A estratégia para o setor agro-alimentar em territórios de baixa densidade

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1 A estratégia para o setor agro-alimentar em territórios de baixa densidade Seminário Contributo do Setor Agroalimentar para o Desenvolvimento Territorial Guarda, 9 de Dezembro de 2014

2 A estratégia para o setor agro-alimentar em territórios de baixa densidade 1. A importância do setor agroalimentar na estratégia da Região Centro 2. O apoio ao setor agroalimentar no contexto do Programa Operacional Centro O apoio ao setor agroalimentar no contexto do POCTEP

3 Centro 2020: uma abordagem integrada Estratégia de Desenvolvimento Regional (CRER 2020) RIS3: enfoque na IDI/Especialização Inteligente Programa Operacional Regional: instrumento privilegiado de financiamento

4 RIS3 Dos setores aos domínios diferenciadores O QUE NOS DISTINGUE E PORQUE NOS DISTINGUIMOS Atividade Pecuária Vinho e Azeite Horticultura e fruticultura Indústria Agro-Alimentar 36% do valor da produção animal do país provém da RC A RC caracteriza-se por uma elevada concentração animal (74% do número total de aves existentes em Portugal e 40% dos coelhos e dos suínos) 86% do valor da produção de ovos tem origem na RC 30% da quantidade de vinho produzido em Portugal tem origem na RC A RC representa 15% do valor nacional da produção de vinho mais de metade dos lagares em laboração em Portugal localiza-se na RC 16% da produção nacional de azeite (em quantidade e valor) provém da RC a produção de vegetais e hortícolas regionais representa um quarto do valor desta produção a nível nacional 21% da superfície de hortícolas nacionais está na RC 54% da superfície de feijão seco concentrado na RC 61% do valor da produção de frutos frescos com origem na RC perto de um terço das empresas desta indústria tem sede na RC e são responsáveis por um quarto do volume de negócios nacional destas atividades, empregando 27% dos seus efetivos

5 O QUE SUPORTA A NOSSA AMBIÇÃO A atividade regional dispõe de um distinto conjunto de entidades de referência ao nível da produção, da transformação, investigação e inovação. Avibom,SA ICNF Indumape, SA Rações Valouro, SA CNA Racentro, SA ( ) Lusiaves, SA Empresas Indústrias Alimentares Gelgurte, Lda Incubadora Rural de Idanha-a-Nova Outras entidades Clusters Agro-industriais RIS3 Dos setores aos domínios diferenciadores Grupo Linos ( ) Lacto Serra, SA Fopelda, SA Montebravo, SA Associações de Produtores DRAPC 3 Universidades e 3 Institutos Politécnicos FitoLab (IPN) Unidade Inv. Leite ( ) Química Orgânica de Produtos naturais e Agro-alimentares Estações vitivinícolas Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Estação Vieira Natividade Laboratórios diversos Estação (parasitologia, biologia, caprinicultura microbiologia, SIG/CAD, proteção vegetal, solos e fertilidade) IN_AGRI Biocant

6 RIS3 - Prioridades regionais: dos domínios diferenciadores Domínios diferenciadores temáticos Materiais Floresta Saúde TICE Agro indústria Turismo Biotec nologia Mar Prioridades transversais Sustentabilidade dos recursos Eficiência energética Coesão territorial Internacionalização

7 às Plataformas de Inovação 1. Soluções industriais sustentáveis 2. Valorização e uso eficiente dos recursos naturais endógenos áreas focais que mobilizam os domínios diferenciadores em prioridades regionais 3. Tecnologias ao serviço da qualidade de vida 4. Inovação territorial

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12 Portugal Acordo de Parceria, julho 2014 As regiões menos desenvolvidas, onde se inclui a Região Centro, vão receber 93% dos cerca de 21 mil milhões de euros do Portugal 2020.

13 Portugal Acordo de Parceria, julho 2014 Fronteiras de elegibilidade entre Fundos da Coesão e FEADER

14 O Programa Operacional Regional do Centro Dotação financeira reforçada: M (1.700 M em ) Inclusão tanto de FEDER como de FSE: M FEDER M FSE Em negociações finais junto da Comissão Europeia Aspetos relevantes na avaliação de mérito das candidaturas (para além da qualidade intrínseca do projeto e da competência e capacidade dos promotores ): Alinhamento com estratégia regional Contributo para Resultados Contributo para a Coesão Territorial Alinhamento com RIS3 (quando aplicável)

15 Afetação por Objetivo Temático Julho 2014 Portugal POR Centro (24,3%) 818 (38,9%) 295 (1,2%) (9,4%) 250 (1,0%) (17,5%) TIC Investigação, desenvolvimento tecnológico e a inovação Administração pública eficiente Competitividade das pequenas e médias empresas Inclusão social e combate à pobreza Ensino e aprendizagem ao longo da vida (10,4%) Economia com baixas emissões de carbono (7,7%) (8,0%) Alterações climáticas e riscos Ambiente e eficiência dos recursos Transportes sustentáveis Emprego e mobilidade laboral 845 (3,4%) (4,8%) (12,3%) 29 (1,4%) 169 (8,0%) 25 (1,2%) 288 (13,7%) TIC Investigação, desenvolvimento tecnológico e a inovação Administração pública eficiente 169 (8,1%) Competitividade das pequenas Competitividade e médias das pequenas empresas e médias empresas Inclusão social e combate à pobreza Ensino e aprendizagem ao longo da vida Emprego e mobilidade laboral Economia com baixas emissões de carbono Ambiente e eficiência dos recursos Ambiente e eficiência dos recursos 177 (8,4%) 261 (12,4%) 165 (7,9%) Milhões de 15

16 Programa Operacional Regional do Centro OT 1 Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação Aumentar a produção científica de qualidade reconhecida internacionalmente, orientada para a especialização inteligente e visando estimular uma economia de base tecnológica e de alto valor acrescentado PI 1.1. Reforço de Investigação e Inovação Apoio a projetos de I&D e às redes de IDI alinhados com RIS3 Apoio à participação em programas europeus de I&D&I Financiamento de equipamentos de IDI incluídos no RNIIE Roteiro Nacional de Infraestruturas de Interesse Estratégico

17 Programa Operacional Regional do Centro OT 1 Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação PI 1.2. Investimento das empresas na I&D e sinergias entre empresas, ensino superior e centros de investigação em redes e clusters através de especialização inteligente Reforçar a transferência de conhecimento para as empresas Ações de apoio à transferência de tecnologia Aumentar o investimento empresarial em I&I Apoio à IDI empresarial (núcleos de investigação, colaboração com SCT e vales) Reforçar as parcerias e cooperação que visem a inovação e a internacionalização Apoio a redes colaborativas (clusters ) Apoio à vigilância tecnológica e prospeção de mercados Aumentar o investimento empresarial em atividades inovadoras Difusão de inovação e projetos de inovação empresarial (Não PME)

18 Programa Operacional Regional do Centro OT 3 Reforçar a Competitividade das PME PI 3.1. Promoção do espírito empresarial e incentivo à criação de novas empresas Promover o Empreendedorismo qualificado e criativo Apoio ao empreendedorismo / Novas empresas / Novos negócios Apoio à incubação e aceleração de empresas

19 Programa Operacional Regional do Centro OT 3 Reforçar a Competitividade das PME PI 3.2. Novos modelos empresariais para PME, especialmente no que respeita à internacionalização Reforçar a capacitação empresarial para a internacionalização Apoio à internacionalização Apoio a ações coletivas para internacionalização Reforçar a capacitação empresarial das PME para o desenvolvimento de bens e serviços Qualificação e inovação nas PME de processos e produtos Apoio a ações coletivas Apoio à localização de empresas PI 3.3. Apoio à criação e alargamento de capacidades avançadas de desenvolvimento de produtos e serviços

20 Programa Operacional Regional do Centro OT 8 Promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral PI 8.5. Adaptação dos trabalhadores, das empresas e dos empresários à mudança Formação de quadros superiores e empresários Formação dos trabalhadores (associados a projetos de investimento) Apoio à integração de recursos altamente qualificados nas empresas PI 8.3 Criação de emprego por conta própria, empreendedorismo e criação de empresas PI 8.8. Apoio aos viveiros de empresas a à atividade por conta própria, microempresas e criação de empresas Apoiar a criação do próprio posto de trabalho e de empresas, o empreendedorismo social e a economia social Incentivos ao investimento de pequena dimensão e à criação de micro-empresas onde a criação de emprego é relevante

21 PI 4.2. Promoção da eficiência energética e da utilização das energias renováveis nas empresas Programa Operacional Regional do Centro OT 4 4. apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono Promover a eficiência energética nas empresas Planos de racionalização de consumos energéticos Adopção de equipamentos mais eficientes energeticamente Produção de energia a partir de fontes de energias renováveis

22 A ABORDAGEM TERRITORIAL PARA A BAIXA DENSIDADE NO PO REGIONAL DO CENTRO Estratégias de Desenvolvimento Local de Base Comunitária: DLBC Rurais, Costeiras e Urbanas Valorização de Recursos Endógenos ITI correspondentes às NUTS III /Comunidades Intermunicipais Pactos para o Desenvolvimento e Coesão

23 DLBC Desenvolvimento Local de Base Comunitária Potenciar a experiência de ciclos de programação anteriores na promoção de abordagens integradas de cariz bottom up, promovidas pelas comunidades locais, com especial destaque para a abordagem LEADER Concurso do FEDER, FSE, FEADER e FEAMP Focalizado numa dupla vertente investimentos que assegurem a diversificação das economias de base rural e promovam a criação de emprego promoção de iniciativas integradas de promoção da inclusão social, especificamente nos centros urbanos de nível superior

24 Programa Operacional Regional do Centro OT 9 Promover a inclusão social e combater a pobreza PI 9.6. Estratégias de desenvolvimento local de base comunitária (DLBC) - FSE Promover o desenvolvimento socioeconómico de base local Apoio à criação do próprio emprego por parte dos desempregados e dos jovens à procura do primeiro emprego Ensaio de soluções de inovação social e novas respostas sociais PI Estratégias de desenvolvimento local de base comunitária (DLBC) - FEDER Promover o desenvolvimento socioeconómico de base local Incentivos ao investimento de pequena dimensão e à criação de micro-empresas onde a criação de emprego é relevante Apoio ao empreendedorismo local e à criação de viveiros de empresas através de refuncionalização de equipamentos existentes

25 Desenvolver o potencial endógeno regional através da dinamização de estratégias territoriais específicas capitalizar a experiência PROVERE - Programa de valorização Económica de Recursos Endógenos (implementada no período ) implementar iniciativas de valorização de recursos endógenos no caso particular dos territórios de baixa densidade numa lógica de incidência territorial muito específica, distinta das ITI e DLBC.

26 Programa Operacional Regional do Centro OT 8 Promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral PI 8.9. A concessão de apoio ao crescimento propício ao emprego através do desenvolvimento do potencial endógeno como parte integrante de uma estratégia territorial para zonas específicas Desenvolver o potencial endógeno regional através de dinamização de estratégias territoriais específicas Apoio a estratégias de eficiência coletiva baseadas em recursos endógenos de âmbito regional, através de manchas geográficas com coerência temática; Apoio a estratégias de marketing e de animação territorial associadas a recursos de âmbito regional; Qualificação e modernização da oferta de produtos endógenos com dimensão nacional ou internacional, ao nível da denominação de origem, da conceção de novos produtos, do desenvolvimento do design e de estratégias de marketing inovadoras ou da aposta em novos canais de distribuição

27 ITI - Investimentos Territoriais Integrados alinhada com a organização territorial do Estado NUT III / CIM Assente em Estratégias de Desenvolvimento Territorial que servem de referência para assegurar a coerência estratégica de outras intervenções de cariz local, em territórios urbanos, rurais ou nos espaços de articulação entre ambos. Promove a cooperação intermunicipal Fomenta o aumento e escala de intervenção dos projectos autárquicos Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial

28 I n t e r r e g Operacionalização da estratégia: dos Eixos Prioritários aos Objetivos Temáticos EIXO 1: Crescimento inteligente através da cooperação transfronteiriça para o impulso da inovação OT 1: Investigação e inovação EIXO 2: Crescimento integrador através da cooperação transfronteiriça em favor da competitividade empresarial OT 3: Competitividade das PME EIXO 3: Crescimento sustentável através da cooperação transfronteiriça para a prevenção de riscos e a melhoria na gestão dos recursos naturais OT 5: Alterações climáticas OT 6: Ambiente e eficiência dos recursos EIXO 4: Melhoria da capacidade institucional e da eficiência da administração pública OT 11: Melhor administração pública

29 I n t e r r e g Justificação da seleção dos Objetivos Temáticos

32 Obrigado pela vossa atenção! A estratégia para o setor agro-alimentar em territórios de baixa densidade Seminário Contributo do Setor Agroalimentar para o Desenvolvimento Territorial Guarda, 9 de Dezembro de 2014