A Interação Ética entre o Prescritor e o Farmacêutico Centrada no Medicamento Homeopático do Receituário à Dispensação

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1 A Interação Ética entre o Prescritor e o Farmacêutico Centrada no Medicamento Homeopático do Receituário à Dispensação The Ethical Relationship Between the Physician and the Pharmacist Concerning Homeopathic Medicaments from Prescription to Preparation M A R I G E M A F O N T E L L E S D E L A C RU Z 1, L E A N D RO M A C H A D O RO C H A 2 RESUMO O receituário sem as informações necessárias à preparação do medicamento e à orientação do paciente, ou contendo medicamentos que possam causar danos à saúde do paciente, ou o encaminhamento do indivíduo a um determinado estabelecimento farmacêutico, entre outros aspectos, é um assunto que requer reflexão ética profissional. Este trabalho apresenta os resultados da avaliação farmacêutica do receituário e das interações existentes entre o prescritor e o farmacêutico. Avaliaram-se os receituários clínicos, disponíveis nas farmácias que manipulam medicamentos homeopáticos em três municípios do Estado do Mato Grosso, além dos questionários distribuídos durante o I Congresso Brasileiro de Farmácia Homeopática, realizado em São Pedro (SP), em Na avaliação farmacêutica dos receituários, 6,5% deles não apresentaram o nome do paciente; 59,8% trouxeram a indicação da via interna ou externa; 57,6% exibiram a nomenclatura do medicamento correta e não abreviada; 81,5% mostraram a escala de dinamização, e, apenas, 2,2% não apresentaram a potência. Outras terapias (alopatia, fitoterapia, oligoterapia e florais) associadas à Homeopatia foram encontradas em 29,3% dos receituários analisados. As interações existentes entre o farmacêutico e o prescritor foram avaliadas para as seguintes categorias: 1) relação comercial entre prescritor e farmácia; 2) conhecimento de elementos básicos da farmacotécnica homeopática por parte continua 1. M.Sc., Professora de Homeopatia da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade de Cuiabá. 2. M.Sc, Ph.D.Adjunto de Farmacotécnica Homeopática do Curso de Farmácia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Orientador Acadêmico da Farmácia Universitária da UFF. Premiado como o melhor trabalho da área de Farmácia no XXV Congresso Brasileiro de Homeopatia, realizado no Rio de Janeiro, em Homeopat. Bras., 9(1): 23-32,

2 do prescritor; 3) prescrição de receituário contendo informações incompletas ou incorretas; e, finalmente, 4) flexibilidade do prescritor em aceitar a orientação farmacêutica. Na Homeopatia, a interação profissional entre o clínico e o manipulador/dispensador (farmacêutico) visa ao restabelecimento do bem-estar do paciente, enquanto a diversidade de formas farmacêuticas, escalas, métodos, e a utilização de um ou mais insumos ativos em doses únicas ou múltiplas favorece a não padronização por parte dos prescritores. Sendo assim, torna-se necessária uma discussão sobre algumas questões técnicas como essas e outras relacionadas à conduta profissional. Unitermos: Homeopatia, Prescrição homeopática, Farmácia. INTRODUÇÃO A prescrição médica busca a melhor escolha medicamentosa e requer um acompanhamento clínico de seus efeitos. 1 A literatura 2 afirma que: a prescrição homeopática é o ato que representa o momento resumo, no qual o prescritor avalia a história clínica do paciente, obtendo um mosaico de sintomas que caracteriza cada paciente, para encontrar um medicamento através do princípio da similitude, com o objetivo de reduzir suas queixas. A seleção correta do medicamento homeopático é um processo decisório de caráter probabilístico, já que o prescritor lida com a subjetividade do paciente, com o confronto de dois conjuntos de sintomas incompletos: o estudo do paciente e o estudo do medicamento em busca do simillimum além das incertezas sobre o prognóstico e os benefícios/riscos de sua intervenção. O momento resumo culmina na ordenação do receituário, seguida da decisão do paciente em se submeter ou não ao tratamento e da procura pela farmácia que venha a manipular o medicamento homeopático receitado. Essas duas ações são de livre-arbítrio do paciente.tomadas as decisões, a próxima etapa envolve o farmacêutico, cabendo a ele o exercício da assistência farmacêutica que compõe-se, entre outros aspectos, da produção do medicamento homeopático, da relação com o prescritor/clínico e da relação com o paciente. Cabe ressaltar que, antes da manipulação do medicamento, o farmacêutico deve realizar a avaliação farmacêutica da prescrição, de acordo com a Resolução RDC n o A terapêutica homeopática terá sucesso quando cada um dos sujeitos (prescritor, farmacêutico e paciente) cumprir efetivamente a sua parte, individualmente, e quando a interação entre eles se der de maneira eficiente. A interação médico-paciente e farmacêutico-paciente é objeto de estudo da deontologia. Entretanto, sobre a interação ética entre o prescritor e o farmacêutico pouco se tem abordado, mesmo tendo-se consciência de que os problemas de ética médico-farmacêutica são tão antigos quanto a Medicina e a Farmácia. A ética, como disciplina orientadora e reflexiva da conduta, abrange a pesquisa de normas ou regras de comportamento, a análise dos valores, a reflexão sobre os fundamentos dos direitos, a sistematização da reflexão e a prática concreta dos valores. 4 Dessa forma, é possível estabelecer um conceito de moral médicofarmacêutica que, geralmente, gira em torno da prescrição/dispensação de medicamentos que não sejam nocivos à saúde. 24 Homeopat. Bras. vol.9 n

3 A percepção do medicamento como mercadoria influencia tanto o farmacêutico uma vez que a farmácia é um estabelecimento destinado ao comércio de medicamentos e à manipulação de fórmulas magistrais e oficinais (Lei n , 1973) 5, como o prescritor, que é constantemente bombardeado pela propaganda com a finalidade de reforçar ou alterar seus hábitos de prescrição. Estudos mostram que a indústria farmacêutica gasta 25% de seu faturamento global em publicidade e atividades correlatas 6. Essas influências atingem a ética quando o desejo de obter benefícios a qualquer custo estimula a utilização de meios ilícitos, em uma época marcada pelo individualismo, consumismo e imediatismo 7. Nota-se, então, no mercado das farmácias de manipulação uma disputa pela clientela e pelo prescritor. A literatura 7 menciona ainda o quão inquietante é a inadequada relação comercial médico-farmacêutico que, muitas vezes, vai além do limite aceitável (por exemplo, o relacionamento comercial existente entre o médico e o laboratório de análises clínicas) e ressalta a proibição de qualquer transação comercial no âmbito profissional entre médico e farmacêutico. O receituário sem as informações necessárias à preparação do medicamento e à orientação do paciente, ou contendo medicamentos que possam causar danos à saúde do paciente, ou ainda o direcionamento do paciente a um determinado estabelecimento farmacêutico, entre outros aspectos, é um assunto que requer reflexão ética. Este trabalho faz um levantamento sobre a avaliação farmacêutica do receituário e das interações existentes entre o prescritor e o farmacêutico. MATERIAL E MÉTODOS Realizou-se um levantamento de dados para a avaliação farmacêutica do receituário, utilizando-se como amostra os receituários de prescritores (médicos, veterinários e dentistas), que continham pelo menos um medicamento homeopático e que foram manipulados e dispensados por farmácias homeopáticas dos municípios de Cuiabá,Várzea Grande e Rondonópolis, no Estado de Mato Grosso, durante uma semana no mês de março de O levantamento sobre as interações existentes entre prescritores e farmacêuticos ocorreu durante o I Congresso Brasileiro de Farmácia Homeopática, realizado em São Pedro (SP), em Aos farmacêuticos participantes do evento, que concordaram em participar da pesquisa, foi entregue um questionário para ser respondido. Para a avaliação farmacêutica do receituário prescritor, foram estabelecidas as seguintes categorias: 1) dados que devem estar contidos em um receituário, de acordo com as recomendações dos códigos de ética farmacêutica e médica, com a Lei n o 5.991/73 e com o manual do consumidor de farmácia de manipulação (CRF/RJ, 1997): nome do paciente, nome do medicamento com a respectiva potência, escala e/ou método de dinamização, modo de uso, posologia, quantidade total desejada do medicamento e assinatura do prescritor; 2) outros dados: data e cuidados e orientações a serem observados pelo paciente; 3) legibilidade; e 4) associação com outras terapias. Para avaliar as interações existentes entre o farmacêutico e o prescritor, foram estabelecidas as categorias relacionadas a seguir: Homeopat. Bras. vol.9 n

4 1) Relação comercial entre prescritor e farmácia; 2) conhecimento de elementos básicos da farmacotécnica homeopática por parte do prescritor; 3) prescrição de receituário contendo informações incompletas ou incorretas; e 4) flexibilidade do prescritor em aceitar a orientação farmacêutica. RESULTADOS E DISCUSSÃO Noventa e dois receituários de prescritores nas farmácias que manipulam medicamentos homeopáticos, nas três maiores cidades do Estado do Mato Grosso, foram avaliados. O Gráfico 1 mostra as freqüências para os itens que constam dos receituários apreciados pelos farmacêuticos. Dos questionários distribuídos durante o I Congresso Brasileiro de Farmácia Homeopática, 71 foram respondidos (cerca de 35% dos participantes do evento aderiram à pesquisa). O Gráfico 2 apresenta a freqüência de citação dos aspectos pertinentes à interação ética entre o prescritor e o farmacêutico. O Gráfico 3 indica a distribuição dos farmacêuticos que responderam ao questionário por região do Brasil, sendo que a que apresentou maior percentual foi a região Sudeste (67,6%) fato compreensível devido a sua proximidade com o local onde foi realizado o evento, seguida pela região Sul, com 19,7%. Dos farmacêuticos que responderam ao questionário, 67,7% provenientes da região Centro-Oeste, 72,9% da Sudeste e 57,1% da região Sul, indicaram a falta de dados nos receituários dos prescritores, tais como: posologia, forma farmacêutica, via de administração, etc., o que pode vir a gerar confusões e erros de interpretação por parte da farmácia no momento em que se dá a manipulação dos medicamentos. Quanto à categoria dados que devem estar contidos no receituário, os mesmos foram avaliados de acordo com a Lei n o 5.991/1993 5, que descreve os itens que a receita deve conter para que possa ser aviada: (a) estar escrita à tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observando-se a nomenclatura e os sistemas de pesos e medidas oficiais; (b) conter o nome e o endereço residencial do paciente e, expressamente, o modo de usar a medicação; (c) conter a data e a assinatura do profissional, o endereço do consultório ou de sua residência, assim como o número de inscrição no respectivo Conselho Profissional. De acordo com o Manual do Consumidor de Farmácia de Manipulação (CRF-RJ, 1997) 8, além dos itens anteriormente contemplados, os receituários devem trazer ainda a dosagem e a posologia. Quanto ao nome do paciente, 6,5% dos receituários não apresentaram a identificação. Esse é um aspecto de particular importância, pois o receituário é um documento pessoal e intransferível e, na terapêutica homeopática, assume um papel fundamental, uma vez que o medicamento é indicado para o doente e não para a doença. Essa medida caracteriza a individualidade da técnica prescritora para a seleção correta do medicamento. Quanto à via de administração, 59,8% dos receituários apresentam a indicação da via interna ou externa.todavia, das formas farmacêuticas citadas nos receituários e que podem ser utilizadas com mais freqüência no uso externo, encontrou-se a pomada e a tintura, associadas a medicamentos de uso interno.tal fato denota uma clara confusão, no que diz respeito à correta via de administração. 26 Homeopat. Bras. vol.9 n

5 GRÁFICO 1 FREQÜÊNCIA ENCONTRADA PARA OS ITENS DA AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO nome do paciente via de administração nome de medicamento correto potência escala método forma farmacêutica quantidade de medicamento dose modo de usar assinatura do médico data cuidados e orientações legibilidade associação de terapêuticas 0% 20% 40% 60% 80% 100% O nome do medicamento correto é essencial para a identificação do mesmo. Abreviaturas, supressão do gênero ou do epíteto específico podem gerar dúvidas quanto ao medicamento homeopático por parte do manipulador/dispensador, requerendo muitas vezes um contato com o prescritor atitude imprescindível, mas que leva ao atraso no aviamento da receita. Dos receituários avaliados, 57,6% apresentam a nomenclatura correta e não abreviada; 5,4% a trouxeram de forma incorreta; 29,4%, abreviada e 5,4%, incompleta (3,3% das avaliações farmacêuticas não responderam a esse item). Dos farmacêuticos que responderam ao questionário, 69% afirmaram que os prescritores desconhecem a nomenclatura correta dos medicamentos, enquanto 40,8% afirmaram que existem receituários prescritos em código. Esses códigos, que substituem os nomes dos medicamentos, impedem a livre escolha da farmácia por parte do paciente, pois somente uma específica é capaz de decodificar as informações presentes no receituário.tal fato constitui um aspecto ilegal, já que a receita em código somente poderá ser prescrita por profissional vinculado à unidade hospitalar (Lei n o 5.991/1973) 5.A Farmacopéia Homeopática GRÁFICO 3 DISTRIBUIÇÃO DOS FARMACÊUTICOS QUE RESPONDERAM AO QUESTIONÁRIO DURANTE O I CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMÁCIA HOMEOPÁTICA POR REGIÃO DO BRASIL 80% 60% 40% 20% 0% Centro-Oeste Norte Sudeste Sul Nordeste GRÁFICO 2 FREQÜÊNCIA DE CITAÇÃO DOS ASPECTOS PERTINENTES À INTERAÇÃO ÉTICA ENTRE O PRESCRITOR E O FARMACÊUTICO Comissionamento sobre o valor da receita Falta de conhecimento básico sobre a farmacotécnica homeopática Receituário em código Manipulação e venda de medicamentos por médicos Nomenclatura do medicamento incorreta Receituário com dados incompletos Indicação de uma farmácia específica Médico proprietário de farmácia Indicação da farmácia da qual o médico é proprietário Prescrição de medicamentos que, em baixas potências, são tóxicos Prescrição de medicamentos em altíssimas potências, que inviabilizam o trabalho Prescrição de medicamentos não constantes em farmacopéias ou códigos oficiais, ou de isoterápicos de difícil aquisição Prescrição de medicamentos em escalas inexistentes em farmacopéias ou códigos oficiais Não aceitação de sugestões para mudança da prescrição 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Homeopat. Bras. vol.9 n

6 Brasileira 9 também proíbe a utilização de códigos em receituários. Os farmacêuticos (31%) também mostraram que ocorre a prescrição de medicamentos que não constam de farmacopéias ou códigos oficiais, ou de isoterápicos cuja aquisição é difícil ou vinculada a critérios de especificação de matéria-prima (insumo ativo) insuficientes para sua correta aquisição. A potência, resultado do processo de dinamização, é necessária à adequação do medicamento ao quadro sintomático do paciente.talvez seja por isso que apenas 2,2% dos receituários não apresentaram tal informação. O Gráfico 4 apresenta as freqüências das potências encontradas nos 92 receituários avaliados. Observou-se que um receituário pode conter um ou mais medicamentos com potências diferentes. As potências mais prescritas estão contempladas na faixa de 1 a 30 (55,2%), seguida da faixa de 31 a 200 (22,8%) e 201 a (14,3%). Potências altas, compreeendidas nas faixas que vão de a (2,9%) e de a (2,9%) são, geralmente, preparadas por fluxão contínua, uma vez que nenhuma das farmácias manipula medicamentos pelo método de Korsakov. Dos 92 receituários avaliados, nenhum deles apresentou potência acima de (limite estabelecido pela Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2ª ed. 9 ). 60% 40% 20% 0% GRÁFICO 4 FREQÜÊNCIA DE PRESCRIÇÃO DAS POTÊNCIAS DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS CONSTANTES NOS RECEITUÁRIOS AVALIADOS T.M. até a a a a Quando os farmacêuticos foram inquiridos sobre a prescrição de medicamentos em baixas potências, tóxicos nessa diluição; 66,7% afirmaram que os receituários apresentam tal ocorrência. A literatura relata que 0,6% dos casos de intoxicação humana registrados se devem ao consumo de medicamento por erro do profissional prescritor. 10 O Código de Defesa do Consumidor (Lei n o 8.078/1990) 11 indica como direito do consumidor a proteção contra riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. Além disso, alerta que o fornecedor deverá informar a respeito de sua nocividade. Cabe aqui ressaltar que, tanto o prescritor quanto o farmacêutico são considerados fornecedores, pois desenvolvem atividades de prestação de serviço ou comércio.também foi mencionado por 47,9% dos farmacêuticos que as prescrições apresentavam medicamentos com potências tão altas que inviabilizavam, técnica ou financeiramente, a produção ou aquisição dos mesmos. A maioria dos receituários de prescritores (81,5%) apresenta a escala de dinamização, sendo a escala centesimal a mais prescrita (86,7%). Da mesma forma, a maioria das receitas avaliadas (78,3%) apresentam o método de dinamização e, deste total, 98,6% provêm do método hahnemanniano, enquanto 1,4% fazem parte do fluxo contínuo. Entre os receituários que apresentaram a indicação do método hahnemanniano, 4,2% exibiram a potência entre e Entretanto, essas potências só podem ser obtidas nas farmácias, por meio de fluxão contínua. O Gráfico 5 revela a freqüência das diversas escalas e métodos encontrada nos medicamentos prescritos. Dos receituários que não apresentaram o método, 60% dos medicamentos são prescritos com potência até 200, o que indica que o 28 Homeopat. Bras. vol.9 n

7 GRÁFICO 5 FREQÜÊNCIA DE PRESCRIÇÃO DAS ESCALAS E MÉTODOS DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS CONSTANTES NOS RECEITUÁRIOS AVALIADOS (MARÇO/2000) centesimal decimal cinqüenta milesimal hahnemanniano Fluxão contínua 0% 20% 40% 60% 80% 100% medicamento pode ser preparado pelo método hahnenmanniano; 5% apresentaram potência entre e , o que denota a possibilidade de preparação por meio de fluxão contínua. Um estudo 12 realizado nos receituários da cidade de Cuiabá (MT) evidenciou que 95,2% deles expuseram a escala, enquanto 74,4% exibiram o método, freqüências estas que não apresentaram diferenças significativas para o presente levantamento. Quanto à forma farmacêutica, a maioria dos receituários (96,7%) apresentou a indicação, tendo sido verificado, em 1997, o mesmo percentual. A forma farmacêutica dos medicamentos avaliados mais prescrita nesse aspecto foi a dose múltipla líquida (gotas) com a freqüência de ocorrência de 48,1%; seguida de glóbulos-dose múltipla, com 29,6%; dose única líquida (14,8%); dose única-glóbulos (3,7%); comprimidos e papéis, ambos com 1,2%. Houve a indicação de uma pomada contendo tinturamãe que, atualmente, de acordo com a Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2 a ed. 9, não é considerada um medicamento homeopático. A associação de duas ou mais formas farmacêuticas no mesmo receituário aparece em 17,3% dos casos avaliados. Dos farmacêuticos que responderam ao questionário, 25,4% afirmaram que os prescritores utilizam escalas que não estão inscritas em farmacopéias ou códigos oficiais. A maioria dos farmacêuticos que responderam a este item eram provenientes da região Sul (25%) do País. No que diz respeito à quantidade total de medicamento (volume, peso ou unidades) a ser aviada pela farmácia, 63% dos receituários não contemplam esse aspecto. O presente estudo mostra que, em relação à pesquisa realizada em , houve um aumento no percentual, que antes era de 45,6%. A dosagem do medicamento homeopático a ser tomada pelo paciente e o modo de utilização aparecem na maioria dos receituários (88% e 97,8%, respectivamente). Essa maioria também é verificada para os itens assinatura (88%) e data (85,9%). A avaliação da interação ética entre prescritor e farmacêutico revela que 73,2% dos prescritores necessitam incrementar os conhecimentos básicos sobre a farmacotécnica homeopática. Quanto à legibilidade dos receituários, 65,2% apresentam-se legíveis, freqüência que não sofreu alterações significativas se comparada ao estudo de Cuidados especiais e orientações a serem observados pelo paciente durante o tratamento homeopático não constam por escrito em 86,6% dos receituários. Outras terapias (alopatia, fitoterapia, oligoterapia e florais) associadas à Homeopatia são encontradas em 29,3% dos receituários. Desse total, 40,7% apresentaram associação entre Homeopatia e alopatia; 29,6% entre Homeopatia e florais; 25,9% com oligoelementos/vitaminas; 18,5% com fitoterapia e, por último, 3,7% com cosméticos. Em comparação ao estudo anterior 12, houve um aumento de 20% das associações entre medicamentos de diferentes formas terapêuticas; sendo que desse total, 7,4% manifestaram associação de quatro terapêuticas (Homeopatia/oligoelementos/fitoterapia/florais). Um estudo 13 remete aos problemas que dizem respeito às associações medicamentosas durante a manipulação de medicamentos, mencionando Homeopat. Bras. vol.9 n

8 que a prescrição médica possui, em média, três princípios ativos e que, para 90% dos casos, não há estudo farmacológico clínico sobre tais associações. A literatura 14 afirma que existem alguns critérios homeopáticos quando ocorre a seleção de um fitoterápico, entre eles o princípio da semelhança. Além disso, a literatura, com a Arnica montana, exemplifica que, quando utilizada na forma de tintura-mãe ou de medicamento dinamizado, essa substância causa os mesmos sintomas no paciente. Na literatura 15, há um estudo que afirma que a Homeopatia e a alopatia mostram diferenças de forma e conteúdo, mas são práticas da mesma medicina, seguindo a mesma racionalidade e o mesmo modelo explicativo. Além disso, acredita que o médico homeopata deveria desenvolver um trabalho crítico às falhas da Homeopatia e da medicina e recorrer ao auxílio de outros especialistas, sempre que necessário. Um estudo 16 menciona que, no Brasil, convive-se com uma certa anarquia: prescritores e farmacêuticos prescrevem e manipulam, respectivamente, baixas, altas e altíssimas potências em diversas escalas e métodos de preparação, em doses únicas ou múltiplas, com um ou mais insumos ativos. A Lei n o 5.991/ dispõe sobre o comércio de medicamentos homeopáticos e sobre a assistência e a responsabilidade técnica, pois é na farmácia que os medicamentos são manipulados e dispensados. Entretanto, 18,3% dos farmacêuticos afirmam que há médicos que manipulam e vendem medicamentos em seu próprio consultório. Segundo os resultados obtidos a partir dos questionários respondidos, a região Nordeste é a que apresenta maior freqüência de citação, no que diz respeito a essa atividade praticada pelos médicos. Dos seis questionários respondidos, três confirmam a ocorrência da situação descrita. Já as regiões Sul e Sudeste apresentam 21,45% e 14,6%, respectivamente. Dos farmacêuticos que responderam ao questionário, 29,6% afirmaram que existem médicos que são proprietários de farmácia e que esses profissionais encaminham seus pacientes para seus próprios estabelecimentos (32,4%). Cabe aqui o questionamento do grau de isenção comercial que o prescritor tem ao prescrever e indicar a farmácia. Nessa vertente das relações comerciais prescritor/farmácia, 18,3% dos entrevistados evidenciam o comissionamento sobre o receituário médico que as farmácias oferecem ao prescritor para que este indique determinado estabelecimento ao consumidor/paciente. A indicação de uma farmácia específica pelo prescritor, em detrimento de outras existentes na localidade, é percebida por 43,7% dos farmacêuticos que participaram da pesquisa. O Código de defesa do Consumidor 11 mostra que a publicidade discriminatória de qualquer natureza, que se aproveita da deficiência de julgamento, capaz de induzir o consumidor de forma prejudicial, é proibida. É vedado ao fornecedor de serviços, condicionar o fornecimento do produto. Finalmente, 23,9% dos farmacêuticos que responderam ao questionário foram capazes de perceber que o prescritor não aceita sugestões sobre modificações no que foi prescrito. A avaliação farmacêutica das prescrições é obrigatória antes da manipulação, de acordo com a Resolução RDC n o 33/ Caso o farmacêutico permita que seja dispensado um medicamento inadequado, a responsabilidade recairá também sobre este profissional, isto é, a responsabilidade será solidária entre todos os integrantes da cadeia de consumo. 30 Homeopat. Bras. vol.9 n

9 CONCLUSÕES A eficácia da terapêutica homeopática não requer somente a escolha adequada do medicamento pelo clínico, embora seja este o primeiro passo. É necessária também a adesão do paciente ao tratamento (afinal, ele tem o livre-arbítrio a respeito do que fazer com o tratamento e com o uso do medicamento) e do farmacêutico responsável pela manipulação e dispensação do medicamento, assim como pela orientação quanto à sua correta utilização. A manipulação e a dispensação do medicamento homeopático inadequadas, o receituário com potencial danoso, a eficácia questionável de associações medicamentosas de terapêuticas diferentes, o tipo e a extensão da informação prestada ao paciente/consumidor, a fixação de preços, a eqüidade e o livre-arbítrio do paciente/consumidor, bem como a relação profissional e comercial estabelecida entre prescritor e farmacêutico, constituem aspectos de reflexão ética e profissional, que abrangem a pesquisa de normas de comportamento, análise de valores e questionamento dos direitos. Na Homeopatia, a interação profissional entre clínico e manipulador/dispensador (farmacêutico) sempre esteve muito próxima e ambos os profissionais estão imbuídos no restabelecimento do bem-estar do paciente. Com a pressão econômica que a área da saúde vem sofrendo, o equilíbrio entre as relações profissionais pode ser rompido e, com isso, quem perde é o paciente e a Homeopatia. Ao entregar o receituário ao paciente, coloca-se em suas mãos todo o conhecimento do clínico sobre o sujeito. Esse instrumento simboliza as esperanças de cura e estabelece as relações com outros profissionais. Portanto, todo o cuidado é fundamental no ato de sua confecção e interpretação. A qualidade do medicamento e da prescrição, que resultam do momento resumo, não passam só pelo ato técnico, mas por uma série de inter-relações profissionais que visam a assegurar ao paciente/consumidor a sua satisfação, ou seja, o seu bem-estar. Os resultados obtidos a partir deste estudo demonstram as opiniões dos farmacêuticos que realizaram a avaliação da prescrição e que responderam ao questionário sobre a interação profissional entre o farmacêutico e o prescritor. Este trabalho representa um momento da realidade investigada, uma vez que ela se altera com o decorrer do tempo e das circunstâncias que a envolvem. Muito há que se investigar e discutir, estendendo o estudo às demais regiões do País. ABSTRACT The homeopathic prescription without the necessary information concerning the preparation of the medicament as well as formulations containing components which may be hazardous to the patient s health or the mandatory indication of a determined pharmacy to patient may bring about ethical problems. In this paper we present results of an inquiry concerning evaluation of the prescription as well as the relationship between the physician and the pharmacist.we evaluated the homeopathic prescriptions in pharmacies in three cities of Mato Grosso state and the questionnaires presented to the participants of the First Brazilian Congress of Homeopathic Pharmacy. Out of the prescriptions evaluated, 6,5 % didn t present the patient s name; 59,8 % showed the indication of internal or external use; 57,6 % showed correct and not abbreviated designation of the medicine; 2,2 % did not show the potency; and 81,5 % showed the correct dynamization scale. Other therapies (allopathic prescriptions, phytotherapy, oligotherapy, etc.) were found in 29,3 % of the prescription admixed with homeopathic medicine. Homeopat. Bras. vol.9 n

10 Key words: Homeopathy, Homeopathic prescription, Pharmacy. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CASTRO, C. G. S. O., PEPE,V. L. E.A.A interação do prescritor, dispensador e paciente. Informativo ABFH, n. 13, p. 9, MARIM, M. A prescrição homeopática. Gazeta Homeopática, n o 20, p. 4, BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n.º 33, de 19 de abril de 2000.Aprova o regulamento técnico sobre as boas práticas de manipulação de medicamentos em farmácias. 4. DURANT, G. A bioética: natureza, princípios, objetivos. São Paulo: Ed. Paulus, p. 5. BRASIL. Lei n.º 5.991, de 17 de dezembro de Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 de dez BARROS, J. A. C. Propaganda de medicamentos: atentado à saúde? São Paulo: Ed. HUCTEC/SOBRAVIME, p. 7. HAGAR, M. S. Quo vadis pharmacia? Caminos de ética, educación y ciência. In: CONFERÊNCIA PANAMERICANA DE EDUCACIÓN FARMACÊUTICA, 4., 1999, [S.l.]. Resumos... [S.l.]: [s,n.], p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS HOMEOPATAS. Manual de normas técnicas para farmácia homeopática. 2. ed. São Paulo: [s.n.], p. 9. FARMACOPÉIA Homeopática Brasileira. 2. ed. São Paulo: Atheneu, pt PETROVICK, P. R. Intoxicações: sua importância e atitude do farmacêutico. Infarma, Brasília, v.1, n. 2, p , BRASIL. Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 set DE LA CRUZ, M. G. F. Manipulação de medicamentos homeopáticos: divergências e padronização das técnicas nas farmácias de Cuiabá (MT): definição do perfil do medicamento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMÁCIA HOMEOPÁTICA, 1., 1997, São Paulo. Resumos... São Paulo: [s.n.], GASTON-MARICOURT, J. Interações medicamentosas: uso oral. Revista ANFARMAG, n. 24, p , CARVALHO, J. C.T. Homeopatia e fitoterapia: uma interação viável. Informativo ABFH, n. 9, p. 6, BESSA, M.A Homeopatia e a alopatia: a velha aliança. Informativo APH, n. 66, p. 4-5, CESAR, A.T. Nossas aguinhas, bolinhas e qualidade do medicamento homeopático. Informativo APH, n. 77, p , Endereço para correspondência: Condomínio Solar das Flores, apt. 53 D CEP: Cuiabá MT marigema@terra.com.br 32 Homeopat. Bras. vol.9 n

a. que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o

a. que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o instaurado pelo órgão sanitário. Art. 33 O estabelecimento de dispensação que deixar de funcionar por mais de cento e vinte dias terá sua licença cancelada. Art. 34 Os estabelecimentos referidos nos itens

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