Controle de Salmoneloses mostra resultados no combate ao tifo aviário

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2 Artigo Técnico Controle de Salmoneloses mostra resultados no combate ao tifo aviário A ação preventiva ocorre, principalmente, pela correta eliminação de aves infectadas, adoção de provas sorológicas, medidas de limpeza, desinfecção e higiene. No Brasil, a enfermidade tem sido diagnosticada em áreas de exploração de aves de postura comercial, mas também pode ocorrer em aves reprodutoras (para corte e postura). Visualização dos padrões de bandas: Legenda: M: Marcador molecular 100 pb (Fermentas Inc, US); Linhas 1 e 2: Produtos de PCR produzidos a partir do DNA da estirpe de S. Gallinarum 287/91; Linhas 3 e 4: Produtos de PCR produzidos a partir do DNA da estirpe de S. Pullorum 449/87; Linha 5: Controle negativo da reação. Por Angelo Berchieri Júnior (berchier@fcav.unesp.br) e Oliveiro Caetano de Freitas Neto (oliveiro.neto@fcav.unesp.br), da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Unesp. CEP: Jaboticabal (SP). A primeira descrição do tifo aviário foi na Inglaterra, no fim do século XIX. Essa é considerada uma doença de países em desenvolvimento. Nos Estados Unidos, ela tem sido considerada sob controle. Esse resultado deve-se a um plano nacional de prevenção de enfermidades avícolas, com destaque para o controle de Salmoneloses. Parte importante desse plano refere-se à eliminação de aves infectadas, à adoção de provas sorológicas e à pesquisa e identificação do sorotipo de Salmonella spp. por meio de exames bacteriológicos, completando-se com medidas de limpeza, desinfecção e higiene. Na Europa, na Alemanha e na Dinamarca, o tifo aviário foi notificado no início dos anos 90 (século XX) e no começo do século atual. A enfermidade tem sido observada no México, na América do Sul e nos países asiáticos. No Brasil, tem sido diagnosticada em áreas de exploração de aves de postura comercial, mas também pode ocorrer em aves reprodutoras (para corte e postura) bp 243 bp M M Reprodução de teste diferencial: trabalho foi premiado no Congresso Latinoamericano de Microbiologia, realizado em Santos/SP A Salmonella enterica subs. enterica sorovar Gallinarum biovar Gallinarum (SG) é o agente do tifo aviário. Assim como S. Pullorum (SP), na o possui flagelo. Ambas são indistinguíveis na sorologia básica para a identificac a o do sorotipo (O: 1,9,12). Elas podem se diferir bioquimicamente, uma vez que SG fermenta dulcitol e SP não. Já SP descarboxila a ornitina e SG não. Entretanto, as estirpes de SP que não descarboxilam a ornitina já foram isoladas. Diante das semelhanças existentes, na classificac a o atual, SG e SP sa o considerados biovares do sorotipo Salmonella gallinarum. Aves adultas são mais suscetíveis, mas não são os únicos hospedeiros As galinhas são os hospedeiros naturais do agente do tifo aviário. Portanto, outros galináceos também são considerados suscetíveis, bem como outras espécies de aves. Os Palmípedes e os pombos são exemplos de aves que parecem ser resistentes, já as linhagens leves são consideradas mais resistentes. Por sua vez, as semipesadas e as pesadas são consideradas suscetíveis à doença. Aves de linhagens leves podem desenvolver a enfermidade clínica. Na ausência da enfermidade, essas aves podem albergar SG dentro do organismo e, em situações de canibalismo, disseminar a bactéria. Embora seja mais comumente descrito em aves adultas, o tifo aviário pode acometer aves de qualquer idade podendo, até, ser confundido com a pulorose em aves jovens. A S. Gallinarum, natural ou experimentalmente, já foi isolada de outros animais como ratos, chimpanzés, raposas, coelhos, cobaias e seres humanos. Em codornas, provoca enfermidade semelhante à observada em galinhas. Transmissão do agente: diversos fatores podem influir Segundo a literatura especializada, a transmissão de SG pode ocorrer por diversas vias, incluindo a via vertical. A bactéria pode se espalhar por todo o corpo do animal durante a enfermidade, principalmente na fase final, quando a ave está indo a óbito. O contato entre ave doente e ave sadia, canibalismo e presença de aves mortas na granja são fatores que favorecem a transmissão do tifo aviário. Falta de higiene, falta de limpeza, presença de moscas, pássaros, urubus, roedores etc. podem contribuir para disseminar SG em propriedades avícolas. Deve ser dada atenção, ainda, à utilização de compostagem e esterqueiras. Veículos que transportam aves, esterco e ovos também despontam como meios eficientes de disseminação da bactéria, especialmente aqueles que entram em várias granjas sem lavagem e desinfecção prévia (externa e internamente). Indivíduos que trabalham em granjas ou que transitam em propriedades avícolas podem atuar como elementos de disseminação do agente do tifo aviário. Criações múltiplas também devem ser evitadas. Sinais clínicos: morbidade e mortalidade podem ser altas As manifestações clínicas geralmente são observadas em aves adultas. Elas ficam quietas, prostradas, deitam-se, não comem, apresentam diarreia amarelo-esverdeada a esverdeada, perdem 02

3 a postura e, em poucos dias, podem chegar ao óbito. O curso da doença é de 5 a 7 dias, mas pode ser mais longo. A morbidade e a mortalidade podem ser altas. A mortalidade varia de 10 a 80% (ou até mais). Em lotes acometidos pelo tifo aviário, a mortalidade não ocorre de uma só vez. No início, algumas aves ficam doentes e, entre essas, algumas morrem. A seguir, esse quadro se repete por várias vezes, de modo que grande parte do lote pode ser acometido e a mortalidade final torna-se significativa. Quando a enfermidade acomete aves jovens, se confunde com a pulorose, sendo diferenciada somente após o isolamento e a identificac a o do agente. O tifo aviário é uma enfermidade com características de septicemia e toxemia. Observa-se a congestão dos órgãos internos e a anemia provocada pela destruição de hemácias pelo sistema reticuloendotelial. Nos quadros agudos, as alterações não são muito proeminentes. O fígado e o baço aumentam 3-4 vezes de tamanho. O fígado torna-se friável, esverdeado, amarelo-esverdeado a bronzeado, cheio de pontos necróticos (esbranquiçados) e hemorrágicos. A vesícula biliar estará distendida em função do aumento de volume de bile. Os pontos necróticos aparecem no baço e no coração. No baço nota-se, ainda, pontos de hemorragia. Nos casos em que o curso da enfermidade é mais longo, é possível observar hidropericárdio e também a presença de processos inflamatórios, que formam nódulos esbranquiçados, semelhantes aos descritos na pulorose, no coração, baço, pulmões, moela, pâncreas, duodeno e cecos. O processo inflamatório no coração pode atingir o pericárdio, que se tornará opaco, assim como o líquido do saco pericárdico. Os rins podem estar amarelados e o ovário atrofiado ou com os folículos ovarianos hemorrágicos, murchos, congestos, císticos, disformes, com material caseoso ou hemorrágico no seu interior, assim como ocorre na pulorose. Quando as aves leves são acometidas pela doença, poucas adoecem e chegam ao óbito. Contudo, aves infectadas, experimentalmente, desenvolveram lesões com queda de postura, mas não apresentaram mortalidade. No tifo aviário, a presença de aglutininas na o significa protec a o. Embora os anticorpos participem do combate à SG, o sucesso dependerá, principalmente, da imunidade celular. Esse controle tem sido atribuído à ação conjunta do sistema reticuloendotelial (SRE) e das células T. SG, uma vez que, por na o possuir flagelos, induz a uma pobre resposta imune intestinal inicial (imunidade inata), com pouca produção de interleucinas pró-inflamatórias, que facilitaria a infecção sistêmica. A expressão de genes presentes na SPI-2 e dos genes spv, presentes em SG, também ajudaria a inibir a ação do sistema imune, potencializando a infecção. Durante a fase aguda do tifo aviário, ocorre uma acelerada multiplicação de SG no interior dos fagócitos, que resulta em lise celular com liberação da bactéria para o meio extracelular e produz um tipo de reação antígeno-anticorpo (reac a o anafilática de hipersensibilidade). Provoca, ainda, sintomatologia e morte. Esse raciocínio foi utilizado para explicar o quadro de anemia das aves no tifo aviário. A destruição da bactéria pela lise do LPS culminaria no sequestro dos fragmentos pelas hemácias e, estas, seriam destruídas pelo SRE (macrófagos). Em um estudo com aves jovens, experimentalmente inoculadas com SG, foi descrita uma significativa redução dos leucócitos circulantes no quinto dia após a infecção. Esse achado estava correlacionado ao pico de mortalidade das aves. Assim, pressupõe-se que o efeito citotóxico do LPS bacteriano também seria responsável pela lise dos leucócitos. Diagnóstico definitivo compreende isolamento e identificação do agente O diagnóstico do tifo aviário é feito com base nos achados clínicos, anatomopatológicos e exames laboratoriais. As aves infectadas por períodos superiores há duas semanas são positivas no teste de pulorose. Os resultados são passíveis de confusão com aves infectadas por SP ou por outra salmonela que possua antígenos em comum, como aquelas do grupo D. Um teste imunoenzimático (ELISA) pode apresentar resultados mais específicos, mas sem diferenciar a resposta entre aves infectadas por SG ou SP. O diagnóstico definitivo compreende o isolamento e a identificac a o do agente. O procedimento bacteriológico é o mesmo adotado para SP. O comportamento dessas duas salmonelas é muito similar. Ambas produzem colônias pequenas em meios seletivos em ágar (SP produz colônias menores ainda que SG) e produzem pouco ou quase nada de H2S em ágar TSI. Os órgãos de eleição para pesquisa do agente também são os mesmos inspecionados para o agente da pulorose, destacando-se o baço, o fígado e o coração. Além de pulorose, o diagnóstico diferencial deve ser feito com relação às outras Salmoneloses, Colibacilose, Pasteurelose e Doença de Marek. Testes moleculares têm sido adotados para diferenciar SG de SP. Maior aliada do tratamento é adoção de medidas de limpeza e higiene eficazes Uma vez que a enfermidade é mais comum em aves adultas e que a mortalidade pode persistir por períodos prolongados, é preciso tomar cuidado para não intoxicar as aves com a administração prolongada de antimicrobianos. Mesmo na presença de um surto de tifo aviário, a maior aliada do tratamento é a adoção de medidas de limpeza e higiene eficazes, e a eliminac a o rápida e correta de aves mortas. É preciso levar em consideração que SG persiste em aves tratadas que não apresentam sintomatologia. O melhor programa de prevenção baseia-se na limpeza, na higiene e na desinfecção da granja. É preciso ter cuidado com dejetos, evitar água parada, realizar o destino correto e rápido de animais mortos, ter cuidado com veículos que transportam aves, ração e suas matérias-primas, fezes (cama) e ovos, entre outros. Também é necessário evitar pássaros, roedores, mosquitos, outras espécies de aves e de outros animais. Evitar aves de diferentes idades também é outra medida importante. O monitoramento de rotina da granja deveria compreender o exame microbiológico das aves que morrerem. Recomenda-se a utilização de programas vacinais, desde que não sejam esquecidos os procedimentos gerais de biossegurança. Estão disponíveis vacinas vivas e inativadas (bacterinas) contra essa enfermidade. Dentre as vacinas vivas, a mais conhecida é a 9R. Sugestão de literatura: BARROW, P. A.; FREITAS NETO, O. C. Pullorum disease and fowl typhoid - new thoughts on old diseases: a review. Avian pathology, v.40, n.1, p.1-13, BERCHIERI, A.; FREITAS NETO, O. C. Salmoneloses aviárias. In: Berchieri, A.; Silva, E. N.; Di Fábio, J.; Sesti, L.; Zuanaze, M. A. F (Ed.). Doenças das aves. 2nd ed. Campinas: FACTA, seção. 4, p ,

4 Entrevista Prof. Dr. Angelo Berchieri Júnior Novos trabalhos e tecnologias desenvolvidos na Unesp ajudam a controlar ainda mais a presença das salmoneloses aviárias. Professor Titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Angelo Berchieri Júnior é Doutor em Ciências Biológicas (Microbiologia) pela Universidade de São Paulo e integrante da Comissão Interna de Biossegurança da Unesp de Jaboticabal (SP). Membro do corpo técnico das instituições Facta, APA e Coesa, também possui pós-doutorado no Institute for Animal Health (unidades de Houghton e Compton, do Reino Unido). Atuante como revisor de diversos periódicos nacionais e internacionais, como a Revista Brasileira de Ciência Avícola e The Veterinary Journal (Inglaterra), o Prof. Dr. Angelo Berchieri Júnior tem experiência prática em Medicina Veterinária, com ênfase na área preventiva, atuando principalmente nos temas que se referem ao controle de Salmonella spp. em aves. A seguir, confira a entrevista que o Prof. Dr. Angelo Berchieri Júnior concedeu ao Informativo Técnico Avícola do Laboratório Biovet. Notícias Quais são suas principais atividades na unidade de Jaboticabal da Unesp? Ministro aulas de Ornitopatologia aos acadêmicos do curso de Medicina Veterinária, que inclui um serviço de atendimento à comunidade. Desenvolvemos também pesquisa na área de Salmoneloses aviárias, de interesse em avicultura e saúde pública. Sou ainda membro do quadro de professores dos Programas de Pós-graduação em Medicina Veterinária e Microbiologia Aplicada à Agropecuária da FCAV-Unesp, Jaboticabal. Além de seus trabalhos sobre o SG (agente causador do tifo aviário), o Sr. concluiu este ano uma pesquisa sobre Salmonella em ovos para consumo. Quais foram as conclusões? Esse trabalho foi realizado inspecionando-se ovos adquiridos em supermercados. Considerando-se que os ovos são de diferentes origens, os resultados são interessantes por demonstrarem uma baixa quantidade de ovos contaminados por Salmonella spp. e, nesse caso, a ausência de Salmonella Enteritidis. Isso na o significa que estamos livres desse patógeno, mas sugere que temos como diminuir a presença dele no produto final e que, com a adoc a o de medidas adequadas pelo consumidor, pode-se evitar a enfermidade. Na área de sanidade avícola, o Sr. também desenvolveu pesquisas sobre a importância do diagnóstico e controle de algumas doenças. Poderia dis- Biovet divide a trincheira com o cliente no WPC 2012 correr um pouco mais sobre isso? Nosso trabalho de pesquisa está voltado ao controle de salmoneloses aviárias. As pesquisas compreendem estudos para conhecer o comportamento bacteriano. Com isso, podemos traçar planos de trabalho visando a prevenção da infecção das aves. Os estudos de caráter epidemiológico, pesquisando- -se Salmonella spp. em aves e produtos correspondentes, auxiliam a conhecer a situação vigente e norteiam trabalhos futuros. Como consequência, projetamos outras pesquisas, cujo objetivo é identificar e controlar a presenc a de Salmonella spp. em granjas. Temos projetos de pesquisa voltados para o conhecimento da resposta imune intestinal para SE e SG. Produzimos mutantes com genes defectivos em funções importantes que a bactéria aciona durante o processo de invasão. Estamos estudando uma cepa de SG atenuada, por ter mutações em genes do sistema respiratório em anaerobiose, e estamos também avaliando uma prova molecular para diferenciar com segurança SG de SP. No momento, quais são os trabalhos técnico/acadêmicos sob sua supervisão? Além dos projetos de pesquisa e estudos em andamento, comentados na resposta anterior, estamos desenvolvendo estudos para conhecer melhor a composic a o genética e a fisiologia de Salmonella Gallinarum biovar Gallinarum e a resposta do hospedeiro. Patrocinador do WPC 2012 (XXIV Congresso Mundial de Avicultura), o Laboratório Biovet apresentou no evento sua ampla gama de soluções oferecidas para avicultura, como os produtos BIO- -ENTERITIDIS, NEW-BRONK-GUM- BOR-REO-SHS, BIO-COCCIVET R, INTERMULTI 7, BIO-SHS VIVA, entre outros. Em Salvador (BA), também es- teve reunido o corpo técnico nacional e o time de distribuidores internacionais. A eles se juntaram, ainda, clientes vindos da Bolívia, Paraguai, Peru, Argentina, Cuba, Uruguai, Colômbia, Equador, Paquistão e Irã somando, ao todo, 75 convidados. Juntos, participaram da festa comemorativa dos 55 anos do Laboratório Biovet. As soluções da Linha AVIC do Laboratório Biovet privilegiam tanto a evolução humana quanto técnica de suas unidades de negócio. Fato assinalado pelos princípios (honestidade, responsabilidade, ética e confiabilidade) e valores (transparência, comprometimento, unicidade e proatividade) que sustentam a vocação da empresa pela ciência, ins- 04

5 pirada pela saúde animal. Tudo isso faz parte da real proposta de valor da empresa 100% brasileira, que comemora seus 55 anos em pé de igualdade com os maiores players internacionais. Nesse sentido, uma imagem que resume o espírito da participação do Biovet no WPC 2012 é parceria. Ou seja: ter certeza de onde você pode agregar valor, mais valia, novo conhecimento, inovação para o cliente. E, dessa forma, se você está em saúde animal, seguramente você tem por obrigação ser o melhor em saúde animal. Afinal, parceria verdadeira não é participar da festa, mas dividir a trincheira com seu cliente, como mostra um dos vídeos mais emblemáticos da atual campanha de comunicação Minha História, veiculado na TV e nas mídias sociais (veja em: e que valoriza toda rede de relacionamentos construída nesses 55 anos. Biovet e Bayer firmam aliança com futuro garantido no mercado peruano Patrocinador do WPC 2012 (XXIV Congresso Mundial de Avicultura), o Laboratório Biovet anunciou durante o evento o novo responsável pela distribuição de sua linha de produtos biológicos para avicultura no Peru: a empresa Bayer Animal Health. Com a assinatura do contrato, a companhia alemã passa a distribuir no mercado peruano, a partir de agora, vacinas como BIO-EN- TERITIDIS, NEW-BRONK-GUMBOR- -REO-SHS, BIO-COCCIVET R, INTER- MULTI 7, BIO-SHS VIVA, entre outros itens desenvolvidos e produzidos pelo Biovet, empresa 100% brasileira. Claudio Ortiz, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Bayer Animal Health, explica o que é preponderan- te na parceria com o Laboratório Biovet: Eu diria que, essencialmente, é a qualidade do que o Biovet produz, sua estatura científica e, obviamente, a trajetória de êxito que o Biovet tem, não só no Brasil, mas também em outros países onde está presente. Somos líderes em diversos segmentos, tais como antiparasitários, anti-infectivos, biossegurança e farmacológicos. Seguimos com grande entusiasmo em apresentar diversas opções na área de produtos biológicos, como é o caso das vacinas, entre as quais nos alegra grandemente termos essa cooperação estabelecida com o Biovet, no Peru. O Gerente de Negócios Internacionais do Laboratório Biovet, Marcelo Zuanaze, dá a dimensão da parceria celebrada com a Bayer Animal Health: O mercado peruano de avicultura é um dos mais importantes da América Latina, não só pelo volume que representa, mas pela exigência em termos de qualidade e nível técnico dos seus profissionais. Assim, estar presente no Peru é muito importante para o Laboratório Biovet. Nossa aliança com a Bayer demonstra o quão importante é para o Biovet ter um parceiro forte, com tradição não só no mercado peruano, mas em nível global. Realmente, é uma honra poder compartilhar a força da marca Bayer no Peru, tendo em vista brindar os avicultores com esse nível de parceria, que acaba de ser firmada. Foi com muita felicidade que anunciamos essa novidade durante o WPC, evento que apoiamos. Atualmente, países da América Latina, Leste Europeu, África e Ásia contam com distribuidores que garantem o abastecimento local das soluções em saúde animal desenvolvidas e produzidas pelo Laboratório Biovet. Especificamente sobre a parceria estabelecida durante o WPC 2012, ela vai fortalecer a presença da Bayer e do Biovet nesse importante mercado avícola, segundo o Representante Peruano da Bayer Animal Health, Mario Garcia. Por isso, é muito importante receber o desafio que o Biovet está nos confiando nesse momento, conclui. Cooperativa Pecuária Holambra incentiva palestras técnicas Três granjas de recria de matrizes pesadas da Cooperativa Pecuária Holambra, baseadas no Estado de São Paulo, receberam treinamentos sobre Revisão dos Conceitos Aplicados às Técnicas de Imunização, aplicados pelo Laboratório Biovet em parceria com a Suiaves. As apresentações ocorreram entre os dias 20 e 21 de agosto nas unidades: Sobradinho (Mogi Mirim), Panorama (Aguaí) e Paraíso (Casa Branca). 05 A gerência técnica, sanitarista e colaboradores, num total de 23 profissionais, participaram das atividades. Durante os eventos, a interação dos participantes foi no sentido de ressaltar a importância das vacinas e da qualidade da vacinação para o sistema imune das aves. Foram apresentadas também diversas imagens, indicativas das formas corretas de conservação, diluição e aplicação das vacinas nas várias vias possíveis de administração, comenta o

6 Médico Veterinário Mauro Galetti Prata, Assessor Técnico do Laboratório Biovet. O trabalho apresentado foi bastante satisfatório, destaca Paulo Marcos da Costa, Gerente Técnico de Matrizes da Cooperativa Pecuária Holambra. Toda atividade que agrega conhecimento e até mesmo motivação aos nossos colaboradores, diretamente envolvidos no setor produtivo da empresa, tem nossa simpatia. Por isso, o treinamento sobre técnicas de armazenagem, manuseio e vias de aplicação nos núcleos de recria foi muito bem-vindo e certamente alcançou o objetivo esperado. O Laboratório Biovet sempre promove treinamentos e palestras técnicas para os clientes como parte do seu pacote de servic os, a fim de levar conhecimento e aprimorar as técnicas sanitárias. Nesse sentido, o modelo de trabalho do Departamento Avícola do Laboratório Biovet preconiza a proximidade com as empresas parceiras, contribuindo para a difusão de tecnologia e conhecimento na área de sanidade avícola. Biovet leva informações sobre mercado de trabalho para estudantes universitários Foi com o objetivo de aproximar a empresa das universidades que o Laboratório Biovet apresentou, no dia 22 de setembro, palestras e workshops durante a XXXV Semambra (Semana Acadêmico Américo Braga), realizada na Universidade Federal Fluminense. Na plateia estavam estudantes de graduação em Medicina Veterinária, alunos da pós-graduação (mestrando e doutoran- do) e, inclusive, um Engenheiro Agrícola, num total de 25 participantes. O convite reforça a parceria do Biovet com a Universidade. Afinal, nos últimos anos, a empresa também participou da Semambra. Nossa presença no evento tem garantido um excelente vínculo com o meio acadêmico, comenta o Médico Veterinário e Assessor Técnico Rafael Bampi. Na palestra, foram apresentados os tipos de vacinas existentes, as mais utilizadas na atividade de criação de frango de corte, bem como as suas vias de aplicação. Abordamos também outros assuntos, como biosseguridade e imunologia das aves, além dos controles para boas práticas de vacinação, explica Rafael Bampi. Por sua vez, na parte prática, foi realizada a demonstração das diferentes formas de aplicação: subcutânea, via água de bebida, punção na asa, spray, ocular e injetável, conclui o Médico Veterinário do Departamento Técnico AVIC do Laboratório Biovet. A palestra e o treinamento foram muito importantes para os alunos. Por meio das atividades, pode-se verificar como o conteúdo teórico, que nos é ensinado na graduação, possui aplicabilidade ao campo. Da mesma forma, foi de grande valia ter a oportunidade de interagir com um profissional que está atuando no mercado, avalia Yuki Uehara, aluna da Universidade Federal Fluminense e integrante da comissão organizadora da Semana Acadêmico Américo Braga, cuja responsabilidade geral coube à Profa. Dra. Cristina Togashi, que ministra as disciplinas de Avicultura e Nutrição Animal. BIO-GALLINARUM 9R: Eficácia e segurança com o padrão de qualidade Biovet Constituída de suspensão bacteriana de Salmonella Gallinarum Cepa 9R, de reconhecida eficácia e segurança na avicultura mundial, a vacina BIO-GALLINARUM 9R passa a integrar o portfólio da linha AVIC do Laboratório Biovet a partir deste mês. Produzida com o padrão de qualidade Biovet, a vacina viva atenuada BIO-GALLINARUM 9R é uma forte aliada na prevenção da ocorrência tanto do Tifo Aviário quanto do Paratifo Aviário, enfermidades que acometem as galinhas de postura. A vacina viva BIO-GALLINARUM 9R tem apresentação em frascos correspondentes a 500 e doses cada. A dose recomendada da vacina reconstituída é de 0,2 ml por ave. A aplicação indicada é por via subcutânea, na região dorsal do pescoço. EXPEDIENTE O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma publicação dirigida aos clientes, fornecedores, colaboradores e prospects do Laboratório Bio-Vet S/A. Endereço: Rua Coronel José Nunes dos Santos, Centro - CEP Vargem Grande Paulista - SP Telefone: Internet: Supervisão: Médica Veterinária Priscila Brabec Conteúdo desenvolvido em parceria com: EiraCom - Assessoria de Imprensa Jornalista Responsável: Alessandro Mancio de Camargo (MTb ) Diagramação: Desafio Comunicac a o Integrada 06

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