UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE MBA EM GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS ELI CORREA

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE MBA EM GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS ELI CORREA A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE LIVRE NO MUNICÍPIO DE COCAL DO SUL - SC CRICIÚMA, JUNHO/2005

2 ELI CORREA A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE LIVRE NO MUNICÍPIO DE COCAL DO SUL - SC Monografia apresentada à Diretoria de Pósgraduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de especialista em MBA Gerenciamento de Banco de Dados. Orientador: Prof. (MSc). Rogério Antonio Casagrande CRICIÚMA, JUNHO/2005

3 Dedico este projeto aos meus pais que souberam encaminhar seus filhos para vida.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço a primeiramente a Deus, ao orientador do projeto Professor Rogério, aos meus familiares e amigos e em especial minha namora Simoni Frol.

5 Desde que o mundo é mundo, a humanidade luta para ser livre. O sentimento de liberdade nasce com o homem e do homem não sai nunca. É um sentimento tão natural, que os próprios irracionais o possuem. Louco será, quem tiver a pretensão de modificar os sentimentos.... Cazuza

6 RESUMO Os sistemas de informação são cada vez mais necessários nas empresas. A necessidade de sistemas confiáveis e independentes do desenvolvedor é cada vez mais acessível com a filosofia do software livre. O melhor caso de sucesso desta tendência pode ser verificado no Sistema Operacional Linux, melhorado constantemente por empresas e profissionais que não querem apenas retorno financeiro, mas também a difusão do conhecimento e da maior agilidade na solução de problemas. Praticamente existe para cada software proprietário, um software livre equivalente. No Brasil, o governo é o principal agente motivador da utilização. No município de Cocal do Sul foi realizada uma pesquisa em diversas empresas, dos vários segmentos produtivos, constatando-se, que a utilização do software livre ainda é pequena, porque não há confiança neste método de desenvolvimento e a oferta de produtos desta linha de programas é praticamente nula. Estão sendo utilizados por poucas empresas apenas os sistemas já consolidados como é caso do Linux, PHP e MySql. Palavras-chave: Software Livre. Open Source. Cocal do Sul. Comunidade Aberta.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Representação esquemática da comunidade e das sub-comunidades que se relacionam no desenvolvimento de software livre Figura 02 - Intenção de troca de Sistema Operacional nos servidores Figura 03 - Intenção de troca de Sistema Operacional nos desktops Gráfico 01 - Utilização de software livre Gráfico 02 Importância da Informática para empresa e plano de treinamento dos usuários Gráfico 03 Utilização de software proprietário e dificuldades nos softwares livres Gráfico 04 Gasto com licenças e planejamento de utilização de software livre... 39

8 LISTA DE TABELAS Quadro 01 - Lançamento das versões do Sistema Operacional da Microsoft Quadro 02 - Fatos importantes na história da aproximação entre empresas e software livre... 22

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Software - Programa para computador; Hardware - Estrutura Física, máquinas e equipamentos; Windows - Sistema Operacional da Microsoft; Código Fonte - Programa de computador escrito em linguagem entendível pelas pessoas; SL/CA - Software Livre/Código Aberto; GPL - General Public License (Licença Pública Geral) Copyleft - O símbolo de copyleft é um "c revertido". É usado para especificar que o programa de computador não possui direito autoral (copyright), ou seja, permite que as pessoas compartilhem o programa e suas melhorias, se elas estiverem dispostas a tal. Mas isto também permite que pessoas não-cooperativas transformem o programa em software proprietário; TI - Tecnologia de Informação; Desktop - Computador de uso pessoal (microcomputador).

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO METODOLOGIA Situação e Problema Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos PROGRAMAS DE COMPUTADOR Classificação dos Programas de Computador História do Software Livre Licenças Software Livre no Brasil Software Livre no Mundo COCAL DO SUL Caracterização das Empresas APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Utilização de Software Tendência de Substituição CONCLUSÃO...41 REFERÊNCIAS...42 ANEXOS...44

11 11 1. INTRODUÇÃO O computador só funciona se contiver um programa ou software. A produção de software requer tempo e dedicação do desenvolvedor. Normalmente só o desenvolvedor ou empresa proprietária possuem o código e apenas eles podem modificar ou melhorar o programa, o que se denomina software proprietário. Com o passar do tempo, a filosofia do software livre, a qual possui suas raízes na livre troca de conhecimento tem se expandido muito. O compartilhamento dos códigos dos programas é feito para quem quer melhorar, modificar ou apenas estudar como foram colocadas as idéias de desenvolvimento. Muitos destes programas desenvolvidos e melhorados por grupo de pessoas já viraram casos de sucesso em praticamente todas as áreas de aplicação nos sistemas de Tecnologia de Informações (TI) Sistemas Operacionais, Editoração, Automação de Escritórios, entre outros. No Brasil o governo está apostando nesta nova filosofia e vários de seus setores já estão utilizando o software livre. Devido a este fato, pretende-se neste projeto avaliar a situação atual da utilização e conhecimento sobre software livre no município de Cocal do Sul - SC. No decorrer do projeto, primeiramente será apresentada a metodologia utilizada na elaboração do estudo, depois se apresenta o histórico e a situação atual da filosofia de desenvolvimento de programas de computador baseado no compartilhamento de código e conhecimento e por fim, a utilização e a tendência de inclusão do software livre nas empresas do município.

12 12 2. METODOLOGIA A pesquisa é do tipo qualitativa/quantitativa conforme Gil (2002) no aspecto da utilização e conhecimento do software livre na Cidade de Cocal do Sul SC, e explicativa quanto aos conceitos, tendências e abrangência deste segmento da produção de software. A Coleta de dados da pesquisa de campo foi feita através de questionário (ver Anexo 01) enviado aos responsáveis pela Área de Tecnologia da Informação das empresas situadas no município. Por existirem mais de 140 empresas e microempresas foram selecionadas apenas as empresas localizadas na área industrial do município e mais três empresas fora da área industrial, totalizando 14 empresas. As demais são prestadoras de serviços ou lojas ligadas ao comércio e possuem em sua maioria, algum software desenvolvido por terceiros que apenas controlam seus estoques e vendas. Os resultados estão representados por meio de gráficos e comentários pertinentes Situação e Problema A produção de software com o conceito de livre, teve início nos anos 80 com o desenvolvedor Richard M. Stallman. Ao contrário da idéia livre, os programas podem e são comercializados, porém com valores bem menores comparados aos softwares proprietários, além da independência de fabricante e disponibilidade do código fonte para modificação e melhoria. Atualmente existe uma gama muito grande destes programas disponíveis para qualquer pessoa modificar, melhorar e até comercializar. Programas como Linux (Sistema Operacional), MySql

13 13 (Banco de Dados), PHP (Linguagem de Desenvolvimento de Paginas Dinâmicas para Internet ), FireBird (Banco de Dados) são os casos mais difundidos segundo Stefanuto (2005, p.40). Várias empresas, Governo e instituições já estão utilizando esta modalidade de software, que cada dia fica mais forte, tornando o desenvolvimento de software muito mais competitivo. Existe praticamente para cada software proprietário um equivalente livre. A velocidade de melhoria do software livre é muito maior devido ao fato de que o número de pessoas envolvidas é muito maior. Porém migrar de um sistema proprietário já dominado e onde as pessoas usuárias estão habituadas, para um outro novo sistema, muitas vezes com novos conceitos, layout ou até mesmo em outro idioma, não é muito simples. Isso requer planejamento e muito treinamento, fato este que ainda dificulta a utilização dos softwares livres. Outro fator é o medo ou preconceito de que produto barato não tem qualidade. No município de Cocal do Sul existem vários segmentos de empresas metalúrgicas, cerâmicas, construção mecânica, embalagens, que utilizam algum software em suas plantas. A idéia da utilização do software livre ainda é pequena, já que a maioria das empresas é de médio e pequeno porte, que por não dispor de recursos para aquisição de software proprietários, deixando de utilizar a tecnologia ou em certos casos, tendo problemas nas licenças das cópias utilizadas Justificativa Não é mais possível ignorar esta tendência na produção de software. Está provado que quanto mais pessoas trocam idéias sobre um problema, melhores e mais rápidas serão as soluções, além do fortalecimento dos desenvolvedores no aspecto do conhecimento e motivação para novos desafios. Os benefícios aos que

14 14 usam esta modalidade de programa são a disponibilidade de versões melhoradas, normalmente com baixos preços, quando comparado aos programas comerciais tradicionais. Atualmente vários programas estão no mercado competindo em igualdade com os sistemas proprietários. Várias empresas já estão migrando para o uso de software livre motivados pelos baixos preços e com possibilidade de incorporar ao programas suas necessidades especificas. O Governo é no momento o principal agente de motivação na substituição dos sistemas proprietários pelos livres, cuja redução dos custos chega a casa de bilhões de reais, que serão investidos no treinamento e melhoria de hardware. Segundo Branco (2.004, p. 9), o Governo brasileiro paga 752 milhões de euros em licença de software anualmente num mercado que movimenta milhões de euros. O número de usuários conectados na internet é de aproximadamente 8,6% da população e cerca de 53% dos usuários utilizam software ilegal sem a autorização das empresas proprietárias. O uso do software livre pode reduzir este número em função do seu baixo custo e sem a necessidade do pagamento de licenças Objetivos Objetivo Geral do Sul SC. Avaliar a utilização de Software Livre nas empresas da Cidade de Cocal

15 Objetivos Específicos Avaliar a utilização do software livre nas empresas de Cocal do Sul - SC; Fazer um comparativo da utilização do software livre no Brasil e Cocal do Sul; Identificar planejamento sobre a utilização do software livre; Identificar casos de sucesso da utilização do software livre no município;

16 16 3. PROGRAMAS DE COMPUTADOR Segundo Gauld (2005, p. 01) os programas de computador são conjuntos de procedimentos, rotinas, idéias ou princípios, logicamente ordenados e coesos com intenção dirigir o funcionamento de um computador ou equipamento eletrônico para uma determinada tarefa. São escritos normalmente em linguagens de alto nível, compreendidas por pessoas qualificadas, que nos computadores são normalmente codificados para linguagem de máquina para evitar cópias e alterações. Um programa de computador tem a finalidade de resolver problemas, como por exemplo: controle do computador, processamento de textos, tratamento de imagens, resolução de cálculos matemáticos, entre outros. É notável a rápida evolução dos sistemas de computadores num breve espaço de tempo. Máquinas rápidas e com grandes capacidades de processamento surgem com maior rapidez atualmente, que há dois ou três anos atrás. Os softwares também evoluem, com menor velocidade. O Sistema operacional Windows, muito usado nos computadores domésticos e na automação de escritórios, tem sua versão totalmente alteradas a cada dois ou três anos, como pode ser verificado na tabela a seguir: Versão Agosto/1981 MS-DOS Maio/1990 Windows 3.0 Agosto/1995 Windows 95 Junho/1998 Windows 98 Outubro/2001 Windows XP Abril/2003 Windows Server 2003 Data Quadro 01 Lançamento das versões do Sistema Operacional da Microsoft. Fonte: Microsoft Isto se dá pelo fato de que apenas a empresa proprietária detém seu

17 17 código fonte e só ela realiza as modificações e melhorias que julga necessário. Nos últimos tempos as filosofias do software livre vêm mudando este cenário. Grupos de pessoas, instituições e empresas compartilham os códigos de programas, e aceleram os processos de desenvolvimento, testes e melhorias dos softwares. Segundo SIMON, (2003, p.13), no processo de desenvolvimentos de um sistema proprietário é envolvido um profissional para cada usuários, quanto nos sistemas de código aberto ou livre, é envolvido um profissional para cada 24 usuários Classificação dos Programas de Computador Segundo Stefanuto (2005, p. 17) existem várias classificações para os programas de computador: Software Proprietário ou Comercial: Software fechado (distribuído na forma binária executável), de uso controlado por licença de uso. Não se revela detalhe do funcionamento e não é possível fazer modificações em seu código; Shareware: Programa de código fechado, distribuído para teste. Normalmente possui restrições: Funciona por determinado tempo ou com funções desabilitadas. A liberação do uso é feito por meio da obtenção do registro; Freeware: Programas fechados que podem ser usados sem restrições, porém não é possível alterar seu código fonte; Software Livre: Programa disponível para uso gratuito ou pago, cujo usuário detém seu código fonte. Permite-se a livre distribuição (cópia),

18 18 acesso ao código-fonte e o direito de alterar o programa História do Software Livre O cenário do software livre já ultrapassa suas próprias fronteiras, num fenômeno que gera um nível de interesse muito grande por empresas, institutos e profissionais em geral. Este fenômeno teve inicio a mais de vinte anos, cuja ideologia é a livre troca de conhecimentos, experiências e de pensamentos a respeito da implementação de soluções computacionais, como tradicionalmente é encontrado no campo científico. Tal como as idéias, os programas de computador não são tangíveis e podem ser copiados, alterados ou adaptados a novas necessidades sem perda. A sua livre distribuição é a base de um processo de evolução que alimenta o desenvolvimento do pensamento. No início dos anos 80, Richard M. Stallman foi o primeiro a pensar e formalizar esta maneira de concepção de programas de computador, determinando quatro formas de liberdade (Augusto, 2003; Barahona et al, 2003): 1ª liberdade: A liberdade de executar o software, para qualquer uso. 2ª liberdade: A liberdade de estudar o funcionamento de um programa e de adaptá-lo às suas necessidades. 3ª liberdade: A liberdade de redistribuir cópias. 4ª liberdade: A liberdade de melhorar o programa e de tornar as modificações públicas de modo que a comunidade inteira se beneficie da melhoria.

19 Em 1983 Richard Stallman, um brilhante programador do MIT, após ter seu trabalho acadêmico vendido e deixado de lado (em função dos contratos de licença impenetráveis) pela empresa compradora. A decepção foi tanta que Stallman pediu demissão e formalizou o conceito de software livre sob forma de manifesto onde apresentava e discutia uma definição e uma versão inicial da licença de uso de um programa livre: a licença GNU ou GPL (GNU - General Public License Licença Publica Geral, GNU GPL ou GPL simplesmente, quando o contexto não permitir dúvidas sobre ao que se refere). Além da definição de programa livre o manifesto lançou o 'Projeto GNU. Stallman fundou a Free Software Foundation ou FSF que defende o conceito de software livre, coordena o projeto GNU e colabora na defesa da liberdade de programação. A licença do projeto GNU não somente concede as quatro liberdades descritas acima, mas também as protege. GPL é hoje em dia a licença mais utilizada para o software livre. Ao lado da GPL existem outras licenças que concedem essas liberdades, que qualificam as licenças de software livre. GNU não está no domínio publico. Qualquer pessoa poderá modificar e redistribuir GNU. Mas nenhum distribuidor poderá restringir a sua redistribuição. Quer dizer, não serão permitidas modificações proprietárias. Eu quero ter certeza que todas as versões de GNU permanecem livres. (Stallman,1985) (Tradução nossa). 19 Uma delas, a licença FreeBSD, merece uma menção particular. A principal diferença com a GPL é que ela não procura proteger a liberdade. Ao contrário da idéia de livre, uma confusão freqüente é de pensar que um tal software deve ser grátis (principalmente porque em inglês Free significa livre, mas também significa grátis). Na realidade, uma grande parte dos desenvolvedores de software livre trabalham no campo do Software Livre comercial. "Software Livre" é uma questão de liberdade, expor o código fonte, formar uma comunidade que colabore como o melhoramento do programa, não de preço.

20 20 Em 1998, com a "Definição do Open Source" (Open Source Definition) escrita por Bruce Perens (autor principal) tendo como objetivo descrever as propriedades técnicas do software livre e ser utilizada como texto fundador do movimento "Open Source" (Open Source Movement). Open Source se derivou das "Linhas Diretoras do Software Livre Debian", partindo do princípio das quatro liberdades já mencionadas. Conseqüentemente, as três definições descrevem as mesmas licenças. A "Licença Pública Geral GNU" (GPL) é a licença de base de todas as definições. O objetivo movimento "Open Source" é ser um programa de marketing do software livre. Os aspectos filosóficos ou políticos são deliberadamente ignorados; estes aspectos são considerados prejudiciais à comercialização. Por outro lado, considera o ambiente filosófico/ético e político como uma parte essencial do movimento e um dos seus pilares fundamentais. O empacotamento de uma versão modificada é aceitável, se elas não bloquear a liberdade de distribuir versões modificadas. Esta mesma regra ainda deixa escolher a forma de tornar o programa disponível ou não. Também é aceitável que uma licença exija que, caso se tenha distribuído uma versão modificada e um desenvolvedor anterior peça por uma cópia, deve-se enviar. No mundo livre, o conhecimento deve ser compartilhado. No projeto GNU, usa-se o "copyleft" para proteger estas liberdades legalmente para todos. Mas também existe software livre que não é copyleft. Às vezes um requerimento de alguma licença levanta uma questão que requer excessiva deliberação, incluindo discussões com advogados, antes que possa decidir se o requerimento é aceitável. Os programas fechados ou proprietários têm uma série de restrições quanto ao uso, instalação, alteração, distribuição e multiplicação de licenças, acrescentando que programas livres ou abertos são aqueles cujas licenças de propriedade industrial ou

21 21 intelectual não restrinja, sob nenhum aspecto, a livre cessão, distribuição, utilização ou alteração das suas características originais, assegurando acesso irrestrito ao seu código fonte, com vista a se necessário, a modificação do programa para o seu aperfeiçoamento ou adequação às necessidades. O desenvolvimento de software livre sugere uma comunidade disposta a compartilhar conhecimentos sobre uma determinada área de aplicação. Figura 01 - Representação esquemática da comunidade e das sub-comunidades que se relacionam no desenvolvimento de software livre. No processo de evolução desta filosofia, criou-se grande comunidade de práticas, engajados num domínio comum, onde conhecimento e experiências são compartilhados numa dinâmica que proporciona estímulos, apoio e difusão do desenvolvimento. Os meio empresariais vêm acompanhando de perto estas evoluções, sendo fator adicional no seu fortalecimento, pois recursos financeiros são fundamentais em alguns projetos.

22 No quadro abaixo se encontra algum dos fatos histórico ai importante da aproximação de empresas e o software livre. 22 Período Fato relevante 1998 Investimentos da Intel na Red Hat 1999 Abertura de capital da Red Hat 1999 IBM anuncia estratégia de adoção de GNU/Linux 2000 IBM anuncia investimento de 01 bilhão de dólares para compatibilizar software e hardware com Linux e aloca 250 engenheiros para atuar junto às comunidades de software livre 2000 Sun Microsystems anuncia licenciamento LGPL do OpenOffice (mantendo duplo licenciamento com SISSL) Servidor web Apache domina amplamente o mercado GNU/Linux começa a ser amplamente usado em eletrônica de consumo: Sony Playstation e TiVO 2004 Novell adquire Ximian e Suse Quadro 02 - Fatos importantes na história da aproximação entre empresas e software livre. Fonte: adaptado de Molina (2003) Atualmente há software livre em todos os tipos de aplicações - Sistemas Operacionais, Editores Gráficos, Programação, Banco de Dados, Automação de Escritório, Servidores web, etc. Os programas mais difundidos são segundo Netcraft (2004, p.12): Apache - Servidor web: (45% dos servidores na Internet o utilizam) e ele ainda não está disponível para Windows NT (em Alfa atualmente). Modular, flexível, rápido e fácil de ser alterado são alguns dos motivos que levam os

23 23 webmasters a utilizá-lo. O Apache é usado por: FBI, Família Real, IMDb, Wired, UOL, Digital, Novell, IBM, Oracle, Microsoft etc. Perl e PHP - Linguagens de programação de páginas dinâmicas para internet. Possuem recursos de orientação a objetos e acesso a banco de dados; MySQL e FireBird - Banco de Dados, o primeiro usado na internet e o segundo em aplicações comerciais. Linux Sistema operacional que roda em diversas plataformas (Intel, PowerPC, Motorola 68k, Sparc, MIPS e Alpha). Muito utilizado nos servidores de internet e correio eletrônico. Muitos outros utilitários livres são distribuídos com o Sistema Linux, como automação de escritório, editores gráficos, navegadores para internet, serviço de , entre outros; Mozilla - Aplicativo para navegação na internet e serviços de ; Open-office: Pacote de programas para automação de escritório. Kylix Linguagem de programação para desenvolvimento de sistemas para Linux. Foi descontinuada pela Borland recentemente.

24 Licenças Para que um software seja de características de uma licença software livre dada pela Open Source Initiative, tem-se o seguinte (Arroyo et al, 2004): 1. Distribuição livre, sem pagamento de royalties ou semelhante; 2. Código fonte deve sempre estar aberto; 3. Permitir modificações e trabalhos derivados; 4. Garantir integridade autoral do código fonte; 5. Não discriminar pessoas ou grupos; 6. Não discriminar áreas de conhecimento, setores e atividades; 7. Direitos de licença redistribuídos sem necessidade de licenças adicionais pelas partes; 8. A licença não deve ser ligada a um produto específico; 9. A licença não pode restringir outros softwares que são divulgados conjuntamente. Estas são licenças compatíveis com a licença GNU: LGPL (Lesser General Public License): Versão da GPL com copyleft relaxado, pois permite acoplar código LGPL a outro código que não o seja (desde que respeitadas algumas condições). BSD (Berkeley System Distribution): é uma licença simples que não impõe restrições para o uso, modificações e redistribuições. Não adere ao conceito de copyleft, mas sim que se possa dar qualquer finalidade ao software, inclusive associar o código livre original a código não-livre, para criar software proprietário;

25 25 MPL (Mozilla Public License): é uma licença que impõe copyleft somente para os trechos originais do código, diferenciando o código já existente licenciado pela MPL e o código novo, que não necessariamente precisa seguir a mesma licença (e inclusive pode ser proprietário); Guile: Ela consiste da GNU GPL adicionada de um termo especial dando permissão irrestrita para linkeditar com software não-livre. Como resultado, ela não exige copyleft forte, e é compatível com a GNU GPL. X11: Ela é uma licença simples, permissiva, que não exige copyleft, e é compatível com a GNU GPL. O XFree86 utiliza a mesma licença; Expat: Ela é uma licença simples, permissiva, não é uma licença com copyleft, e é compatível com a GNU GPL. Ela é às vezes ambiguamente chamada de "Licença do MIT"; Standard ML of New Jersey Copyright License. Ela é uma licença simples, permissiva, não é uma licença com copyleft, e é compatível com a GNU GPL; A Licença Geral do Cryptix. Ela é uma licença simples, permissiva, não é uma licença com copyleft, e é compatível com a GNU GPL. Ela é bastante similar à licença do X11. A licença modificada do BSD: Esta é a licença original do BSD Unix, modificada pela remoção da cláusula de propaganda. É uma licença simples, permissiva, não exige copyleft e não tem nenhum problema específico. Ela é compatível com a GNU GPL. A licença da Zlib: Ela é uma licença de software livre, compatível com a GPL.

26 26 A Licença e Nota de Software do w3c. Ela é uma licença de software livre, compatível com a GPL. A Licença do Python 1.6a2 e versões anteriores: Ela é uma licença de software livre, compatível com a GPL. Entretanto, deve-se observar que novas versões do Python estão sob uma licença diferente. A Licença do Python 2.0.1, 2.1.1, e versões posteriores: Ela é uma licença de software livre, compatível com a GPL. Entretanto, deve-se observar que versões intermediárias do Python (1.6b1 até 2.0 e 2.1) estão sob uma licença diferente. A licença do Perl: Esta licença é uma união da Licença Artística e da GNU GPL - em outras palavras, pode-se escolher entre as duas licenças. Ela se qualifica como uma licença de software livre, mas pode ser que ela não exija copyleft de fato. Ela é compatível com a GNU GPL porque a GNU GPL é uma das alternativas. A licença do Javascript da Netscape: Ela é uma união da Licença Pública da Netscape e da GNU GPL. Por causa disso, ela é uma licença de software livre, compatível com a GNU GPL, mas não exige copyleft forte. As licenças a seguir são licenças de software livre, mas não são compatíveis com a GNU GPL: A Licença Pública Arphic: Esta é uma licença com copyleft, incompatível com a GPL. Seu uso normal é com fontes (tipos de letras), e dentro deste uso à incompatibilidade não causa problemas.

27 27 A Licença Original do BSD: Esta é uma licença simples, permissiva, que não exige copyleft, com uma falha grave: a "lamentável cláusula de propaganda". A falha não é fatal; isto é, não faz com que o software deixe de ser livre. Mas ela causa problemas de ordem prática, incluindo a incompatibilidade com a GNU GPL. A Licença do Apache, Versão 1.0: Esta é uma licença simples, permissiva, que não exige copyleft, e que tem problemas de ordem prática, são como os problemas da licença original do BSD, incluindo incompatibilidade com a GNU GPL. A Licença Pública do Zope: É uma licença simples, razoavelmente permissiva, que não exige copyleft, e que tem problemas de ordem prática semelhantes aos da Licença Original do BSD, incluindo incompatibilidade com a GNU GPL. Xinetd: Esta é uma licença de software livre, mas é incompatível com a GNU GPL. Ela é incompatível porque estabelece restrições extras sobre a redistribuição de versões modificadas que contradizem os requerimentos de redistribuição da GPL. A Licença do OpenLDAP, Versão 2.3.: Esta é uma licença permissiva de software livre, que não exige copyleft, com algumas exigências (nas sessões 4 e 5) que a tornam incompatível com a GNU GPL. Licença Pública da IBM, versão 1.0: Esta é uma licença de software livre, mas é incompatível com a GPL porque ela faz várias exigências que não existem na GPL. Por exemplo, ela requer que certas licenças de patentes sejam doadas.

28 28 A Licença do Phorum: Esta é uma licença de software livre mas é incompatível com a GPL. Por exemplo, os termos nas sessões três e quatro tornam esta licença incompatível com a GPL. A Licença Pública do Projeto LaTeX: Esta licença é uma definição incompleta dos termos de distribuição do LaTeX. Tanto quanto se pode ver, ela é uma licença de software livre, mas incompatível com a GPL, pois faz muitas exigências que não estão na GPL. Esta licença contém restrições complexas e desagradáveis sobre como publicar uma versão modificada, incluindo uma exigência que cai na fronteira do aceitável: a de que qualquer arquivo modificado tenha que receber um novo nome. O motivo desta exigência é aceitável para o LaTeX porque o LaTex tem um recurso para mapear nomes de arquivos, que permite especificar "use o arquivo X quando o arquivo Y for solicitado". Com este recurso, a exigência é apenas desagradável; sem este recurso, a mesma exigência seria um obstáculo sério, e seria forçoso concluir que ela torna o programa não-livre. A Licença Pública do Interbase (IPL), versão 1.0. Esta é uma licença de software livre que é equivale essencialmente à Licença Pública do Mozilla, versão 1.1. A Licença Pública da Sun: Ela equivale essencialmente à Licença Pública do Mozilla: uma licença de software livre incompatível com a GNU GPL. Não a confundir com a Licença Comunitária de Fontes da Sun (Sun Community Source License), que não é uma licença de software livre. The Nokia Open Source License: Ela é similar à Licença Pública do Mozilla: uma licença de software livre incompatível com a GNU GPL.

29 29 A Licença Pública da Netscape (NPL): Esta é uma licença de software livre, não exige copyleft forte, e é incompatível com a GNU GPL. Ela consiste da Licença Pública do Mozilla adicionada de uma cláusula que permite a Netscape utilizar as modificações que se pode efetuar mesmo nas versões proprietárias dos programas. É claro, não há permissão de usar o código deles da mesma maneira. A Licença Pública do Qt (QPL): Esta é uma licença de software livre que não exige copyleft e que é incompatível com a GNU GPL. Ela também causa grande inconveniente de ordem prática, porque fontes modificadas só podem ser distribuídas como correções (patches). A Licença do FreeType: A Licença do FreeType é uma licença de software livre que não exige copyleft e que é incompatível com a GPL por razões técnicas. A Licença do PHP, Versão 2.02: Esta licença é utilizada pela maior parte do PHP4, mas uma parte importante do PHP4, o Otimizador Zend, utiliza uma licença diferente. O PHP3 não está sob esta licença. O PHP3 foi distribuído sob uma licença dupla que inclui a GNU GPL. Portanto, enquanto o PHP4 (que é coberto somente pela Licença do PHP 2.02) ainda seja software livre. Outras licenças que não são de software livre: A Licença Pública de Código-Fonte da Apple (APSL); A Licença Comunitária de Código-Fonte da Sun;

30 30 A Licença do Plan 9; Licença Pública Aberta; A Licença de Código-Fonte do Solaris (Foundation Release), versão 1.1; A Licença do YaST; As Licenças de Daniel Bernstein Software Livre no Brasil Atualmente o Governo é o maior apoiador da filosofia do software livre. Segundo Branco (2.004, p. 9), o Governo brasileiro paga aproximadamente milhões de reais em licença de software anualmente. Este valor representa aproximadamente 30% do valor movimentado neste segmento. Com a utilização do software livre, parte deste dinheiro pode ser investido em equipamentos e treinamento para os usuários. Apenas 47% dos usuários utilizam software proprietários com autorização das empresas proprietárias. O uso do software livre pode aumentar este número em função do seu baixo, ainda reduzindo-se a cultura de utilização de certos programas comuns nos computadores pessoais criado pelos produtos da Microsoft. O Governo brasileiro já compreendeu a importância da disseminação da cultura em informática, mas infelizmente o programa nacional de informatização das escolas PROINFO, é todo baseado em software proprietário. Estima-se hoje que mais de 90% dos computadores pessoais sejam baseados nos sistemas operacionais da Microsoft e seus aplicativos (Almeida, 2004, p.21). Vários departamentos do Governo já estão substituindo os seus sistemas por sistemas baseados em software livre. No dia 12/05/2005, a Agência Nacional de

31 Transportes Aquaviários - ANTAQ realizou pregão para escolher a empresa que vai dar treinamento aos servidores e colaboradores da Agência, na utilização do software livre. Participaram do certame 15 empresas. O setor de informática já utiliza o software livre e outras áreas da ANTAQ passarão pela mesma migração. Para evitar qualquer problema nessa fase de transição, o processo será feito de forma gradativa e somente após o treinamento. O Governo Federal paga em torno de 1,5 bilhão de reais em royalties para a Microsoft anualmente, sendo que a ANTAQ paga em média 330 mil reais desse total por ano. Com o uso do software livre, o dinheiro economizado poderá ser investido de outras formas, com cursos de especialização, compras de equipamentos mais modernos, etc. Em outubro de 2004, o governo reuniu 92 órgãos da Administração Pública Federal para traçar o planejamento estratégico para a implementação e migração da máquina administrativa do Governo para o software livre. A Gerência de Informática e Desenvolvimento Organizacional-GIND da Agência já participa do Comitê Técnico de implementação de software livre do Governo Federal. Para se ter uma idéia de como funciona atualmente, para uma empresa ou pessoa utilizar um software, é preciso pagar royalties, que são os direitos de uso do dono deste software. (Assessoria de Comunicação Social/ANTAQ O software livre já é usado há mais de oito anos no estado do Rio Grande do Sul, e outros órgãos, como a Marinha do Brasil, o Dataprevi, e Metrô de São Paulo também o utilizam há tempo. O Senado Federal em Brasília está implantando esse sistema com sucesso. Estima-se que no Brasil o mercado de sistemas operacionais baseados em SL/CA tenha uma dimensão de no mínimo R$77 milhões,considerando-se somente a venda de distribuições e serviços correlatos do Linux,com potencial de crescimento. Sendo este um modelo fortemente associado à prestação de serviços, há a existência de uma parcela considerável de serviços comercializados, que não pôde ser computada, dada a inexistência de estatísticas sobre o modelo software livre/código aberto (SL/CA) no Brasil.Também faltam estatísticas e metodologia para mensurar o mercado de linux nos embarcados.

32 32 Linux Conectiva, Kurumin ( Linux ), são alguns programas livres desenvolvidos no Brasil. Segundo a pesquisa (Reis, 2003) foram identificadas algumas características referentes às comunidades brasileiras de desenvolvimento de software livre. O perfil das comunidades brasileiras avaliadas é o de pequenos grupos, com cinco indivíduos em média, em que tanto são desenvolvedores, quanto usuários, dos softwares em torno do qual se organizam. É muito freqüente que existam participantes com mais de cinco anos de experiência nestas comunidades, o que representa uma base sólida para que um projeto avance. Segundo Stefanuto (2005, p.14) alguns exemplos de comunidades brasileiras de desenvolvimento de software são: OpenOffice: Comunidade dedicada à localização ao português do Brasil e ao desenvolvimento complementar (dedicados ao usuário brasileiro) do conjunto de ferramentas de escritório OpenOffice.org Mozilla: Comunidade de usuários, desenvolvedores e interessados no Mozilla para o Brasil. Além da tradução das aplicações, o foco é a divulgação e suporte para os usuários do país. MonoBASIC: Comunidade de desenvolvimento que se propõe criar um compilador livre para a linguagem VisualBasic.Net, integrado ao projeto Mono. Care2xBrasil: Sistema integrado de aplicativos para área da saúde.

33 Software Livre no Mundo Segundo o levantamento do Dido - Yankee Group (2004 p. 4), a utilização de sistemas livres no mundo esta em expansão. Na pesquisa, aproximadamente 25% das empresas (pequena, médio e grande porte) tem a intenção de substituir o sistema operacional da Microsoft pelo sistema livre Linux em seus servidores. Outras empresas (aproximadamente 21%) ainda têm a intenção de incorporar a plataforma Linux paralelamente ao Windows. Desta forma, cerca de 33% das empresas não planeja trocar o sistema da Microsoft e 46% pode futuramente ter o Linux em seus servidores. Figura 02 Intenção de troca de Sistema Operacional nos Servidores. Fonte: Yankee Group

34 34 No aspecto de computadores pessoais (desktops), apenas 21% planeja substituir o sistema operacional da Microsoft pelo Linux e 57% não tem intenção de troca. Aproximadamente 15% das empresas pretendem colocar o Linux paralelamente ao sistema da Microsoft. Figura 03 Intenção de troca de Sistema Operacional nos desktops. Fonte: Yankee Group Percebe-se também a nível internacional o domínio dos sistemas da Microsoft, porém aos poucos os sistemas baseados no Linux vão ganhando espaço, adquirido soldes e confiança dos usuários.

35 35 4. COCAL DO SUL Cocal do Sul é um município do Estado de Santa Catarina, cuja colonização começou em 1880, com a instalação das primeiras famílias de imigrantes italianos - Cechinel, Possani e Smânia - vindas da região do Vêneto. A partir de 1890, junto com novas famílias de italianos, chegaram grupos de poloneses que fugiam da Polônia ocupada. No início, os colonos praticavam a agricultura de subsistência, com destaque para o fumo, café, feijão, milho, arroz e cana-de-açúcar, mas a maioria dessas culturas foi abandonada, restando hoje apenas o cultivo do fumo como fonte econômica de expressão. A primeira indústria de Cocal do Sul foi um moinho. Mais tarde surgiram os alambiques de cachaça, as serrarias e os engenhos de açúcar. O nome vem dos coqueirais às margens do rio por onde chegaram os primeiros colonizadores. Atualmente a industria de revestimentos cerâmicos representa 90% da geração de receita e as demais empresas, são na maioria prestadoras de serviço ou de insumos para fabricação da cerâmica. Dados do Município (segundo AMREC, 2004): Data de fundação - 20 de setembro de Data festiva - Setembro (Aniversário da cidade e Festa da Padroeira Nossa Senhora da Natividade); Principais atividades econômicas - Indústria de cerâmica e agropecuária; População Habitantes; Colonização - Italiana; Principais etnias - Italiana e polonesa; Localização - Sul, na microrregião de Criciúma, a 203km de Florianópolis; Área - 79km²;

36 Número de: Indústrias: 147 Comércio: 225 Serviços: Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,2 C; Altitude - 58m acima do nível do mar; Cidades próximas - Criciúma, Siderópolis, Urussanga, Treviso, Morro da Fumaça e Içara; 4.1. Caracterização das Empresas Cocal do Sul possui uma diversificada gama de empresas, de pequeno e médio porte. São metalúrgicas, prestadoras de serviços, supermercados, empresas de construção mecânica, fábricas de embalagens e telas serigráficas, empresas cerâmicas e muitas outras. A maior empresa do município produz revestimentos cerâmicos, possuindo um faturamento médio mensal de R$ (segundo informativo Gente Eliane, Ano I, número 02). A maioria das empresas prestadoras de serviços estão vinculadas a esta empresa. Segundo AMREC (2004, p. 16), o município conta com aproximadamente 750 empresas, comércios e prestadores de serviços. As empresas de transformação, metal mecânica e produtos químicos representam aproximadamente 20% do número de empresas. O restante é ligado ao comercio e prestação de serviços. O município conta com uma área industrial onde estão localizadas as empresas de metalurgia, embalagens de papelão, expositores, confecção, construção mecânica e serigrafias.

37 37 5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS 5.1. Utilização de Software A maioria das empresas utiliza em suas plantas sistemas comerciais desenvolvidos por terceiros. São sistemas simples, de controle de estoques, emissão de notas fiscais e controle financeiro. A empresa de revestimentos cerâmicos mantém uma equipe própria de desenvolvimento e utiliza um pacote comercial para automação de escritório. Algumas empresas de construção mecânica utilizam programas de CAD (programas para desenhos mecânicos) e algumas outras empresas utilizam programas de editoração de imagens. A prefeitura municipal também utiliza sistema proprietário para automação de escritório. Apenas 7,1% das empresas estão utilizando algum tipo de software livre, sendo eles: Linux, FireBird e MySql. Utilização de Software Livre Utiliza 7,1% Não Utiliza 92,9% Utiliza Não Utiliza Gráfico 01 Utilização de Software Livre

38 38 Todas as empresas consideram o uso da informática como muito importante em suas plantas, porém apenas 14,3% possuem plano de treinamento na área de TI, ou seja, as habilidades dos usuários quando aos usos das tecnologias depende exclusivamente dos próprios usuários para 85,7% das empresas. Importância da TI Possui plano de treinamento? Ferramenta 28,6% Pouco Importante 0,0% Possui 14,3% Muito Importânte 71,4% Não Possui 85,7% Pouco Importante Muito Importânte Ferramenta Possui Não Possui Gráfico 02 Importância da Informática para empresa e plano de treinamento dos usuários. A cultura de treinamento para o uso da informática deve ser revisto, se as empresas quiserem otimizar o uso da tecnologia de informação em suas plantas. Todas as empresas utilizam sistemas proprietários. O grau de dificuldade na utilização dos sistemas livres é grande. A maior restrição está na disponibilidade das informações sobre os produtos. O pouco que se sabe vêm de leituras em jornais e revistas. A oferta de produtos também é relativamente pequena, poucas empresas tiveram alguma demonstração de produtos livres. Empresas desenvolvedoras de sistemas vindas do estado do Rio Grande do Sul, já trazem incorporadas tecnologias livres, como MySql e FireBird, porém seus sistemas são proprietários.

39 Utilização de Programas Proprietários 39 Dificuldades na Utilização de Programas Livres Não 0,0% Não 28,6% Sim 100,0% Sim 71,4% Sim Não Sim Não Gráfico 03 Utilização de software proprietário e dificuldades nos softwares livres Tendência de Substituição Foi possível perceber das pessoas responsáveis pela TI nas empresas que responderam o questionário, que não há oferta de produtos e serviços desta filosofia de desenvolvimento de programas. Vários entrevistados apenas leram em jornais e revistas poucas informações sobre alguns dos produtos existentes, em sua grande maioria sobre o Linux. A maior parte dos investimentos em TI representam menos de um porcento do faturamento mensal das empresas. Gasto com licenças [% sobre faturamento Mensal] Planejamento para Inclusão de Software Livre Entre 2 e 5% 13,3% Mais de 5% 20,0% Sim 7,1% Entre 1 e 2% 0,0% Menos de 1% 66,7% Não 92,9% Menos de 1% Entre 1 e 2% Entre 2 e 5% Mais de 5% Sim Não Gráfico 04 Gasto com Licenças e Planejamento de Utilização de software livre.

40 40 Como se observa, a utilização do software livre não está nos planos das empresas. Nas empresas onde os gastos com licenças representam mais de 5% do seu faturamento mensal já se têm a preocupação de reduzir estes custos com a utilização do sistema operacional Linux e o pacote de automação de escritório disponível neste sistema. Outro ponto discutido pelas empresas avaliadas é a dificuldade em encontrar sistemas que atendam as suas necessidades. Normalmente a empresa tem que se adaptar ao software. Esta adaptação é a principal barreira para que a empresa desista da trocar seus sistemas, mesmo que estes não a atendam nas reais necessidades. Consideram preferível fazer processos paralelos do que investir em melhorias nos sistemas existentes.

41 41 6. CONCLUSÃO O município de Cocal do Sul ainda não está em sintonia com as tendências do software livre. Deve-se vencer as barreiras impostas pelos softwares proprietários para que se possa incorporar os benefícios dos programas livres. A cultura de utilização dos produtos da Microsoft ainda impede qualquer tentativa de substituição de pacotes de automação de escritórios livres. Escolas de informática e as próprias empresas não possuem estratégias de treinamento em novas tecnologias. A própria prefeitura não está alinhada com o Governo Federal ou este ainda não a motivou suficientemente para que utilize o ensino das tecnologias livres. Como os gastos com TI são relativamente baixos e não há otimização de seus sistemas, prefere-se submeter ao uso de sistemas já conhecidos do que a tentativa ou planejamento para substituição de qualquer outro tipo de tecnologia. A falta de empresas desenvolvedoras ou mesmo a apresentação das alternativas ao uso dos programas proprietários distancia ainda mais qualquer intenção de substituição dos programas existentes por programas livres. Algumas das empresas que responderam a pesquisa estariam dispostas a efetuar a troca de seus sistemas, desde que fossem apresentadas ao programas livres. A melhor forma de propagar o uso desta forma de utilização seria criando uma cultura de uso, seja nas escolas ou nas residências. Nenhuma empresa de fato incorporou o software livre em sua planta. O que se tem é a utilização de alguns programas isolados, em pontos que não oferecem riscos à organização. Pelo resultado de planejamento de inclusão do software livre nas empresas (apenas 7,1% tem planejamento de inclusão), o uso concreto do software livre em Cocal do Sul, vai ser num prazo relativamente grande.

42 42 REFERÊNCIAS Branco, Marcelo D'Elia. Software Libre en la Administración Pública Brasileñaie. 2.ed. Universitat Oberta de Catalunya, 2.004, Catalunia, 72p. AMREC Associação dos Municípios da Região Carbonífera. Região Carbonífera Santa Catarina Brasil, Criciúma, 37p. GERVE, Georg C. F. O que é Software Livre. Free Software Foundation Europe. Disponível em: Acessado em: 10 Nov GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, ALMEIDA, Rubens Queiroz de. LINUX: Dicas & Truques. Paraná: Conectiva, MELO, Sandro. Implementando Projetos de Segurança de Redes com o Software Livre. São Paulo: 4Linux, MOLINA, Alfonso. Long-term Business Revolution in the Global Software Sector? The Emergence of Free/libre and Open Source Software for e- Government Disponível em Acessado em: 10 Nov REIS, C.R. Caracterização de um Processo de Software para Projetos de Software Livre. Dissertação (mestrado). São Carlos: ICMC/USP, 2003.

43 43. Sobre a Microsoft. Disponível em Acessado em: 10 Nov DIDIO, Laura. Application Infrastructure & Software Platforms. Boston: Yankee Group, p. STEFANUTO, Giancarlo Nuti. Impacto do Software Livre e de Código Aberto na Indústria de Software do Brasil. Campinas: Softex, p. GAULD, Alan. Aprendendo a Programar, disponível em Acessado em: 23 Maio Gente Eliane, Ano I, Número 3. Cocal do Sul: Eliane Revestiemento Cerâmicos p.

44 ANEXOS 44

45 45 Anexo 01 Questionário Utilizado na Pesquisa. Pesquisa para Elaboração de Monografia de Conclusão de Curso de Gerencia de Banco de Dados da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Acadêmico: Eli Correa. Sr(a). Este questionário foi elaborado visando avaliar a utilização de Softwares Livres (Programas de Computador não proprietários, como Linux, PHP, MySQL, FireBird, entre outros) nos Sistemas de Informações das Empresas do Município de Cocal do Sul. Por favor, responda ao questionário abaixo. 01 Qual a importância da Informática para a Sua Empresa? ( ) Pouco importante ( ) Muito Importante ( ) É uma ferramenta 02 Sua empresa utiliza algum Software Livre? ( ) SIM ( ) NÃO Se SIM, Quais: 03 Você conhece alguma legislação de Software Livre? ( ) SIM ( ) NÃO Se SIM, Quais: 04 Sua empresa utiliza algum Software Proprietário? ( ) SIM ( ) NÃO Se SIM, Quais: Qual o motivo do uso de Software Livre? 05 Você tem alguma restrição/dificuldade no uso de Software Livre? ( ) SIM ( ) NÃO Se SIM, Quais: 07 A empresa tem pretensão em usar futuramente o Software Livre? ( ) SIM ( ) NÃO Se SIM, Possui algum Planejamento: ( ) SIM ( ) NÃO Quais Softwares: 08 A empresa possui plano de treinamento dos softwares que utiliza? ( ) SIM ( ) NÃO 09 Quanto à empresa gasta (% sobre faturamento) com licenças de Software mensalmente? ( ) Menos de 1% ( ) Entre 1 e 2% ( ) Entre 2 e 5% ( ) Mais de 5%

46 46

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