UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA JANAÍNA JUSTUS MADUREIRA VIDA

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA JANAÍNA JUSTUS MADUREIRA VIDA MANEJO SANITÁRIO EM OVINOCULTURA CURITIBA 2011

2 JANAÍNA JUSTUS MADUREIRA VIDA MANEJO SANITÁRIO EM OVINOCULTURA CURITIBA 2011! "!

3 JANAÍNA JUSTUS MADUREIRA VIDA MANEJO SANITÁRIO EM OVINOCULTURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná como requisito pré-parcial para a obtenção do título de Médica Veterinária. Orientador: Prof. Dr. Welington Hartmann CURITIBA 2011! #!

4 TERMO DE APROVAÇÃO Janaína Justus Madureira Vida MANEJO SANITÁRIO EM OVINOCULTURA Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para obtenção do título de Médico veterinário no curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba, 18 de novembro de 2011 Membros da banca examinadora: Prof. Dr. Welington Hartmann (orientador) Prof. Dra. Maria Aparecida de Alcântara Prof. Dra. Ana Laura Angeli! $!

5 AGRADECIMENTOS Quero agradecer primeiro a Deus por ter me dado a oportunidade de concluir o curso de Medicina Veterinária, por ter me acompanhado durante toda essa caminhada, me levantando quando quis hesitar. Agradeço a Deus também pois foi durante esse estágio que encontrei a Belinha, uma paciente canina diabética que se tornou minha companheira. Aos professores orientadores Elza Maria Galvão Ciffoni e Welington Hartmann que me deram todo o auxílio necessário para a realização deste trabalho. Aos demais professores pelo conhecimento oferecido durante esses cinco anos de Faculdade. Aos residentes Liédge Camila Simoni e Fernando Sella e aos demais funcionários da fazenda que me ajudaram em diversas práticas realizadas, principalmente a Prof a. Maria Aparecida de Alcântara e ao Prof. Jair Mendes Marques. Agradeço a minha família, em especial ao meus pais Fabiana e Zalmur que não só me deram a vida, como também orientaram meus passos. Foi por todos que cheguei até aqui e por todos que seguirei em frente. Aos meus amigos que me apoiaram e que dividiram comigo essa etapa da vida. A Caroline Duarte que dividiu esse tempo de estágio na fazenda comigo, sendo minha parceira em todos os experimentos e projetos. A Juliana Régio e Silva pelas madrugadas de risadas e dedicação para a realização dos nossos trabalhos. Muito obrigada a todos que fazem parte da minha vida, que dividiram tudo isso comigo estando ao meu lado durante toda a Faculdade.! %!

6 SUMÁRIO LISTA DE TABELAS... LISTA DE FIGURAS... RESUMO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO REVISÃO DE LITERATURA ABORDAGEM E EXAME DE OVINOS Exame Físico... Avaliação da Condição Corporal... Exame dos Sistemas Corporais... Exame dos Dentes... Avaliação do método FAMACHA... MANEJO SANITÁRIO DO REBANHO... Método de Controle Parasitário... ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO... Água... Energia... Proteína... Minerais... Vitaminas... Fibras... CITOLOGIA VAGINAL PARA DETECÇÃO DA FASE DO CICLO ESTRAL... MANEJO REPRODUTIVO... Fases do Ciclo Estral... Efeito Macho... Fotoperíodo... Efeito Flushing ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O ESTÁGIO... Claudicação... Miíase ! &!

7 Artrites... Timpanismo... Abscesso Umbilical... Babesiose... IRC... Diabetes Mellitus... Fraturas... Aborto Infeccioso... Exames Complementares... Ruminotomia... Descorna Cirúrgica... Mochação... Orquiectomia... OSH... Remoção de Tumor Hemangiossarcoma... ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FAZENDA... UTILIZAÇÃO DE PRODUTO HOMEOPÁTICO ANTI-ESTRESSE EM CORDEIROS DESMAMADOS... Resumo... Introdução... Metodologia... Material... Método... Resultados e Discussão... Conclusão... UTILIZAÇÃO DE LEVEDURA ÚMIDA NA ENGORDA DE CORDEIROS DESMAMADOS... Resumo... Introdução... Metodologia... Material... Métodos... Resultados e Discussão... Famacha !!

8 ECC... Peso... OPG... Conclusão... AVALIAÇÃO DAS FASES DO CICLO ESTRAL ATRAVÉS DE CITOLOGIA VAGINAL EM OVELHAS... Resumo... Introdução... Metodologia... Material... Método... Resultados e Discussões... Conclusão... CONCLUSÃO... REFERÊNCIAS ! (!

9 LISTA DE TABELAS TABELA 1 SUGESTÕES DE ESCORES CORPORAIS PARA OS VÁRIOS ESTÁGIOS DO CICLO PRODUTIVO DE OVELHAS TABELA 2 DENTIÇÃO DE OVINOS ADULTOS TABELA 3 RELAÇÃO DO GRAU DE FAMACHA COM A COLORAÇÃO DA CONJUNTIVA OCULAR E HEMATÓCRITO TABELA 4 NECESSIDADES MINERAIS DE OVINOS TABELA 5 NECESSIDADES DIÁRIAS DE Ca E P (g/dia) PARA CORDEIROS EM CRESCIMENTO E ENGORDA TABELA 6 ATENDIMENTOS DE CLÍNICA MÉDICA ACOMPANHADOS TABELA 7 ANATOMIA PATOLÓGICA ACOMPANHADA TABELA 8 EXAMES ACOMPANHADOS TABELA 9 ATENDIMENTOS DA CLÍNICA CIRÚRGICA ACOMPANHADOS TABELA 10 TABELA APRESENTANDO HOSPEDEIROS DA BEBESIA TABELA 11 COMPARAÇÃO DO ÍNDICE FAMACHA TABELA 12 CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DOS ALIMENTOS TABELA 13 MÉDIA DE FAMACHA TABELA 14 MÉDIA DE ECC TABELA 15 AVALIAÇÃO DO GANHO DE PESO TABELA 16 AVALIAÇÃO DE OPG... 88! )!

10 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 ESCORE DE CONDIÇAO CORPORAL FIGURA 2 ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL FIGURA 3 ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL FIGURA 4 ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL FIGURA 5 ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL FIGURA 6 ESQUEMA REPRESENTANDO OS INCISIVOS DE UM OVINO ADULTO FIGURA 7 AVALIAÇÃO DA IDADE PELOS DENTES FIGURA 8 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE FAMACHA FIGURA 9 TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM BEZERRO COM BABESIOSE FIGURA 10 CÃO COM DIABETES MELLITUS DIA DO ATENDIMENTO FIGURA 11 DIABETES MELLITUS UM MÊS DEPOIS COM O TRATAMENTO. 52 FIGURA 12 FRATURA EM METACARPO DE UM BEZERRO DEVIDO AO PISOTEAMENTO PELA MÃE FIGURA 13 MULETA DE THOMAS EM BEZERRO COM FRATURA DE METACARPO FIGURA 14 MULETA DE THOMAS EM BEZERRO COM FRATURA DE METACARPO FIGURA 15 EXAME ULTRASSONOGRÁFICO EM OVELHA PARA DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO FIGURA 16 EXAME DE DOPPLER EM OVELHA PARA DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO FIGURA 17 PALPAÇÃO RETAL EM ÉGUA FIGURA 18 PALPAÇÃO RETAL EM VACA FIGURA 19 NECRÓPSIA DE BORREGO ÓBITO POR TRAUMA FIGURA 20 EXAME ANDROLÓGICO EM CARNEIRO FIGURA 21 EXAME ANDROLÓGICO EM CARNEIRO FIGURA 22 CMT FIGURA 23 RUMINOTOMIA EM BOVINO FIGURA 24 DESCORNA CIRÚRGICA EM NOVILHA FIGURA 25 COLOCAÇÃO DE BRINCO EM BORREGO... 72!*+!

11 FIGURA 26 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE FAMACHA FIGURA 27 AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DURANTE A PRIMEIRA SEMANA FIGURA 28 AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DURANTE A ÚLTIMA SEMANA FIGURA 29 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE FAMACHA GRUPO FIGURA 30 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE FAMACHA GRUPO FIGURA 31 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE FAMACHA DE UM BORREGO FIGURA 32 PESAGEM DOS BORREGOS FIGURA 33 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE FAMACHA FIGURA 34 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE ECC FIGURA 35 AVALIAÇÃO DO PESO CORPORAL FIGURA 36 AVALIAÇÃO DE OPG FIGURA 37 COLETA DO CONTEÚDO DO EPITÉLIO VAGINAL DE OVELHA PARA REALIZAÇÃO DA CITOLOGIA VAGINAL FIGURA 38 COLETA DO CONTEÚDO DO EPITÉLIO VAGINAL DE OVELHA PARA REALIZAÇÃO DA CITOLOGIA VAGINAL FIGURA 39 LÂMINAS CORADAS COM COLORAÇÃO DE GIEMSA PARA AVALIAÇÃO DA CITOLOGIA VAGINAL DE OVELHAS FIGURA 40 LEITURA DE LÂMINAS DE CITOLOGIA VAGINAL DE OVELHAS FIGURA 41 CÉLULA PARABASAL DO EPITÉLIO VAGINAL DE OVELHAS FIGURA 42 CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS DO EPITÉLIO VAGINAL DE OVELHAS FIGURA 43 CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS E NEUTRÓFILOS DO EPITÉLIO VAGINAL DE OVELHAS FIGURA 44 CÉLULAS CORNIFICADAS DO EPITÉLIO VAGINAL DE OVELHAS 97 FIGURA 45 CÉLULAS CORNIFICADAS DO EPITÉLIO VAGINAL DE OVELHAS 98!**!

12 RESUMO O Estágio de Conclusão de Curso foi realizado na Fazenda Pé da Serra, da Universidade Tuiuti do Paraná, localizada em São José dos Pinhais-PR, no período de 1º de agosto a 10 de outubro de Foram desenvolvidas atividades relacionadas ao acompanhamento da rotina hospitalar, atendimentos clínicos, exames laboratoriais e procedimentos cirúrgicos, totalizando 398 atendimentos. Foram conduzidos dois experimentos no setor de ovinocultura da fazenda, um deles sobre o uso de um produto homeopático (Camomila CH30 e Ignatia CH30 e sacarose) no desmame de cordeiros, e outro sobre o uso de levedura úmida na alimentação para a engorda de cordeiros desmamados. Foram realizadas importantes intervenções no manejo sanitário e reprodutivo dos ovinos, com a utilização do método Famacha e da citologia vaginal respectivamente.!*"!

13 APRESENTAÇÃO O presente trabalho teve por objetivo descrever as atividades realizadas durante o Estágio Curricular realizado no Hospital Veterinário Fazenda Pé da Serra da Universidade Tuiuti do Paraná, situado em São José dos Pinhais/PR. O estágio foi realizado no período de 1º de agosto a 10 de outubro de 2011, com carga horária de 320 horas, tendo como supervisora profissional a Médica Veterinária Prof a Elza Maria Galvão Ciffoni e como orientador acadêmico o Médico Veterinário Prof. Dr. Welington Hartmann. Nesse período foram desenvolvidos dois experimentos no setor de ovinocultura da Fazenda. Um deles sobre a avaliação de um produto homeopático (Camomila CH30 e Ignatia CH30 e sacarose) no desmame de cordeiros, e outro sobre a avaliação da eficácia do uso de levedura úmida na alimentação para a engorda de cordeiros desmamados.!*#!

14 1. INTRODUÇÃO A ovinocultura é alternativa de exploração pecuária que está em grande desenvolvimento, principalmente quanto à produção de carne. Para que esse ramo seja explorado ainda mais é necessária a utilização de novas estratégias na produção, incorporando assim, novas técnicas de reprodução (uso da biotecnologia), para aumentar o potencial genético do rebanho; novas técnicas de manejo nutricional, para aumentar o ganho de peso, melhorar a conversão alimentar e como consequência o produto final; intensificação dos sistemas produtivos, introdução de novas raças nos plantéis, dentre outras tecnologias, visando sempre uma elevada produtividade. O Brasil é o oitavo produtor mundial de ovinos. A carne ovina é um produto com grande potencial, precisando ser melhor explorado (ARO et al, 2007). Um fator limitante na criação de ovinos é o manejo adequado do rebanho. Mas atualmente o conhecimento técnico ainda é insuficiente para que a produção cresça. Sendo assim necessário profissionalismo por parte dos produtores, competitividade, produtividade, assessoria técnica da parte dos veterinários, para que ocorra um maior desenvolvimento. Deve-se buscar sempre um equilíbrio nutricional, reprodutivo e sanitário e assim expandir o mercado de produção. No trabalho foram descritos 3 experimentos, sendo eles: experimento sobre o uso de homeopatia para diminuição do estresse de cordeiros desmamados, proporcionando assim um melhor desenvolvimento dos animais. Outro experimento realizado foi a utilização de levedura úmida na alimentação de borregos. E foi realizada uma pesquisa para a avaliação do perfil citológico de fêmeas em diferentes fases do ciclo estral, onde foi feita a citologia vaginal dessas fêmeas.!*$!

15 Finalmente, foram apresentadas as demais atividades desenvolvidas durante o estágio curricular nos diversos setores da fazenda Pé da Serra da Universidade Tuiuti do Paraná.!*%!

16 2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO O estágio curricular foi realizado na Universidade Tuiuti do Paraná, a qual dispõe de um Hospital Veterinário localizado na Fazenda Experimental Pé da Serra em São José dos Pinhais/PR. No Hospital são desenvolvidas atividades que envolvem a clínica médica, clínica cirúrgica, patologia clínica e sistêmica, exames parasitológicos, nutrição e reprodução em diversas áreas, como suinocultura, caprinocultura, ovinocultura, bovinocultura leiteira, equinocultura e estrutiocultura. Além disso são feitos atendimentos às propriedades rurais da região. Outra atividade exercida no Hospital é o Projeto de Controle Populacional em Cães e Gatos em convênio com o município de Quatro Barras. O Hospital possui uma área de m 2, com ambulatórios, centro cirúrgico, área de internamento, salas de aula e laboratórios equipados para um bom desenvolvimento das atividades e aulas teóricas e práticas. Na Fazenda Experimental são desenvolvidos experimentos dos alunos juntamente com os professores. O estágio curricular foi realizado na área de ovinocultura, que dispõe de um aprisco e áreas de pastagens. A criação é em sistema extensivo, com suplementação.!*&!

17 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1. ABORDAGEM E EXAME DE OVINOS Exame Físico Avaliação da Condição Corporal Segundo Pugh (2004), a avaliação da condição corporal de ovinos representa importante indicador de manejo. O ECC (escore de condição corporal) se baseia na avaliação da quantidade de gordura e músculo sobre e ao redor da primeira vértebra lombar. O procedimento tradicional utiliza um sistema de seis pontos, sendo 0 o correspondente à emaciação e o 5 indicando obesidade extrema. Sendo as outras escalas: Zero: Extremamente caquético, quase morto, não é possível detectar nenhuma massa muscular ou gordura entre a pele e os ossos (ROCHA et al, 2003). Um (1,0): Processos dorsais estão proeminentes e afiados, os processos transversos também se mostram salientes. Os dedos têm acesso fácil à parte ventral dos processos e é possível colocar os dedos entre eles. Os músculos dorsais (longíssimus dorsi) estão com mais volume mas ainda com pouca gordura (ROCHA et al, 2003) (Figura 1). FIGURA 1: ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL 1 FONTE: SÁ, 2001!*!

18 Dois (2,0): Processos dorsais estão proeminentes, mas suaves, podem ser sentidos como ondulações suave. Processos transversos estão arredondados, mas é possível ter acesso à parte ventral dos mesmos, com uma leve pressão. Os músculos dorsais estão com mais volume mas ainda com pouca gordura (ROCHA et al, 2003) (Figura 2). FIGURA 2: ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL 2 FONTE: SÁ, 2001 Três (3,0): Processos dorsais mostram-se pouco proeminentes, suaves e arredondados. Os ossos podem ser individualizados somente com um pouco de pressão. Processos transversos mostram-se com boa cobertura de gordura e uma certa pressão é necessária para sentir as pontas. Os músculos dorsais mostram-se com bom volume, mas com uma camada de gordura (ROCHA et al, 2003) (Figura 3).!*(!

19 FIGURA 3: ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL 3 FONTE: SÁ, 2001 Quatro (4,0): Processos dorsais podem ser sentidos somente com uma certa pressão e não há ondulações. As extremidades dos processos transversos não podem ser sentidas. Os músculos dorsais estão espessos e com uma boa cobertura de gordura (ROCHA et al, 2003) (Figura 4). FIGURA 4: ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL 4 FONTE: SÁ, 2001 Cinco (5,0): Processos dorsais não podem ser sentidos mesmo com uma certa pressão; forma-se um canal pela elevação do músculo e gordura ao longo dos processos. Os processos transversos não podem ser sentidos. Os músculos dorsais!*)!

20 mostram-se volumosos e há uma grande cobertura de gordura (ROCHA et al, 2003) (Figura 5). FIGURA 5: ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL 5 FONTE: SÁ, 2001 A avaliação do escore de condição corporal é importante em diferentes fases produtivas (Tabela 1). TABELA 1 - SUGESTÕES DE ESCORES CORPORAIS PARA OS VÁRIOS ESTÁGIOS DO CICLO PRODUTIVO DE OVELHAS FASE REPRODUTIVA ESCORE ÓTIMO Reprodução 3-4 Início e meio da gestação 2,5 4 Parição (parto simples) 3-3,5 Parição (parto gemelar) 3,5-4 Desmame 2 ou mais FONTE: SÁ, Exame dos Sistemas Corporais da pele. Deve ser realizado um exame físico detalhado, iniciando-se pela inspeção da lã e!"+!

21 Exame dos Dentes A avaliação dos dentes de um animal permite uma estimativa aproximada de sua idade (Figuras 6 e 7), embora a mudança e o desgaste dos dentes, em função de vários fatores, inclusive alimentação, possam prejudicar essa avaliação. No maxilar superior, no espaço correspondente aos incisivos inferiores, existe uma almofada dentária, da mesma forma que nos bovinos (ALMEIDA, 2006). Em relação ao plano médio da cabeça, as pinças são os dentes da frente (Tabela 2), seguidas pelos primeiros médios, segundos médios e cantos. Em seguida vêm os prémolares superiores e inferiores e os molares superiores e inferiores (ALMEIDA, 2006). TABELA 2 DENTIÇÃO DE OVINOS ADULTOS Tipo de Dente Quantidade Mandíbula Incisivos - Pinças 2 - Primeiros Médios 2 - Segundos Médios 2 - Cantos 2 Pré-Molares 6 Molares 6 Maxilar Pré-molares 6 Molares 6 TOTAL: 32!"*!

22 FIGURA 6 - ESQUEMA REPRESENTANDO OS INCISIVOS DE UM OVINO ADULTO FONTE: ALMEIDA, 2006 FIGURA 7 AVALIAÇÃO DA IDADE PELOS DENTES FONTE: ALMEIDA, Avaliação do Método Famacha Este método tem sido amplamente divulgado no Brasil e consiste no tratamento seletivo dos animais, ou seja, somente aqueles que apresentam a conjuntiva ocular com determinado grau de anemia são vermifugados. Compara-se a coloração da conjuntiva do animal com um cartão (Tabela 3; Figura 8) que contém colorações que correspondem a cinco graus de hematócrito ou de anemia. Os animais classificados nos graus 1 e 2 não!""!

23 necessitam vermifugação. Este método foi desenvolvido na África e possui grande aplicabilidade, mesmo em rebanhos numerosos (CHAGAS et al, 2007). A análise do índice Famacha deve ser avaliado sempre em conjunto com o ECC (escore de condição corporal). No caso do grau 3 de Famacha, se o ECC estiver maior que 3 o animal não deve ser vermifugado e deve permanecer em observação. TABELA 3 RELAÇÃO DO GRAU DE FAMACHA COM A COLORAÇÃO DA CONJUNTIVA OCULAR E O HEMATÓCRITO. FIGURA 8 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE FAMACHA!"#!

24 3.2. MANEJO SANITÁRIO DO REBANHO Um grande problema presente na ovinocultura é a verminose. Esta é a doença que mais acomete os ovinos e a que mais causa prejuízo econômico, devido à diminuição na produção de leite, carne e lã e também pela alta mortalidade que pode causar. Os fatores que interferem na gravidade da infestação estão relacionados com clima, suscetibilidade do hospedeiro, manejo e com o problema da resistência dos parasitos aos antihelmínticos. O parasito predominante no Paraná é o Haemonchus contortus e causa anemia, perda de peso e pode levar rapidamente à morte. Não é possível eliminar completamente a verminose dos rebanhos, portanto devemos tentar conciliar a produção ovina com o parasitismo existente (SOTOMAIOR et al, 2004). Um outro ponto importante é a resistência parasitária a diferentes grupos de vermífugos. Isso ocorre devido ao uso excessivo das drogas levando a seleção de parasitas resistentes. Este fato demonstra claramente que o uso de anti-helmínticos como única forma de controle parasitário é absolutamente inviável. Devido a isso recomenda-se sempre o uso responsável dos vermífugos associando-os às práticas de manejo para que o resultado seja favorável (SOTOMAIOR et al, 2004) Métodos de Controle Parasitário Existem diferentes métodos de controle parasitário para se determinar o momento da vermifugação. Pode ser feita a contagem de ovos por grama de fezes (OPG), administrando-se vermífugo somente para o grupo cuja média de contagem de ovos por grama de fezes (opg) for superior a 500 ou a 1000 em alguns casos. E outro método desenvolvido mais recentemente é o Método Famacha, o qual tem como objetivo identificar os animais que necessitam ser medicados através da coloração da mucosa ocular. Este método tem a vantagem de diminuir custos com vermífugos e exames!"$!

25 coproparasitológicos, diminuir a pressão de seleção para a resistência parasitária e a longo prazo pode ser utilizado como instrumento de seleção de animais mais resistentes a haemoncose. Para que seja possível a utilização do método, técnicos, ovinocultores e funcionários precisam ser treinados (CIFFONI, et al, 2004). No início da humanidade, as ervas medicinais eram conhecidas, consolidadas e o seu uso incontestável A terapia com plantas medicinais, independentemente de comprovação científica, sustentou, juntamente com outras terapias naturais, o sistema médico até o final do século XIX. Com a chegada do século XX e a tecnologia, houve o descarte do tradicional, e novos padrões, como a revolução verde e a resolução tecnológica de vida, trouxeram o desenvolvimento de medicamentos sintéticos e nos anos 80, o retorno ao verde (CIFFONI e ARNS, 2009). Na transição efetiva para pecuária orgânica buscando o decréscimo do uso de quimioterápicos e a preservação do meio ambiente e bem-estar animal, recomenda-se o uso de terapias alternativas no controle de endoparasitos (CIFFONI e ARNS, 2009). A fitoterapia e a homeopatia no controle de verminoses são alternativas que poderão reduzir o custo com a aquisição de anti-helmínticos bem como prolongar o aparecimento de resistência anti-helmíntica. Os parasitos nematódeos dos ruminantes domésticos continuam sendo o maior problema mundial no sistema de produção (CIFFONI e ARNS, 2010). O método Famacha (Faffa Malan Chart) é um sistema alternativo de controle de verminose, desenvolvido na África do Sul, para controle do Haemonchus contortus em ovinos. Este método consiste em vermifugar o menor número possível de animais e com menor frequência. São medicados apenas os animais que apresentam sinais clínicos acentuados de verminose, deixando sem tratamento aqueles que não apresentam anemia clínica. A resistência parasitária se deve ao uso frequente de anti-helmínticos, subdosagem utilizada nos animais, rotação de drogas, tratamento e manejo inadequados,!"%!

26 entre outros, sendo que algumas cepas tornam-se capazes de sobreviver sobre ação de qualquer composto químico. Além de retardar o processo de resistência aos antihelmínticos, o método Famacha reduz de forma significativa os gastos com vermifugações desnecessárias e mantendo a sanidade dos rebanhos. Em suma, o custo dos tratamentos convencionais assim como o uso excessivo acarreta problemas de ordem econômica e sanitária, e o controle parasitário não farmacológico de parasitos é uma recomendação para o sistema de produção agroecológica (CIFFONI e ARNS, 2009). Produtos homeopáticos podem eventualmente, não apresentar ação antihelmíntica específica, mas animais tratados mantém-se com os níveis de opg inferiores durante maior parte do tempo. Estes produtos devem ser utilizados juntamente com outras práticas, como o método Famacha e manejo de pastagem. Embora aparentemente não ocorra redução do opg, os homeopáticos parecem conferir um equilíbrio entre hospedeiro e parasito, reduzindo os efeitos da infecção (CIFFONI e ARNS, 2009). Para preservar a saúde dos animais, as recomendações são de que sejam utilizadas práticas de manejo (nutricional, rotação de pastagens e lavouras) e tratamentos alternativos, como homeopatia, florais e fitoterapia (CIFFONI e ARNS, 2009) ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Os ovinos são classificados como seletores de brotos, de gramíneas, de forrageiras ricas em fibras ou como tipo intermediário. Os ovinos tendem a pastar seletivamente e preferem as partes de melhor qualidade da planta (PUGH, 2004). As necessidades nutricionais dos cordeiros variam de acordo com a idade. A idade de desmame vai depender da disponibilidade e qualidade das pastagens, bem como do ritmo de produção do plantel. As necessidades diárias de ovinos são: 100 g/@/dia de!"&!

27 Proteína Digestível, Kcal de Energia, 0,20 a 0,82 de Cálcio na dieta, 2,5g/dia de Fósforo e 75 a 90% de Matéria Seca (COTTA, 2001) Água Outro fator muito importante é a água. É o principal constituinte do organismo animal. Tanto ovinos como caprinos são peculiares em relação à qualidade de suas fontes de água. Em geral, uma fonte de água limpa e fresca deve sempre estar disponível. O volume de água diário ingerido pode ser influenciado por vários fatores, como exemplo, gestação e lactação aumentam a necessidade e o consumo de água (PUGH, 2004) Energia Com relação a energia, as necessidades dos ovinos são muito variáveis, dependendo do nível e estágio de produção, do nível de atividade e do objetivo da criação. A maior parte da energia utilizada pelos ovinos se origina de carboidratos presentes nas forragens. Essas, portanto, devem ser o principal componente da dieta. A energia pode ser expressa com base no sistema de energia líquida (calorias) ou com base no teor de nutrientes digestíveis totais (NDT), como uma porcentagem do alimento. Com base nos valores padrões das necessidades de várias categorias pode-se determinar uma dieta balanceada que supra todas as necessidades de cada categoria (PUGH, 2004). A gordura representa uma outra fonte de energia. Em geral, o conteúdo total não deve exceder a 8% da dieta ou a 4 a 5% como fonte de gordura. Raças ou espécies de peso corporal mais baixo na idade adulta têm requerimentos relativos de energia mais elevados para a manutenção por unidade de peso vivo ou por!"!

28 unidade de peso metabólico (PM = PV 0,75) que nas raças ou espécies maiores. Isso porque um corpo menor armazena menos calor que um corpo maior. Animais menores requerem dietas mais digestíveis que animais maiores. Animais de raças de pequeno porte têm aparelhos gastrintestinais pequenos se relacionados com seus requerimentos energéticos para mantença. Animais que caminham longas distâncias ou são expostos a estresses ambientais têm requerimentos energéticos maiores que animais em confinamento. Quando estão em condições de estresse calórico, os animais reduzem seus exercícios e o consumo de alimentos como estratégia para minimizar a produção de calor pela atividade muscular e pela digestão. Devido a redução do consumo, a dieta ingerida deve ser mais rica em energia e proteína, para que os requerimentos sejam atendidos. Durante as últimas quatro a seis semanas da gestação e as primeiras oito a dez semanas de lactação, as fêmeas necessitam dobrar o seu consumo de proteína e energia. Se a fêmea está amamentando gêmeos, necessitará de uma quantidade ainda maior de proteína e energia em sua dieta diária, para suportar a produção adicional de leite (LEITE, et al, 2008). Adotando os valores de Kearl (1982) como base, e assumindo um gasto de 40% acima das necessidades de manutenção, os requerimentos de energia e proteína para um animal de 25 Kg foram calculados como sendo de 53g/dia e 49 g/dia para proteína bruta e de 0,78 Mcal/dia e 1,98 Mcal/dia para energia digestível, para ovinos e caprinos respectivamente (LEITE, et al, 2008) Proteína Em geral, é necessária uma quantidade mínima de 7% de proteína bruta para o crescimento normal das bactérias do rúmen de ovinos e caprinos. Caso o teor de proteína!"(!

29 seja inferior a 7%, há redução no consumo e na digestibilidade das forragens, tendo como consequência menor produção (PUGH, 2004) Minerais Geralmente consideram-se sete macrominerais, sendo eles o cálcio, fósforo, sódio, cloreto, magnésio, potássio e enxofre, e oito microminerais, dentre eles o cobre, molibdênio, cobalto, ferro, iodo, zinco, manganês e selênio (Tabela 4). Quase sempre, as necessidades de macrominerais são expressas como porcentagem da dieta e as necessidades de microminerais são expressas como ppm ou mg/kg (PUGH, 2004), como descritas na tabela a seguir (tabela 4). TABELA 4 NECESSIDADES MINERAIS DE OVINOS Mineral Ovinos Sódio % 0,09 a 0,18 Cálcio % 0,20 a 0,82 Fósforo % 0,16 a 0,38 Magnésio % 0,12 a 0,18 Potássio % 0,50 a 0,80 Enxofre % 0,14 a 0,26 Iodo, ppm 0,10 a 0,80 Ferro, ppm 30 a 50 Cobre, ppm 7 a 11 Molibdênio, ppm 0,10 a 0,50 Cobalto, ppm 0,10 a 0,20 Manganês, ppm 20 a 40 Zinco, ppm 22 a 33 Selênio, ppm 0,10 a 0,20 FONTE: PUGH, 2004!")!

30 Na Tabela 5 pode-se observar as necessidades diárias em Ca e em P, em gramas por dia, relacionadas ao ganho de peso diário de cordeiros (COTTA, 2001). TABELA 5 NECESSIDADE DIÁRIA DE Ca E P (g/dia) PARA CORDEIROS EM CRESCIMENTO E ENGORDA Peso Vivo (Kg) Ganho de Peso Ca (g/dia) P (g/dia) (g/dia) / 300 4,2 / 7,5 1,7 / 2, / 300 4,6 / 8,0 1,9 / 3, / 300 5,2 / 8,9 2,2 / 3, / 300 5,8 / 9,7 2,4 / 3, / 300 6,5 / 10,9 2,8 / 4, / 300 9,0 / 12,0 3,5 / 4,4 FONTE: COTTA, Vitaminas Como normalmente o rúmen sintetiza a vitamina B em ovinos e caprinos sadios, as únicas vitaminas necessárias nas dietas de animais não-estressados são as vitaminas lipossolúveis: A,D E, K. A suplementação com vitaminas do complexo B pode ser útil em animais que apresentem disfunção ruminal, parasitismo, alimentados com dietas de baixa quantidade de fibras ou medicados com antibióticos durante longo período (PUGH, 2004) Fibras Segundo PUGH, as fibras representam importante componente da dieta de um ruminante. Sem quantidade adequada de fibra na dieta, não ocorre ruminação normal. No caso de ovinos alimentados com dieta à base de concentrados com quantidade limitada de fibra ocasiona puxamento da lã, ou seja, quando a lã se solta facilmente ao ser puxada, à medida que o animal procura fontes de fibras. Para promover rúmen saudável, o conteúdo de fibra da dieta deve ser superior a 50% (PUGH, 2004).!#+!

31 O valor nutritivo da forragem consumida em pastejo varia ao longo dos diferentes períodos do ano. Em geral, o consumo varia em proporção inversa à digestibilidade da forragem (LEITE, et al, 2008) CITOLOGIA VAGINAL PARA DETECÇÃO DE FASE DO CICLO ESTRAL A mucosa vaginal responde às mudanças endócrinas que ocorrem durante a gestação através da redução do número de camadas celulares, sendo esta a base para o teste de prenhez. A diferença básica está no tamanho das células e núcleos da mucosa vaginal, que em fêmeas gestantes possuem a metade do tamanho daquelas não gestantes (OLIVEIRA, 2004). Segundo Porto et al (2007), a citologia vaginal apresenta-se como uma ferramenta para auxiliar na identificação do estágio reprodutivo, viabilizando um controle do estro para um bom aproveitamento e conseqüente gestação, favorecendo o programa de reprodução. Além disso também é utilizada para diagnosticar, precocemente, patologias do trato genital feminino. O ciclo estral compreende as fases de proestro, estro, metaestro e diestro. A ovelha é um animal de poliestria estacional. O ciclo estral dura de dezesseis a dezessete dias, geralmente mais curto na borrega. O proestro varia de dois a três dias, estro 24 a 36 horas, em média 38 horas. O metaestro, uma fase não muito bem definida, dura cerca de dois dias, e o diestro dez dias. Esses períodos ocorrem de forma cíclica e seqüencial, exceto o anestro, que deve ser considerado na espécie ovina, por ser poliéstrica estacional. Entretanto, em regiões tropicais, onde a luminosidade não sofre grandes alterações ao longo do ano, como no Nordeste do Brasil, cabras e ovelhas apresentam estro e ovulam todos os meses (PORTO et al, 2007). Segundo Oliveira (2004), a citologia vaginal é uma técnica largamente utilizada na reprodução canina porque o estudo da citologia esfoliativa possibilita um controle eficiente!#*!

32 das fases do ciclo estral através dos tipos celulares predominantes, em virtude do epitélio vaginal da cadela sofrer uma marcante influência dos hormônios reprodutivos. Adicionalmente, auxilia no diagnóstico de algumas patologias do sistema genital, especialmente aquelas de origem inflamatória que ocorrem no útero e na vagina. Segundo Porto et al (2007), o método indireto mais comum utilizado para o estudo do ciclo estral é a citologia vaginal esfoliativa. A citologia vaginal pode ser obtida através da colpocitologia, ou também chamada citologia esfoliativa, que compreende o estudo das células naturalmente descamadas ou retiradas artificialmente da superfície dos tecidos. A citologia esfoliativa foi descrita inicialmente por PAPANICOLAU (1942), que relatou a possibilidade das avaliações citológicas, uma vez que o epitélio vaginal sofre modificações em função de variações hormonais cíclicas. A citologia vaginal é um método rápido e simples. Na Medicina Veterinária, é empregado para diagnóstico do ciclo estral em cabras e ovelhas, para a detecção da fase estral, auxiliando na inseminação artificial e controle da reprodução como método rápido e viável economicamente. Várias camadas celulares, morfologicamente distintas, formam a mucosa vaginal. Essas camadas variam em espessuras ao longo do ciclo estral, durante a gestação, anestro e lactação de acordo com estímulo hormonal ao qual são submetidos. As células do epitélio vaginal respondem aos aumentos dos níveis de estradiol, durante o proestro, com aumento da cornificação das células. A mudança de epitélio biestratificado cubóide para epitélio estratificado escamoso com mais de 30 camadas de células ocorre em todos os ciclos. A função do epitélio estratificado vaginal é similar ao da pele ou algumas outras membranas similares, ou seja, mecanismo de proteção física (PORTO et al, 2007). Durante o ciclo estral, ocorrem alterações citológicas no epitélio vaginal da ovelha, ocasionando o aparecimento de formas variadas de células epiteliais, podendo estar associado a infiltrado leucocitário. Sob ação estrogênica, as camadas do epitélio!#"!

33 estratificado da vagina, principalmente as mais superficiais, resultam na esfoliação de células queratinizadas, e essas modificações são visualizadas por métodos apropriados de coloração (PORTO et al, 2007). A colheita do material para citologia é realizada introduzindo-se um swab através de espéculo vaginal até as proximidades do fórnix. Uma vez corretamente posicionado, efetuam-se movimentos rotatórios na porção crânio-dorsal da vagina para obtenção das células epiteliais. Em seguida, prepara-se o esfregaço numa lâmina de vidro que é fixado em álcool hidratado a 70% por 30 segundos. Segundo Porto et al (2007), vários são os métodos de coloração das células fixadas nas lâminas para leitura das fases do ciclo estral. Em trabalhos realizados, foi feita a comparação de algumas técnicas de coloração usadas em citologia esfoliativa. Sugeriuse como método mais viável, para uso de rotina, o Giemsa, por ser mais prático. Porém há outros métodos, como a eosina hematoxilina ou com outra substância corante, como Papanicolau, panótico, azul de Metileno, Shorr e Wright-Giemsa, dentre outros. As células do epitélio vaginal são classificadas em basais, parabasais, intermediárias, superficiais com núcleo e superficiais sem núcleo. Células Basais: São as células do epitélio vaginal e repousam sobre a membrana basal. São células pequenas, ovóides, com grande núcleo e raramente são encontradas no esfregaço vaginal. Células Parabasais: Formam a segunda camada de células do epitélio vaginal, apresentam as mesmas características das células basais, porém com núcleo um pouco menor. Células Intermediárias: Apresentam núcleo ainda menor que as células parabasais e apresentam forma navicular. Células Superficiais: Formam a última camada, podem se apresentar de duas formas: (a) células com núcleo picnótico e (b) células anucleadas; também possuem a forma navicular e são maiores que as intermediárias. Trata-se de células que apresentam queratina incorporada em seu citoplasma (PORTO et al, 2007).!##!

34 Segundo Porto et al (2007), os neutrófilos estão presentes durante a fase nãoestrogênica, pois o estímulo estrogênico sobre o epitélio faz com este fique com várias camadas, impedindo que os neutrófilos migrem para o lúmen vaginal. Os eritrócitos (células sangüíneas vermelhas) estão presentes no esfregaço vaginal durante o proestro, estro e início do metaestro. Devido ao fato da vagina não ser estéril, as bactérias podem ser encontradas em todas as fases do ciclo estral, mas não em grandes quantidades, sendo assim normal. No pró-estro encontra-se uma grande quantidade de hemácias, de células intermediárias, baixa quantidade de células cornificadas e a presença de bactérias da flora normal (PORTO et al, 2007). No estro, encontram-se poucas hemácias, poucas células intermediárias, grandes quantidades de células cornificadas (>80%) e bactérias da flora normal. No metaestro e diestro encontra-se grande quantidade de células intermediárias, baixa quantidade de células cornificadas, presença de PMN (neutrófilos) e bactérias da flora normal e no anestro econtra-se poucas células, sendo elas parabasais, intermediárias e bactérias da flora normal (PORTO et al, 2007) MANEJO REPRODUTIVO O início da atividade reprodutiva ocorre em média a partir do 6 o mês, mas deverão ser iniciadas à reprodução com 18 meses ou Kg nas raças pesadas e 38 Kg nas raças leves. Nas raças deslanadas, entre 9 e 10 meses e machos 12 meses, para cobrir até 15 fêmeas ou 18 meses para cobrir até 50 fêmeas (SANTOS, 2004). Segundo Rocha (2003) a ovelha entra em cio sob a influência do estrógeno, em forma de estradiol, o qual é um hormônio esteroide produzido no ovário. O ciclo estral apresenta uma duração média de 17 dias, com amplitude de 14 a 20 dias, repetindo-se quando não ocorrer a fecundação.!#$!

35 Já o cio tem uma duração de 24 a 36 horas, e a ovulação ocorre entre 18 e 30 horas após o aparecimento do cio. Depois da ovulação, começa a se formar o corpo lúteo, pela ação do hormônio luteinizante LH, produzido pela hipófise, o qual produz progesterona com a finalidade de preparar o útero para receber os ovos fecundados, sendo conhecida como fase luteal. Se ocorrer a prenhez, o corpo lúteo irá produzir progesterona, a qual freia a produção de hormônio folículo estimulante FSH, não ocorrendo mais cio (ROCHA et al, 2003). Se a ovelha não foi coberta com êxito e não existe um ovo fértil no útero, ocorre uma secreção de uma prostaglandina, a qual determina a regressão do corpo lúteo, cessando assim a produção de progesterona, determinando um novo crescimento e maturação folicular sob a influência do FSH, o que permite o aparecimento de um novo cio. Esse período é conhecido como fase folicular (ROCHA et al, 2003). Em geral as borregas podem ser cobertas com aproximadamente 8 meses, ou seja, quando elas estão fisiologicamente maduras, mas deve ser feita a avaliação do peso mínimo para cada raça, o qual deve ser no mínimo 60% do animal adulto. Se as condições de nutrição não forem adequadas, a cobertura deverá ser prorrogada até quando elas atinjam aproximadamente 12 meses (ROCHA et al, 2003). Uma ovulação adequada está diretamente relacionada a um bom ganho de peso e a boas condições sanitárias (ROCHA et al, 2003) Fases do Ciclo Estral O ciclo estral é sub-dividido em 4 fases, que podem ser caracterizadas por comportamentos que a fêmea consegue exteriorizar. Pró-estro: caracterizado pela vulva e vagina congestionados, começando a produzir muco. É o período em que a fêmea mostra-se agitada, mas ainda!#%!

36 não aceita a monta. Antecede ao cio e tem duração média de 24 horas (GRANADOS et al, 2006). Estro (cio): caracterizado pelos sinais externos de micção constante, agitação da cauda e a diminuição na ingestão de alimentos. É o período em que a fêmea aceita o macho e deixa-se montar. Tem duração de aproximadamente 30 a 32 horas. Somente no estro deverão ser realizadas as coberturas e inseminações. Na prática, quando a fêmea for encontrada em cio pela manhã, ela deverá ser coberta no final da tarde do mesmo dia, e na manhã do dia seguinte. Quando for encontrada em cio na parte da tarde, ela deverá ser coberta no dia seguinte pela manhã e à tarde (GRANADOS et al, 2006). Metaestro: tem início no momento em que a fêmea passa a recusar a monta. Nessa fase ocorre a ovulaçãoo, de 12 a 36 horas após o início do cio. Esta fase culmina com a formação de um ou dois corpos lúteos (GRANADOS et al, 2006). Diestro: nessa fase a fêmea recusa a monta e corresponde ao período em que o (s) corpo (s) lúteo (s) permanece funcional (funcionais), sendo a fase mais longa do ciclo estral (17 a 18 dias). Se não houver fecundaçãoo, após esse período os corpos lúteos, normalmente regridem. Os ovários sofrem novo estímulo e se reinicia o ciclo com o pró-estro (GRANADOS et al, 2006) Efeito Macho Nos animais, os ferormônios liberados pela urina, muco cervical, fezes e glândulas de diversas regiões do corpo como pescoço, região anogenital e ao redor dos chifres estimulam os sistemas olfatório e oral que, somados aos sistemas visual, auditivo e tátil, levam a alterações nos sistemas reprodutivo e endócrino. Assim, o odor do macho com a!#&!

37 visualização do macho pela fêmea, poderá desencadear o aparecimento do estro nas ovelhas e mesmo a puberdade nas fêmeas jovens. Existem alguns mecanismos que desencadeiam a atividade sexual de cabras e ovelhas. Dentre elas podemos citar o efeito-macho e a influência das horas de sol. O efeito-macho é quando o macho é colocado com ovelhas em anestro, quando previamente isoladas do contato com o macho por um determinado período de tempo e quando ocorre esse contato as ovelhas passam a exibir cios e a ovular com algum grau de sincronia. A proporção de ovelhas que respondem ao estímulo do macho é variável pois dependem de vários fatores, como a duração do período prévio de isolamento, a raça, a época do ano, o grau de atividade ovariana da ovelha no momento do contato e as características do carneiro. O efeito ocorre logo após a reintrodução súbita dos reprodutores. O isolamento deve ser completo, não se permitindo qualquer contato, como tocar, ver, ouvir ou sentir cheiro dos carneiros por um período de no mínimo 30 dias (BETTENCOURT, 2009) Fotoperíodo Dias curtos estimulam a atividade sexual nas ovelhas, mas por um período longo a atividade pode se tornar refratária ao estímulo dos dias curtos. Essa perda da capacidade de responder ao estímulo é temporária e pode ser readquirida pela exposição dos animais novamente aos dias longos. Alterar dias curtos com dias longos parece ser essencial para que o fotoperíodo controle a reprodução. Os dias longos podem ser simulados artificialmente na forma de 16 horas de luz entre 15 e 18 horas depois da aurora, podendo, inclusive, ser fixadas artificialmente. Após o fim do fornecimento do fotoperíodo artificial, os animais são expostos ao fotoperíodo natural independentemente da estação do ano em que estejam. Os estros são esperados dentro dos períodos de sete a 10 semanas.!#!

38 Efeito Flushing É uma forma de suplementação que tem como objetivo elevar os índices de desempenho reprodutivo por meio de um maior suprimento de nutrientes, que influencia o peso e a condição corporal durante a fase reprodutiva (VELOSO, 2008). O flushing parece afetar o nível hepático de enzimas que metabolizam esteroides, elevando sua degradação. Com a diminuição dos esteroides na corrente sanguínea, haverá aumento do nível de gonadotrofinas e, portanto, elevação da taxa de ovulação. A influência do flushing sobre a taxa de fertilidade é resultante do aumento do número de óvulos fertilizados como da maior taxa de sobrevivência embrionária. As perdas de ovócitos fertilizados, neste período de implantação, resultam em elevada repetição de estros (VELOSO, 2008). A premissa básica é que uma melhor nutrição, especificamente uma fonte de energia, de imediato antes e durante o início da estação de acasalamento, aumenta a taxa de ovulação e, portanto, a taxa de parição de cordeiros. A idade e a condição corporal das fêmeas e a época do ano influenciam a resposta ao flushing. As fêmeas adultas em condições corporais marginais quase sempre respondem melhor ao flushing. Já as fêmeas superalimentadas não respondem ou parecem responder discretamente ao flushing. Esse pode ser realizado pelo fornecimento de pastagens viçosas ou pela suplementação com cerca de 0,14 Kg a 0,45 Kg de grãos com 10 a 12% de proteína crua/animal/dia. É melhor começar cerca de 2 semanas antes da introdução dos machos e continuar por um período adicional de 2 a 3 semanas na estação de acasalamento (PUGH, 2004). Os resultados do flushing incluem melhora da condição corporal e aumento da taxa de ovulação e da quantidade de cordeiros nascidos. É necessária condição corporal!#(!

39 adequada para taxas de concepção aceitáveis. Em determinados limites biológicos o efeito de flushing não pode ser observado (PUGH, 2004). O aumento do aporte energético é utilizado em diversas espécies para o estimulo do cio e o aumento das ovulações. Iniciar um flushing alimentar 20 a 30 dias antes do início do manejo reprodutivo é indicado para todos os métodos de indução e sincronização dos cios. É muito benéfico se utilizado em conjunto com qualquer manejo reprodutivo, mas seu uso sozinho durante o anestro estacional, não é eficaz. O uso do flushing alimentar, contudo, pode ser utilizado nas regiões onde estas espécies não apresentam uma sazonalidade marcante e um aumento energético, por vezes, é suficiente para que as fêmeas saiam do anestro.!#)!

40 4. ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O ESTÁGIO Durante o estágio foi possível acompanhar diversos casos na clínica médica, anatomia patológica e na clínica cirúrgica. Na clínica médica (Tabela 6) 25% da casuística encontrada foram de lesões devido a traumas em ovinos; 8,33% de miíase perianal em ovelhas; 8,33% de artrite em novilhas; 8,33% de timpanismo; 8,33% de abscesso umbilical; 8,33% de babesiose em bezerro; 8,33% de leptospirose em cães; 8,33% de fratura; 8,33% de Diabetes Mellitus; 8,33% de aborto infeccioso em éguas. TABELA 6 - ATENDIMENTOS DE CLÍNICA MÉDICA ACOMPANHADOS Clínica Médica Espécie Casos Participação (%) Claudicação Ovina 3 25 Miíase Ovina 1 8,33 Artrite Bovina 1 8,33 Timpanismo Ovina 1 8,33 Abscesso Umbilical Bovina 1 8,33 Babesiose Bovina 1 8,33 IRC Canina 1 8,33 Fratura Bovina 1 8,33 Diabetes Mellitus Canina 1 8,33 Aborto Infeccioso Equina 1 8,33 TOTAL Foram realizadas também diversas atividades na área de Patologia (Tabela 7), 1,32% da casuística foram de necropsias realizadas em equinos, caprinos e ovinos; 91,32% foram exames de contagem de OPG (ovos por grama); 1,32% foram hemogramas em bovinos e ovinos; e 6% dos exames foi citologia vaginal em ovelhas. Outros exames também foram realizados (Tabela 8), dentre eles o 23,25% foram CMT (california mastitis test), 69,76% foram Ultrassonografia em ovinos e bovinos; 4,65%!$+!

41 foram exames andrológicos em carneiros; 1,16% foram exames radiográficos em bovinos e 1,16% em exames radiográficos em caninos. TABELA 7 ANATOMIA PATOLÓGICA ACOMPANHADA Anatomia patológica Espécie Casos Participação(%) Necrópsia Eqüina/caprina/ovina 4 1,32 Exame de OPG Ovina/bovina ,32 Hemograma Ovina/bovina 4 1,32 Citologia Vaginal Ovina 18 6 TOTAL TABELA 8 EXAMES ACOMPANHADOS Exames Espécie Casos Percentual (%) CMT Bovina 20 23,25 Exame Ultrassonográfico Ovina/bovina 60 69,76 Exame Andrológico Ovina 4 4,65 Raio - X Bovina 1 1,16 Raio X Canina 1 1,16 TOTAL 100 Na clínica cirúrgica foram acompanhados diversos casos (Tabela 9), 2,22% de ruminotomia em bovinos; 6,66% de descorna cirúrgica em novilhas; 13,44% de mochação em bezerros; 11,11% de orquiectomia em suínos e foram acompanhadas também os procedimentos cirúrgicos do projeto de castração com o município de Quatro Barras, onde 33,33% foram OSH em cadelas e gatas (ovariosalpingohisterectomia); 17,77% orquiectomia em cães e gatos; 11,11% OSH + piometra; 2,22% mastectomia e 2,22% de remoção de tumor (hemangiossarcoma).!$*!

42 TABELA 9 ATENDIMENTOS DA CLÍNICA CIRÚRGICA ACOMPANHADOS Clínica Cirúrgica Espécie Casos Percentual (%) Ruminotomia Bovina 1 2,22 Orquiectomia Suína 5 11,11 Descorna Cirúrgica Bovina 3 6,66 Mochação Bovina 6 13,44 Ovariosalpingohisterectomia Canina 15 33,33 Orquiectomia Canina 8 17,77 OSH + Piometra Canina 5 11,11 Mastectomia Canina 1 2,22 Remoção de Tumor Hemangiossarcoma Canina 1 2,22 TOTAL CLAUDICAÇÃO As lesões por traumas entre os animais são muito comuns, principalmente quando ocorre disputa por água e alimentos, em época de monta (monta natural), superlotação dos apriscos ou pelo manejo inadequado. Um dos animais atendidos apresentou o membro edemaciado verificando-se lesão muscular sem qualquer comprometimento ósseo, visto que foi realizado exame radiográfico do membro acometido para avaliar o grau da lesão. Nos outros animais, duas fêmeas com claudicação após o período de monta, foi realizado apenas exame clínico com palpação do membro afetado. Em ambos os casos, o tratamento de eleição foi a aplicação de antiinflamatório, Desflan (1 ml) injetável IM (intramuscular), SID, e uso tópico de NGF-5, a qual é uma pomada de ação antiiflamatória e analgésica a base de cânfora, salicilato de metila e mentol.!$"!

43 4.2. MIÍASE No atendimento a campo é muito comum acompanhar casos de miíases, caracterizadas pela infecção da pele dos animais por uma grande quantidade de larvas da mosca chamada Cochliomyia hominivorax. As fêmeas destas moscas depositam seus ovos sobre as feridas e, depois de aproximadamente um dia de incubação, surgem as larvas. As larvas da mosca da miíase invadem apenas tecidos vivos, ou seja, feridas expostas dos animais e também dos humanos, produzindo graves lesões. Essas lesões que são as miíases primárias são também chamadas de traumáticas, podendo aparecer ainda as secundárias, que são causadas por larvas que se alimentam de tecidos já necrosados. No caso atendido, uma fêmea em época de monta, apresentou miíase perianal. Provavelmente, houve um ferimento devido a monta natural, o qual não foi tratado, predispondo o animal à infestação por miíase ARTRITES Artrites são uma combinação de inflamação e degeneração dos tecidos associados à articulação. Diversas bactérias piogênicas estão associadas à artrite infecciosa, dentre elas podemos citar microorganismos como Staphylococcus, Streptococcus, Actinomyces pyogenes e Escherichia coli, os quais chegam até às articulações por via hematógena, atingem o tecido subcondral, a cartilagem articular e a membrana sinovial. Podem se agravar para poliartrite, ou seja, quando várias articulações estão envolvidas (PUGH, 2004). No caso acompanhado foi utilizada dexametasona, 8 ml por 3 dias; 200 ml de cálcio e 1 litro de soro fisiológico.!$#!

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