CURRÍCULO DA COMPANHIA:

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2 CURRÍCULO DA COMPANHIA: A Companhia TEATRO DE LA PLAZA formou-se em Buenos Aires, Argentina, em Em 2000 o seu diretor, Héctor López Girondo, radicou-se no Brasil, se integrando com atores locais e refundando a Cia.. Desde então vem realizando trabalhos de forma ininterrupta. Participou nos últimos anos de diversos festivais internacionais na França, Espanha, Eslovênia, Grécia, Paquistão, Cingapura, Coréia, Irã, Argentina, Bolívia, China e Colômbia. A Revolução na Cozinha foi apresentada no Festival Mundial de Bonecos de Charleville-Mézières, na França, o maior e mais importante festival do gênero no mundo. Também em Madri, Barcelona, Bilbao, Cádiz, Pamplona, Vitória-Gasteiz, Castellón, Oviedo, Sevilha, Tolosa e outras cidades da Espanha. Histórias com Desperdícios obteve no ano 2010 o prêmio especial do júri ao melhor espetáculo no Isfahan International Children & Young Adults Theatre, no Irã. Mágico por acaso a última produção da Cia. representou o Brasil em 2011 nos festivais Semana Mágica de Vitoria-Gasteiz na Espanha e Kilkis Puppet and mime Festival na Grécia. RESUMO DOS ÚLTIMOS ANOS: 2014 Prêmio NALONA melhor espetáculo infantil Festival de teatro de Hortolândia. Apresentação de Águas de L Avar nos festivais FIT (São José do Rio Preto), FESTARA 2014 (Festival de Araçatuba), FENATIB (Festival de Teatro Infantil de Blumenau, FENATA (festival de Ponta Grossa) Apresentação de Histórias com desperdícios e Revolução na cozinha no TITIRILANDIA (Festival internacional de títeres de Madrid, Espanha) Apresentação de Revolução na cozinha no Festival GALICREQUES, de Santiago de Compostela, Espanha. Deu a louca no museu 1

3 2013- Estreia de Águas de L Avar, no Memorial de América Latina. Temporada e tournée por praças e parques da Cidade de São Paulo. Prêmio Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo Histórias com desperdícios: reciclagem artística do lixo; projeto em andamento pelo PROAC-ICMS; Participação no festival Mundial de Teatro de Bonecos Chengdu (China), onde obtêm o Prêmio do Júri. Participa da viagem teatral Arte Educação no SESI-SP A Cia participou do Circuito Nacional de Teatro na Patagonia, Argentina. Com o espetáculo Mágico por acaso a Cia participou de: Internacional Kilkis Mime and Puppets Theatre Festival na Grécia; Viagem Teatral SESI 2011; IX Festival de Teatro de Bonecos de São Paulo; 13º Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau; IV FESCAL Festival Nacional de Teatro de Campo Limpo; III MITI Mostra Internacional de Teatro Infantil em Cuiabá; III LITORAL ENCENA Mostra Nacional de Teatro de Rua e Teatro de Bonecos em Caraguatatuba. Suma daqui, menino!, em parceria com a Cia Patética, estréia no SESC Pinheiros Terceira temporada de A Revolução na Cozinha no SESC Vila Mariana, em São Paulo. Segunda temporada de Mágico por acaso no SESC Pinheiros, em São Paulo. Estréia de A Criatura, no Teatro Paulo Eiró em São Paulo Participação no Isfahan International Children and Young Adults Theatre, com Histórias com desperdícios. Prêmio especial do júri ao Melhor espetáculo, Deu a louca no museu 2

4 (Isfahan, Irã). Temporada na cidade de Teherã. (Irã, 10 a 15 de Outubro) XVI Festival Titirilandia 2009, Madri, VIII Muestra Internacional de Títeres de Vitoria-Gasteiz, Títeres en el Parque Liana, Móstoles, XXV MIT, Mostra Internacional de Teatro de Ribadavia, Galicia, VII Festival Internacional de Títeres de Oropesa del Mar, Títeres a la Mar, Castellón, (Espanha), com Mágico por acaso. III Litoral Encena, Mostra Nacional de Teatro de Rua e Teatro de Bonecos, Caraguatatuba, MITI - III Mostra Internacional de Teatro Infantil, Cuiabá, XIII Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau, IV FESTCAL, Festival Nacional de Teatro do Campo Limpo, São Pablo, IX Festival de Teatro de Bonecos do Shopping Jardim Sul, São Paulo, (Brasil). com Mágico por acaso. Estréia e temporada no SESC Pompéia de Mágico por acaso. FITO (Festival Internacional de Teatro de Objetos), Belo Horizonte, com A Revolução na Cozinha Deu a louca no Museu OBJETIVOS: 1. Realizar uma pesquisa sobre técnicas de mágica aplicadas ao teatro e sua intersecção com as Artes Plásticas focando nas possibilidades narrativas que essas técnicas nos oferecem; 2. pesquisar a dramaturgia dos objetos e obras de arte de um museu, e suas possibilidades de narrar uma história; 3. montar, com o resultado desta pesquisa, um espetáculo com a mistura das técnicas de Teatro de Animação e Mágica Teatral; Deu a louca no museu 3

5 JUSTIFICATIVA: 1. Realizar uma pesquisa sobre técnicas de mágica aplicadas ao teatro e sua intersecção com as Artes Plásticas focando nas possibilidades narrativas que essas técnicas nos oferecem: A Cia Teatro de La Plaza vem focando desde o início a sua atividade nas diferentes possibilidades das técnicas do Teatro de Objetos, tendo como norte a pesquisa e a investigação. Foi assim que surgiram espetáculos como Revolução na Cozinha que mistura teatro, teatro de bonecos e animação robótica, ou Histórias com Desperdícios realizado com a técnica de Animação de Objetos, os quais despertaram grande interesse do público, a critica e dos programadores dos mais prestigiosos festivais nacionais e internacionais. O sucesso dessas montagens levou a companhia a pesquisar em 2009 a mistura das técnicas de Teatro de Animação com a Mágica Teatral. O resultado desta pesquisa foi o espetáculo Mágico Por Acaso, que obteve enorme sucesso e aceitação ao logo dos últimos anos. A utilização da Mágica Teatral neste espetáculo fez com que as crianças vissem a mágica desde um ponto de vista diferente ao qual estão acostumadas, graças à incorporação de uma narrativa teatral, com personagens que evoluem ao longo da história. Isso fez o público perceber o ilusionismo como mais um elemento da encenação, e não simplesmente como um divertimento com o único objetivo de fascinar e entreter. Animados com este resultado é que pretendemos enfrentar um novo desafio, juntar Teatro de Animação, Mágica Teatral e Artes Plásticas para encenar Deu a louca no museu. Deu a louca no museu 4

6 2. Pesquisar a dramaturgia dos objetos e obras de arte de um museu, e suas possibilidades de narrar uma história. Normalmente os espetáculos de mágica e muitas vezes os de teatro de bonecos também possuem uma estrutura de quadros com pouca ou quase nenhuma narração de história. Nesse sentido a mágica é uma das técnicas mais difíceis de se juntar com a narração, pois é uma técnica que se utiliza de truques normalmente de curta duração e que visam surpreender e entreter, mas que dificultam aprofundar numa história. A experiência do Mágico Por Acaso, onde o público acompanha as vicissitudes das personagens com grande fascinação, nos demonstrou que o público gosta mesmo de ouvir histórias no palco. Pretendemos com o Deu a louca no museu aprofundar as linhas narrativas valendo-nos das possibilidades tanto do teatro de bonecos quanto da Mágica Teatral, e acrescentando as possibilidades expressivas e narrativas dos elementos plásticos que no contexto de um museu de arte irão adquirir uma nova dimensão. 3. Montar, com o resultado desta pesquisa, um espetáculo com a mistura das técnicas de Teatro de Animação e Mágica Teatral. Pretendemos durante o processo de pesquisa ir desenvolvendo a dramaturgia do espetáculo a partir da interação de bonecos, objetos animados, truques de mágica, atuação e a incorporação de obras de Arte de reconhecido valor cultural universal. O resultado desta investigação se refletirá num espetáculo teatral para crianças e adolescentes que passará a formar parte do repertório da Companhia Teatro de la Plaza. O espetáculo levará por título Deu a louca no museu, e estimamos que atingirá uma faixa etária de crianças e jovens á partir dos 4 anos, embora pelo Deu a louca no museu 5

7 uso de truques de mágica e bonecos, assim como pelo grande apelo visual, provavelmente seja também do interesse de crianças menores. A duração estimada ronda os 50 minutos, tal como a maioria dos nossos espetáculos, e pretendemos fazer deste novo espetáculo o carro chefe da Cia para os próximos dois ou três anos. SINOPSE: Miguel, o encarregado do museu de arte, acabou o seu experiente e, assim como faz todas as noites, foi trancar as portas para poder finalmente retirar-se a descansar. Mas aquela foi uma noite diferente: Uma série de vicissitudes irão complicar seus planos de descanso. Desde as suas chaves que somem, luzes que acendem sozinhas, cadeiras que andam com vontade própria até as próprias obras de arte que irão interagir com o encarregado para contar, através de truques e ilusões, parte das suas histórias, incorporando elementos de clássicos da pintura ao roteiro da peça. TEXTO: O espetáculo será mudo ou praticamente sem necessidade da fala, tal como é característico na Cia Teatro de la Plaza. O que faz com que o espetáculo consiga viajar em festivais internacionais sem a barreira da língua. O roteiro surgirá da pesquisa das diferentes cenas, e das possibilidades encontradas nos diferentes elementos de que nos iremos valer. As séries de quadros individuais, como a série produzida por um artista visual, seguiram uma lógica plástico-teatral dada pelo espaço, favoravelmente escolhido (museu) e pela situação gerada pelo protagonista e antagonista que, alem dos atores-manipuladores, serão os objetos da exposição: pinturas, esculturas, gravuras, etc. Uma estrutura que contém quadros particulares, energizada com humor e muito absurdo, são os elementos funcionais da ideia. Deu a louca no museu 6

8 ENCENAÇÃO: A ideia inicial a partir da qual se elabora esta proposta é a investigação de três linguagens expressivas diferentes: a magia, o teatro de animação e as artes plásticas. Através da indagação que provoca sua vinculação elaboramos um projeto com uma única linguagem teatral. O espaço cênico será justamente o cenário de cruzamento dessas disciplinas, plasmando uma peça destinada ao público infantil. O projeto Deu a louca no museu está baseado em dois focos de análise, por um lado a conceituação da magia, não como atividade teatral alternativa, como usualmente se entende, mas como uma ferramenta que constrói a estrutura dramática. O outro foco de análise é o de mudar o conceito plástico-teatral, comumente entendido como suporte cenográfico, levando-o ao plano da representação. No aspecto formal planejamos desenvolver a peça em quadros nunca mais conveniente usado o termo por seu duplo significado Quadros como sentido espaço-temporal em que se divide uma peça teatral e como o resultado de uma tarefa pictórica. Os quadros dotados de uma estrutura dramática adequada e visualmente potentes, serão fundamentados a partir de um paradoxo, o significado ou a novidade extravagante (as vezes de difícil acesso) que se emerge de cada trabalho escolhido, clássico ou moderno, e seu contexto histórico. As séries de quadros individuais, como a série produzida por um artista visual, seguiram uma lógica plástico-teatral dada pelo espaço, favoravelmente escolhido (museu, sala de exposições, coleção particular, estúdio do artista) e pela situação gerada pelo protagonista e antagonista (quem bem pode ser, alem de ator-manipulador, objetos da exposição: pinturas, esculturas, gravuras, etc.) Uma estrutura que contém quadros particulares energizada com humor e o toque do absurdo são os elementos funcionais da ideia. Deu a louca no museu 7

9 CENÁRIO: A ligação dessas premissas exige primeiro, esclarecer os elementos mágicos, dramáticos e plásticos Assim que forem analisados, desenvolve-los na sua especificidade e, por último, reuni-los novamente com uma nova hierarquia. Os princípios elegidos para esta pesquisa são: As estratégias da magia no palco (transposição, transfiguração, divisões, rearranjos e desaparecimentos) distorcidas e adaptadas para objetos plásticos, como por exemplo: pintura, desenhos e esculturas. A mágica, enriquecida permanentemente por todos os recursos possíveis, prestando especial atenção aos recursos visuais, permite que deles surjam inesperadas ilusões que são admitidas simplesmente como Magia. O deslocamento espacial, os jogos irracionais de escalas, o falseamento do ponto de fuga, a transformação instantânea de uma imagem por meio de mudanças de atitude ou de forma, são alguns dos mecanismos específicos que iremos pesquisar e utilizar. Através de procedimentos ópticos e ilusionismo derrota o processo da razão com o jogo da imaginação. A apropriação de manifestações universais da plástica em geral, como por exemplo, o Abapuru de Tarsila do Amaral ou a Gioconda de Leonardo Da Vinci, para ressaltar, através de operações lúdicas, o valor do patrimônio cultural da humanidade. As obras selecionadas para esta proposta serão as mais famosas que são, contudo, as mais importantes em vários sentidos. Cada uma representa um estado criativo particular, produto de um momento histórico determinado e por estes motivos sintetizam uma verdade essencial. Tanto o jogo como a ação irão estimular e revelar o significado oculto do signo visual, que é um dos propósitos deste trabalho. Para articular esses elementos surge como necessidade central utilizar a linguagem de animação de objetos (manual e tecnológica), que é o interesse e a característica essencial da trajetória do Teatro de la Plaza. Tomando como desafio, pretendemos criar um novo espaço de questionamento criativo e de atualização em nossa especialidade. Deu a louca no museu 8

10 ILUMINAÇÃO: A iluminação é um componente fundamental da mágica e ela deve ser elaborada a partir da necessidade imposta por cada um dos truques. Em nosso caso a iluminação, ainda mais por se tratar de reprodução de obras de arte, deverá ser estudada juntamente com a pesquisa dos diferentes truques. MÚSICA: Como todo espetáculo sem palavras, a música é um elemento narrativo de suma importância. A realização da trilha sonora vai acontecer simultaneamente ao processo de pesquisa de truques e necessidades do espetáculo. Não temos ainda decidido a participação de algum músico em particular, pois achamos necessário dar início antes à pesquisa cênica para depois convocar ao músico ou musicalizador que mais se aproxime do caminho iniciado com nossa encenação. METODOLOGIA DE TRABALHO: A metodologia de trabalho utilizada será a investigação teórica e a experimentação direta, além do aproveitamento da experiência e repercussão apontada pela nossa realização anterior Mágico por Acaso. Mágico por Acaso, produzido também a partir de um projeto de investigação, derivou em um espetáculo original onde se cruzam a linguagem da magia, dos bonecos e da animação robótica. E neste caso o papel típico de mágico, em primeiro plano, passa a ser um pretexto, desprezando o foco na manipulação de bonecos e objetos. O uso da robótica e da utilização de alguns aspectos da história do ilusionismo foi articulada eficazmente nas disciplinas trabalhadas: os bonecos e a magia. Apesar de haver sido um espetáculo destinado ao público infantil (a partir de quatro anos) Mágico por Acaso é desfrutado em diversos espaços e países por um amplo espectro de idade, incluídos os menores de três anos, até adolescentes, assim também como o grupo familiar. Deu a louca no museu 9

11 CONCLUSÃO: O espetáculo contemporâneo está atravessado por meios massivos de comunicação e realidades visuais virtuais, porem através do teatro tentamos reposicionar a imagem em uma experiência mágica direta. Em síntese podemos contrastar o uso da tecnologia e das artes do ilusório com uma vivência artesanal onde se potencie a empatia da magia com a imagem plástica, apelando ao mundo imaginário infantil. O projeto, além de promover o interesse pelo valor da conservação das obras de arte, pretende ser um espaço criativo de comunicação visual, entretenimento, de aproximação e gozo dos objetos culturais, em uma linguagem original e divertida. FICHA TÉCNICA: Duração estimada: 50 minutos Direção: Héctor López Girondo Roteiro: Miguel Nigro e Héctor López Girondo Concepção de cenários e truques: Miguel Nigro Atuação: Miguel Nigro, Afonso Braga e Wagner Dutra Desenho de iluminação e técnica de som: Luz López Deu a louca no museu 10

12 CURRÍCULO DOS INTEGRANTES DA EQUIPE: Héctor López Girondo: (Diretor) Licenciado em Letras Português/Inglês pela UNICOC, de São Paulo. Roteirista de Radio e TV. no Instituto de Radiodifusão, na Argentina (ISER, 1984). Formado como ator (1988) na Escola de Teatro Buenos Aires, dirigida pelo mestre Raúl Serrano e paralelamente em teatro de bonecos na Escola de Titiriteiros de Ariel Bufano (1987). Prêmio Coca Cola nas Ciências e Artes 1990, Prêmio à Trajetória ( ) Secretaria de Cultura de La Nación. Prêmio UNIMA Prêmio Argentores (Associação de Autores Teatrais da Argentina) de dramaturgia (2003). Prêmio Qualidade Brasil Melhor espetáculo jovem e Prêmio melhor espetáculo do júri popula, festival de Águas de São Pedro 2008 (com Sonho de uma noite de verão, diretor). Prêmio à qualidade artística por Histórias com desperdícios no Isfahan Children and Young Man theatre Festival, Irã, Autor e diretor artístico do Museo Viajero, da Argentina. Esta Cia foi declarada de Interesse Cultural pelo Governo da Cidade de Buenos Aires e pelo Congresso Nacional (2001). Em 1990 obteve o Primeiro Prêmio de Teatro Para Crianças e Bonecos no Prêmio Coca-Cola nas Artes e Ciências com a peça "Histórias com Desperdícios", da qual é autor e intérprete. Com esta obra obteve vários prêmios mais, entre os quais se destacaram o da UNIMA, União de Marionetistas da Argentina (melhor espetáculo 1991) e a Menção à Trajetória, da Secretaria da Cultura da Nação em Apresentou-se no Brasil, Itália, Eslovênia e mais recentemente em Singapura, Paquistão, Coréia e Espanha. "Histórias com Desperdícios" foi indicada para o prêmio de melhor cenário no Prêmio Coca-Cola nas Artes do Brasil (1997). NO BRASIL: O Museu Itinerante: Um Século em um Instante estreou no início de 2000, no SESC Ipiranga, tendo feito, desde então, apresentações em diversas unidades do SESC na Capital e no interior, escolas, clubes e associações em todo o estado. Em março daquele ano Histórias com Desperdícios foi apresentado no Festival Internacional de Singapura (Children First). Em maio de 2002 estreou A Revolução na Cozinha, que esteve em cartaz no Teatro Crowne Plaza, em São Paulo, onde o ator contracena com bonecos animados por controle remoto. O espetáculo participou do Festival de Teatro de Deu a louca no museu 11

13 Bonecos do Shopping Jardim Sul, em São Paulo (2002) e dos Festivais Internacionais de Curitiba e Belo Horizonte (2003) entre outros. Em 2004 estréia A Pequena Aldeia no SESC Interlagos e faz apresentações em escolas e entidades na cidade de São Paulo. No mesmo ano encena A Invasão, no SESC Ipiranga. No ano 2005 é a vez de Suma daqui, menino!, que estréia no SESC Ipiranga, em São Paulo, apresenta-se no interior do estado e participa da VI Mostra SESI de Teatro de Bonecos. Esse ano participa do World Arts Festival de Lahore, Paquistão. Em 2006 participou do Festival Mondial de Théâtre des Marionnettes (Charleville-Mézières, França), de Festivales Internacionales de Teatro de Títeres (Vitória-Gasteiz, Bilbao, Tolosa e Castellón, Espanha), Festival Internacional Paso del Norte e Festival Internacional de Querétaro (México), Festival Internacional de Títeres de Cali e Festival Iberoamericano de Teatro (Colômbia). Em 2007 participa de festivais na Coréia, Eslovênia, Espanha e Grécia. Em 2008 é contemplado no Edital SESI Montagens Inéditas para a realização do espetáculo A Trágica História do doutor Fausto, de Christopher Marlowe. Com esta peça de teatro de bonecos para Adultos circula pelas 27 unidade do SESI no Estado de São Paulo, com notória repercussão na imprensa local. Em 2008 é duplamente contemplado pelos editais SESI Vila Leopoldina e Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, com a montagem e circulação da peça Sonho de uma noite de verão, de William Shakespeare. Percorre novamente os teatros SESI do Estado e as 51 unidades dos CEU s (centros Educacionais Unificados) da cidade de São Paulo. A peça obteve o Prêmio Qualidade Brasil (melhor espetáculo jovem), Prêmio do júri popular melhor espetáculo no Festival de Teatro de Águas de São Pedro. Em 2009 monta Mágico por acaso, espetáculo que mistura Teatro de animação, robótica e mágica. Realiza temporada nos SESC s Pompéia, Pinheiros e Vila Mariana. Em julho participa de 7 festivais na Espanha (Madrid, Mósteles, Oropesa Del Mar, Rivadabia, Vitória-Gasteiz) obtendo grande repercussão. Em 2010 obteve novamente o Prêmio Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, para a montagem de A Criatura, texto de dramaturgia coletiva sob sua supervisão. O espetáculo está indicado aos prêmios da Cooperativa Paulista de Teatro nas categorias melhor elenco, melhor cenário e melhor iluminação. Deu a louca no museu 12

14 MIGUEL ÁNGEL NIGRO: (Ator e cenógrafo) Artista plástico, mágico, cenógrafo de teatro de bonecos, ópera, balé, TV e teatro. Formou-se pela Escola Nacional de Belas Artes P. Pueyrredón, pela Escola Nacional Superior de Belas Artes Ernesto de la Cárcova (cenografia) e pelo Instituto Superior de Arte do Teatro Colón. Também fez cursos e especializações em História da Arte Argentina, Introdução à Música de Tango, Gêneros e Estilos Atorais (TEA - Taller Estudio del Actor), Expressão Corporal - Acrobacia - Comicidade - Clown - Mímica - Magia (Técnica e Investigação). Sua atividade docente inclui aulas de artes plásticas no Instituto Learning Foi também professor de Técnicas Preceptivas Visuais, Instituto Manuel Dorrego, 1995/97 e professor de Espaço Cênico na Escola Nacional de Belas Artes E. de La Cárcova (1996/2000). No nível universitário leciona Oficio e Técnica das Artes Visuais e Cenografia Audiovisual, no IUNA - Instituto Universitário Nacional de Arte, desde Também ministra oficinas de artes plásticas, cenografia, Magia e Ilusionismo. No Brasil, ministrou a Oficina de Criação de Títeres no SESC, em São Paulo, em Recebeu, entre outros, os prêmios: Segundo Prêmio Salão de Arte Sacra de Tandil (2000); Prêmio Estímulo do Banco Província (1999); Segundo Prêmio Salão del Sur (1996); foi Artista Selecionado para o Fundo Telefónica Argentina de Promoção à Pintura Jovem (1996); Prêmio R. Alonso - 72º Salão de Santa Fé (1995); e Prêmio Braque (1995). Participou de inúmeras mostras de plásticas tais como Complejo Cultural Río Gallegos, Pcia. de Santa Cruz (1999), Galería Arte X Arte (1996), Galería Tema (1994), Centro Cultural San Martín, Fundación Banco Patricios (1992), Centro Cultural Recoleta (1991), Museo Municipal de Arte A. María de Rosa, Junín - Buenos Aires (1989). Possuem obras os museus: Municipal de Arte Moderno de Mendoza, Museo del Banco Província de Buenos Aires, Fundação Telefónica de Argentina, Colección E. Wagner - Fundación Deutches Bank, Fundación Banco Patricios de Buenos Aires, Museo Rómulo Raggio, Museo de la Gobernación de Guatemala, Museo Jesús Molina, Sta. Cruz, assim como diversas coleções nacionais e internacionais. Deu a louca no museu 13

15 AFONSO BRAGA (Ator-manipulador) FORMAÇÃO ACADÊMICA Ensino Superior Artes Cênicas Bacharel em Interpretação Universidade Estadual de Londrina Ano de Conclusão: 2010 FORMAÇÃO COMPLEMENTAR Teatro Escola Macunaíma - Módulo Básico Horas; - Módulo Preparação de Atores I Horas; Workshop TREINAMENTO TÉCNICO DO ATOR Ministrado por RENATO FERRACINI Horas; Participação no Projeto de Pesquisa INDÍCIOS DO CORPO PÓS-MODERNO Coordenado por Prof. Dr. Aguinaldo de Souza Meses; Curso de Extensão CLOWN O INGÊNUO E O RIDÍCULO NA CRIAÇÃO E COMUNICAÇÃO Ministrado por ANA CRISTINA PILCHOWSKI Horas; Oficina STUDIO THÉÂTRE DE STAINS Festival Internacional de Londrira Horas; Oficina A RESPIRAÇÃO NO TRABALHO DO ATOR SOBRE SI MESMO Ministrada por SANDRA PARRA Horas; Oficina MÁSCARA NEUTRA Ministrada por INÊS ALCARAZ MAROCCO Horas; CURSO COMPLETO DE FOTOGRAFIA PROFISSIONAL Ministrado por Carlos Hansen, Michelle Moll, Flávia Guedes, William Camargo, Euler Paixão e Ernesto Kobayashi Horas; ATIVIDADES CASA DE CULTURA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA Estágio Meses; Apresentação no Projeto de Ensino Grandes Direções Direção: Bruno Theodoro 2007; Prática do Trabalho de Conclusão de Curso de BRUNO THEODORO Direção: BRUNO THEODORO 2007; Projeto ENCENAÇÃO SOLO Cena BOA NOITE 2008; Deu a louca no museu 14

16 IV FESTIVAL DE TEATRO DE IBIPORÃ Mestre de Cerimônia e Jurado 2008 de 20 de agosto a 04 de setembro; PROFESSOR SUBSTITUTO DE AULAS DE TEATRO E CIRCO Fundação Cultural de Ibiporã 2008 Setembro, Outubro e Novembro; DESENHO, MONTAGEM TÉCNICA E OPERAÇÃO DE LUZ Espetáculo A DISTÂNCIA DA LUA Teatro OURO VERDE 2009; APRESENTAÇÃO Peça CIRCO RUMOS DA ALEGRIA Andirá/PR 2009; APRESENTAÇÃO da peça ROMEU E JULIETA apresentada em espaço alternativo Personagem TEOBALDO Direção: O GRUPO 2009; CONTRA-REGRAGEM e OPERAÇÃO DE SOM Peça A MEGERA DOMADA Direção: O GRUPO 2010; Prática de Trabalho de Conclusão de Curso de NAYARA GOBBIS Cena O CHORO E A GRAÇA Direção: NAYARA GOBBIS 2010; APRESENTAÇÃO da Peça ORESTÉIA de Ésquilo Personagens ORESTES, ARAUTO E FÚRIAS Direção: SANDRA PARRA 2010; Apresentações de Palhaço e Coordenação de Oficinas de técnicas circenses em eventos realizados pelo SESC-PR; Participação no quadro DE VOLTA PARA O PASSADO do Programa do Gugu. Exibido em 08/05/2011. WAGNER DUTRA (ator-manipulador) Formado em Artes Cênicas na Universidade São Judas. Participou do Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação, sob orientação de Henrique Sitchin da Cia Truks (projeto ligado à Lei de Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo). Participou dos seguintes cursos: Curso Livre de Circo (trapézio, tecido e acrobacias de solo); Curso de Cinema Funarte (Produção Roteiro e Deu a louca no museu 15

17 Produção); Curso de Teatro de Animação Dicotomia do objeto de cena, com Ana Maria Amaral; ÚLTIMOS TRABALHOS: - ÁGUAS DE L AVAR (2013). Direção: Hector Lopez Girondo - HISTÓRIAS COM DESPERDÍCIOS (2012). Direção: Hector Lopez Girondo - VASSILISA, A SABIDA (2012) criação Teatro Por Um Triz. Direção: Lílian Guerra; - A CRIATURA (2010) criação coletiva do Núcleo N3 (Teatro Por Um Triz, Cia Patética e Teatro de La Plaza). Direção: Hector Lopez Girondo; - SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO (2008) de William Shakespeare Direção: Hector Lopez Girondo, Prêmio QUALIDADE BRASIL (2008), melhor espetáculo Infanto-Juvenil; - ZOO-ILÓGICO Direção: Verônica Gerchman; - CHIMBICO (2008) Criação e atuação - PATINHO FEIO O VÔO DE ANDERSEN (2005). Direção: Cris Lozano; - PINÓQUIO ETC E TAL (2003). Direção: Henrique Sitchin. LUZ LÓPEZ (técnica e operadora de luz e som) FORMAÇÃO ACADÊMICA: Primário e secundário: Colégio São Domingos. Bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Federal de São Paulo. CURSOS: Iluminação na SP Escola de Teatro - Centro de Formação das Artes do Palco (Cursando). Curso de auxiliares técnicos em espetáculos (iluminação) (2007/2008). Oficina de iluminação (2007), com Nezito Reis. Oficina de Teatro (2005), com Maíra Lemes. Oficina de Teatro (2005) com Yandra Firmo. ATUAÇÃO PROFISSIONAL: 2013: Operação de som de Águas de L Avar em diversos festivais nacionais Deu a louca no museu 16

18 2012, junho: Operação de luz de El niño que soñaba, com La Mar de Marionetas, em diversos festivais nacionais. Desde 2011: Operação de luz de As desgraçadas, com a Cia. Auroras, em diversos teatros e festivais nacionais. Desde 2011: Operação de luz e som de História sem tempo que conta o tempo, A história de Rapunzel e Aimirim e a terra sem mal, com a Cia. Patética, em diversos teatros e festivais nacionais. Desde 2010: Operação de luz de O fantástico reparador de feridas, com a Cia. Ludens, em diversos teatros e festivais nacionais. 2010, novembro: Operação de som de O canto das vitaminas, nos CEUs da cidade de São Paulo. 2010, agosto e setembro: Operação de luz e som de A criatura, com o núcleo N3, em diversos teatros nacionais. Desde 2009: Operação de luz e som de Mágico por acaso, com o Teatro de la Plaza, em diversos teatros e festivais nacionais. 2008, agosto: Operação de luz de O sítio dos objetos, com a Cia. Mariza Basso Teatro de Formas Animadas, no SESC Pompéia. Desde 2008: Operação de luz e som de Sonho de uma noite de verão, com o núcleo N3, em diversos teatros. 2008, maio a agosto: Assistência de produção e realização da montagem da peça Sonho de uma noite de verão, com o núcleo N , maio a julho: operação de som de A trágica história do Dr. Fausto, com a Cia. Mariza Basso Teatro de Formas Animadas, no Circuito Cultural SESI. 2008, abril: Operação luz e som de Manomovies, o filmão, com o Teatro de la Plaza, em diversos teatros. 2007, julho e agosto: Operação de luz de Coraçãozinho de chumbo, com a Cia. A Santa Palavra, no Centro Cultural São Paulo. 2007, maio: Assistência de produção na II Mostra latino-mericana de teatro em grupo, da Cooperativa Paulista de Teatro. Desde 2005: Operação de luz e som de Suma daqui, menino!, com o Teatro de la Plaza e a Cia. Patética, em diversos teatros e festivais nacionais. Desde 2005: Operação de luz e som de Histórias com desperdícios e Revolução na cozinha, com o Teatro de la Plaza, em diversos teatros e festivais nacionais e internacionais. Desde 2005: Assistência de produção para o Teatro de la Plaza. Deu a louca no museu 17

19 CRONOGRAMA DE TRABALHO: O trabalho será divido em quatro etapas: 1 Realização da Pesquisa sobre técnicas de mágica aplicadas ao teatro e sua intersecção com as Artes Plásticas. 2 Realização da Pesquisa de Dramaturgia dos objetos e obras de arte. 3 Montagem do espetáculo resultante da Pesquisa. 4 Estreia e apresentações do espetáculo montado. 1 Realização da Pesquisa sobre técnicas de mágica aplicadas ao teatro e sua intersecção com as Artes Plásticas: Pretendemos dar início as diferentes pesquisas que surjam da nossa proposta a partir do mês de março de 2015 com reuniões diárias de leitura, reflexão e trabalhos práticos com o elenco artístico e técnico participante do projeto. A duração desta etapa está prevista em 3 meses, finalizando em Maio de Realização da Pesquisa de Dramaturgia dos objetos e obras de arte: Começará no segundo mês de trabalho e correrá paralelamente com a etapa 1 de Pesquisa sobre técnicas. Realizaremos pequenas encenações com temas ou inquietações surgidas das pesquisas iniciadas. Iremos confrontar as cenas com colegas a fim de criar uma discussão que aponte a determinar as possibilidades de incorporação ao espetáculo. A duração desta etapa será também de 3 meses dando início em Abril de 2015 e finalizando em Junho de Deu a louca no museu 18

20 3 Montagem do espetáculo resultante da Pesquisa: A partir do início do trabalho de pesquisa de dramaturgia podemos dizer que a montagem do espetáculo estará iniciando, porém como fase concreta de produção terá início em Maio de 2015 finalizando em Julho de 2015 juntamente com a estréia do espetáculo. 4. Estreia e apresentações do espetáculo montado: Com a estréia prevista para Julho de 2015 o espetáculo estará em condições de apresentar em diferentes unidades SESI a partir da segunda quinzena de Julho de QUADRO SINÓTICO ETAPA AÇÃO PERÍODO Reuniões, análises de materiais diversos, experimentações 1-Pesquisa sobre técnicas de mágica e Artes Plásticas 2-Pesquisa de Dramaturgia dos objetos e obras de arte 3-Montagem do espetáculo Exercícios de dramaturgia, montagem de cenas, mostra e debate com colegas. Encerramento da dramaturgia, elaboração do roteiro e texto, construção de cenários e figurino, ensaios e montagem final 03 de março a 30 de maio de de abril a 30 de junho 02 de maio a 15 de julho 4-Apresentações do espetáculo Estreia e realização das apresentações A partir de 15 de julho Deu a louca no museu 19

21 ORÇAMENTO: PRODUÇÃO / EXECUÇÃO UNIDADE CACHÊ (meses/vezes) TOTAL Produção Executiva (01) Produtor 2.500, ,00 Custos Operacionais (transporte, locação de sala de ensaio, etc.) 1.200, ,00 CACHÊS Período de Pesquisa/ensaios (03) atores x R$ 2.500,00 cada 7.500, ,00 (01) Diretor 2.500, ,00 Montagem (01) Técnico 1.500, ,00 CACHÊS Período de estreia e apresentações (01) Diretor 3.000, ,00 (03) atores x R$ 3.000,00 cada 9.000, ,00 Montagem (01) Técnico 2.500, ,00 CENÁRIO, FIGURINO E BONECOS Material 8.000, ,00 Mão de obra 4.000, ,00 Maquiagem 800, ,00 MATERIAL GRÁFICO E FOTOGRAFIA Elaboração do projeto gráfico 5.000, ,00 Fotógrafo 3.000, ,00 TOTAL DO PROJETO ,00 Deu a louca no museu 20

22 PROPOSTAS DE TRUQUES NONSENSE

23 PROPOSTA DE CENÁRIO: VISTA GERAL

24 PROPOSTA DE TRUQUES TRANSPOSIÇÃO, TRANSFIGURAÇÃO, DIVISÕES, REARRANJO E DESAPARECIMENTOS

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26 PROPOSTA QUADRO DE HUMOR ABSURDO