 de outubro de 2006. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Fome Zero: Eixos Articuladores Acesso ao alimento

Leia mais

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual Programa 1060 Brasil Alfabetizado Objetivo Criar oportunidade de alfabetização a todos os jovens e adultos Justificativa De acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 13,6% da população de 15 anos e mais é analfabeta.

Leia mais

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX INTRODUÇÃO A extensão universitária é, na realidade, uma forma de interação que deve existir permanentemente entre a universidade e os diversos setores da sociedade. Assim, a

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA -PIBID-FAAT

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA -PIBID-FAAT PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA -PIBID-FAAT Projeto Institucional - Faculdades Atibaia FAAT Parceria entre o Ensino Superior e a Escola Pública na formação inicial e continuada

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Ano Internacional da Agricultura Familiar 16 de outubro Dia Mundial da Alimentação A FAO está na Internet, visite nosso site: www.fao.org.

Ano Internacional da Agricultura Familiar 16 de outubro Dia Mundial da Alimentação A FAO está na Internet, visite nosso site: www.fao.org. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS ORGANISATION DES NATIONS UNIES POUR L ALIMENTATION ET L AGRICULTURE ORGANIZACION DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LA AGRICULTURA Y LA ALIMENTACION ORGANIZAÇÃO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta: 1 PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Nacional Pró-Infância Brasileira e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Artigo

Leia mais

ANEXO II HISTÓRICO DAS FEIRAS DE TROCA DE SEMENTES TRADICIONAIS E CRIOULAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

ANEXO II HISTÓRICO DAS FEIRAS DE TROCA DE SEMENTES TRADICIONAIS E CRIOULAS DO ESTADO DE SÃO PAULO ANEXO II HISTÓRICO DAS FEIRAS DE TROCA DE SEMENTES TRADICIONAIS E CRIOULAS DO ESTADO DE SÃO PAULO JUSTIFICATIVA Após a organização do 1 Seminário de Acesso a Sementes Crioulas e Orgânicas em abril de 2010

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO LEI Nº. 277/2007. CEP: 5.50-000 Institui o Programa Casa da Família e dá outras providências. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Pilões, sanciono e promulgo a seguinte lei: Art.

Leia mais

Políticas Sociais Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional

Políticas Sociais Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional Curso de Aperfeiçoamento em Avaliação de Programas Sociais MÓDULO I - Políticas Públicas de Desenvolvimento Social Políticas Sociais Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional José Giacomo Baccarin

Leia mais

Avaliação da integração do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) ao Programa Bolsa-Família (PBF)

Avaliação da integração do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) ao Programa Bolsa-Família (PBF) Avaliação da integração do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) ao Programa Bolsa-Família (PBF) Por: Maria das Graças Rua 1 Este relatório descreve o novo modelo do Programa de Erradicação

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Outubro de 2008 1 INTRODUÇÃO A Política de Desenvolvimento Social formaliza e orienta o compromisso da PUCRS com o desenvolvimento social. Coerente com os valores e princípios

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Informe nº 4 Informações sobre a renda familiar do Cadastro Único O que é o Programa de Fomento? O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Leia mais

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Considerando a Diretriz 2 do Plano Nacional de Segurança Alimentar: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas descentralizados,

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

AGENDA DA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

AGENDA DA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AGENDA DA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Ações do Ministério da Saúde Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição CGAN/ DAB / SAS Ministério da Saúde Encontro com Referências Estaduais de Alimentação

Leia mais

Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada

Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada I Seminário Estadual da Rede-SANS Desafios e estratégias para a promoção da alimentação saudável adequada e solidária no Estado de São Paulo Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à

Leia mais

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 Redação do vencido, para o turno suplementar, do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei da Câmara nº 90, de 2013 (nº 757, de 2011, na Casa de origem). A Comissão

Leia mais

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,

Leia mais

O Prefeito Municipal de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a Seguinte Lei.

O Prefeito Municipal de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a Seguinte Lei. LEI MUNICIPAL Nº. 945/2010 Institui o Programa Vida Melhor e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e

Leia mais

MDS DISPONIBILIZA RELATÓRIOS ATUALIZADOS DAS FAMÍLIAS PÚBLICO DA AVERIGUAÇÃO CADASTRAL E REVISÃO CADASTRAL 2015

MDS DISPONIBILIZA RELATÓRIOS ATUALIZADOS DAS FAMÍLIAS PÚBLICO DA AVERIGUAÇÃO CADASTRAL E REVISÃO CADASTRAL 2015 Prezado Coordenador do Programa Bolsa Família e Cadastro Único, Leia com atenção o comunicado operacional e socialize com a rede socioassistencial. Rio de Janeiro, 12 de Setembro de 2012. MDS DISPONIBILIZA

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Secretaria Nacional de Assistência Social MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Secretaria Nacional de Assistência Social MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Assistência Social MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Instrução Operacional Conjunta MDS - MS 1. INTRODUÇÃO A

Leia mais

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS)

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) APRESENTAÇÃO A formação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e a participação atuante das comunidades são imprescindíveis para o desenvolvimento rural. É função dos Conselhos

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Síntese da Conferência

Síntese da Conferência Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,

Leia mais

Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua Telma Maranho- SNAS/MDS

Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua Telma Maranho- SNAS/MDS I Seminário Nacional sobre Consultórios na Rua e Saúde Mental na Atenção Básica: novas tecnologias e desafios para a gestão do cuidado Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SÃO GONÇALO ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA SÃO GONÇALO ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA SÃO GONÇALO ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PROJETOS DE SANEAMENTO AMBIENTAL EM ÁREA PERIURBANA DE SALVADOR, BAHIA

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PROJETOS DE SANEAMENTO AMBIENTAL EM ÁREA PERIURBANA DE SALVADOR, BAHIA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PROJETOS DE SANEAMENTO AMBIENTAL EM ÁREA PERIURBANA DE SALVADOR, BAHIA Luiz Roberto Santos Moraes, PhD Professor Titular em Saneamento da Universidade Federal da Bahia INTRODUÇÃO

Leia mais

Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais

Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais EXTENSO 2013 Eje 4: Ambiente, Educación Ambiental y Desarrollo Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais Letícia Fernanda Assis¹; Márcio Viera²; Juliana Ferrari³;

Leia mais

Planejamento e financiamento para a qualificação das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica à Saúde

Planejamento e financiamento para a qualificação das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica à Saúde Planejamento e financiamento para a qualificação das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica à Saúde Introdução O Município Y tem uma população de aproximadamente 3 milhões de habitantes. A Secretaria

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)?

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? CREAS - Institucional O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o CREAS é a unidade pública estatal de abrangência

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

quemquerbrincar@ufrgs.br leda.maffioletti@gmail.com

quemquerbrincar@ufrgs.br leda.maffioletti@gmail.com TITULO: PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA "QUEM QUER BRINCAR?" ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DA BRINQUEDOTECA UNIVERSITÁRIA EJE: MESA DE TRABALHO 3 EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INVESTIGAÇÃO AUTORES: Tânia Ramos Fortuna

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

TEXTO 3 O REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV: AS MUDANÇAS NA GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

TEXTO 3 O REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV: AS MUDANÇAS NA GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA TEXTO 3 O REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV: AS MUDANÇAS NA GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Neste terceiro momento do nosso estudo iremos aprofundar as mudanças

Leia mais

ÁREAS TEMÁTICAS SITUAÇÕES PROBLEMA SOLUÇÕES SUGERIDAS PROFISSIONALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL

ÁREAS TEMÁTICAS SITUAÇÕES PROBLEMA SOLUÇÕES SUGERIDAS PROFISSIONALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL Contribuições do GT Capoeira, Profissionalização e Internacionalização. Este documento apresenta os resultados dos debates desenvolvidos pelo Grupo de Trabalho Capoeira, Profissionalização e Internacionalização

Leia mais

Plano de Comunicação/Divulgação Pós LIFE

Plano de Comunicação/Divulgação Pós LIFE O Plano de Comunicação/Divulgação Pós LIFE, visa dar a conhecer a forma como a CMMN pretende continuar a divulgar os resultados obtidos ao longo do projecto GAPS. Dividido em duas partes, a primeira tem

Leia mais

PROJETO PARCERIA COM A POLÍCIA

PROJETO PARCERIA COM A POLÍCIA PROJETO PARCERIA COM A POLÍCIA CAPACITAÇÃO SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA PARA A POLÍCIA MILITAR E CIVIL 1) INTRODUÇÃO: O Ministério Público desempenha um papel fundamental quando colabora com a capacitação

Leia mais

O SUAS e o Plano Brasil Sem Miséria 1

O SUAS e o Plano Brasil Sem Miséria 1 PLANO ESTADUAL DE CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE RECURSOS HUMANOS PARA A ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL O SUAS e o Plano Brasil Sem Miséria 1 Estrutura do SUAS no Plano Brasil Sem Miséria Secretarias Estaduais

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para apoiar as ações do Programa Nacional de Crédito Fundiário

Leia mais

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Tatiana Feitosa de Britto 1 A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) tem como tema o futuro que queremos, proporcionando uma oportunidade

Leia mais

HORTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA

HORTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA HORTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA Raquel Alves de Oliveira, Vânia Galindo Massabni ESALQ - USP Eixo: 03 Ciências Agrárias Resumo O presente trabalho trata a respeito do projeto desenvolvido

Leia mais

CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA

CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA Apesar de nos últimos anos ter-se dado visibilidade apenas ao discurso único capitaneado pelo IPPUC, vários movimentos populares, associações de

Leia mais

Educação Alimentar e Nutricional nas Escolas e seu diálogo com Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional

Educação Alimentar e Nutricional nas Escolas e seu diálogo com Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional Educação Alimentar e Nutricional nas Escolas e seu diálogo com Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional Amélia Borba C. Reis Nutricionista CRN5-1827 Salvador BA 31.08.2013 A ESCOLA, A EDUCAÇÃO

Leia mais

NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS ANEXO À DELIBERAÇÃO Nº 125, DE 06 DE JULHO DE 2006. NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL DA FEATI

RESPONSABILIDADE SOCIAL DA FEATI RESPONSABILIDADE SOCIAL DA FEATI A responsabilidade social, para esta IES, representa um compromisso constante com o comportamento ético e consciente em favor da sociedade. Nesse sentido o ensino superior,

Leia mais

DIRETRIZES GERAIS PARA UM PLANO DE GOVERNO

DIRETRIZES GERAIS PARA UM PLANO DE GOVERNO DIRETRIZES GERAIS PARA UM PLANO DE GOVERNO Ações de Inclusão Social e de Combate à Pobreza Modelo Próprio de Desenvolvimento Infra-estrutura para o Desenvolvimento Descentralizado Transparência na Gestão

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável nas Terras

Desenvolvimento Sustentável nas Terras Seminário Internacional Promovendo o Desenvolvimento Sustentável nas Terras Secas Africanas 2/11/2011 1 Desenvolvimento Sustentável Individuais Autonomia Atendimento das necessidades sociais da gerações

Leia mais