Finalista Estadual Pequenos Negócios No Campo COMO MUDAR A PERSPECTIVA DE SUA CIDADE. Santa Leopoldina ES

Transcrição

1 COMO MUDAR A PERSPECTIVA DE SUA CIDADE O desenvolvimento acontece com a força dos Pequenos Negócios Vencedores do 8º Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor ( ) Finalista Estadual Pequenos Negócios No Campo Santa Leopoldina ES Especialistas em pequenos negócios / / sebrae.com.br

2

3 COMO MUDAR A PERSPECTIVA DE SUA CIDADE O desenvolvimento acontece com a força dos Pequenos Negócios Vencedores do 8º Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor ( ) Finalista Estadual Pequenos Negócios No Campo Santa Leopoldina ES Especialistas em pequenos negócios / / sebrae.com.br

4 COMO MUDAR A PERSPECTIVA DE SUA CIDADE O desenvolvimento acontece com a força dos Pequenos Negócios Vencedores do 8º Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor ( ) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/1998). Informações e contatos Sebrae Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SGAS 604/605 Conjunto A Brasília-DF Tel.: (61) Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Roberto Simões Diretor-Presidente Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho Diretor-Técnico Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças José Claudio dos Santos Gerente da Unidade de Políticas Públicas Bruno Quick Gerente da Unidade de Marketing e Comunicação Cândida Bittencourt Coordenadora Nacional do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor Denise Donati Consultor do Prêmio Sandro Salvatore Coordenação Editorial Plano Mídia Comunicação (61) / 67 planomidia@gmail.com Coordenador e Editor Abnor Gondim Textos Anna Bernardes, Carolina Andrade, Cláudio Barbosa, Emília Andrade, Luísa Mello, Francisco Pinilla e Ruth Rendeiro Produção Lissandro Gondim e Luísa Lopes Estatísticas de empregos e empresas Unidade de Gestão Estratégica Paulo Jorge de Paiva Fonseca Caio Ferraz da Fonseca Fotos Agência Sebrae de Notícias / Sebrae UF /assessorias das prefeituras Colaboração Unidades de Políticas Públicas / Sebrae UF e assessorias das prefeituras Revisão Eliana Silva Projeto Gráfico / Diagramação Bruno Vieira Versão eletrônica Plano Mídia Comunicação / Maven Agradecimentos Aos prefeitos e às prefeitas que fizeram inscrições habilitadas nas oito edições do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor (2001, 2002, 2003, 2005, 2007, 2009, 2011 e 2013) e aos futuros participantes da 9º edição Como Mudar a Perspectiva de Sua Cidade: Sebrae; p. : il. ; color. 8º Edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor 1. Empreendedorismo. 2. Administração municipal. I. Sebrae.

5 Sumário 1. Identificação do município 2. Título do projeto 3. Categoria 4. Público-alvo 5. Recursos 6. Aplicações/Despesas 7. Equipe Responsável pelo projeto 8. Objetivo Geral 9. Surgimento da Ideia 10. Solução proposta 11. Resumo da situação antes da implantação das ações 12. Resumo da situação depois da implantação das ações 13. Resumo das ações de implementação da Lei Geral Municipal até a presente data 14. Principais desafios enfrentados 15. Tratamento diferenciado nas compras da Prefeitura 16. Atendimento unificado e desburocratizado 17. Serviços de informação e assessoria em gestão, crédito e tecnologia 18. Fiscalização orientadora 19. Ações continuadas de promoção dos pequenos negócios do município 20. Apoio continuado ao cooperativismo e à representação empresarial 21. Existência de estrutura administrativa de apoio aos pequenos negócios 22. Existência de Agentes de Desenvolvimento atuantes 23. Outras iniciativas 24. Considerações finais

6 24/11/2014 pspe.sebrae.com.br/pspe8/pspe8 wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 8ª Edição do Prêmio Prefeito Empreendedor Projeto nº: /2013 Município: UF: Prefeito: Santa Leopoldina ES ROMERO LUIZ ENDRINGER Orçamento total da Prefeitura: R$ ,00 Qtd. Emp. Form.ME, EPP. EI: 150 Estimativa de Emp. Informais: 100 TÍTULO DO PROJETO PROGERA Programa de Geração de Renda para Agricultura Categoria Pequenos Negócios no Campo Área de Atuação Acesso a inovação e tecnologia Capacitação e empreendedorismo Compras Públicas Locais Formalização da Economia Local Promoção do desenvolvimento rural Representação, cooperação e associativismo PÚBLICO ALVO Emp. Estimativa Inv. Emp. Emp. Informais Setor Econômico Beneficiadas % Emp. Inform. % médio / Setor Beneficiadas do Setor Setor empresa Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura RECURSOS Natureza Recurso Rec. Financeiro (R$)% Econômico (R$) % Total(R$) % Parceiros 0,00 0, ,00 98, ,00 2,10 Prefeitura ,51 100, ,00 1, ,51 97,90 TOTAL ,51 100, ,00 100, ,51 100,00 APLICAÇÕES / DESPESAS Rec. Rec. Rec. Rec. Natureza da Financeiros % Econômicos % Financeiros % Econômicos Despesa Próprios/R$ Próprios/R$ Parceiros/R$ Parceiros/R$ % Total Aluguel , , ,00 0 0, ,00 Cursos 0,00 0 0,00 0 0, , ,00 Mobiliário 0, , ,00 0 0, ,00 Cessão de equipamentos e , ,00 0 0,00 0 0, ,51 máquinas Outros , ,00 0 0,00 0 0, ,00 wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 1/6 6

7 Vencedores do 8º Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor ( ) 24/11/2014 pspe.sebrae.com.br/pspe8/pspe8 wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 Outros , ,00 0 0,00 0 0, ,00 EQUIPE RESPONSÁVEL PELO PROJETO Nome Cargo Telefone E Mail DIENE MARIA (27) ENGENHEIRA AGRÔNOMA BREMENKAMP seamaleops@yahoo.com.br (27) SARA LANNES ASSISTENTE SOCIAL assistenciasocial@santaleopoldina.es.gov.br MARCOS CHEFE DO NUCLEO DE (27) CANDEIA ATENDIMENTO AO nac.staleopoldina@yahoo.com.br ALMEIDA CONTRIBUINTE NAC Objetivo Geral Desenvolver oportunidades de geração de renda no município, de modo sustentável, priorizando a identidade local e fortalecendo suas potencialidades, melhorando assim, as condições de produção, o aumento da renda familiar e melhoria da qualidade de vida das famílias associadas, obtendo uma melhoria no que tange ao empreendimento econômico solidário, ampliando dessa forma a participação social e diminuindo as desigualdades sociais, produtivas e econômicas. Ações: Apoio material e suporte financeiro para formatação de uma Central de Comercialização objetivando o atendimento aos programas governamentais de venda direta de produtos da Agricultura Familiar (AF), através do PAA e lei nº 1947/2009 que dispõe sobre a obrigatoriedade de compra da AF para Merenda Escolar. Disponibilização de equipamentos e aluguel para funcionamento de cozinhas industriais para processamento de alimentos da agroindustria. Fomentar a Feira Municipal da Agricultura Familiar e estimular o consumo de produtos saudáveis pelos servidores, por meio do Ticket Feira. Estimular a emissão de nota fiscal de produtor rural e melhorar o movimento econômico agropecuário do Município, através do fornecimento gratuito do "Bloco de Notas". Surgimento da Ideia Em 2009, com o surgimento da Lei nº 1947/2009 algumas associações do município com o apoio da Secretaria de Agricultura e Incaper começaram a montar projetos para atender a que dispunha a lei. A Secretaria de Educação do Município de Santa Leopoldina iniciou no mesmo ano a compra de produtos e logo a seguir começaram a surgir demandas das Prefeituras de Vitória, Serra, Vila Velha e outras. Diante da evidência da falta de estrutura para esta comercialização surgiu a ideia de criação de uma Central de Comercialização. Com o surgimento das políticas publicas de aquisição de alimentos direto dos agricultores familiares ocorreu a organização de grupos de mulheres das associações de produtores que necessitavam de local e equipamentos para iniciar sua produção. Após esta estruturação, pensou se num meio de fortalecer a comercialização também por meio da Feira Municipal da Agricultura Familiar, criando se o Ticket Feira, no ano de 2013 (Lei Nº 1458/2013), com o modelo já existente em outros municípios do Espírito Santo. Sabe se que Santa Leopoldina é um município agrícola, porém parte de sua produção não era guiada por meio de notas, portanto a Prefeitura Municipal juntamente com o Núcleo de Atendimento ao Contribuinte (NAC) resolveram fornecer o bloco gratuitamente, além de prestar assistência na emissão das notas fiscais, na regularização de documentos pendentes junto a Receita Federal e na entrega do bloco do produtor em domicílio. Solução proposta Democratizar as oportunidades de criação e geração de renda solidária nas comunidades, com o objetivo de cunho organizado através da Federação de Associações de Agricultores Familiares que visam à economia solidária entre seus participantes. Foi sugerida pela Secretaria de Agricultura ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável a elaboração de um Projeto para captação de recurso junto a SEAG (Programa Vida no Campo) para compra de um caminhão de porte médio, um veículo tipo furgão e dois microtratores com carretas tracionadas. Os microtratores seriam entregues às associações participantes dos programas que ainda não dispunham do equipamento para facilitar a produção e transporte das mercadorias nas localidades, já o Caminhão e o Furgão fariam a coleta e entrega das mercadorias.um galpão já existentes construído na sede do município seria disponibilizado para guarda dos veículos e servindo também como entreposto dos produtos a serem entregues. Para manutenção e operação foi discutida e criada uma Federação de Associações que estavam no processo ou que viessem a participar, resguardando assim o empoderamento, destas 7 wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 2/6

8 24/11/2014 pspe.sebrae.com.br/pspe8/pspe8 wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 associações de Produtores da Agricultura Familiar, dos processos e políticas públicas em andamento. A Federação passou a receber através de convênio recursos da Prefeitura Municipal (Decreto legislativo) para manutenção e administração da Central de Comercialização. Para solucionar as dificuldades dos grupos de mulheres, a Prefeitura disponibilizou os equipamentos e alugou os imóveis onde estão instaladas as agroindustrias. O Ticket Feira, surgiu para incentivar o consumos de hortaliças e produtos saudáveis pelos servidores, além de fomentar o desenvolvimento sustentável da Feira, fazendo girar capital no Município. O fornecimento gratuito do bloco, regulariza a situação do agricultor, que precisa estar com a sua documentação em dia, comprova ainda a produtividade da propriedade, de renda para financiamento oferecido pelos bancos e programas governamentais, políticas públicas, além do tempo de serviço no campo, junto ao INSS. Para o Município, aumenta a arrecadação de impostos, que retornam ao produtor em forma de benefícios. Resumo da situação antes da implantação do Projeto Economia pouco conhecida, praticada sem organização, sem ajuda de um perito ou especialista na área ou apoio de órgãos públicos. Os produtores não dispunham de condições de fazer a logística de entrega e pagamento dos produtores dos produtos vendidos, sendo que para a entrega era contratada serviços de terceiros onerando os ganhos reais dos produtores. As mulheres dos agricultores trabalhavam nas lavouras e não tinham "renda própria". Os feirantes possuíam clientela limitada, poucos feirantes atuavam e pouca diversidade de produtos agrícolas e agroindustriais. Muitos agricultores, não guiavam a sua produção, tanto por falta de conhecimento, quanto pela ausência do bloco. Resumo da situação depois da implantação do Projeto Melhor controle no pagamento dos produtos vendidos/entregues, melhora na logística e no controle de entrega dos produtos que passaram a ser feitos pelos próprios produtores. As agora denominadas empreendedoras rurais passaram a trabalhar nas agroindustrias e a ter seu "próprio dinheiro". Na feira, aumentou o número de feirantes, a diversidade de produtos, o movimento de pessoas, que gastam o Ticket Feira e gastam além deste valor, maior renda aos feirantes existentes. Aumento do IPM (Índice de Participação dos Municípios), aumento de agricultores participando das políticas públicas do governo, melhoria do movimento econômico agropecuário. Principais desafios enfrentados Aprovação das Leis para implantação dos instrumentos; Falta de experiência gerencial dos representantes dos produtores; Baixa representatividade dos produtores em suas associações Legalidade das associações existentes (documentação desatualizada); Entendimento por parte dos produtores do projeto e sua forma de funcionamento. Entendimento por parte dos servidores, que é apenas um fomento e não aumento de salário. Falta de documentação específica do terreno, regularização fundiária, para acessar o bloco de produtor e consequentemente, outros benefícios. Principais etapas de implantação Discussão e aprovação pelo CDMR do projeto e demais etapas; Elaboração do Projeto de Captação de recurso; Execução do Projeto com a compra dos bens; Fomento e acompanhamento na Criação da Federação; Elaboração e encaminhamentos para criação das leis de autorização dos Comodatos dos equipamentos, do imóvel e do Repasse do Convênio. Avaliação da origem do recurso para pagamento do Ticket Feira e aprovação na Câmara de Vereadores. Divulgação da gratuidade e campanha de emissão do Bloco nas comunidades do interior do município. Relevância do beneficio para público alvo Menor custo utilizado na logística de entrega, trazendo maior lucro para o agricultor; wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 3/6 8

9 Vencedores do 8º Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor ( ) 24/11/2014 pspe.sebrae.com.br/pspe8/pspe8 wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 Melhor acompanhamento na qualidade de entrega das mercadorias. Renda para os servidores municipais e para os feirantes. Incentivo e valorização de consumo de produtos frescos, advindos do Agricultor Familiar. Gratuidade do bloco para o produtor, facilidade de acesso na aposentadoria do INSS, comprovação da renda para acesso a financiamentos. Metas relevantes efetivamente alcançadas Não pagamento a terceiros para efetivação das entregas; Participação de um número maior de agricultores familiares nos programa; Participação de um número maior de feirantes de comunidades diferentes; Participação de Associações de Produtores Rurais na feira; Aluguéis de locais adequados para efetivação e desenvolvimento dos trabalhos na fabricação de produtos caseiros; Compra de novos Equipamentos; Implantação da cozinha industrial na Unidade de Demonstração de Resultados (UDR) Sede do município; Capacitação dos associados; Movimentação financeira localizada no Município. Integração maior entre o Agricultor Familiar e o poder público. Aumento na arrecadação de impostos, através da emissão de notas do Bloco de Notas do Produtor Rural. Nível de dificuldade enfrentada pelos realizadores Depender de diversos setores do poder público, levando se em conta a morosidade e a burocracia, as vezes desnecessária. Falta de entendimento entre as pessoas envolvidas. Pessimismo quanto ao lado econômico do projeto. Falta de qualificação profissional ou específica, dentro dos setores de criação. Falta de regularização fundiária em parte dos terrenos do município. Considerações finais Os projetos apresentados, criação da Federação, Ticket Feira, o fomento do Bloco de Nota do Produtor, beneficia a maior parte da população leopoldinense, afinal 80 % reside na zona rural e está direta ou indiretamente ligados ao setor da agropecuária. O Município deve valorizar o homem do campo, e programas como este facilitam a comercialização, a logística, geram renda e melhoram a qualidade de vida destes munícipes. Garantir a continuidade deste Programa, bem como criar outros que tragam ao agricultor o valor que ele merece são as novas metas a serem alcançadas. RELATO DOS BENEFICIADOS Nome Telefone Função Relato Agricultora, 35 anos, residente na comunidade de Rio do Meio, integrante da APROMEF, Associação dos Produtores Rurais das Comunidades de Rio do Meio e Fumaça e participante das Políticas Públicas: Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Início Antes de ingressar nos dois programas, Marciane trabalhava na roça com seu esposo e alguns dias da semana num comércio da comunidade. Hoje ela e mais treze mulheres trabalham no PAA e mais trinta e três no PNAE. Segundo ela, a maioria dos agricultores da comunidade entregam seus produtos à atravessadores, diminuindo o lucro e sujeitos a variação do mercado. Melhorou bastante a nossa vida, mesmo hoje trabalhando pouco, conseguimos um dinheiro só nosso, sem depender tanto do marido, além disso, saímos do sol forte que nos prejudica e aumentou nossa auto estima. Bloco de Notas Para participar das políticas públicas, é necessário o Bloco de Notas de Produtor Rural, para isso a Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina, pede o cadastro das pessoas, com documentação pessoal e do terreno em que trabalha e fornece gratuitamente o bloco. Foi rápido, levei os documentos no NAC, meus e wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 4/6 9

10 24/11/2014 pspe.sebrae.com.br/pspe8/pspe8 wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 do meu marido e os documentos do terreno, lá eles fizeram minha inscrição e após um tempo, fui buscar o bloco, de graça, relatou Marciane. Feira Municipal Além das atividades descritas acima, Marciane está prestes a ingressar numa nova modalidade de comercialização, a Feira Municipal da Agricultura Familiar, juntamente com as outras mulheres da APROMEF. Na Feira elas pretendem comercializar, pães, biscoitos, bolos, beiju, e mais produtos caseiros produzidos na cozinha Marciane Associadaindustrial da Associação. A expectativa é grande para esta nova fase, Aparecida (27) Grupopois aproveitamos melhor o aipim, os produtos da roça, e podemos levar Boone de ainda algumas folhosas, como taioba, couve, que não comercializamos Facco mulheres em outros locais. Ainda sobre a Feira, o grupo de mulheres ficou animado com a implantação e apoia a iniciativa do Ticket Feira, pois gera mais renda, tanto ao funcionário público, quanto ao feirante, além de trazer mais pessoas a Feira. Federação A APROMEF é filiada a Federação de Associações de Agricultores Familiares do Município de Santa Leopoldina FEAFS, que faz todo o processo desde o projeto, até a logística da entrega dos produtos do PAA, além de fazer o projeto e juntar as documentações necessárias para a Alimentação Escolar. Marciane, diz que esta interação é excelente, e que a estruturação da FEAFS não seria possível em cada Associação, além da boa vontade dos funcionários. As vezes precisamos fazer as compras lá no distribuidor, o motorista da FEAFS vai com a gente, ajuda em tudo, até subir com as compras aqui na cozinha, ele é muito bonzinho. E a secretária também, nos avisa qualquer coisa, passa as chamadas públicas, monta o projeto, coisa que não faríamos sozinhos. O que pode melhorar Nós queremos mais cursos, pra aproveitamento das coisas que produzimos na lavoura, e diminuir principalmente o uso do trigo, que é muito caro e diminui o nosso lucro, queremos usar mais o aipim, pois vendemos muito barato e no bolo, por exemplo, agregamos valor afirmou Marciane. Ela se mostra preocupada também, com a venda, nós fazemos vários produtos, mas hoje só vendemos biscoito e massa de macarrão, nas políticas públicas, queremos trabalhar todos os dias na cozinha e fazer produtos diferentes, frescos e saudáveis, mas para isso, precisamos de um lugar pra vender, a feira no sábado já vai ajudar bastante, mas queremos vender a semana toda, ou entregar em algum comércio. Agricultora, 41 anos, residente na comunidade de Meia Légua, integrante da APRUMEL, Associação dos Produtores Rurais de Meia Légua e participante do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Denilza relatou que após este processo, o Incaper informou que havia uma chamada pública na Prefeitura de Vila Velha, para biscoitos e massas, que era para reunir as mulheres que tinham interesse e para a Associação concorrer na chamada. Nós conversamos com as mulheres e ainda tinha gente sem DAP (Declaração de Aptidão de Produtor), fomos no Incaper e tiramos as Dap s, mas não deu para participar da chamada porque faltava documentação da Associação. Depois disso, houve o processo do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) para o PAA, quatorze mulheres quiseram participar, esperamos todo o processo e hoje fazemos doce de banana e pão caseiro toda semana, na terçafeira. Federação A APRUMEL, ainda não se filiou a FEAFS, houve muita conversa, pessoas tinham desconfiança, achavam que teriam que pagar, caso a federação acabasse, mas a gente sabe que não tem nada disso, já tivemos palestras aqui na comunidade, mas agora é a documentação que está sendo regularizada, e a filiação está próxima. Como o PAA é executado por uma Associação no Município, neste projeto, em andamento, a Associação dos Produtores Rurais de Alto Luxemburgo PRÓLUX, que é filiada a FEAFS, ainda bem que assim podemos usar os carros da Federação, para entrega do PAA, o motorista vem aqui na comunidade e distribui os produtos. Bloco de Notas Tem uns quatro anos que eu tirei, fui lá no NAC e a Prefeitura forneceu o bloco de graça, hoje minha esposa guia nota para o PAA de doce de banana e pão caseiro, e eu forneço a banana para elas fazerem o doce, Denilza que também guio nota, disse Valério e afirmou que reconhece a wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 5/6 10

11 Vencedores do 8º Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor ( ) 24/11/2014 pspe.sebrae.com.br/pspe8/pspe8 wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 Aparecida (27) Santana Pani Thomes Associada importância da nota para o Município e para as comunidades GrupoDificuldades A Prefeitura paga o aluguel de uma cozinha de acordo com de mulheres as normas da Vigilância Sanitária, mas é uma propriedade particular hoje a cozinha que nós temos ainda é muito quente, sonhamos com uma cozinha própria, construída exatamente para isso lamenta Denilza. Recentemente a comunidade unida com a Igreja Católica, tentou a cessão de um terreno pertencente a Mitra, para que fosse construída a cozinha: fizemos reunião e tudo na igreja, todos estavam de acordo, menos o pároco, aí não deu certo, tentamos utilizar a cozinha existente na igreja, mas também não permitiram que fosse utilizado apenas pela APRUMEL. Denilza relatou ainda, que há uma esperança dois moradores da comunidade estão dispostos a doar terreno para a construção da cozinha, casa a APRUMEL consiga o material de construção, com o apoio da Prefeitura e a mão de obra. Outra dificuldade seria o número de entregas e o volume de entregas, o dinheiro do PAA (aproximadamente R$ 350,00 por mês) é para a mulher, que não precisa ficar pedindo dinheiro ao marido, para comprar as coisas pra si, para ajudar os filhos....dias atrás minha filha mais velha saiu de casa para trabalhar e o pai dela deu um dinheiro pra ela se manter, eu achei pouco e tirei do meu dinheiro e completei, se alegra. Relacionamento entre o grupo Denilza explica que as mulheres só se viam na igreja aos domingos e não tinham muito assunto, a gente se via pouco, agora temos mais assunto, mais afinidades, um grupo de verdade. Expectativa Tanto Denilza, quanto Valério, esperam um futuro promissor, nós queremos mais locais de comercialização, uma cozinha só nossa, equipada, a renovação do projeto do PAA e que a Associação consiga concorrer nas chamadas da Alimentação Escolar, pra aumentar nossa renda e desenvolver nossa comunidade, finaliza Denilza com otimismo. Valério Lahass Thomes Agricultor, 46 anos, residente na comunidade de Meia Légua, integrante da APRUMEL, Associação dos Produtores Rurais de Meia Légua e (27) Agricultor membro do Conselho Fiscal desta Associação. Resgate das ações Há alguns anos algumas mulheres se juntaram, para fazer mariola, porém sem um lugar fixo para vender, e com a venda mais barata, não tinha lucro, mas o produto era de excelente qualidade disse, Valério. ANEXOS Tipo Foto Oficial Prefeito Outros Outros Título Foto do Prefeito de Santa Leopoldina Lei N 1458/2013 Ticket Feira Convenio FEAFS SANTA LEOPOLDINA ES, 24 de Novembro de 2014 ROMERO LUIZ ENDRINGER Prefeito(a) do município de SANTA LEOPOLDINA ES wkf.nsf/agprintpp?openagent&id=9080f77bda2e0b8c83257c f6e&tp=1 6/6 11

12