Eletrosul Centrais Elétricas S/A CNPJ/MF nº / NIRE Companhia Fechada SUMÁRIO

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1 SUMÁRIO RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES... 3 BALANÇO PATRIMONIAL... 6 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS... 8 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ABRANGENTES... 8 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DOS TRIMESTRES... 9 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ABRANGENTES DOS TRIMESTRES... 9 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS CONDENSADAS NOTA 1 INFORMAÇÕES GERAIS NOTA 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS NOTA 3 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NOTA 4 CLIENTES NOTA 5 ATIVO FINANCEIRO CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO NOTA 6 CRÉDITOS INDENIZATÓRIOS LEI / NOTA 7 CRÉDITOS DE ENERGIA RENEGOCIADOS COM A UNIÃO NOTA 8 TRIBUTOS A RECUPERAR NOTA 9 OUTROS ATIVOS NOTA 10 TRIBUTOS DIFERIDOS NOTA 11 INVESTIMENTOS NOTA 12 IMOBILIZADO NOTA 13 INTANGÍVEL NOTA 14 FORNECEDORES NOTA 15 FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS NOTA 16 TRIBUTOS A RECOLHER NOTA 17 OBRIGAÇÕES ESTIMADAS NOTA 18 CONTRATOS ONEROSOS NOTA 19 PROVISÕES PARA RISCOS NOTA 20 CONCESSÕES A PAGAR - USO DE BEM PÚBLICO NOTA 21 PATRIMÔNIO LÍQUIDO NOTA 22 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NOTA 23 PARTES RELACIONADAS NOTA 24 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA NOTA 25 CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS DO SERVIÇO NOTA 26 RESULTADO FINANCEIRO NOTA 27 EFEITOS TRIBUTÁRIOS NO RESULTADO NOTA 28 SEGUROS

2 NOTA 29 INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS NOTA 30 EVENTOS SUBSEQUENTES

3 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES 3

4 Parecer 4

5 Parecer 5

6 BALANÇO PATRIMONIAL em 30 de junho de 2013, 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2012 (em milhares de reais) ATIVO CIRCULANTE Notas Caixa e equivalentes de caixa Clientes Ativo financeiro - concessão de serviço público Créditos indenizatórios - Lei / Créditos de energia renegociados - Lei 8.727/ Dividendos a receber Tributos a recuperar Almoxarifado Cauções e depósitos vinculados Outros ativos NÃO CIRCULANTE Ativo Realizável a longo prazo Créditos indenizatórios - Lei / Créditos de energia renegociados - Lei 8.727/ Tributos a recuperar Ativo fiscal diferido, líquido Cauções e depósitos vinculados Adiantamento para aumento de capital Ativo financeiro - concessão de serviço público Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível TOTAL DO ATIVO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

7 BALANÇO PATRIMONIAL em 30 de junho de 2013, 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2012 (em milhares de reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Notas Financiamentos e empréstimos Fornecedores Folha de pagamento Tributos a recolher Dividendos a pagar Obrigações estimadas Benefício pós-emprego Pesquisa e desenvolvimento Provisão para contratos onerosos Outros passivos NÃO CIRCULANTE Financiamentos e empréstimos Tributos a recolher Obrigações estimadas Passivo fiscal diferido, líquido Provisões para riscos Benefício pós-emprego Adiantamento para aumento de capital Provisão para contratos onerosos Concessões a pagar - Uso do Bem Público Outros passivos PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21 Capital social Reservas de lucros Ajuste de avaliação patrimonial ( ) ( ) (75.940) ( ) ( ) (75.940) Dividendos adicionais propostos Lucros acumulados Participação de não controladores TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

8 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Períodos findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (em milhares de reais) Notas RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO OPERACIONAL Custo com energia elétrica (31.118) (67.852) (31.118) (67.852) Energia comprada para revenda 25 (45.048) (73.416) (45.048) (73.416) Reversão perdas contrato oneroso Custo de operação 25 ( ) ( ) ( ) ( ) Pessoal, material e serviços de terceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização (26.802) (3.953) (36.963) (15.480) Taxa de fiscalização (3.248) - (3.248) - Provisões para créditos de liquidação duvidosa (522) (3.284) (634) (3.057) (-) Recuperação de despesas Outros (13.916) (4.352) (15.370) (4.967) Custo do serviço prestado a terceiros 25 (6.299) (5.034) (6.748) (5.034) Custo de construção 25 (28.894) (34.123) (70.984) ( ) LUCRO OPERACIONAL BRUTO Despesas operacionais 25 ( ) (74.562) ( ) (79.484) RESULTADO DO SERVIÇO Outras receitas e despesas operacionais Resultado de participações societárias (1.731) Resultado financeiro 26 (3.583) ( ) (26.740) ( ) Contratos onerosos Outras receitas/despesas, líquido (4.793) (7.106) (4.793) (7.184) LUCRO OPERACIONAL Imposto de renda e contribuição social correntes 27 (27.430) (19.597) (30.093) (29.608) Imposto de renda e contribuição social diferidos (23.187) (15.615) (24.760) (14.623) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE Atribuível a: Acionistas controladores Acionistas não controladores Número de ações ordinárias Lucro básico por ação ordinária 1,21 1,68 1,21 1,68 Média ponderada de ações ordinárias Lucro diluído por ação ordinária 1,49 1,68 1,49 1,68 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ABRANGENTES Períodos findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (em milhares de reais) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE Ajustes de hedges de fluxo de caixa Imposto de renda e contribuição social diferidos - (3.583) - (3.583) RESULTADO ABRANGENTE DO SEMESTRE As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

9 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DOS TRIMESTRES findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (em milhares de reais) Notas 01/04/2013 à 01/04/2012 à 01/04/2013 à 01/04/2012 à 30/06/ /06/ /06/ /06/2012 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO OPERACIONAL Custo com Energia Elétrica 25 (15.607) (37.680) (15.602) (37.680) Energia comprada para revenda (17.237) (39.134) (17.232) (39.134) Provisão (reversão) perdas contrato oneroso Custo de Operação 25 (84.303) (60.962) (92.932) (66.307) Pessoal, material e serviços de terceiros (62.707) (53.045) (65.810) (53.684) Depreciação e amortização (16.056) (3.953) (20.711) (7.910) Taxa de fiscalização (1.657) - (1.657) - Provisões para créditos de liquidação duvidosa (143) (3.114) (143) (3.151) (-) Recuperação de despesas Outros (6.808) (2.081) (7.679) (2.793) Custo do Serviço Prestado a Terceiros 25 (4.159) (2.971) (4.159) (2.971) Custo de Construção 25 (20.296) (19.300) (43.817) (44.699) LUCRO OPERACIONAL BRUTO Despesas Operacionais 25 ( ) (40.347) ( ) (42.696) RESULTADO DO SERVIÇO (29.132) Resultado de Participações Societárias (5.587) Resultado Financeiro 26 (12.428) (49.818) (23.985) (66.954) Contratos Onerosos Outras Receitas/Despesas, Líquido (2.527) (4.241) (2.415) (4.355) LUCRO OPERACIONAL Imposto de renda e contribuição social correntes 27 (5.219) (8.219) (8.018) (14.031) Imposto de renda e contribuição social diferidos (14.506) (11.478) (16.112) (11.331) LUCRO LÍQUIDO DO TRIMESTRE As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ABRANGENTES DOS TRIMESTRES findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (em milhares de reais) 01/04/2013 à 01/04/2012 à 01/04/2013 à 01/04/2012 à 30/06/ /06/ /06/ /06/2012 LUCRO LÍQUIDO DO TRIMESTRE Ajustes de hedges de fluxo de caixa Imposto de renda e contribuição social diferidos - (2.263) - (2.263) RESULTADO ABRANGENTE DO TRIMESTRE As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

10 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Períodos findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (em milhares de reais) Capital Social Reservas de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Dividendos Adicionais Propostos Lucros Acumulados Patrimônio Líquido dos Sócios da Participação dos não Controladores Patrimônio Líquido SALDOS EM (75.940) Resultado abrangente do semestre Ajustes de hedges de fluxo de caixa Dividendos aprovados AGO (73.652) (73.652) - - (73.652) Lucro líquido do semestre (67.637) Participação de não controladores (1.107) (1.107) SALDOS EM (67.637) SALDOS EM ( ) Resultado abrangente do semestre Ajustes de hedges de fluxo de caixa Dividendos aprovados AGO (46.906) - (46.906) - - (46.906) Lucro líquido do semestre ( ) Participação de não controladores SALDOS EM ( ) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10

11 ATIVIDADES OPERACIONAIS Eletrosul Centrais Elétricas S/A DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em 30 de junho de 2013 e 2012 (em milhares de reais) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Despesas (receitas) que não afetam o caixa Receita de Ativo Financeiro (10.366) ( ) (52.939) ( ) Amortização de Ativo Financeiro Depreciação e amortização Amortização ágio investimentos Variação monetária (12.092) (12.183) Encargos financeiros gerados Resultado de Participações Societárias (13.748) (16.909) (2.297) Ajuste a valor presente de tributos (550) (2.589) (550) (2.589) Perdas do ativo permanente Provisões para contingências (1.949) (1.949) Provisões para crédito de liquidação duvidosa Comp. Aposent. Especial/passivo atuarial Provisão para perdas com contrato oneroso ( ) (5.564) ( ) (5.564) Plano de incentivo ao desligamento Outros (2.568) (9.563) (2.568) (17.574) (Acréscimo) decréscimo nos ativos operacionais Clientes (53.080) (55.807) Créditos de indenização Lei / Créditos de energia renegociados Tributos a recuperar (11.799) (19.795) Ativo fiscal diferido Almoxarifado (668) (668) Cauções, depósitos e fundos vinculados (39.823) (22.721) (38.731) Outros créditos 652 (29.639) (41.918) (49.288) (76.229) Acréscimo (decréscimo) nos passivos operacionais Fornecedores (20.546) (71.769) (16.019) (61.333) Folha de pagamento (8.418) (15.744) (8.288) (15.769) Participações nos Lucros e Resultados (28.517) (33.012) (28.517) (32.987) Tributos a recolher (75.658) (10.907) (75.083) (11.514) Passivo fiscal diferido Obrigações estimadas (7.905) (8.595) Entidade de previdência complementar Pesquisa e desenvolvimento (451) (6.389) (243) (6.060) Outros passivos (15.135) (9.533) (14.858) (9.439) ( ) ( ) ( ) ( ) Caixa proveniente das atividades operacionais Pagamento de encargos financeiros (87.896) (69.091) ( ) (90.630) Recebimento de encargos financeiros (1.875) Imposto de Renda e Contribuição Social pagos (24.608) (15.137) (27.850) (15.137) Depósitos Judiciais (21.866) (21.866) Caixa líquido das atividades operacionais

12 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em 30 de junho de 2013 e 2012 (em milhares de reais) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Ativo Financeiro (28.894) (34.123) (70.984) ( ) Em ativo imobilizado (59.951) ( ) (56.437) ( ) Em ativo intangível (460) (218) (460) (218) Em participações societárias ( ) ( ) ( ) ( ) Recebimento de remuneração dos investimentos societários Incorporação SPE Outros investimentos 17 (22) 17 (22) Caixa líquido das atividades de investimentos ( ) ( ) ( ) ( ) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos e financiamentos obtidos Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) Pagamento de empréstimos e financiamento-principal (79.743) (46.333) ( ) (61.983) Pagamento de remuneração aos acionistas (88) (258) (88) (258) Pagamento dívida Previdência Complementar (5.435) (6.495) (5.435) (6.495) Total das atividades de financiamento Variação Aumento no caixa e equivalentes de caixa (47.237) (60.690) Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no fim do período As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 12

13 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO em 30 de junho de 2013 e 2012 (em milhares de reais) 01 - CÁLCULO DO VALOR ADICIONADO % % % % Junho Junho Junho Junho Receita Receita de transmissão, geração e serviços ( - ) Insumos adquiridos de terceiros Materiais Serviço de terceiros Custo de construção transmissão Energia elétrica comprada para revenda Seguros Provisão (reversão) perdas na comercialização (13.930) (5.564) (13.930) (5.564) Provisão (reversão) para contingências (1.093) (4.034) (1.093) (4.034) Provisão (reversão) contrato oneroso compra de energia ( ) - ( ) - Outros (4.425) (=) Valor adicionado bruto ( - ) Depreciação e amortização (=) Valor adicionado líquido (+) Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações societárias (1.731) Receita aplicação financeira Rendas sobre créditos de energia renegociados Outras receitas financeiras (=) Valor adicionado total a distribuir DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal Remuneração/benefícios/FGTS , , , ,14 Contingência/indenização trabalhista , , , ,36 Aposentadoria especial/passivo atuarial , ,12 Plano de incentivo ao desligamento , , , , , ,62 Governo Tributos (PIS/PASEP,COFINS, ISS) , , , ,53 Encargos Regulatórios , , , ,75 Encargos sociais , , , ,71 Contribuição social , , , ,11 Imposto de renda , , , , , , , ,73 Financiadores Encargos sobre tributos , , , ,59 Encargos de dívidas , , , ,20 Variações monetárias , , , ,06 Aluguel , , , ,32 Outras despesas financeiras , , , , , , , ,07 Acionistas Lucros retidos , , , , , , , ,58 Valor adicionado distribuído , , , ,00 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 13

14 Notas explicativas às demonstrações intermediárias condensadas ( e ) Períodos findos em 30 de junho de 2013, 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2012 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) NOTA 1 INFORMAÇÕES GERAIS a) A Companhia A Eletrosul Centrais Elétricas S.A. ( Eletrosul, Companhia ou ), é uma sociedade de economia mista federal, de capital fechado, controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) e tem sede na Rua Deputado Antonio Edu Vieira, 999, Bairro Pantanal, CEP , em Florianópolis, Estado de Santa Catarina. Foi constituída em 23 de dezembro de 1968 e tem como atividades preponderantes a transmissão e a geração de energia elétrica através de investimentos próprios e de suas empresas controladas, estando presente nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rondônia. O sistema de transmissão de energia elétrica, da Eletrosul, possui ,4 km de linhas de transmissão e potência de transformação de ,0 MVA em 40 subestações e uma conversora de freqüência na fronteira do Brasil com a Argentina. Além das instalações próprias, a Companhia possui equipamentos ou presta serviços de operação e/ou manutenção em mais 28 subestações e nos sistemas de integração com o Uruguai (Rivera) e Argentina (Garabi). O parque gerador próprio é formado por 3 hidrelétricas, 2 PCH s e 3 parques eólicos. Além dos sistemas de transmissão e parque gerador próprio, a Companhia participa em outras sociedades, para implantação e operação de sistemas de transmissão compostos por 4.138,0 km de linha, 6 subestações com capacidade de transformação de MVA, 2 usinas hidrelétricas com capacidade instalada de MW e 21 parques eólicos com capacidade instalada de 480,0 MW. b) Incorporação de Subsidiárias Os acionistas da Eletrosul aprovaram a incorporação ao patrimônio da Companhia, das seguintes Sociedades de Propósito Específico, que foram extintas de pleno direito, em função da referida incorporação. Sociedades de Propósito Específico Incorporadas Partic. (%) da Eletrosul Data da Realização da Assembléia Artemis Transmissora de Energia S/A 100,0% Empresa de Transmissão de Energia do Rio Grande do Sul S/A 100,0% Eólica Cerro Chato I S/A 100.0% Eólica Cerro Chato II S/A 100,0% Eólica Cerro Chato III S/A 100,0% Porto Velho Transmissora de Energia S/A 100,0% Em função que a Eletrosul possuía a totalidade das ações representativas do capital social das empresas incorporadas, a incorporação foi realizada sem o aumento do capital social da Companhia, bem como sem emissão de novas ações. 14

15 A seguir, apresentamos os ativos e passivos líquidos das empresas incorporadas: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Artemis RS Energia PVTE Cerro Chato I Cerro Chato II Cerro Chato III CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Concessionárias e permissionárias Outros créditos a receber Ativo financeiro amortizável pela RAP NÃO CIRCULANTE Fundos vinculados Impostos diferidos Ativo financeiro amortizável pela RAP Ativo financeiro indenizável Cauções e depósitos vinculados Outros ativos Imobilizado TOTAL DO ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Artemis RS Energia PVTE Cerro Chato I Cerro Chato II Cerro Chato III CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Fornecedores Impostos a recolher Dividendos a pagar Taxas regulamentares Outras provisões e contas a pagar NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Impostos diferidos Adiantamento para futuro aumento de capital Outros passivos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas legal Outras reservas de lucro Lucros/Prejuízos acumulados (115) (606) 432 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO c) Prorrogação das Concessões de Serviço Público de Energia Elétrica Lei /13 Em 11 de setembro de 2012, o Governo Federal emitiu a medida provisória nº 579, sobre as prorrogações das concessões de geração, distribuição e transmissão de energia elétrica, e sobre a redução dos encargos setoriais visando a modicidade tarifária. Tal medida provisória foi convertida em 11 de janeiro de 2013 na Lei nº /2013 e passou a ser regulamentada pelo Decreto 7.891/2013 de 23 de janeiro de As medidas adotadas pelo Governo Federal visam, também, beneficiar os consumidores de energia elétrica através de redução de três componentes tarifárias: custo de geração, custo de transmissão e encargos setoriais. Por meio da aludida Lei, o Governo pretendeu encerrar as discussões se as concessões de energia elétrica, tratadas nos artigos 17, 5º, 19 e 22 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, cujos prazos de vencimento ocorreriam a partir 15

16 de 2015, poderiam ser prorrogadas por até 20 anos, conforme condições estabelecidas na referida Lei e nos respectivos Contratos de Concessão, ou se estas seriam licitadas. Assim, a Lei nº /2013, ao tratar das prorrogações das concessões de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica, alcançadas pelos artigos listados acima, impôs novas condições de prorrogação às concessionárias, permitindo a prorrogação por um prazo de até 30 anos, com a antecipação do vencimento dessas concessões e assinatura de Termos Aditivos aos respectivos Contratos de Concessão com o Poder Concedente estabelecendo novas condições. As novas tarifas e o valor da indenização foram divulgadas pela Portaria do Ministério de Minas e Energia nº 579 e a Portaria Interministerial do Ministério de Minas e Energia e do Ministério da Fazenda nº 580, publicadas em edição extraordinária do Diário Oficial da União do dia 1º de novembro de A Companhia aceitou as condições de renovação antecipada das concessões previstas na medida provisória 579 (Lei /13), assinando em 4 de dezembro de 2012 o contrato de prorrogação da concessão nº 057/2001, passando todos os bens vinculados ao respectivo contrato para a União, sob a administração da Companhia. Bens do sistema existente em 31 de maio de 2000 A Companhia não realizou a baixa contábil do saldo do ativo financeiro relativo aos ativos existentes em 31 de maio de 2000, face a previsão de indenização contida na lei /13 considerando a estimativa de prazo de amortização de 30 anos que resultaria em VNR superior ao valor contábil. A medida provisória nº 579/2012 foi convertida na Lei nº /2013 em 11 de janeiro de 2013 e regulamentada pelo Decreto nº 7.891/2013 em seu artigo 15, 2º, autoriza o poder concedente a pagar, na forma de regulamento, para as concessionárias que optarem pela prorrogação das concessões de transmissão de energia elétrica alcançadas pelo 5º do art. 17 da Lei nº 9.074, de 1995, o valor relativo aos ativos considerados não depreciados existentes em 31 de maio de 2000, registrados pela concessionária e reconhecidos pela Aneel. Os valores dos ativos de transmissão abrangidos nessa situação correspondem em 31 de dezembro de 2012 e 30 de junho de 2013 o montante de R$ mil e foram determinados pela administração a partir de suas melhores estimativas e interpretação da legislação acima, conforme descrito com base nas estimativas e premissas da administração, podendo sofrer alterações até a homologação final dos mesmos. Conforme determina o Despacho nº 155 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), de 23 de janeiro de 2013, os ativos não contemplados com indenização previstos no anexo II da Portaria Interministerial nº 580, de 1º de novembro de 2012, aque se referem aos ativos não depreciados existentes em 31de maio de 2000, deverão ser mantidos no ativo até que esses investimentos sejam submetidos à avaliação e homologação da ANEEL, quando a partir deste momento será constituído um contas a receber pelo valor homologado. d) Aspectos Tributários da Lei /2013 A medida provisória nº 579/2012, convertida na Lei nº /2013, dispôs que a critério da União poderia ser prorrogada a exploração da concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica. Em aceite às condições impostas pelo poder concedente, a Companhia e a União pactuaram, em 4 de dezembro de 2012, a prorrogação da vigência do contrato de concessão nº 57/2001, mediante definição a cerca do pagamento a realizar à Eletrosul quanto à indenização dos ativos não amortizados, indenização essa advinda dos recursos da Reserva Global de Reversão (RGR), recursos esses destinados por Lei ao custeio da reversão de bens no encerramento e encampação das concessões do setor elétrico, bem quanto ao valor das novas tarifas advindas da prorrogação do contrato de concessão. A Administração da Companhia, consubstanciada na opinião dos seus advogados internos e externos, considera que o recurso monetário oriundo da reversão dos bens à União, tem natureza jurídica indenizatória, face à recomposição da perda patrimonial desta concessionária por desapropriação, inexistindo à incidência dos tributos Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. 16

17 e) Plano de Incentivo ao Desligamento - PID Eletrosul Centrais Elétricas S/A O Plano de Incentivo ao Desligamento (PID), implantado pela Companhia em junho de 2013, tem por objetivo principal adequação da estrutura de pessoal da Companhia à nova realidade em função da renovação das concessões, estando elegíveis a adesão todos os empregados efetivos que possuam no mínimo 20 anos de vinculo empregatício efetivo com a Eletrosul e aposentados pelo INSS, independente do tempo de vínculo empregatício com a Eletrosul. A adesão ao PID ocorreu no período de 10 de junho a 10 de julho de 2013 e totalizou 238 adesões. O plano será efetivado em duas etapas: a) etapa1 desligamentos entre julho/2013 e dezembro/2013, b) etapa 2 desligamentos entre janeiro/2014 e novembro/2014. O montante do bônus estimado será de R$ mil, tendo sido reconhecido no resultado do período, podendo sofrer ajustes a medida que as rescisões de contrato de trabalho forem sendo processadas. Além do bônus, o PID contempla a manutenção de assistência à saúde, a partir do desligamento na etapa 1 pelo período de 60 meses e para os empregados que optaram pelo desligamento na etapa 2, pelo prazo de 12 meses. O montante dos custos com assistência à saúde foram estimados em R$ mil já ajustados a valor presente pela taxa de 3,49% a.a e reconhecidos no resultado do exercício. Como a sistemática acima requer que o montante seja apurado através de cálculo atuarial, os valores serão ajustados quando da elaboração do Laudo Atuarial Anual. Esses valores refletem a melhor estimativa disponível no momento. Em 18 de julho de 2013, a Diretoria Executiva revogou algumas medidas relativas aos benefícios do PID, informando a todos os empregados que aderiram ao PID e desejam nele permanecer, deverão confirmar a sua adesão até o dia 31 de julho de Portanto, os valores provisionados, considerando as adesões recebidas até a data de elaboração dessas demonstrações financeiras intermediárias, poderão sofrer alterações em função de eventual variação (redução) no número final de adesões confirmadas. Os valores provisionados estão demonstrados na nota explicativa 17. NOTA 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES INTERMEDIÁRIAS a) Base de consolidação As demonstrações financeiras intermediárias e consolidadas incluem informações da Eletrosul e de suas subsidiárias controladas. Subsisiárias e controladas Atividade Uirapuru Transmissão 75,0% 75,0% 75,0% Artemis (i) Transmissão - 100,0% 100,0% Cerro Chato I (ii) Geração - 100,0% 90,0% Cerro Chato II (ii) Geração - 100,0% 90,0% Cerro Chato III (ii) Geração - 100,0% 90,0% Porto Velho (ii) Transmissão - 100,0% 100,0% RS Energia (ii) Transmissão - 100,0% 100,0% (i) incorporada em (ii) incorporadas em Participação no capital (% ) b) Base de apresentação das demonstrações financeiras intermediárias condensadas As demonstrações financeiras intermediárias condensadas individuais e consolidadas em 30 de junho de 2013 e 2012 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando o custo histórico com base de valor, bem como o valor justo para alguns ativos e passivos financeiros, compreendendo as disposições da legislação societária prevista na Lei nº 6.404/76 com as alterações das Leis nº /07, nº /09, e as normas 17

18 expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), bem como os demais pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis vigentes em 30 de junho de c) Demonstrações financeiras intermediárias condensadas individuais e consolidadas As informações financeiras intermediárias da Eletrosul foram preparadas de acordo com o Pronunciamento Contábil - CPC 21 Demonstrações Intermediárias e estão sendo apresentadas de forma condensada nos termos do referido Pronunciamento. As políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras intermediárias condensadas, bem como os principais julgamentos e incertezas nas estimativas utilizadas na aplicação das práticas contábeis, são consistentes com o praticado na preparação das demonstrações financeiras do exercício em 31 de dezembro de 2012 exceto pela mudança de prática da consolidação, publicadas no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina e no Jornal Diário Catarinense no dia 19 de abril de 2013 e no site da Companhia - As demonstrações intermediárias devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de A aprovação das demonstrações financeiras intermediárias individuais e consolidadas foi dada pela Administração em 25 de julho de d) Mudanças significativas nas práticas contábeis A partir de 2013, a Eletrosul adotou prática contábil prevista no CPC 19 (R2), que permite a utilização do método de equivalência patrimonial para avaliação e demonstração de investimentos em entidades controladas em conjunto. Até o exercício de 2012, os investimentos nas SPE s Chuí, Costa Oeste, Etau, ESBR Participações, Integração, Livramento, Marumbi, Norte Brasil, Santa Vitória do Palmar, TSBE, TSLE e Teles Pires Participações eram avaliados por equivalência patrimonial e foram consolidados proporcionalmente à participação acionária. O efeito da desconsolidação das controladas em conjunto alterou os saldos das contas patrimoniais e resultado consolidado, mas em termos de resultado líquido não houve efeito, pois não ocorreu mudança quanto ao registro da equivalência patrimonial. Para fins de comparação, as informações de períodos anteriores foram ajustadas retroativamente a 1º , conforme apresentado a seguir: 18

19 ATIVO Divulgado Efeitos da consolidação proporcional Saldo reapresentado Divulgado Efeitos da consolidação proporcional Saldo reapresentado CIRCULANTE Notas Caixa e equivalentes de caixa ( ) ( ) Clientes (925) (945) Ativo financeiro - concessão de serviço público (5.113) (4.887) Créditos indenizatórios - Lei / Créditos de energia renegociados - Lei 8.727/ Dividendos a receber Tributos a recuperar (15.555) (5.798) Almoxarifado Cauções e depósitos vinculados (2.633) (25.283) Outros ativos (44.820) (4.794) ( ) ( ) NÃO CIRCULANTE Ativo Realizável a longo prazo Créditos indenizatórios - Lei / Créditos de energia renegociados - Lei 8.727/ Tributos a recuperar ( ) (65.837) Ativo fiscal diferido, líquido Cauções e depósitos vinculados (5.139) (4.791) Adiantamento para aumento de capital Ativo financeiro - concessão de serviço público ( ) ( ) Outros ativos (5.900) (8.955) ( ) ( ) Investimentos Imobilizado ( ) ( ) Intangível (42.531) (37.345) ( ) ( ) TOTAL DO ATIVO ( ) ( )

20 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Divulgado Efeitos da consolidação proporcional Saldo reapresentado Divulgado Efeitos da consolidação proporcional Saldo reapresentado CIRCULANTE Notas Financiamentos e empréstimos ( ) (76.505) Fornecedores ( ) ( ) Folha de pagamento (862) (491) Tributos a recolher (4.532) (3.884) Dividendos a pagar Obrigações estimadas ( ) (96) Benefício pós-emprego Pesquisa e desenvolvimento (259) (231) Provisão para contratos onerosos Outros passivos (38.347) (18.501) ( ) ( ) NÃO CIRCULANTE Financiamentos e empréstimos ( ) ( ) Tributos a recolher Obrigações estimadas Passivo fiscal diferido, líquido Provisões para riscos (49.702) (310) Benefício pós-emprego Adiantamento para aumento de capital Provisão para contratos onerosos Concessões a pagar - Uso do Bem Público (42.360) (37.216) Outros passivos (2.601) (2.578) ( ) ( ) PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21 Capital social Reservas de lucros Ajuste de avaliação patrimonial ( ) - ( ) (75.940) - (75.940) Dividendos adicionais propostos Participação de não controladores TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ( ) ( )

21 Notas Divulgado Efeitos da consolidação proporcional Saldo reapresentado RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ( ) CUSTO OPERACIONAL Custo com Energia Elétrica (67.852) - (67.852) Energia comprada para revenda 25 (73.416) - (73.416) Provisão (reversão) perdas contrato oneroso Custo de Operação 25 ( ) 127 ( ) Pessoal, material e serviços de terceiros ( ) 103 ( ) Provisões para créditos de liquidação duvidosa (3.057) - (3.057) (-) Recuperação de despesas Outros (4.991) 24 (4.967) Custo do Serviço Prestado a Terceiros 25 (9.848) (5.034) Custo de Construção 25 ( ) ( ) LUCRO OPERACIONAL BRUTO (10.379) Despesas Operacionais 25 (84.860) (79.484) RESULTADO DO SERVIÇO (5.003) Outras receitas e despesas operacionais Resultado de Participações Societárias Resultado Financeiro 26 ( ) ( ) Outras Receitas/Despesas, Líquido (6.427) (757) (7.184) LUCRO OPERACIONAL (353) Imposto de renda e contribuição social correntes 27 (30.547) 939 (29.608) Imposto de renda e contribuição social diferidos (14.037) (586) (14.623) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE NOTA 3 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA As aplicações financeiras da Companhia, em consonância com a Resolução nº 2.917, de , do Banco Central do Brasil, encontram-se aplicadas no fundo de FAE do Banco do Brasil S.A., que tem como meta de rentabilidade 98% da taxa média da SELIC (TMS). São operações que tem como características liquidez diária, baixo risco e remuneração que em junho de 2013, a rentabilidade bruta média da Eletrosul nas aplicações financeiras atingiram 2,74% ou 96,99% da TMS. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e depósitos bancários à vista Aplicações financeiras Total A variação na rubrica aplicações financeiras em relação ao saldo apresentado em 31 de dezembro de 2012, decorre basicamente do recebimento em 18 de janeiro de 2013 do montante de R$ mil relativo a 50% dos créditos indenizatórios referentes a renovação das concessões previstas na Lei /2013, além do recebimento de 6 (seis) parcelas de um total de 31(trinta e uma) parcelas referente o saldo remanescente. 21

22 O detalhamento das aplicações financeiras se dá como se segue: Instituição Financeira Tipo Aplicação Indexador ABN CDB CDI Banco do Brasil CDB CDI Banco do Brasil Fundo Exclusivo CDI Banco do Brasil Fundo FAE CDI Banco do Brasil Fundo FAE IRF-M Banco do Brasil Fundo FAE 2 IRF-M CEF FI Caixa Extramer VI IRF-M Votorantin CDB CDI Votorantin Fundo Vintage CDI NOTA 4 CLIENTES vincendas vencidas total total total Uso da rede elétrica Conexão ao sistema de transmissão Comercialização de energia Suprimento de energia (-) Prov. créd. liquid. duvidosa - (14.716) (14.716) (13.766) (3.509) vincendas vencidas total total total Uso da rede elétrica Conexão ao sistema de transmissão Comercialização de energia Suprimento de energia (-) Prov. créd. liquid. duvidosa - (14.866) (14.866) (14.231) (3.773) Os valores de R$ mil na e R$ mil no referem-se à provisão para créditos de liquidação duvidosa de faturas vencidas há mais de seis meses e que encontram-se em processo de cobrança entre as partes envolvidas. vincendas Vencidas até 90 dias Vencidas há mais de 90 dias total total total Clientes (-) Prov. créd. liquid. duvidosa - - (14.716) (14.716) (13.766) (3.509)

23 vincendas Vencidas até 90 dias Vencidas há mais de 90 dias total total total Clientes (-) Prov. créd. liquid. duvidosa - - (14.866) (14.866) (14.231) (3.773) NOTA 5 ATIVO FINANCEIRO CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO Os contratos de concessão de transmissão da Companhia e Controladas estão no âmbito da Interpretação Técnica ICPC 01, decorrente da aplicação do modelo de ativo financeiro. Ativo Financeiro Circulante Ativo Financeiro Amortizável RAP (I) Subtotal Não circulante Ativo Financeiro Amortizável RAP (I) Ativo Financeiro Indenizável (II) Subtotal Total O aumento na rubrica ativo financeiro amortizável RAP em relação ao período anterior, decorre da incorporação do ativo financeiro da SPE Artemis Transmissora de Energia S/A, incorporada em 11 de janeiro de 2013, e das SPE s Cerro Chato I S/A, Cerro Chato II S/A, Cerro Chato III S/A, Empresa de Transmissão de Energia do Rio Grande do Sul S/A (RS Energia) e Porto Velho Transmissora de Energia S/A, incorporadas em 29 de maio de Do saldo de R$ mil apresentado na rubrica Ativo Financeiro Indenizável II no ativo não circulante, o montante de R$ mil refere-se ao saldo do ativo financeiro relativo ao sistema existente (RBSE), cujo valor da indenização encontra-se em avaliação. A mutação da conta ativo financeiro é apresentada como segue: Transmissão Saldo inicial em 1º de janeiro (+) Receita de Construção (+) Receita Financeira (+) Incorporação SPE's (-) Baixa ativo financeiro Lei /13 - ( ) - ( ) (-) Amortização, recebimentos, baixas e transferências (28.246) ( ) (85.927) ( ) (-) Impairment - (32.115) - (32.115) (-) Transferência para Imobilizado - (42.066) - (42.066) Saldo final do período O valor do impairment registrado em 31 de dezembro de 2012 no montante de R$ mil refere-se ao ativo financeiro da UGC LT Presidente Médice Santa Cruz e SE Missões. 23

24 NOTA 6 CRÉDITOS INDENIZATÓRIOS LEI /13 Os créditos indenizatórios referem-se ao valor da indenização prevista pela Lei /13, decorrente da renovação antecipada do contrato de concessão nº 57/2001, cujos valores foram divulgados pela Portaria MME nº 579/2012, tendo a Companhia optado pelo recebimento de 50% à vista atualizado pelo IPCA a partir de outubro de 2012, cujo montante foi recebido em 18 de janeiro de 2013, e o restante equivalente à 50%. a ser recebido em 31 parcelas mensais até 07/2015, atualizados pelo IPCA e acrescidos por uma taxa média ponderada do custo de capital (WACC) regulatório equivalente a 5,59% a.a. Do montante parcelado, até 30 de junho de 2013, a Companhia já havia recebido 6 (seis) parcelas de um total de 31(trinta e uma) parcelas. A mutação da conta Créditos Indenizatórios é apresentada como segue: Movimentação no período: Saldo final do período anterior Reconhecimento da indenização Recebimentos ( ) - - Atualização monetária Juros Saldo do período final Circulante Não Circulante NOTA 7 CRÉDITOS DE ENERGIA RENEGOCIADO S COM A UNIÃO Os créditos renegociados referem-se a créditos junto à União, atualizados pelo IGP-M e acrescidos de juros de 12,68 % a.a., decorrentes da assunção dos haveres que a Companhia possuía nas concessionárias estaduais de energia elétrica. Sob a égide da Lei nº 8.727/93, a União assumiu, refinanciou e reescalonou a dívida em 240 parcelas, vencíveis a partir de abril de Vencido o prazo de 20 anos e remanescendo saldo a pagar, uma vez que a União repassa somente os recursos recebidos dos estados que, por sua vez, estão limitados por lei em níveis de comprometimento de receitas, o parcelamento será estendido por mais 120 meses. Os tributos incidentes sobre a receita decorrente da atualização desses créditos estão sendo diferidos. (ver nota 10). e Movimentação no período: Saldo final do período anterior Recebimentos (71.805) ( ) ( ) Atualização monetária Juros Saldo do período final Circulante Não Circulante

25 NOTA 8 TRIBUTOS A RECUPERAR Eletrosul Centrais Elétricas S/A ICMS PIS COFINS Contribuição Social Imposto de Renda Outros créditos (-) Ajustes a valor presente de tributos (1.210) (1.919) (4.110) (1.200) (1.919) (4.110) Circulante Não circulante ICMS, PIS e COFINS referem-se a créditos tomados na compra de ativo imobilizado e na formação do ativo financeiro da transmissão. Do total do crédito de PIS e Cofins, uma parte está disponível para compensação e o restante será apropriado a partir da entrada em operação comercial das UHE s e PCH s. NOTA 9 OUTROS ATIVOS Créditos diversos Devedores diversos Serviços em curso Desativações em curso Alienações em curso Circulante Não circulante