Monetar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Anteriormente denominada Sommar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.
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- André Valdomiro de Lacerda Fortunato
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1 Demonstrações Financeiras Monetar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Anteriormente denominada Sommar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.) com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras
2 Monetar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Anteriormente denominada Sommar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.) Demonstrações financeiras Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras...1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais...3 Demonstrações do resultado...4 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido...5 Demonstrações dos fluxos de caixa...6 Notas explicativas às demonstrações financeiras...7
3 AUDIPEC AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL S/S. Praça Tiradentes, nº 10 10º andar s/ Centro Rio de Janeiro RJ CEP.: Telefax.: , e Site: / audipec@audipecauditoria.com.br RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ilmos. Srs. Diretores e Cotistas da MONETAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. (Anteriormente denominada Sommar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.) 1. Examinamos as demonstrações contábeis da MONETAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA., que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis 2. A administração da instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes 3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. 4. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da empresa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 1
4 AUDIPEC AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL S/S. Praça Tiradentes, nº 10 10º andar s/ Centro Rio de Janeiro RJ CEP.: Telefax.: , e Site: / audipec@audipecauditoria.com.br 5. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião 6. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MONETAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA., em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfase 7. Na data-base de 30 de junho de 2015 a MONETAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA., apresentou Patrimônio Líquido de R$ 527 mil, insuficiente em relação ao valor de R$ 550 mil de Patrimônio Líquido Mínimo exigido para operar no mercado financeiro como Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, nos termos do Regulamento Anexo II à Resolução CMN n.º 2.099/94, alterado pela Resolução n.º 2.607/99. Como medida de reenquadramento aos padrões mínimos de Capital Social ou Patrimônio Líquido exigido para operar no mercado financeiro como Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, a MONETAR efetivou em 19 de agosto de 2015 o aumento do valor do seu Capital Social em R$ 500 mil. Outros assuntos 8. As Demonstrações Contábeis correspondentes ao exercício findo em 30 de junho de 2014, apresentadas para fins de comparação por força das normas emanadas do Banco Central do Brasil, foram anteriormente auditadas por outros auditores independentes de acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório em 04 de setembro de 2014, que não conteve nenhuma modificação. Rio de Janeiro, 20 de agosto de AUDIPEC - AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL S/S. CRC RJ-N 0202 ERNESTO PATRÍCIO GIRÁLDEZ - Contador CRC-RJ N
5 MONETAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Rua Visconde de Pirajá, n 351, sala Duplex-parte, Rio de Janeiro-RJ CNPJ Nº / BALANÇO PATRIMONIAL DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) A T I V O NOTA ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES TÍTULOS E VAL. MOBILIÁRIOS E INST. FIN. DERIVATIVOS CARTEIRA PRÓPRIA OUTROS CRÉDITOS NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES DIVERSOS PARTES RELACIONADAS 10-8 NÃO CIRCULANTE TÍTULOS E VAL.MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS CARTEIRA PRÓPRIA T O T A L D O A T I V O As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. G/B Monetar DTVM
6 MONETAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Rua Visconde de Pirajá, n 351, sala Duplex-parte, Rio de Janeiro-RJ CNPJ Nº / BALANÇO PATRIMONIAL DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) P A S S I V O NOTA PASSIVO CIRCULANTE OUTRAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS 3 5 NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES DIVERSAS 8 20 PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL DE DOMICILIADOS NO PAÍS AUMENTO DE CAPITAL PREJUÍZOS ACUMULADOS (973) (516) T O T A L D O P A S S I V O As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. G/B Monetar DTVM
7 MONETAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Rua Visconde de Pirajá, n 351, sala Duplex-parte, Rio de Janeiro-RJ CNPJ Nº / DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) DISCRIMINAÇÃO RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA RESULTADO DE OPERAÇÕES COM TÍT. E VALORES MOBILIÁRIOS RESULTADO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (222) (238) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 41 7 DESPESAS DE PESSOAL (44) (87) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS (215) (151) DESPESAS TRIBUTÁRIAS (5) (8) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 1 1 RESULTADO OPERACIONAL (188) (207) PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS (7) - PREJUÍZO LÍQUIDO DO SEMESTRE (195) (207) COTAS INTEGRALIZADAS PREJUÍZO POR COTA INTEGRALIZADA (0,13) (0,14) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. G/B Monetar DTVM
8 MONETAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Rua Visconde de Pirajá, n 351, sala Duplex-parte, Rio de Janeiro-RJ CNPJ Nº / DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) CAPITAL AUMENTO AJUSTES DE LUCROS OU TOTAL EVENTOS SOCIAL DE AVALIAÇÃO PREJUÍZOS CAPITAL PATRIMONIAL ACUMULADOS SALDO EM 1 DE JANEIRO DE (778) 722 AUMENTO DE CAPITAL 600 (600) PREJUÍZO DO SEMESTRE (195) (195) SALDO EM 30 DE JUNHO DE (973) 527 MUTAÇÕES NO PERÍODO 600 (600) - (195) (195) SALDO EM 1 DE JANEIRO DE (2) (309) 589 AJUSTE AO VR DE MERCADO-TVM E INSTRUM.FINANC.DERIVATIVOS AUMENTO DE CAPITAL PREJUÍZO DO SEMESTRE (207) (207) SALDO EM 30 DE JUNHO DE (516) 984 MUTAÇÕES NO PERÍODO (207) 395 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. G/B Monetar DTVM
9 MONETAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Rua Visconde de Pirajá, n 351, sala Duplex-parte, Rio de Janeiro-RJ CNPJ Nº / DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais) DISCRIMINAÇÃO ATIVIDADES OPERACIONAIS PREJUÍZO DO SEMESTRE (195) (207) (AUMENTO)/REDUÇÃO EM TÍT. E VAL. MOBILIÁRIOSE E INSTRUM.FINANC. DERIVATIVOS 194 (350) (AUMENTO)/REDUÇÃO EM OUTROS CRÉDITOS 18 (573) AUMENTO/(REDUÇÃO) EM OUTRAS OBRIGAÇÕES (44) 562 CAIXA LÍQUIDO GERADO/CONSUMIDO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (27) (568) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL CAIXA LÍQUIDO GERADO/CONSUMIDO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (27) 32 MODIFICAÇÃO NA POSIÇÃO FINANCEIRA DISPONIBILIDADES INÍCIO DO PERÍODO 70 9 FIM DO PERÍODO AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (27) 32 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. G/B Monetar DTVM
10 Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional A Monetar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários ( Distribuidora ) foi criada em 4 de maio de 2010, com o objetivo social de subscrever, isoladamente ou em conjunto com outras entidades autorizadas, emissões de títulos e valores mobiliários para revenda, intermediar oferta pública de títulos e valores mobiliários no mercado, comprar e vender títulos e valores mobiliários, por conta própria ou de terceiros, observada a regulamentação baixada pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários nas suas respectivas áreas de competência, encarregar-se da administração de carteiras e custódia de títulos e valores mobiliários, entre outras atividades correlatas. Em sua 4ª alteração do contrato social, datada de 06 de agosto de 2013, decidiram os quotistas da distribuidora pela: (I) alteração da denominação social da distribuidora de Sommar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. para Monetar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. e; (II) consolidação e atualização do contrato social vigente. Tais atualizações passaram a fazer efeito no fechamento do dia 06 de agosto de Em Março de 2014 foi lançada a plataforma aberta de investimentos da Distribuidora. Conforme estabelecido no Plano de Negócios da Distribuidora, essa plataforma consiste em um ambiente único de investimentos, com oportunidades de investimentos por qualquer cliente a todo e qualquer valor mobiliário disponível no mercado, com um alto grau de privacidade. A mesma passou a ser gerida pela Geração Futuro Corretora de Valores S/A no decorrer de A distribuidora continua com o compromisso de cumprir o estabelecido no Plano de Negócios. 2. Políticas contábeis As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN, e estão apresentadas em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. A elaboração das demonstrações financeiras requer que a Administração use julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os passivos sujeitos a essas estimativas e premissas referem-se, basicamente, à valores de mercado dos títulos e valores mobiliários, dos títulos e valores mobiliários, provisão para tributos e contribuições com exigibilidade suspensa, a provisão para passivos contingentes, provisões para outros créditos de liquidação duvidosa, etc. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Distribuidora revisa as estimativas e premissas periodicamente. 8
11 Notas explicativas às demonstrações financeiras Continuação (Em milhares de reais) 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Reconhecimento de receitas e despesas A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Distribuidora e quando possa ser mensurada de forma confiável. A Distribuidora adota o regime de competência para o registro de receitas e despesas. b) Caixa e equivalentes de caixa Conforme resolução CMN n 3.604/08 inclui dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento inferior ou igual a 90 dias no momento de sua aplicação. c) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Os títulos e valores mobiliários são classificados com base em um conjunto de critérios para registro e avaliação da carteira de títulos, definidos pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central, de acordo com a intenção da Administração, nas seguintes categorias: I) Títulos para negociação. II) Títulos disponíveis para venda. III) Títulos mantidos até o vencimento. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria I são ajustados pelo valor de mercado, sendo estes ajustes com contrapartida em conta de resultado; os títulos classificados na categoria II são registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos, em contrapartida do resultado e avaliados ao valor de mercado em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributários. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria III são avaliados pelo respectivo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos intrínsecos auferidos, reconhecidos em conta de resultado. d) Negociação e intermediação de valores Demonstrado pelo valor das operações de compra ou venda de títulos realizadas junto às bolsas de valores, por conta própria e de clientes, pendentes de liquidação dentro do prazo regulamentar. 9
12 Notas explicativas às demonstrações financeiras Continuação (Em milhares de reais) 3. Resumo das principais práticas contábeis - continuação e) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios descritos a seguir: Contingências ativas Não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos. Contingências passivas São reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais - fiscais e previdenciárias Referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente. f) Prejuízo por quota O prejuízo por quota é calculado com base na quantidade de quotas em circulação nas datas dos balanços. g) Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. 10
13 Notas explicativas às demonstrações financeiras Continuação (Em milhares de reais) 3. Resumo das principais práticas contábeis - continuação h) Redução ao valor recuperável de ativos ( Impairment ) De acordo com o CPC 01, aprovado pela Resolução da CMN n de 29 de maio de 2008, com base na análise da Administração, se o valor contábil dos ativos da Distribuidora exceder o seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por impairment no seu resultado. Com base em análise de seus ativos, a Administradora conclui que não há evidências que indiquem a necessidade de constituição de provisão para perdas consideradas permanentes. i) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10%, e a contribuição social, à alíquota de 15%, tendo por base de cálculo o lucro real na forma dos dispositivos legais vigentes. A Distribuidora não apresentou no exercício lucro tributável excedente a R$240 no período, não estando sujeita ao pagamento de alíquota adicional do imposto de renda equivalente a 10%. Em 30 de junho de 2015, a Distribuidora possuía o montante acumulado de R$655 (R$214 em 2014) referente a créditos de prejuízo fiscal não contabilizados de imposto de renda e contribuição social, devido ao não atendimento dos critérios da circular BACEN 3059/ Caixa e equivalentes de caixa 30/06/ /06/2014 Caixa - 1 Depósitos bancários Total
14 Notas explicativas às demonstrações financeiras Continuação (Em milhares de reais) 5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos O custo atualizado, acrescido dos rendimentos auferidos, dos títulos e valores mobiliários, classificados como Disponíveis para venda, está distribuído da seguinte forma: Título Vencimento Quantidade 30/06/ /06/2014 Valor de Valor de Quantidade mercado mercado Letras financeiras do tesouro LFT 7/9/ Letras financeiras do tesouro LFT 7/3/ Letras financeiras do tesouro LFT (a) 1/3/ Curto prazo Longo prazo (a) Em 30 de junho de 2014 a Distribuidora possuía uma quantidade de títulos depositadas em Custódia Especial Selic para Aumento/Constituição de Capital. A Distribuidora não realizou operações com instrumentos financeiros derivativos nos semestres findos em. 12
15 Notas explicativas às demonstrações financeiras Continuação (Em milhares de reais, exceto quantidade de quotas) 6. Negociação e intermediação de valores 30/06/ /06/2014 Ativo Devedores - conta liquidação pendentes Passivo Credores - conta liquidação pendentes (31) (582) 7. Contingências Em, não há ativos e passivos contingentes, tampouco contingências relacionadas a processos judiciais tributários, trabalhistas, cíveis e/ou de qualquer natureza. 8. Patrimônio líquido Em 30 de junho de 2015, o capital social totalmente subscrito e integralizado é representado por cotas ( cotas), propriedade de pessoas físicas domiciliadas no país, com valor nominal de R$ 1,00 cada. Em 30 de abril de 2014, através de instrumento particular, resolvem, por unanimidade e sem reservas, a totalidade dos sócios, proceder com a 5ª Alteração do Contrato Social da Sociedade, aprovando o aumento do Capital Social em R$600 via emissão de novas quotas, sendo aprovada também a consolidação do novo Contrato Social. Segue abaixo quadro demonstrativo do capital social em 30 de junho de 2015: Quotas R$ Quotas de propriedade de pessoa física Total Reserva legal Constituída à alíquota de 5% do lucro líquido, antes de qualquer outra destinação, limitada a 20% do capital social. No período findo em 30 de junho de 2015 não houve lucro a ser destinado. 13
16 Notas explicativas às demonstrações financeiras Continuação (Em milhares de reais) 9. Gerenciamento de risco Risco operacional Conforme Resolução nº 3.380/06, a Distribuidora dispõe de estrutura de gerenciamento do risco operacional, compatível com a natureza e a complexidade dos seus produtos, serviços, atividades, processos e sistemas informatizados, sendo capaz de identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar a exposição a esse risco. O risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou eventos externos. O relatório de risco operacional está à disposição dos interessados na sede da empresa e disponível no endereço eletrônico Risco de mercado Definido como a possibilidade de perda por oscilação no valor de mercado de preços, índices e taxas de posições ativas e passivas detidas pela instituição. A política da Distribuidora é conservadora em termos de exposição ao risco de mercado. A seleção de ativos e o estabelecimento de limites para a aplicação dos recursos da Distribuidora são definidos e validados pela Diretoria Executiva, sendo o cumprimento acompanhado diariamente. O relatório de políticas de risco de mercado está à disposição dos interessados na sede da instituição e disponível no endereço eletrônico Risco de crédito Fundamentado na Resolução do Banco Central nº 3.721, de 30 de abril de 2009, a exposição ao risco de crédito pela Distribuidora está ligada a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações envolvendo títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos ou aplicações interfinanceiras. A Distribuidora não realiza quaisquer operações de crédito. Como instrumentos mitigadores, além de atuar de forma conservadora, respeitados rigorosamente os limites de diversificação e concentração máximos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil, é realizada uma criteriosa seleção de instituições e ativos financeiros aptos a compor a carteira de investimentos da distribuidora. Não foram registradas no período perdas decorrentes de eventos relacionados a risco de crédito. O relatório com a descrição da estrutura de gerenciamento do risco de crédito está à disposição dos interessados na sede da instituição e disponível no endereço eletrônico 14
17 Notas explicativas às demonstrações financeiras Continuação (Em milhares de reais) Risco de liquidez O risco de liquidez é monitorado através da projeção dos fluxos de caixa e do montante de liquidez disponível e por índices de liquidez imediata. O fluxo de caixa é projetado para, pelo menos, os próximos 90 dias, demonstrando em cada dia o fluxo de caixa esperado e o fluxo de caixa acumulado até o dia. O fluxo de caixa das operações financeiras e das despesas é projetado diariamente e os demais fluxos mensalmente, computados no primeiro dia útil do mês. Tal análise permite identificar os ativos e passivos em um horizonte de tempo, garantindo que a Monetar deverá possuir recursos para cobrir passivos nas datas futuras. Os limites de liquidez determinam o nível mínimo da liquidez que a instituição deve manter diariamente e em determinados prazos da projeção de fluxo de caixa futuro. Tendo em vista que a carteira de ativos da Monetar possui liquidez diária, o risco de descasamento entre ativo e passivo está mitigado, e a instituição possui ativos líquidos o suficiente e compatíveis com a exposição ao risco atual. O relatório com a descrição da estrutura do risco de liquidez está à disposição dos interessados na sede da empresa e disponível no endereço eletrônico Gerenciamento de capital Conforme determina a Resolução 3.988/2011, a estrutura de gerenciamento de capital deve ser compatível com a natureza das operações, da complexidade dos produtos e serviços oferecidos, e a dimensão da exposição a riscos que a empresa está sujeita. A Monetar possui uma estrutura enxuta e de complexidade relativamente baixa, não realiza operações de crédito e/ou câmbio, não estando sujeito a riscos de câmbio. Seus recursos próprios estão alocados em títulos públicos federais, estando sujeito apenas a taxa de juros. A Monetar não possui instrumentos de dívida, sendo a sua principal fonte de capital proveniente dos lucros gerados por suas atividades e dos seus sócios. O relatório com a descrição da estrutura de gerenciamento de capital está à disposição dos interessados na sede da empresa e disponível no endereço eletrônico 15
18 Notas explicativas às demonstrações financeiras Continuação (Em milhares de reais) 10. Partes relacionadas 10.1 Devedores Diversos - País O demonstrativo das operações com partes relacionadas ao longo dos semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 é: Partes relacionadas Ativo Circulante Outros créditos - Diversos - 8 Opus Vintage I FIDIC NP Total Acordo Basiléia As instituições financeiras e entidades equiparadas têm que manter patrimônio líquido mínimo de 11% dos seus ativos ponderados por graus de risco às exposições sujeitas ao risco operacional conforme normas e instruções do BACEN. A Distribuidora está enquadrada nesse limite operacional em 30 de junho de /06/2015 Patrimônio de Referencia Nível I 527 Patrimônio Líquido 527 Patrimônio de Referência (PR) 527 Ativos Ponderados por Risco (RWA) 49 Parcela Referente ao: Risco de Crédito 9 Risco Operacional 40 Valor de Margem (PR - RWA) 478 Fator de Risco - 11% do PR 58 Índice de Basileia ( Fator de risco / RWA) 118,37% Índice de Imobilização 16
19 Notas explicativas às demonstrações financeiras Continuação (Em milhares de reais) Margem de Imobilização Evento Subsequente Objetivando o reenquadramento ao limite de Patrimônio Líquido mínimo exigido para operar no mercado financeiro como Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, os sócios da MONETAR deliberaram em 19 de agosto de 2015 pelo aumento do valor do Capital Social em R$ 500 mil, passando o seu valor total para R$ mil, de propriedade de pessoas físicas domiciliadas no país. 17
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