Gerenciamento de Resíduos na Construção Civil: análise da reforma parcial do Prédio do Sensoriamento Remoto da UFRGS

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1 Gerenciamento de Resíduos na Construção Civil: análise da reforma parcial do Prédio do Sensoriamento Remoto da UFRGS Camila Simonetti (1), Virginia de Lima Fernandes (2), Lucas Novello Favero (3), Artur Ferrari Francisco (4) e Andrea Pinto Loguercio (5) (1)Eng. Civil, Mestre em Eng. Civil, Departamento de Projetos e Obras (DEPOBRAS), UFRGS, Brasil. camila.simonetti@ufrgs.br (2)Eng. Civil, DEPOBRAS, UFRGS, Brasil. virginialima05@yahoo.com.br (3)Aluno graduação em Eng. Ambiental, bolsista DEPOBRAS, UFRGS, Brasil. lucasnfavero@hotmail.com (4)Aluno graduação em Eng. Ambiental, bolsista DEPOBRAS, UFRGS, Brasil. arturferrarifrancisco@hotmail.com (5)Eng. Agrônoma, Doutora, DEPOBRAS, UFRGS, Brasil. andrea.loguercio@ufrgs.br Resumo: A atual fase de desenvolvimento socioeconômico do país tem aumentado o número de construções civis, fazendo-se necessária a utilização de soluções alternativas para que se atinja um desenvolvimento construtivo ambientalmente ponderado. A problemática ambiental ocasionada pelos resíduos da construção civil já é considerada como parte integrante das políticas públicas de preservação ambiental como a Lei /10 de Resíduos Sólidos e a Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente Nº 307 sobre o Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, portanto, implementa em sua política de Gestão Ambiental o controle integrado desde a geração até a disposição de resíduos gerados nas obras civis dentro da universidade. O presente trabalho faz a análise de um estudo de caso sobre a aplicação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil em uma obra pública da universidade, verificando se as exigências da mesma foram atendidas. Observou-se que o preenchimento da documentação exigida, bem como as guias de Controle de Transporte de Resíduos, inspirou cuidados estimulando ações ambientalmente conscientes por parte da empresa contratada e de seus respectivos colaboradores. Ou seja, a exigência desses documentos atingiu o seu objetivo inicial, surgindo dentro da universidade uma gerência de obras voltada para a sustentabilidade e a preservação ambiental. Palavras-chave: Resíduos da construção e demolição, Gestão de resíduos, Plano de Gerenciamento de Resíduos, Gestão ambiental. Abstract: The current status of the country's socioeconomic development has increased the number of construction sites. Therefore, it is necessary to use alternative solutions along with constructive market expansion to achieve balanced environmental development. The environmental problems caused by solid waste construction is already part of the public policies, as the Law /10 Solid Waste and National Council of the Environment Resolution Nº 307 about the Waste Management of Construction. The Federal University of Rio Grande do Sul implements in its policy of environmental management the integrated control of the generation and the disposal of waste produced during construction works within the university. The present article shows an analysis of the implementation of a Waste Management Plan in a public construction inside the university, verifying if the requirements were attended. It was observed that the request of Waste Transport Control form inspired concern, encouraging environmentally conscious actions by the company hired and their employees. The requirement of these documents reached its initial goal, inspiring in the public construction sector a work policy toward sustainability and environmental preservation. Key-words: Waste from construction and demolition, Waste management, Waste management plan, Environmental management

2 1. INTRODUÇÃO A cadeia produtiva da construção civil consome entre 14 e 50% dos recursos naturais extraídos do planeta. No Japão, este valor de consumo corresponde a cerca de 50% dos materiais que circulam na economia, já nos EUA este percentual representa cerca de 75% dos materiais circulantes (Jonh, 2000). Estes dados explicitam a magnitude das implicações da gestão desinteressada dos recursos naturais bem como dos resíduos da construção civil. Desperdiçar materiais, seja na forma de resíduo, seja sob outra natureza, significa desperdiçar recursos naturais, o que coloca a indústria da construção civil no centro das discussões na busca pelo desenvolvimento sustentável nas suas diversas dimensões (Souza et al., 2004). Tendo em vista a atual conjuntura de desperdícios e de poluição, o setor da construção civil tem avançado qualitativamente em seus empreendimentos, alcançando resultados satisfatórios por meio de programas de redução de perdas e implantação de sistemas de gestão de qualidade. Um desses programas é o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, o qual visa doutrinar todas as ações dentro de um canteiro de obras de modo a reduzir os desperdícios de matérias primas, incentivar a reutilização e minimizar assim gastos com tratamento e com disposição final dos resíduos da construção civil. Segundo a Resolução N 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (2002), os resíduos de construção civil são: os provenientes de construções, reformas e demolições de obras de construção civil, tais como: tijolos, concreto em geral, solos, metais, tintas, madeiras, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras ou caliças. Neste contexto, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atendendo a legislação vigente e visando focar na questão ambiental nas obras realizadas dentro da universidade, começa a exigir a elaboração e o acompanhamento do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil em todas as suas obras. 2. OBJETIVO O objetivo deste artigo é realizar uma análise sobre a implantação e acompanhamento do Plano de Gerenciamento de Resíduos na Construção Civil. Desta forma, analisando a sua aplicação em uma obra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, verificando se as instruções propostas foram seguidas, bem como uma comparação da quantidade de resíduos estimada com os efetivamente dispostos no canteiro de obras. 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1. Resíduos Sólidos NBR Classificação dos Resíduos Sólidos A NBR Resíduos Sólidos Classificação (ABNT, 2004) classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde. A norma supracitada classifica os resíduos em dois grandes grupos: perigosos e não perigosos. Os resíduos sólidos classificados como perigosos são denominados classe I, caracterizados como inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e patogênicos, pode-se citar como exemplos: óleo lubrificante usado ou contaminado, óleo de corte e usinagem usado, equipamentos descartados contaminados com óleo, lodos de galvanoplastia, lodos gerados no tratamento de efluentes líquidos de pintura industrial, efluentes líquidos ou resíduos originados no processo de preservação da madeira, acumuladores elétricos a base de chumbo (baterias) e lâmpada com vapor de mercúrio após o uso (fluorescentes).

3 Os resíduos que não se enquadram nas classificações de classe I, perigosos, são denominados resíduos classe II, e podem ser inertes (classe IIB) ou não inertes (classe IIA). Os resíduos classe IIA, não inertes, são aqueles que podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Já os resíduos classe IIB, inertes, são descritos como quaisquer resíduos que: quando amostrados e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor Resolução N 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente A Resolução N 307 do CONAMA (2002) estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. Esta resolução traz alguns conceitos e definições importantes ao tema em estudo, como: Geradores: são pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem resíduos da construção civil; Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reutilizar, reduzir ou reciclar resíduo, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em cronogramas e planos. De acordo com a resolução, o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, o qual contemplará os procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos, deve conter: Caracterização e quantificar os resíduos: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos; Triagem, feita preferencialmente na origem ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para esta finalidade; Transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e de acordo com as normas vigentes para o transporte de resíduos; Destinação: deverá ser prevista de acordo com o estabelecido na própria resolução. Também, segundo a resolução supracitada, os resíduos da construção civil são classificados de acordo com a tabela 01. TABELA 01 - Classificação dos resíduos da construção civil segundo a Resolução N 307 do CONAMA (2002). Classes Descrição Integrantes Destinação A B Resíduos recicláveis ou reutilizáveis como agregados Resíduos recicláveis para outras destinações Componentes cerâmicos, argamassas, concretos, solos e outros Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras Reutilizar ou reciclar na forma de agregados, ou encaminhar a aterro de resíduos da construção civil, dispondo de modo a permitir sua utilização ou reciclagem futura Reutilizar, reciclar ou encaminhar a áreas de armazenamento temporário, permitindo a utilização ou reciclagem futura.

4 C D Resíduos para os quais não foram estabelecidas tecnologias ou aplicação que permitam o reuso Resíduos perigosos Gesso Tintas, solventes, óleos e outros resíduos contaminados Armazenar, transportar e destinar em conformidade com as normas técnicas específicas. Armazenar, transportar, reutilizar e destinar em conformidade com as normas técnicas específicas Fonte: 4. MÉTODO 4.1. Gestão Ambiental Síntese do Gerenciamento de Resíduos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul Conforme determinação por Ordem de Serviço nº 02 (UFRGS, 2010) expressa pela Superintendência de Infraestrutura da UFRGS, todas as obras e reformas a serem realizadas na universidade deverão seguir os critérios de sustentabilidade ambiental, segregando no próprio canteiro de obras os resíduos nas quatro classes determinadas pela Resolução N 307 do CONAMA (2002), e em recipientes específicos. Os resíduos terão uma destinação segundo a sua classificação: os resíduos classe A, se não forem reutilizados em obra, deverão ser encaminhados a um aterro licenciado específico com o preenchimento do registro de destinação de resíduos de obras. Os detritos classe B deverão ser destinados para a coleta seletiva de acordo com o projeto vigente na UFRGS. Já os resíduos classe C deverão ir para um aterro adequado e compatível para o recebimento desse resíduo. Os de classe D, destinados segundo as orientações da Coordenadoria de Gestão Ambiental. A responsabilidade de implementação das indicações desta Ordem de Serviço será do fiscal da obra ou do diretor da unidade onde a obra ou a reforma for executada. Para auxiliar o controle destas indicações, foram criadas guias a serem preenchidas cada vez que resíduos de obra são transportados para fora do canteiro. A tabela 02 indica a guia de Controle de Transporte de Resíduos, onde deve ser documentado o tipo de resíduo que se transporta, quem transporta, e para onde transporta. Todas estas informações devem ser confirmadas pela assinatura dos envolvidos.

5 TABELA 02 - Guia de Controle de Transporte de Resíduos. Informações do Gerador Obra Unidade Endereço Responsável UFRGS Data Engenheiro responsável pela execução do PGRCC Resíduos gerados/transportados CLASSE Tipo de resíduo Peso ou volume Unidade Destino A Alvenaria, argamassa e concreto B Solo Madeira bruta Papel e embalagens Metal Plástico C Vidro Gesso Material asfáltico Latas de tintas, D solventes e graxas Madeira beneficiada Outros (especificar) Informações do Transportador Nome por extenso e/ou carimbo do responsável pela retirada e devolução Assinatura Nome ou razão social CNPJ / CPF Tipo de veículo Inscrição municipal Placa Data Nome ou razão social Assinaturas / Carimbos Endereço/ Telefone CNPJ / CPF Horário Informações do Destinatário Empresa executora Transportador Destinatário Fonte: Ordem de Serviço Nº02 (UFRGS, 2010).

6 Caracterização da Obra de Reforma da Cobertura do Centro Estadual de Pesquisa em Sensoriamento Remoto e Meteorologia O Centro Estadual de Pesquisa em Sensoriamento Remoto e Meteorologia (CEPSRM) é uma edificação térrea, de apenas um pavimento, com área aproximada de 630m². As paredes são compostas por uma composição de pedras e alvenaria. Sua cobertura original indica telhados com duas águas, onde em cada divisão existe uma calha metálica. A cobertura original era composta por telhas onduladas 6mm e estrutura de madeira. O telhado existente no CEPSRM era o telhado original da edificação e apresentava, devido ao tempo de uso e a dificuldade de manutenção, alguns pontos de vazamento e deterioração parcial da estrutura de madeira por ataque de insetos. Desta forma, a secretaria desta instituição encaminhou um pedido de projeto de nova cobertura ao Departamento de Projetos e Obras (DEPOBRAS) da UFRGS, órgão ligado à Superintendência de Infraestrutura da universidade. Atendendo à solicitação encaminhada, o DEPOBRAS realizou novo projeto de cobertura, contemplando telha comercialmente conhecida como calhetão 90 e nova estrutura em madeira tratada com descupinizante e impermeabilizante. O tipo de telhado adotado foi um telhado simples com duas águas, evitando o uso de calhas e tubos de queda. Devido à dificuldade de manutenção e a área densamente arborizada ao redor da edificação, evitou-se elementos que facilmente estivessem sujeitos ao entupimento, evitando assim vazamentos na parte interna do prédio. Ainda, fizeram parte do projeto da cobertura pintura da fachada externa e limpeza dos coletores e caixas pluviais existentes ao redor da edificação. Prosseguindo com o processo administrativo padrão da UFRGS, uma vez que o projeto executivo, o orçamento e as especificações técnicas estavam concluídos deu-se continuidade com a licitação desta reforma. Dentro dos processos legais estabelecidos, houve uma empresa vencedora da licitação, executante da reforma da cobertura do CEPSRM. A figura 1 mostra a edificação antes da reforma e a figura 2 após a reforma. FIGURA 1 - Fachada leste antes da reforma. FIGURA 2 - Fachada leste após reforma.

7 Plano de Gerenciamento de Resíduos O PGRCC para a reforma da cobertura do CEPSRM foi um dos documentos exigidos no edital de licitação desta obra. O responsável técnico pela execução do PGRCC foi um biólogo e o responsável técnico pela implementação do PGRCC foi o Engenheiro Civil responsável técnico pela obra. As informações principais deste documento, voltadas para o gerenciamento de resíduos, são a identificação e a quantificação dos resíduos gerados em obra, o correto acondicionamento destes resíduos e a sua destinação final. A tabela em anexo (Anexo A) mostra a previsão de resíduos gerados em obra: unidade, volume, classe de acordo com a Resolução N 307 do CONAMA (2002) e com a NBR (ABNT, 2004), local de geração e destinação final. A caliça proveniente da demolição de concreto foi armazenada em containeres alugados e destinada a um aterro próprio para este fim. As telhas de fibrocimento e a estrutura de madeira foram utilizadas para a construção de um pavilhão da própria empresa executante da obra, reaproveitando assim este material. As latas de tinta, de solventes e de seladores foram destinadas a uma associação de trabalhadores especializada em resíduos especiais. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante a execução da obra, realizou-se o acompanhamento da disposição de resíduos de reforma do prédio do Centro Estadual de Pesquisa em Sensoriamento Remoto e Meteorologia. A tabela 03 resume as informações coletadas através das guias de Controle de Transporte de Resíduos preenchidas pela empresa contratada. Já a tabela 04 indica um comparativo entre a estimativa de geração de resíduos proposta inicialmente pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos e os resíduos efetivamente dispostos. TABELA 03 - Resumo do preenchimento das guias de Controle de Transporte de Resíduos pela empresa contratada. Classe Resíduos gerados Volume disposto Resolução CONAMA 307 NBR Local de geração Destinação final Concreto (cimento, cal, areia e brita) 30m³ A IIB platibandas do telhado central de resíduos Telhas de fibrocimento 740m² A IIB telhado própria empresa Madeiras brutas 740m² B IIB estrutura de madeira do telhado própria empresa Latas de tintas, solventes e seladores Não informado D I pintura oitões e platibanda própria empresa Fonte: Documentos internos ao Departamento de Projetos e Obras da UFRGS.

8 TABELA 04 - Resumo do preenchimento das guias de Controle de Transporte de Resíduos pela empresa contratada. Comparativo ESTIMATIVA Plano de Gerenciamento de Resíduos EFETIVO Guias de Controle de Transporte de Resíduos Resíduos gerados Volume disposto Destinação final Volume disposto Destinação final Concreto (cimento, cal, areia e brita) Telhas de fibrocimento Madeiras brutas Latas de tintas, solventes e seladores 4m³ central de resíduos 30m³ central de resíduos 740m² própria empresa 740m² própria empresa 740m² própria empresa 740m² própria empresa 6 latas de 18L recolhidas por empresa específica Não informado Fonte: Documentos internos ao Departamento de Projetos e Obras da UFRGS. própria empresa O número de latas de tintas, selador e solventes não foi contabilizado na estimativa, nem se conseguiu em obra realizar um cálculo exato e preciso do número de galões empregados. Estas latas vazias não foram recolhidas por empresa específica para este fim, e sim aproveitadas pela empresa. As latas que continham ainda sobra de material foram devidamente tampadas e armazenadas pela empresa para uso futuro. Já as latas vazias, um volume pequeno segundo a contratada, também foram aproveitadas como embalagens vazias para novas misturas de tintas e para baldes como uso de recipientes de limpeza de pincéis. O plano de gerenciamento também contempla a organização do canteiro de obras e a correta disposição de matérias primas em baias evitando o contato com o solo, estas providencias foram observadas na obra e estão exemplificadas nas figuras 3 e 4. FIGURA 3 Alocação das telhas no canteiro de obras aguardando a disposição. FIGURA 4 Alocação das tesouras de madeira no canteiro de obras aguardando a disposição.

9 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O setor da construção civil, tanto na iniciativa privada quanto em órgão público, ainda tem um longo caminho a percorrer no que diz respeito à correta utilização das matérias primas, à reutilização e reciclagem de materiais ainda passíveis de tal. Os Planos de Gerenciamento de Resíduos vêm aprimorar esta prática visando minimizar tais perdas, assim como reduzir gastos com tratamento e disposição final, visto que se pode obter economia, produção eficiente e a preservação ambiental, fator essencial. A empresa que realizou a obra de reforma do prédio do Sensoriamento Remoto demonstrou preocupação no entendimento das guias e no seguimento do plano de gerenciamento proposto, indicando que a exigência destes documentos atingiu o seu objetivo inicial, estimulando ações ecologicamente conscientes por parte da empresa. Ou seja, surge no setor público uma política de gerência de obras voltada para a preservação ambiental. Nota-se através dos resultados que ainda é necessário treinamento adequado para todos os colaboradores envolvidos no procedimento construtivo, para que estes façam parte ativamente do processo de construção voltado para políticas de gestão ambiental. O Sistema de Gestão Ambiental em desenvolvimento nas obras da UFRGS se compromete com a melhoria contínua de seu desempenho ambiental, adotando procedimentos e práticas que visem à prevenção de impactos ambientais, em conformidade com os requisitos legais, gerando alternativas, desenvolvendo uma estratégia de mudança cultural gradativa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : Resíduos sólidos Classificação. Rio de Janeiro: ABNT, BRASIL. Lei nº , de 02 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 03 agosto Seção 1, p. 03. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução N Disponível em: < Acesso em: 22 abril JOHN, V. M. Reciclagem de resíduos na construção civil: contribuição à metodologia de pesquisa e desenvolvimento. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Tese de Livre Docência. SOUZA, U. E. L.; PALIARI, J. C.; AGOPYAN, V.; ANDRADE, A. C. A. Diagnóstico e Combate à Geração de Resíduos na Produção de Obras de Construção de Edifícios: uma abordagem progressiva. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 4, n. 4, p , dez UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Ordem de Serviço Nº 02. Superintendência de Infraestrutura, Disponível em: < Acesso em: 22 abril 2011.

10 Anexo A Tabela de previsão de resíduos gerados em obra provenientes da reforma da cobertura do Centro Estadual de Pesquisa em Sensoriamento Remoto e Meteorologia Classe Resíduos gerados Unidade Volume estimado Resolução CONAMA 307 NBR Local de geração Destinação final Concreto (cimento, cal, areia e brita) m³ 4 A IIB platibandas do telhado central de resíduos Telhas de fibrocimento m² 740 A IIB telhado própria empresa Madeiras brutas m² 740 B IIB estrutura de madeira do telhado própria empresa Latas de tintas, solventes e seladores Latas de 18L 6 D I pintura oitões e platibanda recolhidas por empresa específica Fonte: Documentos internos ao Departamento de Projetos e Obras da UFRGS.

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