Ipem cria melhores condições para atendimento ao taxista

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1 Ipem cria melhores condições para atendimento ao taxista Com a mudança de tarifa e a aferição dos taxímetros, no início do ano, muitas alterações já ocorreram nos procedimentos adotadas pelo Instituto de Pesos e medidas de Minas Gerais (Ipem-MG). Em, o Ipem ainda promete mais novidades. Para falar sobre as mudanças no processo de aferição, sobre o cartel das oficinas e muito mais, o Táxi Notícias entrevistou o presidente do Instituto, Tadeu José de Mendonça, e a gerente regional, Rosângela Olegário Braik. Páginas 8 e 9 GPS só com mídia-táxi O SINCAVIR fará convênio com a BHTrans e parceria com a Cooavemig para viabilizar, sem custos para o taxista, o GPS, sistema de monitoramento e rastreamento dos táxis de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Por meio da mídia-táxi, a verba dos anunciantes pagará as depesas de implantação e manutenção do sistema. Faça já o seu cadastro de adesão ao GPS. Página 11 C A P A C I T U R Garçons ocupam vagas de taxistas Apesar de lançado em janeiro, com o intuito de capacitar taxistas, garços e recepcionistas para receber turistas na capital mineira, poucos profissionais do volante se inscreveram para participar dos cursos do Programa Capacitur. Suas vagas estão sendo ocupadas por garçons, que a cada dia se interessam mais pelo curso. Para falar sobre o assunto, entrevistamos a psicóloga e coordenadora da Agência de Capacitação e Orientação para o Trabalho (Acot), da Faculdade Estácio de Sá, Milta Rocha. Milta Rocha: Considero os taxistas como linha de frente para atender a todos os tipos de turistas O diretor geral do Ipem-MG, Tadeu José de Mendonça, com o presidente do SINCAVIR, Dirceu Efigênio Reis Transporte irregular quer invadir BH Página 4 Nossa homenagem às mulheres Página 10 Vem aí a SEMANA DA SAÚDE SINCAVIR Página 12 Antônio Roberto fala sobre ansiedade Página 13

2 02 Fev / Mar Melhorias para a classe Esta edição do Táxi Notícias traz informações importantes para a categoria. Como parceiros que somos de iniciativas que visam melhorias nas condições de trabalho do taxista, publicamos nesta edição (páginas 8 e 9) uma entrevista com o diretor geral do Ipem, dr. Tadeu Mendonça, e a gerente regional do Instituto, Rosângela Braik, que falam sobre as mudanças ocorridas no sistema de aferição e as novidades programadas para melhorar o atendimento aos taxistas. Quero aqui deixar nosso grande agradecimento ao dr. Tadeu, que muito tem feito para ajudar nossa categoria. Sabemos que ele conhece a fundo os problemas da classe, tanto dos motoristas de táxi como dos caminhoneiros, e por isso sempre atua em nossa defesa e em busca de condições adequadas de trabalho para todos nós. Outra parceria importante também deve ser firmada com a BHTrans para podermos viabilizar, junto com a Cooavemig, o GPS para os táxis de Belo Horizonte. Queremos proporcionar o melhor para o taxista, mas o Sindicato só apóia o GPS se for custo zero para o motorista de táxi. Caso contrário, não queremos mais uma despesa e preocupação para a categoria. Por fim, quero me manifestar totalmente favorável ao projeto da Prefeitura, por meio da Belotur, com o programa Capacitur e dizer que ele não foi criado somente para preparar os taxistas para o BID. Ele foi criado para proporcionar ao taxista melhores condições de receber os turistas que chegam na cidade, para receber nossos visitantes. Temos certeza que este curso, que é gratuito, só irá trazer mais oportunidades para todos. Por isso, temos que aproveitar iniciativas como esta para nos aperfeiçoar e acompanhar os avanços do dia-a-dia. Dirceu Efigênio Reis, Diretor Presidente do Sincavir Nota de Falecimento Anunciamos com pesar o falecimento do nosso colega taxista José Vasconcelos Adaime (GTI 5175), ocorrido no dia 28 de dezembro de 2005, aos 76 anos. José Vasconcelos deixa a esposa, Dona Nair e a filha Beatriz. Sua Excelência, o Caros Senhores Diretores do Sindicato, Gostaria de sugerir a criação de um posto de devolução de objetos perdidos nos táxis dentro do prédio do Sindicato. (O taxista não se identificou). Resposta do Sincavir: Esta é uma boa sugestão. Vamos encaminha-la à BHTrans e posteriormente o Sindicato disponibilizará espaço e pessoas para este atendimento. Boa tarde. Reconheço o esforço da diretoria do Sincavir e Cooavemig trabalhando juntas para sanar os problemas relacionados ao sistema, inclusive justificando as dificuldades encontradas (deixadas pelas diretorias passadas). Gostaria de saber o que será feito para melhorar o ganho real do taxista que conforme planilha da BHTrans está com ganhos cada vez menores. Como justificar o taxista ser nota 10 e pertencer ao melhor sistema de táxi da América Latina se a cada planilha apresentada pela BHTrans, aceita por nós e por vocês o número de corridas, percentual de investimento e outros só diminuem? O desafio é para além de só aumentar tarifas. Na coluna do jornal do Sincavir Dez/2005, o Sr. Avelino fez um importante registro sobre o problema do Extra, com isso verificamos os subgrupos dentro do sistema, ou seja, o taxista (motorista autônomo) que não está associado a uma Cooperativa ou telefone de bairro, está vivendo o mesmo problema de ganhos cada vez menores. O que está sendo ou será feito? Obrigado. (O taxista não se identificou). Resposta do Sincavir: A diretoria do Sincavir está desenvolvendo um trabalho com o objetivo de combater o transporte clandestino e os piolhos. Outro projeto que está sendo elaborado é o de divulgação do serviço de táxi via mídia em parceria com outros órgãos. Reclamação de um taxista: Venho por meio desta manifestar minha insatisfação e revolta, em virtude do alto preço cobrado pelas oficinas de taxímetros, por época da aferição. É uma verdadeira extorsão o preço que nos cobram. O pior é que formam um verdadeiro cartel, com preços idênticos, combinados por todos, o que nos deixa sem opção de melhores preços. Alô, presidentes e diretores do Sincavir e da Cooavemig, precisamos do total empenho de vocês para combater essa exploração e esse cartel das oficinas. É preciso dar um basta nesta situação, em nome de uma classe tão sofrida. Vamos à luta! (Walter Aparecido Alves (GWV-7132). A eficiência do serviço prestado pelo taxista está condicionada ao atendimento eficaz, desde o momento que o passageiro solicita o serviço por telefone ou faz o psiu na rua, até o momento em que ele chega ao seu destino. O bom motorista sabe que a satisfação do passageiro é chegar aonde deseja sentindo-se seguro durante o percurso, com a rapidez necessária e sendo respeitado quanto ao preço da corrida que deverá ser justo. Sempre deverá existir a preocupação de atender à solicitação dos clientes em concordância com limites de segurança, normas e leis de trânsito. Nós, motoristas, devemos estar atentos e encontrar o melhor fluxo do trânsito, evitando sermos muito lentos ou muito acelerados. Afinal, não somos piloto de fórmula 1. O uso do cinto de segurança pelo motorista e passageiro é o resultado da conscientização. Graças ao cinto, grande parte das vítimas de acidentes de trânsito sobrevive. O passageiro deve ser tratado como seu melhor amigo!

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4 04 Fev / Mar Clandestinos, piolhos, carros particulares. Até quando? A cada dia o espaço do taxista fica menor devido à grande invasão do transporte clandestino em BH, o indesejável piolho. A categoria está cansada de trombar com vans e peruas que oferecem o serviço. Como se não bastasse, agora surgem mais e mais carros de passeio fazendo o mesmo. Nosso receio é de que motoristas do interior do Estado continuem invadindo Belo Horizonte e que mais táxis ditos como vips ganhem munição nos aeroportos, se fazendo passar por taxistas e tomando nossos passageiros, diz o diretor do SINCAVIR Ricardo Faedda. O SINCAVIR enviou ofício ao presidente da BHTrans, Ricardo Mendanha Ladeira, com alerta sobre a atuação dos piolhos, principalmente no Aeroporto da Pampulha. Em resposta, o diretor Marcos Fontoura avisou que o orgão gerenciador iria intensificar a fiscalização para combater o problema. Verificamos que a atuação dos piolhos diminuiu bastante. Agradecemos a BHTrans pela fiscalização, mas alertamos que ela não pode ser esporádica, tem que ser constante, pois só assim inibiremos a ação dos clandestinos. Agora, com o encontro do BID, esperamos contar com os órgãos de fiscalização para que a invasão do transporte clandestino seja de fato proibida, diz o diretor do Sincavir. O Táxi Notícias procurou o gerente de Fiscalização do Transporte Irregular, Antônio Cláudio Kubrusly, para falar sobre a atuação da BHTrans a fim de coibir a ação dos clandestinos. Confira: Táxi Notícias - Juridicamente, até que ponto as pessoas que fazem transporte irregular podem constituir uma empresa e oferecer à população este tipo de serviço como se fosse táxi? Antônio Cláudio - O que importa não é a constituição da empresa, mas sim a legalidade ou não do serviço prestado. Se o serviço se enquadra dentro de Cláudio Kubrusly, da BHTrans uma modalidade de transporte regulamentado não há problema nenhum. Caso contrário é uma empresa que presta serviços de transportes irregulares. Táxi Notícias Quais as medidas tomadas pela BHTrans quanto ao transporte irregular? Antônio Cláudio A BHTrans tem fiscalizado os transportes irregulares e, especialmente, a fiscalização da via pública. O fiscais estão na rua todos os dias da semana, de segunda a domingo, 24 horas. Caso seja constatado algum veículo executando um serviço que não é permitido ele será apreendido com base em decisão judicial. Táxi Notícias - Quais são as penas neste caso? Antônio Cláudio Conforme estipulado pelo juiz há uma multa de mil reais e a apreensão do veículo que só é liberado também por decisão do juiz Táxi Notícias E quanto a estes veículos particulares que oferecem serviço de táxi para Confins? Antônio Cláudio Se nós encontrarmos algum veículo realizando o transporte, ele sofrerá as penalidades já ditas. Será apreendido e receberá multa judicial de mil reais. É importante todos aqueles que tiverem conhecimento de algum serviço irregular denunciarem à BHTrans porque estamos trabalhando para coibir esta atividade. Denuncie os clandestinos Quero aqui fazer das palavras da minha amiga Maria do Bonfim (Mariazinha presidente do Sindicato dos Taxistas de Brasília) as minhas palavras. No seu informativo de outubro de 2005, na coluna opinião, ela perguntou: Cadê o passageiro? E eu também pergunto: Cadê o passageiro? A cada dia perdemos nossos passageiros para os clandestinos, piolhos, carros particulares, enfim, todo tipo de transporte alternativo. Em nossa cidade é fácil depararmos com este tipo de transporte. É só irmos ao Aeroporto da Pampulha, rodoviária, portas dos hotéis, que lá estão eles. Não pagam taxa de gerenciamento, seguro total, não aferem táximetro (que por sinal com preço muito caro), não fazem cursos (capacita-ção), seus veículos não são vistoriados, ou seja, não passam por tudo aquilo que nós do serviço Permissões de táxi de BH Como é de conhecimento de toda a classe, em 2001, o Ministério Público de Minas Gerais entrou com uma ação civil pública contra a BHTRANS com o objetivo de cancelar todas as permissões de táxi existentes antes da licitação de 1995, seja através de inventário, de transferência ou outras. As transferências efetuadas, desde então, contaram com a concordância e autorização do Poder Público concedente. O SINCAVIR, preocupado com esta situação, está buscando a defesa dos interesses dos taxistas: Nós somos os únicos prejudicados, pois adquirimos as referidas permissões entendendo estar dentro da lei, diz o presidente do SINCAVIR, Dirceu Efigênio Reis. A ação civil pública acontinua tramitando por iniciativa do Ministério Público Estadual e, em último andamento processual, o juiz titular da causa determinou que todos os titulares de permissões fossem citados por edital para apresentar defesa. Nos preocupa o fato de ter se de táxi passamos e, o pior, oferecem o serviço à população como se fosse táxi. Enquanto isso nós - trabalhadores do melhor sistema de táxi da América Latina, Taxista Nota 10 que cumprimos todas as exigências do órgão gerenciador e pagamos todas as taxas, temos menos passageiros. Estamos perdendo nossos passageiros para pessoas não credenciadas, com veículos de 10, 12 anos de vida. Faço um alerta às autoridades competentes: só vamos conseguir ter veículos bons e renovar a frota se tivermos o passageiro. Ele é a razão de ser do nosso sistema. Taxista, denuncie, anote as placas dos veículos que estão transportando passageiros irregularmente e traga ao Sindicato, pois assim como está sendo feito no Aeroporto da Pampulha, vamos fazer também nas portas dos hotéis, rodoviária, etc. Dirceu Efigênio Reis, presidente do SINCAVIR espalhado o boato de que tal ação havia acabado e que a situação estava resolvida. Infelizmente, isso não é verdade, pois o processo continua tramitando, alerta Dirceu. No entanto, ele afirma que não é preciso pânico: Apesar de preocu-pante, não há necessidade de desespero, pois, conforme sabemos, o andamento processual é lento e estamos longe de uma decisão final. Mas qualquer decisão diferente da situação atual estaria desestruturando toda a categoria. Para tanto, confiamos na sensibilidade e discernimento das nossas autoridades para que isto não aconteça. Assim sendo, para os taxistas sindicalizados ou que queiram se sindicalizar, o Sindicato coloca seu departamento jurídico à disposição para verificar a inclusão ou não da permissão na ação de defesa e para a elaboração de defesa individual. Para aqueles que não são sindicalizados, o Sindicato sugere que o taxista procure um advogado de confiança e busque a defesa de seus interesses.

5 05 Número de taxistas capacitados ainda é baixo para o BID A poucos dias da 47ª Reunião Anual da Assembléia de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que acontece de 28 de março a 5 de abril, no Expominas, poucos taxistas fizeram o curso de capacitação promovido pela Belotur. O Programa Permanente Belotur de Capacitação para o Turismo (Capacitur) foi criado em janeiro deste ano com o objetivo de preparar taxistas e garçons para receber o grande número de turistas que devem visitar Belo Horizonte em. Cerca de 1000 vagas foram disponibilizadas para taxistas de BH e Região Metropolitana. Aulas de marketing pessoal e qualidade no atendimento, turismo e hospitalidade, além de noções básicas de inglês ou espanhol fazem parte do cronograma. No entanto, segundo a assessora da presidência da Belotur, responsável pelo Capacitur, Maria Leonor Resende, o curso gratuito de 40 horas, distribuídos em 10 dias, só interessou, até o momento, a 200 profissionais do volante. Leonor esclarece que o curso não foi criado somente para preparar os taxistas e garçons para o BID. O Capacitur é um programa permanente. O curso é gratuito e continuará sendo realizado, independente dos eventos que acontecerão em Belo Horizonte. As turmas são formadas de acordo com a demanda, com a procura dos taxistas, esclarece. Para o presidente do SINCAVIR, a participação em cursos como o Capacitur só traz benefícios para a categoria. Existe muita resistência dos taxistas em participar destes cursos porque muitos acham que só vão perder tempo e dinheiro. Mas não é bem assim. Por outro lado, ganhamos consideravelmente porque estamos investindo na nossa profissão. Precisamos manter nosso título de melhor serviço de táxi da América Latina, declara Dirceu. O presidente do Sindicato também chama a atenção para a preocupação da prefeitura de Belo Horizonte e do governo do Estado em qualificarem os profissionais do volante. Nossos governantes estão investindo na categoria, estão acreditando em nosso potencial e dando a oportunidade de crescermos e evoluirmos na nossa prestação de serviço. Não devemos perder esta oportunidade, alerta Dirceu. Os professores Eunice e Josué com uma das turmas do Capacitur Para oferecer o treinamento a garçons, recepcionistas, feirantes e taxistas, a Belotur contratou a Faculdade Estácio de Sá, por já desenvolver dentro da faculdade um projeto de capacitação profissional com a mesma linha de orientação. Para falar sobre o Capacitur, entrevistamos a psicóloga e coordenadora da Agência de Capacitação e Orientação para o Trabalho (Acot), da Faculdade, Milta Rocha. Táxi Notícias - Qual a importância do taxista para o turismo em Belo Horizonte? Milta Rocha - Considero esses profissionais como linha de frente para atender a todos os tipos de turistas, pois são os primeiros contatos feitos quando se visita uma cidade. Por isso, o taxista precisa entender que passar por um treinamento não vai ser em vão. O mineiro já é acolhedor. A gente precisa é profissio-nalizar, qualificar essa hospitalidade. Isto é para a vida pessoal e profissional do taxista e, para ser um bom profissional, é preciso investir tempo em conhecimento. Táxi Notícias No Capacitur, quantas vagas são destinadas aos taxistas? Milta Rocha - Das vagas disponibilizadas aos taxistas, cerca de 200 foram preenchidas até o Capacitur Duração do curso: 40 h/a - 10 dias Vagas disponíveis para taxistas: Custo: o curso é gratuito Horário do curso: manhã, tarde ou noite (o taxista escolhe o melhor período, desde que haja turma disponível. Caso não houver, ele pode formar uma turma. Basta convidar os colegas) Local: Faculdade Estácio de Sá manhã e tarde, no Campus do Prado. Noite, na Av. Francisco Sales. Informações: Acot tel: ou Capacitação é vantajosa momento. A gente tinha inicialmente 300 vagas para os garçons e já treinamos mais de 400. Eles estão tomando as vagas dos taxistas, como conseqüência do pouco interesse desses profissionais pelo curso. Táxi Notícias O curso terá real benefício para o taxista? Milta Rocha - Alguns taxistas manifestaram durante o curso não acreditarem que possam tirar real proveito das aulas porque em eventos internacionais passados, por exemplo, não tiveram boa demanda de serviço. Mas a verdade é que esse treinamento é excelente e vai servir para a vida profissional e pessoal de quem o fizer, independente de oferecer uma oportunidade direta de trabalho, porque oportunidades indiretas os taxistas sempre terão. Táxi Notícias Qual o objetivo do Capacitur? Milta Rocha O objetivo é que o taxista consiga encantar o visitante para que ele não apenas goste do serviço, mas queira retornar a Belo Horizonte. Que saia daqui falando bem da hospitalidade dos mineiros. Não é achar que o cliente tenha sempre razão, porque nem sempre tem. Mas mesmo no momento em que não tiver, o taxista precisa saber atendê-lo com excelência. Saber ouvir o ponto de vista do passageiro Precisa de um pouco de esforço da gente, mas vale o sacrifício. O curso é muito bom, só que acho que dez dias ainda é pouco. Precisa, no mínimo um mês. Os professores também são ótimos, todos muito capacitados. Recomendo aos nossos colegas que façam o curso. Tem muita gente que acha que é bobagem, mas qualquer conhecimento a mais é uma grande vantagem. Nunca é tarde para aprender. Pra mim, a parte de turismo, por exemplo, foi uma grande surpresa. Já sou velho de praça e tinha muita coisa que não conhecia aqui em Belo Horizonte. Às vezes, pensamos que sabemos tudo, mas ainda temos muito a aprender. Waldir José Flores (GTI ) t e m 56 anos e é taxista desde dando um bom encaminhamento ao atendimento. Táxi Notícias Fale um pouco sobre o curso. Milta Rocha Durante o curso, são dadas várias dicas para se ter uma boa postura, aparência, diante do cliente. As aulas de línguas são ministradas todos dos dias. Nos quatro primeiros dias são dadas aulas muito dinâmicas sobre atendimento. Filmes, datashow, retroprojeto-res e dinâmicas de grupo são recursos usados para vivenciar o que o professor está falando em sala. No marketing pessoal, o motorista aprende a ser diferenciado, único, para conquistar não um simples cliente, mas um cliente fiel. A partir do quinto dia, os alunos têm aulas de turismo para conhecer melhor BH. Têm a oportunidade de apreciar e conhecer a história dos principais pontos turísticos. Táxi Notícias Qual a reação dos taxistas à medida que vão fazendo o curso, que passam por essa programação? Milta Rocha É lindo! É muito bacana e gratificante. Eles têm dificuldade para vir, mas quem vem está amando, está feliz, crendo que vale a pena. Muitos deles estão há anos fora das salas de aula. Visito as salas no início e no final das aulas, converso com o pessoal e eles dizem terem tido uma ótima sensação de volta à escola.

6 06 Fev / Mar Apesar de o Governo Federal ter prorrogado, até 2009, a isenção do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) e reduzido o prazo de carência de três para dois anos, os taxistas de BH continuam insatisfeitos. Isso porque a isenção do IPI torna-se ineficaz para a categoria, caso a isenção do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), de autonomia estadual, e ainda com prazo de três anos de carência, não cair para dois anos. Como a redução de um imposto depende do outro para surtir efeito, uma possível solução para o problema deverá ser discutida na próxima reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), no dia 24 de março, em Pernambuco. Mas para a redução ser de fato consumada, é necessária a I C M S Taxistas aguardam redução de carência aprovação unânime dos governadores de todos os estados. O presidente do SINCAVIR, Dirceu Efigênio Reis, já enviou um pedido ao Governador de Minas, Aécio Neves, para que ele diminua o prazo de isenção do ICMS em Belo Horizonte, mas até agora está sem resposta. A categoria espera uma posição favorável do governador, pois, se tudo der certo na reunião do Confaz, os taxistas sairão ganhando. Um veículo com três anos de uso na praça tem depreciação significativa de 35%, enquanto o de dois anos tem de apenas 20%. Ao trocarem os carros mais cedo, melhoram a qualidade do serviço e ainda economizam em manutenção. Além disso, como já ganham descontos na compra de um veículo, torna-se possível vendê-lo, após dois anos de uso, quase pelo mesmo preço de um novo. Licenciamento e DPVAT Termina no dia 31 de março o prazo estabelecido pelo Detran/ MG para pagamento da taxa de licenciamento referente ao exercício de. O valor da taxa é de R$ 47,10. O pagamento do seguro obrigatório (DPVAT) no valor de R$ 77,60 teve seu último vencimento em 25 de janeiro. Portanto se você ainda não pagou o seguro obrigatório faça-o o quanto antes, pois seu prazo está vencido. Procure uma agência do Bradesco, Itaú ou Mercantil do Brasil com o número do Renavam do veículo para regularizar sua situação. Em caso de dúvidas entre em contato com o SINCAVIR. Estamos à disposição pelo telefone (31) ou pessoalmente na rua Jacuí, 3761, bairro Ipiranga, BH/MG. Ponto do Cachoeirinha Foi um verdadeiro transtorno o que ocorreu com os taxistas do ponto de táxi da av. Bernardo Vasconcelos, no Cachoeirinha, no dia 27 de janeiro. O proprietário de uma casa comercial resolveu, de uma hora para outra, arrancar a placa de táxi do ponto porque achava que o ponto invadia o espaço da loja. Com a confusão, imediatamente o SINCAVIR compareceu ao local, fez ocorrência policial e chamou a BHTrans. Antes de serem tomadas medidas judiciais contra o lojista, a placa de táxi foi recolocada (não se sabe por quem). O SINCAVIR continua forte atuando em defesa do taxista. Qualquer problema no ponto chame o seu Sindicato! Ponto no Pátio Savassi No dia 6 de fevereiro, o SINCA- VIR se reuniu com representantes do Pátio Savassi e da BHTrans para discutir a viabilidade de um ponto de táxi na área de estacionamento do shopping. Durante a reunião, foram estudadas as possibilidades de localização do ponto. Uma das propostas viabiliza o ponto com seis vagas, com entrada pela av. Nossa Senhora Eleições nas centrais Começa em março o processo eleitoral em algumas cooperativas de rádio-táxi de BH. Serão escolhidos os membros dos Conselhos das seguintes centrais: Coopersul Conselhos Administrativo, Fiscal e Ético (março) Coopertramo - Conselhos Fiscal e Ético (25 de março) Coopertáxi-BH - Conselhos Administrativo, Fiscal e Disciplinar (25 de março) Coomotáxi BH - Conselhos Administrativo, Fiscal e Ético (1 de abril) Cooperfins - Conselhos Fiscal e Ético (maio) Ligue Táxi - Conselhos Administrativo, Fiscal e Ético (25 de março) do Carmo e saída pela Contorno. A idéia é que seja criada uma área de acumulação, com outras seis vagas, na av. Nossa Senhora de Fátima. O shopping fará todo o controle das vagas na área interna e serão instaladas câmeras para facilitar o serviço. Uma nova reunião deverá ser marcada, no mês de março, para dar continuidade à negociação.

7 07 BHTrans incrementa setor de atendimento a taxistas Em 2005, a BHTrans realizou uma série de mudanças no setor de atendimento a taxistas. O órgão desenvolveu um projeto que visa facilitar a vida do motorista de táxi que procura a BHTrans para resolver problemas do diaa-dia. De acordo com o gerente de Controle de Permissões, Wellington Leal Pereira, toda a equipe de atendimento foi mudada e os taxistas contam com novos aten-dentes, treinados para melhor receber o motorista e dar informações. Também foi implantado o serviço de telefonia para atendimento específico à categoria. Antes de se dirigir à BHTrans, o taxista poderá ligar e saber o que é preciso para resolver o seu problema, pois muita gente vem até aqui e perde viagem. Pelo telefone, pode fazer consulta de qualquer pendência. Ele será informado, por exemplo, sobre a necessidade de levar documentos ou não, diz Wellington. Segundo o gerente, hoje a BHTrans tem recebido cerca de 110 ligações diárias. Os telefones da central são os seguintes: (31) e Outro serviço a ser implementado é a disponibilização de nada consta via internet. O taxista poderá verificar a sua situação na BHTrans, se existe pendências ou não, e também poderá emitir boletas. Isto vai otimizar o tempo do motorista. Ao invés de ficar parado uma hora ou mais para resolver estes problemas ele irá gastar de 5 a 15 minutos, afirma o gerente da BHTrans Venda Nova e Barreiro Agora, nas estações Venda Nova e Barreiro o atendimento da BHTrans ao usuário é extensivo também ao taxista permissionário para que ele tire dúvidas e resolva pendências, como segunda via de boleta de multa, CGO etc. O horário de atendimento é de 8:00 às 18:00 horas. O taxista deverá apresentar seu registro de condutor. O gerente da BHTrans ainda informa que, nos próximos meses, os taxistas terão um posto avançado de atendimento dentro do Sindicato. Wellington (detalhe) e a sala de atendimento na BHTrans Praia das Neves Agradecemos as doações recebidas para as instalações da Praia das Neves, que proporcionarão maior conforto para a estadia de férias de nossos taxistas. Continuamos abertos a novas doações, tais como fogão, geladeira, mesa, etc.

8 08 A F E R I Ç Ã O D E Taxistas começam o Tadeu Mendonça: O Sindicato prestou enorme serviço a esta implantação de um novo sistema Táxi Notícias Por que o Ipem mudou o sistema de trabalho na aferição de taxímetros? Tadeu Mendonça Na realidade, nós estávamos assumindo parte do trabalho que era das oficinas que são autorizadas e credenciadas. Fizemos o seguinte: deixamos com as oficinas o trabalho que é de responsabilidade delas, que têm a obrigação moral e legal de cumprir aquilo que determina a relação de quando elas se propõem a ser credencia-das. Então, deixamos de nos preocupar se a oficina fará ou não o seu trabalho. A oficina fará o seu trabalho como fez. Elas cresceram no conceito e nós ganhamos tempo. O taxista economizou seu tempo. O Sindicato ganhou também porque prestou enorme serviço a este entendimento, a esta implantação de um novo sistema. Táxi Notícias Houve muitos problemas com a mudança? Tadeu Mendonça No começo foi difícil. Toda mudança gera traumas. Aqui, dentro do IPEM, tive que vencer resistências de mais de 12 anos. E acho que o grupo que acreditou no projeto liderado pela Rosângela foi muito bom. Tivemos o apoio do Rio de Janeiro onde o processo já funciona assim. Fomos até o Rio para ver o funcionamento, para melhorar para os taxistas de Minas. Tudo isso demonstra que temos o interesse de melhorar o serviço do IPEM. Mas no final, fiquei muito satisfeito porque alcançamos nossos objetivos. Táxi Notícias O que o Ipem pode fazer para ajudar a acabar com o cartel? Tadeu Mendonça Temos duas frentes de trabalho. Facilitar o credenciamento de novas oficinas por meio de uma portaria do Imetro e o trabalho junto aos fornecedores de taxímetros. Esta é uma preocupação de toda Rede Brasileira de Metrologia Legal porque são poucos fornecedores e sendo poucos fornecedores eles impõem um preço às oficinas que acabam repassando esses preços aos taxistas. Táxi Notícias O SINCAVIR solicitou ao governo que desenvolva nova tecnologia para o taxímetro. Qual a sua opinião? Tadeu Mendonça Esta iniciativa já nos foi solicitada pelo secretário Bilac e eu achei a idéia brilhante. O secretário está encaminhando este pedido à Fapemig para ver qual instituto ou centro tecnológico do Estado pode se interessar por desenvolver outros sistemas de taxímetros. Esse incentivo governamental é fundamental para a categoria. Se houver o desenvolvimento desta tecnologia de um novo sistema, nós teremos o maior prazer em apresentar isso como solução para o Imetro e, conseqüentemente, para a Rede Brasileira de Metrologia. Táxi Notícias Em reunião entre BHTrans e SINCAVIR, foi discutida a possibilidade de transferir a pista de teste do Ipem para a BHTrans. Isto é viável? Tadeu Mendonça Estamos em entendimento com a BHTrans para a construção da pista de rolamento, pista de teste dentro da própria BHTrans. Isso vai gerar conforto, segurança e economia de tempo. Este acordo é muito bem vindo, abre muitos caminhos. A pista na BHTrans também resolve a questão da Jacuí, que fica com o trânsito todo complicado em época de aferição. Táxi Notícias Quais são as próximas ações para o taxista? Tadeu Mendonça Uma delas é a melhora da qualidade da prestação de serviços das oficinas. Para o ano que vem vamos criar os parâmetros de qualidade dos serviços das oficinas. Isso, naturalmente, vai imprimir uma disputa saudável para a oficina que, com certeza, vai se colocar como empresa modelo. É saudável para o taxista que terá um trabalho de maior qualidade. De 27 de janeiro a 21 de fevereiro, todos os 6,5 mil táxis de Belo Horizonte, Contagem, Ibirité e Ribeirão das Neves passaram pelo Instituto de Pesos e Medidas de Minas Gerais (Ipem MG) para aferição do taxímetro. Para facilitar o trabalho e adiantar Temos outros projetos como o Táxi Legal. O Táxi Legal é a certeza que o taxista tem de se apresentar ao consumidor como um prestador de serviços absolutamente legalizado, com todas as credenciais de um a vida do taxista, este ano o Ipem realizou mudanças no procedimento. Os dois primeiros dias foram tumultuados, mas depois tudo transcorreu tranqüilamente. Um grave problema enfrentado pelos taxistas foi o preço cobrado pelas oficinas. O SINCAVIR tentou derrubar Temos o interesse de melhorar o serviço grande profissional. É um trabalho que queremos desenvolver com o Sindicato porque o lado legal é bom para todo mundo, para o Sindicato, para o taxista e especialmente para o consumidor. Governo pode incentivar nova tecnologia para taxímetro No dia 3 de março, o SINCAVIR entregou ao secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Bilac Pinto, um ofício com o pedido de viabilização de nova tecnologia para taxímetro, a fim de eliminar os procedimentos onerosos e demorados para o taxista e desmontar a rede de cartel instalada pelas oficinas. O presidente do Sindicato, Dirceu Efigênio Reis, sugeriu ainda que tal projeto seja elaborado com a participação dos órgãos envolvidos no controle e aferição dos taxímetros e das entidades representativas dos taxistas. O secretário foi receptivo à idéia e afirmou que iria verificar tal possibilidade. Com relação ao cartel das oficinas, ele disse que tomará providências e solicitará ao Ipem o credenciamento de novas oficinas para a próxima aferição. O secretário Estadual, Bilac Pinto e Dirceu Progresso para a classe Toda mudança gera algum tipo de insatisfação no início. A aferição foi tumultuada nos primeiros dias, mas depois transcorreu bem. A intenção foi a melhor possível. O taxista teria que ir duas vezes ao Ipem, agora e no próximo mês de agosto, mas conseguimos unificar as duas etapas em uma só. Isso tem um ganho substancial porque deixamos de gastar R$ 30,00 da aferição periódica e não vamos precisar parar novamente para correr pista. O que mais nos entristeceu foi ver as oficinas fechando um mesmo preço para o serviço, caracterizando o cartel. Denunciamos a prática e tentamos barrar este procedimento, mas não tivemos como impedir. O que conseguimos fazer foi tentar um acordo com as oficinas. Mesmo assim, conseguimos reduzir somente R$ 4,50 no preço cobrado, que passou de R$ 90,00 para R$ 85,50. Acho que este foi o ponto mais lamentável de todo o processo de aferição este ano. Por isso, já solicitamos ao governo do Estado que realize um estudo para mudar o atual sistema e criar nova tecnologia que seja mais econômica e segura para o taxista. Dirceu Efigênio Reis, Diretor-presidente do SINCAVIR

9 09 T A X Í M E T R O S ano com mudanças o cartel. Foram realizadas duas reuniões no Ipem com as oficinas, que alegaram que o preço foi estipulado levando em conta o alto custo da peça fornecida pelas fábricas e custos operacionais da oficina para realizar a aferição. Para explicar o que aconteceu, apresentar as novidades e o trabalho desenvolvido pelo Ipem, o Táxi Notícias ouviu o diretor geral do órgão, Tadeu José de Mendonça, e a gerente regional do Instituto, Rosângela Olegário Braik, responsáveis pelas boas inovações destinadas à categoria. Rosângela Braik com o selo vistoriado, que é afixado no pára-brisa do táxi após a verificação do taxímetro Queremos avanços para a categoria Táxi Notícias - Por que nesta aferição houve a mudança do final de placa, transferindo o final zero para o começo? Rosângela Braik - Fizemos um critério diferente dos anos anteriores. Foi feito um levantamento de quantos carros têm para cada final de placa e descobrimos que o final zero nunca podia estar junto com o nove porque o nove tem mais de mil táxis e o zero também. Assim, colocamos o zero junto com o um e o dois, que não chegam a 800 carros. Foi esta a tentativa. E o prazo de placa final oito ficou maior porque também tem muitos carros, mais de Por isso, não podia nunca ser do jeito que era. No final, ficou vazio, ficou tranqüilo. Tudo foi muito bem distribuído. Dentro da logística. Táxi Notícias - Qual o objetivo destas mudanças? Rosângela Braik - A intenção do Ipem, através da regional Belo Horizonte, é proporcionar ao taxista um melhor atendimento. Nosso diretor geral, dr. Tadeu Mendonça, tem se empenhado muito para isso, investindo no nosso trabalho e buscando o necessário para atender melhor todos que dependem do nosso serviço. No caso da aferição, o trabalho que era executado em cinco meses, neste exercício está sendo feito em 22 dias úteis. A intenção, a operacionalização foi para otimizar o tempo tanto do Ipem quanto do taxista, que tinha que comparecer ao órgão duas vezes: uma para mudar a tarifa e outra para a gente fazer a verificação. Chegamos à conclusão de que o taxista estava perdendo tempo sem necessidade, porque as oficinas são credenciadas por nós. Elas têm autorização para romper lacre. Táxi Notícias - O que aconte- ceu no início da aferição? Qual foi o problema? Rosângela Braik - Nós tivemos problemas que independem da nossa vontade. Apesar de estar tudo informatizado, tínhamos só um equipamento funcionando e a impressora deu defeito. Dificuldades que o Estado tem. Além disso, duas determinadas oficinas, que não vou citar nomes, fugiram ao combinado. O combinado foi que o taxista poderia ir direto à oficina só a partir de 8 horas da manhã. Mas duas oficinas fizeram o trabalho da mudança da tarifa às 7 da manhã. Aí juntaram duzentos taxistas de uma vez. Foi um sufoco. Não tínhamos equipamento para atender a demanda porque a programação não era esta. A idéia era que as oficinas só começassem a atender às 8 horas para que os taxistas fossem chegando aos poucos no Ipem. Gostaria de pedir desculpas aos taxistas final zero, um e dois, porque a intenção não era aquela. A gente entende que o taxista perdeu tempo e o tempo dele é precioso. Nossa intenção era a melhor. Tanto é que a prova está aí com o bom resultado que obtivemos. Táxi Notícias - E quanto à novidade do selo? Rosângela Braik - O selo é afixado no pára-brisa logo após o término de todo o serviço. Já a etiqueta de verificação é colocada no instrumento, no taxímetro. Como ela é muito pequena, normalmente, nem o usuário vê esta etiqueta. Por isso, bolamos este selo de vistoriado que é dupla face. É importante o pessoal não deixar de ter o selo de vistoriado no táxi. Mesmo porque vamos também fazer uma blitz e uma das exigências, no momento da blitz, é este selo de vistoriado. Se o taxista o perder, se o pára-brisa quebrar ou qualquer outro problema, pode vir aqui e pegar outro. Não tem custo. O que não pode é rodar sem o selo de vistoriado. Gostaria ainda de solicitar a todos os taxistas final de placa zero, um e dois para vir até o Ipem receber o selo porque no dia da aferição, como deu muito tumulto, nós não o afixamos nos veículos. Táxi Notícias - O que está sendo programado para as próximas aferições? Rosângela Braik - Brevemente, vamos implantar o agendamento. Já queremos começar com os táxis da região metropolitana. O agendamento é o que tem de Esta última aferição foi corretamente bem feita, com pessoas mais qualificadas. Eles estão atendendo sim às nossas necessidades. Eu cheguei aqui hoje, pelo tempo que tenho de praça, realmente foi mais rápido. Também colocaram pessoas com mais educação porque na aferição passada tinha uma senhora que estava tratando os taxistas como se fossem ninguém. Não estava respeitando o nosso trabalho. Mas este ano colocaram pessoas qualificadas com mais educação. Agora está andando bem mais rápido. Fernando Dias Cruz, GWV 8019 melhor para a execução deste tipo de serviço. Nós vamos publicar um cronograma de verificação por placa completa e não mais por final de placa. Então, por exemplo, placa 1201: a partir de tal dia o taxista terá cinco dias para comparecer ao Ipem. Ele vai ligar antes, num serviço 0800, e agendar o dia que ele quiser comparecer ao Ipem. Ele terá a opção de escolher dia e horário melhores para ele, desde que tenha vaga na data pretendida. Então nós vamos ter o número exato de taxistas que vão passar por aqui naquele dia. Se ele não comparecer na data marcada terá que justificar e, para justificar, ele vai ter que pagar. Este ano a forma de aferição foi melhor, a mudança deu certo. Com meia hora dá para fazer tudo. Favoreceu muito porque antigamente a gente tinha que ir para as filas dos bancos, depois tinha que voltar aqui. Agora esta maneira foi correta, foi boa. O que não concordo é com estas taxas absurdas que a gente paga, este preço absurdo das oficinas. Não tem motivo cobrar R$ 85,00 de uma aferição. Se fosse para conferir o taxímetro e pagar uma taxazinha estou até de acordo, mas com o aumento que a gente recebeu e pagar este preço eu acho um absurdo. Antônio Clemente Ferreira, GTI 4788

10 10 Fev / Mar Sexo nada frágil Foi-se o tempo em que as habilidades femininas eram aplicadas apenas no lar. Aos poucos a mulher conquista alguns direitos importantes e antes facultados somente aos homens, como o de votar e ser eleita, de praticar esportes, estudar e exercer a liberdade de expressão. Avança no seu modo de pensar, sentir e agir. Quem diria, já tem mulher administrando empresa, disputando copa do mundo de futebol e dirigindo táxi. E quem vê isso nem imagina que em 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, 130 delas, tecelãs, morriam queimadas na fábrica de tecidos onde trabalhavam. O motivo? Reivindicavam condições mais dignas de trabalho. Devido à disso, são lembradas todos os anos, no mundo inteiro, no dia 8 de março. Para quem é considerada sentimental e sensível demais, a mulher tem provado ser capaz de superar todas as expectativas. De repente, a resposta está em sua sabedoria e inteligência. Ou, quem sabe, no excesso de garra e fibra que lhe dão forças para continuar, com a cabeça erguida, na batalha diária pela sobrevivência e por direitos iguais aos dos homens. O fato é que com esses predicados, três mulheres dedicam parte de seu tempo no ofício de taxista. E apesar da discriminação da clientela feminina, continuam trabalhando por amor à profissão. Confira as histórias de Fernanda Armendani, Maria José e Fernanda Santos. Posso ajudar financeiramente o meu pai Filha de taxista, taxista é. Pelo menos é o caso de Fernanda Barbosa Rodrigues Armendani, 23 anos, que há 6 meses se tornou motorista de táxi não por opção, mas porque seu pai, Anselmo Rodrigues da Silva, 57, teve que parar de trabalhar, após 20 anos de dedicação, devido à diabetes. É muito bom, diferente. Não fico presa a um único ambiente e tenho a sensação de liberdade ao dirigir. Além disso, posso ajudar financeiramente o meu pai, diz a taxista. Mas qual o segredo para enfrentar uma rotina tão agitada? Paciência. Sair de casa com a consciência de que vou enfrentar uma rotina complicada. Assim me preparo para Desde que a atual diretoria assumiu o mandato, várias solicitações de criação, extensão e transferência de pontos de táxi foram feitas à BHTrans. Até o momento, muitos pedidos foram atendidos. Agradecemos à administração do órgão pela atenção que tem dado aos taxistas. Acompanhe a seguir os resultados de nossas solicitações: Pedidos atendidos: - Av. Contagem em frente ao nº2048 no Bairro Santa Inês; - Praça Amintas de Barros, entre as Ruas Santa Cruz e Lourdes de Paula Cordeiro em Venda Nova; - Rua Santo Antônio, próximo ao nº 42 Praça Santo Antônio; não estressar com o trânsito, nem com o passageiro, revela. Pelo menos com relação aos colegas de profissão e passageiros do sexo oposto, ela não tem do que reclamar: Eles me respeitam muito. Mas desabafa: Na verdade, o preconceito vem das passageiras. A maioria, quando vem em direção ao meu carro vê que sou mulher, desiste da corrida. Queria ser caminhoneira, mas me apaixonei pelo táxi Em princípio, Maria José da Saúde de Souza, 46 anos, queria ser caminhoneira. Fez umas economias para comprar um caminhão e até tirou carteira de habilitação para dirigi-lo. Mas o dinheiro só deu mesmo para comprar um táxi. Resultado: há 24 anos ela é taxista. Meu primeiro dia de trabalho foi em um domingo. Percebi que me saí muito bem. Daí me apaixonei e não parei mais, lembra. No começo de carreira teve algumas dificuldades: Sofri muito preconceito da sociedade, por ser mulher. Hoje a discriminação ainda existe, mas é bem menor e, infelizmente, vem da própria mulher, desabafa. A passageira tem resistência de entrar no meu táxi, por pensar que, sendo eu mulher, sou incapaz de resolver algum imprevisto sujeito a ocorrer durante a corrida. E isso não é verdade. Tenho 24 anos de experiência e condições suficientes para trabalhar, afirma a taxista. E dá um recado a todas as mulheres: Ao invés de se sentir inferior ao homem, a mulher precisa acreditar em seu potencial e enxergar aquela que trabalha como uma profissional capaz de exercer com excelência suas tarefas. Quero ter minha própria oficina Fernanda de Souza Santos é filha da taxista Maria José e se tornou profissional do volante, há 6 meses, por influência da mãe: Eu era operadora de caixa e ganhava O SINCAVIR pediu, a BHTrans atendeu mal. Agora com o táxi, passei a ter um retorno financeiro bem melhor. Gosto de dirigir e ainda revezo horários com a minha mãe para dar um pouco de descanso a ela, diz. Mas a jovem de 19 anos não pretende parar por aí: Estou fazendo um curso de eletricidade de autos e em seguida pretendo fazer um curso de injeção eletrônica. Quero ter minha própria oficina, declara. Ela é a única mulher da turma de eletricidade e afirma não sofrer preconceito por parte dos colegas: Os rapazes me respeitam bastante. Quanto aos passageiros: Nunca tive problemas com os homens. Já com as mulheres... Um dia eu estava na porta de um hotel e era a primeira da fila de taxistas. Uma senhora veio em direção ao meu carro e quando me viu disse: Ah, é uma mulher? Então, não entro no carro, recorda a jovem taxista. É fato que ainda há muito a se fazer pelas mulheres. Mas se depender da determinação e perseverança de cada uma delas, o sonho de alcançar 100% de respeito e igualdade de direitos pode ficar mais perto de se concretizar. Parabéns às mulheres, às brasileiras, mineiras e, especialmente, às nossas taxistas!!! - Av. Itamar Teixeira esquina com Av. Úrsula Paulina no Bairro Betânia; - Av. Santa Terezinha, nº 971, em frente ao Bar Verdim no Bairro Santa Terezinha; - Rua Passa Tempo entre a Rua Major Lopes e Av. Nossa Senhora do Carmo no Bairro São Pedro; - Em frente ao supermercado EPA no Bairro Pampulha, ponto que se localiza próximo ao Shopping Pampulha Mall; - Em frente ao Hotel Cheverny, Timbiras com av. João Pinheiro; - Av. Getúlio Vargas com rua Pernambuco, na Savassi; - Em frente ao hotel Le Flamboyant, na rua Rio Grande do Norte com Cláudio Manoel; - Bernardo Guimarães, entre Álvares Cabral e Curitiba; - Shopping Oi; - Augusto de Lima, da rua Goiás até a Bahia e no Mercado Central; - Carandaí, entre alameda Ezequiel Dias e av. Afonso Pena; - Av. Francisco Sales, em frente à Unimed. Pedidos atendidos e a serem implantados: - Em frente ao Diamond Mall, rua Bernardo Guimarães; - Em frente à Santa Casa, av. Francisco Sales; - Rua Juruá em frente ao nº 50 no Bairro da Graça (com o desvio da Linha Verde, ele será contemplado); Solicitações em estudo: - Transferência de ponto da rua Francisco Rodrigues Miranda no bairro Fernão Dias para a rua Maria Ferreira da Silva também no bairro Fernão Dias ; - Extensão do ponto da Praça Nilo Peçanha em frente à Drogaria Cruzeiro; - Criação de ponto na av. Abílio Machado nº 3075 Bairro Jardim Inconfidência, sentido bairro/centro; - Criação de ponto na rua Emílio Ricaldone, próximo a Via Expressa. Entrada da superintendência de Limpeza Urbana (SLU);

11 11 GPS conta com SINCAVIR O Sindicato só viabilizará o GPS se for custo zero para o taxista Após várias reuniões no Fórum dos Taxistas para discutir a viabilidade do GPS (Sistema de Posicionamento Global) a ser instalado nos táxis de Belo Horizonte, ficou estabelecida uma parceria entre a BHTrans, o SINCAVIR e a Cooavemig para a implantação do sistema. O Sindicato e a Cooperativa realizam juntos a avaliação do melhor aparelho a ser instalado nos veículos. Hoje, 10 táxis de Belo Horizonte e Contagem já fazem teste com sistemas de empresas diversificadas. Para o presidente do SINCA- VIR, Dirceu Efigênio Reis, o GPS só apresenta vantagens: É um recurso de primeiro mundo. Com certeza, os taxistas poderão trabalhar com mais segurança e tranqüilidade após a instalação do GPS no seu carro. Mas Dirceu alerta: Achamos muito bom o GPS, mas o Sindicato só irá participar e viabilizar o sistema se for custo zero para o taxista. Do contrário não aceitaremos. Para que o GPS seja instalado sem custos para o motorista de táxi, a BHTrans fará um convênio com o SINCAVIR para que possa ser utilizado a mídia-táxi. A proposta é que a publicidade banque os custos do GPS. De acordo com o presidente da BHTrans, Ricardo Mendanha, o taxista não será obrigado a aderir Adesão ao GPS. Faça já o seu cadastro A instalação do GPS no veículo só será feita se o taxista se cadastrar. Portanto, não deixe para a última hora. Procure o SINCAVIR ou qualquer um dos postos da Cooavemig e faça já o seu cadastro. Para se inscrever basta comparecer às entidades e apresentar sua credencial de taxista, de 8:30 às 17:00 horas. ao sistema. Segundo ele, o papel da BHTrans é facilitar e ajudar o máximo para que a categoria possa contar com um sistema que permita aos taxistas trabalharem em paz e com segurança, além de proporcionar eficiência e qualidade na prestação do serviço de táxi.

12 12 Fev / Mar Vem aí, a Semana da Saúde De 24 a 28 de abril, o SIN- CAVIR promoverá a SEMANA DA SAÚDE. Nestes dias, serão montados na sede do Sindicato, pontos de atendimento aos condutores autônomos para realizarmos vários procedimentos médicos, como medição de pressão arterial e glicemia capilar. Além disso, os taxistas poderão fazer consultas com fisioterapeutas, cardiologistas e dentistas. A SEMANA DA SAÚDE terá a supervisão do dr. Wellington Rabelo da Rocha. Participe deste evento! Contamos com você! O que vai rolar: Medição de pressão arterial e glicemia capilar; Cálculo do índice de massa corpórea; Exame de vista; Saúde bucal; Nutricionista; Fisioterapeuta; Cardiologista; Dentista. Antônio Roberto Na programação da Semana da Saúde, o taxista, sua esposa e de-mais familiares também terão a oportunidade de assistir a uma palestra do consultor comportamental, Antônio Roberto Soares. A palestra acontecerá no auditório do SIN- CAVIR. A data e horário ainda serão definidos. Fique atento e compareça! Atenção: Departamento Jurídico Quando você tiver algum recurso de multa, processo administrativo ou qualquer movimentação junto ao Departamento Jurídico do SINCAVIR, venha sempre com antecedência para que nossos advogados tenham tempo suficiente de fazer uma defesa bem fundamentada.

13 13 Com programas na Rádio Itatiaia e na TV Alterosa, o consultor comportamental, Antônio Roberto Soares, 63 anos, é hoje referência quando o assunto envolve relações familiares e profissionais. Em seus programas e em vários artigos escritos para o jornal Estado de Minas, ele dá orientações sobre como encarar positivamente os medos e desafios da vida moderna. Com exclusividade para o Táxi Notícias, Antônio Roberto fala sobre ansiedade e o que é preciso para ter uma vida mais tranqüila em meio ao tumulto do dia-a-dia. Acompanhe: Táxi Notícias - Hoje o taxista vive um sério problema de ansiedade. Tempo para ele é dinheiro. O que o senhor recomenda para que tenha uma vida mais saudável? Antônio Roberto Primeiramente, não é só o taxista que vive com ansiedade. É claro que ele trabalha muito com o tempo, e a ansiedade tem a ver com o tempo. A gente sabe do trânsito caótico, das dificuldades que o taxista tem com relação a uma série de coisas. A ansiedade é uma forma muito apressada de viver. Nós sabemos que a verdadeira rapidez é fruto da paciência, não é fruto da ansiedade. Esta confusão entre ansiedade e produção, que quanto mais a pessoa for ansiosa mais ela produz, isto não é verdade. Quanto mais calmo você for, mais você pode desenvolver sua vida de uma maneira mais harmônica. Por mais que as condições externas sejam desfavoráveis, não faz sentido alimentar e justificar a ansiedade com isto. Ansiedade é a maneira como eu lido com o problema. Todas as profissões têm problemas, os taxistas têm muitos problemas. Eu conheço bastante esta realidade. Conheço muitos taxistas, tenho vários amigos taxistas. Mas mesmo assim, um esforço no sentido de diminuir esta ansiedade é muito importante. Táxi Notícias Mas o que o taxista pode fazer para diminuí-la? Antônio Roberto Primeiramente, a pessoa tem que fazer alguns exercícios de relaxamento. A única forma de resolver a ansiedade Ansiedade é uma forma muito apressada de viver é o relaxamento. O exercício físico também é muito importante. Arrumar um tempinho, nem que seja no final de semana, para correr, jogar um futebol, descansar. Quanto às técnicas de relaxamento, ele deve aprender algumas técnicas respiratórias e ioga. Deve ainda se dedicar a algum hobby, alguma coisa que o agrade, como colecionar alguma coisa, ouvir música. Em casos mais extremos, até tomar um remedinho controlado porque a pessoa que dirige precisa ser controlada. Até isso seria necessário. Táxi Notícias Muitos taxis-tas têm resistência quando se fala em técnicas de relaxamento, respiração. Eles acham bobagem, acham que é coisa de mulher. Antônio Roberto Agora está passando esta minissérie do Juscelino e ele tinha um segredo: entre uma reunião e outra ele ia para uma sala e fazia relaxamento. Por isso ele sempre estava de bom humor. Perguntaram ao Bill Clinton, o expresidente dos Estados Unidos, o que ele fez depois da confusão com aquela estagiária de psicologia. Ele respondeu que foi fazer uma terapia para diminuir a angústia, a ansiedade. Pode ser que alguns homens tenham preconceito, mas não é só mulher que tem que viver calmamente. O homem também, sobretudo o homem. Quanto mais tenso for o meu trabalho, quanto mais eu subo na escala social, quanto mais eu tenho que trabalhar, mais relaxado eu tenho que ser para dar conta. E é claro que a ansiedade é uma resposta do corpo a uma situação complicada na vida. A pessoa vai se acostumando e com o tempo ele tem uma ansiedade crônica. O corpo dele está tenso, está preso, está amarrado, nervoso. Então, se não houver uma desprogramação deste corpo com exercícios, que pode ser também dançar, brincar, se não houver isso, não tem jeito porque ansiedade não se resolve só com o pensamento. Mesmo porque o pensamento provoca muita ansiedade. A pessoa, às vezes, fica ansiosa de pensar o que vai acontecer no mês que vem, o que vai acontecer no futuro, se vai diminuir passageiros etc. Então, de qualquer forma, mesmo achando que é coisa de mulher é importante fazer o relaxamento, porque ele é fundamental. Táxi Notícias No dia-a-dia, o taxista acaba se deparando com situações difíceis, com pessoas irritadas no trânsito. Qual conselho daria ao taxista quando tiver algum problema no trânsito ou com algum cliente? Antônio Roberto O problema é o seguinte: nós reagimos aos fatos, às situações e às pessoas, dependendo da seriedade com que você vê aquele comportamento. Se eu acho um absurdo uma pessoa ser um pouco bruta comigo eu vou responder de maneira abrutalhada. Se eu desqualificar um pouco, se eu não levar tão a sério o comportamento das outras pessoas a gente costuma até rir da brutalidade do outro, da impaciência do outro. Então eu acho que quando um taxista se deparar com alguém que é realmente bruto, estúpido, que o trata mal ou alguém que o fechou no trânsito, ele tem que decretar todo esse pessoal como doido e não ligar muito para isso não. Começar a relaxar um pouco. E isso vale para qualquer pessoa. Pode ser até um parente que é muito complicado. Aí você fala: ah não, aquele ali tá entregue para a loucura dele. O que não vale é esta relação de força. Táxi Notícias E quanto aos clientes mau humorados, o que sugere? Antônio Roberto Nós sabemos que o grande avanço profissional dos últimos tempos foi considerar o cliente como a coisa mais importante na relação. A maioria dos taxistas de Belo Horizonte trata muito bem seus clientes. É muito raro encontrar um taxista que não é legal, não é cordial. O taxista sabe que apesar de o cliente estar irritado, chateado, às vezes de cara fechada, ainda assim, é o cliente dele. Ele tem que dar razão a ele independente de como este cliente seja. Porque, na verdade, quanto melhor você tratá-lo, quanto menos levar a sério seu mau humor ou irritação, mais facilidade você tem de lidar com estas situações. Táxi Notícias E com relação à família? Antônio Roberto O que ocorre? Todos nós vivemos numa selva. A gente sabe que a sociedade é extremamente competitiva e com mil problemas. O taxista vive problemas no trânsito, com o cliente, com a fiscalização. Se a pessoa não tiver um certo cuidado ela acaba levando isso pra dentro da família sob a forma de ansiedade. Ele chega nervoso, angustiado, tenso e aí a tendência é descontar no primeiro que Antônio Roberto estará no SINCA- VIR durante a SEMANA DA SAÚDE. Não perca! Compareça à sua palestra e traga sua família para este encontro. aparecer. Ele chega briga com a mulher, a mulher briga com o filho, o filho briga com o cachorro e vai criando assim uma cadeia de descontar. O relacionamento mais importante da nossa vida é o relacionamento familiar, principalmente, o relacionamento afetivo e sexual, o marido e a mulher. Este é o relacionamento básico da nossa vida e ele tem que ser preservado. Então, é nas relações familiares que se deve buscar mais energia para uma relação mais prazerosa, mais delicada, mais amorosa, mais sexual, exatamente para ele ter energia para lutar e procurar viver sem tanta ansiedade. Táxi Notícias Gostaria de deixar alguma mensagem para o taxista? Antônio Roberto Primeiro, uma mensagem de afeto e de alegria por estar participando deste jornal. Desde criança, aprendi a ter um apreço muito grande pelo taxista. O meu padrinho de batismo foi um chofer de praça. Então vivia sempre junto com os taxistas e aprendi a apreciar a profissão. Tenho o maior carinho pelos taxistas e acho uma das profissões mais bonitas. São pessoas que facilitam o nosso tempo, facilitam a nossa vida para que a gente também consiga os nossos objetivos. A minha mensagem é de apreço ao taxista.

14 14 Fev / Mar Tupi Guarani Criado há 10 anos, o Tupi Táxi é parada certa de 44 táxis que atendem toda a região do bairro. Um dos fundadores é o presidente do ponto, Aaarão Marcos (GWV 3163), que em 1996 se juntou com outros companheiros, como o Lourival (Bodão) e o Sobrinho, para instalar uma linha telefônica e inaugurar o atendimento de táxi à população do bairro, que tanto necessitava de um serviço seguro e eficiente. Um dos aspectos curiosos deste ponto é que ele possui uma extensão ao longo da rua Antônio Bandeira, ou seja, o Tupi Táxi tem mais de um ponto. Após um certo tempo, os motoristas perceberam a necessidade de ampliá-lo e criar uma espécie de filial em frente ao Hospital Sofia Feldmam, local onde se origina um grande número de chamadas. Assim, hoje, parte dos taxistas ficam no ponto original e parte em frente ao Hospital. Apesar de haver esta distribuição, os integrantes do ponto conseguiram criar um sistema eficiente para o atendimento aos clientes. E, para eles, qualidade no atendimento é essencial para o bom nome da equipe. Além do presidente Aarão e do vice-presidente, David Nunes Otoni (GOL 2114), o Tupi Táxi possui cinco conselheiros: Cléber, Edmilson, Kélson, Mário e Cláudio. O ponto tem quatro números de telefone: (31) / / Com 32 táxis para servir a população do bairro Guarani e outros bairros da região Norte, como Providência e 1 de Maio, o Gua-rani Táxi faz sucesso com os moradores da redondeza. O ponto foi f u n d a d o e m Hoje a turma que pára no local preserva e investe no nome do ponto, realizando um trabalho diferenciado para conquistar, cada vez mais, seus clientes. Hoje gastamos em marketing, aproximadamente, R$ 700,00 por mês, com banners, pinturas em muro, cartões etc., diz o presidente do ponto Vilmar Leite. Para os motoristas, o que importa é cativar, receber e atender bem a clientela. Pelo segundo ano consecutivo, no final do ano, os taxistas realizam uma promoção de Natal. Ao solicitar uma corrida no Guarani Táxi, o passageiro ganha um cupom para concorrer ao sorteio de uma TV e um DVD. O sucesso é garantido. Em 2005, a turma do ponto também fez uma carreata pelo bairro, com direito a Papai Noel distribuindo balas e brinquedos para a garotada na rua. A animação não termina aí. O entrosamento entre os colegas também é muito forte. Toda semana tem futebol e um animado churrasco para descontrair. Para zelar pela ordem do ponto e bem estar dos clientes, o Guarani Táxi tem, além do presidente, Vilmar, o vice-presidente Lourival Nonato, e uma comissão formada pelos motoristas Ricardo, Alexandre, Wemerson, Wagner e Osvaldo. Telefones do ponto: (31) / O diretor Avelino, com taxistas do Tupi Táxi. Acima, Edson, David, Robson, Anderson e sr. João. Abaixo, Clever (Soneca), Carlos e Rodrigo No Guarani Táxi, Kildare (Dino), Ricardo, Rovilson (Bola), Avelino, Vilmar, Maurício (Tim) e Jorge. Abaixo, entrega de prêmio ao morador da região Almoço no Esplanada A diretoria do SINCAVIR agradece o almoço oferecido pelo grupo de taxistas do ponto Esplanada, no dia 3 de janeiro. O encontro com nossos companheiros aconteceu num clima de muito carinho e amizade. CONFRATÁXI Louvor, adoração e reflexões bíblicas. Todos os sábados às 12:00 horas, na Rua Peçanha, 400, Carlos Prates. Tel.: Contato: Osvaldo Participe conosco. Deus abençoe sua vida!!!

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16 16 Fev / Mar Seguro de Acidentes Pessoais Bradesco: Parcela única B R A D E S C O Sempre pensando em novas maneiras de proteger você e sua família, apresentamos o Seguro de Acidentes Pessoais Bradesco, com parcela única. Um seguro que reúne a tranqüilidade, que só o Bradesco pode oferecer, e a comodidade do pagamento anual em uma única parcela. Através do Posto de Atendimento do Bradesco, na sede do SINCAVIR, você pode fazer agora o seu Seguro de Acidentes Pessoais Bradesco. Existem várias ofertas no mercado, mas com o Bradesco você tem a garantia de estar sendo atendido dentro das normas exigidas pela BHTrans. O Seguro de Acidentes Pessoais Bradesco tem por finalidade garantir ao segurado e aos seus beneficiários o pagamento do capital segurado contratado, caso venha ocorrer um dos eventos previstos nas coberturas de morte acidental, invalidez permanente por acidente ou invalidez total permanente por acidente, desde que contratadas, exceto se decorrentes de risco (excluídos e respeitadas as demais cláusulas das condições gerais). Principais benefícios do seguro, de acordo com o regulamento da BHTrans: Coberturas: Morte acidental e invalidez permanente total ou parcial por acidente Pagamento com parcela única Vigência de um ano