O PERÍODO ENTRE GUERRAS

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1 PROF. DIOGO BARRETO ALUNO(A): HISTÓRIA ENEM/COVEST/UPE 3º ANO / MANHÃ O PERÍODO ENTRE GUERRAS O Período marcado pelo crescimento das atividades produtivas e pela reestruturação da Europa arrasada pela Grande Guerra ficou conhecido por revelar, entre tantos aspectos, mais incertezas surgidas com a evolução de técnicas que estavam voltadas para facilitar a vida do Homem, mas acabaram por provocar, vinte anos depois, mais um conflito mundial. Porém, convém antes ressaltar a formação do desenvolvimento dos governos totalitários e a grande crise de 1929, responsável por profundas transformações na área produtiva. 1. A GRANDE CRISE (CRASH) DE 1929 Com a consolidação do Capitalismo como grande sistema produtor e comercial mundial após a Primeira Grande Guerra, os Estados Unidos, então maior beneficiado com o fim do conflito, acabou por estabelecer sua hegemonia produtiva pelo mundo através do chamado American Way of Life (Modo de vida americano). Compreendendo uma mecanização da agricultura, uma economia liberal sem a intervenção do Estado e uma corrida desenfreada pelo consumismo visto como atitude patriótica e nacionalista, os americanos se projetaram como grande potência do período, traçando os rumos da virada da década de Produzindo em larga escala e esperando um aquecido mercado consumidor, as empresas norte-americanas, inglesas e francesas começaram a buscar um aumento nos lucros industriais, o que atrairia maiores investimentos e uma consequente expansão nos parques industriais das empresas consideradas de ponta como a inglesa Ford, que por ser a primeira a realizar este tipo de produtividade, batizou a prática de Fordismo. Cresceram igualmente no comércio as vendas a crédito e o desenvolvimento da publicidade como arma nos negócios. Contudo, o mercado pareceu não acompanhar a euforia dos produtores embora no plano agrícola, a mecanização tenha contribuído para o aumento da produtividade e da futura superprodução. Esse movimento levou a uma queda dos preços que acabou acompanhada por falências e desempregos, inicialmente nos campos e, nas cidades, os mesmos fatores foram acompanhados pela redução de salários e diminuição drástica da capacidade de compra da população. Entre as adoções adotadas pelo governo do presidente Hebert Hoover para conter a crise estavam: a adoção da Lei Seca e a não intervenção do Governo na economia, o que possibilitou o desenvolvimento do Gangsterismo que teve em Al Capone seu maior nome. Dono de vários cassinos, Capone era conhecido por traficar armas O desespero tomou conta de Wall Street e muitas pessoas não suportaram o impacto da perda de suas fortunas naquela que foi considerada a Quinta Feita Negra, correndo em direção à Bolsa de Nova Iorque. Página 1

2 e bebidas, vendendo clandestinamente os produtos sem pagamento de impostos ao Governo. Dado tal quadro, a situação encontrada foi solicitar aos grandes bancos investimentos e empréstimos para que, evitando a falência múltipla, as empresas grandes pudessem encontrar uma sobrevida: comprando direitos de outras empresas no mercado de ações da Bolsa de Valores esperavam eles que a economia aos poucos fosse voltando ao estágio normal, uma vez que não mais era suficiente a produção em larga escala (superprodução). No entanto, as ações eram compradas a preços baixos, pois a procura foi grande, gerando o fenômeno da especulação, que acontece quando os preços dos papéis se desvalorizam. Foi quando no dia 24 de outubro de 1929 a Bolsa de Valores de Nova Iorque não suportou a movimentação baixa de valores e veio a falir, mesmo que temporariamente. Acompanhando o movimento, outras bolsas de valores sofreram quedas consideradas monstruosas: Brasil, Inglaterra, França e Japão, além dos Estados Unidos, foram os maiores centros que sofreram com esta movimentação. Apenas Rússia e Itália se viram salvas desta queda econômica mundial, pois nesses lugares havia intervenção do Estado na economia, pois no início, antes da implantação do Nazismo, a Alemanha foi afetada pelo processo. A VIRADA: ROOSEVELT NO PODER Dessa forma, com os créditos negados e a depressão atingindo rapidamente todas as economias capitalistas não somente norte americanas, a saída encontrada foi a substituição do presidente Hebert Hoover pelo Democrata Franklin Delano Roosevelt, que logo em 1933 colocou em prática o chamado New Deal (Novo Acordo), compreendendo medidas emergenciais e reformistas para recuperar a economia e gerar empregos. Deu certo. Em pouco tempo, a política baseada nas ideias do economista John Keynes previa uma liberação de crédito para estimular a produção agrícola, um combate a superprodução, a desvalorização da moeda, um amplo programa de obras públicas e de geração de empregos, além da construção de creches e adoção de incentivos aos mais pobres. Intervindo diretamente na economia, o Estado passava a conjurar igualmente as áreas política, social e econômica, obtendo em pouco tempo números positivos e expressivos, como a redução em quatro anos de 50% das taxas de desemprego. Assim, os Estados Unidos puderam superar a crise e entrar na década de 40 como uma potência mais poderosa do que antes, ganhando mais dividendos ainda com a Segunda Guerra Mundial. FIQUE LIGADO NISSO! Franklin Roosevelt foi o primeiro presidente americano a conseguir se eleger por dois mandatos consecutivos. Al Capone é preso pela Justiça Americana - Retirado de Muitos comemoraram quando, em maio, o temível Alphonse Capone, manda-chuva da máfia de Chicago, finalmente foi preso. A captura ocorreu na Filadélfia, em frente a um cinema, por posse ilegal de uma pistola calibre 38. De acordo com os rumores que se espalharam pelo mundo do crime organizado e da polícia, o próprio Capone foi um dos que festejaram a detenção. Cinco meses depois, está mais do que claro o motivo pelo qual o chefão apressou-se em declarar-se culpado da acusação e aceitou sem pestanejar a sentença de um ano de reclusão na Penitenciária Eastern State, dispensando a liberdade que poderia ser comprada pela fiança de dólares. De dentro de sua incrivelmente equipada e confortável cela na cadeia, "Scarface Al" segue ditando ordens para seus subordinados no perigoso submundo de Chicago e, o que é melhor, agora contando com proteção máxima e gratuita fornecida oficialmente pelo governo americano. Página 2

3 A estadia no recanto prisional realmente veio a calhar. Desde o Massacre do Dia de São Valentim, em fevereiro, quando sete homens da gangue de George "Bugs" Moran foram metralhados carnificina atribuída ao italiano do Brooklyn, a guerra O horrendo Massacre do Dia de São Valentim: foras-da-lei irlandeses querem o troco entre gangues em Chicago tomou proporções assombrosas e perigosas para Al Capone. O capo, que muito convenientemente se fez ver e notar na Flórida no dia dos assassinatos, conseguiu escapar da polícia, de mãos atadas por não conseguir ligá-lo ao crime. (O sistema ainda tentaria capturá-lo em março, na saída de seu depoimento perante o Grande Júri: o homem da cicatriz recebeu voz de prisão por desacato, acusação que resulta em um ano no cárcere ou dólares de multa. Com a generosidade de um bom cristão, "Al" deixou de uma vez verdinhas para o Tio Sam e foi liberado.) Sedentos por vingança, porém, os gatilhos dos rivais irlandeses continuavam a procurá-lo em Chicago. Era chegada a hora então de um período sabático que o capa-preta resolveu passar na Filadélfia. Desde então, as paredes da Eastern State são testemunhas das gostosas regalias que nenhum outro condenado jamais recebeu na história dos Estados Unidos. Sua cela foi transformada em uma espécie de quarto de hotel, com macios tapetes, cortinas de chita, uma confortável poltrona, um requintado abajur, uma escrivaninha e um portentoso rádio que povoa com acordes de valsa o ar da câmara do mafioso. Quadros de extremo bom gosto disfarçam as paredes cinza da célula. Ao menos por enquanto, não há telefone no recinto mas o fora-da-lei está autorizado a fazer chamadas de longa distância da sala do diretor. Também estão liberadas as visitas, e os escudeiros Frank Nitti e Jack Guzik, além do mano Ralph Capone, já são figurinhas fáceis na Filadélfia. A mordomia é tanta que "Scarface Al" já encontrou tempo até para remover suas amídalas no hospital da penitenciária. O período de Prisioneiro de bom gosto: rádio e poltrona resguardo pós-operatório foi deveras tranqüilo. A pressão da opinião pública, no entanto, está levando o governo dos Estados Unidos a buscar outra saída para manter Capone fora de circulação de forma definitiva. Uma força-tarefa de cem investigadores já está funcionando a pleno vapor a fim de buscar uma possível condenação por sonegação de impostos especula-se que, de 1924 até agora, o capo tenha amealhado uma receita de mais de 100 milhões de dólares, sem nunca ter declarado um centavo sequer ao leão. Aos seus asseclas, o chefão do banditismo em Illinois garante não derramar uma gota de preocupação com a investida. "Afinal, o governo não pode legalmente recolher impostos de dinheiro ilegal", desafia. 2. OS REGIMES TOTALITÁRIOS Surgidos enquanto alternativas para solucionar os períodos de crise apresentados nos países europeus após a Primeira Grande Guerra, os chamados Totalitarismos se baseavam em governos autoritários e centrados em objetivos voltados para a recuperação de suas nações de forma extrema, usando de meios radicais e uma ideologia única. Um olhar mais atento nos permite perceber as características gerais desses totalitarismos: Nacionalismo apenas a pátria deve ser o meio pelo qual se vive. Romantismo amar a nação acima do amor próprio. Anticomunismo e anticapitalismo ambos são sistemas econômicos que levam as nações à ruína e atiçam rivalidades. Página 3

4 Militarismo apenas uma nação forte militarmente pode fazer frente às demais em caso de conflitos. Unipartidarismo apenas o partido nacionalista deve comandar as ações políticas da nação. Culto ao líder era necessário a presença de um líder que não fosse carismático e sim voltado para o projeto de reconstrução da nação. Hitler e Mussolini desenvolveram governos que retiraram seus países da crise e os colocaram na rota de colisão com as grandes potências mundiais na virada da primeira metade do século XX. Dessa forma, líderes como Benito Mussolini (Itália), Adolf Hitler (Alemanha), Francisco Franco (Espanha), Antônio Salazar (Portugal) e Hiroíto (Japão) iniciaram governos em seus países voltados a esses objetivos. Para alcançar e se consolidar no poder, os governos totalitários serviram-se de instrumentos e estratégias políticas baseadas em partidos bem estruturados, na violência institucionalizada pelo Estado com organizações paramilitares, negação das liberdades e dos direitos individuais, sendo uma das armas mais importantes a propaganda. A chegada ao poder se dava pela via legal ou política (Itália e Alemanha) ou através de golpe militar (Espanha e Portugal). 2.1 O FASCISMO ITALIANO A crise estrutural que assolava o país abriu caminho para a alternativa do Fascismo. Na política, eram falhas as tentativas da Monarquia Parlamentarista em resolver questões urgentes como desemprego e a inflação, sem contar que o crescimento das ideias socialistas no país assustava os setores da burguesia e da Igreja Católica, que apoiavam o projeto do Fascismo como solução para buscar uma direção política ao país. Assim, os Fascio di Combattimento liderados por Benito Mussolini afirmavam defender a ordem e a grandeza da Itália. Agiam como exércitos armados baseados na violência em relação a quaisquer movimentos sociais e ficaram conhecidos, sobretudo, por suas fardas pretas, recebendo o nome de camisas negras. No início dos anos 20, estes formaram o Partido Nacional Fascista, que um ano depois seria derrotado nas eleições para os socialistas, mas em 1922, o movimento cresceu em adesão e os jovens pediam a presença de Mussolini no governo do país como forma de solução política definitiva. O assassinato do líder comunista no Parlamento Italiano, Mateotti, fez com que Mussolini ganhasse do rei Vítor Emmanuel III o cargo de Governante Maior da Nação. O ditador desfez a Monarquia e implantou o regime ditatorial tornando-se O Líder Único (Duce) dos italianos, embora não obtivesse o apoio maciço da população. Entre as práticas adotadas pelo Duce estavam: Benito Mussolini conseguiu fazer com que milhares de camisas negras marchassem sobre Roma e tomassem o poder na Itália ainda em Página 4

5 a) a perseguição aos opositores e o fechamento dos partidos políticos; b) a criação de uma força policial especial a Ovra; c) o controle da educação e dos meios de comunicação; d) a proibição de greves e da presença de sindicatos, aprovando um plano de trabalho para os operários italianos conhecidos como Carta Del Lavoro; e) o estímulo ao nacionalismo, o trabalhismo, o militarismo e o expansionismo; f) o desenvolvimento da indústria, agricultura e a construção de grandes obras públicas como incentivos para combater o desemprego; g) a invasão promovida à Etiópia, reacendendo o caráter expansionista e militar da Primeira Grande Guerra, testando sua arma bélica. Mussolini ainda realizou o famoso Tratado de Latrão, negociando com a Santa Sé (Vaticano) o reconhecimento oficial do governo fascista a partir da doação das terras onde hoje existe a sede católica, resolvendo assim, em 1929, uma questão religiosa que já estava pendente desde o século XIX, ganhando assim o apoio da Igreja Católica pelas vias do Papa Pio XI. 2.2 O NAZISMO ALEMÃO Adolf Hitler idealizou uma Alemanha grande enquanto potência militar mundial, desenvolvendo a ideia da superioridade racial ariana. Se a Itália apresentava um quadro situacional complicado após 1919, a Alemanha foi o país que apresentou índices de desestruturação mais graves após o término do conflito. A assinatura do Tratado de Versalhes foi extremamente prejudicial ao país, que sofreu com uma crise de superinflação, fome, desemprego e desvalorização da moeda. Sem suas colônias, tropas e tendo que pagar uma pesada indenização aos vencedores, os alemães se viram em dias extremamente difíceis durante o início da década de 20. Foi instalada na Alemanha a República de Weimar que atendia aos interesses dos vencedores da guerra ao mesmo tempo em que cresciam consideravelmente no país as ideias socialistas lideradas pela ativista Rosa Luxemburgo. Do outro lado, destacava-se um jovem austríaco que lutou durante a Grande Guerra nas fileiras alemãs com apenas 18 anos: Adolf Hitler. Este organizou um partido político baseado nos princípios do militarismo e do autoritarismo de Estado, na visão do mesmo as únicas vias capazes de superar a crise na Alemanha. O surgimento dos Nazi (expressão para Nacional- Socialista em alemão) tinha organização parecida com o Fasci italiano. A tomada do poder se deu em dois momentos: inicialmente, Hitler e os partidários organizaram um golpe que ficou conhecido como o Putsch da cervejaria de Munique para derrubar a República de Weimar: frustrado, o golpe foi interceptado e Hitler preso, onde escreveu a bíblia nazista seu livro Minha Luta (Mein Kampf). Hitler havia idealizado a criação de um Estado burocrático e policialesco, rigidamente hierarquizado e com duas frentes policiais de apoio as SS (Sessões de Segurança) e as SA (Sessões de Assalto), além da sua polícia secreta, a Gestapo. Assim, derrotado nas eleições, em 1933, Hitler organiza os Nazi, invade o Parlamento Alemão (Reichstag) e põe fogo no prédio com todos os seus opositores trancados dentro. Aproveitando-se da propaganda, responsabiliza os socialistas (então maioria no Parlamento) pelo evento e solicita ao Presidente Hindemburgo assumir o cargo de Chanceler para organizar uma nova Alemanha. Atendido, em pouco tempo toma o país com mãos de ferro e começa a construção da Terceira República (III Reich). Com o apoio dos setores conservadores e da alta burguesia, o chanceler ou, como chamavam os nazistas, o Guia (Füher), financiou a indústria de base e a bélica, contribuindo para a recuperação econômica e a militarização que levariam a Alemanha a testar sua máquina de guerra ao lado da Itália no segundo conflito mundial em ESPANHA E PORTUGAL Página 5

6 As vias que levaram Espanha e Portugal a implantar o totalitarismo como forma de governo foi feita de uma forma diferente da Alemanha e Itália. Recebendo influências diretas de Mussolini e Hitler, Salazar e Franco encontraram no Golpe de Estado sua razão maior para chegar ao poder de forma arbitrária. Na Espanha, a Frente Popular, coligação de esquerda que reunia socialistas, sociais democratas e liberais radicais venceu as eleições para o Parlamento Espanhol em Os setores conservadores e as elites econômicas espanholas apoiaram um golpe militar desferido pelos chamados falangistas (Falange Espanhola), ou seja, os partidários de Franco contra o governo republicano democraticamente eleito para substituir o rei Afonso XIII. Esse fato provocou uma violenta guerra civil no país A Guerra Civil Espanhola ( ) onde o governo eleito era apoiado pelas brigadas internacionais comunistas e anarquistas e os nacionalistas eram apoiados pelas tropas de Hitler e Mussolini, onde Franco recebeu armas e apoio financeiro dos líderes alemão e italiano, interessados na futura formação de um Eixo para a próxima Guerra Mundial onde pudessem testar suas máquinas de conflito. Vitorioso, Franco estabeleceu uma ditadura que durou até sua morte, em 1975, quando foi sucedido pelo Rei Juan Carlos, ainda no poder até os dias atuais. O caso português não difere muito do espanhol: o ex-professor e ministro das Finanças de Portugal, Antonio de Oliveira Salazar instalou um governo onde era apoiado por um ministério consultivo totalmente manipulado pelo Partido Nacionalista fundado por ele mesmo. Aprovando uma nova Constituição em 1933, instituiu e consolidou um regime de Estado Novo (que seria usado por Vargas no Brasil) criando uma ditadura nacionalista corporativa, de orientação fascista, vindo somente a terminar em 1974 com a Revolução dos Cravos. 2.4 JAPÃO Antonio de Oliveira Salazar é saudado pelos seus partidários em Portugal. Foi a mais duradoura das ditaduras fascistas da Europa. Franco conseguiu perpetuar seu poder na Espanha durante anos apoiado pelos Regimes Fascista e Nazista. A reestruturação japonesa promovida com a Era Meiji (século XIX) permitiu que o país começasse um processo de progresso expansionista voltado para o mercado consumidor e de matérias-primas que foi bruscamente interrompido pela Crise de Como conseqüência, a economia japonesa entrou em recessão e provocou-se uma grave crise. Essa conjuntura despertou nos japoneses um sentimento nacionalista exacerbado, estimulando os militares ultranacionalistas, inspirados nos modelos europeus que vinham dando certo como o Nazismo e o Fascismo, a tomarem o poder e consolidar um regime político de caráter autoritário que atendesse a economia através da tomada do território chinês. O conflito, que durou de 1930 a 1945, ficou marcado pela montagem da imagem do Japão como uma nação disposta a mostrar ao mundo seu projeto de dominar totalmente a Ásia, onde seus dirigentes consideravam a União Soviética seu grande adversário, o único que poderia ameaçar sua influência no Extremo Oriente. Dessa forma, Hiroíto, o imperador ditador, assumiu a postura de alinhar-se com a Alemanha Nazista através do chamado Pacto Anti-Komintern, evitando ao máximo a propagação do Comunismo pela Ásia, para isso contando com a ajuda do poderio das divisões de Hitler. Em pouco tempo, o Japão formaria um alinhamento poderoso com a Itália e a Alemanha que possibilitaria a formação do grupo conhecido como os países do Eixo, que colocaria o destino da Europa e da Ásia em cheque na Segunda Guerra Mundial. Página 6

7 FIQUE LIGADO NISSO! O poeta e pintor espanhol Pablo Picasso relatou os horrores da Guerra Civil Espanhola em seu quadro Guernica. O bombardeio alemão na pequena cidade espanhola que deu nome ao quadro mostrou o poder Nazista e ao mesmo tempo marcou na história uma tragédia que projetou Picasso na arte conceitual conhecida como Cubismo. O quadro inovou a arte mundial por ser feito com colagens de materiais diversos e a representação de objetos e pessoas em forma geométrica. MOMENTO CULTURAL/INTERDISCIPLINAR As Cores no Cinema e na TV (1929) - retirado de Cenas da película pioneira, dos estúdios Warner Bros: em Technicolor, com falas e músicas perfeitamente sincronizadas Página 7

8 Dois espetaculares avanços registrados nos últimos meses prometem dar um grande impulso ao mundo da comunicação e do entretenimento num futuro bastante próximo. O cinema e a televisão agora podem ganhar realces especiais com a aplicação de cores. A novidade está mais próxima dos filmes, que já estão se utilizando desse progresso aliado a outra inovação igualmente fabulosa. Trata-se do uso do som numa apresentação de diálogos perfeitamente sincronizados com as imagens, de forma nunca antes vista em outro meio. Lançado em maio nos Estados Unidos, o filme On With The Show une essas duas novidades: é a primeira obra filmada inteiramente em Technicolor combinada com uma sonorização das falas e músicas. A trama da película, um musical da Broadway que sofre uma série de revezes, não tem exatamente empolgado a crítica. Todos, porém, foram unânimes em apontar o sucesso dos novos efeitos técnicos Cartaz do novo filme: 'eficiente e bonito' não à toa, o filme lotou cinemas em Nova York e Los Angeles por esse aspecto vanguardístico. Alan Crosland, diretor de On With The Show, compensou o roteiro fraco com as vozes da famosa cantora Ethel Waters em dois números musicais, que são considerados o ponto alto da obra. O crítico Maurice Kann, editor da gazeta especializada Film Daily, de Nova York, apontou a introdução da música dentro da narrativa como o futuro do gênero. "É eficiente, bonito e uma demonstração clara de como o filme sonoro de amanhã será", garantiu. Com o êxito de bilheteria, a Warner Bros, produtora do filme, já aprovou a confecção de novos filmes com a mesma dobradinha Technicolor e talkie, como os americanos estão se referindo aos diálogos sincronizados. Já aqueles que acompanham o desenvolvimento da televisão tiveram, em junho último, uma excelente notícia com o relato da demonstração, também nos EUA, da possibilidade real de transmissões e recepções em cores. A Experimento com os novos televisores em laboratório americano: uma revolução proeza, ainda apenas realizada em laboratório e um tanto complicada de se explicar em vocabulário leigo, se dá por meio da utilização de três sistemas de células fotoelétricas, amplificadores, tubos catódicos e filtros de cores, cada um com uma tela vermelha, azul ou verde em sua extremidade. Um sistema de espelhos, então, sobrepõe as três imagens monocromáticas e as transforma em apenas uma, colorida. A demonstração foi realizada nos laboratórios Bell por Herbert E. Ives, diretor de pesquisa eletro-óptica da instituição, e reverberou com vigor no universo científico. Trata-se de mais um indício das enormes possibilidades desse meio de comunicação elétrica. É a evolução da televisão mecânica, que, esperamos, prossiga nessa toada de avanços. Página 8

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