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1 AGRICULTURA: uma aventura da Humanidade A evolução da Agricultura constitui, de facto, uma aventura em que a Humanidade desempenha o papel principal. Os acontecimentos mais marcantes na evolução da relação do Homem com a sua base de sustentação alimentar são, também, marcos decisivos na evolução da História das Civilizações. Por isso, são destacados, em três "Actos" arrumados sequencialmente, os aspectos que mais determinantemente mudaram o rumo da Agricultura e da Humanidade.

2 I ACTO - Domesticação de plantas e animais..., maldita seja a terra por tua causa. E dela só arrancarás alimento à custa de penoso trabalho, em todos os dias da tua vida. Produzir-te-á espinhos e abrolhos, e comerás a erva dos campos. Comerás o pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de onde foste tirado;...o senhor Deus expulsou-o do jardim do Éden a fim de cultivar a terra da qual fora tirado. Génesis, e 23 procuráveis, para uma dependência do alimento que fosse capaz de produzir com o "suor do seu rosto". Verdadeiramente, a cultura (trabalho) da terra (ager) surge como uma necessidade imposta pelo aumento da pressão demográfica sobre os recursos alimentares da Natureza e está na origem da sedentarização das populações e na formação de todas as civilizações. A domesticação das plantas conduziu a uma mudança drástica na base de sustentação alimentar da Humanidade que ficou restrita a algumas dezenas de espécies. A descrição bíblica do nascimento da Agricultura dramatiza a dificuldade da passagem de uma relativa abundância de alimentos, facilmente

3 I ACTO - Domesticação de plantas e animais Trigo Açúcar Arroz Raízes e tubérculos Outros cereais Ainda hoje, só os Cereais asseguram, directa ou indirectamente quase 60% dos requerimentos energéticos da população actual de 5 mil milhões de homens.

4 I ACTO - Domesticação de plantas e animais O domínio do fogo permitiu uma maior eficiência na utilização da força muscular do Homem, auxiliado por simples instrumentos de novos materiais. A independência, na procura de alimentos de "Édens" onde a Natureza se encarregava de fornecer tudo o que era necessário para a subsistência, foi a mola da dispersão do Homem pela Terra. A domesticação dos animais possibilitou melhoramentos significativos na produtividade do trabalho e deu origem a avanços tecnológicos significativos.

5 I ACTO - Domesticação de plantas e animais A capacidade de sustentação alimentar da Terra foi sendo alargada, à custa da entrada em cultura de áreas cada vez mais extensas. A descoberta de novos "mundos" aumentou o potencial de terra a explorar, de modo até aí não previsto. De facto, o grande salto no crescimento demográfico do planeta, coincide com o período de mais activa exploração colonial. População da Terra AC 1 DC 1750 DC 1975 DC

6 II ACTO - Domesticação da energia Contudo, a capacidade de trabalhar a terra era estrangulada pela baixa produtividade do trabalho do Homem, mesmo com o auxílio da tracção animal. A grande maioria da população vivia trabalhando directamente a terra, não conseguindo produzir um "superavit" que permitisse maior especialização de funções na sociedade humana. Homem com enxada Homem, tractor e charrua de dois ferros Homem, parelha e charrua Em igualdade de tempo, a área trabalhada pelos diferentes sistemas é proporcional ao tamanho da fatia de bolo O domínio da energia e das suas diversas fontes, possibilitou avanços tecnológicos até então nunca vistos, que tiveram repercussões determinantes na eficiência de produção de alimentos e, consequentemente, no modo de organização das sociedades.

7 II ACTO - Domesticação da energia A generalização do uso de energia motriz na Agricultura, foi responsável pela libertação de fracções cada vez mais significativas da população activa para outros sectores, disparando um ciclo de progresso tecnológico e social sem precedentes. O domínio da energia tornou possível o controlo de factores de produção, que até então, tal como no I Acto, dependiam exclusivamente da Providência.

8 -23 Alteração de sequências culturais (Intensificação) Agravamento dos problemas de erosão Outros factores negativos não identificados identificados Aparecimento de novas doenças e pragas -8 Acréscimo de mecanização da cultura -8-7 Melhoria do arranjo espacial das plantas Melhoria na determinação da data de sementeira Aumento do controlo de doenças e pragas Redução da aplicação de -28 estrumes e matéria orgânica Acréscimo de aplicação de fertilizantes comerciais Introdução de cultivares melhoradas II ACTO - Domesticação da energia A introdução de novas práticas culturais, permitidas por este ciclo de desenvolvimento tecnológico, teve como seria de esperar, qualidades e defeitos, mas contudo, o saldo foi substancialmente positivo. 21 Acréscimo de mecanização da cultura Impacto percentual de factores tecnológicos, culturais e de gestão na duplicação da produtividade do milho. (Minnesota, ) (Adaptado de Stoskopf,1984)

9 III ACTO - Domesticação da informação O crescimento continuado da população, não tem tido as consequências de desequilíbrio face à base de sustentação alimentar da Terra, previstas no princípio do século passado. A domesticação da energia e, também, o alargamento da área produtiva da Terra, via exploração de novos continentes (não considerada na altura), têm sido suficientes para, em termos absolutos, manterem a oferta de alimentos, a nível satisfatório, relativamente ao requerido. A necessidade de ajustar a capacidade produtiva da Terra, a uma população que não pára de crescer, bem como de adequar a produção de alimentos a uma procura tão espacialmente diversificada, preservando simultaneamente um património ambiental de milénios é uma síntese apressada dos grandes desafios que se colocam actualmente à Agricultura. A domesticação da informação, transformando-a em conhecimento, é a via que já se abre a uma solução sustentável de equilíbrio entre o Homem e o seu habitat.

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