PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 02

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1 CDM Executive Board page 1 Prefácio e Agradecimentos Faxinal dos Guedes e Toledo Equipe SADIA de Sustentabilidade Julio César Cavasin Meire de Fátima Ferreira PricewaterhouseCoopers Equipe Brasileira de Negócios e Soluções Sustentáveis Carlos Henrique Delpupo Leonardo C. Duarte Luzia Hirata Marcelo Freire Marco Antonio Fujihara Ricardo Algis Zibas Sabrina Oliveira

2 CDM Executive Board page 2 CLEAN DEVELOPMENT MECHANISM PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM-PDD) Version 02 - in effect as of: (1 July 2004) CONTEÚDO A. Descrição geral da atividade de projeto. B. Metodologia da linha de base C. Duração da atividade de projeto / Período de obtenção de créditos D. Metodologia e plano de monitoramento. E. Cálculos das emissões de gases de efeito estufa por fontes F. Impactos ambientais. G. Comentários das partes interessadas. Anexos Anexo 1: Dados para contato dos participantes da atividade de projeto Anexo 2: Informações sobre financiamento público. Anexo 3: Informações da linha de base. Anexo 4: Plano de monitoramento.

3 CDM Executive Board page 3 SEÇÃO A. Descrição geral da atividade de projeto. A.1 Título da atividade de projeto: >> Captura e combustão de gases de efeito estufa provenientes do manejo de dejetos suínos em Faxinal dos Guedes e Toledo. A.2. Descrição da atividade de projeto: >> Em 2003, a Sadia S/A, uma das maiores empresas alimentícias brasileiras, decidiu implementar um programa voluntário de sustentabilidade em suas granjas de suínos, visando à melhora no sistema de gerenciamento de resíduos, a redução das emissões de gases de efeito estufa e melhorar as condições de vida dos produtores. Este programa voluntário teve início em três granjas próprias da SADIA (Faxinal dos Guedes, Toledo Luz Marina e Toledo São Sebastião). Essas três granjas servirão como protótipos para o programa ser, posteriormente, estendido aos produtores integrados de suínos. O projeto nas três granjas tem o mesmo conceito: a instalação de um digestor anaeróbico não-aquecido que captura e queima os gases de efeito estufa (principalmente o metano), que é diferente do sistema de tratamento em lagoas anaeróbicas comumente utilizado. O objetivo do projeto é iniciar um profundo programa para promover o desenvolvimento sustentável entre os produtores integrados de suínos. A suinocultura no Brasil não é sustentável devido aos níveis de poluição ambiental severa que causa e as pobres condições de trabalho e de vida de seus produtores. O resultado esperado deste projeto é uma significante redução nas emissões de gases de efeito estufa, comparadas as emissões que ocorreriam na ausência de um projeto como esse, além da promoção de granjas produtoras de suínos sustentáveis, com benefícios ambientais e sociais. Este projeto é baseado na metodologia aprovada AM0006 (Captura e combustão de metano proveniente do tratamento de dejetos suínos na granja Peralillo no Chile) desenvolvida pela Agricola Super Limitada (Agrosuper), Urquidi, Riesco & Co, POCH Ambiental e CO2e.com. A.3. Participantes do projeto: >> Os participantes envolvidos no projeto são: BRASIL 1. Empresa responsável pelo projeto: SADIA S/A, companhia privada brasileira e uma das líderes mundiais do setor alimentício.

4 CDM Executive Board page 4 2. Consultoria Técnica: PricewaterhouseCoopers divisão brasileira, comprometida em soluções sustentáveis de negócios. SADIA: Perfil da Companhia A Sadia é uma das lideres mundiais na produção de alimentos resfriados e congelados. Estabelecida no Brasil desde 1944, a Sadia é hoje líder de mercado em todos os segmentos em que atua, sendo também a maior exportadora brasileira de produtos derivados de origem animal. A marca Sadia foi eleita a mais importante e valiosa entre todas as marcas brasileiras produtoras de alimentos. A Sadia possui 12 plantas industriais no Brasil que produzem, juntas, mais de 1.3 milhão de toneladas de produtos derivados de frango, peru, porco e carne bovina, além de massas, margarinas e sobremesas. Mais informações podem ser obtidas no site: A.4. Descrição técnica da atividade de projeto: A.4.1. Local da atividade de projeto: >> O projeto está localizado no sul do Brasil, nos estados do Paraná (Toledo) e Santa Catarina (Faxinal dos Guedes). Área detalhada

5 CDM Executive Board page 5 Toledo Faxinal dos Guedes Fig. 1 Local do projeto no Brasil - (fonte do mapa: A País (es) anfitrião (ões): >> O país anfitrião do projeto é o Brasil. A Região / Estado / Província etc.: >> Toledo (Luz Marina e S. Sebastião): Região Sul / Estado do Paraná / Município de Toledo. Faxinal: Região Sul / Estado de Santa Catarina / Município de Faxinal dos Guedes. A Cidade / Comunidade etc.: >> Toledo: Núcleo Luz Marina Granja 8 / Núcleo São Sebastião Granja 5 Toledo Paraná Faxinal: Rodovia BR 282 KM 491 Faxinal dos Guedes Santa Catarina A Detalhes sobre a localização física, inclusive informações que permitam a identificação única dessa atividade de projeto (máximo de uma página): >> As localizações abaixo estão identificadas em coordenadas UTM (Universal Transversal Mercator): Projeto Nome da Granja Localidade mais Norte (UTM) Leste (UTM) próxima Faxinal Faxinal Faxinal dos Guedes - SC , ,95652 Projeto Nome da Granja Localidade mais Sul (UTM) Oeste (UTM) próxima Toledo Luz Marina Granja 8 Toledo - PR 22 J S W

6 CDM Executive Board page 6 Toledo São Sebastião Granja Toledo - PR 22 J S W Tabela 1 Coordenadas das Atividades de Projeto A.4.2. Categoria (s) da atividade de projeto: >> O projeto está categorizado dentro dos escopos setoriais 13 (Manejo e Disposição de Resíduos) e 15 (Agricultura). Seguindo os conceitos descritos na metodologia aprovada AM 0006, as emissões consideradas nesta análise incluem a emissão de metano de lagoas anaeróbicas abertas, fugas de CH4 devido à perdas no digestor e emissões de N2O pela linha de base e pelos cenários do projeto. O CO2 fugitivo, gerado a partir da digestão anaeróbica, não representa qualquer diferença em volumes de emissão entre cada cenário, pois não existem possíveis transformações adicionais pela queima deste componente. A.4.3. Tecnologia a ser empregada pela atividade de projeto: >> A tecnologia do projeto é baseada na digestão anaeróbica em duas células de armazenamento, em temperatura ambiente (lagoas). Um digestor anaeróbico funciona como um reator que recebe uma carga diária de matéria orgânica (efluente das pocilgas) e mantêm uma população constante de bactérias metanogênicas que convertem ácidos orgânicos em biogás. Esta tecnologia é empregada no tratamento e gerenciamento de dejetos dos rebanhos. O manejo de resíduos de rebanhos produz metano quando o material orgânico dos resíduos se decompõe em um meio ambiente anaeróbico. As condições são favoráveis para a produção de metano quando os resíduos do rebanho são armazenados e tratados em sistemas líquidos, particularmente lagoas anaeróbicas. A decomposição bacteriana da matéria orgânica, que acontece nas lagoas anaeróbicas, é um processo no qual certas espécies de bactérias, que se desenvolvem na ausência de oxigênio, decompõem as complexas estruturas orgânicas, produzindo estruturas mais simples, como metano, CO2, água, etc., obtendo energia e outros componentes necessários para seu crescimento. A emissão de gás resultante da digestão anaeróbica é uma mistura chamada biogás, que é combustível. O componente principal do biogás, metano, não possui odor, cor ou sabor, embora outros gases existentes liberem odores desagradáveis (Seixas, 1980). Associado ao odor dos dejetos, a produção de suínos provoca diferentes tipos de poluição, como um resultado da evaporação de componentes voláteis que são prejudiciais aos seres humanos e aos animais. Os mais comuns contaminantes do ar provenientes dos dejetos são: amônia, metano, H2S, N2O e etanol. A emissão de gás pode causar lesões nos órgãos respiratórios, bem como contribuir para a chuva ácida através da emissão de amônia e para o aquecimento global (Perdomo, 1999; Lucas et al, 1999 em Bulletin BIPERS, 2002). A digestão anaeróbica pode ser simplificada em etapas (Seixas, 1980): Fase I - Hidrólise Nesta fase, as bactérias liberam enzimas extracelulares que promovem a hidrólise dos componentes, gerando pequenas moléculas solúveis, como ácidos orgânicos voláteis. Os produtos desta fase são o substrato para as bactérias na próxima etapa.

7 CDM Executive Board page 7 Fase II - Acidogênese A matéria decomposta da etapa anterior é convertida em ácidos orgânicos. Outras substâncias são formadas: sais, dióxido de carbono, água e amônia. Fase III - Metanogênese Bactérias metanogênicas usam hidrogênio e dióxido de carbono e os transformam em metano, formando o biogás. A tecnologia do digestor consiste em uma cobertura de polietileno de alta densidade (1.5 mm) que é colocada sobre uma lagoa primária. Este sistema promove a decomposição anaeróbica do dejeto animal, resultando na produção de biogás. O biogás pode ser usado para a produção de eletricidade (por exemplo, em sistemas de aquecimento ou iluminação para as pocilgas) e seu excesso pode ser queimado. A geração de eletricidade não está envolvida neste projeto, portanto será assumido que todo o biogás gerado pelo projeto será queimado. O sistema de tratamento de efluentes consiste na instalação de duas lagoas, onde a lagoa primária funciona como um digestor anaeróbico, mantida com um volume constante, e a lagoa secundária é usada para armazenar o efluente tratado até ele ser utilizado na terra. Fig. 2 Implantação de um digestor anaeróbico em Luz Marina Granja 8 Toledo PR A redução das emissões de gases de efeito estufa é atingida pela transformação de CH4 em CO2 através da combustão. Através deste processo, evita-se a emissão de metano. A água tratada da lagoa secundária é usada para irrigação das plantações de eucalipto da SADIA localizada nas redondezas e também em outras plantações próximas. O lodo do digestor também pode ser usado na agricultura por adicionar nutrientes e estimular a atividade microbiológica.

8 CDM Executive Board page 8 Legenda: Barn: Pocilga Digester: Digestor Effluent: Efluente Eucaliptus Plantation: Plantação de Eucaliptos Primary Lagoon: Lagoa Primária Secondary Lagoon: Lagoa Secundária Sludge: Lodo Fig. 3 Fluxograma do Sistema de Tratamento Treated Water: Água tratada A aplicação e a irrigação do lodo serão feitas em campos próximos, fora dos limites do projeto, onde as emissões de metano e de óxido nitroso podem ser consideradas insignificantes, pois não existem condições anaeróbicas nestas aplicações. Várias condições operacionais afetam a quantidade de metano produzida neste sistema: 1) a temperatura ambiente, 2) a temperatura da lagoa 3) a residência de dejetos sólidos neste sistema. Todos esses fatores afetam a quantidade de metano emitido porque eles influenciam o crescimento da bactéria responsável pela formação do metano. A produção de metano geralmente aumenta com o aumento de temperatura e o tempo de residência. Por outro lado, a produção de metano é proporcional ao volume de dejetos produzidos, que por sua vez é influenciado pelo (a): A coleta dos dejetos e o trajeto até o armazenamento. Sistema de higiene (freqüência e volume da água usada). Número e categoria dos animais. A.4.4. Breve explicação sobre como serão reduzidas as emissões antrópicas de gases de efeito estufa por fontes pela atividade de projeto de MDL proposta, informando por que as reduções de emissão não ocorreriam na ausência da atividade de projeto proposta, levando em conta as políticas e circunstâncias nacionais e/ou setoriais. >> Como a redução na emissão de gases de efeito estufa é alcançada no projeto:

9 CDM Executive Board page 9 O objetivo da SADIA é melhorar seu sistema de gerenciamento de resíduos e usar as granjas de Toledo e Faxinal dos Guedes como referências para implementar um amplo programa de desenvolvimento sustentável entre seus produtores integrados. Este programa de gerenciamento de resíduos teve início em 2003, com a efetiva operação destes três digestores anaeróbicos se iniciando em janeiro de Atividade de projeto de MDL implementada pela SADIA S/A: Digestor Anaeróbico: Os dejetos gerados nas pocilgas entram em uma lagoa primária, em um fluxo contínuo, sob a influência da força gravitacional. Esta lagoa primária é coberta com uma membrana impermeável flutuante, que fornece as condições ideais para que as bactérias metanogênicas possam decompor a matéria orgânica e produzir o biogás. O biogás é coletado através de tubos perfurados (localizados nas extremidades do digestor e sob a membrana), sendo então queimado, gerando o dióxido de carbono. O efluente resultante flui, por gravidade, para uma lagoa secundária, onde é armazenado e pode ser usado para irrigação em campos vizinhos da SADIA. As emissões de gases de efeito estufa devem sofrer uma redução significativa com a implantação deste sistema. Cenário de Linha de Base: Lagoa Anaeróbica: A SADIA já possui, em suas granjas produtoras de suínos de Faxinal e Toledo, sistemas de tratamento de dejetos baseados em lagoas anaeróbicas. Geralmente, este sistema consiste em duas lagoas de armazenamento alinhadas, onde os dejetos provenientes das pocilgas próximas são parcialmente digeridos naturalmente por microorganismos, sendo os sólidos depositados no fundo das lagoas. A água superficial da lagoa secundária é então bombeada para a irrigação de campos próximos, com a finalidade de aumentar a capacidade de armazenamento. Os sólidos depositados no fundo da lagoa são removidos a cada 5 anos e usados como adubo. Este sistema de tratamento é caracterizado por baixos custos de investimento, pouca necessidade de gestão, baixa proteção ambiental e altas taxas de emissões de gases de efeito estufa, especialmente metano. Lagoas anaeróbicas estão presentes em todas as granjas próprias da SADIA.

10 CDM Executive Board page 10 Fig. 4 Lagoa Anaeróbica Linha de base Toledo - SS - PR A Sadia poderia também permanecer com os sistemas pré-existentes, e não fazer mais investimentos, uma vez que eles estão em conformidade com as leis brasileiras. Entretanto, se o projeto de MDL proposto não for desenvolvido, todos os gases de efeito estufa emitidos através das lagoas anaeróbicas serão lançados na atmosfera, e a redução de emissões (calculada na seção E) não será atingida. Políticas Nacionais e Circunstâncias Para esclarecer as atuais circunstâncias da produção de suínos no Brasil, na página seguinte há a transcrição do Relatório de emissões de metano na Pecuária emitido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e EMBRAPA em 2002: ( Em meados da década de 90, em função da presença das maiores agroindústrias ligadas ao setor na região, o oeste catarinense apresentava a maior concentração de suínos no país. O escoamento dos resíduos de suínos era feito diretamente nos rios e córregos da região, sem qualquer tratamento prévio, causando grande impacto ambiental. A partir de 1996, entretanto, observa-se um incremento no número de propriedades com sistemas de tratamento de resíduos de suínos, estimulados pelo Programa de Expansão e Tratamento de Resíduos do Estado de Santa Catarina. De acordo com o levantamento feito em 1996, estima-se que cerca de 40% dos criadores ligados à indústria de suínos já empregavam os sistemas de esterqueiras e bioesterqueiras no estado. Atualmente, segundo pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves - CNPSA, os sistemas de armazenamento e tratamento de resíduos de suínos existentes no Sul do país consistem de esterqueiras, bioesterqueiras, lagoas (anaeróbicas,facultativas e aeróbicas), fossas internas, e compostagem (sólido). O uso de biodigestores é limitado. O sistema de aplicação em lavouras e pastagens é feito através de bombas ou por gravidade. Com relação aos percentuais existentes sobre sistemas de tratamento e disposição de resíduos, não se dispõe de estatísticas estaduais, regionais ou nacionais.

11 CDM Executive Board page 11 Em razão de este relatório reportar à situação dos sistemas de tratamento de resíduos no início da década de 90 (1990 a 1994), estimou-se, para este período de estudo, que apenas uma fração do esterco (cerca de 10%) era tratada na região Sul e no estado de São Paulo, e uma quantia ainda menor (5%) era tratada nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Os resíduos gerados nestas regiões eram manejados em duas etapas consecutivas, sendo a primeira em bioesterqueiras, seguido de uma distribuição diária como fertilizante (daily spread). Foi avaliado que, para as demais regiões do país (Norte e Nordeste), não havia qualquer tipo de tratamento de resíduos de suínos, sendo os resíduos lançados diretamente nos córregos e rios (outros sistemas). A Estimada quantidade de redução de emissões sobre o período de crédito escolhido: >> A tabela abaixo resume o resultado da redução das emissões para as atividades de projeto durante o período de créditos proposto para Faxinal dos Guedes e Toledo (LM Luz Marina e SS São Sebastião). Redução das Emissões (tco2eq / Toledo - Toledo - Faxinal ano) LM SS Total de redução das emissões , , ,93 Total - 10 anos , , ,33 A.4.5. Financiamento público da atividade de projeto: >> Não há financiamento público envolvido nesta atividade de projeto. SEÇÃO B. Metodologia da linha de base B.1. Título e referência da metodologia aplicada à atividade de projeto: >> A metodologia de linha de base aprovada aplicável a este projeto é Redução de emissão de gases de efeito estufa de sistemas de gerenciamento de dejetos, referenciada como AM0006. A metodologia aprovada completa pode ser encontrada no website de MDL do Executive Board: ( B.1.1. Justificativa da escolha da metodologia e por que ela é aplicável à atividade de projeto: >> A metodologia aprovada AM0006 foi aplicada à atividade de projeto porque o projeto cumpre as seguintes características requeridas: O contexto do projeto é representado por granjas operando sob um mercado competitivo.

12 CDM Executive Board page 12 Ambos os sistemas de gerenciamento de dejetos (projeto e linha de base) estão de acordo com a estrutura regulatória do país. Os rebanhos são criados sob condições de confinamento. As pocilgas e seus sistemas de despejo de dejetos não são o cenário de linha de base ou a atividade de projeto. Os rebanhos correspondem apenas a suínos. Os cenários de atividade de projeto e de linha de base não descartam dejetos em corpos d água. A atividade de projeto não leva a um significante aumento no consumo de eletricidade. Os participantes do projeto devem selecionar as mais prováveis hipóteses de linha de base para a atividade de projeto proposta. Neste caso, o cenário de linha de base é determinado como o cenário que representa emissões de uma tecnologia que seja economicamente atrativa, considerando as barreiras ao investimento. Portanto, esta hipótese determina o cenário da linha de base sob o ponto de vista de uma avaliação custo / benefício e assume que os cenários que possuem os maiores custos não serão implementados. Os vários cenários de linha de base possíveis, incluindo diferentes tecnologias de gerenciamento de dejetos, estão detalhados no IPCC Guidelines (Capítulo 4, Tabela 4-8) e também no inventário de emissões de gases de efeito estufa do Ministério da Ciência e Tecnologia ( B.2. Descrição de como a metodologia é aplicada no contexto da atividade de projeto: >> B.2.1 Descrição da aplicação da metodologia O cenário de linha de base para as granjas da Sadia de Faxinal dos Guedes e Toledo foi definido segundo as seguintes etapas: Etapa 1: Lista de possíveis cenários de linha de base. Esta lista foi baseada nos dados do primeiro inventário brasileiro de emissões antrópicas de gases de efeito estufa do Ministério da Ciência e Tecnologia. ( De acordo com Ministério da Ciência e Tecnologia e a EMBRAPA, os mais comuns sistemas de gerenciamento de dejetos em uso no Brasil são: Esterqueira Bioesterqueira Compostagem Fossas internas Lagoa anaeróbica Digestor anaeróbico Tratamento aeróbico Etapa 2: Identificação dos cenários plausíveis. Os aspectos que são considerados na identificação de possíveis cenários de linha de base são:

13 CDM Executive Board page 13 Restrições legais. Prática histórica ou práticas pré-existentes dentro da organização. Disponibilidade de tecnologia. Aplicação correta e possível da tecnologia no contexto. Consideração de desenvolvimentos tecnológicos dentro do cenário nacional. A seguir, será feita uma breve descrição de cada tecnologia adotada no país e uma justificativa para a exclusão de algum sistema de gerenciamento de dejetos que não pode ser considerado no cenário de linha de base: Esterqueira - Objetivo: Armazenar e estabilizar dejetos, para posterior uso como fertilizante. Descrição: Estrutura retangular escavada na terra, (2,5m de profundidade) com uma cobertura impermeabilizada (lona plástica). Vantagens: fácil de operar, baixo custo de implementação. Porque esta opção não é aplicável como um cenário de linha de base: é limitada a pequenas granjas com geração de volume de resíduos restrito (que não é o caso da SADIA). Também causa aumento nos custos de transporte, armazenamento e distribuição devido ao fato dos resíduos serem integralmente aproveitados como fertilizantes agrícolas. Recomendável para produtores com disponibilidade de área agrícola para uso de resíduos como fertilizante e com restrições no uso de água. ( Fig. 5 Esterqueira Bioesterqueira Objetivo: Armazenar e estabilizar dejetos, para usá-los posteriormente como fertilizante. Descrição: Estrutura de concreto retangular escavada no chão (2,5m de profundidade), composta por duas câmaras, uma para digestão anaeróbica e outra para armazenar os dejetos. Vantagens: fácil de operar, baixo custo de implementação. Porque esta opção não é aplicável como um cenário de linha de base: esta opção é limitada a pequenas granjas com geração de volume de resíduos restrita. Também causa aumento nos custos de transporte, armazenamento e distribuição devido ao fato dos resíduos serem integralmente aproveitados como fertilizante. Recomendável para produtores com disponibilidade de área agrícola para uso de resíduos como fertilizante e com restrições no uso de água. ( Fig. 6 Bioesterqueira

14 CDM Executive Board page 14 Compostagem Objetivo: agregar valor através da compostagem de carcaças e resíduos da suinocultura. Descrição: estrutura simples de madeira ou alvenaria, modulada, mínimo de dois compartimentos e formato de caixa. Possui telhado e porta para facilitar o manejo dos resíduos. Vantagens: redução de odores e insetos; produção de substrato com alto valor fertilizante e isento de patógenos e parasitas; baixo custo de investimento. Porque esta opção não é aplicável como um cenário de linha de base: os sistemas de compostagem não são adaptáveis a grandes volumes de efluentes líquidos, só podendo ser aplicados após as fases de separação de sólidos. Estes sistemas também demandam mão-de-obra extra.recomendável para criadores com interesse na produção e venda de substrato fertilizante. ( Fig. 7 Compostagem Fossas internas Objetivo: remover os dejetos. Descrição: escavação sob as pocilgas. Porque esta opção não é aplicável como um cenário de linha de base: demanda fornecimento confiável e ininterrupto de energia (muito difícil de ocorrer na zona rural brasileira). O volume excretado acumulado embaixo das pocilgas produz gás devido a fermentação, que pode intoxicar o rebanho de suínos caso não seja adequadamente eliminado por sistemas de exaustão. Lagoa Anaeróbica Objetivo: redução e estabilização de carga orgânica, remoção de poluentes e coliformes fecais. Descrição: estrutura retangular escavada na terra, profunda (2,5 m de profundidade) e revestida de uma cobertura de lona plástica. Vantagens: facilidade operacional, economia de mão-de- obra e baixo custo de investimento e de manutenção. Desvantagens: exigência de grande área operacional, baixa eficiência de remoção de nitrogênio e retirada periódica do excesso de lodo acumulado (3 a 5 anos). Esta opção é recomendada para produtores que possuem disponibilidade de área e baixa capacidade de investimento..porque esta opção é aplicável como um cenário de linha de base: as granjas da SADIA já estão operando este sistema de gerenciamento de dejetos. Estas granjas também possuem disponibilidade de área e lidam com grande volume de resíduos líquidos.este sistema atende a legislação brasileira. ( Fig. 8 Lagoa anaeróbica Digestor Anaeróbico Objetivo: Reduzir e estabilizar o material orgânico, remover os poluentes e as substâncias patogênicas. Adicionar valor como biofertilizante e gerar biogás para a produção de energia. Descrição: Estrutura de concreto retangular escavada na terra (2,5m de profundidade) com uma lona plástica flexível e impermeável (vinimanta) fixada em uma vala (dreno) cheia de água que reveste a estrutura principal. Deve ser instalada com equipamento medidor de gás. Vantagens: fácil de operar,

15 CDM Executive Board page 15 produz biofertilizante, capaz de produzir biogás e também é um redutor dos níveis de odor.porque esta opção não é aplicável como um cenário de linha de base: requer um alto investimento inicial e altos custos de manutenção. Esta opção é recomendada aos produtores com disponibilidade de área agrícola e que possuem interesse em usar o biofertlizante na agricultura e gerar o biogás. Fig 9 Digestor Anaeróbico Digestor Aeróbico Objetivo: Reduzir e estabilizar a matéria orgânica, remover os poluentes e as substâncias patogênicas. Adicionar valor como biofertilizante e gerar biogás para a produção de energia. Descrição: Equipamento de aço (contâiner) incluindo câmaras, rotores, equipamentos de injeção de ar, sistema de recirculação de lodo. Vantagens: fácil de operar, redução da área e duração do tratamento, eliminação dos odores e diminuição na demanda de mão-de-obra. Porque esta opção não é aplicável como um cenário de linha de base: altos investimentos e custos de manutenção, pois os digestores ventilados demandam um grande fornecimento de energia. Esta alternativa é recomendada aos produtores que têm restrição de espaço para a alocação do sistema de tratamento de resíduos e têm interesse no uso do biofertilizante na agricultura e do biogás para a geração de energia. Fig.10 Digestor Aeróbico Sendo assim, os cenários plausíveis foram reduzidos a uma potencial linha de base e a uma atividade de projeto: Possível Cenário de Linha de Base: Atividade de Projeto: Lagoa Anaeróbica Digestor Anaeróbico Etapa 3: Comparação Econômica Na etapa 3, os cenários plausíveis identificados na etapa 2 são comparados economicamente. Para cada cenário, todos os custos e benefícios econômicos são demonstrados de forma completa e transparente.

16 CDM Executive Board page 16 De acordo com a EMBRAPA - ( o custo médio de implementação envolvido em cada categoria é: US$ 50 / m3 para um digestor anaeróbico e US$ 5,00 / m3 para uma lagoa anaeróbica padrão. Tabela B Faxinal Linha de Base Faxinal Lagoa Anaeróbica Ano 1 Ano 2 Ano n Ano n+1 Custos de equipamento 0,00 0,00 0,00 0,00 Custos de instalações escavação da terra / impermeabilização ,45 Custos de Manutenção (secagem do lodo, remoção do lodo, incorporação da terra) -500,00-500,00-500,00-500,00 Outros custos (operação, consultoria, engenharia, irrigação) ,00 Receitas da venda de eletricidade ou outros produtos relacionados ao projeto, 0,00 0,00 0,00 0,00 quando aplicável SUBTOTAL ,45-500,00-500,00-500,00 TOTAL Linha de Base ,45-500,00-500,00-500,00 VPL (US$) Taxa de Desconto = 10% ,52 TIR (%) indefinida Projeto Faxinal Digestor Anaeróbico + Lagoa de Armazenamento Ano 1 Ano 2 Ano n Ano n+1 Custos de equipamento (Cobertura, tubos de PVC e flare) ,17 0,00 0,00 0,00 Custos de instalações escavação da terra / impermeabilização ,73 Custos de Manutenção , , , ,00 Outros custos (operação, consultoria, engenharia, irrigação) ,00 Receitas da venda de eletricidade ou outros produtos relacionados ao projeto, 0,00 0,00 0,00 0,00 quando aplicável SUBTOTAL , , , ,00 TOTAL Linha de Base , , , ,00 VPL (US$) Taxa de Desconto = 10% ,50 TIR (%) indefinida Tabela B Toledo Luz Marina Linha de Base Luz Marina Lagoa Anaeróbica Ano 1 Ano 2 Ano n Ano n+1 Custos de equipamento 0,00 0,00 0,00 0,00 Custos de instalações escavação da terra / impermeabilização ,00 Custos de Manutenção (secagem do lodo, remoção do lodo, incorporação da terra) -500,00-500,00-500,00-500,00 Outros custos (operação, consultoria, engenharia, irrigação) ,00

17 CDM Executive Board page 17 Receitas da venda de eletricidade ou outros produtos relacionados ao projeto, 0,00 0,00 0,00 0,00 quando aplicável SUBTOTAL ,00-500,00-500,00-500,00 TOTAL Linha de Base ,00-500,00-500,00-500,00 VPL (US$) Taxa de Desconto = 10% ,02 TIR (%) indefinida Projeto Luz Marina Digestor Anaeróbico + Lagoa de Armazenamento Ano 1 Ano 2 Ano n Ano n+1 Custos de equipamento (Cobertura, tubos de PVC e flare) ,00 0,00 0,00 0,00 Custos de instalações escavação da terra / impermeabilização ,00 Custos de Manutenção , , , ,00 Outros custos (operação, consultoria, engenharia, irrigação) ,00 Receitas da venda de eletricidade ou outros produtos relacionados ao projeto, 0,00 0,00 0,00 0,00 quando aplicável SUBTOTAL , , , ,00 TOTAL Linha de Base , , , ,00 VPL (US$) Taxa de Desconto = 10% ,50 TIR (%) indefinida Tabela B Toledo São Sebastião Linha de Base São Sebastião Lagoa Anaeróbica Ano 1 Ano 2 Ano n Ano n+1 Custos de equipamento 0,00 0,00 0,00 0,00 Custos de instalações escavação da terra / impermeabilização ,50 Custos de Manutenção (secagem do lodo, remoção do lodo, incorporação da terra) -500,00-500,00-500,00-500,00 Outros custos (operação, consultoria, engenharia, irrigação) ,00 Receitas da venda de eletricidade ou outros produtos relacionados ao projeto, quando 0,00 0,00 0,00 0,00 aplicável SUBTOTAL ,50-500,00-500,00-500,00 TOTAL Linha de Base ,50-500,00-500,00-500,00 VPL (US$) Taxa de Desconto = 10% ,75 TIR (%) indefinida Projeto São Sebastião Digestor Anaeróbico + Lagoa de Armazenamento Custos de equipamento (Cobertura, tubos de PVC e flare) Custos de instalações escavação da terra / impermeabilização Ano 1 Ano 2 Ano n Ano n ,00 0,00 0,00 0, ,00

18 CDM Executive Board page 18 Custos de Manutenção , , , ,00 Outros custos (operação, consultoria, engenharia, irrigação) ,00 Receitas da venda de eletricidade ou outros produtos relacionados ao projeto, quando 0,00 0,00 0,00 0,00 aplicável SUBTOTAL , , , ,00 TOTAL Linha de Base , , , ,00 VPL (US$) Taxa de Desconto = 10% ,77 TIR (%) indefinida A Taxa Interna de Retorno (TIR) não pode ser calculada devido à existência somente de fluxos negativos na análise financeira. Então a comparação é baseada no Valor Presente Líquido (VPL), usando uma taxa de desconto de 10%. Como demonstrado acima, não há cenário com fluxo de caixa positivo envolvido na linha de base ou na atividade de projeto. Portanto, uma comparação dos custos efetivos é assumida como a prática mais adequada para determinar a opção que prevalece usualmente a opção que requer o menor investimento. A comparação de fluxo de caixa e de valor presente líquido indica que a lagoa anaeróbica seria a opção mais atrativa; assim é possível assumir que a atividade de projeto digestor anaeróbico é adicional do ponto de vista econômico. Uma vez que um digestor anaeróbico requer um investimento muito maior, pode ser assumido que a lagoa anaeróbica é a opção mais provável e, portanto, pode ser considerada como cenário de linha de base. Etapa 4: Avaliação de Barreiras Como já afirmado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia O uso de biodigestores é limitado. O sistema de aplicação em lavouras e pastagens é feito através de bombas ou por gravidade. Esta atividade de projeto não é adotada a nível nacional devido as seguintes barreiras: Barreiras de Investimento: Este sistema de gerenciamento de dejetos é considerado uma das práticas mais avançadas do mundo. Somente poucos países adotam esta tecnologia devido aos altos custos de investimento envolvidos, comparados a outros sistemas. Além disso, o sistema de geração elétrica brasileiro não incentiva a venda de eletricidade gerada por biogás, visto que sua implementação requer um alto investimento comparado aos preços atuais de energia elétrica praticados no Brasil. E mais, os produtores não tem capacidade de investimento para implementar tal sistema e possíveis fontes de financiamento são desencorajadoras, visto que as taxas de juros estão entre as mais altas do mundo (11,9% por ano, em termos reais enquanto a média para os países em desenvolvimento é de 3,0% por ano). (http//:

19 CDM Executive Board page 19 Barreiras Tecnológicas: Para justificar a implementação de um biodigestor, um volume significante de resíduos é necessário, bem como a proximidade e a concentração das pocilgas, visto que quanto menor a população do rebanho, mais cara é a implementação deste sistema. Além disso, devem ser observados os procedimentos de manutenção desta tecnologia (para assegurar ótimas condições de operação), incluindo um programa de monitoramento da performance. Restrições Legais: A legislação vigente no Brasil, visando proteger as fontes de água de possíveis contaminações, estabelece parâmetros de qualidade da água que exigem o alinhamento das lagoas de contenção de dejetos, evitando o descarte direto de efluentes no meio ambiente. Fora isso, não há nenhuma legislação específica (nem há nenhum plano conhecido para implementar alguma) que requeira um tratamento de dejetos específico ou um controle de gases de efeito estufa. Baseado nisso, a atividade de projeto proposta claramente excede os requerimentos da atual legislação brasileira que regulamenta o tratamento de resíduos de suínos. B.2.2 Cálculo das Reduções de Emissão A tabela abaixo resume as emissões para a linha de base e do cenário de projeto: Linha de Base Lagoa Anaeróbica Projeto Digestor Anaeróbico Emissões de CH4 da lagoa anaeróbica Emissões fugitivas de CH4 dentro dos limites do projeto devido a perdas do biodigestor. Emissões de N2O da lagoa anaeróbica Emissões de CH4 da lagoa secundária de armazenamento. Emissões de N2O da lagoa secundária de armazenamento. Tabela B Resumo das Emissões Para representar as emissões de cada estágio do tratamento nos cenários do projeto e da linha de base, foi escolhida a Opção B da Metodologia de Linha de Base AM0006 (valores-padrão do IPCC e da US- EPA). Valores-padrão são usados para representar o conteúdo de nitrogênio e de sólidos voláteis nos dejetos antes e depois de serem tratados. Esta hipótese foi considerada para a quantificação de emissões, uma vez que os sistemas de tratamento de resíduos pré-existentes não possuem um fluxo de efluentes continuo e possuem várias entradas no processo de tratamento que interferem no sistema de medição da taxa de vazão, levando a altos custos de implementação e a possíveis problemas de funcionamento devido a obstruções que ocorrem em função do alto nível de partículas sólidas contidas no efluente. As emissões de carbono provenientes da combustão do metano, queimado no flare, são consideradas biogênicas. Essa suposição é baseada no fato de que a matéria orgânica consumida na dieta do animal tem origem renovável (e, portanto, não é considerada fóssil). O CO2 proveniente da digestão anaeróbica não representa qualquer diferença nos volumes de emissão entre cada cenário, uma vez que não há uma possível transformação adicional caso esse componente seja queimado. Contudo, as emissões de N2O são causadas pela lagoa aneróbica no cenário de linha de base e na lagoa de armazenamento (secundária) na atividade de projeto.

20 CDM Executive Board page 20 B.3. Descrição de como as emissões antrópicas de gases de efeito estufa pelas fontes são reduzidas para níveis inferiores aos que teriam ocorrido na ausência da atividade de projeto de MDL registrada (por exemplo, explicação de como e por que este projeto é adicional e, portanto, não é o cenário de linha de base): >> De acordo com o Relatório de Emissões de Metano da Pecuária, constante no Primeiro Inventário Brasileiro de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito Estufa, emitido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e EMBRAPA, Atualmente, segundo pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves - CNPSA, os sistemas de armazenamento e tratamento de resíduos de suínos existentes no Sul do país consistem de esterqueiras, bioesterqueiras, lagoas (anaeróbicas, facultativas e aeróbicas), fossas internas, e compostagem (sólido). O uso de biodigestores é limitado. O sistema de aplicação em lavouras e pastagens é feito através de bombas ou por gravidade. Com relação aos percentuais existentes sobre sistemas de tratamento e disposição de resíduos, não se dispõe de estatísticas estaduais, regionais ou nacionais. Considerando as práticas atuais no Brasil, especialmente as lagoas abertas e os tanques de armazenamento, todo o metano gerado nestes sistemas é emitido para a atmosfera. A Sadia usa lagoas anaeróbicas em todas as suas granjas próprias, uma vez que este sistema atende a legislação brasileira e é, provavelmente, um dos cenários mais atrativos economicamente tratando-se de sistemas de gerenciamento de resíduos de suínos. De um ponto de vista econômico, a implantação de uma lagoa aneróbica é muito mais barata do que a implantação de um biodigestor (como visto na etapa 3 do item B.2). De acordo com a EMBRAPA ( - o custo de implementação médio de cada tecnologia é: US$ 50 / m3 para um digestor anaeróbico e US$ 5,00 / m3 para uma lagoa anaeróbica padrão. Em uma lagoa aneróbica, os dejetos dos suínos são transferidos das pocilgas para uma lagoa coletora (ou esterqueira). Os resíduos são parcialmente digeridos naturalmente a temperatura ambiente por microorganismos aneróbicos, resultando em emissões atmosféricas de metano, dióxido de carbono, amônia e ácido sulfídrico. O sistema de gerenciamento de dejetos proposto pelo projeto digestão anaeróbica captura uma quantidade significante de sólidos voláteis digeridos (na forma de dióxido de carbono e metano), produzidos por bactérias anaeróbicas. Um digestor anaeróbico consiste de um fosso impermeável coberto por uma membrana flutuante. O biogás produzido é coletado por tubos e, então, queimado. Os efluentes fluem até uma lagoa secundária próxima, onde são bombeados para plantações e campos de eucalipto. Portanto, as emissões para a atmosfera são evitadas, pois sistemas de lagoas abertas, que já existiam anteriormente (emitindo CH4, CO2, H2S e NH3), são substituídos por digestores, que capturam e queimam o biogás, convertendo metano em CO2.

21 CDM Executive Board page 21 B.4. Descrição de como a definição do limite do projeto, relacionada com a metodologia da linha de base, aplica-se à atividade de projeto: >> Os limites são restritos às emissões no próprio local. Isto significa que a aplicação dos dejetos tratados em campos próximos não contribui para as emissões de metano dentro dos limites do projeto. O limite do projeto inclui somente emissões (e reduções relacionadas) do sistema de gerenciamento de dejetos suínos provenientes das pocilgas que despejam os efluentes nesses sistemas. Emissões de carbono originadas da queima do metano são consideradas biogênicas. Esta suposição é baseada no fato de que a alimentação dos animais é de fonte renovável (e não fóssil). Potenciais emissões fugitivas (perdas) relacionadas à digestão aneróbica (cobertura e sistema de tubos) já estão inclusos dentro dos limites do projeto. O projeto não estima emissões geradas fora dos limites que sejam significativas e razoavelmente atribuíveis a mudanças no tratamento de efluentes. O projeto considera condições aeróbicas e controladas para o lodo removido do fundo da lagoa secundária (armazenamento) e aplicado no solo para sua recuperação. Essas aplicações serão em campos próximos, fora dos limites do projeto. Nestas condições, as emissões de metano e óxido nitroso podem ser consideradas irrisórias, desde que não haja condições anaeróbicas envolvidas no processo. O limite considerado para cada cenário é mostrado abaixo: Legenda: Anaerobic Lagoon: Lagoa Anaeróbica Baseline Scenario Boundary: Limite do Cenário de Linha de Base Manure from Livestock: Dejeto dos Rebanhos Sludge Removal: Remoção do lodo Treated Manure Disposal: Disposição do Dejeto Tratado Fig. 11 Limites da Linha de Base

22 CDM Executive Board page 22 Legenda: Anaerobic Lagoon: Lagoa Anaeróbica Digester: Digestor Land Application: Aplicação no solo Manure from Livestock: Dejeto dos Rebanhos Project Scenario Boundary: Limite do Cenário da Atividade de Projeto Sludge Removal: Remoção do lodo Fig. 12 Limites do Projeto Treated Manure Disposal: B.5. Detalhes do estabelecimento da linha de base: >>Data de finalização do texto final desta seção da linha de base (dd/mm/aaaa): 11/11/2004 Nome da pessoa / entidade que determina a linha de base: PricewaterhouseCoopers Marco Antonio Fujihara Avenida Francisco Matarazzo, São Paulo SP CEP Brasil Telefone: +55 (11) marco.fujihara@br.pwc.com

23 CDM Executive Board page 23 SEÇÃO C. Duração da atividade de projeto / Período de obtenção de crédito C.1 Duração da atividade de projeto: A duração da atividade de projeto é 10 anos. C.1.1. Data de início da atividade de projeto: >> A data de início da atividade de projeto é 1 de Janeiro de 2004 (para Faxinal dos Guedes e Toledo). C.1.2. Estimativa da vida útil operacional da atividade de projeto: >> 50 anos. C.2 Escolha do período de obtenção de créditos e informações relacionadas: C.2.1. Período renovável de obtenção de créditos C Data de início do primeiro período de obtenção de créditos: >> Não aplicável. C >> Não aplicável. Duração do primeiro período de obtenção de créditos: C.2.2. Período fixo de obtenção de créditos: >>01/01/2004 >>10 anos. C C Data de início: Duração:

24 CDM Executive Board page 24 SEÇÃO D. Metodologia e plano de monitoramento D.1. Nome e referência da metodologia aprovada aplicada à atividade de projeto: >> A metodologia aprovada de monitoramento é chamada Redução da emissão de gases de efeito estufa em sistemas de gerenciamento de dejetos, referenciada como AM0006. Mais informações sobre essa metodologia aprovada podem ser encontradas no link: D.2. Justificativa da escolha da metodologia e razão por que ela é aplicável à atividade de projeto: >> Esta atividade de projeto é baseada na metodologia aprovada AM0006 e segue suas condições de aplicabilidade: O contexto do projeto é representado por granjas operando sob um mercado competitivo. Ambos os sistemas de gerenciamento de dejetos (projeto e linha de base) estão de acordo com a estrutura regulatória do país. Os rebanhos são criados sob condições de confinamento. As pocilgas e seus sistemas de descarga não são o cenário de linha de base ou a atividade de projeto. Os rebanhos correspondem apenas a suínos. Os cenários de atividade de projeto e de linha de base não descartam resíduos em corpos d água. A atividade de projeto não leva a um significante aumento no consumo de eletricidade. A metodologia de linha de base AM0006 descreve as fórmulas que representam as emissões de cada fonte, tanto na linha de base quanto nos cenários de projeto. Ela também contém os parâmetros para serem monitorados que atendem as características e o contexto do projeto e que são comparados à linha de base e aos valores-padrão para calcular o resultado das reduções.

25 CDM Executive Board page 25 D Opção 1: Monitoramento das emissões nos cenários do projeto e na linha de base: D Dados a serem coletados para monitorar as emissões da atividade de projeto e como esses dados serão arquivados: Número de Identificação (Use números para facilitar a referência cruzada D.3) Tipo de dados D.2-1 Número D.2-2 Massa D.2 3 Vazão D.2-4 Porcentagem D.2-5 Porcentagem Variável Estoque diário de suínos Peso médio do estoque de suínos Fluxo de biogás extraído do biodigestor Concentração de Co2 no fluxo de gás Eficiência do flare Unidade Medidos (m), calculados (c) ou estimados (e) Freqüência do registro Proporção dos dados a serem monitorados Como os dados serão arquivados? (eletronicamente / em papel) # Cabeças Medidos Semanal 100% Papel Kg Medidos Ciclo de renovação da população m3 / dia Medidos Diário 100% % Medidos Diário 100% % Valor-padrão do equipamento 100% Papel Papel e eletronicamente Papel e eletronicamente - 100% Papel Comentário Este parâmetro mostra a performance do digestor e a taxa de recuperação de gás. Este parâmetro mostra a performance do digestor anaeróbico. Esta eficiência não pode ser medida. O valor usado será fornecido pelo fabricante do equipamento.

26 CDM Executive Board D Descrição das fórmulas usadas para estimar as emissões do projeto (para cada gás, fonte, fórmulas/algoritmos, unidades de emissões de CO 2 equ.) >> Esta seção é baseada nas equações usadas na metodologia aprovada AM0006. Equações de Emissões de CH4 para Sistemas de Gerenciamento de Dejetos: Equação 1: Emissões de CH4 relacionadas ao digestor anaeróbico: E ch4,mm,1,y = VS x Bo x DCH4 x MCF1 x GWPCH4 x Ny x 365 / 1000 Equação 2: Emissões de CH4 relacionadas à lagoa de armazenamento: Onde: E ch4,mm,2,y = VS x [ 1 Rvs] x Bo x DCH4 x MCF2 x GWPCH4 x Ny x 365 / 1000 E CH4,mm,1,y : Emissões de CH4 relacionadas ao digestor anaeróbico durante o ano y em toneladas de CO 2 equivalente. E CH4,mm,2,y: Emissões de CH4 relacionadas à lagoa de armazenamento durante o ano y em toneladas de CO 2 equivalente. GWP CH4: Potencial de Aquecimento Global aprovado (GWP) do CH 4. MCF1: Fator de Conversão do Metano (MCF) para tratamento de dejetos no digestor anaeróbico, em porcentagem (digestor no cenário do projeto). MCF2: Fator de Conversão do Metano (MCF) para tratamento de dejetos na lagoa de armazenamento. D CH4: Densidade do CH 4 (0,67kg/m 3 a temperatura ambiente, 20 o C e pressão de 1 atm.). VS: Excreção de sólidos voláteis por dia, em base de matéria seca, para um rebanho de população definida em kg-dm/animal/dia, para um ano y. Para esse projeto, será considerado o uso dos valores-padrão corrigidos do IPCC. R VS : Redução relativa de sólidos voláteis no segundo estágio de tratamento, em porcentagem, tendo como referência valores-padrão da EPA_CAFO. B 0: Capacidade máxima de produção de CH 4 dos dejetos por animal para um rebanho de população definida (m 3 CH 4 /kg-dm). Rebanho de população definida, por ano. N y: Equações das Emissões de N 2 0 da lagoa anaeróbica e de fugas no armazenamento: Equação 3: Emissões de N 2 O relacionadas à etapa de tratamento da lagoa de armazenamento onde não há valores monitorados disponíveis. Onde: E N 2 O,mm,1,y = GWP N 2 O x NEX y x N y x EF N2O,mmmi x CF N2O-N,N / 1000

27 CDM Executive Board E N 2 O,mm,1,y: Emissões de óxido nitroso da lagoa de armazenamento em toneladas de CO 2 equivalentes por ano. GWP N 2 O: Potencial de Aquecimento Global aprovado para o N 2 O. EF N2O,mmmi : Fator de emissão de N 2 O para o primeiro estágio de tratamento do sistema de gerenciamento de dejetos em kg N 2 O-N/kgN (EF3 IPCC Guidelines revisado em 1996 e NEX y: IPCC GPG). Média anual de excreção de nitrogênio por animal para um rebanho de população definida em kg N/animal/ano, para ano y. CF N2O-N,N: Fator de conversão de N 2 O-N para N (44/28) N y: Rebanho de população definida, para ano y. Correção de parâmetros-chave: 1) Sólidos Voláteis em dejetos não-tratados: Os valores-padrão do IPCC são baseados no peso médio de 82 kg / suíno. Para obtenção de um valor representativo, o valor-padrão do IPCC para sólidos voláteis é corrigido da seguinte maneira: Equação 4: Conteúdo de sólidos voláteis nos dejetos não-tratados (Vs): VS site = (W site / W default ) x VS default Onde: VS site : Excreção ajustada de sólidos voláteis por dia, em uma base de matéria seca, para um rebanho de população definida, no local do projeto, em kg-dm/animal/dia. W site : Peso médio do animal local para uma população definida, em kg. W default : Valor-padrão do peso médio do animal de uma população definida, em kg. VS default : Valor-padrão (IPCC ou US-EPA) para a excreção de sólidos voláteis por dia, em uma base de matéria-seca, para um rebanho de população definida, em kg-dm/animal/dia. 2) Conteúdo de nitrogênio em dejetos não-tratados (NEX): Os valores-padrão do IPCC são baseados no peso médio de 82 kg / suíno. Para obtenção de um valor representativo, o valor-padrão do IPCC para a Taxa de Excreção de Nitrogênio (NEX) é corrigido da seguinte maneira, sempre que dados monitorados não estão disponíveis: Equação 5: Taxa de Excreção de Nitrogênio para dejetos não-tratados, em kg/cabeça/dia NEX site = (W site / W default ) x NEX default Onde: NEX site : W site: W default: Média anual ajustada de excreção de nitrogênio por cabeça de um rebanho de população definida, em kg N/animal/ano. Peso médio do animal local de uma população definida, em kg. Valor-padrão do peso médio do animal de uma população definida, em kg.

28 CDM Executive Board NEX default: Valor-padrão (IPCC) para a excreção de nitrogênio por cabeça de uma população definida, em kg N/animal/ano.

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