2. RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

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3 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO Criação de Valor e Crescimento 1. Factos-Chave do Ano 2. Enquadramento de Desempenho do Grupo 4. Desempenho das Áreas de Negócio 5. Perspectivas para Factos Subsequentes 7. Proposta de Aplicação de Resultados 8. Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão

4 1. FACTOS-CHAVE DO ANO PRIMEIRO TRIMESTRE Abertura de 37 lojas Biedronka Abertura de duas lojas Hebe Conversão de um hipermercado para o novo conceito Pingo Doce, em Santa Maria da Feira SEGUNDO TRIMESTRE TERCEIRO TRIMESTRE Abertura de 66 lojas Biedronka Abertura de 13 lojas Hebe Abertura de uma loja Pingo Doce JMDPC inicia a representação das marcas Pringles, Evian e Tabasco Início da construção do primeiro Centro de Distribuição na Colômbia Abertura de 39 lojas Biedronka Abertura de um novo Centro de Distribuição da Biedronka, em Ruda Slaska Lançamento da campanha publicitária da Biedronka Euro 2012, evento a que a insígnia se associou como patrocinadora oficial da Selecção Polaca de futebol Inauguração do novo Head Office na Polónia Abertura de três lojas Hebe Redução dos prazos de pagamento para 10 dias a fornecedores nacionais de Perecíveis por parte do Pingo Doce Nova política de comunicação do Pingo Doce e realização da Campanha do dia 1 de Maio Abertura de duas lojas Pingo Doce Visita organizada de potenciais fornecedores de Marca Própria colombianos à Polónia e a Portugal QUARTO TRIMESTRE Abertura de 121 lojas Biedronka Abertura da loja da Biedronka, em Łódź Abertura de um novo Centro de Distribuição da Biedronka, em Sieradz, que representa o alargamento das operações da Companhia a 10 regiões Conclusão do plano de alteração de layout de todas as lojas Biedronka, com o reforço da visibilidade e importância da operação de Frescos Abertura de sete lojas Hebe Implementação do sistema informático SAP no Recheio Início da construção das primeiras lojas na Colômbia Realização da 1.ª Convenção da Marca Própria na Colômbia Emissão obrigacionista de JMR Gestão de Empresas de Retalho, SGPS, S.A. no montante de 250 milhões de euros pelo prazo de três anos Pagamento de dividendo extraordinário aos accionistas de Jerónimo Martins SGPS, S.A. por distribuição de reservas 1 TRIMESTRE 2 TRIMESTRE 3 TRIMESTRE 4 TRIMESTRE

5 32 33 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 2. ENQUADRAMENTO DE CONJUNTURA MACROECONÓMICA INTERNACIONAL As projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas no final de 2012, apresentam um crescimento da economia mundial de 3,3% em 2012, contra os 3,8% registados em O crescimento global em 2012 foi bastante condicionado por um conjunto de factores, tais como: i. a incerteza política; ii. as restrições orçamentais; iii. o aumento de impostos (nomeadamente nos Estados Unidos); e iv. o abrandamento do crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento. A estes factores acrescem os efeitos do elevado desemprego, a lenta consolidação fiscal, a continuação da desalavancagem do sector bancário, os baixos níveis de consumo e a confiança das empresas. Na economia mundial, 2012 ficou marcado por um crescimento a duas velocidades: enquanto as economias emergentes e em desenvolvimento foram o principal motor do crescimento global, mesmo que algo afectadas pelo declínio do mercado financeiro, as economias avançadas foram fortemente atingidas, registando um arrefecimento considerável. Mesmo assim, de acordo com os indicadores do quarto trimestre de 2012, as economias emergentes do Leste da Ásia e Pacífico, do Leste Europeu, da Ásia Central e do Sul, continuaram a registar um crescimento persistente, enquanto as economias da América Latina e do Caribe registaram uma desaceleração. A maioria das economias dos países desenvolvidos esteve sujeita a uma série de medidas de austeridade, incluindo cortes nas despesas dos Governos e nos benefícios sociais, como tentativas para controlar o défice. Estas medidas penalizaram de forma acentuada o crescimento económico, com o conjunto destas economias a crescer 1,3% em 2012, contra 1,6% em Os mercados emergentes também deram sinais de arrefecimento, com a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) dos países emergentes e em desenvolvimento a situar-se em 5,3%, contra os 6,2% registados em As preocupações com a sustentabilidade das finanças públicas, com os desequilíbrios fiscais e com a dívida pública marcaram o ano de 2012, um ano assinalado com baixos crescimentos, défices orçamentais, elevados passivos financeiros, elevadas despesas associadas ao envelhecimento da população e sectores financeiros débeis. Este conjunto de factores teve um reflexo directo não só na desvalorização de alguns ratings, como também em elevados custos financeiros com os empréstimos, especialmente para alguns países europeus. A dívida pública nas economias avançadas subiu para o nível mais alto desde a Segunda Guerra Mundial. No Japão, nos Estados Unidos e em vários países da Europa, a dívida pública foi superior a 100% do PIB. A economia da Zona Euro registou uma contracção de 0,4% em 2012, o que compara com um crescimento de 1,4% registado em Este desempenho foi fortemente condicionado pelas frágeis condições financeiras e por uma política orçamental rigorosa, como forma de combater os elevados défices orçamentais. No que respeita à política monetária, segundo o FMI, as taxas de juro das economias emergentes e em desenvolvimento mantiveram-se relativamente baixas, enquanto as taxas de créditos registadas permaneceram altas. O agravamento das condições de financiamento contribuiu para um abrandamento assinalável da concessão de crédito bancário. A taxa de desemprego dos países emergentes e em desenvolvimento registou níveis muito elevados, nomeadamente nas economias que foram atingidas pela crise. Na Zona Euro, a taxa de desemprego foi de 11,2%, com destaque para os 23,8% na Grécia e os 24,9% em Espanha. A taxa de desemprego nas economias avançadas atingiu uma média de 8%, mais 1 p.p. face a 2011, com o Japão a registar a taxa de desemprego mais baixa, ficando em 4,5%. No que respeita ao preço das commodities agrícolas, a grande maioria, como sejam o milho, o trigo e a soja, subiram em No entanto, para a maior parte das commodities, a volatilidade de preços diminuiu durante os últimos dois anos. Em suma, o ano de 2012 ficou marcado pela crise das dívidas soberanas, a redução das despesas dos Estados, o aumento de impostos, a debilidade e volatilidade do sistema financeiro, o ressurgimento do risco político nos países desenvolvidos e o debate político em torno do possível aumento de impostos e corte de despesa nos Estados Unidos CONJUNTURA SECTORIAL E DE MERCADO FACTOS-CHAVE NO SECTOR DA DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR O ano de 2012 ficou marcado pela desaceleração da economia global. Com grande parte da Europa em recessão, a procura europeia por bens importados esmoreceu, o que afectou o crescimento de muitas das principais economias mundiais, dada a importância da Europa para o comércio global.

6 A queda da confiança dos consumidores e a consequente retracção do consumo, resultante dos efeitos das medidas de consolidação orçamental adoptadas em diversos países, contribuiu para o aumento do desemprego e para a manutenção das incertezas relativamente à estabilidade do sistema financeiro. A redução do consumo das famílias observada durante o ano veio colocar pressão adicional na generalidade dos retalhistas, com muitos a focarem-se na defesa das margens de lucro. A redução e optimização dos sortidos e a forte aposta na Marca Própria, com enfoque na qualidade e no preço, continuou a ser uma tendência em Esta preocupação constante de adaptação ao mercado, além de satisfazer as necessidades dos consumidores, permite igualmente uma melhoria dos níveis de rentabilidade, uma vez que proporciona uma redução dos custos operacionais e um aumento da eficiência na gestão de stocks. No que diz respeito aos formatos de loja, o ano foi caracterizado por uma maior tendência para aberturas de lojas de proximidade e conveniência, em detrimento dos Hipermercados. Durante 2012, as oportunidades de crescimento no sector da Distribuição Alimentar foram impulsionadas pela expansão global, numa tentativa de compensar o crescimento lento ou estagnado nos seus mercados domésticos. Para este efeito, os retalhistas adoptaram estratégias diferenciadas de expansão, incluindo franchising ou joint-ventures, como alternativas à expansão da sua própria rede POLÓNIA Conjuntura Macroeconómica Entre 2009 e 2011, o crescimento do PIB polaco esteve entre os melhores de todos os países membros da União Europeia (UE), alcançando 4,3% em Em 2012, a economia polaca manteve um desempenho positivo, mas o crescimento do PIB desacelerou, atingindo 2,4%, de acordo com a média das últimas estimativas disponíveis. Apesar de uma melhoria contínua, o PIB per capita polaco continua a ser um dos mais baixos da região. Desde 2008, a taxa de desemprego iniciou um ciclo de aumentos contínuos e atingiu 12% em 2010 e o mesmo valor em Em 2012, de acordo com as últimas estimativas, deverá ter ultrapassado 13%. Em termos de dívida pública, a Polónia manteve o rácio de Dívida/PIB abaixo dos 53%, menos 50 p.b. do que o nível apresentado no ano anterior, beneficiando da forte desvalorização do zloty no final de No mercado cambial, o zloty registou em 2012 uma taxa de conversão cambial média face ao euro de 4,178, sendo que, no ano anterior, a taxa média foi de 4,120. Em 2012, a inflação na economia polaca atingiu 3,7%, tendo a inflação nos produtos alimentares atingido 4,3%. No entanto, durante a segunda metade do ano observou-se uma desaceleração no nível de inflação, um facto que, conjugado com a desaceleração do crescimento económico, levou o Conselho Monetário polaco a reduzir a taxa de juro de referência de 4,75% por duas vezes, atingindo 4,25% em Dezembro. Retalho Alimentar Moderno Em 2012, as vendas de Retalho Alimentar cresceram 4,4% em relação a De acordo com o estudo da PMR 1, o aumento dos preços e do custo de vida estão a afectar de forma crescente a população polaca. Os consumidores estão mais cautelosos e procuram preços mais baixos, mantendo os seus produtos favoritos mas evitando compras de impulso. Perante a inflação da economia, o salário real não aumentou em Foi um ano de expansão cautelosa por parte dos operadores de Retalho e de forte disputa pela atracção de consumidores. No mercado de Retalho Alimentar, o número de lojas da Distribuição Moderna continuou a aumentar, particularmente no formato Discount. O mercado polaco de Retalho está relativamente fragmentado, sendo que os 10 maiores operadores detêm 48% do mercado. O peso dos estabelecimentos em regime de franchising aumentou, existindo seis cadeias com uma rede superior a lojas cada. No seu conjunto, os 10 maiores operadores detêm cerca de 20 mil lojas. Simultaneamente, o número total de estabelecimentos a operar no Mercado Alimentar polaco diminuiu cerca de 5% durante o ano, sendo a maioria dos encerramentos relativos a lojas independentes. A intensificação da concorrência estimula os líderes a tornarem-se mais flexíveis, através da diversificação da sua oferta e do desenvolvimento de diferentes formatos. O mercado da Distribuição Moderna continuou a evidenciar sinais de consolidação durante o ano. A principal operação foi a aquisição do Real pelo grupo Auchan que, em 2013, passará a operar 80 hipermercados na Polónia, incluindo os 54 hipermercados anteriormente detidos pelo Real. Esta operação irá fazer o Auchan passar da 5.ª para a 3.ª posição de mercado, logo após o grupo Schwarz, permanecendo o Grupo Jerónimo Martins como líder na Distribuição Alimentar polaca PORTUGAL Conjuntura Macroeconómica Segundo o Boletim de Inverno do Banco de Portugal, a actividade económica em Portugal recuou 3% em 2012, após uma redução de 1,7% em O processo de ajustamento da economia portuguesa, através do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), traduziu-se numa redução significativa da procura interna pública (-4,5%) e privada(-5,5%).paraa redução da procura interna (-6,9%), contribuiu também uma forte redução do investimento (-14,4%). Não obstante a elevada incerteza sobre a evolução da situação económica mundial, as exportações (+4,1%) têm registado um crescimento significativamente superior às importações (-6,9%), permitindo que a procura externa líquida compense, de alguma forma, a retracção da procura interna, situação que se deverá manter em O corte nas remunerações directas, nos subsídios e o aumento dos impostos directos e indirectos, fizeram recuar o rendimento disponível das famílias, assistindo-se simultaneamente a um aumento histórico da taxa de poupança. O nível da confiança dos consumidores e dos vários agentes económicos atingiu, em 2012, os valores mais baixos desde que há registo, não só pelo agravamento da situação económica, mas também pela falta de perspectivas no curto e médio prazo de melhoria da situação financeira do país e das famílias. 1 PMR - Dezembro de 2012

7 34 35 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 2. ENQUADRAMENTO DE 2012 Os custos de trabalho por unidade produzida caíram acentuadamente em consequência da diminuição da remuneração média por trabalhador. Durante o ano de 2012, o acesso ao crédito bancário continuou difícil, com os bancos a exigirem garantias muito mais elevadas que num passado recente. Por outro lado, o registo de mínimos históricos nas taxas de juro Euribor permitiu que as famílias com crédito bancário reduzissem os custos com a sua prestação média. Durante o ano de 2012, o número de falências quase quadruplicou em Portugal, tendo atingindo mais de empresas, segundo o Instituto Informador Comercial (IIC). Com estaconjuntura macroeconómica,assistiu- -se a um aumento significativo do desemprego para níveis nunca antes vistos em Portugal, atingindo, no quarto trimestre de 2012, mais de 920 mil pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Entre a população jovem, estima-se uma taxa de desemprego de cerca de 40%. Tal como em 2011, registaram- -se elevados níveis de emigração. Em 2012, a taxa de inflação em Portugal foi de 2,8% (3,7% em 2011). Esta desaceleração resulta essencialmente do aumento menos expressivo dos preços dos produtos energéticos (12,7% em 2011 para 9,6% em 2012). O aumento da inflação nos produtos alimentares (3,2% vs. 2,1%) reflecte o aumento das taxas do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) sobre alguns bens e serviços, comdestaque para as alterações introduzidas em Janeiro de O crescimento médio anual mais elevado dos preços dos serviços que o observado para os preços dos bens é também consequência da aceleração dos preços da restauração onde o IVA aumentou de 13% para 23%. O Governo estima para 2012 um défice das administrações públicas de 5,0% do PIB, face ao valor de 4,4% em Em 2012, a dívida das administrações públicas deve ter atingido 119,1% do PIB, após ter sido de 108,1% em As taxas de juro associadas aos títulos de dívida pública portuguesa nas várias maturidades registaram, ao longo de 2012, uma tendência de redução. Em Dezembro, na maturidade a 10 anos, os valores ficaram abaixo dos 7%, o valor mais baixo desde Dezembro de 2010 e no limite tido como necessário para o acesso aos mercados. Retalho Alimentar Moderno A difícil envolvente económica registada em 2012 impactou o consumo privado real que apresentou uma diminuição acentuada em 2012, particularmente na área Não-Alimentar, mas tendo também atingido o consumo da área Alimentar. Devido aos motivos acima mencionados intensificaram-se algumas das tendências de consumo já apresentadas em 2011 onde se destacam: i. O comportamento mais racional do consumidor, com o adiar da compra de produtos considerados supérfluos e seguindo mais ponderadamente a lista de compras; ii. O regresso a um cabaz composto por artigos essenciais, optando por produtos de preço inferior e, principalmente, reforçando a escolha de produtos de Marca Própria em detrimento de outros; iii. Uma maior atenção ao factor preço e às diversas dinâmicas promocionais das insígnias de Retalho Alimentar. Todos estes factores traduziram-se numa evolução negativa do volume de negócios do comércio a retalho que, em 2012, voltou a apresentar um decréscimo face ao ano anterior. O Retalho Alimentar, embora de forma menos intensa que o Retalho Não Alimentar, sofreu também o impacto da conjuntura económica actual. Ainda assim, o dinamismo do sector de Retalho Alimentar Moderno foi assinalável, principalmente através da intensificação das acções promocionais e de fidelização das principais insígnias presentes no mercado. A abertura de novas lojas manteve-se, tal como em 2011, limitada a cerca de 50. Mercado Grossista Como consequência da conjuntura económica recessiva, o ano de 2012 foi marcado por um decréscimo significativo do valor da facturação do conjunto dos operadores grossistas, estimado em mais de 5%. Esta tendência negativa resultou das perdas verificadas nos dois principais segmentos de clientes dos operadores deste sector: o Retalho Tradicional e o canal HoReCa. Em 2012, assistiu-se ao encerramento da loja da Makro de Aveiro e à abertura de duas lojas da Arcol, em Faro e no Cacém. O Retalho Tradicional, segundo dados da Nielsen (Nielsen Scan Trends), registou uma quebra nas vendas de 5,8% face a igual período de 2011, continuando a trajectória de perda de peso no conjunto de bens de grande consumo (FMCG) que se vem verificando desde há alguns anos.

8 2. ENQUADRAMENTO DE 2012 O canal HoReCa registou uma contracção acentuada logo no início de 2012 após o aumento do IVA, situação agravada ao longo do ano com a redução do poder de compra e do consumo dos portugueses, especialmente no que respeita ao consumo de bens alimentares fora de casa e hotelaria. Segundo o INE, o volume de negócios nos serviços do segmento de alojamento, restauração e similares apresentou, acumulado a Novembro, uma variação negativa de 10,5% face a Fontes Consultadas: World Economic Outlook do FMI; Eurostat; Boletins Económicos do Banco de Portugal; Ministério das Finanças de Portugal; Instituto Nacional de Estatística (INE); Boletins Económicos do Banco Nacional da Polónia; Central Statistical Office (GUS); Planet Retail; Deloitte; TNS; Nielsen e PMR. 3. DESEMPENHO DO GRUPO 3.1. PRINCIPAIS PROJECTOS DE foi um ano de forte desempenho para as várias áreas de negócio do Grupo tanto na Polónia como em Portugal, principalmente à luz dos desafios impostos pela envolvente macroeconómica. Todas as estratégias e objectivos traçados foram, no geral, executados e atingidos pelas equipas de gestão, com o devido acompanhamento do Conselho de Administração que desenvolveu, sem qualquer constrangimento, a sua actividade de supervisão das actividades de gestão. Num contexto antecipado de queda de consumo em Portugal e do risco, que se veio a concretizar, de abrandamento das taxas de crescimento na Polónia, o Grupo manteve a sua ambição de crescimento e de reforço da liderança nos mercados em que opera, tendo iniciado também o lançamento de uma nova plataforma de crescimento na Colômbia. A equipa de Gestão estabeleceu como prioridades estratégicas para o ano de 2012: i. Reforço da Posição Competitiva em todas as Áreas de Negócio; ii. Execução do Programa de Investimento; iii. Construção dos Alicerces de um Novo Pilar de Crescimento na Colômbia REFORÇO DA POSIÇÃO COMPETITIVA EM TODAS AS ÁREAS DE NEGÓCIO Na Polónia, a Biedronka tinha identificado, no âmbito da sua estratégia de crescimento, a categoria de Perecíveis como uma clara oportunidade de desenvolvimento. Esta oportunidade reside na perspectiva de que a sofisticação do cabaz alimentar na Polónia, acompanhando o crescimento da economia, leve a que o consumo destas categorias cresça acima de outras. Também a entrada da Biedronka nas grandes cidades, onde o cabaz do consumidor reflecte um consumo mais diversificado, com maior peso dos Frescos e categorias de maior valor acrescentado, reforça a importância deste reposicionamento da proposta de valor da Companhia. Neste contexto, em 2012, já com a logística e a cadeia de abastecimento preparadas, a Biedronka deu o último passo rumo à sua diferenciação nesta área. A Companhia implementou um novo layout de loja que permite dar maior visibilidade às categorias de Frescos, introduzindo novo equipamento que dotou as lojas da capacidade de executar esta operação Interior de loja Biedronka, com novo layout

9 36 37 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 3. DESEMPENHO DO GRUPO Promoções Pingo Doce com qualidade e de forma eficiente, suportando assim uma oferta líder em preço. A Biedronka realizou assim, entre Janeiro e Setembro, a conversão de layout de todas as lojas a um ritmo de cerca de 45 lojas por semana, o que representou mais de lojas convertidas nesse período. O plano de conversões exigiu o encerramento das lojas por uma média de dois dias por loja para adaptação do formato. Durante os meses em que o programa esteve em execução, e para reduzir os riscos de quebra de inventário devido ao período de encerramento das lojas, foram suspensas as campanhas de in&out que têm particular expressão nas categorias de Bebidas e Não-Alimentar. A alteração de layout foi bem recebida pelos consumidores que, perante um estudo de percepção realizado pela Companhia, referiram que as lojas tinham um ambiente mais agradável e que a Biedronka tinha, também na Fruta e Vegetais, uma oferta de boa qualidade. Ao longo do processo de conversão, tal como esperado, foi-se registando um melhor desempenho de vendas das lojas convertidas relativamente às lojas que ainda não tinham recebido o investimento de conversão. As categorias de Perecíveis, no seu total, aumentaram o peso nas vendas da Companhia de 14,8% para 16,3%. A Biedronka terminou o ano de 2012 com um parque de lojas que, na sua totalidade, têm uma zona de Frescos totalmente renovada e grande parte com equipamento de padaria, dotada de uma forte vantagem competitiva no mercado e também da capacidade de beneficiar do futuro desenvolvimento do consumo alimentar na Polónia. O desempenho de vendas like-for-like da Biedronka de 6,4% num mercado que cresceu 4,4% foi também resultado deste movimento de inovação, cuja rapidez de execução permitiu à Biedronka operar, no quarto trimestre do ano, já com este programa concluído. Em Portugal, o fortalecimento da posição competitiva do Pingo Doce passou pelo reforço da sua política de preço. A partir do quarto trimestre de 2011, registou-se a intensificação do ambiente promocional, em conjunto com a deterioração do ambiente de consumo. A sensibilidade dos consumidores ao preço e uma clara tendência de trading down foram registados desde o início do ano O Pingo Doce, reconhecendo o menor dinamismo do seu desempenho de vendas nos meses iniciais do ano, iniciou em Maio o reforço do seu posicionamento de preço assente na oferta de fortes promoções focadas em produtos essenciais. A quota de mercado da Companhia reagiu positivamente à estratégia de reforço de preço e as vendas cresceram 2,4% num mercado em que as vendas a retalho caíram 1,6% 2. O diagnóstico, realizado com base em estudos de mercado, revelou que, embora o consumidor reconhecesse a qualidade da proposta de valor do Pingo Doce, bem como a sua diferenciação ao nível da qualidade de Perecíveis e do sortido de Marca Própria, no que respeita à criação de oportunidades de poupança, a marca tinha uma avaliação relativa fragilizada. Considerando o risco para a sustentabilidade do negócio que advém da perda do número de clientes, o Pingo Doce tomou a decisão de, mantendo a sua política competitiva de preços sempre baixos, proceder também ao lançamento de promoções em categorias específicas de forma a reforçar a percepção de preço junto do consumidor. O diagnóstico rápido e a tomada de decisão imediata de investir em preço permitiu uma imediata inversão da evolução negativa de quota de mercado registada nos primeiros quatro meses do ano. Desde Maio que o Pingo Doce registou de forma sustentada ganhos de quota de mercado. 2 Fonte: INE Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho - Comércio a retalho de produtos alimentares, bebidas e tabaco.

10 3. DESEMPENHO DO GRUPO EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE INVESTIMENTO O compromisso com a maximização de criação de valor e a determinação em garantir posições de liderança nos mercados onde o Grupo opera, faz com que o programa de investimentos seja central para a estratégia de Jerónimo Martins. A expansão continuou a merecer a maioria do investimento do Grupo. Deste, cerca de 89% foi direccionado para a operação da Polónia, onde se abriram 263 lojas Biedronka e 25 lojas Hebe, representando quase um terço do EBITDA do ano. Em Portugal, a actual situação económica que se vive no país, não é propensa ao investimento. Ainda assim, foram abertas três lojas Pingo Doce, uma loja Hussel e uma loja Olá. O Grupo encerrou o ano de 2012 com lojas em Portugal e na Polónia, sendo a maioria destas lojas de Retalho Alimentar (2.538). Lojas Novas Remodelações1 Lojas Fechadas Biedronka Pingo Doce Recheio Outros Negócios Exceptuando o Recheio, consideram-se apenas as lojas cuja remodelação implicou o encerramento da área de venda alimentar. 2 Inclui as lojas Pingo Doce na Madeira. 3 Inclui as lojas Recheio na Madeira. 4 Inclui Lojas Apteka Na Zdrowie, Hebe, Kropka Relaks, NewCode, Spot, Electric CO, Bem Estar, Refeições no Sítio do Costume, Postos de Combustivel, Jeronymo, Olá, Hussel e Jeronymo Food with Friends. Neste sentido, nota para a abertura no final de Setembro da loja da Biedronka, que encerrou o ano com um total de lojas. Foi mais um ano em que a Companhia polaca acelerou o seu número de aberturas, beneficiando de uma equipa de expansão que actua com uma presença regional.

11 38 39 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 3. DESEMPENHO DO GRUPO INVESTIMENTO 2012 Outros 4,8% Pingo Doce 9,1% Recheio 0,9% Remodelação 16,3% Biedronka 85,2% Outros 30,3% Expansão 53,4% A Biedronka foi também a área de negócio que absorveu a maior parte do investimento de logística com a abertura de dois novos Centros de Distribuição, um deles formando uma nova região logística no país. O investimento em manutenção e remodelação continuou a ser outra das prioridades de Jerónimo Martins, para o qual foram canalizados 218 milhões de euros, 81% dos quais na Polónia. Estes investimentos assumem um papel fundamental no crescimento sustentável das vendas like-for-like ao garantirem a contínua adaptação do ambiente e layout de loja às novas tendências de consumo. É importante relembrar que, para além de acelerar o número de lojas inauguradas no ano, a Biedronka executou ainda a conversão de layout em mais de lojas o que fez de 2012 um ano particularmente exigente do ponto de vista da execução do programa de investimento. Desta forma, a conversão das lojas Biedronka foi um dos projectos mais importantes do ano, ao qual foram alocados cerca de 100 milhões de euros. A maior parte do investimento realizado em Portugal foi direccionado para a remodelação e manutenção, garantido que a rede de lojas mantém os seus elevados padrões de qualidade que são reconhecidos pelos consumidores como um dos elementos de diferenciação das marcas no mercado.

12 3. DESEMPENHO DO GRUPO Área de Negócio (milhões de euros) Expansão1 Outros2 Total Expansão1 Outros2 Total Biedronka Lojas Logística e Estrutura Central Pingo Doce Lojas Logística e Estrutura Central Recheio Distribuição Portugal Total Distribuição Indústria e Outros Total JM % de EBITDA 32,5% 28,5% 61,0% 36,5% 25,7% 62,2% 1 Lojas Novas e Novos Centros de Distribuição. 2 Remodelação, Manutenção e Outros. O foco no crescimento e no desenvolvimento de novas oportunidades não descura a análise criteriosa e contínua da rentabilidade de cada loja ou negócio per si. Neste sentido, foram encerradas um conjunto de lojas na área da Restauração e dos Electrodomésticos por não cumprirem os critérios de criação de valor de Jerónimo Martins e/ou por não fazerem parte do core business onde as Companhias escolheram actuar CONSTRUÇÃO DOS ALICERCES DE UM NOVO PILAR DE CRESCIMENTO NA COLÔMBIA A proposta de iniciar operações no mercado colombiano foi aprovada pelo Conselho de Administração em Outubro de 2011 e, em Novembro desse mesmo ano, a equipa de gestão estabeleceu-se no país. Ao longo de 2012 a prioridade para este projecto foi a definição detalhada do modelo de negócio, passando pela: i. dimensão e layout de loja; ii. sortido; iii. marca; iv. posicionamento de preço; v. política de comunicação; e vi. modelo logístico. O entendimento, relativamente à oportunidade de negócio na Colômbia, construído ao longo do ano que precedeu a aprovação da entrada no mercado, foi testado e comprovado ao longo de 2012 pela equipa no terreno, que confirmou a sua convicção relativamente ao potencial do mercado e da oportunidade de diferenciação assente nas forças operacionais de Jerónimo Martins. A Companhia do Grupo na Colômbia termina o ano de 2012 com uma equipa de 95 pessoas, em resultado do processo de recrutamento realizado no país durante o ano. Após um exaustivo teste, ficou definido o sortido que estará na base do arranque das lojas. A rede de fornecedores será, na sua quase totalidade, local e foram identificadas potenciais parcerias a nível dos fornecedores de Marca Própria. O primeiro Centro de Distribuição está a ser adaptado para suportar as lojas iniciais cujas localizações já estão asseguradas e a finalizar os trabalhos de preparação. O Grupo contava, no final de 2012, com a estrutura de negócio necessária e com um plano alinhado para proceder ao arranque das operações em Março de 2013.

13 40 41 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 3. DESEMPENHO DO GRUPO 3.2. ACTIVIDADE CONSOLIDADA DE VENDAS CONSOLIDADAS Em 2012, as vendas de Jerónimo Martins atingiram 10,9 mil milhões de euros, registando um crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior (+11,5% se excluído o efeito cambial negativo da desvalorização do zloty). (milhões de euros) % LFL % total % total Zloty Euro Vendas e Serviços Biedronka ,9% ,8% 17,9% 16,3% 6,4% Pingo Doce ,8% ,0% 3,1% -0,6% Recheio 792 7,3% 794 8,1% -0,2% -0,9% Indústria 229 2,1% 228 2,3% 0,2% 0,2% Serviços de Mkt, Repr. e Rest. 87 0,8% 89 0,9% -2,1% -2,9% Ajustes de Consolidação ,8% ,1% 1,6% n.a. Total JM ,0% ,0% 10,5% 3,5% p.m. Pingo Doce (vendas de loja) ,4% Todas as Companhias do Grupo iniciaram 2012 com o objectivo claro de crescer quotas de mercado. Em envolventes muito mais difíceis, tanto em Portugal como na Polónia, a Biedronka, o Pingo Doce, o Recheio e a Unilever Jerónimo Martins cresceram vendas acima dos seus respectivos mercados, aumentando as respectivas quotas.

14 3. DESEMPENHO DO GRUPO VENDAS CONSOLIDADAS (milhões de euros) Biedronka 58,8% +10,5% ,9% Na Polónia, o crescimento no Retalho Alimentar desacelerou progressivamente ao longo do ano (+9,5% no 1.º trimestre, +4,8% no 2.º trimestre, +3,3% no 3.º trimestre e +1,3% no 4.º trimestre), como resultado do comportamento mais prudente por parte do consumidor e de uma redução no rendimento disponível. +16,3% BIEDRONKA - VENDAS LÍQUIDAS (milhões de euros) Pingo Doce 30,4% +2,4% 28,2% Recheio Indústria e Outros CONTRIBUIÇÃO PARAO CRESCIMENTO DE VENDAS (milhões de euros) ,1% 2,7% ,2% +8,3% ,3% 2,7% 2011 LFL Novas Lojas/Remodel. +17,9% +16,3% 2012 Exc. F/X F/X Biedronka Pingo Doce Recheio O crescimento das vendas foi atingido com desempenhos de vendas like-for-like acima dos sectores, num ano que a contracção do mercado tornou particularmente difícil em Portugal e em que, na Polónia, se registou uma desaceleração do crescimento económico. Outros +11,5% +10,5% 2012 Exc. F/X F/X 2012 A Biedronka registou mais um ano forte, com a execução do seu plano de investimento que contemplou: i. a conversão de layout de mais de lojas; e ii. um plano de expansão com 263 aberturas. A Companhia polaca atingiu um volume de vendas de 6,7 mil milhões de euros, que traduz um crescimento de 17,9% em zloty (+16,3% em euros). Este desempenho foi impulsionado pela execução do plano de expansão, que, em 2012, correspondeu a um aumento de 16,9% da área de venda, e também por um sólido crescimento, acima do mercado, das vendas like-for-like que atingiu 6,4% no ano, com contribuições positivas tanto do cabaz médio como do número de visitas.

15 42 43 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 3. DESEMPENHO DO GRUPO BIEDRONKA CRESCIMENTO VENDAS LIKE-FOR-LIKE (Moeda Local) 9,5% Em Portugal, o ambiente deteriorou-se mais rapidamente do que inicialmente esperado e foi piorando ao longo do ano. A sensibilidade dos consumidores ao preço intensificou-se, expressando uma clara tendência de trading down que conduziu a uma queda das vendas no Retalho Alimentar de 1,6% face a ,5% 6,4% 6,4% O Pingo Doce respondeu cedo e de forma rápida à deterioração da conjuntura económica e terminou o ano com um crescimento de vendas de 2,4%, aumentando a sua quota de mercado. 4,7% PINGO DOCE - VENDAS LÍQUIDAS (milhões de euros) T12 2T12 3T12 4T BIEDRONKA NÚMERO DE LOJAS +2,4% LFL Novas lojas/ Remodel No mercado, a actividade promocional intensificou-se desde o quarto trimestre de 2011 e o consumidor tornou-se mais reactivo a oportunidades de preço T12 1S12 9M O Pingo Doce iniciou em Maio a adaptação da sua política comercial assente na oferta de fortes promoções focadas em produtos essenciais. As vendas da Companhia cresceram 2,4%, tendo a respectiva quota de mercado reagido positivamente à estratégia de reforço de preços. No ano, as vendas like-for-like tiveram um desempenho resiliente, registando uma descida de 0,6%.

16 3. DESEMPENHO DO GRUPO PINGO DOCE CRESCIMENTO VENDAS LIKE-FOR-LIKE 2,4% RECHEIO VENDAS LÍQUIDAS (milhões de euros) ,6% -0,6% -0,2% -1,6% -2,6% 1T12 2T12 3T12 4T LFL Novas lojas/ Remodel PINGO DOCE NÚMERO DE LOJAS RECHEIO CRESCIMENTO VENDAS LIKE-FOR-LIKE ,6% -0,1% -0,9% -2,9% -2,9% T12 1S12 9M As vendas do Recheio mantiveram-se estáveis em relação ao ano anterior. Tanto o segmento de Retalho Tradicional como o HoReCa registaram uma contracção no mercado, mas o Recheio, dada a sua forte posição competitiva, conseguiu aumentar o número de clientes para compensar o declínio na compra média. 1T12 2T12 3T12 4T Na área da Indústria as vendas mantiveram-se em linha com o ano anterior, tendo-se conseguido, mesmo considerando a envolvente muito exigente, um aumento de quota de cerca de 90 p.b. no mercado In Home e de 30 p.b. no mercado Out-of-Home. Na área de Serviços de Marketing, Representações e Restauração, as difíceis condições de mercado levaram a um decréscimo de vendas de 2,1%.

17 44 45 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 3. DESEMPENHO DO GRUPO RESULTADO OPERACIONAL CONSOLIDADO (milhões de euros) /11 % % % CONTRIBUIÇÃO PARA O CRESCIMENTO DO EBITDA (milhões de euros) 102 0, Vendas Consolidadas ,5% Margem Total ,3% ,8% 8,1% Custos Operacionais ,3% ,5% 9,1% Cash Flow Operacional (EBITDA) 765 7,0% 722 7,3% 6,0% Depreciação ,1% ,1% 7,3% Resultado Operacional (EBIT) * 540 5,0% 512 5,2% 5,4% * O EBIT acima apresentado não inclui items operacionais de natureza não recorrente que, na Demonstração por Funções, aparecem individualizados na rubrica de Resultados Operacionais Não Usuais e incluídos nos Resultados Operacionais aí apresentados. O EBITDA consolidado cresceu 6,0%, ou 7,0% excluindo o efeito de desvalorização do zloty, atingindo 764,6 milhões de euros. EBITDA CONSOLIDADO (milhões de euros) Biedronka ,5% +6,0% +20,5% ,2% 2011 Biedronka Pingo Doce Recheio Outros +7,0% +6,0% 2012 Exc. F/X F/X 2012 A Biedronka gerou 72,2% do EBITDA do Grupo, ao registar um crescimento de 22,2% do seu EBITDA em zloty e de 20,5% em euros, com a respectiva margem a aumentar 30 p.b. para 8,2% das vendas. O desempenho da Biedronka foi particularmente forte se se colocar no contexto de um ano em que a Companhia, para além do projecto de conversão do layout, inaugurou ainda 263 novas lojas e dois Centros de Distribuição, terminando o ano com lojas e uma posição de liderança reforçada no mercado polaco. O aumento da margem EBITDA da Biedronka ficou a dever-se a: i. ganhos de escala da operação; ii. um efeito positivo do mix da margem que se registou na primeira metade do ano; e iii. um rigoroso controlo dos custos operacionais. Pingo Doce Recheio Indústria e Outros 27,5% -13,9% +0,4% 22,4% 6,9% 6,5% ,0% ,2% Nos últimos meses do ano, a Biedronka, já com o programa de conversões concluído e perante uma envolvente de consumo no sector que se tinha vindo a fragilizar ao longo do ano, decidiu reforçar a sua proposta de preço através de campanhas in&out na área Não-Alimentar, mas também em algumas categorias da área Alimentar. A margem EBITDA do Grupo, que caiu de 7,3% em 2011 para 7,0% em 2012, reflectiu o investimento em preço no Pingo Doce, bem como a diluição provocada pelo arranque das operações dos novos negócios Colômbia e Hebe na Polónia.

18 3. DESEMPENHO DO GRUPO Ao longo de todo o ano a Biedronka manteve a sua liderança de preço no mercado suportada de forma sustentável pela sua liderança de custos. No Pingo Doce, o reforço do posicionamento de preço a partir de Maio implicou um investimento de margem que levou à redução da margem EBITDA da Companhia de 100 p.b. para 5,6% em 2012, atingindo 171,2 milhões de euros. A Companhia manteve ao longo do ano um rigoroso controlo de custos que lhe permitiu atenuar o mais possível o impacto na margem EBITDA da decisão tomada ao nível de investimento promocional. O Recheio manteve a sua margem EBITDA estável em 6,3%, através de uma estrutura de custos rigorosamente controlada. Na área da Indústria, o reposicionamento de preço em algumas categorias em conjunto com o investimento de marketing de suporte a categorias- -chave no portefólio levou a uma redução da margem EBITDA de 160 p.b. para 10,5% das vendas. MARGEM EBITDA 12,0% 9,5% RESULTADO LÍQUIDO CONSOLIDADO (milhões de euros) /11 % % % Resultado Operacional (EBIT)* 540 5,0% 512 5,2% 5,4% Resultados Financeiros ** -31-0,3% -30-0,3% 2,4% Itens não Recorrentes *** -22-0,2% -14-0,1% 63,4% Resultado antes de Imposto (EBT) 487 4,5% 469 4,8% 3,9% Impostos ,1% ,1% 8,4% Resultado Líquido 366 3,4% 357 3,6% 2,5% Interesses que não Controlam -6-0,1% -17-0,2% -65,6% Res. Líquidoatrib. a JM 360 3,3% 340 3,5% 5,9% Res. Líquido / acção (euros) 0,57 0,54 5,9% * O EBIT apresentado no quadro de Resultado Líquido Consolidado não inclui itens operacionais de natureza não recorrente que, na Demonstração por Funções, aparecem individualizados na rúbrica de Resultados Operacionais Não Usuais e incluídos no Resultado Operacional aí apresentado. ** Os Resultados Financeiros apresentados no quadro de Resultado Líquido Consolidado incluem os Ganhos em Empresas Associadas tal como apresentados na Demonstração por Funções. *** Os Itens Não Recorrentes apresentados no quadro de Resultado Líquido Consolidado incluem os Resultados Operacionais Não Usuais e os Ganhos/Perdas em Outros Investimentos tal como aparecem na Demonstração de Resultados por Funções. 6,0% 8,2% 7,9% 6,6% 5,6% 6,3% 6,3% 8,4% 7,3% 7,0% O resultado líquido atribuível a Jerónimo Martins cresceu 5,9% para 360,4 milhões de euros, mais 7,3% se retirados os itens não recorrentes. Os encargos financeiros atingiram 30,8 milhões de euros, em linha com o ano anterior. 0,0% Biedronka Pingo Doce Recheio Indústria Consolidado & Serviços Os itens não recorrentes que atingiram 22,4 milhões de euros incluem entre outros, custos de reestruturação nas áreas da Indústria, Retalho e Restauração em Portugal e também cerca de 10 milhões de euros relativos aos custos one-off incorridos pelo Pingo Doce, com o início da sua actividade promocional.

19 46 47 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 3. DESEMPENHO DO GRUPO CASH FLOW O cash flow gerado, no ano, pelas operações atingiu os 627,8 milhões de euros. O Grupo continua a gerar um forte cash flow, cujo principal motor é a Biedronka. (milhões de euros) EBITDA Pagamento de Juros Imposto sobre o Resultado Fundos gerados pelas Operações Pagamento de Capex Capital Circulante Outros Cash Flow Libertado Perante a solidez do nosso balanço e a forte capacidade de geração de cash flow, suficiente para financiar os programas de expansão para a Polónia e Colômbia, a Assembleia Geral Extraordinária aprovou a proposta do Conselho de Administração de distribuir reservas no montante de 150,2 milhões de euros, pago em Esta decisão teve em consideração a solidez do balanço do Grupo, bem como a sua capacidade para gerar fundos suficientes para cumprir o plano de expansão aprovado para a Polónia e para a Colômbia, mantendo a sua política de dividendos inalterada BALANÇO CONSOLIDADO (milhões de euros) Goodwill Líquido Activo Fixo Líquido Capital Circulante Total * Outros * Capital Investido Total de Empréstimos Leasings Juros Diferidos e Operações de Cobertura Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários Dívida Líquida Interesses que não Controlam Capital Social Resultados Transitados Fundos de Accionistas Gearing 23,9% 16,0% * Valores reclassificados - ver detalhe na Nota 1. A evolução do capital investido reflecte, para além da depreciação do ano, o programa de investimentos executado nas várias áreas de negócio.

20 3. DESEMPENHO DO GRUPO RENTABILIDADE DO CAPITAL INVESTIDO Em 2012, o Pre-Tax ROIC do Grupo atingiu 26,8%. Embora o investimento em preço no Pingo Doce e os custos de arranque de novas operações tenham levado a uma redução da margem EBIT em 20 p.b., o forte desempenho de vendas do Grupo levou ao aumento do rácio de rotação de activos assegurando um sólido retorno ao capital investido DETALHE DA DÍVIDA O bom desempenho de resultados com forte geração de cash flow permitiu manter um gearing reduzido que, no final do ano foi de 23,9%, apesar do pagamento do dividendo extraordinário. (milhões de euros) PRE-TAX ROIC (milhões de euros) ,3% 26,8% 30% Dívida de Médio Longo Prazo % do Total de Empréstimos 80,8% 52,5% Maturidade Média (anos) 2,2 1,9 Empréstimos Obrigaccionistas Private Placement Actualização do Justo Valor -3-1 Papel Comercial Outros Empréstimos MLP Dívida decurto Prazo % do Total de Empréstimos 19,2% 47,5% Total de Empréstimos ,2% 5,0% Maturidade Média (anos) 2,0 1,8 Leasings % Juros Diferidos & Operações de Cobertura Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários Cap. Operacional Inv. Médio* Margem EBIT Pré-Tax ROIC Dívida Líquida * Valor reclassificado - ver detalhe na Nota 1 % Dívida em Euros (Dívida Financeira + Leasings) % Dívida em Zlotys (Dívida Financeira + Leasings) 93,4% 92,0% 6,6% 8,0% Do total de empréstimos, 80,8% está representado por dívida de médio e longo prazo cuja maturidade, em 2012, foi estendida para 2,2 anos devido à emissão de um empréstimo obrigacionista na área do Retalho em Portugal em substituição de uma emissão que, em 2012, venceu. O montante da emissão que maturou era de 200 milhões de euros, tendo a nova emissão sido de 250 milhões de euros antecipando o vencimento, em Abril de 2013, de uma emissão de obrigações no montante de 52,5 milhões de euros.

21 48 49 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 3. DESEMPENHO DO GRUPO Ainda em 2012 venceu-se uma emissão de obrigações no montante de 35 milhões de euros na holding do Grupo que foi amortizada. NÚMERO DE RECOMENDAÇÕES JERÓNIMO MARTINS NO MERCADO DE CAPITAIS Após a forte desvalorização registada em 2011 (-27,6%), o principal índice bolsista português (PSI-20) apresentou em 2012 uma valorização de 2,9%. Apesar de ter sofrido uma desvalorização de 14,7% nos primeiros sete meses de 2012, a inversão da tendência registada, durante o segundo semestre, permitiu ao PSI-20 terminar o ano em terreno positivo A cotação das acções do Grupo registou, em 2012, uma valorização de 14,2% face ao ano anterior, sendo o oitavo melhor desempenho do PSI-20. Jerónimo Martins terminou o ano com 9,2 mil milhões de euros de capitalização bolsista, representando 17,2% no índice PSI-20. A valorização do título Jerónimo Martins foi, em 2012, superior à média das empresas consideradas como referência Ahold, BIM, Carrefour, Casino, Colruyt, Delhaize, Dia, Magnit, Metro, Sainsbury, Tesco, Walmart e X5 que registaram uma valorização média de 11,2%. Para uma análise mais detalhada relativa ao desempenho da acção, consultar o capítulo Governo da Sociedade, neste Relatório Vender/Reduzir Manter/Neutral Comprar/Acumular Em 2012, duas casas de investimento iniciaram a cobertura de Jerónimo Martins (Cheuvreux e Redburn) e outras duas deixaram de cobrir o título (BANIF e ING). Assim, no final de 2012 e à semelhança do ano anterior, 26 analistas acompanhavam o título, sendo de salientar que, no final de 2012, apenas 22 tinham efectivamente uma recomendação actualizada. No final do ano, 12 dos 26 analistas tinham uma recomendação de Comprar sobre o título, quatro recomendavam Reduzir a exposição ao mesmo, tendo os restantes uma recomendação Neutral. 4

22 3. DESEMPENHO DO GRUPO DESEMPENHO FINANCEIRO JERÓNIMO MARTINS (milhões de euros) Balanço Goodwill Líquido Activo Fixo Líquido Capital Circulante Total * Outros * Capital Investido Dívida Líquida Total de Empréstimos Leasings Juros em Dívida Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários Interesses que não Controlam Capital Próprio * Valores reclassificados - ver detalhe na Nota 1. Demonstração de Resultados Vendas Líquidas e Serviços Cash flow Operacional (EBITDA) em % vendas 7,0% 7,3% 7,2% 6,9% 6,7% Depreciação Resultado Operacional (EBIT) em % vendas 5,0% 5,2% 5,0% 4,6% 4,4% Resultados Financeiros Itens não Recorrentes * Resultado antes de Imposto (EBT) Impostos Resultado Líquido Interesses que Não Controlam Resultado Líquido atribuído a JM * Os Itens não Recorrentes incluem os Resultados Operacionais não usuais e os Ganhos em Outros Investimentos tal como aparecem na Demonstração de Resultados por Funções e detalhados nas notas às contas consolidadas.

23 50 51 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 3. DESEMPENHO DO GRUPO (milhões de euros) Indicadores Bolsistas N.º Total de Acções Acções Próprias EPS (EUR) 0,57 0,54 0,45 0,32 0,26 Cotação Bolsa Máxima (EUR) 15,62 14,34 12,58 7,05 6,40 Mínima (EUR) 11,87 10,64 6,33 3,07 3,22 Média (fecho) (EUR) 13,71 12,33 8,63 4,97 4,92 Final Ano (EUR) 14,60 12,79 11,40 6,99 3,97 Capitalização Bolsista (31 Dez) (EUR ) Nota 1 - Procedeu-se a um ajuste do Capital Circulante, deixando de considerar, como parte deste, valores relativos a activos de longo prazo que não estão afectos às unidades operacionais. NoBalanço, estesvalores serão reflectidos na linha Outros, mantendo-seinalteradoo valor de CapitalInvestido. Para o cálculodeindicadoresderentabilidade, o Capital Operacional Investido (COI) deverá reflectir igualmente este ajuste.

24 4. DESEMPENHO DAS ÁREAS DE NEGÓCIO 4.1. DISTRIBUIÇÃO POLÓNIA BIEDRONKA MENSAGEM DO DIRECTOR-GERAL 2012 foi um ano de acontecimentos memoráveis para a Biedronka, para além do forte desempenho da Companhia no mercado polaco. A abertura da loja foi um marco importante para atingir o objectivo estratégico de lojas em Para além disso, a Companhia executou o seu programa de investimento, inaugurando dois novos Centros de Distribuição e completando, com sucesso, a conversão para o novo layout em todas as lojas. O novo layout, em conjunto com a nova identidade corporativa e a campanha de imagem criaram um novo padrão de comunicação com o consumidor no mercado polaco, reforçando a percepção do preço mais baixo, acrescentando a imagem de melhor qualidade. O compromisso da Biedronka no patrocínio da Selecção Polaca no Europeu de Futebol fortaleceu mais a notoriedade da marca, sendo considerada a mais reconhecida do Europeu de Futebol da Polónia e Ucrânia. O esforço da Companhia foi reconhecido, quer pelos consumidores pela primeira vez foi atingido o número de mil milhões de visitas por ano quer pelos críticos reconhecendo a Biedronka como estando no top três das marcas polacas. A envolvente macroeconómica pouco favorável, aliada ao compromisso da equipa na conversão das lojas, fez de 2012 um ano desafiante. Contudo, apesar da incerteza na Zona Euro, do abrandamento no consumo e no crescimento da produção e do aumento da sensibilidade ao preço por parte dos consumidores polacos, a Companhia mostrou um sólido crescimento de vendas a dois dígitos e executou o seu ambicioso plano de expansão. Espera-se que 2013 traga mais desafios, incluindo uma economia mais fraca e uma maior concorrência no mercado de Retalho. Encerrando 2012 como a quarta maior empresa na Polónia e a primeira entre as empresas privadas, com lojas modernas e remodeladas e uma comunicação com o consumidor de referência, a Biedronka mantém-se dois passos à frente da concorrência e está bem preparada para atingir os seus objectivos para o próximo ano. Missão A Biedronka é uma cadeia de retalho que oferece um sortido de produtos cuidadosamente seleccionados, de grande qualidade, satisfazendo as necessidades alimentares diárias, a um preço baixo todos os dias, com foco na satisfação dos consumidores. Todos os colaboradores devem garantir que a Companhia opera com grande eficiência e custos baixos. Desempenho em 2012 O abrandamento do crescimento do consumo privado na Polónia e o aumento de sensibilidade do consumidor ao factor preço são os principais factores a ter em consideração na análise do desempenho da Biedronka em O contexto de mercado em geral revelou uma tendência crescente de importância atribuída ao factor preço por parte dos consumidores, transferindo o consumo para produtos mais baratos. A Biedronka, líder de preço no mercado, continuou a beneficiar da sensibilidade do consumidor ao factor preço e da clara preferência por formatos de proximidade, principalmente num ano de aumento dos custos de transporte devido aos preços elevados dos combustíveis.

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