O MERCADO DE TRABALHO FORMAL DA ENGENHARIA EM MINAS GERAIS

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3 FONTE DE REFLEXÃO E MATÉRIA-PRIMA PARA NOSSA INTERVENÇÃO Com esta publicação, o Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) cumpre, mais uma vez, a tarefa de atualizar os dados relativos ao mercado de trabalho das profissões ligadas à sua representação. O objetivo principal é subsidiar de informações os profissionais que trabalham nas áreas da Engenharia, de modo a possibilitar que se estabeleçam as conexões necessárias para compreender o presente e sinalizar o futuro. É notória a estreita relação existente entre as variáveis econômicas e o mercado de trabalho nas diversas áreas da Engenharia, em particular aquelas ligadas à indústria, que, historicamente, mantém relação direta com as taxas de crescimento. Os dados aqui reproduzidos, relativos ao comportamento do emprego nos anos de 2012 e 2013, conforme o (a) leitor (a) poderá constatar nas páginas seguintes, apontam para uma tendência de queda na geração de postos de trabalho nas áreas da Engenharia em Minas Gerais, que acompanham o declínio da taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) registrado nos dois últimos anos. De vagas criadas em 2011, passamos a 869, em 2012, e a 333, em Se somarmos a essa significativa redução do número de empregos gerados, a manutenção do baixo índice de crescimento projetado para 2014 e a forte ampliação do número de matrículas nos cursos de Engenharia, é possível concluir que as perspectivas apontadas para o mercado de trabalho de engenheiros não são promissoras. Também merece atenção a constatação de que, em 2013, 25,7% dos engenheiros e engenheiras contratados em Minas Gerais recebiam salários inferiores ao determinado pela Lei 4.950A/66, que estabelece a remuneração mínima para estes profissionais no país. O problema é ainda mais acentuado ao analisarmos os recortes regionais, que mostram, por exemplo, que, entre os profissionais que trabalhavam 44 horas semanais no Vale do Jequitinhonha, 71% recebiam abaixo do piso da categoria, enquanto na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 76% eram remunerados com salários superiores ao mínimo previsto na legislação. É de se notar, ainda, a diferença entre gêneros na média da remuneração. Em 2012, as engenheiras recebiam, aproximadamente, 85% da remuneração paga aos engenheiros e em 2013 a proporção se manteve inalterada. Por estas e outras razões, o Senge-MG considera de fundamental importância as informações aqui contidas, na intenção de qualificarmos nossa reflexão e as ações necessárias à correção de rumos. Saudações sindicais, Raul Otávio da Silva Pereira Presidente do Senge-MG Gestão

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5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 INTRODUÇÃO... 9 MERCADO DE TRABALHO - PRINCIPAIS RESULTADOS DIMENSÃO E CARACTERÍSTICAS DA CATEGORIA Número de ocupações da engenharia e distribuição geográfica Evolução do número de vínculos na engenharia segundo especialidades Evolução do número de vínculos na engenharia segundo o gênero Ocupações da engenharia segundo a faixa etária Ocupações da engenharia segundo a escolaridade CARACTERÍSTICAS DOS ESTABELECIMENTOS Setor de atividade econômica Tamanho dos estabelecimentos Natureza jurídica dos estabelecimentos CARACTERÍSTICAS DOS VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS Tempo no emprego Análise da remuneração Jornada de trabalho CONSIDERAÇÕES FINAIS

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7 APRESENTAÇÃO Dando continuidade aos trabalhos desenvolvidos nos anos anteriores, o presente estudo tem como objetivo apresentar informações sobre a situação dos profissionais que atuam no mercado de trabalho da engenharia no estado de Minas Gerais. Para isso, serão analisados os dados constantes da RAIS Relação Anual de Informações Sociais referentes às ocupações relacionadas aos ramos da engenharia no Brasil e em Minas Gerais, no ano de A RAIS é um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego que coleta, através de formulários de preenchimento obrigatório pelos estabelecimentos empresariais, uma série de informações sobre os trabalhadores com vínculos contratuais formalizados, quais sejam, os que possuem registro em carteira de trabalho (celetistas) e os contratados em regime estatutário. Essa base de dados é considerada uma das mais importantes fontes para o estudo do mercado de trabalho no país, dada sua abrangência nacional e a possibilidade de desagregação das informações segundo diversas categorias, a saber, geográficas, setoriais, por atributos pessoais como gênero e idade e por características dos estabelecimentos como porte, atividade e natureza jurídica, entre outras. Para a elaboração deste estudo, definiu-se, com base nas famílias ocupacionais discriminadas na CBO Classificação Brasileira de Ocupações de , o grupo de profissionais da engenharia a ser analisado, que é apresentado na Tabela 1 a seguir. 1 Neste trabalho, foram mantidas as famílias de ocupações utilizadas no estudo anterior: O mercado formal de trabalho da engenharia no Estado de Minas Gerais 2011/

8 Tabela 1: Profissionais da Engenharia Antes da apresentação das informações, devem-se ressaltar alguns aspectos que caracterizam a pesquisa da RAIS. Como qualquer outra base de dados, a RAIS está sujeita a falhas e possui algumas limitações que devem ser consideradas, como a possibilidade de atrasos no envio dos formulários, o que pode levar a não inclusão das informações de alguns estabelecimentos; erros e/ou omissões no preenchimento da declaração; e alteração da classificação de informações relativas a um mesmo vínculo já registrado em anos anteriores. Também é importante mencionar que o estoque de empregos examinado é o registrado em 31 de dezembro do ano de referência e corresponde ao total de vínculos empregatícios efetivados. Isso significa que os números apresentados não se referem ao número de pessoas empregadas, mas aos vínculos estabelecidos no período, sendo que uma mesma pessoa pode ter mais de um vínculo de trabalho. Ainda é relevante esclarecer que os profissionais da engenharia que ocupam cargos de direção podem não estar computados nos números aqui analisados, uma vez que é facultado ao empregador registrá-los na RAIS sob a nomenclatura de engenheiros ou de diretores/gerentes. Neste último caso, não é obrigatória a especificação da formação do profissional, o que inviabiliza a identificação dos diretores/gerentes formados em engenharia. Ademais, sabe-se que alguns profissionais, mesmo ocupando funções da engenharia, podem não ser assim registrados, o que contribui para que o número de engenheiros apresentado neste estudo possa estar subestimado. 8

9 INTRODUÇÃO Em 2013, o mercado de trabalho formal no Brasil manteve a tendência de expansão verificada nos últimos anos. No ano passado, a economia brasileira gerou postos de trabalho formais, aumento de 3,14% em relação a 2012; a taxa de crescimento de 2012 em relação a 2011 havia sido de 2,48%. No caso de Minas Gerais, houve geração de postos, aumento de 2,61% em relação a 2012, expansão também superior a de 2012 em relação a 2011 (1,59%). Os dados estão na Tabela 2 a seguir. Tabela 2: Número e taxa de variação (%) dos postos de trabalho formais - Minas Gerais e Brasil e 2013 Diante desse cenário, que se mantém favorável, vamos averiguar como tem evoluído a situação dos profissionais de engenharia, com especial atenção para os setores de atividade em que os engenheiros estão empregados, sua remuneração, gênero, escolaridade entre outros aspectos observado no mercado de trabalho. 9

10 MERCADO DE TRABALHO PRINCIPAIS RESULTADOS 1- DIMENSÃO E CARACTERÍSTICAS DA CATEGORIA 1.1 Número de ocupações da engenharia e distribuição geográfica Em 2013, havia, no Brasil, 48.9 milhões de vínculos ativos, entre os quais quase 266 mil eram das famílias ocupacionais relacionadas às engenharias, representando, portanto, 0,54% do total de vínculos formais do Brasil, mesma proporção de No que se refere à distribuição do total de vínculos formais da economia brasileira por região, o Sudeste concentrava, em 2013, 50,3% do total, seguido pelas regiões Nordeste e Sul, com 18,2% e 17,2%, respectivamente, observando-se queda da participação da região Sudeste e aumento das demais regiões quando se compara com o número de vínculos existentes no ano de Quando se analisam os vínculos relacionados especificamente aos ramos da engenharia, observa-se, no ano de 2013, que a concentração na região Sudeste era ainda mais acentuada do que no caso do mercado de trabalho como um todo, representando 62% do total. A região Sul concentrava 14,6% dos vínculos formais desses ramos e, na região Nordeste, havia 12,9%. Neste caso, nota-se ampliação da participação das regiões Sul e Centro-Oeste e queda das regiões Norte e Sudeste quando se compara com o ano de 2012 conforme a Tabela 3. Tabela 3: Número e distribuição (%) do total de postos de trabalho e dos postos de trabalho da engenharia, segundo as regiões do Brasil e 2013 A Tabela 4 a seguir mostra que a maior parte dos vínculos na engenharia, em 2013, na região Sudeste encontrava-se em São Paulo (55,3%). Minas Gerais é onde se verificava a terceira maior proporção da Região 16,9% ; oito pontos percentuais a menos do que no Rio de Janeiro e 14 pontos à frente do Espírito Santo (2,9%). Nota-se uma leve queda da participação de Minas Gerais no total da região com crescimento de São Paulo e do Rio de Janeiro quando comparado ao crescimento do ano de

11 Em Minas Gerais, do total de milhões de vínculos formais ativos registrados em 2013, mil eram relacionados às ocupações da engenharia, o que representava 0,55% do total de vínculos formais do Estado, proporção levemente superior àquela observada em âmbito nacional. Tabela 4: Número e distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia na região Sudeste, segundo as unidades da federação e 2013 Na região Sul do país, a maior participação relativa nos vínculos da engenharia é a do estado do Paraná, que em 2013 concentrava 40,1% dos postos da área, contra 34,1% do Rio Grande do Sul. Esses percentuais são distintos daqueles apurados em 2012 e apresentam continuidade na tendência já verificada nos dois anos anteriores de ampliação da participação gaúcha no período e de queda da paranaense, conforme é mostrado pela Tabela 5. Tabela 5: Número e distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia na região Sul, segundo as unidades da federação e 2013 No caso da região Nordeste, o estado da Bahia tinha a maior proporção de ocupações da engenharia, com 30,7%, seguido pelo estado de Pernambuco com 24,3%, em Nesta região, entre 2012 e 2013, houve aumento da participação de Pernambuco, do Maranhão, da Paraíba, de Alagoas e do Ceará, conforme mostra a Tabela 6 a seguir. 11

12 Tabela 6: Número e distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia na região Nordeste, segundo as unidades da federação e Evolução do número de vínculos na engenharia segundo especialidades No Brasil, na comparação de 2013 com 2012, houve ampliação do número de postos de trabalho formais de engenharia da ordem de 3,5%, inferior à variação observada entre 2012 e 2011, que havia sido de 5,72%, mas superior à taxa de variação do mercado de trabalho como um todo no país (Tabela 7). Especificamente, no Brasil, em 2013, a especialidade da engenharia com o maior contingente de empregos formalizados era a Engenharia Civil, que respondeu por 31,3% do total de vínculos do ramo, seguida da Engenharia Industrial, de Produção e Segurança com 15,1% e da Engenharia Eletroeletrônica, com 13,7% (Tabela 8). O exame de cada uma das especialidades revela que houve crescimento do número de vínculos na maioria das profissões da engenharia. Deve-se, entretanto, destacar o acréscimo expressivo nos empregos formais de alguns desses segmentos, como o dos engenheiros mecatrônicos, que, embora estejam entre os grupos com menor número de vínculos, tiveram um aumento de 306% 2. Entre os grupos com menor variação e variação negativa do número de vínculos, pode-se citar o dos engenheiros de minas (-3,8%); os engenheiros eletroeletrônicos (-2,4%) e os profissionais do espaço e da atmosfera (-2,2) (Tabela 7). (2) Vale lembrar que esses valores podem estar enviesados devido ao fato de que os vínculos podem ter sido registrados conforme consta na pesquisa, mas, de fato, a formação do ocupante do vínculo pode ser distinta. 12

13 Tabela 7: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia e taxa de variação (%), segundo especialidade - Brasil e 2013 A Tabela 7 e a Tabela 8 permitem identificar algumas alterações na distribuição dos vínculos das diversas modalidades da engenharia no decorrer do período entre 2012 e Assim como no período entre 2011 e 2012, os engenheiros civis e eletroeletrônicos, apesar de estarem entre as três especialidades mais representativas e de terem aumentado anualmente o número de vínculos, tiveram sua participação no total das ocupações em engenharia reduzidas no período entre 2012 e 2013, o que significa que o crescimento dos vínculos dessas modalidades foi menor do que o observado nas demais. No caso dos engenheiros mecatrônicos, que tiveram crescimento de 306% e dos engenheiros de alimentos com crescimento de 78%, suas participações, no período de 2012 a 2013, passaram de, respectivamente, 0,14% para 0,56% e 0,07% para 0,12%. 13

14 Tabela 8: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações de engenharia, segundo especialidade - Brasil e 2013 No caso de Minas Gerais, também é a Engenharia Civil que apresentava o maior número de vínculos formais entre as ocupações da engenharia. Essa especialidade igualmente registrou no estado um aumento do número de vínculos: de em 2012 para em 2013 acréscimo de 0,7% no período variação inferior à observada para a especialidade em âmbito nacional (2,6%) e abaixo também da evolução total das especialidades da engenharia em âmbito estadual (1,2%). Com isso, houve queda da participação dos engenheiros civis no total de vínculos formais da engenharia no estado conforme mostram a Tabela 9 e a Tabela 10. Por outro lado, houve crescimento expressivo do número de postos de trabalho formais nas áreas de Engenharia Mecatrônica e Engenharia Ambiental no período de 2012 a 2013 respectivamente de 918,% e 84,5% ambos superiores à variação ocorrida em âmbito nacional nas respectivas áreas 3. No caso da Engenharia Mecatrônica, o número de vínculos passou de 22 para 224 no período considerado. (3) Vide nota de rodapé nº 2. 14

15 Dentre as ocupações com número absoluto de vínculos mais significativo, as que apresentaram maior crescimento no período de 2012 a 2013 foram as de Engenharia Mecânica e de Engenharia Industrial, 5,8% e 4,5%, respectivamente. Por fim, cabe destacar a queda expressiva de 15% do número de geólogos e geofísicos 4 com vínculo formal entre 2012 e 2013, apesar de esse grupo representar apenas cerca de 2,6% do total das ocupações de engenharia do Estado (Tabela 9). Figura 1: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo especialidade - Minas Gerais e 2013 (4) Vide nota de rodapé nº 2. 15

16 Tabela 9: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%), segundo especialidade - Minas Gerais e 2013 Tabela 10: Distribuição (%) de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo principais especialidades - Minas Gerais e

17 Na Tabela 11 a seguir apresenta-se, para cada especialidade da engenharia, a proporção de vínculos contratuais formais registrados em Minas Gerais sobre o total de vínculos do Brasil nos anos de 2012 e Como se pode verificar há, em 2013, dez especialidades com 10% ou mais de vínculos em Minas Gerais em relação ao Brasil, quantidade superior à de Destacam-se a ampliação considerável da participação dos vínculos dos engenheiros mecatrônicos passando de 6% para 15% e a queda da participação total dos vínculos da área de engenharia passando de 10,7% para 10,5%. Entre as especialidades que mais se destacaram em relação ao total do país em 2013, estão a Engenharia de Minas com 33,8%, a Engenharia de Agrimensura com 17,9% e os pesquisadores em engenharia e tecnologia com 17%. Tabela 11: Proporção (%) de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia de Minas Gerais sobre total de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia do Brasil, segundo as especialidades e Evolução do número de vínculos na engenharia segundo o gênero Neste quesito, observa-se que a tendência de aumento da participação feminina verificada nos últimos anos permanece no período mais recente, de 2012 a Conforme mostram a Figura 2 e a Figura 3 a seguir, a participação das mulheres nas ocupações formais da área de engenharia aumentou 1,6% no Brasil e 0,6% em Minas Gerais, expansões menores que as verificadas no período entre 2011 e ,71% e 2,32% - respectivamente. 17

18 Figura 2: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo o gênero Brasil 2012 e 2013 Figura 3: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo o gênero Minas Gerais 2012 e 2013 A Tabela 12 mostra que no Brasil, no período de 2012 a 2013, o crescimento do número de postos de trabalho da engenharia ocupados pelas mulheres foi de 5,2%, e de 3,2% entre os homens. Em Minas Gerais, essas taxas foram menores do que no caso do país como um todo: 1,8% e 1,1% respectivamente. No entanto, nota-se uma diferença um pouco menor em Minas Gerais em relação ao Brasil. Quanto à distribuição dos vínculos contratuais de homens e mulheres segundo as modalidades da engenharia, verifica-se que em 2013, no Brasil, 37,6% dos postos ocupados pelas engenheiras eram da área da Engenharia Civil; 17,8%, da Engenharia Industrial, de Produção e Segurança; e 9,7% da Engenharia Mecânica. Já entre os homens, 29,9% eram da Engenharia Civil; 15%, da Engenharia Eletroeletrônica; e 14,5%, da Engenharia Industrial, de Produção e Segurança (Tabela 13). No caso de Minas Gerais, uma proporção maior das mulheres estava concentrada na área mais bem 18

19 colocada em nível nacional: 40,6% dos vínculos das mulheres eram da Engenharia Civil. Entre os engenheiros do estado, 31,7% dos vínculos eram da civil; 14,9%, da industrial, de produção e segurança e 13%, da eletroeletrônica. Neste caso houve uma inversão das posições da eletroeletrônica e da industrial, de produção e segurança em relação ao que se verificava em Tabela 12: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%), segundo o gênero Minas Gerais e Brasil 2012 e 2013 Tabela 13: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por gênero, segundo a especialidade Minas Gerais e Brasil

20 1.4 Ocupações da engenharia segundo a faixa etária A Tabela 14 e a Tabela 15 mostram a distribuição dos vínculos das ocupações da engenharia, de acordo com as faixas etárias. Tanto em 2012 quanto em 2013, no Brasil assim como em Minas Gerais, a faixa etária predominante entre os profissionais da engenharia era a de 30 a 39 anos, na qual, em 2013, se situavam 36,2% dos vínculos contratuais de engenharia no Brasil e 36,7% em Minas Gerais, percentuais superiores aos verificados em No nível estadual, houve leve ampliação da participação da faixa etária entre 25 e 29 anos (assim como no biênio imediatamente anterior), passando de 19,7% em 2012 para 19,9% em 2013 e leve redução no caso do Brasil passando de 20,1% em 2012 para 19,9% em Quando se verifica a menor faixa etária disponível na pesquisa entre 18 e 24 anos nota-se que houve queda da participação dessa faixa de 2012 para 2013: 4,1% para 3,8% no caso do Brasil, e 3,9% para 3,6% no caso de Minas Gerais. Dessa forma, no caso das duas faixas mais jovens, há queda de participação tanto em Minas Gerais quanto no Brasil, o que, somado à ampliação da participação da faixa entre 30 e 39 anos indica uma possível diminuição da absorção dos engenheiros mais jovens, o que vai de encontro ao observado ao longo da década passada. Com relação aos vínculos dos profissionais entre 50 e 64 anos, nota-se que houve queda da participação dessa faixa etária no total de vínculos relacionados ao ramo da engenharia, apesar do aumento do número absoluto de vínculos dessa faixa. Para os profissionais na faixa superior a 65 anos de idade, o número de postos aumentou em 15,2% no Brasil e 11,2% em Minas Gerais o que fez com que esses profissionais continuassem a ampliar sua participação no total de vínculos do ramo no período analisado (como aconteceu na década passada), indicando a continuidade da tendência de elevação do tempo de permanência no mercado de trabalho (Tabela 14 e Tabela 15). A participação da faixa etária intermediária, de 40 a 49 anos, manteve, em 2013, praticamente os mesmos percentuais verificados no ano de 2012 tanto no Brasil quanto em Minas Gerais (Tabela 14 e Tabela 15). Tabela 14: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa etária Minas Gerais e Brasil 2012 e

21 Tabela 15: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%), segundo a faixa etária Minas Gerais e Brasil 2012 e 2013 (5) Com relação à distribuição dos postos de trabalho por faixa etária e gênero, nota-se que as engenheiras concentravam-se entre as faixas etárias mais jovens, sendo que cerca de 70% dos postos eram ocupados por profissionais que tinham em 2013, no Brasil, entre 18 e 39 anos, número semelhante ao de Em Minas Gerais, 71% estavam nessa faixa etária em 2013 contra 65,3% em Destaque-se a faixa entre 30 e 39 anos, que concentrava em ,5% dos vínculos ocupados por engenheiras mineiras e 40,2% das engenheiras brasileiras, contra 41% e 39% em 2012, respectivamente. No caso da faixa entre 40 e 49 anos, ocorria o maior equilíbrio entre os gêneros, tanto em Minas quanto no Brasil. Em 2013, 17,2% dos engenheiros brasileiros estavam nessa faixa etária, enquanto 16,5% das engenheiras brasileiras ocupavam esse intervalo; no caso de Minas Gerais, 18,6% dos engenheiros estavam nessa faixa, enquanto 17,9% das engenheiras ocupavam esse intervalo. Entre os profissionais mais experientes (acima de 50 anos), o padrão observado no último estudo teve alteração: enquanto em ,7% dos engenheiros brasileiros tinham mais de 50 anos, em 2013 esse percentual passou para 25,1%; no caso das engenheiras brasileiras esse percentual passou de 13,72% em 2012 para 13,5% em Em Minas Gerais, 24,6% dos engenheiros tinham mais de 50 anos em 2012, valor que passou para 23,7% em No caso das engenheiras, esses percentuais foram de 11,2% em 2012 e 11,1% em (5) O número total de postos está menor em uma unidade devido ao fato de que um profissional não foi enquadrado em nenhuma faixa etária. Essa observação é válida para as demais tabelas onde constar a classificação por faixa etária 21

22 Figura 4: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por gênero, segundo a faixa etária Brasil 2013 Figura 5: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por gênero, segundo a faixa etária Minas Gerais 2013 A Tabela 16 e a Tabela 17 mostram a variação do número de vínculos da engenharia de acordo com o gênero e a faixa etária. No caso do país como um todo, conforme mostra a Tabela 16, houve expansão mais acentuada do número de engenheiros e engenheiras em faixas intermediárias, com destaque para o intervalo entre 30 e 39 anos que apresentou variação de 6,8% entre os homens, e 7,3% entre as mulheres. Destaque-se a expansão do número de engenheiros e engenheiras com mais de 65 anos de idade 14,5% e 38,8% respectivamente. 22

23 Em Minas Gerais, de acordo com a Tabela 17, as maiores variações positivas para ambos os gêneros ocorreram nas faixa acima dos 65 anos de idade 11,2% de expansão entre os homens, e 12,5% entre as mulheres entre 2012 e Houve também variação considerável entre os engenheiros na faixa entre 30 e 39 anos de idade 4,3% e entre as engenheiras na faixa entre 25 e 29 anos de idade 2,8%. Tabela 16: Numero de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%) por gênero, segundo a faixa etária Brasil 2012 e 2013 Tabela 17: Numero de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%) por gênero, segundo a faixa etária Minas Gerais 2012 e

24 1.5 Ocupações da engenharia segundo a escolaridade A discussão de escolaridade se justifica pelo fato de que é necessário observar qual percentual dos profissionais ocupados nas profissões da engenharia possuía grau de formação além do superior. A Figura 6 e a Figura 7 mostram a distribuição dos profissionais da área de acordo com o grau de escolaridade e com o gênero. Figura 6: Distribuição (%) do número de vínculos formais de acordo com o nível de escolaridade, por gênero - Brasil Figura 7: Distribuição (%) do número de vínculos formais de acordo com o nível de escolaridade, por gênero - Minas Gerais

25 No caso do Brasil, em 2013, a Figura 6 mostra que a maioria dos profissionais tinha como grau máximo de escolaridade o superior completo. Os postos de trabalho ocupados pelas mulheres se caracterizavam por ter um maior percentual de ocupantes que possuíam mestrado 4,1% contra 3,1% dos engenheiros e também por possuírem um maior percentual de vínculos com doutorado 2,% contra 1,2% dos engenheiros. Em Minas Gerais, em 2013, a situação não era muito distinta: 3,1% dos postos ocupados por engenheiras eram com profissionais com mestrado, enquanto 2,1% dos postos ocupados por engenheiros eram com profissionais com mestrado. No caso das ocupações com doutorado, 1,4% dos vínculos das engenheiras possuía este nível, enquanto, no caso dos engenheiros, este percentual era de 0,8%. A Tabela 18 mostra a evolução da participação dos ocupados de acordo com o nível de escolaridade no período de 2012 a Tabela 18: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%), segundo a faixa de escolaridade - Minas Gerais e Brasil 2012 e 2013 Conforme a Tabela 18, houve queda dos postos ocupados por engenheiros(as) que possuíam doutorado em Minas Gerais da ordem de 7,4% enquanto no Brasil essa queda foi de 2,4%. Os vínculos com mestrado mostraram redução de 0,5% em Minas e expansão de 8,4% no Brasil. Com isso, os vínculos com mestrado passaram de 2,34% para 2,31% do total de postos de trabalho em Minas Gerais e de 3,14% para 3,28% do total no Brasil. Os vínculos com doutorado passaram de 1,03% para 0,94% do total em Minas Gerais e de 1,38% para 1,3% do total de vínculos do país (Tabela 19). 25

26 Tabela 19: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de escolaridade - Minas Gerais e Brasil 2012 e CARACTERÍSTICAS DOS ESTABELECIMENTOS 2.1 Setor de Atividade Econômica A análise dos vínculos da engenharia conforme o setor de atividade onde estão inseridos os estabelecimentos (Figura 8) mostra que no Brasil, em 2013, os ramos que mais empregavam engenheiros eram os de Serviços, da Indústria de Transformação e da Construção Civil, responsáveis por 29,2%, 28,4% e 14,7% dos postos de trabalho desses profissionais, respectivamente. Nesse quesito, houve manutenção dos setores mais importantes mostrados no estudo realizado no ano de Em Minas Gerais, a ordenação dos setores é similar à do Brasil, com o setor de serviços apresentando o maior contingente de vínculos da engenharia: 29,4% - proporção maior do que a registrada no país e semelhante à registrada no último estudo; e o setor da Indústria da Transformação absorvendo 25,1% dos profissionais da área no estado, proporção superior à observada no último estudo. Ainda no estado, deve-se destacar a Indústria Extrativa Mineral, que respondeu, em 2013, por 9,4% dos vínculos ligados à engenharia, percentual superior à média nacional naquele ano, que foi de 45%, além de levemente inferior ao verificado no estudo anterior. O comportamento verificado no ano passado expansão das ocupações na indústria de transformação e redução na extrativa mineral mostra-se distinto do ocorrido nos últimos anos. 26

27 Figura 8: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo setor de atividade econômica Minas Gerais e Brasil 2013 Tabela 20: Número e distribuição dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação, segundo setor de atividade econômica Minas Gerais 2012 e 2013 A Tabela 20 mostra o número, a distribuição e a taxa de variação dos vínculos nos ramos da engenharia, em Minas Gerais, por setor de atividade econômica. Conforme se pode constatar, a maior expansão de postos de trabalho da engenharia em Minas Gerais, no período entre 2012 e 2013, ocorreu no setor de Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca sendo da ordem de 10,5%. Em seguida, vem o setor da Indústria de Transformação com 5,4%. Chama a atenção a queda da Indústria Extrativa Mineral 5,4%. Em 2012, os vínculos nesse setor representavam 10,1% do total de vínculos da engenharia no estado, valor que caiu para 9,4% no ano seguinte. Outro setor que teve aumento percentual de profissionais da engenharia no período de 2012 a 2013 foi o de Serviços Industriais de Utilidade Pública 5% apesar de, em termos absolutos, a expansão não ter sido tão significativa. 27

28 Mantendo a tendência verificada entre 2011 e 2012, o setor da Construção Civil registrou um aumento pequeno no período considerado, passando de vínculos em 2012 para em 2013, o que representa um crescimento de 0,9%. Os setores do Comércio e de Serviços este seguindo tendência do estudo anterior registraram queda do número de profissionais da área, -3,3 e -1,1%, respectivamente. Na Tabela 21, são apontadas as variações do número de vínculos das principais especialidades da engenharia por setores que mais expandiram o número de vínculos em Minas Gerais no período de 2012 a O setor de Agropecuária abriu majoritariamente, no período entre 2012 e 2013, postos de trabalho ligados às Engenharias de Minas, Mecânica e Civil além da Geologia, com variações de 400%, 100% e 60% e 100% no período. No caso da Indústria de Transformação, destacam-se os postos de trabalho abertos ligados à Engenharia Mecatrônica, com variação de 1.313% no período considerado. O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública se caracterizou por ter aberto vínculos para engenheiros mecatrônicos e ambientais com variações de 200% e 150%, entre 2012 e Tabela 21: Taxa de variação (%) do número de vínculos contratuais formais por principais setores e por ocupações da engenharia Minas Gerais 2012 a

29 A desagregação dos vínculos registrados por gênero mostra que as mulheres tinham maior participação na Administração Pública e nos Serviços, padrão semelhante ao verificado nos estudos anteriores, sendo que houve ampliação da participação das engenheiras no mercado de trabalho no Brasil e manutenção do percentual em Minas Gerais. No Brasil, em 2013, as mulheres ocupavam 25,9% dos postos de trabalho da Administração Pública e 22,4% dos de Serviços. Em Minas Gerais, essas proporções eram equivalentes a 28% e 23,2%, respectivamente. O Comércio era o setor que absorvia a menor proporção de engenheiras no Brasil, que respondiam por 11,9% dos vínculos; em Minas Gerais a Indústria da Transformação tinha a menor proporção de engenheiras com 13,2% dos vínculos (Tabela 22). Comparando-se a participação das mulheres engenheiras nos diversos ramos da atividade, observa-se que o estado de Minas Gerais apresentava uma distribuição parecida com a do Brasil, com exceção da Indústria Extrativa Mineral, em que a proporção de mulheres era perceptivelmente maior em Minas Gerais (19,3%) em relação ao país (14,7%), diferença maior do que a verificada em Tabela 22: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo o gênero Minas Gerais e Brasil 2013 Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a participação dos gêneros na engenharia em Minas Gerais segundo setores econômicos, calcularam-se o crescimento relativo e a proporção da participação feminina e masculina, em 2012 e em 2013, nos diversos ramos de atividade da engenharia, conforme mostram a Tabela 23 e a Tabela O MERCADO DE DE TRABALHO FORMAL

30 Tabela 23: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%) por gênero, segundo setor de atividade econômica Minas Gerais 2012 e 2013 Tabela 24: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo o gênero, Minas Gerais 2012 e 2013 Conforme mostra a Tabela 23, ao contrário do ocorrido no ano passado, a expansão do número de postos ocupados pelas engenheiras não foi superior em todos os setores quando se compara com a variação do número de vínculos dos engenheiros. De fato, nos setores em que houve redução do número de postos de ambos os sexos a redução das mulheres foi superior à dos homens. Conforme observado anteriormente, o maior crescimento global dos postos de trabalho foi observado no 30

31 setor da Agropecuária, Extração vegetal, Caça e Pesca. No entanto, quando se separam os gêneros, nota-se que, para as engenheiras, a expansão maior foi nesse setor (23,1%), enquanto para os engenheiros a variação foi de 8,2%. A forte expansão de postos de trabalho ocupados por engenheiras no setor da Agropecuária refletiu-se na ampliação da proporção de vínculos ocupados por elas no setor: de 15,4% em 2012 para 17,2% em No setor do Comércio houve queda de 4,6% no total de vínculos masculinos entre 2012 e 2013 e expansão de 5,1% no total de vínculos femininos. Com isso, em 2013, as engenheiras passaram a ocupar 14,7% dos postos desse setor e os engenheiros, 85,3%. No caso do setor da Indústria Extrativa Mineral houve redução de 5,4% nos vínculos masculinos e redução de 5,6% nos vínculos femininos no período em questão. Com isso, as mulheres passaram a ocupar, em 2013, 19,3% dos vínculos do setor e os homens, 80,7%. 2.2 Tamanho dos Estabelecimentos A Figura 9 mostra que a distribuição dos vínculos da engenharia, de acordo com o porte dos estabelecimentos existentes em Minas Gerais 6, seguia a mesma tendência nacional, com leve queda de concentração em relação ao último estudo nos estabelecimentos com 100 a 999 empregados. Estes últimos eram os que reuniam a maior proporção de vínculos da engenharia: 42,1% do total do Brasil e 37,6% do total de Minas Gerais. Nos estabelecimentos com mais de vínculos, estava cerca de um terço dos postos de trabalho, tanto em Minas Gerais quanto em âmbito nacional; e, nos locais com até 99 vínculos, encontravam- -se 25,2% dos vínculos formais do Brasil e 28,7% do estado de Minas Gerais. Figura 9: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo porte do estabelecimento Minas Gerais e Brasil 2013 (6) O tamanho (ou porte) do estabelecimento é definido por meio do número de vínculos ativos das ocupações ligadas à engenharia na RAIS. 31

32 Os dados da Tabela 25 mostram que nos três ramos mais importantes da engenharia no Brasil não havia homogeneidade quanto à distribuição dos vínculos, segundo tamanho do estabelecimento, no ano de Na Indústria de Transformação, 44,9% dos vínculos da engenharia estavam em estabelecimentos com postos de trabalho ou mais e 41,3%, naqueles com 100 a 999 postos. Nos Serviços, 45,2% dos vínculos estavam registrados em estabelecimentos com 100 a 999 postos de trabalho e o restante estava distribuído entre os estabelecimentos de menor porte (31,7%) e os de maior porte (23,1%). Na Construção Civil, 88,7% dos vínculos estavam em estabelecimentos com até 999 postos de trabalho. Os únicos setores que possuíam mais de 50% dos vínculos em uma das faixas são a Indústria Extrativa Mineral, com 56,6% dos vínculos em estabelecimentos com mais de funcionários, o setor de Comércio, que concentrava 61,3% dos postos entre os estabelecimentos com até 99 funcionários; a Administração Pública com 53,4% dos vínculos entre os estabelecimentos com mais de trabalhadores e a Agropecuária com 53,5% dos postos de trabalho nos estabelecimentos de menor porte. Tabela 25: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo o porte do estabelecimento Brasil

33 Tabela 26: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo o porte do estabelecimento Minas Gerais 2013 No caso de Minas Gerais, os setores da Indústria Extrativa Mineral e do Comércio também apresentavam forte concentração dos vínculos da engenharia, sendo que o primeiro tinha 70% dos postos de trabalho nos estabelecimentos com mais de funcionários e o segundo, 78% nos estabelecimentos de pequeno porte. No estado o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública concentrava mais da metade dos vínculos (78,6%) nos estabelecimentos de grande porte, assim como a Agropecuária (50,1%). A Tabela 27 a seguir mostra que, no período compreendido entre 2012 e 2013, a maior taxa de crescimento de vínculos da engenharia ocorreu nas empresas mineiras de pequeno porte resultado semelhante ao verificado no estudo anterior que tiveram um aumento de 6,4% no número de vínculos de engenharia no período. Esse crescimento foi contrabalançado pela queda do número de postos nas empresas de médio porte, -1,3,% e nas de grande porte, -0,2%. Os setores em que se verificaram, nas menores empresas, as maiores taxas de crescimento dos vínculos contratuais foram os da Indústria de Transformação, com um aumento de 12,8% e da Construção Civil com 8,9%, após uma queda de 2,8% no ano passado. Outros números representativos são: o crescimento do número de postos no setor da Indústria de Transformação entre os estabelecimentos de médio porte (10,5%); o crescimento no setor da Construção Civil entre os estabelecimentos de grande porte (15,7%); e o crescimento no setor da Agropecuária entre os estabelecimentos de grande porte (25%). 33

34 Tabela 27: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e taxa de variação (%) por setor de atividade econômica, segundo o porte do estabelecimento Minas Gerais 2012 e Natureza jurídica dos estabelecimentos A Figura 10 a seguir mostra a distribuição dos vínculos da engenharia segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos. Conforme se pode notar, os estabelecimentos privados concentravam a maior parte dos vínculos da engenharia, tanto no Brasil (70,2%) quanto em Minas Gerais (78,7%). As entidades empresariais estatais empregavam, no Brasil, 14,7% dos engenheiros e, em Minas Gerais, 8,5%; e o setor público - municipal, estadual e federal, 11,3% no Brasil e 9,7% em Minas Gerais. Figura 10: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos Minas Gerais e Brasil

35 A Tabela 28 identifica o tipo de estabelecimento responsável pelos vínculos em cada setor econômico, em 2013, em Minas Gerais. Nas indústrias de Transformação e Extrativa Mineral, assim como na Construção Civil e no Comércio, a quase totalidade dos vínculos da engenharia foi registrada nos estabelecimentos privados. Nos Serviços Industriais de Utilidade Pública, 56% dos vínculos estavam em estabelecimentos privados, ou seja, em empresas concessionárias privadas e em empreiteiras que prestam serviços às empresas públicas de saneamento e energia, entre outras. No âmbito da Administração Pública, a maior parte dos vínculos da engenharia (62,3%) estava na esfera municipal. Tabela 28: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por setor de atividade econômica, segundo a natureza jurídica do estabelecimento Minas Gerais CARACTERÍSTICAS DOS VÍNCULOS EMPREGATÍCIOS 3.1 Tempo no emprego 7 No ano de 2013, aproximadamente metade dos vínculos contratuais da engenharia tinha menos de três anos, tanto no Brasil (49,7%), quanto em Minas Gerais (53,4%), sendo que cerca de um quarto - 24,9% e 24,8%, respectivamente havia sido estabelecido em período inferior a um ano. Vínculos contratuais com mais de 3 e menos de 5 anos representavam 12,9% dos então vigentes no estado, percentual praticamente igual ao verificado no país: 12,4%. Isso significa que, em 2013, aproximadamente dois terços dos vínculos da engenharia haviam sido firmados há menos de 5 anos (Figura 11). Para os vínculos estabelecidos na faixa entre cinco e menos de dez anos, temos que no Brasil de (7) Nas Figuras 11 a 14 e na Tabela 29, a letra n representa o número de anos. 35

36 acordo com o último estudo, havia 15,5% contra 17,5% em 2013; no caso de Minas Gerais essas proporções eram de 14,2% em 2012 e de 17,2% em No caso dos vínculos estabelecidos há 10 anos ou mais, houve leve queda no Brasil, passando de 20,7% em 2012 para 19,9% em 2013 e em Minas Gerais passando de 17,8% em 2012 para 17% em 2013 (Figura 12 e Figura 13). O significativo percentual de vínculos contratuais mais curtos dos profissionais da engenharia ainda reflete alguns fatores que influenciaram o comportamento do mercado de trabalho nos últimos anos como o crescimento econômico e o aumento da formalização dos contratos de trabalho. No entanto, a diminuição proporcional destes vínculos verificada em 2013 já reflete a menor expansão da economia e o desaquecimento do mercado de trabalho da engenharia. A simples comparação entre os anos de 2012 e 2013 parece confirmar essa última hipótese, posto que a proporção dos profissionais da engenharia com menor tempo de permanência no emprego diminuiu nesse período, enquanto a dos vínculos mais antigos aumentou. No Brasil, em 2012, 50,9% dos postos de trabalho da engenharia eram ocupados por profissionais com vínculo contratual inferior a três anos e 36,2%, por engenheiros contratados há mais de cinco anos. Em 2013, esses percentuais correspondiam a 49,7% e a 37,4% (Figura 12). Figura 11: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de tempo de emprego Minas Gerais e Brasil

37 Figura 12: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de tempo de emprego Brasil 2012 e 2013 No caso dos engenheiros do estado de Minas Gerais, esse movimento foi mais perceptível. A participação dos que tinham menos de 3 anos de emprego passou de 55,6% para 53,5%, entre 2012 e 2013, enquanto a daqueles com cinco anos ou mais aumentou de 32% para 34,2%, no mesmo período (Figura 13). No caso de Minas, nota-se que houve queda da faixa com menos de um ano e ampliação do número de profissionais entre um e menos de três anos. Figura 13: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de tempo de emprego Minas Gerais 2012 e 2013 A comparação das faixas de tempo no emprego por gênero em Minas Gerais revela que a diferença fundamental é o fato de que a ampla maioria dos postos de trabalho ocupados pelas mulheres em 2013 se concentrava nas faixas com menos de cinco anos - 69,1% - enquanto os homens têm considerável percentual entre as faixas com mais de dez anos: 18,1% contra 12,3% das mulheres (Figura 14). 37

38 Figura 14: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a faixa de tempo de emprego, por gênero Minas Gerais 2013 No que se refere à faixa etária, entre os vínculos ocupados há menos de um ano, era mais elevada a parcela de profissionais com até 29 anos de idade (37,5%), seguida de perto pelos mais jovens (36,15%), padrão inverso ao verificado no ano anterior. Há que se considerar também que 14,6% dos que não haviam completado um ano no emprego tinham entre 40 e 49 anos e 11,4%, entre 50 e 64 anos. No outro extremo, ou seja, entre os vínculos de mais de 10 anos de duração, era elevada a participação de engenheiros com 50 a 64 anos, que representavam 51,7% dos vínculos, seguida daqueles com 40 a 49 anos (28,3%). Destaca-se, também, que 15,5% desses profissionais tinham idade entre 30 a 39 anos (Tabela 29). Tabela 29: Distribuição (%) dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia por faixa de tempo de emprego, segundo a faixa etária Minas Gerais

39 3.2 Análise da remuneração Rendimento médio Os dados da RAIS de 2013 mostram que os postos de trabalho da engenharia tinham remuneração média nominal em 31 de dezembro daquele ano da ordem de R$ 9.719,82 no Brasil, valor superior, em aproximadamente, 19% em relação a Minas Gerais, onde esse montante era de R$ 8.140,33. Quando se analisam separadamente as diversas especialidades, nota-se que os engenheiros civis, grupo predominante, recebiam, em média, R$ 8.851,82 no Brasil, cerca de 15% a mais que essa mesma especialidade em Minas Gerais (R$ 7.666,46). Entre os engenheiros de produção segundo grupo mais numeroso a diferença era menor: a média nacional (R$ 8.659,74) é cerca de 6% maior do que a do estado (R$ 8.163,26). No Brasil, os maiores rendimentos eram pagos aos engenheiros químicos (R$ ,46) seguidos dos geólogos e geofísicos (R$ ,58). Em Minas Gerais, engenheiros de minas auferiam o maior rendimento médio (R$ ,05). Os menores rendimentos médios eram recebidos, no Brasil e em Minas, pelos engenheiros de alimentos e afins respectivamente R$ 4.468,68 e R$ 3.343,34. Chama a atenção o fato de que, em média, todas as especialidades da engenharia têm remuneração menor do que a média do Brasil. Essas diferenças de rendimento não se devem, entretanto, apenas às modalidades da engenharia, mas também a outros fatores, entre os quais a natureza jurídica dos estabelecimentos em que as especialidades estão alocadas como mostram a Tabela 30 e a Figura 15. Tabela 30: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e rendimento médio (1), segundo a especialidade Minas Gerais e Brasil

40 Quando se examinam os dados relativos à remuneração dos vínculos da engenharia, segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos, verifica-se que, no Brasil, em 2013, os maiores rendimentos médios foram pagos aos postos das empresas estatais - R$ ,12; assim como em Minas Gerais - R$ ,94. Deve-se destacar, no entanto, que os rendimentos recebidos pelos profissionais alocados nas empresas estatais em Minas Gerais equivaliam a 65% da média nacional, e que em todos os setores os profissionais no estado recebiam, em média, menos do que a média nacional. É importante observar, ainda, que no Setor Público Estadual a diferença girava em torno de 7%, e nas entidades sem fins lucrativos a diferença girava em torno de 20%; no Setor Público Municipal e nas entidades empresariais privadas a diferença estava em torno de 6%. Tabela 31: Número de vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia e rendimento médio (1), segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos Minas Gerais e Brasil

41 Figura 15: Rendimento médio dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo a natureza jurídica dos estabelecimentos Minas Gerais e Brasil Em relação ao gênero, a comparação dos rendimentos de homens e de mulheres no ramo da engenharia em 2013 mostra algumas diferenças entre o comportamento da média nacional e a de Minas Gerais. Em âmbito nacional, as mulheres recebiam, em média, R$ 8.200,17, valor que correspondia a cerca de 81,5% do rendimento médio dos homens (R$ ,98), sendo que houve pequena melhora nessa proporção em relação a 2012 (81%). Em Minas Gerais, em 2013, as mulheres recebiam, em média, R$ 7.100,21, que equivalia a 85% da remuneração média recebida pelos homens no estado R$ 8.382,67 (mesma proporção de 2012) e a 86,5% das engenheiras do Brasil, piora de 3 pontos percentuais em relação a Quanto às especialidades da engenharia, para que se tenha uma representação gráfica mais adequada, optou-se por exibir as informações referentes às quatro modalidades que reuniam o maior contingente de profissionais no Brasil em 2013, a saber: engenheiros civis e afins; engenheiros eletroeletrônicos e afins; engenheiros industriais, de produção e segurança; e engenheiros mecânicos que somadas correspondiam a cerca de 70% do total de vínculos do ramo, tanto no estado de Minas Gerais, quanto no Brasil. As informações relativas ao Brasil em 2013 mostram que o rendimento médio das mulheres engenheiras era inferior ao dos homens nas quatro modalidades analisadas, situando-se entre 79% e 87% do rendimento médio masculino. Nas áreas de engenharia de produção e civil, o rendimento das mulheres correspondia a cerca de 84% do auferido pelos homens; na mecânica, a 79%; e na elétrica, a 87%, área na qual estava a maior remuneração média entre as engenheiras que correspondia a R$ 9.708,42 (Figura 16). 41

42 Figura 16: Rendimento médio dos vínculos contratuais formais nas ocupações da engenharia, segundo o gênero e especialidades selecionadas Brasil Quando o foco recai sobre as mesmas especialidades em Minas Gerais, observa-se uma característica comum: a remuneração média das mulheres era inferior à dos homens em todas as modalidades observadas. Nota-se, no entanto, que a proporção da remuneração das mulheres em relação à dos homens variava de 77% a 92%, situação distinta da que se verificou entre as engenheiras do Brasil. Na Engenharia Civil especialidade que mais empregava homens e mulheres no estado, o rendimento médio das mulheres (R$ 7.157,20) representava quase 92% do recebido pelos homens (R$ 7.819,82), apresentando aumento de 2 pontos percentuais em relação a Na área da Engenharia Mecânica, as engenheiras recebiam, em média, apenas 80% do rendimento médio dos homens em Na Engenharia de Produção apesar da pequena melhora mantém-se uma grande desigualdade: as engenheiras recebiam, em média, 76% do valor recebido pelos homens ocupados nessa especialidade em 2012 e, em 2013, passam a receber 77%. No ramo elétrico, essas proporções eram de 82% em 2013 contra 83% em

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