AMANDA GRANDE ALVES RA: A7607C2 GABRIELA DE OLIVEIRA LIMA RA: A819IB0 JOSÉ RICARDO DE ARAÚJO FILHO RA: A941018

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1 AMANDA GRANDE ALVES RA: A7607C2 GABRIELA DE OLIVEIRA LIMA RA: A819IB0 JOSÉ RICARDO DE ARAÚJO FILHO RA: A VANESSA LAÍS BARBOSA DE CASTRO RA: B A GRANDE DEPRESSÃO São Paulo Maio 2011

2 AMANDA GRANDE ALVES GABRIELA DE OLIVEIRA LIMA JOSÉ RICARDO DE ARAÚJO FILHO VANESSA LAÍS BARBOSA DE CASTRO UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO A GRANDE DEPRESSÃO Trabalho apresentado como requisito parcial à Disciplina de Economia, Curso de Administração, da UNIP, aos cuidados da Prof.ª Rosely Gaeta. São Paulo Maio

3 ÍNDICE ANTECENDENTES DA CRISE 4 CAUSAS DA CRISE 5-6 O QUE SÃO RECESSÕES E DEPRESSÕES? 7 O NewDeal : UMA PROPOSTA PARA AMENIZAR A CRISE 8 AS CONSEQUÊNCIAS DA CRISE E O AVANÇO DOS REGIMES TOTALITÁRIOS 9 DÉCADA PERDIDA 10 IMAGENS DA GRANDE DEPRESSÃO 11 CHARGE 12 CONCLUSÃO 13 RESUMO OBSERVAÇÕES 16 BIBLIOGRAFIA REFERENCIAL 17 3

4 ANTECENDENTES DA CRISE Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os países europeus encontravam-se devastados, com a economia enfraquecida e com forte retração de consumo, que abalou a economia mundial. Os Estados Unidos por sua vez, lucraram com a exportação de alimentos e produtos industrializados aos países aliados no período pós-guerra. Como resultado disso, entre 1918 e 1928 a produção norte-americana cresceu de forma estupenda. A prosperidade econômica gerou o chamado "american way of life" (modo de vida americano). Havia emprego, a agricultura produzia muito e o consumo era incentivado pela expansão do crédito e pelo parcelamento do pagamento de mercadorias. Após a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades devastadas pela guerra, necessitando manter suas importações e empréstimos, principalmente dos EUA. 4

5 CAUSAS DA CRISE A situação começou a mudar no final da década de A economia européia posteriormente se restabeleceu e passou a importar cada vez menos dos Estados Unidos. Reconstruídas, as nações européias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos. Com a retração do consumo na Europa, as indústrias norte-americanas não tinham mais para quem vender. Havia mais mercadorias que consumidores, ou seja, a oferta era maior que a procura; consequentemente os preços caíram, a produção diminuiu e logo o desemprego aumentou. A queda dos lucros, a retração geral da produção industrial e a paralisação do comércio resultaram na queda das ações da bolsa de valores e mais tarde na quebra da bolsa. Portanto, a crise de 1929 foi uma crise de superprodução. Grande parte destas empresas possuía ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações. Em outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores. 5

6 A crise, também conhecida como A Grande Depressão, foi à maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes. A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira A Mão Invisível de Adam Smith começou a ser posta em questão, junto à teoria de Jean Baptiste-Say, em que a oferta cria a sua procura. Um ciclo vicioso começava: - As produções excessivas, eram estocadas; - Estocando, caem os preços dos produtos; - Caindo o preço, ocorrem demissões; - Com os desempregos, perde-se o poder de compra, e assim sucessivamente. Muitos buscam então, vender as ações que possuem para se recuperarem, porém já era tarde: 12 milhões de ações são postas à venda, sem nenhum comprador. Esse é o então chamado Crash na Bolsa. 6

7 O QUE SÃO RECESSÕES E DEPRESSÕES? São, basicamente, a mesma coisa. Em ambas, as pessoas compram menos, a produção industrial cai, o desemprego aumenta e a renda diminui e as ações perdem valor/enfraquecem. De forma resumida, é quando a economia de um país deixa de crescer, e esses dados assim ficam por no mínimo, seis meses. Mantendo esse curso e a gravidade da economia, onde todos, inclusive nós mesmos sofremos as consequências, temos uma depressão. 7

8 O NewDeal: UMA PROPOSTA PARA AMENIZAR A CRISE Nos anos 30, assume a presidência da república do EUA, Franklyn Delano Roosevelt. Sua principal realização no período da depressão é um plano econômico elaborado de conformidade com o economista britânico John Maynard Keynes, denominado New Deal (Novo Acordo), visando reduzir os efeitos da crise. Muitas das propostas do novo plano, expostas a seguir, são adotadas em várias potências afetadas: O Estado assume a responsabilidade de salvar a Nação, regulamentando a sua economia, o New Deal propõe, portanto, o intervencionismo, uma vez que a superprodução originária da crise também se deveu ao liberalismo excessivo do governo norte americano em sua economia; Concessão, por parte do Estado, de empréstimos aos falidos, mediante emissões controladas; Redução da jornada de trabalho para dar oportunidade a mais pessoas de trabalharem, reduzindo o desemprego; Ampliação do salário do operariado para ampliar o mercado consumidor interno; Aumento dos benefícios da Previdência Social, como a criação do segurodesemprego; O Estado promove a geração de empregos públicos nos setores urbanos não produtivos (arborização das cidades, coleta de lixo, restauração de prédios e ruas, etc), uma vez que atividades como a industrial ou agrícola não devem absorver mão-de-obra em razão da superprodução. Estimula-se, assim, o consumo, em aumentar a produção; Ampliação da autonomia sindical e de sua capacidade de negociação; 8

9 AS CONSEQUÊNCIAS DA CRISE E O AVANÇO DOS REGIMES TOTALITÁRIOS Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país. Outros países, além dos Estados Unidos, que foram duramente atingidos pela Grande Depressão foram a Alemanha, Austrália, França, Itália, o Reino Unido e especialmente o Canadá. Sofreram com o aumento do desemprego, a elevação dos preços, a redução do poder aquisitivo e a desorganização da produção econômica. Porém, em certos países pouco industrializados naquela época, como a Argentina (que vivia da exportação de carne) e o Brasil (que não conseguiu vender o café que tinha para outros países), a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização. Praticamente não houve nenhum abalo na União Soviética, pois por se tratar de um país socialista, estava com a economia fechada para o capitalismo. Os setores mais prejudicados da população passaram a reclamar de forma mais contundente soluções sociais que melhorassem suas condições de vida. Muitas pessoas passaram a acreditar que os regimes democráticos eram incapazes de solucionar os grandes problemas socioeconômicos da época. Havia ainda outro importante fator que promoveu a descrença no liberalismo democrático: Era o medo alimentado pelas classes dominantes da expansão dos movimentos socialistas, revigorados pelo exemplo da Revolução Russa. Os partidos de orientação marxista representavam uma terrível ameaça aos interesses dos grandes banqueiros e industriais. Para salvar esses interesses, apoiou a ascensão de regimes totalitários, que prometiam estabelecer a ordem e a disciplina social. Exemplos marcantes desse processo foi o desenvolvimento do fascismo na Itália e do nazismo na Alemanha. 9

10 DÉCADA PERDIDA Colapso da economia mundial marcou os anos Colapso da Bolsa de Nova York dá início à Grande Depressão. No Brasil, muitas fábricas fecham as portas e quase 2 milhões de trabalhadores perdem seus empregos 1932 O desemprego chega a 25% na Alemanha. Nos Estados Unidos, a produção da indústria cai para 54% dos níveis registrados em Onze mil dos 25 mil bancos existentes nos Estados Unidos estão falidos. O governo americano lança o conjunto de reformas conhecido como New Deal 1936 A crise termina na Alemanha graças à implantação de grandes obras públicas e ao aumento dos gastos militares pelos nazistas, que haviam chegado ao poder se aproveitando da Depressão 1941 A Grande Depressão é totalmente superada nos Estados Unidos depois que o país entra na Segunda Guerra Mundial. Os gastos militares também impulsionam a economia local. 10

11 IMAGENS DA GRANDE DEPRESSÃO Florence Owens Thompson, mãe de sete crianças, de 32 anos de idade, em Nipono, Califórnia, março de 1936, em busca de um emprego ou de ajuda social para sustentar sua família. Seu marido havia perdido seu emprego em 1931, e morrera no mesmo ano. Família desempregada, vivendo em condições miseráveis, em Elm Grove, Califórnia, Estados Unidos. Desempregados fazem fila para tomar a sopa gratuita em Chicago (EUA), durante a crise econômica da década de

12 CHARGE 12

13 CONCLUSÃO A Crise havia atingindo a todos, não só os Estados Unidos. Na Europa, na Ásia e até na África. O Brasil que tinha sua produção centrada no cultivo do café, não resistiu ao ver sua mercadoria apodrecer nos silos por falta de comprador e pelos preços defasados. Como a economia brasileira era dependente desse produto também foi afetado, porém. Na Europa, os países desesperados para se safarem, tomaram várias medidas. Alguns como Alemanha e Itália tiveram que adotar regimes autoritários para conseguirem implementar medidas impopulares. A confusão provocada pela crise criou, na Europa, o clima responsável pela eclosão da Segunda Guerra Mundial. A política do New Deal não alcançou todo o sucesso esperado. Mas conseguiu dar uma controlada no lado mais terrível da crise econômica que gerava fortes conflitos sociais. Com essas e outras medidas, a economia começou a recuperar-se. No entanto, somente a Segunda Guerra Mundial ( ) criaria as condições para um novo impulso econômico dos Estados Unidos, pois a produção de armamentos aumentou o número de empregados e possibilitou grandes lucros às empresas. 13

14 RESUMO O QUE FOI A CRISE? Diante da contínua produção, gerada pela euforia norte-americana, e a falta de consumidores, houve uma crise de superprodução que resultou num grande desequilíbrio na economia dos EUA. A crise explodiu com o CRACK da Bolsa de Valores de Nova York. ONDE SURGIU A CRISE? E.U.A em seguida, na Europa e os países da África, Ásia e América Latina. POR QUÊ? DOIS MOTIVOS QUE ACARRETARAM A CRISE DE 29? - O aumento da produção não acompanhou o aumento dos salários. Além de a mecanização ter gerado muito desemprego. - A recuperação dos países europeus, logo após a 1ª Guerra Mundial. Esses eram potenciais compradores dos Estados Unidos, porém reduziram isso drasticamente devido à recuperação de suas econômicas. QUANDO FOI? Inicio em 24/10/1929 e persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial 14

15 O CICLO VICIOSO? Superprodução: Acumulação de stocks. Perda de Poder de Compra. Crise da Superprodução. Deflação. Desemprego. Falências/ Despedimentos. Descida dos preços CONSEQUENCIAS SOCIAIS? Este período de recessão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo. Além das graves consequências econômicas à crise financeira junta-se a crise de superprodução: apesar da descida dos preços, grande parte do mercado agrícola e industrial não tem compradores. Milhares de empresas têm de fechar, o desemprego aumenta brutalmente, provocando uma redução do poder de compra e uma redução da procura. FOI COMBATIDA? "New Deal", ou novo acordo, criados no governo de Franklin Delano Roosevelt - que assumiu a presidência no início de Concessões de subsídios às empresas em dificuldade. Realização de obras públicas. Limitação de 40h de trabalho por semana. QUAIS OS EFEITOS DA CRISE DE 1929 PARA O BRASIL? A Crise de 1929 foi o golpe de misericórdia na república velha. Naquela época o Brasil era extremamente dependente dos produtos agropecuários e o café era a jóia da coroa dos latifundiários. Após a crise, a economia estagnou e deu abertura a novos políticos, com destaque ao Getúlio Vargas 15

16 OBSERVAÇÕES 24 de Outubro o primeiro dia que a história se identifica com o pânico de Nesse dia, ações mudaram de dono, muitas delas á preços que destruíram os sonhos e as esperanças dos que as possuíam. A quinta-feira negra: 24 de Outubro 1929 Todos procuraram vender as suas ações 12 milhões de títulos sem comprador Dá-se o Crash da Bolsa As Respostas à Crise Inglaterra O Estado intervém na economia Apoio às indústrias Medidas Protecionistas As Respostas à Crise França: - Coligações de partidos de Esquerda ganham as eleições (1936) - Aumentos salariais - Semana de 40 horas de trabalho - 15 dias de férias pagas - Nacionalização de empresas (armamento e caminhos de ferro) 16

17 BIBLIOGRAFIA REFERÊNCIAL BR&prmd=ivns&tbs=tl:1&tbo=u&ei=im3ATc3fMMro0QHA0v2IBQ&sa=X&oi=timeline_resu lt&ct=title&resnum=11&ved=0cguq5wiwcg /Paacutegina1.html 17

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