O Irã como financiador do Terrorismo: Uma Introdução

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1 - SEPesq O Irã como financiador do Terrorismo: Uma Introdução Carolina Monza da Silva Graduanda / Uniritter carolinamonza@hotmail.com Resumo: A presente investigação é um esboço de um Trabalho de Conclusão de Curso, uma introdução que faz algumas análises iniciais do problema de pesquisa. O tema desta investigação é o Dilema da ascensão de novas potências mundiais", seguido disso, a análise se baseará nos esforços das potências mundiais, que usam de discursos, legitimados por um dispositivo de Segurança, contra o desenvolvimento e a ascensão do Irã como potência nuclear. Desta forma, como estes países usam o discurso do financiamento do terrorismo, por parte do Irã, para enfraquecer as suas intenções de grande potência. O que guiará esta investigação são, principalmente, os estudos de Foucault sobre o Discurso e o Dispositivo, textos sobre a política externa do Irã, pós Revolução de 1979, o atual acordo nuclear, e, fundamental para esta pesquisa, as visões dos países da comunidade internacional quanto ao financiamento do terrorismo. O recorte temporal desta investigação data das primeiras intenções nucleares do Irã, em 1950, apoiado pelo então governo estadunidense. Neste contexto, o entendimento quanto às definições de terrorismo, as compreensões sobre o terrorismo e a forma como o discurso atual legitima a opinião pública quanto ao terrorismo, são importantes para a conclusão deste trabalho. A pesquisa de informações e a análise de dados, neste trabalho, levarão em consideração os preceitos da Teoria Crítica. Esta formulação inicial apresentará os primeiros dados conhecidos e concluirá as primeiras análises quanto ao seu objeto, as perguntas de pesquisa, a base metodológica e as hipóteses formuladas pelo autor. Este trabalho está relacionado aos estudos das Relações Internacionais no Brasil, porque analisará a questão da ascensão do Brasil como potencia mundial em três pontos, a sua cooperação no acordo nuclear, o seu desenvolvimento de armas nucleares, e o próprio dilema de ascensão do Brasil como potência mundial. 1 Introdução Este artigo é um esboço do Trabalho de Conclusão de Curso iniciado no presente semestre. Este texto expressa os primeiros movimentos em relação à esta pesquisa, os pontos iniciais e as primeiras conclusões sobre o tema. Neste apanhado, estarão compreendidos o tema de pesquisa, assim como o seu objeto. Ainda, serão revisadas perguntas de pesquisa, hipóteses, objetivos, delimitação temporal e metodologia. Nesta investigação, o contexto onde se insere o objeto da análise será central para o entendimento efetivo de termos que serão relevantes para a conclusão do Trabalho de Conclusão de Curso. O tema desta pesquisa é o Dilema da ascensão de novas potências mundiais. Este tema faz referência à dificuldade encontrada por países em desenvolvimento, como o Brasil, de aumentarem a sua participação nas decisões de política mundial. O que rege este contexto, é a impossibilidade de estes países ascenderem como

2 - SEPesq grandes potências, e serem apreendidos como formuladores de políticas mundiais de valor global. Em sua maioria, estes países buscam um maior reconhecimento de diversas maneiras, sendo uma delas a integração regional, aumentando seu poder em áreas estratégicas e criando novas parcerias que possam auxiliar neste Plano de Potência. Outra forma de aproximação destes países com os grandes países formuladores de políticas no contexto internacional, são seus planos de desenvolvimento e expansão econômicos. Neste caso, o Irã, com sua indústria nuclear, teria a chance de expandir seus parceiros estratégicos e aumentar o seu espaço nos grandes debates relevantes para as Relações Internacionais. Assim como no Brasil e seus anseios em relação à energia, outros países encontram dificuldades em desenvolver estes mecanismos, muitas vezes pela existência de uma resistência por parte de grandes países, que não apoiam e muitas vezes desencorajam este tipo de plano. Esta introdução ao Trabalho de Conclusão, delimitará os principais pontos que guiarão o seu desenvolvimento. 2 Delimitações Toda pesquisa visa captar as representações e reações dos indivíduos em dada situação. Só podemos ter acesso a esse conteúdo por meio da fala dos participantes, ou melhor, de seu discurso, concebendo-o, agora, como o concebe a Análise do Discurso.(MENDES E SILVA, 2005) O discurso que legitima a afirmação de que o Irã é um financiador de grupos terroristas no mundo é o objeto desta análise. Ou seja, o contexto, as instituições e práticas, onde estão inseridos estes atores que permite que possam usar da linguagem para construir verdades. O período escolhido para análise data das primeiras intenções iranianas de criação de uma indústria nuclear, em 1950, até a assinatura do acordo nuclear entre Irã e as potências mundiais (EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China, Alemanha e União Europeia). Como Discurso, devemos entender o conjunto de enunciados que provém de um mesmo sistema de formação; assim se poderia falar de discurso clínico, discurso econômico, discurso da história natural, discurso psiquiátrico (CASTRO, 2004, p. 117). O discurso está relacionado com alguns outros termos, como Dispositivo, Autor, Prática e Formações Discursivas. Outra ponto é a criação do conhecimento, que pode ser compreendida nas leituras de autores como Kant e os principais teóricos da Escola de Frankfurt. Algumas perguntas guiarão esta investigação, são elas: Como o discurso do financiamento do terrorismo é legitimado? Como o acordo nuclear poderia frear o desenvolvimento iraniano? Como o Terrorismo está relacionado com o Irã? Como as grandes potências atuam em relação ao Irã? Como o Irã poderia se tornar uma potencia na

3 - SEPesq região do Oriente Médio? Outras perguntas estarão inseridas nestas, e serão comentadas durante a formulação da investigação. O presente trabalho será realizado com o intuito de compreender um pouco mais sobre uma região tão pouco estudada e comentada, principalmente nas Relações Internacionais no Brasil. Alguns temas, que muitas vezes são tomados como fatos, não são discutidos ao ponto de encontrar novas verdades. O Terrorismo é um destes temas, e o fato de ser entendido de uma forma pouco crítica, não exige uma compreensão real e completa. Isto é o que instiga esta pesquisa, analisar de forma crítica um tema pouco discutido dentro das Relações Internacionais. Além do Oriente Médio ser uma região de interesse, que deve ser melhor compreendida, principalmente pela área da energia e relações de poder entre os atores regionais e demais atores involucrados neste tema. Esta investigação não tem como objetivo encontrar uma verdade em relação ao financiamento ao terrorismo. Esta pesquisa deseja compreender como os discursos que afirmam este financiamento são legitimados, e como isso interfere nas relações internacionais iranianas e no seu eventual crescimento no contexto internacional, principalmente pela visão da opinião pública em relação à sua indústria nuclear. O tema desta investigação está relacionado com um período novo na história das relações internacionais. Ainda que o Terrorismo seja um tema antigo na história mundial, os ataques de 11 de Setembro de 2001 colocaram o assunto na agenda de segurança internacional, além de tornar-se um assunto relevante para a opinião pública. Após os ataques, as políticas estadunidenses guiarão o mundo em relação ao tema. Como podemos perceber, pela fala do então presidente George W. Bush, em 2002, na declaração State of the Union Address, os Estados Unidos estavam preparados para a guerra ao terror e o combate a países financiadores de grupos terroristas. Sobre o Irã, em suas palavras, O Irã tem seguido, agressivamente, a criação de armas de destruição em massa e o patrocínio do terror (BUSH, 2002). Declarações de outros atores, estadunidenses ou não, se tornaram fortalecedores desta ideia. O medo pelo terrorismo que dominava a opinião pública, foi um exacerbador das reproduções destas ideias sobre o financiamento de grupos terroristas, principalmente por Irã e Iraque, na região do Oriente Médio. Toda informação que apoiava esta afirmação somente fortaleceria a ideia, e legitimaria a sua aceitação como verdade. A Teoria Crítica irá guiar as análises dos discursos. A forma como estes discursos são construídos e legitimados, principalmente para compreender como estas ideias são aceitas e disseminadas pela opinião pública. Com a Teoria Crítica, devemos perceber como aspectos externos à criação de falas e do próprio discurso que as legitima, regem e influenciam a sua própria formulação. Analisando teóricos clássicos das Relações Internacionais, podemos compreender perspectivas e usar da crítica para formular como estas ideias e ações foram legitimadas por um causador externo, inconsciente, que guia os discursos dos atores. Todo material analisado deverá ser entendido como uma construção de conhecimento, que toda a sua formulação está relacionada com outros conhecimentos e

4 - SEPesq outros contextos, externos a ele, mas que influenciaram até a sua finalização. Dentro da Teoria Crítica, os principais textos que serão utilizados são os textos de Foucault sobre a Ordem do Discurso, além de artigos e livros relacionados com os estudos de Foucault como o Vocabulário de Foucault, de Edgardo Castro. Por ser um tema que abrange muitos outros temas, devemos delimitar o que estará contido neste trabalho. O acordo nuclear de 2015 entre Irã e as grandes potências não será analisado como deveria, mas deverá servir para a compreensão dos atores no contexto analisado. Em relação aos atores inseridos nesta investigação, tomaremos em consideração o seu papel no contexto internacional durante o período analisado e como suas práticas estão legitimadas dentro de um discurso. Suas intenções de política externa, seus anseios em relação ao Irã e suas intenções quanto à energia nuclear, somente serão comentados quando inseridos nos contextos do discurso objeto da pesquisa. Alguns documentos que serão analisados estão relacionados com o Tratado de Não Proliferação, investigações da Organização Internacional de Energia Atômica e os acordos no âmbito do Conselho de Segurança da ONU, assim como o acordo nuclear de Ainda, algumas definições serão feitas sobre a política externa iraniana, pós Revolução de 1979, para um melhor entendimento sobre a posição deste ator, importante para a investigação. Os estudos quanto às posições do Irã estarão tomados por ideologias e visões dos autores, sendo um objetivo, a compreensão dos contextos definidores destes conhecimentos, aliado ao entendimento do seu próprio conteúdo. 3 O Discurso O discurso, como já mencionado, é o ponto principal desta análise. O Dispositivo de Segurança, que legitima este discurso que será estudado, também receberá importância durante esta pesquisa. O que devemos recordar, são as relações entre estes termos e seus termos adjuntos. O Dispositivo legitima a criação, inconsciente, de discursos. Discursos estes, compostos por práticas, instituições, conhecimentos, falas, que guiarão o ambiente estudado. As fontes utilizadas para a investigação estarão inseridas neste discurso. Como artigos, livros e periódicos, estas produções de conhecimento estarão regidos por ideologias e contextos externos ao seu próprio fundamento. E isto será analisado juntamente com seu conteúdo. Documentos de organismos como a Organização das Nações Unidas, ou falas específicas de atores relevantes durante o contexto estudado, serão a chave para compreender a sua legitimidade. Segundo Maria Alice Siqueira Mendes e Silva: A Análise do Discurso busca apreender como a ideologia se materializa no discurso e como o discurso se materializa na língua, de modo a entender como o sujeito, atravessado pela ideologia de seu

5 - SEPesq tempo, de seu lugar social, lança mão da língua para significar(-se). (MENDES E SILVA, 2005) O livro de Foucault, A Arqueologia do Saber, guiará toda esta análise. O entendimento que deverá ser feito de alguns termos, como influência e desenvolvimento, serão de importância para a conclusão deste trabalho. Ainda sobre o discurso, o que deve ser recordado, são as forças que dão legitimidade às falas dos atores. O que, quem ou de que forma, estas práticas são permitidas e discutidas como fato dado, imune de contestações e importantes diversificações à sua criação. O que deve ser admitido, é a dificuldade existente nos estudos do Discurso, e muitas vezes pode não ser completamente entendido, tomando em consideração somente seus pontos relativos à formulação desta investigação. O seu entendimento efetivo não será um objetivo, mas a compreensão de termos relevantes para este trabalho será fundamental. 4 Conclusões As primeiras conclusões que devemos fazer, estão relacionadas com as hipóteses desta investigação, além de compreender como as primeiras delimitações irão guiar as suas próximas fases. Os materiais utilizados nesta análise estão relacionados com as principais fases desta pesquisa, e serão essenciais para toda a sua formulação. O contexto analisado será o responsável por delimitar posições e compreender as relações de poder que o compõem. Sobre as hipóteses deste trabalho, o Irã como potência nuclear se apresenta como um problema para países como Estados Unidos, Alemanha e Grã-Bretanha, principalmente pela construção de armas de destruição em massa em uma região de constante instabilidade. O discurso sobre o financiamento de grupos terroristas por parte do governo iraniano cria condições para as grandes potências obterem maior legitimidade e apoio em projetos que freiam as chances iraniana, como o acordo nuclear de Levando em consideração a ajuda destes grandes países para países como Israel e Paquistão, quanto à energia nuclear, devemos compreender como os rumos destas políticas no pais persa se tornam um problema para estes países. Durante toda estas análise, devemos ter em mente atuações como a chamada exportação de democracia, por parte dos países ocidentais, principalmente Estados Unidos. Esta pequena introdução ao Trabalho de Conclusão não está regida por um grande número de referências bibliográficas, principalmente por se tratar de uma análise inicial, baseada em leituras formuladoras de ideias, que ajudaram na criação do tema e seu objeto. Se é possível concluir algo em relação ao discurso sobre o financiamento do terrorismo, podemos afirmar que o que declaram os atores, nem sempre é a verdade, é, muitas vezes, o que deve ser dito para afirmar posições e políticas internacionais, que acabarão por guiar as relações de poder no mundo.

6 - SEPesq Referências BUSH, George W. State of the Union. EUA. 29 de jan CASTRO, Edgardo. O Vocabulário de Foucault Um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Autêntica Editora, páginas. MENDES E SILVA, Maria Alice, sobre a Análise do Discurso. Revista de Psicologia da UNESP, São Paulo, vol. 4, núm. 1, p.16-40, 2005.

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