Boletimj. Manual de Procedimentos. Imposto de Renda e Legislação Societária. Tributos e contribuições sociais S/A. IOB Setorial.

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1 Boletimj Manual de Procedimentos Imposto de Renda e Legislação Societária Fascículo N o 29/2014 // Tributos e contribuições sociais Imposto de Renda Mútuo (empréstimo) de dinheiro entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física // S/A Eleição de acionista não residente no País para o Conselho de Administração // IOB Setorial Farmacêutico Simples Nacional - Farmácias de manipulação // IOB Comenta Tributos e Contribuições Federais Multas aplicáveis nos casos de lançamento de ofício // IOB Perguntas e Respostas Administração Tributária Certidão Negativa de Débitos - Financiamento imobiliário - Obtenção Contabilidade Anuidade do CRC - Idade mínima para solicitação de isenção Investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial - Alteração de critério de avaliação em face das novas regras contábeis - Procedimentos Livro Diário - Sociedades simples - Autenticação Legislação Societária Sociedades anônimas de capital fechado - Manutenção de conselho de administração - Desobrigatoriedade Veja nos Próximos Fascículos a DIPJ - Entrega em atraso e retificação a CNPJ - Nova regulamentação a IRPJ/CSL - Compensação de prejuízos fiscais

2 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Imposto de renda e legislação societária : imposto de renda : mútuo (empréstimo) de dinheiro entre pessoas jurídicas ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Falência - Leis e legislação - Brasil 2. Imposto de renda - Leis e legislação - Brasil 3. Pessoa jurídica - Brasil 4. SIMPLES - Leis e legislação - Brasil I. Série CDU-34:336.2:347.72(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Tributação : Empresas : Direito tributário 34:336.2:347.72(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

3 Boletimj Manual de Procedimentos a Tributos e Contribuições Sociais Imposto de Renda Mútuo (empréstimo) de dinheiro entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física SUMÁRIO 1. IR Fonte - Mútuos entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física 2. Tratamento dos rendimentos (pelo beneficiário) e do Imposto de Renda na fonte 3. Cômputo dos rendimentos na base de cálculo da CSL 4. Mútuos contratados com pessoas residentes ou domiciliadas no exterior 5. Mútuos entre pessoas físicas 6. Não cobrança de encargos em mútuos entre empresas ligadas 7. Despesa financeira da empresa mutuária 8. Empréstimos contraídos de sócios, administradores ou acionista controlador 9. Incidência do IOF 10. Modelo de contrato de mútuo 1. IR FONTE - MÚTUOS ENTRE PESSOAS JURÍDICAS OU ENTRE PESSOA JURÍDICA E PESSOA FÍSICA 1.1 Regra de incidência aplicável desde 1º Os rendimentos de operações de mútuo de recursos financeiros entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física são equiparados, para fins de incidência do Imposto de Renda, a rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa, independentemente de a fonte pagadora ser instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Até , os rendimentos decorrentes dessas operações estavam sujeitos à incidência do Imposto de Renda na fonte, à alíquota de 20%, até mesmo quando a operação era realizada entre empresas controladoras e controladas, coligadas e interligadas. Desde 1º , o Imposto de Renda incidente sobre essas operações passou a observar alíquotas escalonadas (portanto, não mais a alíquota única de 20%), considerado o prazo de contratação da operação (veja subtópico 1.3, a seguir). Nota Os rendimentos de operações de mútuo de recursos financeiros são equiparados, para fins de incidência do Imposto de Renda, a rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa Estão dispensados da retenção do imposto os rendimentos auferidos por instituição financeira, sociedade de seguro, de previdência e de capitalização, sociedade corretora de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários e sociedade de arrendamento mercantil (RIR/1999, art. 774, I). 1.3 Alíquotas (Lei nº /2004, art. 1º; RIR/1999, arts. 729 e 730, III, e art. 770; Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010, arts. 38, III, e 43) 1.2 Base de cálculo do Imposto de Renda na fonte A base de cálculo do Imposto de Renda na fonte será o valor do rendimento obtido na operação de mútuo. (RIR/1999, art. 731, 2º) Conforme já foi mencionado no subtópico 1.1, desde 1º o Imposto de Renda na fonte incidente sobre essas operações passou a observar alíquotas escalonadas para residentes ou domiciliados no Brasil, considerado o prazo de contratação da operação. Essas alíquotas são as seguintes: a) 22,5%, em operações com prazo de até 180 dias ou com prazo indeterminado; b) 20%, em operações com prazo de 181 até 360 dias; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 IR/LS29-01

4 c) 17,5%, em operações com prazo de 361 até 720 dias; d) 15%, em operações com prazo acima de 720 dias. Notas (1) No caso de operações existentes em , os rendimentos produzidos pelas operações de mútuo até essa data serão tributados nos termos da legislação então vigente. Em relação aos rendimentos produzidos em 2005, os prazos a que se referem as letras a a d são contados a partir: a) de 1º , no caso de operação efetuada até ; e b) da data da operação, no caso de operação efetuada após (2) Nas operações de mútuo de recursos financeiros entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física em que o prazo de pagamento seja indeterminado, a alíquota do Imposto de Renda na fonte é de 22,5%. (Lei nº /2004, art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010, art. 37, caput, incisos e 6º, e art. 38, 4º) 1.4 Momento em que o imposto deve ser retido O imposto incidente sobre os rendimentos de operações de mútuo de recursos financeiros será retido no ato do pagamento dos rendimentos. (Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010, art. 39, I; Instrução Normativa RFB nº 1.236/2012, art. 2º) 1.5 Responsabilidade pela retenção A responsabilidade pela retenção do Imposto de Renda na fonte é da pessoa jurídica que efetuar o pagamento dos rendimentos e, no caso de o mutuário (o que paga os rendimentos) ser pessoa física, a pessoa jurídica mutuante (a que recebe os rendimentos) fica responsável pela retenção. (Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010, art. 39, 1º) 1.6 Prazo para pagamento do imposto O Imposto de Renda na fonte incidente sobre os rendimentos decorrentes de operações de mútuo deve ser recolhido até o 3º dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência do fato gerador (pagamento dos rendimentos), utilizando-se o código: a) 3426, no caso de beneficiário pessoa jurídica; e b) 8053, no caso de beneficiário pessoa física. (Lei nº /2005, art. 70, I, b ; Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010, art. 39, I) 1.7 Exemplo Admita-se que uma empresa tomou emprestado de uma pessoa física, pelo prazo de 360 dias, a importância de R$ ,00, ficando estipulado juro de 1% ao mês, não capitalizável, a ser pago juntamente com o principal, no vencimento. Nesse caso, no vencimento do mútuo, a mutuária deverá pagar à mutuante o valor total de R$ ,00 (R$ ,00 mutuados mais os juros de R$ ,00), efetuando o desconto do Imposto de Renda na fonte de 20% sobre os juros R$ ,00 = R$ 2.400,00. O imposto retido deverá ser pago no prazo informado no subtópico Juros sobre valores creditados aos sócios ou acionistas a título de distribuição de lucros ou dividendos, ou juros remuneratórios do capital próprio Os juros e outros encargos pagos ou creditados pela pessoa jurídica aos seus sócios ou acionistas, calculados sobre os juros remuneratórios do capital próprio e sobre os lucros e dividendos por ela distribuídos, estão sujeitos ao Imposto de Renda na fonte, sendo-lhes aplicáveis as normas referentes aos rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa. (Instrução Normativa SRF nº 12/1999, art. 1º) 2. TRATAMENTO DOS RENDIMENTOS (PELO BENEFICIÁRIO) E DO IMPOSTO DE RENDA NA FONTE 2.1 Pessoa jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado Os rendimentos produzidos por aplicações financeiras (aos quais são equiparados os rendimentos de operações de mútuo) integram o lucro real e, no caso de empresa tributada pelo lucro presumido ou arbitrado, devem ser somados ao lucro presumido ou arbitrado para fins de determinação da base de cálculo do imposto. O Imposto de Renda na fonte incidente sobre esses rendimentos é compensável com o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) devido no encerramento do período de apuração no qual os rendimentos forem computados na base de cálculo do imposto. Nas empresas tributadas pelo lucro real: a) no cálculo do imposto mensal por estimativa, esses rendimentos não são computados, e o IR/LS Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - Boletim IOB

5 imposto retido na fonte sobre eles não poderá ser compensado com o imposto mensal calculado pela forma estimada; b) nos meses em que forem levantados balanços ou balancetes de redução ou suspensão do imposto, os rendimentos em foco integrarão o lucro real do período em curso e o imposto retido na fonte sobre eles poderá ser deduzido do imposto calculado sobre o lucro real do pe ríodo. Nas empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado: os rendimentos auferidos em aplicações financeiras (inclusive os rendimentos provenientes de operações de mútuo) serão acrescidos à base de cálculo do lucro presumido ou arbitrado somente por ocasião da alienação, resgate ou cessão do título ou aplicação (regime de caixa). (RIR/1999, art. 225, 1º, arts. 229, 521, 536 e 773, parágrafo único, I; Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art. 9º, II, art. 12 e art. 37, 1º e 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010, art. 55, 9º, II) 2.2 Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional ou isenta do Imposto de Renda O Imposto de Renda na fonte incidente sobre os rendimentos auferidos em operações de mútuo realizadas por pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional ou isentas do Imposto de Renda é considerado definitivo, o que significa que esse imposto não poderá ser restituído nem compensado. (RIR/1999, art. 773, II) 2.3 Pessoa física Para o beneficiário pessoa física, o Imposto de Renda na fonte incidente sobre os rendimentos focalizados neste texto também é considerado definitivo, o que importa dizer que os rendimentos não integrarão a base de cálculo do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual (serão declarados como rendimentos sujeitos à tributação exclusiva), e o imposto retido não poderá ser compensado na declaração. (RIR/1999, art. 773, II) 3. CÔMPUTO DOS RENDIMENTOS NA BASE DE CÁLCULO DA CSL Assim como qualquer outro rendimento proveniente de aplicações financeiras, os rendimentos auferidos em decorrência de operações de mútuo integram a base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) devida pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, inclusive da contribuição devida mensalmente, calculada por estimativa, presumido ou arbitrado. (Lei nº 9.430/1996, arts. 29 e 30) 4. MÚTUOS CONTRATADOS COM PESSOAS RESIDENTES OU DOMICILIADAS NO EXTERIOR 4.1 Tributação na fonte quando a mutuante for pessoa jurídica domiciliada no exterior Na tributação dos rendimentos de operações financeiras de renda fixa, quando o titular da aplicação for residente ou domiciliado no exterior, deverão ser observadas as mesmas regras de tributação aplicáveis às operações realizadas por residentes ou domiciliados no Brasil. Assim, no caso de operações de mútuo entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física (que se equiparam à aplicação financeira de renda fixa), sendo o mutuante residente ou domiciliado no exterior e o mutuário pessoa jurídica domiciliada no Brasil, serão aplicáveis as normas examinadas neste trabalho no tocante à incidência do Imposto de Renda na fonte e à alíquota. (RIR/1999, art. 701) Notas (1) Caso o beneficiário dos rendimentos seja residente ou domiciliado em país com o qual o Brasil tenha celebrado acordo para evitar dupla tributação do Imposto de Renda, aplica-se a alíquota prevista no acordo quando inferior à estabelecida na legislação brasileira. (2) Ressalvadas as hipóteses beneficiadas pela aplicação da alíquota zero, os rendimentos decorrentes de qualquer operação em que o beneficiário seja residente ou domiciliado em país que não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% sujeitam-se à incidência do Imposto de Renda na fonte à alíquota de 25%. (3) O Imposto de Renda na fonte incidente sobre rendimentos de mútuos pagos ou creditados a beneficiários do exterior deve ser recolhido no próprio dia de ocorrência do fato gerador, utilizando-se os códigos informados no subtópico 1.6, no caso de rendimentos de aplicações financeiras, ou 0481, no caso de juros de empréstimos. (RIR/1999, art. 865, I, e art. 997; Lei nº /2005, art. 70, I; Lei nº 9.779/1999, art. 8º; Mafon/2014) 4.2 Tributação dos rendimentos de mutuante residente ou domiciliado no Brasil Quando o mutuante for residente ou domiciliado no Brasil, os rendimentos de mútuos contratados com Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 IR/LS29-03

6 pessoas residentes ou domiciliadas no exterior serão tributados no Brasil da seguinte forma: a) se o beneficiário for pessoa jurídica, os rendimentos serão computados no seu lucro líquido e comporão o lucro real, observando-se o seguinte: a.1) o imposto cobrado no exterior pelo país de domicílio do mutuário poderá ser compensado com o Imposto de Renda devido no Brasil, incidente sobre os mesmos rendimentos; a.2) se a empresa houver optado pelo pagamento mensal do imposto por estimativa, os rendimentos auferidos serão computados na base de cálculo do imposto mensal; a.3) os rendimentos disponibilizados a contar de 1º deverão ser computados também na base de cálculo da CSL; b) se o beneficiário for pessoa física, os rendimentos serão tributados no carnê-leão e na Declaração de Ajuste Anual, compensando-se o Imposto de Renda cobrado pelo país de domicílio do mutuário, até o limite do Imposto de Renda devido no Brasil sobre esses rendimentos. (RIR/1999, arts. 106, 225 e 394, 1º, e art. 395) 4.3 Operações contratadas com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida - Normas sobre preços de transferência No caso de mútuo contratado entre pessoa jurídica domiciliada no Brasil e pessoa vinculada (do exterior) ou domiciliada em país que não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20%, para efeito de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL, deverá ser observado o seguinte: a) quando decorrentes de contrato de mútuo, em relação aos juros pagos ou creditados à mutuante do exterior: a.1) até , nos casos em que o contrato não é registrado no Bacen, somente serão dedutíveis para fins de determinação do lucro real até o montante que não exceda ao valor calculado com base na taxa London Interbank Offered Rate (Libor), para depósitos em dólares dos Estados Unidos da América pelo prazo de 6 meses, acrescida de 3% anuais a título de spread, proporcionalizados em função do período a que se referirem os juros; a.2) a contar de 1º , somente serão dedutíveis para fins de determinação do lucro real até o montante que não exceda ao valor calculado com base na taxa Libor, para depósitos em dólares dos Estados Unidos da América pelo prazo de 6 meses, acrescida de 3% anuais a título de spread, proporcionalizados em função do período a que se referirem os juros; b) caso a mutuária seja do exterior, a mutuante domiciliada no Brasil deverá reconhecer, como receita financeira correspondente à operação, no mínimo, o valor calculado segundo a regra referida na letra a ; c) o valor dos encargos que exceder ao limite de dedutibilidade, calculado segundo a regra da letra a, bem como a diferença a maior entre a receita calculada segundo o mesmo critério e o valor contabilizado (no caso da letra b ) deverão ser adicionados ao lucro real, presumido ou arbitrado, e à base de cálculo da CSL, apurados no quarto trimestre do ano ou em 31 de dezembro, no caso de apuração anual do lucro real. Nota Até , nos casos de contratos registrados no Bacen, são admitidos os juros determinados com base na taxa registrada (Lei nº 9.430/1996, arts. 22, 24 e 28; Medida Provisória nº 563/2012, arts. 38 e 54, 1º; Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art. 36, 10, e art. 41, 5º; Lei nº /2012, arts. 48 e 78) Juros pagos ou contratados com pessoa vinculada residente ou domiciliada no exterior em país com tributação favorecida Sem prejuízo do disposto no subtópico 4.3, os juros pagos ou creditados por fonte situada no Brasil à pessoa física ou jurídica residente, domiciliada ou constituída no exterior, em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, somente serão dedutíveis, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL, quando se verifique constituírem despesa necessária à atividade, no período de apuração, atendendo cumulativamente aos seguintes requisitos: IR/LS Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - Boletim IOB

7 a) no caso de endividamento com pessoa jurídica vinculada no exterior que tenha participação societária na pessoa jurídica residente no Brasil, o valor do endividamento com a pessoa vinculada no exterior, verificado por ocasião da apropriação dos juros, não seja superior a 2 vezes o valor da participação da vinculada no patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil; b) no caso de endividamento com pessoa jurídica vinculada no exterior que não tenha participação societária na pessoa jurídica residente no Brasil, o valor do endividamento com a pessoa vinculada no exterior, verificado por ocasião da apropriação dos juros, não seja superior a 2 vezes o valor do patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil; e c) em qualquer dos casos previstos nas letras a e b, o valor do somatório dos endividamentos com pessoas vinculadas no exterior, verificado por ocasião da apropriação dos juros, não seja superior a 2 vezes o valor do somatório das participações de todas as vinculadas no patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil. Para efeito do cálculo do total do endividamento, deverão ser consideradas todas as formas e prazos de financiamento, independentemente de registro do contrato no Bacen. Aplica-se o disposto neste subtópico às operações de endividamento de pessoa jurídica residente ou domiciliada no Brasil em que o avalista, fiador, procurador ou qualquer interveniente é pessoa vinculada. Verificando-se excesso em relação aos limites fixados nas letras a a c, o valor dos juros relativos ao excedente será considerado despesa não necessária à atividade da empresa, indedutível para fins da apuração do lucro real e da base de cálculo da CSL. Os valores do endividamento e da participação da vinculada no Patrimônio Líquido, a que se refere este subtópico, serão apurados pela média ponderada mensal. O disposto na letra c não se aplica no caso de endividamento exclusivamente com pessoas vinculadas no exterior que não tenham participação societária na pessoa jurídica residente no Brasil. Nessa hipótese, o somatório dos valores de endividamento com todas as vinculadas sem participação no capital da entidade no Brasil, verificado por ocasião da apropriação dos juros, não poderá ser superior a 2 vezes o valor do patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil. Cabe observar, ainda, que o disposto neste subtópico não se aplica às operações de captação feitas no exterior por instituições de que trata o 1º do art. 22 da Lei nº 8.212/1991, para recursos captados no exterior e utilizados em operações de repasse, nos termos definidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). (Lei nº /2010, art. 24) Operações contratadas com pessoa vinculada residente ou domiciliada no exterior, não constituída em país com tributação favorecida - Normas sobre preços de transferência Sem prejuízo do disposto no subtópico 4.3, os juros pagos ou creditados por fonte situada no Brasil à pessoa física ou jurídica vinculada, residente ou domiciliada no exterior, não constituída em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, somente serão dedutíveis, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL, quando se verificar constituírem despesa necessária à atividade, no período de apuração, atendendo cumulativamente ao requisito de que o valor total do somatório dos endividamentos com todas as entidades situadas em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado não seja superior a 30% do valor do patrimônio líquido da pessoa jurídica residente no Brasil. Para efeito do cálculo do total de endividamento, deverão ser consideradas todas as formas e prazos de financiamento, independentemente de registro do contrato no Bacen. Aplica-se o disposto neste subtópico às operações de endividamento de pessoa jurídica residente ou domiciliada no Brasil em que o avalista, fiador, procurador ou qualquer interveniente é residente ou constituído em país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 IR/LS29-05

8 Verificando-se excesso em relação ao limite fixado e mencionado no primeiro parágrafo deste subtópico, o valor dos juros relativos ao excedente será considerado despesa não necessária à atividade da empresa e indedutível para fins de Imposto de Renda e da CSL. Os valores do endividamento e do patrimônio líquido a que se refere este subtópico serão apurados pela média ponderada mensal. Cabe observar, ainda, que o disposto neste subtópico não se aplica às operações de captação feitas no exterior por instituições de que trata o 1º do art. 22 da Lei nº 8.212/1991, para recursos captados no exterior e utilizados em operações de repasse, nos termos definidos pela RFB. (Lei nº /2010, art. 25) Indedutibilidade na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL Sem prejuízo das normas do IRPJ, são indedutíveis na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a qualquer título, direta ou indiretamente, a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou constituídas no exterior e submetidas a um tratamento de país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, salvo se houver, cumulativamente: a) a identificação do efetivo beneficiário da entidade no exterior, destinatário dessas importâncias; b) a comprovação da capacidade operacional da pessoa física ou entidade no exterior de realizar a operação; e c) a comprovação documental do pagamento do preço respectivo e do recebimento dos bens, direitos ou a utilização de serviço. Para efeito da letra a, considerar-se-á como efetivo beneficiário a pessoa física ou jurídica, não constituída com o único ou principal objetivo de economia tributária, que auferir esses valores por sua própria conta e não como agente, administrador fiduciário ou mandatário por conta de terceiro. O disposto neste subtópico não se aplica ao pagamento de juros sobre o capital próprio de que trata o art. 9º da Lei nº 9.249/1995. A comprovação do disposto na letra b não se aplica no caso de operações: a) que não tenham sido efetuadas com o único ou principal objetivo de economia tributária; e b) cuja beneficiária das importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a título de juros seja subsidiária integral, filial ou sucursal da pessoa jurídica remetente domiciliada no Brasil e tenha seus lucros tributados na forma do art. 74 da Medida Provisória nº /2001. (Lei nº /2010, art. 26) 4.4 Alteração de impacto - Lei nº /2014 (conversão, com emendas, da Medida Provisória nº 617/2013) A partir de 1º , começa a vigorar o novo regime tributário introduzido pela Lei nº /2014, resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória nº 627/2013. Entretanto, a pessoa jurídica pode optar pela aplicação antecipada desde 1º , devendo ser observadas as formalidades constantes do subtópico a seguir Formalidades para a adoção no anocalendário de 2014 A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) estabeleceu regras para a opção pela aplicação, no ano-calendário de 2014, das disposições constantes da Lei nº /2014, que altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSL, à contribuição para o PIS-Pasep e à revogação do regime tributário de transição (RTT), instituído pela Lei nº /2009, relativa à opção pelos efeitos da aplicação das novas regras tributárias no ano-calendário de Nessa hipótese, a pessoa jurídica poderá optar pela aplicação, para o ano-calendário de 2014, das disposições contidas nos seguintes dispositivos da Lei nº /2014: a) arts. 1º, 2º e 4º a 70, que alteram diversos dispositivos da legislação tributária federal; e b) arts. 76 a 92, que dispõem sobre a tributação em bases universais IR/LS Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - Boletim IOB

9 As opções na forma mencionada são independentes e deverão ser manifestadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de maio de No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano-calendário de 2014, as referidas opções deverão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1º mês de atividade. Todavia, no caso de o 1º mês de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a abril de 2014, as opções devem, nesse caso, ser exercidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de maio de As opções serão irretratáveis e acarretarão a observância, a contar de 1º , de todas as alterações trazidas pelos seguintes dispositivos da Lei nº /2014: a) arts. 1º, 2º e 4º a 70 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117, no caso da opção prevista no inciso I do caput do art. 1º; e b) arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VII e IX do caput do art. 117, no caso da opção prevista no inciso II do caput do art. 1º. Ressalta-se que o exercício da opção não produzirá efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo. (Instrução Normativa RFB nº 1.469/ DOU 1 de ) Lucros auferidos por coligada domiciliada no exterior Os lucros auferidos por intermédio de coligada domiciliada no exterior serão computados na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL no balanço levantado no dia 31 de dezembro do ano- -calendário em que tiverem sido disponibilizados para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil, desde que se verifiquem as seguintes condições, cumulativamente, relativas à investida: a) não esteja sujeita a regime de subtributação, assim considerado aquele que tributa os lucros da pessoa jurídica domiciliada no exterior à alíquota nominal inferior a 20%; b) não esteja localizada em país ou dependência com tributação favorecida, ou não seja beneficiária de regime fiscal privilegiado, de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430/1996; c) não seja controlada, direta ou indiretamente, por pessoa jurídica submetida a tratamento tributário previsto na letra b ; e d) tenha renda ativa própria igual ou superior a 80% da sua renda total, assim considerado o somatório das receitas operacionais e não operacionais,conforme definido na legislação comercial do país de domicílio da investida. O disposto nesse tópico não se aplica na hipótese de a pessoa jurídica coligada domiciliada no Brasil ser equiparada à controladora Implicações do descumprimento dos requisitos Ressalta-se que os resultados auferidos por intermédio de coligada domiciliada no exterior que não atender aos requisitos mencionados, ou seja, na hipótese de se verificar o descumprimento de, pelo menos, uma das condições mencionadas anteriormente, a parcela do ajuste do valor do investimento na coligada domiciliada no exterior equivalente aos lucros ou prejuízos por ela apurados deverá ser computada na determinação do lucro real e na base de cálculo da CSL da pessoa jurídica investidora domiciliada no Brasil, nas seguintes formas: a) se positiva, deverá ser adicionada ao lucro líquido relativo ao balanço de 31 de dezembro do ano-calendário em que os lucros tenham sido apurados pela empresa domiciliada no exterior; e b) se negativa, poderá ser compensada com lucros futuros da mesma pessoa jurídica no exterior que lhes deu origem até o 5º ano-calendário subsequente. Os resultados auferidos por intermédio de outra pessoa jurídica, na qual a coligada no exterior mantiver qualquer tipo de participação societária, ainda que indiretamente, serão consolidados no seu balanço para efeito de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL da coligada no Brasil. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 IR/LS29-07

10 O disposto nesse subtópico não se aplica na hipótese de a pessoa jurídica coligada domiciliada no Brasil ser equiparada à controladora. Notas (1) Para efeitos desse subtópico, os lucros serão considerados disponibilizados para a empresa coligada no Brasil: a) na data do pagamento ou do crédito em conta representativa de obrigação da empresa no exterior; b) na hipótese de contratação de operações de mútuo, se a mutuante, coligada, possuir lucros ou reservas de lucros; ou c) na hipótese de adiantamento de recursos efetuado pela coligada, por conta de venda futura, cuja liquidação, pela remessa do bem ou serviço vendido, ocorra em prazo superior ao ciclo de produção do bem ou serviço. (2) Para efeitos do disposto na letra a da Nota 1, considera-se: a) creditado o lucro, quando ocorrer a transferência do registro de seu valor para qualquer conta representativa de passivo exigível da controlada ou coligada domiciliada no exterior; e b) pago o lucro, quando ocorrer: b.1) o crédito do valor em conta bancária, em favor da coligada no Brasil; b.2) a entrega, a qualquer título, a representante da beneficiária; b.3) a remessa, em favor da beneficiária, para o Brasil ou para qualquer outra praça; ou b.4) o emprego do valor, em favor da beneficiária, em qualquer praça, inclusive no aumento de capital da coligada, domiciliada no exterior. (3) Equipara-se à condição de controladora a pessoa jurídica domiciliada no Brasil que detenha participação em coligada no exterior e que, em conjunto com pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil ou no exterior, consideradas a ela vinculadas, possua mais de 50% do capital votante da coligada no exterior. (Lei nº /2014, arts. 75, 81 a 83 e 119, 2º) 5. MÚTUOS ENTRE PESSOAS FÍSICAS No caso de mútuos contratados entre pessoas físicas, os rendimentos auferidos pela mutuante residente ou domiciliada no Brasil ficam sujeitos à tributação na forma do carnê-leão e na Declaração de Ajuste Anual. (RIR/1999, arts. 83 e 106) 6. NÃO COBRANÇA DE ENCARGOS EM MÚTUOS ENTRE EMPRESAS LIGADAS Atualmente (desde a extinção da correção monetária das demonstrações financeiras - Lei nº 9.249/1995, art. 4º), nos contratos de mútuo entre empresas controladoras e controladas e coligadas ou interligadas, não é exigido o reconhecimento de nenhuma receita financeira por parte da mutuante. Entretanto, se a mutuante houver tomado emprestado de terceiros os recursos que repassar a empresas controladas, coligadas ou interligadas, e o repasse for feito sem a cobrança de encargos ou com a cobrança de encargos inferiores aos pagos para a obtenção dos recursos repassados, o Fisco poderá considerar indedutíveis as despesas financeiras pagas pela mutuante, na parte que exceder ao valor do encargo cobrado das controladas, coligadas ou interligadas, no repasse dos recursos, por considerá- -las não necessárias. Notas (1) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa, observando-se o seguinte: a) considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la; e b) é presumida influência significativa quando a investidora é titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (2) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. (3) São interligadas as sociedades que tenham por controlador o mesmo sócio ou acionista. (4) Os graus de parentesco contam-se em linha reta e colateral, conforme o número de gerações, ou seja: a) em linha reta: pai e filho são parentes de 1º grau; avô e neto, de 2º grau; bisavô e bisneto, de 3º grau, e assim por diante; b) na linha colateral: a contagem de gerações sobe de um dos parentes até o ascendente comum e depois desce até encontrar o outro parente; assim, irmãos são parentes de 2º grau (não há parentesco colateral de 1º grau), e tio e sobrinho são de 3º grau (primos são de 4º grau). (Lei nº 6.404/1976, art. 243, 1º, 2º, 4º e 5º; Lei nº /2009, art. 37; RIR/1999, arts. 299 e 384, 1º e 2º; Decreto-lei nº 1.892/1981, art. 2º, 2º, b ; Parecer Normativo CST nº 23/1983) 7. DESPESA FINANCEIRA DA EMPRESA MUTUÁRIA Conforme tem decidido o 1º Conselho de Contribuintes, os encargos financeiros de empréstimos contraídos para financiar as atividades da pessoa jurídica são dedutíveis como despesas operacionais para fins de apuração do lucro real, mesmo que o fornecedor dos recursos não seja instituição financeira, desde que a efetividade do empréstimo seja comprovada e os encargos financeiros pagos ou creditados sejam os usuais no mercado (Acórdãos nºs /1984 e /1996, da 1ª Câmara, /1985, da 3ª Câmara, e /1995, da 5ª Câmara) IR/LS Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - Boletim IOB

11 8. EMPRÉSTIMOS CONTRAÍDOS DE SÓCIOS, ADMINISTRADORES OU ACIONISTA CONTROLADOR No caso de empréstimo contraído de sócios, administradores ou acionista controlador, ou de pessoa a eles ligada, o Fisco poderá exigir que seja comprovada, além da efetiva entrega dos recursos à empresa, a origem desses recursos para o fornecedor, sob o risco de enquadramento da operação como omissão de receitas na empresa. (RIR/1999, art. 282; Decisão SRRF nº 195/2000, da 8ª Região Fiscal - São Paulo) 9. INCIDÊNCIA DO IOF As operações de mútuo entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física sujeitam-se, também, à incidência do IOF segundo as mesmas normas aplicáveis às operações de financiamento e empréstimos praticadas pelas instituições financeiras. (Decreto nº 6.306/2007, arts. 2º, I, e 3º a 10) 10. MODELO DE CONTRATO DE MÚTUO A título de exemplo, segue modelo de contrato de mútuo: MODELO DE CONTRATO DE MÚTUO CONTRATO DE MÚTUO Pelo presente instrumento particular, de um lado (identificação e qualificação do(a) mutuante; no caso de pessoa física: nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, números da Cédula de Identidade e da inscrição no CPF, e endereço completo; no caso de pessoa jurídica: razão ou denominação social, endereço completo da sede, número de inscrição no CNPJ e nome e qualificação da pessoa que a representa no ato), doravante denominada simplesmente MUTUANTE, e de outro lado (identificação e qualificação do(a) mutuário(a)), doravante denominada simplesmente MUTUÁRIO(A), têm entre si, justo e contratado, o seguinte: I - A Mutuante entrega à Mutuária, neste ato, a quantia de R$...(por extenso), representada pelo cheque nº..., contra o Banco..., Agência... II - A Mutuária se compromete a restituir à Mutuante a quantia mutuada, no dia... de... de 20.., acrescida de juros de...% (... por cento) ao ano, os quais serão calculados a partir desta data até o dia da efetiva liquidação da dívida. III - Fica facultado à Mutuária saldar a dívida antes da data do seu vencimento, estabelecida no item II (anterior), hipótese em que os juros serão calculados proporcionalmente até o dia do efetivo pagamento. IV - Para dirimir quaisquer dúvidas que venham a surgir em decorrência deste contrato, fica eleito o foro da Comarca de..., excluído qualquer outro, por mais privilegiado que seja. E, por estarem de acordo com todas as disposições nele consignadas, as partes assinam este instrumento particular, juntamente com duas testemunhas, em duas vias de igual teor, ficando cada parte com uma via. (Localidade),... de... de (Mutuante)... (Mutuário(a) Testemunhas: Nome:... Assinatura:... Nome:... Assinatura:... Notas (1) No tocante à estipulação de encargos financeiros nos contratos de mútuo, é oportuno observar que: a) quanto aos juros, a Medida Provisória nº /1999, atual Medida Provisória nº /2001, estabelece que são nulas de pleno direito as estipulações usurárias, assim consideradas as que estabeleçam, nos contratos civis de mútuo, taxas de juros superiores às legalmente permitidas (art. 1º), exceto nos casos de operações realizadas, nos mercados financeiros, de capitais e de valores mobiliários legalmente regulamentados, por entidades devidamente autorizadas (art. 4º); b) quanto à atualização monetária do valor da dívida, a Lei nº /2001, art. 2º, 1º (resultante da conversão da Medida Provisória nº /2001) dispõe sobre normas complementares ao Plano Real e estabelece que é nula de pleno direito qualquer estipulação de reajuste ou correção monetária de periodicidade inferior a um ano. (2) Por oportuno, estabelece o Código Civil (arts. 406 e 591) que, se destinando o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa prevista para a atualização de impostos devidos à Fazenda Nacional, ou seja, a taxa Selic. N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 IR/LS29-09

12 a S/A Eleição de acionista não residente no País para o Conselho de Administração SUMÁRIO 1. Regra original da Lei nº 6.404/ Regra da Lei nº / Regra atual da Lei nº / Constituição de procurador residente no País 1. REGRA ORIGINAL DA LEI Nº 6.404/1976 Em sua redação original, a Lei nº 6.404/1976 (Lei das S/A), art. 146, caput, exigia que todos os membros do Conselho de Administração fossem residentes no Brasil. Assim dispunha o mencionado dispositivo: Art Poderão ser eleitos para membros dos órgãos de administração pessoas naturais residentes no País, devendo os membros do conselho de administração ser acionistas e os diretores, acionistas ou não. Existiam, então, três requisitos a serem observados na eleição de membros do Conselho de Administração da companhia: a) deveriam ser pessoas naturais (e não pessoas jurídicas); b) deveriam residir no País; e c) deveriam ser acionistas da empresa. 2. REGRA DA LEI Nº /2001 A Lei nº /2001, art. 12 (originária da Medida Provisória nº /1999), alterou a redação da Lei nº 6.404/1976, art Com essa alteração, passava a ser admitida a eleição de acionista não residente no País para o Conselho de Administração. Ficava mantida, contudo, a restrição para os diretores da sociedade. Esses devem ser residentes no País, podendo ser acionistas ou não. Portanto, nova redação havia sido dada ao referido dispositivo da Lei das S/A, devendo os membros do Conselho de Administração ser pessoas naturais e acionistas da companhia, residentes ou não no País. Esta era a redação da Lei das S/A, art. 146, caput: Art Poderão ser eleitos para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo os membros do conselho de administração ser acionistas e os diretores residentes no País, acionistas ou não. Como se observa, apenas duas das exigências anteriores haviam sido mantidas, ou seja, para ser eleito, o membro do Conselho deveria ser pessoa natural (residente ou não no País) e acionista da companhia. 3. REGRA ATUAL DA LEI Nº /2011 A Lei nº /2011 alterou novamente a redação da Lei nº 6.404/1976, art Com essa alteração, podem ser eleitas como membros dos órgãos de administração pessoas naturais, não havendo necessidade de serem acionistas, mantendo-se, contudo, a restrição segundo a qual os diretores devem ser residentes no País. Esta é a redação vigente da Lei nº 6.404/1976, caput: Art Poderão ser eleitas para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo os diretores ser residentes no País. Nota De acordo com o art. 146, 1º, em foco (na redação dada pela Lei nº /2001), a ata da assembleia geral ou da reunião do Conselho de Administração que eleger administradores deverá conter a qualificação e o prazo de gestão de cada um dos eleitos, ser arquivada no registro do comércio e publicada. 4. CONSTITUIÇÃO DE PROCURADOR RESIDENTE NO PAÍS Para finalizar, cabe salientar que a Lei nº 6.404/1976, art. 146, 2º (na redação dada pela Lei nº /2001), dispõe que a posse do conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em ações contra ele propostas com base na legislação societária. Ainda segundo o mesmo dispositivo, esse representante deve ser constituído mediante procuração com prazo de validade que deverá estender-se por, no mínimo, 3 anos após o término do prazo de gestão do conselheiro. Portanto, a lei permite a eleição de residente ou domiciliado no exterior para membro do Conselho de IR/LS Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - Boletim IOB

13 Administração, mas impõe a constituição de representante residente no Brasil, por meio de procuração com o prazo de validade supracitado. Registre-se que o art. 146, 2º, citado anteriormente (na redação da Lei nº /2001), definia que a procuração deveria ter prazo de validade coincidente com o do mandato do conselheiro, o que, de fato, parece ser um período de tempo bastante exíguo. Lembramos, neste particular, que o art. 287, II, da Lei das S/A estabelece em 3 anos o prazo para prescrição das ações que menciona. Desse modo, a atual redação do dispositivo em foco ajusta-se melhor à sua finalidade. N a IOB Setorial Farmacêutico Simples Nacional - Farmácias de manipulação 1. Introdução Não podem optar pelo Simples Nacional as atividades que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica e científica, que constituam profissão regulamentada ou não. Em regra geral, não podem se enquadrar no Simples Nacional as atividades que envolvam a prestação de serviços de conhecimentos técnicos especializados. 2. Opção No passado, as farmácias de manipulação já podiam optar pelo Simples Federal, ainda durante a vigência da Lei nº 9.317/1996, conforme previsto no Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 7/2006: O exercício da atividade de farmácia de manipulação não constitui impedimento a que a pessoa jurídica faça opção pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples), uma vez que não se trata de prestação de serviços, mas sim de atividade comercial. Porém, as Soluções de Consulta Disit nºs 18 e 288/2005, ambas da 6ª Região Fiscal (Minas Gerais), decidiram de forma diferente: ASSUNTO: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - Simples EMENTA: Simples. Farmácia de manipulação. Impossibilidade de opção. Pessoas jurídicas que executem atividades características de farmácias de manipulação não podem optar pelo Simples. Mesmo com o advento do Simples Nacional, introduzido pela Lei Complementar nº 123/2006, art. 17, XI, foi estabelecido que não pode recolher os tributos na forma do Simples Nacional a microempresa (ME) ou a empresa de pequeno porte (EPP) que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios. Posteriormente, a Resolução CGSN nº 94/2009 veio a relacionar no Anexo I os códigos previstos na CNAE impeditivos ao Simples Nacional e, no Anexo II, os códigos previstos na CNAE que abrangem concomitantemente atividade impeditiva e permitida ao Simples Nacional. Vale observar que os anexos mencionados listam, de forma taxativa, os impedimentos ao ingresso no Simples Nacional. Nesse sentido, o código na CNAE /02, que se refere ao comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano manipulados no próprio estabelecimento através de fórmulas magistrais (receitas médicas) e da farmacopeia brasileira, não está relacionado entre as atividades impeditivas nem entre as atividades impeditivas e permitidas. 3. Base de cálculo A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida (regime de competência) ou recebida (regime de caixa), conforme opção feita pelo contribuinte, observando-se que o regime de reconhecimento da receita bruta será irretratável para todo o ano-calendário. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 IR/LS29-11

14 Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas brutas de todos os estabelecimentos. Para efeitos da determinação da base de cálculo: a) a receita bruta auferida ou recebida será segregada, considerando a receita destacadamente, por mês e por estabelecimento, para fins de pagamento dos tributos e contribuições devidos no Simples Nacional, utilizando-se as tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006, conforme o caso; b) considera-se a receita bruta total mensal auferida ou recebida nos mercados interno e externo. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18; Resolução CGSN nº 94/2009, art. 16) 4. Alíquota Ratificando o teor manifestado pelo Fisco no Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 7/2006 (tópico 2), as farmácias de manipulação serão tributadas na forma do Anexo I da Lei Complementar nº 123/2006, sobre a receita decorrente da revenda de mercadorias. (Lei Complementar nº 123/2006, art. 18; Resolução CGSN nº 94/2009, art. 25, I; Solução de Consulta Cosit nº 93/2014) N a IOB Comenta Tributos e Contribuições Federais Multas aplicáveis nos casos de lançamento de ofício Ato de lançamento de ofício é o ato administrativo que formaliza o crédito tributário na hipótese de haver expressa previsão legal neste sentido, ou em decorrência do levantamento de um crédito tributário no procedimento de fiscalização. O art. 149 do Código Tributário Nacional aponta os motivos em que o lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa. Art O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I - quando a lei assim o determine; II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. Assim sendo, havendo lançamento de ofício, serão aplicadas as seguintes multas: a) de 75% sobre a totalidade ou diferença de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, de falta de declaração e de declaração inexata; b) de 50%, exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal (estimativa) que deixar de ser efetuado, ainda que tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa para a contribuição social sobre o lucro líquido, no ano-calendário correspondente. O percentual de multa a que se refere a letra a será: a) duplicado nos casos previstos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei nº 4.502/1964, quais sejam: sonegação, fraude ou conluio, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis; b) aumentado de metade (inclusive quando duplicado em razão de sonegação, fraude ou IR/LS Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - Boletim IOB

15 conluio) nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para: b.1) prestar esclarecimentos; b.2) apresentar os arquivos ou sistemas de que tratam os arts. 11 a 13 da Lei nº 8.218/1991; b.3) apresentar a documentação técnica completa e atualizada do sistema de processamento de dados, suficiente para possibilitar a sua auditoria, facultada a manutenção em meio magnético, sem prejuízo da sua emissão gráfica, quando solicitada. Será concedida a redução da multa de ofício nos seguintes casos: a) redução de 50%: se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30 dias, contados da data em que o sujeito passivo foi notificado do lançamento (no prazo legal de impugnação); b) redução de 40%: se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30 dias, contados da data em que foi notificado do lançamento (no prazo legal de impugnação); c) redução de 30%: se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30 dias, contados da data em que o sujeito passivo foi notificado da decisão administrativa de primeira instância (no prazo legal de recurso); ou d) redução de 20%: se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30 dias, contados da data em que foi notificado da decisão administrativa de primeira instância (no prazo legal de recurso). Notas (1) Nos casos de lançamento de ofício, além da exigência da multa de ofício, incidirão juros de mora sobre os valores devidos. (2) Na hipótese de lançamento de ofício, não poderá haver exigência concomitante de multa de mora, tendo em vista que esta incide sobre os recolhimentos efetuados espontaneamente pelo contribuinte. (3) No caso de provimento a recurso de ofício interposto por autoridade julgadora de primeira instância, aplica-se a redução prevista na letra c, para o caso de pagamento ou compensação, e na letra d, para o caso de parcelamento. (4) A rescisão do parcelamento, motivada pelo descumprimento das normas que o regulam, implicará restabelecimento do montante da multa proporcionalmente ao valor da receita não satisfeita e que exceder o valor obtido com a garantia apresentada. (Lei nº 8.218/1991, art. 6º, com a redação dada pela Lei nº /2009; Lei nº 9.430/1996, arts. 38 e 44, 3º; Questões nºs 6 e 13 do Perguntas e Respostas DIPJ 2014, Capítulo XVIII) N a IOB Perguntas e Respostas Administração Tributária Certidão Negativa de Débitos - Financiamento imobiliário - Obtenção 1) Como proceder para obter uma certidão negativa para fins de financiamento para compra de um imóvel? A Certidão Negativa de Débitos Federais poderá ser solicitada pelo próprio contribuinte pessoa física, inventariante, herdeiro, meeiro, legatário ou procurador legalmente habilitado, nas unidades da Receita Federal do Brasil. Se não for o próprio contribuinte, poderá seu procurador comparecer à unidade da RFB, munido do Requerimento de Certidão Conjunta, que deverá ter obrigatoriamente reconhecida a firma do contribuinte. Qualquer pessoa pode solicitar pela Internet o formulário Requerimento de Certidão Conjunta, aprovado pela IN RFB nº 734/2007. Havendo débito cuja exigibilidade esteja suspensa por decisão judicial, juntar cópias da petição inicial ou, nas situações correspondentes, da decisão judicial que houver concedido a medida liminar ou tutela antecipada, comprovantes dos depósitos judiciais ou demonstrativos da compensação efetuada por determinação judicial e, quando for o caso, certidão narratória da ação que suspendeu a exigibilidade do crédito tributário. A certidão negativa comprova a inexistência de débitos perante órgãos públicos e, na área federal, é emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil dos tributos por ela administrados, exceto para os débitos enviados ou inscritos na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, quando por essa é fornecida, sendo usualmente solicitada para casos de compra e venda de imóveis, na solicitação de financiamentos, em casos de espólio ou de saída definitiva do País. (Instrução Normativa RFB nº 734/2007) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 IR/LS29-13

16 Contabilidade Anuidade do CRC - Idade mínima para solicitação de isenção 2) Qual é a idade mínima para fins de isenção da anuidade devida ao Conselho Regional de Contabilidade (CRC) pelos contabilistas? Será concedida isenção da anuidade ao Técnico em Contabilidade ou ao Contador que completar 70 anos de idade. O contabilista que completar 70 anos de idade está isento do pagamento da anuidade devida ao Conselho Regional de Contabilidade (CRC) a que estiver sujeito, a partir do exercício subsequente. Esse benefício se estende à anuidade do escritório individual do beneficiário, e, no caso de o beneficiário ser sócio de sociedade contábil, o benefício é devido apenas ao profissional. (Resolução CFC nº 1.368/2011, art. 27, alterada pela Resolução CFC nº 1.382/2012) Investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial - Alteração de critério de avaliação em face das novas regras contábeis - Procedimentos 3) Como deve proceder a pessoa jurídica que possuía investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial que, em face das alterações promovidas pela Lei nº /2007 e pela Lei nº /2009, passou a ser avaliado pelo método do custo? Neste caso, a pessoa jurídica deve adotar os seguintes procedimentos: a) considerar o valor contábil do investimento, incluindo ágio ou deságio não amortizado e provisão para perdas, existente no balanço no início do exercício mais recente em que a entidade adotar as alterações introduzidas pela Lei nº /2007 e da Lei nº /2009, pela 1ª vez, como novo valor de custo para fins de mensuração futura e de determinação do seu valor recuperável; e b) contabilizar, em contrapartida desses investimentos, os dividendos que vierem a ser recebidos por conta de lucros que já tiverem sido reconhecidos por equivalência patrimonial. (Resolução CFC nº 1.152/2009, item 31, letra b ) Livro Diário - Sociedades simples - Autenticação 4) Onde deverá ser autenticado o livro Diário das sociedades simples? As sociedades simples deverão autenticar seu livro Diário no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, para que a escrituração nele mantida, com observância das disposições legais e comprovada por documentos hábeis, faça prova a favor da pessoa jurídica. (Lei nº /2002, art. 982; RIR/1999, art. 258, 4º) Legislação Societária Sociedades anônimas de capital fechado - Manutenção de conselho de administração - Desobrigatoriedade 5) As sociedades anônimas de capital fechado são obrigadas a manter conselho de administração? Não. A manutenção de conselho de administração somente é obrigatória para: a) as companhias abertas; b) as companhias de capital autorizado (aquelas cujo estatuto contenha autorização para aumento do capital social, independentemente de reforma estatutária, nas condições previstas no art. 168 da Lei nº 6.404/1976); c) as companhias de economia mista (com participação do Poder Público no seu capital e na sua administração). Para as companhias de capital fechado, desde que não enquadradas nas hipóteses acima, a manutenção de conselho de administração é facultativa. (Lei nº 6.404/1976, art. 138, 2º, e art. 239) IR/LS Manual de Procedimentos - Jul/ Fascículo 29 - Boletim IOB

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