Cynara Figueiredo Direito Empresarial NOME EMPRESARIAL. 1. Conceito: art CC

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1 NOME EMPRESARIAL 1. Conceito: art CC 2. Diferenciações a) Título de Estabelecimento Proteção: Concorrência desleal Lei nº 9279/96, 124, V Anterioridade Prova Registro da Junta (?) Lei 8.934/9..., art. 32, II. b) Marca - Produto / Serviço - Prazo Determinado 10 anos (renovável) - Todo Território Nacional - Classe específica (Regra) 3. Natureza Jurídica a) Direito Pessoal Pontes Inalienável b) Direito Patrimonial Beviláqua / Ulhoa c) Funções Gama Cerqueira Requião Subjetiva Objetiva 4. Espécies * Firma Individual e Razão Social * Denominação Diferenças a) Estrutura - Firma / Razão: Nome Civil art. 1156, CC - Denominação elemento de fantasia b) Função - Assinatura e identificação Firma / Razão - Identificação Denominação 5. Proteção Princípios Lei nº 8.934/94, 34 a) Veracidade / Autenticidade -> Firma / Razão => 1157, 1165 CC 1

2 -> Sistemas * Veracidade Brasil * Liberdade Plena EUA - Eclético Suécia -> Realidade: efetiva / atual b) Novidade art. 1163, CC -> Concorrência desleal * Início: Arquivamento ou inscrição * Art. 1166, CC => Estado: âmbito geográfico -> único => nacional I.N. 53/96 -> filial / Pedido Obs: CUP * Nomes idênticos -> Razão Social => nome por inteiro -> Denominação => comum = inteiro incomum = isolado * Dúvida: Suspende o arquivamento * Concorrência desleal = Lei 9.279/96 -> art. 195, V * CF/88, 5º, XXIX => Tutela a) Clientela \ Todos os b) Crédito / ramos Cynara Figueiredo 6. Alienabilidade * Regra: art. 1164, CC * Exceção: único - Requião => Razão social - Leonardos => todos 7. Colidência: Nome e Marca => Majoritária: marca 8. Perda do Nome * Prazo determinado * Inatividade 10 anos * Liquidação Nome Empresarial: 1ª aula O nome empresarial serve para identificar o empresário individual ou a sociedade empresária. A definição do art. 155 não é exatamente uma definição: considera-se nome empresarial a firma ou denominação (espécies!) adotada em conformidade com este capítulo para o registro da empresa. Parágrafo único equipara-se ao nome empresarial para os efeitos da proteção da lei a 2

3 denominação da sociedade simples, associações e fundações. (*não interessa ao nosso estudo). É importante saber que nome empresarial é que serve para identificar e diferenciar os vários empresários e as várias sociedades empresárias que estão em atuação no mercado. -> Diferenciação Nome Empresarial não se confunde com título de estabelecimento e nem com marca. a) Título de estabelecimento => é o nome que fica na placa do estabelecimento; é o nome que é chamado o estabelecimento. Ex.: FAINOR, Pão de Ouro, Insinuante. É o que o povo chama de nome fantasia (isso é errado!) Não existe no nosso direito um dispositivo que proteja o título do estabelecimento. Sua proteção está na defesa da concorrência desleal, o art. 124, V, da Lei nº 9.279/96, em primeiro lugar diferencia nome e título de estabelecimento, e depois proíbe registrar o título como marca. A proteção, embora sem dispositivo específico, é garantida por todo o sistema, no sentido de poupar o empresário da concorrência desleal, que surge quando há um desvio de clientela baseado numa idéia errada criada pelo empresário. Ex: Fulano é dono da Padaria A. Beltrano abre também uma padaria e lhe dá o título de Padaria A. Os clientes de fulano podem passar a comprar na empresa de Beltrano porque foram induzidos a erro (pensaram que era um filial), acarretando no desvio de clientela e, conseqüentemente, na concorrência desleal. Essa proteção ao título não depende de registro, pois não há uma obrigatoriedade do mesmo (o nome tem!). Por isso, não há um órgão para registrar o título empresarial especificamente. O direito é baseado na anterioridade, que será objeto de prova para o empresário. O registro facilitaria a comprovação dessa anterioridade e ele pode ser arquivado na Junta Comercial. * Não pode utilizar, como título empresarial, símbolos, títulos de órgãos públicos, seja de administração direta ou indireta. É possível utilizar como título de estabelecimento o nome empresarial, só não é muito comum. Ex.: Luciana de Oliveira Figueira é o nome empresarial, utilizar como título de estabelecimento não é comercial, porque não é fácil para gravar, pra fazer propaganda, etc. O comum é utilizar a marca como título de estabelecimento. Ex: Banco Itaú S.A. (nome), Itaú (marca), Itaú (título de estabelecimento) -> Não é obrigatório! * O nome identifica o empresário e a sociedade empresária. * O título identifica o estabelecimento. * A marca identifica produto ou serviço. O título do estabelecimento pode ser registrado para facilitar o ônus da prova da anterioridade, com a certidão da Junta de quando foi feito o registro. E pode-se registrar porque na Junta é Registro Público de Empresas e tudo que for do interesse do empresário pode ser levado a Registro na Junta, conforme dispositivo legal. Assim, no Contrato Social pode ter algo que diga o nome do estabelecimento, apesar de não ser obrigatório e nem recomendável que isso seja feito no contrato social porque se o empresário de a sociedade empresária quiser mudar o título do estabelecimento, terá que fazer uma alteração contratual. 3

4 A marca tem um prazo de validade determinado; já o registro do nome empresarial tem proteção por prazo indeterminado e enquanto o registro for regular existe a proteção ao nome, o título do estabelecimento tem proteção quanto à anterioridade, comprovada. A marca precisa ter registro no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e tem validade por 10 anos; o nome tem que ter registro na Junta Comercial, e o título PODE ter registro também na Junta. O prazo para proteção ao nome empresarial é indeterminado; para o título do estabelecimento é enquanto ele for utilizado; para a marca é de 10 anos, que pode ser renovado por igual período indefinidamente (se não renova, perde o direito à marca). A proteção da marca abrange todo o território nacional. A do nome é só no Estado onde foi feito o registro na Junta (a Junta é estadual e o registro do nome se limita ao Estado), abrangendo todas as atividades, ou seja, mesmo que o nome do estabelecimento esteja relacionado à atividade de Farmácia, ele está protegido para Padaria, Mercado, Faculdades, etc. Neste último aspecto a proteção da marca é restrita à atividade na qual está registrada a empresa. Ex: Estrela Brinquedos x Estrela Açúcar. -> Natureza Jurídica do Nome Empresarial A doutrina majoritária entende que a marca é um direito patrimonial. Para Pontes de Miranda, a marca é direito pessoal; é o direito do titular do empresário ou da sociedade empresária, então é direito subjetivo, assim como o nome e, portanto, ambos inalienáveis. Entretanto, assim como em muitos países, no Brasil existe a possibilidade de se alienar o nome empresarial. Então, se fosse considerado como direito subjetivo, o nome seria inalienável. O direito patrimonial, na intenção de proteger os interesses envolvidos, afirma que nome empresarial é um dos elementos que constituem o patrimônio da empresa (Clóvis Beviláqua e hoje, o maior para a doutrina). A mais adotada -> o nome é alienável. Mas do ponto de vista técnico não é perfeita! Uma terceira corrente, a eclética, propõe uma adequação do direito pessoal, com função pessoal, e também função objetiva. A função subjetiva do nome é identificar o empresário individual ou sociedade empresária, sendo o nome, neste momento, um direito pessoal. A função objetiva é, neste momento, é direito patrimonial e, portanto, pode ser objeto de negócio jurídico (Rubens Requião e Gama Cerqueira). - Espécies de Nome Empresarial 1. Razão Social (parecida com Firma) 2. Denominação -> Firma Individual é para empresário individual -> Razão Social é para sociedade empresária -> Denominação é só para sociedade empresária Obs: Empresário individual não pode sar como nome a Razão Social - Diferenças entre Razão Social e Denominação 1) Forma de Composição: - Tanto na Firma, como na Razão Social usa-se o nome civil do empresário individual e o nome civil dos sócios, respectivamente. Ex.: Para Firma Individual: o nome do empresário é João Santos; o nome da empresa será João Santos, também; a única possibilidade de se agregar outro nome ao nome civil do empresário para formar o nome 4

5 empresarial é quando o nome civil é tão comum que já existe registro com ele; aí acrescenta-se o nome da cidade, ou o ramo da atividade, enfim, um diferencial. Na Razão Social não precisa ter o nome completo de todos os sócios, geralmente se coloca só um sobrenome de cada um deles ou até mesmo de parte deles (Andrade, Araújo* e Cia), além do tipo de atividade que é explorado. Quando não havia a sociedade limitada a Razão Social devia conter o nome dos sócios para que pudessem responder pelas obrigações da sociedade de forma ilimitada. Hoje, com sociedade limitada precisa-se dizer na Razão Social qual é o tipo Societário ao lado do nome dos sócios. Ex: Silva Araújo LTDA. A denominação PODE ser formada com nome civil, apesar de não ser o mais utilizado. Pode também utilizar qualquer expressão, que não é o nome dos sócios, e saindo ou morrendo um dos sócios não será preciso mudar o nome da sociedade empresária, sendo esta a vantagem de se utilizar a denominação. Isto porque se utilizar a Razão Social, saindo um dos sócios ela deverá ser mudada, assim como se outra pessoa entrar na sociedade. A sociedade limitada tanto pode usar a Razão Social como a Denominação no nome. A sociedade anônima SÓ pode usar a Denominação no nome. Na denominação, aquela expressão que não é composta pelo nome civil dos sócios é chamada de ELEMENTO DE FANTASIA, que também pode ser utilizado como título de estabelecimento e, ainda, como marca. Assim, qualquer termo usado na denominação que seja diferente do nome civil dos sócios é elemento de fantasia. Ex.: Livraria Fonte do Saber Ltda -> atividade explorada: Livraria / Elemento de Fantasia: Fonte do Saber / Tipo Societário: Ltda -> A denominação é composto por: Nome civil dos Sócios OU elemento de fantasia Atividade explorada Tipo societário - Como saber qual a espécie de nome a sociedade deve usar: Razão Social ou Denominação? A lei às vezes determina que tal tipo societário só pode girar com denominação. Ou que tal tipo societário só pode girar com Razão Social. Em outras hipóteses dependem da vontade dos sócios. - Proteção do Nome Empresarial O nome empresarial tem que ser registrado na Junta Comercial quando requer a inscrição (empresário individual) ou quando leva o contrato social / estatuto social para ser arquivado (sociedade empresária). Quem não o registro na Junta o nome não é protegido, pois a proteção só se inicia com o registro na Junta Comercial. - Princípio da Proteção do Nome Empresarial a) Veracidade ou Autenticidade (Ex.: 1157e 1165 CC). Significa que a realidade atual é que vai fazer parte do nome empresarial, ou seja, o nome civil do empresário vai estar na firma individual que, sendo comum vai utilizar um diferencial que é verdadeiro. Ex.: João da Silva é Sapateiro; Firma JOÃO DA SILVA SAPATEIRO (atividade que realmente é explorada pelo empresário). Esse sistema é o adotado no Brasil. * No Sistema Eclético (Suécia) dia que no início tem que ter o nome real dos 5

6 sócios. Mas quando vende o estabelecimento, vende também o nome do estabelecimento; e pode seguir adiante sem alteração do nome empresarial. No Princípio da Veracidade é muito claro porque usa o nome civil dos sócios, sem apelido, nem diminuição do nome. Na Razão Social está na utilização do nome dos sócios, assim como na individual. Na denominação este princípio não é muito visível quando se utiliza de elemento de fantasia; assim, para que a veracidade / autenticidade seja visível é obrigatório declarar qual a atividade explorada e o tipo de sociedade. b) Novidade Nome igual ou semelhante não pode ser utilizado. É preciso que seja um nome novo. Quem tem o arquivamento anterior pode impedir que outro utilize o mesmo nome. A dificuldade surge quando ao nome semelhante quando se trata em razão social a semelhança vai ser analisada no nome como um todo, excluindo somente o tipo societário. Quando se fala em denominação analisa-se o nome todo, como a razão social, quando o elemento de fantasia for um nome comum ou o núcleo quando o elemento de fantasia for um nome inventado (Ex.: Neloman). *Todo o princípio da proteção é baseado na anterioridade. Pelo princípio da novidade, o nome empresarial tem que ser novo. Entretanto, o âmbito de proteção ao nome empresarial, conforme o art do CC é estadual. Ou seja, o nome empresarial só é protegido naquele Estado, podendo existir outra empresa com o mesmo nome em outro Estado. No caso de empresas grandes que têm filiais em vários estados, o registro tem que ser feito em cada um deles para assegurar a proteção ao nome; se já tiver uma empresa com aquele nome no estado que vai ser implantada uma nova filial, não será possível registrar na Junta com o mesmo nome. O parágrafo único fala de uma lei especial que disporá sobre a proteção em todo território nacional, mas essa lei não foi criada e a empresa que tiver o interesse na proteção do nome em todo o território nacional tem que solicitar o registro do nome em todos os Estados, podendo ser aceitos ou não (se já tiver outra empresa com mesmo nome). CUP Convenção de União de Países, do qual o Brasil é signatário, que protege o nome empresarial e a propriedade industrial. O nome empresarial será protegido em todos os países que forem signatários da convenção. Como o Brasil é signatário, a convenção entra no ordenamento jurídico brasileiro no mesmo patamar que o Código Civil. Isso gera uma confusão porque conforme o código a proteção é estatal e pela CUP a proteção é internacional, independente de registro. Muitos doutrinadores são contra essa convenção porque protegeria as nações desenvolvidas e as que estão em vias de desenvolvimento ficariam prejudicadas. Existem inúmeras decisões diferentes quanto à proteção do nome. Mas para o direito prevalece hoje a idéia de que a proteção do nome é restrita ao Estado, salvo se houver registro de filiais em outros estados e outros pedidos específicos acatados em outros estados, até porque no Brasil o registro é exigido para que haja a proteção. TUTELA O nome empresarial é protegido qualquer que seja a atividade, ou seja, o nome de uma empresa não pode ser utilizado em outra ainda que a atividades sejam diferentes, porque não se protege apenas a clientela/concorrência, mas também o crédito, podendo levar prejuízo à imagem da empresa no mercado. O problema 6

7 geralmente surge quanto aos nomes semelhantes e não quanto aos nomes iguais, porque no momento da realização do registro a Junta faz uma busca nos registros de nome empresarial para evitar que seja registrado um nome que já existe; já em relação ao nome semelhante, a Junta não tem como fazer uma pesquisa, e acaba realizando o registro: neste caso caberá a empresa que teve o seu registro efetivado anteriormente, se se sentir prejudicada, utilizar-se de processo administrativo ou judicial para ver o registro da outra empresa cancelado. (lembrete: a marca tem proteção nacional e pra atividades específicas; o nome tem proteção estadual e pra todas as atividades exploradas). AÇÃO PARA ANULAR O REGISTRO é um assunto que gera controvérsias, pois o CC diz que cabe ao prejudicado a qualquer tempo ação para anular o nome empresarial de outra empresa, pois a empresa anterior tem o direito à exclusividade. A dúvida surge quanto ao prazo e surgem 3 correntes: 1ª) o direito de ação é imprescritível, pois a lei fala a qualquer tempo. 2ª) se manifesta dizendo que essa idéia de que a qualquer tempo geraria uma insegurança jurídica (uma empresa tem o nome de empresa A há 20 anos; outra empresa, também chamada empresa A há 30; se for imprescritível, a anterior poderá cancelar o registro da posterior, que já se estabeleceu no mercado com aquele nome); nesta mesma corrente, diz Requião que deve se usar o prazo geral de 10 anos, pois não tem um prazo específico previsto em lei. 3ª) diz que a ação para cancelar o registro é imprescritível, mas a ação para a reparação de dano prescreve em 3 anos, contados a partir do momento em que o empresário toma conhecimento da existência da duplicidade de nomes, pois quando se faz o registro na junta, está se dando publicidade a quem interessar. P/ Luciana deve-se usar os 10 anos de prazo para ação de cancelamento do registro e 3 anos para ação de reparação de danos. ALIENABILIDADE DO NOME EMPRESARIAL se o nome empresarial fosse direito subjetivo, ele seria inalienável. Assim, com a possibilidade de alienar o nome o entendimento majoritário e de que o nome empresarial é patrimonial. Entretanto, a REGRA prevista pelo CC é que o nome empresarial é inalienável (marca e título são alienáveis. Nome, em regra, não). Mas o CC diz que o adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, se o contrato permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio com a expressão sucessor de ; ex: Luciana é dona e representante legal de um estabelecimento empresarial (Y), o qual está sendo vendido (trespasse); a pessoa quer comprar com o nome de Luciana (alienação de nome empresarial): isso será possível se houver autorização expressa no contrato de trespasse; o estabelecimento passará a ser denominado da seguinte forma: X companhia LTDA sucessor de Y (respeito ao princípio da veracidade ou autenticidade). Assim, são requisitos para alienação de nome empresarial: a) Contrato de trespasse b) Autorização expressa no contrato c) Nome formado por: a)nome do adquirente, b)sucessor de, c)alienante Requião entende que isso funciona muito bem quando se trata de razão social; 7

8 mas quanto a denominação, que utiliza elemento de fantasia, não seria necessário colocar que fulano é sucessor de cicrano porque o nome empresarial não tem o nome dos sócios, neste caso. Mas o código fala sobre nome empresarial, que abrange tanto a razão social, quanto a denominação. COLIDÊNCIA DE NOME aquele que fez o registro anteriormente tem o direito exclusivo ao nome. Quando a colidência é entre nome empresarial e marca, a marca se sobrepõe ao nome, independente de ser anterior ou não (entendimento majoritário). Isso porque, como a proteção do nome se restringe ao estado, ele tem uma visibilidade menor do que a marca, que é nacional, assim a confusão em relação à concorrência seria maior quanto a marca. OBS.: conforme a Lei de Propriedade Industrial, não pode ser registrado como marca sinal que faça parte do nome empresarial de terceiro. Neste caso, protege-se não só o nome igual, mas também o nome semelhante, porque poderia gerar concorrência desleal. Quando houver confusão quanto ao nome, caberá ao interessado tentar cancelar o registro. PERDA DO NOME EMPRESARIAL o nome empresarial pode ser perdido em alguns casos: 1-inatividade por 10 anos 2-falência ou liquidação da sociedade empresária ou do empresário individual 3-mudança de nome empresarial 4-quando a sociedade empresária foi constituída para durar por prazo determinado A proteção do nome depende do registro. Quando se tem uma mudança que gere o cancelamento do registro, perde-se o nome e sua proteção. 8

9 PROPRIEDADE INDUSTRIAL Cynara Figueiredo Uma parte do Direito Industrial que trata de modelo de utilidade, invenção, desenho industrial e marca. Patente modelo de utilidade e invenção; Registro desenho industrial e marca. 1. INVENÇÃO E MODELO DE UTILIDADE a. Conceito b. Requisitos Licitude/Desempenho Art. 10 Técnica Art. 18 interesse social/estado Novidade art. 11 Estado da técnica Sistemas Novidade Absoluta Novidade Relativa Período de graça art. 12 Divulgação: 12 meses Prioridade art. 16 Exterior 12 meses concomitância Industriabilidade art. 15 Conhecimento técnico* Condições econômicas Atividade Inventiva arts. 13 e 14 Não-óbvio c. Patente (carta-patente) Prazo a) Invenção 20 anos b) Modelo de Utilidade 15 anos c) Obs.: contagem do prazo: depósito Prazo mínimo Invenção 10 anos Modelo de utilidade 7 anos d. Processamento Depósito (art. 19) a) Requerimento b) Relatório descritivo c) Reivindicações d) Desenho* e) Resumo f) Pagamento OBS.: EXAME FORMAL OK = PROTOCOLO 9

10 Cynara Figueiredo COMPLEMENTAÇÃO 30 dias Data do recibo Publicação a) Sigilo 18 meses b) Art. 30 OBS. 1: Exceção: Defesa Nacional OBS. 2: Fiscalização - Titular Exame do pedido a) Requerimento b) 36 meses do pedido c) Documentos e diligências Concessão (38 LPI) a) Retribuição b) Carta-patente OBS.: usuário de boa-fé (art. 45, LPI) Violação do direito a) Proteção (art. 42, LPI) b) Indenização (art. 44, LPI) Publicação/concessão Antes da publicação ( 1 ) Nulidade (arts. 46 e 47, LPI) a) Inobservância das regras b) Na vigência c) INPI/Interessado d) Justiça Federal Cessão: Pedido/Patente a) Propriedade* b) Total;parcial c) Cedente existência do direito na data da cessão Indenização/redução d) Aperfeiçoamento Cedente: não obrigado a transferir Licença - Uso a) Voluntária Prazo/preço Controle de qualidade Aperfeiçoamento Licenciado Licenciante preferência INPI Edital de oferta Requerimento 1 anos: sem início ou interrupção Locação: coisas móveis Sublicenciar autorização 10

11 Cynara Figueiredo Cancelamento/anulação/caducidade/não deferimento => exonera o licenciante sem indenizar Cessão: rescisão da licença b) Compulsória (arts. 68 a 74) Casos Abusos de poder econômico (ex.: publicidade enganosa) Inércia Não satisfaz as necessidades do mercado Emergência nacional/interesse público (saúde pública) Pessoa Interessada 3 anos da concessão Pedido INPI Características Sem exclusividade Sem sublicenciamento Com remuneração 1 ano para iniciar Invento/Modelo de utilidade I. De empresa II. Livre/do empregado (90) III. Comum/misto/conexo Prioridade: empresa Extinção: domínio público Fim do prazo Falta de pagamento Renúncia direito de 3 s Nulidade Falta de procurador: residente no estrangeiro Caducidade 2. DESENHO INDUSTRIAL Conceito (95) Resultado visual novo Arte X Desenho Industrial Futilidade Utilidade de objeto Requisitos Novidade Período de graça 180 dia Prioridade 11

12 Originalidade Não é absoluta: combinação de elementos Não é forma comum / vulgar / determinada por funções técnicas Industriabilidade Licitude / desimpedimento (100) Registro Depósito 101 Exame formal - emenda 5 dias Processamento Menos rigoroso Sigilo 180 dias Concessão: certificado de registro Proteção uso exclusivo Terceiro de boa-fé (110) Prazo 10 anos Renovação 3 x 5 Extinção (119) Renúncia direito de 3 Falta de pagamento ausência Cessão Licença voluntária DI: de empresa De empregado / Livre Misto / Comum / Conexo 3. MARCA Conceito Sinal distintivo Visivelmente perceptível Classificação a) Quanto à forma Nominativa Figurativa Mista b) Quanto à aplicação Marca de produto / serviço Marca de certificação Marca coletiva Identificação indireta Registro INPI regulamento de uso 12

13 Não requer licença para uso Requisitos Titular do registro Entidade coletiva Agente certificação econômica Contraprestação Uso irregular titular O que utiliza INPI: extinção c) Quanto ao conhecimento comum Alto renome (Brasil) Registro próprio Todas as classes Marcas notórias Sua classe União de países De ofício: INPI OBS.: degeneração da marca => gênero de produto pela marca Ex.: Gillette Requisitos a) Novidade Relativa Prioridade: 6 meses b) Não colidência com marca notória c) Sem impedimento (art. 124, LPI) Concessão Legitimidade Exame preliminar Publicação Oposição 60 dias Certificado Direito - 10 anos Cessão* Licença obs.: franquia Extinção Prazo Renúncia Extinção de titular Nulidade Caducidade (5 anos) Sem procurador A lei 9.279/96 é conhecida como lei de propriedade industrial ou código de 13

14 propriedade industrial. Além dessa legislação interna, o Brasil é signatário da CUP, muito importante para a propriedade industrial. CONCEITO Invenção refere-se à criação de coisa nova (útil), que não tem precedentes em termos de modelo, ex.: liquidificador. Modelo de utilidade é um aprimoramento de uma invenção: cria algo novo, mas não no mesmo grau da invenção, ex: trava do copo de liquidificador. Não existe uma clareza para, na prática, delimitar o que é invenção e o que é modelo de utilidade. REQUISITOS DO MODELO DE UTILIDADE E DA INVENÇÃO 1)Licitude ou desempenho o art. 10 da LPI diz o que tecnicamente não é considerado invenção ou modelo de utilidade (alguns casos são protegidos por direto autoral) e o art. 18 diz o que não pode ser patenteado em razão do interesse público. 2) Novidade o art.11: novo é o que está fora do estado da técnica, que é analisado no setor da invenção ou do modelo de utilidade. o Sistemas: a)novidade absoluta se patentear em qualquer lugar do mundo, não pode patentear no país que adota esse sistema (Brasil); b)novidade relativa se tiver patenteado em outro país, mas se não tiver patenteado nesse que adota esse sistema, pode ser patenteado (obs.: países unionistas não podem adotar o sistema da novidade relativa, pois a proteção daqueles é mais ampla). o Período de Graça art. 16 LPI - quando se torna pública a invenção não é mais novidade e, portanto, deixa de ser invenção ou modelo de utilidade. Mas se o titular da invenção divulgar, por exemplo, num congresso, a lei cria um período que protege o titular, quando ele ainda pode fazer depósito da patente. Esse período é de 12 meses. Acabado o estado de graça, a invenção ou o modelo de utilidade cai em domínio público e ninguém mais poderá depositar a patente. o Prioridade o Brasil é um país unionista quando alguém deposita um pedido de patente, ele tem prioridade sobre os demais países com os quais o Brasil tem esse acordo. Ex.: uma pessoa faz um depósito do pedido na Argentina; quer depositar também nos EUA e no Brasil (unionistas); tem o prazo de 12 meses para fazer isso. Se for feito dentro do prazo, considera-se feito em concomitância com a Argentina, por serem unionistas, e tem, portanto, prioridade uma pessoa fez o depósito na Argentina em janeiro; em abril uma outra pessoa fez no Brasil; em maio a primeira pessoa entra com o pedido aqui; quem tem o direito é aquele que fez o depósito primeiro na Argentina, porque em termos de proteção considera-se o momento em que foi depositado o pedido na Argentina. OBS.: Tem que ser comprovada essa anterioridade. Há reciprocidade entre os países unionistas 3)Industriabilidade art. 15 só pode ser patenteado o que tenha utilidade e que possa ser fabricado, industrializado, ou seja, tem que possuir conhecimento técnico; neste caso, por exemplo, não pode ser patenteada a máquina do tempo, porque não meios de construí-la, pois não possui conhecimento técnico. Inexistindo conhecimento técnico não pode patentear. Se tiver conhecimento técnico, mas não tiver condições econômicas para se produzir, pode ser patenteada a invenção ou modelo de utilidade. 14

15 4)Atividade Inventiva art. 13 e 14 além de ser uma coisa nova, que esteja fora do estado da técnica, tem que ser algo criativo, inovador. PATENTE (CARTA-PATENTE) é o nome dado à proteção ao registro de uma invenção ou modelo de utilidade. Documentalmente é registrada com uma carta-patente. Assim, quem tem uma patente registrada, possui uma carta-patente. O prazo de manutenção da patente é de 20 anos para a invenção e de 15 anos para o modelo de utilidade, não-renováveis. Quando se esgota esse prazo, a invenção cai em domínio público. Esse prazo é contado a partir do depósito do pedido da patente e não do registro efetivo. Como o processamento desse pedido pode demorar a lei prevê um prazo mínimo de proteção: 10 anos para a invenção, e 7 anos para o modelo de utilidade a contar da data da concessão, salvo se houver alguma pendência judicial ou caso de força maior ex.: se faz o pedido de patente de invenção (prazo 20 anos) e só é concedida depois de 12 anos (quando restariam apenas mais 8 anos), a pessoa que obteve a patente terá mais 10 anos da patente sob seu domínio. PROCESSAMENTO o depósito tem que ser acompanhado por uma série de documentos capazes de identificar o objeto de pedido, seja um bem ou um processo, que tem que estar todo descrito no depósito; se for preciso, deve apresentar desenho, protótipo etc., que vão dar posteriormente condições para outras pessoas identificarem se uma coisa que considera invenção e modelo de utilidade já não existe. É preciso o pagamento também de uma taxa em contraprestação do serviço prestado. Deve conter reivindicações de prioridade, apesar de não ser obrigatória, uma vez que a anterioridade pode ser comprovada de outras formas. A data do depósito vai ser a data do protocolo. Se algum documento não for juntado, a pessoa tem 30 dias para complementar e a data do depósito vai ser a data da complementação, quando começa a contar o direito à proteção; se não complementar dentro do prazo entende-se que houve desistência e cai em domínio público. PUBLICAÇÃO quando se leva à depósito o pedido de patente, o INPI vai publicar o pedido para que outras pessoas tenham conhecimento e possam impugnar o pedido, se for de seu interesse. Como o depósito do pedido implica na publicidade, cabe ao titular escolher se faz ou não, porque não fazendo ele mantém o sigilo, correndo o risco de alguém inventar a mesma coisa e registrar a patente. A lei assegura o sigilo por 18 meses, a ser requerido expressamente pelo titular da invenção ao INPI, quando do seu interesse. Exceção: o sigilo pode ser completo se a invenção for importante para a segurança nacional; neste caso, essa invenção, depois de concedida a patente, vai ser obrigatoriamente cedida para o Estado, mediante remuneração. EXAME DO PEDIDO a análise do pedido não é automática. Após a publicação o titular da invenção ou modelo de utilidade tem que requere ao INPI que analise o pedido. Se não requerer o pedido é arquivado e cai em domínio público a invenção. O prazo para esse requerimento é de 36 meses contados da data do depósito. Neste momento do exame do pedido, o INPI pode analisar documentos e realizar diligências. 15

16 CONCESSÃO A carta-patente é um documento que comprova a titularidade da invenção ou do modelo de utilidade. Para que esta carta-patente seja válida o titular tem que efetuar um pagamento anualmente referente a ela, como se fosse uma contraprestação à utilização do objeto. OBS.: Usuário de boa-fé tem direito a utilização exclusiva da invenção ou modelo de utilidade aquele que fez o pedido e conseguiu a patente. Mas o terceiro de boafé que já utilizava aquela invenção ou modelo de utilidade??? Aqui cabem algumas observações: 1-)o momento em que ele (o 3 ) começou a utilizar: se foi depois do depósito do pedido, não tem direito de continuar utilizando; se foi antes do depósito tem o direito de continuar utilizando da mesma forma que utilizava antes, podendo utilizar, mas não podendo dispor. 2-)se o 3 quiser vender o estabelecimento a adquirente pode continuar utilizando da invenção ou modelo de utilidade, só não pode vender a patente porque não a possui. 3-) através de arrendamento ou trespasse do estabelecimento pode passar adiante esse direito de utilização da invenção ou modelo de utilidade. VIOLAÇÃO DO DIREITO o direito diz respeito à utilização exclusiva da invenção ou do modelo de utilidade. Se houve violação desse direito, o titular vai ter proteção desde o depósito do pedido; o art. 42 fala a princípio que a proteção é a partir da publicação, mas depois diz que pode ser desde o pedido, se ficar caracterizado que começou a explorar antes da publicação. Indenização Art. 44. Ao titular da patente é assegurado o direito de obter indenização pela exploração indevida de seu objeto, inclusive em relação à exploração ocorrida entre a data da publicação do pedido e a da concessão da patente. 1º Se o infrator obteve, por qualquer meio, conhecimento do conteúdo do pedido depositado, anteriormente à publicação, contar-se-á o período da exploração indevida para efeito da indenização a partir da data de início da exploração. NULIDADE a patente pode ter sua validade questionada por interessado durante todo o período de duração da patente, ou seja, durante os 20 anos para a invenção ou durante os 15 anos para modelo de utilidade. Se comprovada a desobediência de algum requisito, ela pode ser declarada nula pelo INPI ou através de ação judicial, a pedido do próprio INPI ou de qualquer interessado. Quando se der por ação judicial a competência é da Justiça Federal, uma vez que a concessão é feita pelo INPI, que é um órgão federal. CESSÃO A cessão é transferência de titularidade da patente: deixa de ser dono da patente, Pode-se vender o estabelecimento e não vender a patente e vice-versa, como também pode se vender o estabelecimento e a patente. A cessão pode ser do pedido, quando a patente ainda não foi concedida ao titular, como pode ser também da cartapatente em que já se é titular: de qualquer forma há uma mudança na titularidade. O cedente tem que garantir que a patente não será considerada nula por ato anterior à cessão e se isso ocorrer o cedente será responsável e terá que indenizar ou reduzir o preço se não tiver sido pago totalmente ainda; já se houver nulidade por ato posterior à cessão, o cedente não terá nenhuma responsabilidade. A cessão pode ser total ou parcial: será 16

17 parcial se tiver vários titulares e apenas um deles cede; será total quando a cessão é feita por um único titular. Aperfeiçoamento da invenção ou modelo de utilidade se o proprietário cedeu para um terceiro a titularidade da patente de uma invenção, ou seja, deixou de ser proprietário, mas depois criou um modelo de utilidade para aquela invenção, ele não será obrigado a transferir a titularidade para aquele a quem foi cedida a invenção, a não ser que isto esteja expresso num contrato, pois não é conferido este privilégio ao comprador. LICENÇA - diferentemente da cessão, na licença o titular continua sendo o dono da patente, mas permite que outra pessoa utilize por tempo determinado. Neste período, a pessoa que esta utilizando vai usufruir de todo o lucro advindo dessa patente. O dono da licença tem interesse econômico quando registra uma patente, e isso se dá na maioria das vezes através da licença; no contrato, além das cláusulas normais tem qual é o objeto licenciado, a especificação da patente, quem é o licenciante, quem vai passar a explorar, o preço, o prazo; neste contrato pode conter que vai haver controle de qualidade do produto, para impedir que posteriormente, quando acabar esse contrato de licença, o produto esteja com imagem denegrida devido à falta de qualidade na produção por aquele que pagou pela licença. Aperfeiçoamento o titular da patente, quando aperfeiçoa a invenção ou modelo de utilidade, tem que dar preferência ao licenciante. Se há aperfeiçoamento da patente, a outra parte do contrato tem preferência. Quando o inventor não tem interesse na fabricação da sua invenção, pode fazer um requerimento ao INPI para fazer uma publicação de edital ofertando a patente do seu produto e o interessado comparece ao INPI. Isso só pode ser feito através de requerimento do titular da patente. O titular da patente poderá requerer o cancelamento da licença se o licenciado não der início à exploração efetiva dentro de 1 (um) ano da concessão, interromper a exploração por prazo superior a 1 (um) ano, ou, ainda, se não forem obedecidas as condições para a exploração. O titular poderá, a qualquer momento, antes da expressa aceitação de seus termos pelo interessado, desistir da oferta. O sublicenciamento depende de autorização expressa do titular da patente. Se por acaso não houver o cancelamento, a anulação, a caducidade ou o não deferimento do pedido de patente, aquele que está utilizando a patente não terá direito a nenhuma indenização por parte do titular. Quando o titular licenciar a patente e antes do final do contrato de licenciamento, vender a mesma patente, o contrato será rescindido se o novo dono da patente não tiver interesse no licenciamento. LICENÇA COMPULSÓRIA existe uma determinação em havendo a observância das hipóteses legais, independendo da vontade do titular. Está previsto nos arts. 68 a 74 da LPI. Essa licença é o que se costuma ouvir como quebra de patente, mas há uma idéia errada neste contexto, porque o titular não o deixa de ser, mas ele teve uma autorização imposta para que outra pessoa pudesse utilizar sua invenção ou modelo de utilidade. O titular é indenizado, mas o preço é inferior ao que receberia na venda da patente. Isso se dá geralmente pelos seguintes motivos: 17

18 a) abuso de poder econômico veiculação de publicidade enganosa; b) inércia tem a patente, mas não produz; ou produz em quantidade insuficiente para satisfazer o mercado; c) emergência nacional ou interesse público exige é o caso da previsão para quebra de patente de medicamentos. Exceto no caso de interesse público, a pessoa interessada comunica ao INPI que tem interesse, indica qual é a situação em que se enquadra para a licença compulsória. A licença compulsória só pode ser feita após 3 anos da concessão da patente. Seja particular, seja o Estado quem quebra a patente, a licença fica sendo sem exclusividade, pois tanto poderá explorar a atividade o titular e quem quebrou a patente. Quem tem a licença compulsória vai pagar ao titular pelo uso de sua patente, pois não há perda da propriedade. Não pode haver, também, sublicenciamento: aquele que buscou a quebra da patente é quem tem que produzir. E o prazo para início da produção é de 1 ano, se não iniciar nesse período a licença caduca, perdendo a sua função. OBS: Quebra de patente não é muito comum. O caso mais freqüente é apenas sobre medicamentos. INVENTO / MODELO DE UTILIDADE / DESENHO INDUSTRIAL a) de empresa se uma pessoa é contratada, mediante contrato específico, por uma empresa para pesquisar e descobrir uma certa coisa (ex.: remédio para emagrecimento), quando ela descobre não pode pedir ao INPI o registro da patente, porque o objeto da pesquisa é da empresa que deu subsídios para a sua realização. OBS.: se a pessoa contratada for demitida ou pedir demissão da empresa, qualquer pedido de depósito que fizer dentro do período de 1 ano, será direcionado para a empresa. b) livre ou de empregado quando o objeto a ser patenteado não tem nenhuma relação com o vínculo empregatício. Ex.: Luciana é professora da FAINOR e inventa um objeto: quem tem o direito de registrar essa patente é Luciana, pois nada tem a ver com o seu exercício de professora. c) Comum / Misto / Conexo quando o inventor se utiliza dos meios da empresa, embora não haja contrato específico neste sentido; não há uma busca da empresa, mas se utiliza dos recursos dela para se chegar àquela invenção. Aí a patente será da empresa e do empregado. PRIORIDADE a prioridade do pedido de patente, neste caso, é da empresa, porque entende-se que ela tem mais condições para explorar e produzir a invenção. Assim, ela que tem a prioridade de fazer o depósito do pedido de patente. Entretanto, isso não quer dizer que ela será a única proprietária, pois quando a patente é concedida, ela alcança os dois. EXTINÇÃO quando ocorre a extinção do direito da patente ela cai em domínio público. Essa extinção pode se dar: porque transcorreu o período de duração da patente (20 anos para invenção e 15 anos para modelo de utilidade); porque não foi feito o pagamento daquelas prestações anuais ao INPI; porque renunciou a titularidade da patente, caindo em domínio público, respeitado o direito de terceiro com quem o titular negociou; quando há nulidade, que pode ser pleiteada por qualquer interessado, inclusive o INPI; quando se trata de titular residente no exterior, ele tem que manter no Brasil um procurador com poderes suficientes para efetuar o pagamento da anuidade e os demais 18

19 atos: se não existe este procurador, a patente é extinta; quando há caducidade pela falta do exercício da atividade. DESENHO INDUSTRIAL é o mesmo que design. Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. Quando se fala em desenho industrial fala-se em uma coisa meramente estética, não se confundindo com o aprimoramento de algum produto. No desenho industrial não se fala em patente, mas em registro (também no INPI); o documento é o certificado de registro, ao invés de carta-patente. Há uma certa confusão entre arte e desenho industrial, e quando a obra é puramente artística não pode ser registrada como desenho industrial. ARTE x DI a arte assim como o DI é marcada pela futilidade, ou seja, ausência de utilidade prática. O objeto de arte não tem estrutura de utilidade de objeto nenhuma, ex.: escultura; já um objeto que tem utilidade e teve um desenho diferente, é desenho industrial, ex.: escova de dente com um cabo de bichinhos: o cabo não tem utilidade por ser desenhado, mas a escova tem. Dica: analisar se o objeto tem alguma serventia. Se tiver é DI, se não tiver é arte. E se o desenho aperfeiçoou o objeto é modelo de utilidade. REQUISITOS PARA QUE O DESENHO INDUSTRIAL SEJA REGISTRADO: 1 Novidade: está fora do estado da técnica, ou seja, não há uma padronagem específica daquele jeito. Período de graça: tempo em que o desenho industrial tornou público (congresso), mas não entra no estado da técnica se estiver dentro desse período que é de 180 dias; o titular continua tendo direito do registro dentro deste prazo. Prioridade se é feito um pedido de registro de desenho industrial nos EUA e até 180 dias depois é feito no Brasil, considera-se que foi feito concomitantemente ao dos EUA; assim, se alguém, no período após o pedido nos EUA e antes do pedido no Brasil, fizer o pedido do registro do mesmo desenho industrial aqui no Brasil, e dentro dos 180 dias aquele fizer o pedido também no Brasil, a prioridade de registro é sua. 2 Originalidade: é uma coisa nova, sem modelo, sem precedente. Entretanto, a originalidade do desenho industrial não é absoluta, podendo combinar elementos que já existem, não podendo ser uma forma comum, nem vulgar, nem determinada por funções técnicas. 3 Industriabilidade: pode ser produzido em escala, é a possibilidade técnica de produção. 4 Licitude / desimpedimento: Não é registrável como desenho industrial: I - o que for contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas, ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimentos dignos de respeito e veneração (Não é o que ocorre com a arte, que muitas vezes tem como base a religião, ainda que ofensivas); II - a forma necessária comum ou vulgar do objeto ou, ainda, aquela determinada essencialmente por considerações técnicas ou funcionais. REGISTRO deposita o pedido dizendo qual é o desenho industrial, 19

20 apresentando-o, ou protótipo, se necessário. Se não faz o pagamento ou falta alguma documentação, tem o prazo de 5 dias para complementar o pedido. O exame é meramente formal, se estiverem presentes todos os requisitos, é feito o registro. Tem um período em que é assegurado o sigilo: 180 dias. Concessão: passados os 180 dias é feito um novo exame e não havendo nada contra é registrado o pedido e emitido o seu certificado. PROTEÇÃO acabado o prazo de 180 dias o INPI publica. Uma vez publicado o titular é que tem a obrigação de fiscalizar para que outra pessoa não use, pois ela tem o direito de uso exclusivo daquele desenho industrial após a concessão do certificado de registro; aí todos os produtos feitos neste novo formato só podem ser feitos após a autorização do titular do registro. Aquele que já explorava o desenho antes do depósito do pedido de registro, pode continuar explorando, sem nenhum ônus. O prazo de exploração é de 10 anos, podendo ser renovável mais 3 vezes por 5 anos, totalizando 25 anos de proteção, se o pedido de renovação for feito dentro do prazo. OBS: caderno de Janine: Art. 101 o pedido de registro tem que ser feito pelo próprio titular do desenho. Se todos os documentos estiverem corretos faz-se o exame formal; se precisar complementação o prazo é de 5 dias. PROCESSAMENTO - sem o sigilo que tem prazo de 180 dias para providenciar o registro, caso contrário passa a ser de domínio público. Depois disso é concebido o registro com a certidão de registro sendo o direito de uso exclusivo do desenho industrial, assim ninguém poderá explorar desenho industrial de outro. Exceção: é o caso de terceiro de boa-fé (art. 110): o 3 de boa-fé tem a possibilidade de continuar usando desde que seja anterior ao registro. Assim, tem o dever de usar o desenho som ônus e o pedido deve ter sido antes do depósito. O prazo de proteção será de 10 anos, prorrogável por mais 3 vezes de 5 anos, perfazendo um total de 25 anos. EXTINÇÃO art. 119 extingue quando o titular renuncia, desde que não prejudique direito de terceiro. Ex: tenho desenho industrial e se eu renunciar não terei mais nada para pagar o meu credor; então como geraria prejuízo ao credor eu não posso renunciar. A cada 5 anos o titular tem que efetuar o pagamento, senão seria uma renúncia tácita. Se não fizer o pedido de prioridade, não terá a proteção. Com a extinção do registro, cai em domínio público e qualquer pessoa pode explorar sem ônus CESSÃO é a transferência da propriedade do desenho industrial. Na licença não há transferência. E como aqui não há utilidade não haverá licença compulsória. Logo o titular pode autorizar a pessoa a usar esse desenho ou não. Se alguém usar esse desenho indevidamente, e o titular requerer, aquele tem que pagar indenização. DESENHO INDUSTRIAL 1) de empresa se devido de um contrato em que a pessoa é contratada para desenvolver novos modelos do objeto. Ex: talheres com desenho. O designer contratado trabalha na empresa e esta será o titular, em razão do vínculo de trabalho específico para 20

21 aquele fim. 2) livre caso a pessoa faça sozinho, sem auxílio de empresa alguma, pedindo o registro, ele será o titular. 3) misto / conexo o criador é empregado da empresa, apesar de não haver um contrato de trabalho específico para a produção de um desenho industrial, mas utilizandose de recursos da empresa o desenho é criado. Neste caso, ambos serão igualmente proprietários e a empresa terá prioridade apenas para fazer o requerimento do registro. MARCA serve para identificar produtos ou serviços. Tem que ser visivelmente perceptível, não podendo se falar em sinais sonoros. Ex: plim plim da Globo não é marca, apesar de ser protegido por direitos autorais. A marca indica a qualidade do produto e também vincula no que diz respeito à propaganda. CLASSIFICAÇÃO A) QUANTO À FORMA 1-Nominativa é formada somente por palavras, sem desenhos e sem enfeites no nome. Isso não é muito usado porque não enraíza na cabeça do consumidor. 2- Figurativa usa-se a figura. Ex: 3- Mista utiliza palavras com letras diferentes e figuras B) QUANTO À APLICAÇÃO 1- Marca de produto ou serviço marca de identificação direta. Ex: vivo, claro (marcas de serviço), sony, nokia (marcas de produtos). 2- Marca de certificação seria marca de identificação indireta. Ex: ISSO aqui cumpre-se as exigências de material de identificação, vigilância etc. 3- Marca coletiva quando o produtor tem um grupo grande e tem a marca deste produto. Ex: produtor de café da micro-região; associação de produtor de farinha do recôncavo baiano. Essas identificações (certificação e coletivo) são indiretas e é por isso que a gente não grava a marca. Para fazer o registro de marca de certificação e coletiva são primeiro registrados no INPI, em que o titular do registro usa a marca, pagando por ela e tendo que estar associado. Nestes dois casos não precisa de licença porque você paga para usar a marca e paga para a associação. Normalmente o titular do registro tem contraprestação em que você paga para ver se você tem a possibilidade de ter a certificação. Na certificação você paga porque está usando o selo do INMETRO e no coletivo porque paga para os associados para usar aquela marca e, por isso, não exige licença, tendo apenas que se enquadrar no regulamento do INPI para participar. O uso irregular de marca coletiva e de identificação é quando alguém não é associado e utiliza o selo e só quem pode impedir esse uso é o titular; se um associado descobre que está havendo uso irregular, pode pedi ao INPI a extinção da marca. Quem tem o poder de fiscalizar é o titular C)QUANTO AO CONHECIMENTO COMUM 1- Alto renome é invenção do Brasil e a marca reconhecida no Brasil precisa de registro próprio no INPI para ter proteção, além da comprovação de que a marca é reconhecida no país inteiro. Logo, teria proteção em todo o Brasil e ninguém poderia utilizá-la. Aqui a proteção seria para todas as classes de produtos e serviços. E é preciso de 21

22 um registro específico no INPI. 2- Marca notória essa proteção vem através da Convenção de Paris, quando a marca é mundialmente conhecida em uma classe. O INPI pode reconhecer isso de ofício, falando que a marca é notória, ficando, assim, protegida. Aqui há uma proteção só em classe. Não precisa de registro específico. Ex: pneus pireli; a proteção só servirá para a classe de pneus. (fim do caderno de Janine) DEGENERAÇÃO DA MARCA a idéia de se ter o produto identificado pela marca pode gerar uma degeneração da marca devido a uma super exposição, podendo acarretar em indenização, comprovando-se o prejuízo. Ex.: o produto é gravador de voz: mp3, mp4; uma marca é muito conhecida e tem muita credibilidade, como ipod; chega um momento em que a marca ipod é tão conhecida que todo mp3 e mp4 passa a ser chamado de ipod. Ex.: quando se faz propaganda de Maisena, está se fazendo propaganda de amido de milho. Assim, a marca deixa de ser marca e passa a ser produto, porque a marca se confundiu com o objeto em razão da super exposição. A obsolescência do produto é comum; o que não pode é a obsolescência da marca. O proprietário da marca que ainda não está degenerada, mas que entende que pode degenerar, comprovando pode ser indenizado. REQUISITOS a) Novidade é relativa primeiramente porque existe a possibilidade de marca que não seja de alto renome se restrinja a classe que for registrada. Ex.: Estrela açúcar e Estrela brinquedos. b) Não colidência com marca notória marca notória é intitulada pela CUP e é conhecida mundialmente naquela classe específica, independente de registro, possibilitando que o INPI reconheça de ofício (diferente de alto renome, que protege todas as classes no Brasil). Havendo colidência, não poderá ser registrada a marca. Ex.: McDonald s é marca de alto renome, assim não pode ser registrada a marca McDonald s Sapatos. OBS: se a marca é conhecida mundialmente, mas não tem registro, a proteção também incidirá naquela classe específica. c) Desimpedimento só podem ser registradas como marcas coisas sem impedimento. As impedidas estão no art. 124 da LPI: brasão, armas, medalha, bandeira, emblema, distintivo e monumento oficiais, públicos, nacionais, estrangeiros ou internacionais, bem como a respectiva designação, figura ou imitação; designação ou sigla de entidade ou órgão público; reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciador de título de estabelecimento ou nome de empresa de terceiros, suscetível de causar confusão ou associação com estes sinais distintivos; cores e suas denominações; reprodução ou imitação de cunho oficial; nome civil ou sua assinatura; pseudônimo ou apelido notoriamente conhecidos, nome artístico singular ou coletivo etc. OBS: quando se fala em jingle não se fala de marca, sua proteção é em relação à direito autoral. CONCESSÃO procedimento - encaminha o pedido para o INPI, valendo a prioridade de 180 dias entre os países unionistas (não é um prazo geral), quando será 22

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