A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM CME DENTRO DA ESTRUTURA HOSPITALAR TEMA: GESTÃO DE INSTRUMENTAL CIRÚRGICO E SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL
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- Luísa Carvalho Cerveira
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1 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM CME DENTRO DA ESTRUTURA HOSPITALAR TEMA: GESTÃO DE INSTRUMENTAL CIRÚRGICO E SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL Enfª Ligia Garrido Calicchio Consultora em CME
2 Introdução Nos CMEs são realizados diferentes processos para o fornecimento seguro de materiais esterilizados ou desinfetados necessários para a prática assistencial. A principal característica é a prestação de serviços aos diversos setores do complexo hospitalar. Praticamente todas as unidades de uma instituição hospitalar utilizam materiais processados pelo CME. O principal e maior consumidor dos produtos processados pelo CME é o CC.
3 Gestão de Instrumental Cirúrgico O objetivo do gerenciamento de materiais é disponibilizar recursos necessários ao processo produtivo com qualidade, em quantidades adequadas, no tempo correto e ao menor custo.
4 Gestão de Instrumental Cirúrgico Segundo Castilho e Gonçalves, materiais são produtos que podem ser armazenados, distribuídos e consumidos para produção de serviços. Sua administração visa a manter um equilíbrio entre estoque, produção e logística para atender o consumidor final. Há uma tendência em manter o menor volume de material em estoque devido ao espaço e custos de armazenamento, além da segurança para o paciente devido a manutenção de sua condição de esterilidade.
5 Gestão de Instrumental Cirúrgico A ausência do controle de material no CME pode favorecer estoque de materiais pouco utilizados com consequente perda de prazo e validade, dificuldade em atender as solicitações das unidades e extravios. A falta de planejamento do CME leva a busca de soluções imediatistas para resolver problemas do dia a dia, evitando conflitos e divergências. No caso do CC o inadequado abastecimento desses materiais, compromete o agendamento cirúrgico, causando a suspensão de cirurgias.
6 Gestão de Instrumental Cirúrgico O controle de materiais no CME envolve dois aspectos: Qualitativo e Quantitativo; A Qualidade abrange aspectos de segurança, qualidade do processamento, durabilidade e funcionalidade, condições do ambiente de armazenagem. A Quantidade relaciona-se a previsão e provisão de materiais para suprir as áreas assistenciais.
7 Gestão de Instrumental Cirúrgico A previsão do material refere-se ao levantamento das necessidades das unidades, identificando-se a sua quantidade e especificidade, para atender a demanda; Com uma margem de segurança para situações não previstas, como alteração de perfil de pacientes internados. Também necessidades relatadas pelos cliente que utilizam os materiais, por exemplo: as equipes cirúrgicas.
8 Gestão de Instrumental Cirúrgico No Centro Cirúrgico a previsão de material deve considerar: o número médio diário de cirurgias realizadas por especialidades; horário de funcionamento; número médio mensal de cirurgias de emergências/urgências e por especialidade. Os avanços tecnológicos em cirurgia introduzem constantemente equipamentos que requerem instrumentos cirúrgicos específicos que configuram o caráter dinâmico da previsão do material.
9 Gestão de Instrumental Cirúrgico Para o efetivo controle de materiais o enfermeiro depende de uma excelente comunicação com as demais áreas de atendimento ao paciente da instituição de saúde. Informações precisas sobre a necessidade de material permitirão ao enfermeiro do CME planejar o processamento de materiais para garantir a sua provisão.
10 Gestão de Instrumental Cirúrgico A provisão é entendida como a reposição de materiais necessários para realização das atividades da unidade. A quantidade de material a ser reposto altera conforme o número de procedimento realizados na prática assistencial que requerem produtos do CME. Para atender as demandas o CME tem que ter um planejamento periódico de compras de materiais e equipamentos e que o investimento seja atrelado à demanda de cada unidade usuária, não ultrapassando os limites programados para tal investimento.
11 Processo de Reposição e Distribuição de Materiais Para obter um equilíbrio no sistema de distribuição de material é importante: Estabelecer uma relação de confiança entre o CME e as unidades de consumo. Previsão inicial de material utilizado nas unidades. Monitoramento do processo de distribuição para as correções necessárias. Auditoria periódica de estoques periféricos para verifica condições de armazenamento e aprimorar os sistemas de controle. Estabelecimento de um sistema de atendimento de emergência.
12 Processo de Reposição e Distribuição de Materiais Controle de Materiais utilizados em procedimentos cirúrgicos requerem protocolos e rotinas específicas, devido a demanda de materiais para o CC Gira em torno de 70% de todo material processado no hospital. Com o objetivo de evitar perdas tão temidas nesse setor. A rastreabilidade dos materiais utilizados no CC respalda a instituição hospitalar de que todos os parâmetros do processamento de materiais (limpeza, desinfecção, preparo e esterilização) foram respeitadas de acordo com as normatizações preestabelecidas.
13 Processo de Reposição e Distribuição de Materiais A informática tem sido útil para acompanhar a movimentação de materiais, permitindo melhor controle da produção no CME, de estoques e de demanda das unidades de consumos. Se não tem a informática o controle tem que ser realizado manualmente.
14 Processos de Reposição e Distribuição de Materiais Ações importantes para gestão de Materiais: Reformulação de especificações dos materiais padronizados; Padronização; Monitoramento da eficácia dos produtos adquiridos; Maior aproximação com representantes e fabricantes de materiais médico-hospitalares, visando à maior oferta e melhoria da qualidade dos produtos e redefinição de cotas junto às unidades de consumo
15 Padronização e Identificação de Materiais Padronização é a seleção conveniente de produtos para a saúde e materiais que, de forma obrigatória, devem ser utilizados por todas as dependências de uma organização de cuidados de saúde. Em CME, a padronização de caixas de materiais refere-se à elaboração de modelo de caixa de instrumental padrão por tipo de cirurgia, com a colaboração do cirurgião, com o objetivo de atender satisfatoriamente as equipes cirúrgicas de acordo com a especialidade. O planejamento da caixa-padrão deverá ser feito de forma que sua utilização possa servir a outras cirurgias de porte semelhante.
16 Padronização e Identificação de Materiais Vantagens da Padronização: Simplifica o processo de compra; Reduz compras de emergência; Simplifica e agiliza o processo de conferência; Facilita a estocagem pela redução do número de itens cadastrados e do manuseio do material; Melhora a logística de materiais cirúrgicos, evitando um elevado número de caixas com nomes diferentes;
17 Padronização e Identificação de Materiais Vantagens da Padronização: Facilita a prática na montagem de carros para as cirurgias; Particularidades de equipes cirúrgicas são difíceis de serem evitadas, o importante é identificar essas exceções para que o cliente médico fique satisfeito com o material oferecido.
18 Sistema de Inventário Trata-se de um sistema que relaciona todos os instrumentais do CME, discriminando-os por: Código de Identificação; Fabricante; Data de Aquisição; Informações sobre reparos; Anotações de perdas ou retirada de circulações; Data que será enviado ao setor de patrimônio; Localização ou substituição do material;
19 Sistema de Inventário Vantagens do sistema de inventário: Possibilita levantamento patrimonial; O balanço do material existente; A avaliação da qualidade do material adquirido por meio de necessidades de conserto ou defeitos apresentados; Vida útil; Avaliação de custos.
20 Sistema de Inventário O sistema de inventário era inicialmente constituído por fichas, cada instrumental apresentava uma ficha com todas as informações. As fichas de controle eram arquivadas em arquivos comuns ou por sistema Cardex de acordo com a caixa padrão. Posteriormente, essa forma de controle pode ser feita em planilhas computadorizadas que facilitam o armazenamento e a busca do material.
21 Identificação Eletrônica Com o sistema de identificação eletrônico, os instrumentais são controlados utilizando-se recursos como sistemas ópticos ou leitor magnético, como o Datamatrix. Com o sistema, o material pode ser acompanhado por meio de um software a partir de sua chegada ao hospital até o momento de seu processamento, desde que sejam instalados pontos de controle nos diversos locais do CME.
22 Identificação Eletrônica Todo o processo de identificação eletrônica pode ser compilado pelo computador, além de gravado para possível recall quando necessário. Os dados armazenados incluem registros tanto de processamento quanto os funcionários que realizaram as atividades, pois cada operador tem uma senha de acesso individual.
23 Identificação Eletrônica Vantagens da codificação dos instrumentais: Otimização do tempo do funcionário na montagem da caixa; Menor conhecimento a respeito dos nomes dos instrumentais; Melhor controle de desvios e desaparecimentos; Controle da qualidade do material.
24 Identificação Eletrônica As codificações costumam ser feitas nas hastes dos instrumentais e geralmente são utilizados sistemas alfa numéricos que contém informações: sobre o tipo de caixa de instrumental; número do instrumental na caixa; além da identificação da instituição.
25 Identificação Eletrônica Antigamente, os instrumentais eram identificados artesanalmente. Essa prática foi abandonada porque danificava a superfície dos instrumentais pela presença de sulcos que dificultava a limpeza e comprometiam a estabilidade mecânica do instrumental.
26 Identificação Eletrônica O sistema eletroquímico de gravação é bastante usual, embora sofra desgaste com o passar do tempo e o instrumental tem necessidade de ser regravado. Este método não compromete a estabilidade do instrumental, mas pode danificar sua superfície favorecendo o aparecimento de pontos de oxidação.
27 Identificação com fitas coloridas autoclaváveis É possível identificar os instrumentais com cores para facilitar a montagem das caixas cirúrgicas. Essa identificação poder ser feita com fitas coloridas. Pode combinar fitas de cores diferentes de modo a identificar a especialidade, o tipo de cirurgia e o número da caixa. A durabilidade das fitas está relacionada à técnica correta de sua colocação a à boa limpeza do material.
28 Identificação com fitas coloridas autoclaváveis A desvantagem das fitas de identificação é o acúmulo de matéria orgânica nas suas bordas após vários usos e o risco de desprendimento no ato cirúrgico, podendo ficar retidas em cavidades ou na incisão cirúrgica. Na ausência de outras opções, fazendo o uso das fitas, recomenda-se a sua substituição periodicamente.
29 Identificação com anéis de resina colorida A identificação com anéis de resina colorida é um método de identificação eficiente, no entanto, para aplicar a resina no instrumental é necessário remover a camada externa do aço dos instrumentais, o que impedirá o uso posterior do instrumental sem a resina, caso s opte por removê-la. Nesse processo, também existe a desvantagem do acumula de matéria orgânica nas suas bordas.
30 Processo de Seleção e Compra Para que se realizar uma boa aquisição é preciso: ter conhecimento técnico do produto, conhecer o seu desempenho, a matéria-prima de fabricação, as dimensões, os tamanhos, o acabamento, as propriedades físicoquímicas, o método de esterilização a ser empregado, o código e a procedência, cumprir as normas e recomendações relativas a fabricação, ter registro na ANVISA, além de ter experiência na utilização dos instrumentais e para operar o sistema de produção e o controle de qualidade.
31 Processo de Seleção e Compra Para avaliar a qualidade dos produtos existentes ou disponíveis no mercado é preciso que previamente sejam realizados testes de desempenho técnico e de análise dos riscos para o pacientes e trabalhadores. É necessário que os usuários diretos realizem os testes, avaliem e emitem pareceres técnicos aprovando ou não os produtos.
32 Processo de Seleção e Compra Para haver troca de informações sobre os instrumentais é preciso estabelecer uma boa comunicação entre o hospital e os fornecedores de materiais para quando houver intercorrências envolvendo instrumentais, o problema possa ser corrigido, proporcionando segurança ao paciente e à equipe cirúrgica.
33 Processo de Seleção e Compra É comum que as empresas fornecedoras de materiais deixem catálogos atualizados nas instituições para que sejam consultados, quando preciso, para novas compras, reposição ou para auxiliar as equipes cirúrgicas a esclarecer as necessidades, muitas vezes melhor entendidas com as ilustrações dos catálogos.
34 Material do Cirurgião O cirurgião prefere utilizar alguns instrumentais particulares nas cirurgias, que são processados no CME. O enfermeiro do CME deve estabelecer um sistema para identificação do material de propriedade do cirurgião e facilitar sua separação dos demais instrumentais após a cirurgia, bem como um controle de entrada e saída do material do CME para evitar extravios e custos para o Hospital. É mito importante que o processamento desse material seja realizado na instituição onde será realizado o procedimento, para que se garanta o processo. Para tanto, as equipes médicas devem ser informadas em relação ao envio do material com antecedência ao CME.
35 Material Consignado A utilização de materiais consignados é comum, em que cada cirurgião opta por utilizar materiais de fornecedores diferentes. Outra justificativa para utilização de materiais consignados é o avanço tecnológico cada vez maior, o que não compensa a sua compra pelo hospitais. O controle desse material deve ser cuidadoso, pois o processamento precisa ser realizado no CME, além de ter um custo elevado.
36 Condições de Armazenagem O controle de material envolve ações relacionadas às condições de armazenagem para garantir a entrega de um material segura às unidades de internação, ao centro cirúrgico e ao pronto socorro. A área destinada à guarda de material deve ser planejada para facilitar a localização dos materiais com a mínima manipulação possível, e ser segura para garantia da esterilidade, incluindo preservação da integridade da embalagem.
37 Condições de Armazenagem O espaço ideal para armazenagem do material depende da quantidade e do tipo de cirurgias realizadas, o que influirá no tamanho das caixas cirúrgicas, do número de materiais avulsos necessários para a realização do procedimento, além de campos e aventais cirúrgicos materiais críticos reprocessados para atender para atender as unidades de internação. Se o CME centraliza processo de desinfecção de materiais, como o material de terapia inalatória, necessitará de um espaço físico maior.
38 Condições de Armazenagem Critérios que orientam o armazenamento: Rotatividade de materiais alguns materiais circulam com maior frequência e, portanto, merecem ser alocados próximos à área de recepção; Volume materiais devem ficar em áreas amplas e de fácil acesso. O armazenamento pode ser realizado por ordem alfabética; Ordem de entrada e saída respeita-se a ordem cronológica, o primeiro a entrar fisicamente deve ser o primeiro a sair para evitar a perda do prazo de validade;
39 Condições de Armazenagem Critérios que orientam o armazenamento: Similaridades grupo de materiais afins pode ser armazenado em espaços afins; Valor itens de alto valor financeiro deverão ser armazenados em locais seguros e de acesso restrito e controlado aos usuários.
40 Considerações para o controle de Instrumental Cirúrgico Para que se tenha um controle de materiais no CME é necessário um conjunto de elementos interligados, utilizando-se todos os princípios da administração, como: Organização; Coordenação e controle para prever e prover os recursos necessários; O enfermeiro, como o gestor do CME, deverá estar sempre consciente da necessidade de utilização desses princípios, exercendo o papel de liderança em sua plenitude.
41 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM CME DENTRO DA ESTRUTURA HOSPITALAR TEMA: GESTÃO DE INSTRUMENTAL CIRÚRGICO E SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL Enfª Ligia Garrido Calicchio Consultora em CME
42 1. O sistema de barreira estéril foi introduzido para descrever a embalagem mínima exigida para efetuar as funções exclusivas que se exige da embalagem médica: - permitir a esterilização; - fornecer uma barreira microbiana aceitável; - permitir uma apresentação asséptica.
43 2. O SBE Consiste: Embalagem primária impede a penetração de microrganismos após o processo de esterilização, mantendo a esterilidade até o momento do uso, permitindo a apresentação e transferência asséptica do produto. Embalagem de proteção ou secundária: tem a finalidade de proteger e prevenir danos para o sistema de barreira estéril. Recomenda-se seu uso em: múltiplos produtos, materiais pontiagudos, materiais pesados.
44 Proíbe o uso de embalagens: papel kraft, papel toalha, papel manilha, papel jornal lâminas de alumínio, Kraft embalagens tipo envelope de plástico transparente não destinadas ao uso em equipamentos de esterilização Manilha Papel toalha Papel jornal Lâmina alumínio
45 Diferentes tipos de embalagens para atender: Os diferentes métodos de esterilização alternativos De acordo com o conteúdo a ser acondicionado proteger o conteúdo Condições de manipulação
46 1. O sistema de barreira deve manter a segurança do produto até a sua apresentação. Todo produto a ser esterilizado, armazenado e transportado, deverá ser acondicionado em embalagem criteriosamente selecionada, para a segurança do processo. 2. O objetivo do sistema de barreira para PPS é manter a esterilidade, à vida útil e as condições de transporte e armazenagem até o ponto de uso e favorecer a transferência asséptica do produto. (AORN, 2016; ABNT, 2003).
47 1. Ser apropriado ao método de esterilização: suportar as condições físico-químicas do processo e permitir a entrada e remoção do agente esterilizante, mesmo com dupla embalagem. 2. Ser apropriado ao item que será esterilizado 3. Ser permeável ao ar e permitir a sua remoção 4. Ser uma barreira efetiva à passagem do microrganismo Prévácuo 5. Permitir a identificação do conteúdo
48 6. Permitir fechamento hermético e seguro 7. Proteger o conteúdo de dano físico 8. Resistir a rasgos, perfurações, abrasões e tração 9. Não pode apresentar furos, fissuras, rasgos e dobras 10. Apresentar um nível de limpeza aceitável 11. Ser atóxica e inodoro 12. Apresentar baixa liberação de fibras e partículas
49 13. Proporcionar transferência asséptico do produto 14. Possuir baixa memória 15. Manter a esterilidade do produto até o momento do uso 16. Permitir selagem adequada e íntegra 17. Não permitir a penetração de líquidos e partículas 18. Não delaminar no momento da abertura 19. Ter uma condição custo benefício favorável
50 20. Possuir uma variedade de tamanhos e conformações que atendam as necessidades dos usuários 21. Possuir o indicador químico especifico impresso para cada processo de esterilização 22. Registro na ANVISA 23. Ser produzido de acordo com as recomendações de Boas Práticas de Fabricação 24. De acordo com as especificações da norma ABNT NBR ISSO 14990
51 Finalidades Embalagem Permitir a esterilização dos produtos para saúde Assegurar a esterilidade dos artigos até o momento de sua utilização Favorecer a transferência do conteúdo com técnica asséptica Agente Ar esterilizante Microrganismos P R O D U T O
52 É amplamente utilizado com a justificativa de custobenefício favorável; É compatível com o processo de esterilização a vapor, quando 100% algodão cru, ou entrelaçada com poliéster; O campo de algodão duplo para uso como barreira deve atender as normatizações da ABNT;.
53 NBR /96 : sarja T1 ou T2 Padrão Sarja 2/1 Gramatura de 210g/m 2,5% 5 de Urdume (40 fios por polegada quadrada no sentido longitudinal e trama de 17 fios por polegada quadrada no sentido transversal com textura de aproximadamente 40 x 56 fios/cm 2 3 a 4 de solidez a lavagem e ao hipoclorito 4% de encolhimento 12,5 Newton por cm 2 de resistência a tração no urdume 5,5 Newton por cm 2 na trama e espessura
54 Art. 82 O CME que utiliza embalagem de tecido de algodão: Deve possuir um plano contendo critérios de aquisição e substituição do arsenal de embalagem de tecido mantendo os registros desta movimentação. Parágrafo único. Não é permitido o uso de embalagens de tecido de algodão reparadas com remendos ou cerzidas e sempre que for evidenciada a presença de perfurações, rasgos, desgaste do tecido ou comprometimento da função de barreira, a embalagem deve ter sua utilização suspensa. ANVISA, 2012
55 Resistente à rasgos e tração Maleável
56 Difícil avaliação da perda de barreira microbiana Vida útil curta, decorrente do desgaste gerado pelos processos de lavagens Não é repelente a líquidos Alta absorção (pode impregnar produtos químicos durante a lavagem) Difícil controle do número de reprocessamentos (65vezes)
57 Indicados para esterilização de líquidos Autoclaves Estufas Resiste a altas temperaturas Tampas adequadas que evitem a recontaminação dos produtos após o processo.
58 Legislação específica NBR-ABNT 14990:2004 (papel grau cirúrgico com filme plástico ou Papel encrespado/crepado. Amplamente utilizado como embalagens de produtos esterilizáveis Apresenta compatibilidade com os métodos de esterilização pelo vapor, OE, formaldeído e radiação ionizante.
59 Ser livre de rasgos, dobras, perfurações ou diferenças de espessura quando examinada em condições normais de iluminação. Ser livre de residual de corantes O ph do extrato aquoso deve estar entre 5-8 O teor de NaCl deve ser no máximo de 0,05% e de Sulfato de Sódio 0,025% Resistência ao rasgo
60 Resistente a tração Repelência a água Média do diâmetro dos poros inferior ou igual a 35 micras Nome, logomarca do fabricante Data de fabricação, número do lote Largura do envelope ou das bobinas em mm Condições de armazenagem Indicador de processo impresso com orientação de viragem
61 1. Relação custo benefício favoravel 2. Diversidade de formas e tamanhos 3. Permitir a visualização do conteúdo Papel 60 g/m 2 Papel 70 g/m 2
62 4. Possuir indicação da direção de abertura por setas, garante menor desprendimento de fibras 5. Indicador de processo impresso 6. Biodegradável 7. Compatível com a maioria dos processo de esterilização 8. Fechamento hermético por selagem térmica
63 1. Não recomendável para produtos de conformações complexas, grandes e pesados 2. Pérfuro-cortantes precisa fazer uso de protetores 3. Incompatibilidade com calor seco e plasma de peróxido de hidrogênio
64 É compatível com os processos de esterilização: Vapor, OE, formaldeído e radiação. É composto de celulose tratada (polpa virgem de madeira branqueada) resistente temperatura de 150ºC por 1 hora Características: Ter envoltório pregueado para oferecer maior flexibilidade Repelência à agua Diâmetro dos poros inferior ou igual a 35 micras Resistência a tração
65 1ª Geração 2ª Geração 100% celulose 100% celulose reforçada com fibras sintéticas. 3ª Geração Celulose e fibras sintéticas, reforçadas com fibras sintéticas externas.
66 Vantagens: Desvantages: Eficiente filtragem microbiana de 99% Flexível e fácil manuseio Fita adesiva para selar Baixa resistência mecânica Memória Compatível com maioria dos processos de esterilização Biodegradável
67 Tyvek é uma poliolefina de fibras entrelaçadas de polietileno de alta densidade e que possui as propriedades combinadas de barreira microbiana e permeabilidade ao agente esterilizante. É compatível com os métodos de esterilização: OE formaldeído, plasma de peróxido de hidrogênio, radiação e vapor.
68 Vantagens Desvantagens Eficiência da barreira microbiana 99% Alta resistência Não desprende fibras Resistência Fluidos Atóxica Fechamento hermético selagem térmica Visualização do conteúdo interno Indicador de processo impresso na embalagem Compatível com os processos de esterilização Alto Custo Incompatibilidade com processos cuja temperatura ultrapasse 126ºC
69 A embalagem de não tecido é uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de uma manta de fibras ou filamentos orientados direcionalmente ao acaso, consolidado por processo mecânico, químico, térmico. Matéria prima 100% polipropileno Spunbonded SMS Spunbonded Meltblow
70 Vantagens Oferece alta resistência mecânica Barreira Microbiana efetiva % Repelência a líquidos Compatibilidade com todos os métodos de esterilização, exceto calor seco. Baixa memória em relação ao crepado Desvantagens Baixa memória Geração de resíduos Dificuldade em visualizar a quebra de barreira. Indicador Classe I
71 Objetivo : proteger a embalagem contra a penetração de poeira, umidade e outros agentes contaminantes. Composição: material plástico que deve possuir 2 a 3 milésimos de polegada de espessura. Permitir selagem térmica. Indicação de uso: após a esterilização, aguardar o resfriamento do material.
72 O Container é um sistema de recipientes rígidos reutilizáveis utilizados para a embalagem, transporte e armazenamento de instrumentos, antes, durante e após a esterilização.
73 Utilização preferencialmente em autoclaves com bomba de vácuo Apresentam perfurações na tampa e fundo, ou somente na tampa e as vezes só no fundo Filtros descartáveis como barreira microbiana Filtros múltiplo uso PTFE Sistema de válvulas reutilizáveis que permitem a penetração do agente esterilizante por expansão durante a fase de esterilização (não recomenda-se o uso deste sistema em OE, dificuldade para remoção do gás residual e no plasma de peróxido de hidrogênio..
74 1. Reutilizável reduzindo o resíduo hospitalar 2. Fácil manuseio e preparo 3. Dispensa o uso de embalagens 4. Agiliza a etapa de embalagem 5. Seguro para o transporte e armazenamento 6. Acomoda os produtos, protegendo de danos 7. Mantém a esterilidade dos produtos (eventos relacionados) 8. Identificação das especialidade pelas cores das tampas 9. Identificação com etiquetas coloridas 10. Possui lacres para não violar o sistema
75 CME Estoque Sala de ciruria O uso do sistema de containers permite uma organização sistemática do processamento dos instrumentais. Limpeza Configuração do Instrumental Esterilização Empacotameno
76 1. Alto Custo inicial 2. O ciclo de esterilização precisa ser validado para este tipo de embalagem 3. Bomba de vácuo com patamar de vácuo adequado ao sistema de contêiner 4. Espaço planejado para armazenamento 5. Compreensão dos usuários quanto conceito do sistema de containers
77
78 Estojos Autolaváveis Produzidos em polímero de alta resistência térmica e mecânica Oferece resistência e durabilidade O acabamento dos cantos facilita a limpeza e higienização A tampa transparente permite a visualização do conteúdo Perfeito para acondicionamento de óticas rígidas e flexíveis O sistema de travas nas tampas e nas caixas oferecem segurança aos produtos durante o processamento e o transporte.
79 Composta por 14 partes Papel grau cirúrgico para OE Papel Grau cirúrgico para Vapor Tecido-Não-Tecido Envelope tubular para OE Envelope tubular para Vapor Envelope tubular para radiação Papel grau cirúrgico para radiação Contêiners
80 Composta por 2 partes Parte 1: Requisitos de materiais, sistemas de barreiras estéreis e sistema de embalagem. O sistema de barreira estéril foi introduzido para descrever a embalagem mínima exigida para efetuar as funções exclusivas que se exige da embalagem médica: permitir a esterilização, fornecer uma barreira microbiana aceitável e permitir uma apresentação asséptica. Parte 2: Requisitos de validação para processos de formação, lacre e montagem O sistema de barreira estéril é essencial para assegurar a segurança dos dispositivos médicos esterilizados
81 Nossa Missão na escolha do Sistema de barreira Estéril: Proteção total da embalagem, dos materiais que ela contém além de assegurar o processo da esterilização.
82 Muito Obrigada! Fone: (11)
83 Perguntas...
84 - Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Práticas recomendadas SOBECC: centro de material e esterilização, centro cirúrgico, recuperação pós-anestésica. 6ªed. São Paulo: SOBECC; Parte I. Centro de Material e Esterilização. - Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção relacionada à Assistência à Saúde (APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo: APECIH; Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) RDC n o 15, 15 de março de Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília (DF); Graziano KU, Silva A, Psaltikidis EM, organizadoras. Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri (SP): Manole; Possari JF. Centro de material e esterilização: planejamento, organização e gestão. 4ªed. São Paulo: Iátria; 2010.
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