Sustentabilidade global da produção e consumo de alimentos

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1 Sustentabilidade global da produção e consumo de alimentos Tecnologia e políticas públicas RIO+20 Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável (Ciclo de Conferências) Serralves, Porto 10-Mai-2012 José Lima Santos Instituto Superior de Agronomia Universidade Técnica de Lisboa

2 As questões 1 Os picos do preço dos alimentos um facto, duas narrativas: - os ajustamentos e equilíbrios de mercado (OCDE/FAO) - a crise da alimentação como sintoma da crise ambiental global (Lester Brown/EPI) 2 Tendências na procura e na oferta globais de alimentos 3 Insustentabilidade do nosso modelo global de produção e consumo de alimentos 4 As mudanças que se impõem 5 Um novo modelo tecnológico? 6 Como realizar e gerir a mudança? (Políticas públicas)

3 1- Picos do preço dos alimentos os factos: Entre 2005 e meados de 2008, o mundo foi surpreendido por um aumento dramático do preço dos cereais e dos alimentos em geral. Este aumento quebrou uma tendência continuada de descida dos preços reais desde o início dos anos 70 (a última crise global dos cereais). Os preços dos cereais registados em meados de 2008 estavam duas vezes e meia acima dos observados em 2005; os preços de praticamente todos os produtos agrícolas bateram records históricos. Após Abril de 2008, o preço do trigo desceu significativamente, mas a tendência é para os preços permanecerem a níveis bastante superiores aos da última década (novo pico no início de 2011). 3

4 Simultaneamente, assistiu-se a uma notável redução dos stocks globais de cereais. Os stocks pré-colheita permitiam, nos anos da viragem do milénio, satisfazer 115 dias de consumo global. Em 2008, permitiam apenas assegurar pouco mais de 50 dias de consumo. O resultado é uma percepção aguda de insegurança alimentar global, que alimenta (e que é alimentada por) comportamentos especulativos nos mercados dos cereais, os quais agravam ainda mais a subida dos preços. 4

5 Days World Grain Stocks as Days of Consumption, Source: USDA 5

6 Verifica-se que as crises recentes de preços dos cereais ( e ) coincidiram com períodos em que os stocks globais pré-colheita desceram abaixo do nível que lhes permite cobrir 60 dias de consumo. A alta de preços dos cereais tem um impacte particularmente grave nos mais pobres, que gastam na alimentação a quase totalidade do rendimento em particular nos pobres dos países pobres, em que os alimentos sofrem menor transformação, e em que, portanto, o preço dos alimentos reflecte mais directamente o preço dos cereais. Cereais mais caros significam, nestes casos, comer menos, mesmo quando a situação inicial é já de subnutrição. 6

7 Em 2008, a imagem das revoltas do pão pelos pobres do mundo percorreu as primeiras páginas dos jornais e as aberturas de telejornal em todo o mundo. A ajuda alimentar sofreu dificuldades importantes, quer por falta de orçamento (preços altos), quer pela insegurança das operações de distribuição. 7

8 Subida do preço dos alimentos as duas narrativas: a) Ajustamentos e equilíbrios de mercado (narrativa da FAO/OCDE) O Agricultural Outlook da FAO-OCDE aponta para a importância de factores conjunturais: quebras de produção/secas nalguns dos principais países exportadores ou entrada de capitais especulativos nos mercados de futuros dos cereais. Não nega, no entanto, a importância de factores estruturais: crescimento da procura de alimentos pelas grandes economias emergentes, elevado preço do petróleo crescente procura de cereais e oleaginosas para a produção de biocombustíveis. 8

9 O que se segue, segundo esta narrativa? O Agricultural Outlook OCDE/FAO, prevê que, em resposta aos elevados preços, os agricultores de todo o mundo decidam aumentar as áreas semeadas e investir mais na produtividade; Em resultado disto, a produção aumentaria e os preços desceriam logo que se aproximasse a colheita de 2008; Resumidamente: os preços altos são, a curto prazo, os mais eficazes inimigos dos preços altos. Trata-se assim de uma narrativa crente nas virtudes do equilíbrio e dos ajustamentos de mercado como resposta a choques conjunturais sobre a oferta ou a procura de alimentos. 9

10 Apesar desta descida, no curto prazo, o Outlook prevê, no médio prazo ( ), que a pressão conjunta da procura de materias primas agrícolas para biocombustíveis, da expansão do consumo e das mudanças de habitos alimentares nas grandes economias emergentes e do elevado preço do petróleo... conduzirá a preços dos alimentos mais elevados do que na década anterior. Contudo, espera que o crescimento da produtividade da terra, seguindo a tendência histórica, permita retomar a descida dos preços reais dos cereais e dos alimentos, ainda antes de

11 O Outlook admite que a crescente escassez de recursos hídricos ou as alterações climáticas (aquecimento, ou maior frequência de ocorrências meteorológicas extremas) possam criar outros cenários, em que os preços reais não retomem a descida histórica, em termos reais. Estes cenários não são, no entanto, delineados nem discutidos. A recente descida do preço do trigo parece confirmar a análise do Outlook, no que se refere ao curto prazo. Sobre o cenário de médio-longo prazo, só o futuro o dirá... 11

12 b) A crise da alimentação como sintoma da crise ambiental global (narrativa de Lester Brown, do Earth Policy Institute/EPI) Em 2004, face a uma subida de preços de apenas 20%, Lester Brown do EPI alertava para o seguinte: O aumento do preço dos alimentos poderá ser o primeiro indicador económico da aproximação de sérios problemas, que resultam da deterioração das relações entre a economia global e o ecossistema Terra. O breve aumento de 20% nos preços mundiais dos cereais, no início de 2004, poderá vir a revelar-se, no futuro, como o ligeiro abalo que assinalou a chegada do grande sismo. (Lester R. Brown, 2004: 9) 12

13 Uma das chaves da multiplicação por 3 da produção global de cereais desde 1950 foi a rápida adopção, nos países em desenvolvimento, das variedades de trigo e arroz de alto alto rendimento, originariamente desenvolvidas no Japão, e do milho-híbrido proveniente dos Estados Unidos. combinada com uma multiplicação por 3 da área irrigada e uma multiplicação por 11 do uso global de fertilizantes Agora (actual década) as coisas estão a mudar. Os agricultores defrontam-se com uma redução das disponibilidades de água para rega, uma resposta cada vez menor ao uso de fertilizantes, uma subida das temperaturas, a perda de terra de cultivo em proveito de usos não agrícolas, custos crescentes dos combustíveis, e uma cada vez menor reserva de novas tecnologias aumentadoras dos rendimentos das culturas. 13

14 Ao mesmo tempo, os agricultores confrontam-se, também, com o rápido crescimento da procura de produtos agrícolas que resulta do acréscimo annual de 70 milhões de pessoas todos os anos; o desejo de milhões de pessoas de consumir mais produtos animais; milhões de motoristas a virarem-se para os agro-combustíveis para mitigar o declínio das disponibilidades de gasolina e gasóleo. Isto ajuda a explicar porque é que, em 7 dos 8 anos entre 2000 e 2007, a produção mundial de cereais ficou aquém do consumo, o que fez cair os stocks mundiais ao nível mais baixo registado desde O desafio que se põe agora aos agricultores e agrónomos é monumental. (Lester R. Brown, 2008: 176) 14

15 2 Tendências na procura e na oferta globais de alimentos a) A Procura de alimentos resulta da população global a alimentar e das respectivas dietas alimentares. A necessidade de nos alimentarmos é algo que partilhamos com as outras espécies animais; Devia lembrar-nos de que somos parte da natureza e, como tal, estamos sujeitos aos seus limites (disponibilidade de alimentos) e mecanismos. Ao contrário das outras espécies animais, estamos livres do controlo pela predação de outras espécies e temos algum poder para ampliar as nossas disponibilidades alimentares (tecnologia). 15

16 A nossa dinâmica demográfica e a nossa dieta são assim determinadas, em grande parte, por padrões culturais, por escolhas que fazemos, e não por mecanismos naturais. As nossas escolhas reprodutivas determinam 70 milhões habitantes a mais todos os anos; As nossas escolhas dietéticas estão a fazer-nos subir na cadeia alimentar; milhares de milhões de pessoas na China, Índia e muitos outros PVD procuram aqui seguir o caminho dos países mais desenvolvidos. Cada indiano (200 Kg de cereais/ano) que mude para a dieta alimentar do americano médio (800 Kg de cereais/ano) tem o efeito equivalente a mais 3 indivíduos a alimentar. 30 milhões de indianos ou chineses que mudem as suas dietas por ano terão um efeito equivalente a um acréscimo anual de 90 milhões de novas pessoas a alimentar. 16

17 Hectares b) A Oferta de alimentos = terra em produção (ha) x produtividade ou rendimentos da terra (ton/ha) Pico da superfície semeada com cereais (1980): 730 milhões de ha Figure 2-1. World Grainland Per Person, , With Projection to 2050 Evolução da superfície semeada com cereais per capita: 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 Source: USDA

18 Redução da área semeada por habitante, crescimento da produtividade da terra e disponibilidades alimentares por habitante Década Área semeada por hab (crescimento anual em %) Rendimento em ton/ha (crescimento anual em %) Produção de cereais (Kg/hab) no fim da década ,0 2, ,6 2, ,0 1, ,1 2, ,8 1, ,0 1,

19 Produção anual de cereais em 2008: Mton Quantas pessoas sustenta? Depende da dieta. Sustentaria: Mhab com uma dieta vegetariana/ indianos (200 Kg per capita) Mhab com uma dieta mediterrânea mista/italianos (400 Kg per capita) Mhab com uma dieta carnivora/americanos (800 Kg per capita) 19

20 c) O saldo global de alimentos: défices e stocks précolheita Década Número de anos com défice global de produção de cereais Défice médio (em Mton) Stocks pré-colheita (em dias de consumo) no fim da década

21 3 Insustentabilidade do nosso modelo global de produção e consumo de alimentos Esgotamento dos pesqueiros Esgotamento de pastagens/avanço dos desertos Mudanças na dieta humana (e ineficiência na conversão animal) Desertificação e urbanização (retracção área cult.) Expansão da área cultivada (crise biodiversidade) Limites ao melhoramento genético de plantas Limites na resposta a fertilizantes e pesticidas Ineficiência no uso da água de rega, limites à expansão da área irrigada, deplecção de aquíferos Impacte das alterações climáticas na produtividade das culturas agrícolas Dependência de energia fóssil 21

22 Existe pois uma estreita associação entre os riscos crescentes que ameaçam a sustentabilidade global das economias humanas nas áreas: alimentar, energética e ecológica (mudança climática, biodiversidade e resiliência dos ecossistemas). 22

23 4 As mudanças que se impõem Travar a desertificação (particularmente difícil com as alterações climáticas) Mudar a dieta humana: descer na cadeia alimentar Aumentar a eficiência da conversão animal Controlar a urbanização dos solos Aumentar a eficiência no uso da água para poder expandir (ou manter...) a área irrigada de forma sustentável Reduzir a dependência dos agroecossistemas face à energia fóssil (particularmente difícil de compatibilizar com 23 os elevados rendimentos necessários)

24 5 Um novo modelo tecnológico? Dada a pressão crescente da nossa procura de alimentos, rações, bio-energia e bio-materiais, a intensificação (+ produção por hectare) poderá ser a chave para evitar mais conversão de habitat natural em terra agrícola. Contudo, no passado, para ter + produção por hectare:... aumentámos o uso de factores de produção (fertilizantes, pesticidas, água ou energia) por hectare,... o que conduziu geralmente a um uso mais ineficiente desses factores de produção,... o que acabou por conduzir a problemas ambientais (eutrofização, destruição de cadeias alimentares, redução brutal de caudais, emissões de GEE),... para além de acréscimo de custos (menor competitividade). 24

25 Um novo modelo tecnológico? É crucial desligar, tanto quanto possível, aumentos de produção por hectare de aumentos no uso de factores de produção por hectare: PRODUZIR MAIS COM MENOS! Poderíamos ser, ao mesmo tempo, mais competitivos e mais amigos do ambiente (soluções win-win). Quão longe podemos levar este desligamento? Há certamente limites... Limites que são poderosos, no curto-médio prazo (technological lock-ins). Por exemplo a expressão do potencial genético das actuais variedades de alta produtividade depende de agro-ecossistemas simplificados (competição reduzida, mas também menor ajuda de predadores, logo maior dependência de pesticidas) e com água e nutrientes abundantes. 25

26 Um novo modelo tecnológico? Há pelo menos duas vias estratégicas para desligar a produção por hectare do nível de utilização de factores de produção por hectare: aumentar a eficiência de utilização dos factores aplicando-os de forma mais precisa e dirigida este modo de aplicação é geralmente referido como agricultura de precisão, mas inclui também novos métodos de rega, plantas mais eficientes no uso de água, protecção integrada (NEA), sementeira directa, etc. copiar e utilizar processos ecológicos (predação, doenças, fixação simbiótica de N, micorizas, mistura de plantas anuais e perenes) para substituir factores de produção comprados (pesticidas, fertilizantes e energia). 26

27 Um novo modelo tecnológico? (evidência empírica) Na Europa, a nível agregado, há alguma evidência sugestiva de desligamento entre produção por hectare e uso de inputs por hectare. Os indicadores da Agência Europeia de Ambiente (2005) mostram para os anos noventa: + 2% de terra utilizada por explorações de baixo input e - 7% de terra utilizada por explorações de elevado input; - extracção de água para rega, apesar de + 12% na superfície regada; - 16% de excedente de azoto, Ao mesmo tempo que: + 14% na produtividade média de cereais por hectare; + 16% de leite produzido por vaca, densidades pecuárias (vacas por hectare) constantes. 27

28 Evolução dos preços (IPI) dos Consumos Intermédios, Energia e Fertilizantes (agricultura portuguesa) Fonte:INE, Contas Económicas Nacionais, cn_quadros&boui=

29 Evolução em Volume dos CI, Energia e fertilizantes na agricultura portuguesa Fonte:INE, Contas Económicas Nacionais, cn_quadros&boui=

30 6 Como realizar e gerir as mudanças? (o papel das políticas públicas) Exemplo: Mudar a dieta humana, descendo na cadeia alimentar. Como? Não intervindo: deixando agravar a escassez de alimentos, o preço de mercado dos cereais háde subir tanto que o preço da carne se há-de tornar proibitivo, mesmo para os ricos. O mercado gerirá a escassez afinal é para isso que serve! Mas entretanto quantos vegetarianos pobres terão morrido de fome? 30

31 Apelando à consciência ética e ao bom senso: Afinal comer muita carne até faz mal à saúde... (os índices de saúde mostram que uma dieta intermédia, tipo mediterrânea é superior à dieta carnívora ) Como fazer com que as pessoas se preocupem suficientemente com os subnutridos de amanhã quando não o fazem relativamente aos de hoje (mais de 800 M de pessoas)? Quanto tempo é que este apelo demorará a produzir mudanças significativas nos comportamentos humanos? 31

32 Domesticando os mecanismos de mercado para possibilitar uma transição gradual para a sustentabilidade: Uma taxa suficientemente elevada sobre o cereal destinado à alimentação animal poderia obter o resultado pretendido: - libertação de cereal, mais barato, para os vegetarianos pobres; - redução da pressão sobre os recursos naturais. (Uma taxa sobre os recursos hídricos poderia promover a desejada eficiência na sua utilização.) Mas qual a aceitabilidade destas medidas? E como se reduzem os impactes nos mais pobres do aumento dos preços (carne e água)? 32

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