Eletrosul Centrais Elétricas S/A CNPJ/MF nº / Companhia Fechada SUMÁRIO

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1 SUMÁRIO RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES... 3 BALANÇO PATRIMONIAL... 6 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS... 8 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ABRANGENTES... 8 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DOS TRIMESTRES... 9 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ABRANGENTES DOS TRIMESTRES... 9 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS CONDENSADAS NOTA 1 INFORMAÇÕES GERAIS NOTA 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS NOTA 3 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NOTA 4 CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS NOTA 5 CLIENTES NOTA 6 ATIVO FINANCEIRO CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO NOTA 7 CRÉDITOS DE ENERGIA RENEGOCIADOS COM A UNIÃO NOTA 8 TRIBUTOS A RECUPERAR NOTA 9 ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL NOTA 10 OUTROS CRÉDITOS NOTA 11 TRIBUTOS DIFERIDOS NOTA 12 INVESTIMENTOS NOTA 13 IMOBILIZADO NOTA 14 INTANGÍVEL NOTA 15 FORNECEDORES NOTA 16 FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS NOTA 17 TRIBUTOS A RECOLHER NOTA 18 OBRIGAÇÕES ESTIMADAS NOTA 19 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS NOTA 20 CONCESSÕES A PAGAR - USO DE BEM PÚBLICO NOTA 21 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA* NOTA 22 ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA* NOTA 23 PATRIMÔNIO LÍQUIDO NOTA 24 PARTES RELACIONADAS NOTA 25 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E EMPREGADOS NOTA 26 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA NOTA 27 ENCARGOS SETORIAIS NOTA 28 CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

2 NOTA 29 RESULTADO FINANCEIRO NOTA 30 EFEITOS TRIBUTÁRIOS NO RESULTADO NOTA 31 SEGUROS NOTA 32 INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS NOTA 33 ÍNDICE DE COBERTURA DO SERVIÇO DA DÍVIDA ICSD* NOTA 34 EVENTOS SUBSEQUENTES * Informações não auditadas pelos auditores independentes. 2

3 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES 3

4 Parecer 4

5 Parecer 5

6 BALANÇO PATRIMONIAL em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro 2011 (em milhares de reais) ATIVO Setembro Dezembro Setembro Dezembro CIRCULANTE Notas Caixa e equivalentes de caixa Clientes Ativo financeiro - concessão de serviço público Créditos de energia renegociados Dividendos a receber Devedores diversos Desativações, alienações e serviços em curso Tributos a recuperar Almoxarifado Cauções e depósitos vinculados Outros créditos NÃO CIRCULANTE Ativo Realizável a longo prazo Créditos de energia renegociados Tributos a recuperar Ativo fiscal diferido Cauções e depósitos vinculados Adiantamento para aumento de capital Ativo financeiro - concessão de serviço público Outros créditos Investimentos Imobilizado Intangível TOTAL DO ATIVO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

7 BALANÇO PATRIMONIAL em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro 2011 (em milhares de reais) PAS S IVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO S etembro Dezembro S etembro Dezembro CIRCULANTE Notas Financiamentos e empréstimos Fornecedores Folha de pagamento Participação nos lucros e resultados Tributos a recolher Dividendos a pagar Obrigações estimadas Benefício pós-emprego Pesquisa e desenvolvimento Provisão para perdas com contrato oneroso Outros passivos NÃO CIRCULANTE Financiamentos e empréstimos Tributos a recolher Passivo fiscal diferido Provisões para contingências Benefício pós-emprego Adiantamento para aumento de capital Concessões a pagar - Uso do Bem Público Outros passivos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas de lucros Ajuste de avaliação patrimonial (66.141) (75.940) (66.141) (75.940) Dividendos adicionais propostos Lucros acumulados Participação de não controladores TOTAL DO PAS S IVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

8 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Períodos findos em 30 de setembro de 2012 e 2011 (em milhares de reais) Notas Setembro S etembro Setembro S etembro RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUS TO OPERACIONAL Custo com Energia Elétrica 28 ( ) (75.105) ( ) (75.105) Energia comprada para revenda ( ) (91.031) ( ) (91.031) Provisão (reversão) perdas contrato oneroso Custo de Operação 28 ( ) ( ) ( ) ( ) Pessoal, material e serviços de terceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização (7.379) - (24.320) - Provisões para créditos de liquidação duvidosa (9.127) (148) (9.008) (148) (-) Recuperação de despesas Outros (7.157) (5.480) (9.111) (7.965) Custo do Serviço Prestado a Terceiros 28 (7.003) (6.963) (13.466) (7.026) Custo de Construção 28 (52.159) (53.170) ( ) ( ) LUCRO OPERACIONAL BRUTO Despesas Operacionais 28 ( ) ( ) ( ) ( ) RES ULTADO DO SERVIÇO Resultado de Participações Societárias Resultado Financeiro 29 ( ) ( ) (11.545) Outras Receitas/Despesas, Líquido (10.929) (14.933) (11.183) (13.909) LUCRO OPERACIONAL Imposto de renda e contribuição social 30 (81.121) (50.197) (93.137) (62.396) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO Atribuível a: Acionistas controladores Acionistas não controladores Total de ações ordinárias Lucro básico e diluído por ação ordinária 4,12 2,56 4,16 2,71 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ABRANGENTES Períodos findos em 30 de setembro de 2012 e 2011 (em milhares de reais) Setembro Setembro Setembro Setembro LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO Ajustes de hedges de fluxo de caixa (5.852) (5.852) Imposto de renda e contribuição social diferidos (4.343) (4.343) RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

9 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DOS TRIMESTRES findos em 30 de setembro de 2012 e 2011 (em milhares de reais) Notas 01/07/2012 à 01/07/2011 à 01/07/2012 à 01/07/2011 à 30/09/ /09/ /09/ /09/2011 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUS TO OPERACIONAL Custo com Energia Elétrica 28 (41.770) (24.144) (41.770) (24.144) Energia comprada para revenda (42.538) (29.452) (42.538) (29.452) Provisão (reversão) perdas contrato oneroso Custo de Operação 28 (71.171) (57.543) (79.012) (64.421) Pessoal, material e serviços de terceiros (60.198) (56.073) (62.300) (61.100) Depreciação e amortização (3.426) - (8.840) - Provisões para créditos de liquidação duvidosa (5.843) (829) (5.951) (829) (-) Recuperação de despesas Outros (2.805) (1.468) (4.120) (3.319) Custo do Serviço Prestado a Terceiros 28 (1.969) (2.258) (3.618) (2.309) Custo de Construção 28 (18.036) (25.018) ( ) ( ) LUCRO OPERACIONAL BRUTO Despesas Operacionais 28 (51.929) (59.247) (56.799) (61.178) RES ULTADO DO S ERVIÇO Resultado de Participações Societárias Resultado Financeiro 29 (32.965) (2.109) (46.935) (15.412) Outras Receitas/Despesas, Líquido (3.823) (5.180) (4.756) (4.501) LUCRO OPERACIONAL Imposto de renda e contribuição social 30 (45.909) (18.237) (48.553) (25.196) LUCRO LÍQUIDO DO TRIMES TRE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ABRANGENTES DOS TRIMESTRES findos em 30 de setembro de 2012 e 2011 (em milhares de reais) 01/07/2012 à 01/07/2011 à 01/07/2012 à 01/07/2011 à 30/09/ /09/ /09/ /09/2011 LUCRO LÍQUIDO DO TRIMES TRE Ajustes de hedges de fluxo de caixa (3.390) (3.390) Imposto de renda e contribuição social diferidos (760) (760) RES ULTADO ABRANGENTE DO TRIMES TRE As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

10 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Períodos findos em 30 de setembro de 2012 e 2011 (em milhares de reais) Capital Social Reservas de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Dividendos Adicionais Propostos Lucros Acumulados Patrimônio Líquido dos Sócios da Participação dos não Controladores Patrimônio Líquido SALDOS EM 31/12/ (50.005) (31) Resultado abrangente do período - Ajustes de hedges de fluxo de caixa - - (3.927) - - (3.927) - - (3.927) Dividendos aprovados AGO - (57.991) (57.991) - - (57.991) Lucro líquido do período (53.932) (31) Participação de não controladores SALDOS EM 30/09/ (53.932) SALDOS EM 31/12/ (75.940) Resultado abrangente do período Ajustes de hedges de fluxo de caixa Dividendos aprovados AGO (73.652) - (73.652) - - (73.652) Lucro líquido do período (66.141) Participação de não controladores (352) (352) SALDOS EM 30/09/ (66.141) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10

11 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em 30 de setembro de 2012 e 2011 (em milhares de reais) ATIVIDADES OPERACIONAIS Setembro Setembro Setembro Setembro Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Despesas (receitas) que não afetam o caixa Receita de Ativo Financeiro ( ) ( ) ( ) ( ) Amortização de Ativo Financeiro Depreciação e amortização Amortização ágio investimentos Variação monetária (7.015) (4.403) Encargos financeiros gerados Resultado de equivalência patrimonial (46.029) (26.524) - - Ajuste a valor presente de tributos (2.263) (2.263) Perdas do ativo permanente (463) (482) Provisões para contingências Provisões para crédito de liquidação duvidosa Comp. Aposent. Especial/passivo atuarial Provisão para perdas com contrato oneroso (6.332) (15.926) (6.332) (15.926) Outros (9.623) (8.730) (21.739) (21.929) Sub total (Acréscimo) decréscimo nos ativos operacionais Clientes (57.887) (21.800) (60.520) (33.210) Créditos de energia renegociados recebidos Devedores diversos (33.382) (33.265) Desativações, alienações e serviços em curso Tributos a recuperar (7.264) (21.284) (11.745) Ativo fiscal diferido Almoxarifado (187) (1.196) (187) (1.196) Cauções, depósitos e fundos vinculados (81.378) (71.246) Outros créditos (25.804) (53.953) (10.338) Sub total (52.993) Acréscimo (decréscimo) nos passivos operacionais Fornecedores (66.948) (60.303) ( ) Folha de pagamento (20.997) 660 (20.670) 809 Participações nos Lucros e Resultados (33.470) (31.096) (33.470) (31.096) Tributos a recolher (13.970) (22.546) (9.398) Passivo fiscal diferido (14.560) (12.098) Obrigações estimadas (9.398) (56.350) (55.691) Entidade de previdência complementar Pesquisa e desenvolvimento (4.786) (4.269) Outros passivos Sub total (43.545) ( ) Caixa proveniente das atividades operacionais Pagamento de encargos financeiros ( ) (90.024) ( ) ( ) Recebimento de encargos financeiros Imposto de Renda e Contribuição Social pagos (46.127) (26.797) (61.591) (36.152) Depósitos Judiciais Caixa líquido das atividades operacionais

12 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em 30 de setembro de 2012 e 2011 (em milhares de reais) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Setembro Setembro Setembro Setembro Ativo Financeiro (52.159) (53.170) ( ) ( ) Em ativo imobilizado ( ) ( ) ( ) ( ) Em ativo intangível (1.158) (15) (1.202) (72.780) Em participações societárias ( ) ( ) Recebimento de remuneração dos investimentos societários Outros investimentos Caixa líquido das atividades de investimentos ( ) ( ) ( ) ( ) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos e financiamentos obtidos Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) Pagamento de empréstimos e financiamento-principal (74.380) (55.862) ( ) (65.018) Pagamento de remuneração aos acionistas (258) (207) (2.384) (207) Pagamento Entidade Previdência Complementar (10.398) (10.952) (10.398) (10.952) Total das atividades de financiamento Variação Aumento no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no fim do período As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 12

13 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO em 30 de setembro de 2012 e 2011 (em milhares de reais) 01 - CÁLCULO DO VALOR ADICIONADO 2012 % 2011 % 2012 % 2011 % Setembro Setembro Setembro Setembro Receita Receita de transmissão, geração e serviços ( - ) Insumos adquiridos de terceiros Materiais Serviço de terceiros Custo de construção transmissão Custo de construção geração Energia elétrica comprada para revenda Seguros Provisão (reversão) perdas na comercialização (6.332) (15.926) (6.332) (15.926) Provisão (reversão) para contingências (3.094) (20.008) (3.094) (20.008) Outros (=) Valor adicionado bruto ( - ) Depreciação e amortização (=) Valor adicionado líquido (+) Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações societárias Receita aplicação financeira Rendas sobre créditos de energia renegociados Outras receitas financeiras (=) Valor adicionado total a distribuir DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal Remuneração/benefícios/FGTS , , , ,75 Contingência/indenização trabalhista , , , ,81 Aposentadoria especial/passivo atuarial 392 0, , , , , , , ,25 Governo Tributos (PIS/PASEP,COFINS, ISS) , , , ,65 Encargos Regulatórios , , , ,64 Encargos sociais , , , ,90 Contribuição social , , , ,24 Imposto de renda , , , , , , , ,49 Financiadores Encargos sobre tributos , , , ,77 Encargos de dívidas , , , ,73 Variações monetárias , , , ,56 Aluguel , , , ,73 Outras despesas financeiras , , , , , , , ,58 Acionistas Lucros retidos , , , , , , , ,68 Valor adicionado distribuído , , , ,00 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 13

14 Notas explicativas às demonstrações intermediárias condensadas ( e ) Períodos findos em 30 de setembro de 2012 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 1 INFORMAÇÕES GERAIS (a) A Companhia A Eletrosul Centrais Elétricas S.A. ( Eletrosul, Companhia ou ), é uma sociedade de economia mista federal, de capital fechado, controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) e tem sede na Rua Deputado Antonio Edu Vieira, 999, Bairro Pantanal, CEP , em Florianópolis, Estado de Santa Catarina. Foi constituída em 23 de dezembro de 1968 e tem como atividades principais a transmissão e a geração de energia elétrica através de investimentos próprios e em parceria, estando presente nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rondônia. A Companhia pode ainda, realizar estudos, projetos, construção, operação e manutenção das instalações dos sistemas de transmissão e de geração de energia elétrica, estando essas atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Adicionalmente, a concessionária está autorizada a participar de consórcios ou de outras companhias, com o objetivo de desenvolver atividades nas áreas de energia. O sistema de transmissão de energia elétrica, da Eletrosul, possui ,1 km de linhas de transmissão, e potência de transformação de ,0 MVA em 39 subestações e uma conversora de freqüência na fronteira do Brasil com a Argentina. Além das instalações próprias, a Companhia possui equipamentos ou presta serviços de operação e/ou manutenção em mais 31 subestações e nos sistemas de integração com o Uruguai (Rivera) e Argentina (Garabi). O parque gerador próprio é formado por 3 (três) hidroelétricas e 2 (duas) PCH s, destas apenas a UHE Passo São João está em operação. Além dos sistemas de transmissão e parque gerador próprio, a Companhia participa em outras sociedades, para implantação e operação de sistemas de transmissão compostos por 4.824,3 km de linha, 11 subestações com capacidade de transformação de MVA, 1 subestação coletora com capacidade de transmissão de 800 MW, 2 usinas hidroelétricas com capacidade instalada de MW, e 24 parques eólicos com capacidade instalada de 570,0 MW. A relação completa das empresas que a Eletrosul possui controle integral e/ou compartilhado está apresentada na nota 12. A Usina Passo São João obteve da ANEEL liberação para inicio de operação comercial de suas unidades geradoras, sendo a UG 01 liberada através do Despacho nº 985, iniciou a operação em e a UG 02 liberada através do Despacho nº 2219, iniciou a operação em (b) Prorrogação das Concessões de Serviço Público de Energia Elétrica Medida Provisória 579/2012 Com a edição da Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012, regulamentada pelo Decreto 7.805, de 14 de setembro de 2012, que autoriza, entre outras ações, a prorrogação dos contratos de geração, transmissão e distribuição energia elétrica por até 30 anos, a Eletrosul juntamente com sua controladora a Eletrobras, estão avaliando os impactos e as medidas a serem adotadas. Os eventos relativos ao processo de prorrogação da concessão do único contrato de concessão da Eletrosul vincendo no período, estão apresentados na nota 34, c. 14

15 NOTA 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS 2.1 Base de apresentação das demonstrações financeiras intermediárias condensadas As demonstrações financeiras intermediárias condensadas individuais e consolidadas em 30 de setembro de 2012 e 2011 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando o custo histórico com base de valor, bem como o valor justo para alguns ativos e passivos financeiros, compreendendo as disposições da legislação societária prevista na Lei nº 6.404/76 com as alterações das Leis nº /07, nº /09, e as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), bem como os demais pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis vigentes em 30 de setembro de Demonstrações financeiras intermediárias condensadas individuais e consolidadas As informações financeiras intermediárias da Eletrosul foram preparadas de acordo com o Pronunciamento Contábil - CPC 21 Demonstrações Intermediárias e estão sendo apresentadas de forma condensada nos termos do referido Pronunciamento. As políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras intermediárias condensadas, bem como os principais julgamentos e incertezas nas estimativas utilizadas na aplicação das práticas contábeis, são consistentes com o praticado na preparação das demonstrações financeiras do exercício em 31 de dezembro de 2011, publicadas no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina e no Jornal Diário Catarinense no dia 25 de abril de 2012 e no site da Companhia - As demonstrações intermediárias devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de A aprovação das demonstrações financeiras intermediárias individuais e consolidadas foi dada pela Administração em 13 de novembro de NOTA 3 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA a) Aplicações no mercado As aplicações financeiras da Companhia, em consonância com a Resolução nº 2.917, de , do Banco Central do Brasil, encontram-se aplicadas no fundo de investimento financeiro extramercado exclusivo VII do Banco do Brasil S.A., que tem como meta de rentabilização 98% da Taxa Média da SELIC (TMS). São operações que tem como características liquidez diária, baixo risco e remuneração que em setembro de 2012, a rentabilidade bruta média da Eletrosul nas aplicações no Banco do Brasil atingiram 7,25% ou 95,13% da TMS e nas aplicações na Caixa atingiram 2,69% ou 97,76% da TMS. Caixa e equivalentes de caixa Setembro Dezembro Setembro Dezembro Caixa e depósitos bancários à vista Aplicações financeiras Total

16 O detalhamento das aplicações financeiras se dá como se segue: Instituição Financeira Tipo Aplicação Indexador Setembro Dezembro Setembro Dezembro ABN CDB CDI Banco do Brasil CDB CDI Banco do Brasil Fundo Exclusivo CDI Banco do Brasil Fundo FAE CDI Banco do Brasil Fundo FAE IRF-M Banrisul CDB CDI Caixa Econômica Fundo FAE IRF-M Banco Itaú CDB CDI Bradesco CDB CDI CEF CDB CDI HSBC CDB CDI Safra CDB CDI Santander CDB CDI Banco do Nordeste CDB CDI Votorantin CDB CDI Votorantin Fundo Vintage CDI A partir do dia 27 de fevereiro de 2012, entrou em vigor a resolução nº 4034, de , do Banco Central do Brasil, que define a nova política de investimento dos Fundos Extramercado, cujo rendimento deverá ser referenciado a um dos Índices de Mercado Anbima, diante disto, a Companhia optou por somente aplicar os recursos disponíveis em Fundo FAE referenciado ao Índice IRF-M1. 16

17 NOTA 4 CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS A seguir as cauções e depósitos vinculados são apresentados por natureza: Cauções e depósitos vinculados Setembro Dezembro Setembro Dezembro Circulante Caução CEF - garantia ANEEL Caução CEF - PCH São Mateus Caução CEF - PCH Santo Cristo Caução Bradesco - CBLC Caução BB Eletronet Fundo vinculado BB conv. SENAI Fundo vinculado BB conv. PRC-PRODEEM Fundo vinculado BB conv. PROCEL ECV-042/ Fundo vinculado BB conv. PROCEL ECV-028/ Fundo vinculado BB conv. ECV-182/ Fundo vinculado BB conv. ECV-DTC-001/2011 EBRAS Fundo vinculado - Compensação Ambiental Fundo vinculado - Time Deposit - ESBR-P Fundo vinculado garantia aluguéis Subtotal Não circulante Fundo vinculado BNDES Mauá Fundo vinculado BB Mauá Fundo vinculado BB São Domingos Fundo vinculado BB Passo São João Fundo vinculado BB O&M Aplicação Mauá Fundo vinculado BB O&M Aplicação SC Energia Fundo vinculado - Time Deposit - ESBR-P Fundo vinculado garantia aluguéis Fundo vinculado garantia de financiamentos Subtotal Total O valor demonstrado na rubrica "Cauções Bradesco - CBLC" é composto basicamente por recursos destinados a dar Garantia Financeira (GF) para suprir lastro de energia não contratada junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, em função das UHE Passo São João e UHE Mauá não estarem, ainda, totalmente em operação comercial. O valor de R$ mil, demonstrado na rubrica Cauções BB Eletronet, é decorrente do vencimento dos ativos CFT que estavam cedidos em comodato por força do contrato ECF-2799/2009 e que se encontravam ofertados como garantias no processo judicial da Operação Eletronet. O mesmo valor encontra-se registrado no passivo não circulante na rubrica outros passivos, pois o mesmo será convertido em empréstimo financeiro de Longo Prazo junto a Eletrobras. Os valores das rubricas "Fundo Vinculados BNDES Mauá e BB Mauá" referem-se à constituição da conta reserva de garantia dos contratos de financiamento da UHE Mauá junto ao BNDES e Banco do Brasil conforme cláusulas contratuais. O valor na rubrica Fundo Vinculado Time Deposit - ESBRP refere-se a aplicações financeiras em time deposit realizadas pela ESBR com a finalidade de lastrear as garantias das cartas de crédito emitidas pelo Banco do Brasil e Banco Itaú em favor dos fornecedores Dong Fang e Hyosung. O prazo estimado de utilização destas aplicações para 17

18 pagamentos aos fornecedores é calculado com base em cronogramas de fornecimento propostos pela Dong Fang e Hyosung, revisados ao menos trimestralmente. O detalhamento dos fundos vinculados se dá como se segue: Instituição Financeira Tipo Aplicação Indexador Setembro Dezembro Setembro Dezembro Banco do Brasil CDB CDI Banco do Brasil Fundo Exclusivo CDI Banco do Brasil Fundo FAE CDI Banco do Brasil Fundo FAE IRF-M Banco do Brasil Time deposits libor + spread Banco Itaú Time deposits 1,7%-2,0% Bradesco CDB CDI Caixa Conta remunerada TR Citibank Fundo CDI NOTA 5 CLIENTES 2012 Setembro 2011 Dezembro vincendas vencidas total total Uso da rede elétrica Conexão ao sistema de transmissão Comercialização de energia Suprimento de energia (-) Prov. créd. liquid. duvidosa - (13.408) (13.408) (3.509) Setembro 2011 Dezembro vincendas vencidas total total Uso da rede elétrica Conexão ao sistema de transmissão Comercialização de energia Suprimento de energia (-) Prov. créd. liquid. duvidosa - (13.874) (13.874) (3.773) Os valores de R$ mil na e R$ mil no referem-se à provisão para créditos de liquidação duvidosa de faturas vencidas há mais de seis meses e que se encontra em processo de cobrança/negociação entre as partes envolvidas. 18

19 vincendas Vencidas até 90 dias 2012 Setembro Vencidas há mais de 90 dias total 2011 Dezembro total Origem/Clientes (-) Prov. créd. liquid. duvidosa - - (13.408) (13.408) (3.509) (6.220) vincendas Vencidas até 90 dias 2012 Setembro Vencidas há mais de 90 dias total 2011 Dezembro total Origem/Clientes (-) Prov. créd. liquid. duvidosa - - (13.874) (13.874) (3.773) (5.951) NOTA 6 ATIVO FINANCEIRO CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO Os contratos de concessão de transmissão da Companhia e Controladas estão no âmbito da Interpretação Técnica ICPC 01, decorrente da aplicação do modelo de ativo financeiro. Ativo Financeiro Setembro Dezembro Setembro Dezembro Circulante Ativo Financeiro Amortizável RAP (I) Subtotal Não circulante Ativo Financeiro Amortizável RAP (I) Ativo Financeiro Indenizável (II) Subtotal Total

20 O impacto da adoção do ICPC 01 nas demonstrações financeiras da Companhia é apresentado como segue: Transmissão Setembro Dezembro Setembro Dezembro Saldo inicial em 1º de janeiro (+) Receita de Construção (+) Receita Financeira (-) Amortização, recebimentos, baixas e transferências ( ) ( ) ( ) ( ) Saldo final em 30 de setembro NOTA 7 CRÉDITOS DE ENERGIA RENEGOCIADO S COM A UNIÃO Os créditos renegociados referem-se a créditos junto à União, atualizados pelo IGP-M e acrescidos de juros de 12,68 % a.a., decorrentes da assunção dos haveres que a Companhia possuía nas concessionárias estaduais de energia elétrica. Sob a égide da Lei nº 8.727/93, a União assumiu, refinanciou e reescalonou a dívida em 240 parcelas, vencíveis a partir de abril de Vencido o prazo de 20 anos e remanescendo saldo a pagar, uma vez que a União repassa somente os recursos recebidos dos estados que, por sua vez, estão limitados por lei em níveis de comprometimento de receitas, o parcelamento será estendido por mais 120 meses. Os tributos incidentes sobre a receita decorrente da atualização desses créditos estão sendo diferidos. (ver nota 11). e Movimentação no período: Setembro Dezembro Saldo final do período anterior Recebimentos ( ) ( ) Atualização monetária Juros Saldo do período final Circulante Não Circulante

21 NOTA 8 TRIBUTOS A RECUPERAR Setembro Dezembro Setembro Dezembro ICMS PIS COFINS Contribuição Social Imposto de Renda Outros créditos (-) Ajustes a valor presente de tributos (3.159) (4.110) (3.159) (4.110) Circulante Não circulante ICMS, PIS e COFINS referem-se a créditos tomados na compra de ativo imobilizado e na formação do ativo financeiro da transmissão. Do total do crédito de PIS e Cofins, uma parte está disponível para compensação e o restante será apropriado para compensação a partir da entrada em operação comercial das Usinas e PCH s. NOTA 9 ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL a) Movimentações de AFAC no ativo a.1) Composição dos saldos de AFAC por SPE: Setembro Dezembro Composição do saldo por empresa Cerro Chato I Cerro Chato II Cerro Chato III Costa Oeste Livramento Marumbi Porto Velho RS Energia Santa Vitória do Palmar Sul Brasileira Sul Litorânea TOTAL

22 a.2) Movimentação: Setembro Dezembro Saldo Inicial (+) AFAC aportado no exercício (-) Integralização de capital ( ) (94.378) Total b) Movimentações de AFAC no passivo O saldo da conta adiantamento para futuro aumento de capital no montante de R$ mil está composto por valores recebidos da acionista Eletrobras. Adiantamento para futuro aumento de capital Setembro Dezembro Saldo Inicial (+) AFAC recebido exercício (+) Atualização pela SELIC Total NOTA 10 OUTROS CRÉDITOS Setembro Dezembro Setembro Dezembro Títulos de créd.a receber/alien., bens e direitos Créditos por serviços prestados a terceiros Títulos e valores mobiliários Valores bloqueados judicialmente Reserva Global de Reversão (RGR) Dispêndios a reembolsar Prêmio de seguro Créditos em litígio Depósitos vinculados a litígios Empréstimo compulsório-aq. de combustível Convênios prefeituras Outros créditos a receber (-) Prov. outros créd. liquid. duvidosa (13.993) (14.764) (13.993) (14.764) Circulante Não circulante A Companhia registra na rubrica Provisões para contingências, evidenciada no Passivo Não Circulante, apenas os valores dos depósitos judiciais vinculados a provisões cujo parecer da área jurídica foi Perda Provável, reduzindo as provisões para contingências. 22

23 NOTA 11 TRIBUTOS DIFERIDOS Os tributos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias são demonstrados como segue: Setembro Dezembro Setembro Dezembro Ativo não circulante Provisões cíveis e fiscais Provisões trabalhistas Passivo atuarial Provisão para crédito de liquidação duvidosa Provisão para perdas contratos onerosos Amortização ágio s/ investimento Valor recuparável de ativos (Impairment) Participação nos lucros e resultados (PLR) Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social Contribuição benefício geração atual Derivativos Ajuste valor presente de tributos e UBP Outros Passivo não circulante Receita de atual. créditos energia renegociados (i) Parcelamento Especial (PAES) Provisão ajustes de adoção CPC's Amortização ágio s/ investimento Outros Depreciação acelerada UHE Passo São João (i) O diferimento dos tributos incidentes sobre a receita de atualização dos créditos de energia renegociados Lei nº 8.727/93 foi iniciado em janeiro de Até dezembro de 1998, todos os tributos incidentes sobre tais receitas (juros e variação monetária) foram recolhidos pelo regime de competência. Todavia, os valores recolhidos até aquela data já ultrapassavam aos valores efetivamente recebidos da União com o pagamento da dívida à Eletrosul, por conta da Lei nº 8.727/93. Destarte, de forma a preservar o patrimônio da Companhia, a Administração optou por diferir os tributos, a partir de janeiro de 1999, para recolhimento com base nos valores efetivamente recebidos. Até dezembro de 2004, foram compensados os valores recolhidos até a competência dezembro de A partir de janeiro de 2005, passou-se a tributar e recolher sobre os valores efetivamente recebidos. Essa situação é decorrente do fato de que a União paga as parcelas mensais de sua dívida de acordo com o que recebe dos Estados, que, por sua vez, estão limitados por lei em níveis de comprometimento de suas receitas, conforme descrito na nota 7. 23

24 A expectativa de compensações dos ativos e passivos fiscais diferidos são as seguintes: Setembro Dezembro Ativo fiscal diferido ativo de imposto diferido a ser recuperado depois de mais de 12 meses ativo de imposto diferido a ser recuperado em até 12 meses Passivo fiscal diferido passivo de imposto diferido a ser liquidado depois de mais de 12 meses passivo de imposto diferido a ser liquidado em até 12 meses Passivo de imposto diferido líquido NOTA 12 INVESTIMENTOS 12.1 Movimentação dos investimentos nas controladas e controladas em conjunto No ano de 2012: Participações em SPE's Em operação Artemis 100% (14.137) (4.303) Cerro Chato I 100% (439) Cerro Chato II 100% (1.276) Cerro Chato III 100% (1.994) Etau 27% (2) RS Energia 100% Uirapuru 75% (4.993) (541) Integração 25% Em fase pré-operacional Part. (%) Saldos em 31/12/2011 Adições Resultado de participação societária Ajus. Aval. patrimonial Destin./ Ajuste de Dividendo s Amort. do Ágio Outros Saldos em 30/09/2012 Chuí 49% (233) Costa Oeste 49% (197) ESBR Participações 20% (3.040) Livramento 49% (509) Marumbi 20% - 2 (40) Norte Brasil 25% Porto Velho 100% (76) Santa Vitória do Palmar 49% (408) Sul Brasileira 80% Teles Pires 25% (2.727) Outros investimentos Totais (15.649) (4.844)

25 No ano de 2011: Participações em SPE's Part. (%) Saldos em 31/12/2010 Adições Resultado de participação societária Ajus. Aval. patrimonial Destin./ Ajuste de Dividendo s Amort. do Ágio Outros Saldos em 30/09/2011 Em operação Artemis 49,0% (5.654) (331) Cerro Chato I 90,0% Cerro Chato II 90,0% Cerro Chato III 90,0% Etau 27,4% (2.792) RS Energia 100,0% Uirapuru 49,0% (1.710) Integração 24,5% Em fase pré-operacional ESBR Participações 20,0% (2.363) (191) Norte Brasil 24,5% (3.736) Porto Velho 100,0% Teles Pires 24,5% - - (326) (326) Outros investimentos (26) Totais (3.927) (8.311) (331) Informações das Sociedades Investidas SPE's % Part. Acionistas % Artemis 100, Transmissora Aliança 52,6 Etau 27,4 CEEE 10, DME Energética 10,0 Uirapuru 75,0 ELOS 25, RS Energia 100, Norte Brasil 24,5 Eletronorte 24,5 Abengoa Brasil 51, * 2039 Porto Velho 100, Costa Oeste 49,0 Copel 51, * 2042 Sul Brasileira 80,0 Copel 20, * 2042 Marumbi 20,0 Copel 80, * 2042 Sul Litorânea 51,0 CEEE 49, * 2042 ESBR Participações 20,0 SUEZ 60,0 CHESF 20, * 2043 TP Participações 50,1 Teles Pires 24,5 Furnas 24, * 2045 OEB 0,9 Cerro Chato I 100, Cerro Chato II 100, Cerro Chato III 100, Chuí 49,0 Rio Bravo Investimentos 51, * 2047 Livramento 49,0 Rio Bravo Investimentos 41,0 Fundação Elos 10, * 2047 Santa Vitória do Palmar 49,0 Rio Bravo Investimentos 51, * 2047 Eletronorte 24,5 Construtora Integração 24,5 Abengoa Brasil 51,0 * Data provável de início de operação. Data inicio Construção Data inicio da operação Data término concessão

26 NOTA 13 IMOBILIZADO (a) Imobilizado Geração Setembro Dezembro Setembro Dezembro Imobilizações em serviço (-) Depreciação acumulada (6.883) - (23.824) - Imobilizações em curso (-) Provisão valor recuperável dos ativos ( ) ( ) ( ) ( ) Total Geração Administração Imobilizações em serviço (-) Depreciação acumulada (16.040) (14.743) (16.097) (14.769) - Imobilizações em curso Total Administração Total Imobilizado Líquido (b) Taxas de depreciação Setembro Dezembro Geração Intangíveis 20,24% 19,64% Reservatórios, barragens e adutoras 3,40% 3,40% Edificações, obras civis e benfeitorias 3,48% 4,13% Máquinas e equipamentos 3,67% 4,24% Administração Intangíveis 6,64% 6,64% Edificações, obras civis e benfeitorias 3,45% 4,17% Máquinas e equipamentos 8,40% 6,54% Veículos 9,78% 15,20% Móveis e utensílios 5,12% 8,28% Em 16 de fevereiro de 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 474/2012 que estabelece novas taxas anuais de depreciação para os ativos em serviço outorgado do Setor Elétrico, taxas estas adotadas pela Companhia para fins societários, por representar adequadamente a vida útil dos bens. 26

27 (c) Movimentação do ativo imobilizado: No ano de 2012: Vlr líquido Adições Baixas Transferências Depreciação Vlr líquido Geração Em serviço Depreciação acumulada (6.883) (6.883) Em curso (8.404) ( ) Total (8.404) (232) (6.883) Administração Em serviço (143) Depreciação acumulada (14.743) (1.297) (16.040) Em curso (16) (1.152) Total (159) (420) (1.297) Impairment ( ) ( ) TOTAL (8.563) (652) (8.180) Vlr líquido Adições Baixas Transferências Depreciação Vlr líquido Geração Em serviço Depreciação acumulada (23.824) (23.824) Em curso (8.404) ( ) Total (8.404) (141) (23.824) Administração Em serviço (143) Depreciação acumulada (14.769) (1.328) (16.097) Em curso (16) (1.281) Total (159) (511) (1.328) Impairment ( ) ( ) TOTAL (8.563) (652) (25.152) No ano de 2011: Vlr líquido Adições Baixas Transferências Depreciação Vlr líquido Geração Em curso (17.937) Total (17.937) Administração Em serviço (79) Depreciação acumulada (12.647) (1.567) (14.214) Em curso (6) (2.004) Total (85) (1.165) (1.567) Impairment ( ) ( ) TOTAL (18.022) (1.080) (1.567)

28 Vlr líquido Adições Baixas Transferências Depreciação Vlr líquido Geração Em curso (17.950) Total (17.950) Administração Em serviço (79) Depreciação acumulada (12.647) (1.583) (14.230) Em curso (6) (2.004) Total (85) (1.165) (1.583) Impairment ( ) ( ) TOTAL (18.035) (1.079) (1.583) As principais adições no imobilizado consolidado referem-se basicamente aos investimentos realizados no período nas usinas Passo São João, São Domingos, Jirau, Mauá e Teles Pires. NOTA 14 INTANGÍVEL Setembro Dezembro Setembro Dezembro Intangível Softwares Uso de bens públicos Intangível - Direito de concessões Ajuste a valor recuparável - - (33.855) (33.855) (-) Amortização acumulada Softwares 20% (3.638) (3.426) (3.724) (3.488) Intangível - Direito de concessões (58.170) (56.325) (65.705) (59.016) (61.808) (59.751) (69.429) (62.504) Intangível em curso Softwares Total Intangível

29 A movimentação do intangível está demonstrada abaixo: Softwares Uso de bens públicos Ágio por expectativa de rentabilidade futura Ajuste a valor recuperável Total Saldos em Adições Alienação Baixa Amortização (250) - (15.065) - (15.315) Saldos em Saldos em Adições Amortização (212) - (1.845) - (2.057) Saldos em Softwares Uso de bens públicos Ágio por expectativa de rentabilidade futura Ajuste a valor recuperável Total Saldos em Adições Alienação Baixa (1.016) (1.016) Amortização (299) - (15.396) - (15.695) Saldos em Saldos em (33.855) Adições Amortização (233) - (6.789) - (7.022) Saldos em (33.855) Os ágios pagos nas aquisições das controladas foram definidos com base no valor presente de projeções de fluxo de caixa futuro estimado obtidas através de avaliações econômico-financeiras e decorreram da aquisição da concessão outorgada pela Aneel para o uso do sistema de transmissão de elétrica. O valor registrado do ágio refere-se a aquisição da participação acionária na SC Energia em , Artemis em e na Uirapuru em O ágio tem vida útil definida e está sendo amortizado de acordo com o período de concessão. De acordo com a Orientação Técnica OCPC 05, os contratos de concessão das usinas estão reconhecidos no imobilizado os valores relativos ao uso de bem público decorrentes de contratos de concessão onerosa com a União, demonstrados ao custo amortizado e atualizados conforme dispõem os contratos. Assim, a Companhia e suas controladas, contabilizaram os registros de uso de bem público, os quais foram descontados ao custo médio ponderado de capital. Os valores estão divulgados na nota

30 NOTA 15 FORNECEDORES Fornecedores Setembro Dezembro Setembro Dezembro Materiais e serviços Fornecimento de energia elétrica NOTA 16 FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS a) Composição Setembro Dezembro Setembro Dezembro Circulante Eletrobras BRDE BNDES Banco do Brasil Banrisul Caixa Bradesco BBI Itaú BBA Banco do Nordeste do Brasil Não Circulante Eletrobras BRDE BNDES Banco do Brasil Caixa Bradesco BBI Itaú BBA Banco do Nordeste do Brasil