ANÁLISE DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS OFERTADOS À POPULAÇÃO INFANTIL: TIPO DE PROCESSAMENTO E PRESENÇA DE ADITIVOS QUÍMICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS OFERTADOS À POPULAÇÃO INFANTIL: TIPO DE PROCESSAMENTO E PRESENÇA DE ADITIVOS QUÍMICOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO ANÁLISE DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS OFERTADOS À POPULAÇÃO INFANTIL: TIPO DE PROCESSAMENTO E PRESENÇA DE ADITIVOS QUÍMICOS JOZILDA DE ABREU SILVA NATAL RN 2016

2 JOZILDA DE ABREU SILVA ANÁLISE DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS OFERTADOS À POPULAÇÃO INFANTIL: TIPO DE PROCESSAMENTO E PRESENÇA DE ADITIVOS QUÍMICOS Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito final para a obtenção do grau de Nutricionista. Orientadora: Profª. Drª. Liana Galvão Bacurau Pinheiro NATAL RN 2016

3 JOZILDA DE ABREU SILVA ANÁLISE DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS OFERTADOS À POPULAÇÃO INFANTIL: TIPO DE PROCESSAMENTO E PRESENÇA DE ADITIVOS QUÍMICOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito final para obtenção do grau de Nutricionista. BANCA EXAMINADORA Profª. Drª. Liana Galvão Bacurau Pinheiro Orientador Profª. Drª. Célia Márcia Medeiros de Morais 2º Membro Profª. Drª. Nély Holland 3º Membro Natal, 02 de Dezembro de 2016.

4 AGRADECIMENTOS Primeiramente quero agradecer ao meu Deus, que em toda e qualquer circunstância nunca me deixa só. Ele que tem me guiado e tem cuidado de mim de uma forma tão linda e maravilhosa, sendo eu não merecedora de todas as bênçãos que Ele tem me proporcionado. A Ele que me levanta quando caio, que me perdoa quando erro e que me ama incondicionalmente. A Ele seja toda honra, toda glória e todo louvor. Obrigada meu Deus!!! Aos meus pais Zilda e Josemar, meus amores, presentes de Deus na minha vida, tudo o que sou hoje devo a vocês, obrigada por tudo, pelo apoio, carinho, cuidado, paciência e imenso amor, vocês são as melhores pessoas que já vi nesta vida, não sou digna de tê-los, mais o Senhor Criador têm me privilegiado com os melhores pais do universo. Aos meus irmãos Josemário, Josimério, Josimar e Josemir, vocês são verdadeiras bênçãos de Deus na minha vida, muito obrigada por tudo, sou muito feliz por têlos. Eu amo demais cada um de vocês. A minha orientadora Liana, muito obrigada pelo carinho, pela paciência, pela ajuda que tens me dado, obrigada por tudo!!! Você é muito especial para mim. Agradeço a Deus pela sua vida, e por ter te colocado em meu caminho. Você é muito FOFA! Agradeço também а todos os professores que me acompanharam durante а graduação, e a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu Muito Obrigada, Deus há de recompensar a cada um.

5 SILVA, J. A. Análise de produtos alimentícios ofertados à população infantil: Tipo de processamento e presença de aditivos químicos Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) Curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RESUMO Este trabalho teve como objetivo analisar produtos alimentícios ofertados à população infantil e caracterizá-los quanto ao seu grau de processamento, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) e de acordo com a OPAS (2016), além de identificar os principais aditivos alimentares presentes nestes produtos. Foram analisados 39 tipos de produtos alimentícios destinados à população infantil, dentre esses: leites, papas, sopas, doces, salgados e outros, sendo analisadas três marcas distintas de cada produto, totalizando 117 rótulos de alimentos, esses foram coletados através de registros fotográficos feitos em supermercados da cidade de Natal/RN. De acordo com os resultados foi possível identificar que a maioria dos produtos analisados foram considerados ultraprocessados de acordo com a OPAS (2016) e Guia Alimentar (2014), respectivamente 95% e 90%, apenas 5% dos produtos foram classificados como minimamente processados. Os aditivos mais encontrados foram os aromatizantes, corantes e realçadores de sabor. O consumo excessivo desses produtos podem trazer efeitos indesejáveis à saúde dos indivíduos, principalmente nas crianças que são consideradas as principais consumidoras desses alimentos que contêm excesso de açúcares, gorduras e sódio além de apresentarem em sua composição diversos aditivos químicos. Quanto maior o consumo de alimentos industrializados, maior será o consumo de aditivos químicos. Deste modo, é importante que as pessoas tenham o conhecimento dos alimentos que estão oferecendo às crianças e passem a optar por uma alimentação mais natural, preferindo alimentos in natura ou minimamente processados, tendo em vista que uma alimentação saudável é essencial para uma boa saúde. Palavras Chaves: Processamento de alimentos, aditivos alimentares e crianças.

6 LISTA DE ABREVIATURAS DCNT: Doenças Crônicas não transmissíveis OPAS: Organização Pan-Americana da Saúde LISTA DE TABELAS Tabela 1: Critérios do Modelo de perfil nutricional da OPAS para a identificação de produtos processados e ultraprocessados com teor excessivo de sódio, açúcares livres, outros edulcorantes, gorduras saturadas, gorduras totais e gorduras trans. Tabela 2: Método para cálculo de açúcares livres com base na quantidade de açúcares totais declarada na embalagem de alimentos e bebidas. Tabela 3: Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), e aditivos mais utilizados em diferentes grupos de alimentos. LISTA DE QUADROS Quadro 1: Exemplos de aditivos e quantidades máximas permitidas por alimento. Quadro 2: Tipos de aditivos alimentares, suas definições e exemplos. Quadro 3: Grupos de Alimentos e produtos alimentícios analisados. Quadro 4: Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), classes, tipos e quantidades (Nº) de aditivos presentes no grupo dos Lácteos. Quadro 5: Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), classes, tipos e quantidades (Nº) de aditivos presentes no grupo das papas. Quadro 6: Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), classes, tipos e quantidades (Nº) de aditivos presentes no grupo das sopas. Quadro 7: Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), classes, tipos e quantidades (Nº) de aditivos presentes no grupo dos cereais matinais. Quadro 8: Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), classes, tipos e quantidades (Nº) de aditivos presentes no grupo dos salgados. Quadro 9: Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), classes, tipos e quantidades (Nº) de aditivos presentes no grupo dos doces. Quadro 10: Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), classes, tipos e quantidades (Nº) de aditivos presentes no grupo das bebidas industrializadas. Quadro 11: Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), classes, tipos e quantidades (Nº) de aditivos presentes no grupo dos produtos cárneos.

7 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO DA LITERATURA CATEGORIAS DE ALIMENTOS: IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS, PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS OFERTA DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS PARA A POPULAÇÃO INFANTIL EFEITOS DOS ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS NA SAÚDE ADITIVOS ALIMENTARES TIPOS DE ADITIVOS EFEITOS DOS ADITIVOS NA SAÚDE METODOLOGIA RESULTADOS GRUPO DOS LÁCTEOS GRUPO DAS PAPAS GRUPO DAS SOPAS GRUPO DOS CEREAIS MATINAIS GRUPO DOS SALGADOS GRUPO DOS DOCES GRUPO DAS BEBIDAS INDUSTRIALIZADAS GRUPO DOS PRODUTOS CÁRNEOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES...78 REFERÊNCIAS APÊNDICE 1 - Quantidades de carboidratos, sódio, gorduras totais e saturadas por alimento.

8 2 1. INTRODUÇÃO O Decreto-Lei 986/69 que institui as normas básicas sobre alimentos define que alimento é toda substância ou mistura de substâncias, no estado sólido, líquido, pastoso ou qualquer outra forma adequada, destinadas a fornecer ao organismo humano os elementos normais à sua formação, manutenção e desenvolvimento. Enquanto produto alimentício, é todo alimento derivado de matéria-prima alimentar ou de alimento in natura, ou não, de outras substâncias permitidas, obtido por processo tecnológico adequado (BRASIL, 1969). De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, existem quatro categorias de alimentos, definidas de acordo com o tipo de processamento empregado na sua produção. A primeira categoria reúne alimentos in natura ou minimamente processados. Alimentos in natura são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais (como folhas e frutos ou ovos e leite) e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Os alimentos minimamente processados são alimentos in natura que, antes de sua aquisição, foram submetidos a alterações mínimas. Exemplos incluem grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado (BRASIL, 2014). A segunda categoria corresponde a produtos extraídos de alimentos in natura ou diretamente da natureza e usados pelas pessoas para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Exemplos desses produtos são: óleos, gorduras, açúcar e sal. A terceira categoria, os alimentos processados, correspondem a produtos fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento in natura ou minimamente processado, como legumes em conserva, frutas em calda, queijos e pães. A quarta categoria, os ultraprocessados, corresponde a produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. Exemplos incluem refrigerantes e macarrão instantâneo. O aumento da produção e consumo de alimentos processados é uma das principais causas da atual pandemia de obesidade e de doenças e agravos não transmissíveis (MARTINS, 2013; BRASIL, 2014). Com base na análise dos rótulos de alimentos ou fontes equivalentes, e como resultado de seu alinhamento com metas de ingestão de nutrientes para a população estabelecidas pela Organização Mundial de saúde (OMS), o modelo de perfil nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) classifica os produtos processados e

9 3 ultraprocessados em alimentos que contém excesso de sódio, açúcares livres, edulcorantes, gorduras totais, gorduras saturadas e gorduras trans. A diversidade e o aumento da oferta destes alimentos industrializados influenciam os padrões alimentares da população, principalmente a população infantil, uma vez que os primeiros anos de vida se destacam como um período muito importante para o estabelecimento de hábitos. O consumo inadequado, em excesso e muito frequente destes alimentos, pode comprometer a saúde nesta fase e na idade adulta, principalmente devido a presença de aditivos químicos nestes alimentos (AQUINO; PHILIPPI, 2002). A principal discussão sobre o emprego de aditivos na produção de alimentos resulta da controvérsia entre a necessidade e a segurança de seu uso. Embora sob o ponto de vista tecnológico haja benefícios alcançados com a utilização de aditivos alimentares, existe a preocupação constante quanto aos riscos toxicológicos potenciais decorrentes da ingestão diária dessas substâncias químicas. Com base em princípios da análise de risco, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), estabelece quais são os aditivos permitidos para as diferentes categorias de alimentos e em que funções e limites máximos de uso, visando alcançar o seu efeito tecnológico sem oferecer risco à saúde humana (BRASIL, 2016). Diversos estudos apontam reações adversas aos aditivos, quer seja aguda ou crônica, tais como reações tóxicas ao metabolismo desencadeantes de alergias, de alterações no comportamento, em geral, e carcinogenicidade, esta última observada a longo prazo. Nesses estudos, destacam-se aqueles relacionados à saúde infantil, preocupação que encontra respaldo no fato da grande oferta de alimentos destinados especialmente para este público, bem como a expectativa do tempo de consumo favorecer os riscos toxicológicos, devido ao efeito cumulativo. Nesse sentido, vale ressaltar que as crianças apresentam maior suscetibilidade às reações adversas provocadas pelos aditivos alimentares. Inegavelmente, os efeitos deletérios estão relacionados com a frequência em que os aditivos são consumidos (POLÔNIO; PEREZ, 2009). A partir deste contexto torna-se importante investigar os produtos alimentícios destinados para à população infantil, tendo em vista os efeitos nocivos que estes podem trazer à saúde da criança, quando consumidos em excesso. Deste modo, o objetivo deste trabalho é caracterizar os produtos alimentícios destinados ao público infantil quanto ao seu grau de processamento e identificar os principais aditivos presentes nestes alimentos, relacionando-os aos riscos acarretados pelo consumo excessivo dos mesmos.

10 4 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Analisar os produtos alimentícios destinados à população infantil quanto ao tipo de processamento e a presença de aditivos alimentares OBJETIVOS ESPECÍFICOS Classificar os produtos alimentícios de acordo com seu nível de processamento, como: alimentos in natura ou minimamente processados, alimentos processados e ultraprocessados; Identificar os principais aditivos alimentares presentes nos produtos alimentícios destinados a população infantil. Relacionar os aditivos mais encontrados nos produtos alimentícios com os riscos à saúde da criança.

11 5 3. REVISÃO DA LITERATURA 3.1 CATEGORIAS DE ALIMENTOS: IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS, PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS É de grande importância o tipo de processamento a que são submetidos os alimentos antes de sua aquisição, preparo e consumo, pois isto condiciona o perfil de nutrientes, o gosto e o sabor que agregam à alimentação, além de influenciar com quais outros alimentos serão consumidos, em quais circunstâncias (quando, onde, com quem) e, mesmo, em que quantidade. O impacto social e ambiental da produção também é influenciado pelo tipo de processamento utilizado. Existem quatro categorias de alimentos, definidas de acordo com o tipo de processamento empregado na sua produção (BRASIL, 2014). Alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou de animais e não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza. Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original (BRASIL, 2014). De acordo com Pinheiro et al., (2005), o processamento mínimo é descrito como a manipulação, o preparo, embalagem e a distribuição de produtos agrícolas, através de procedimentos como seleção, limpeza, lavagem, descascamento e corte, que não afetem suas características organolépticas, agregando valor aos mesmos. Vários fatores limitam o consumo destes produtos, os quais estão envolvidos na sua vida útil, tais como: aumento da respiração e da produção de etileno, escurecimento enzimático, descoloração da superfície, perda de água e, sobretudo, alterações microbiológicas. A segunda categoria corresponde a produtos extraídos de alimentos in natura ou diretamente da natureza e usados pelas pessoas para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Desde que utilizados com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados, os óleos, as gorduras, o sal e o açúcar contribuem para diversificar e tornar mais saborosa a alimentação sem que fique nutricionalmente desbalanceada. Em contrapartida, são produtos alimentícios com alto teor de nutrientes cujo consumo pode ser prejudicial à saúde, tais como: gorduras saturadas (presentes em óleos e gorduras, em particular nessas últimas), sódio (componente básico do sal de cozinha) e açúcar livre (presente no açúcar de mesa). O consumo excessivo de sódio e de gorduras saturadas aumenta o risco de doenças do coração, enquanto o consumo excessivo de

12 6 açúcar aumenta o risco de cárie dental, de obesidade e de várias outras doenças crônicas (BRASIL, 2014). A terceira categoria refere-se aos alimentos processados. Os ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados como conservas de legumes, compota de frutas, queijos e pães alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. São produtos relativamente simples e antigos fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar (ou outra substância de uso culinário como óleo ou vinagre) a um alimento in natura ou minimamente processado. As técnicas de processamento desses produtos se assemelham a técnicas culinárias, podendo incluir cozimento, secagem, fermentação, acondicionamento dos alimentos em latas ou vidros e uso de métodos de preservação como salga, salmoura, cura e defumação. Alimentos processados em geral são facilmente reconhecidos como versões modificadas do alimento original (BRASIL, 2014). Na última categoria tem-se os alimentos ultraprocessados, devido a seus ingredientes, estes alimentos como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerantes e macarrão instantâneo são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados. As formas de produção, distribuição, comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente (BRASIL, 2014). De acordo com a OPAS (2016) os produtos processados e ultraprocessados são classificados da seguinte maneira: Contém excesso de sódio, se a razão entre a quantidade de sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior (14); Contém excesso de açúcares livres, se em determinada quantidade do produto a quantidade de energia (kcal) proveniente de açúcares livres (gramas de açúcares livres x 4 kcal) for igual a 10% ou mais do valor energético total (kcal); Contém outros edulcorantes, se a lista de ingredientes incluir edulcorantes artificiais ou naturais não calóricos ou edulcorantes calóricos (polióis); Contém excesso de gorduras totais, se em determinada quantidade do produto a quantidade de energia (kcal) proveniente de gorduras totais (gramas de gorduras totais x 9 kcal) for igual a 30% ou mais do valor energético total (kcal);

13 7 Contém excesso de gorduras saturadas, se em determinada quantidade do produto a quantidade de energia (kcal) proveniente de gorduras saturadas (gramas de gorduras saturadas x 9 kcal) for igual a 10% ou mais do valor energético total (kcal); Contém excesso de gorduras trans, se em determinada quantidade do produto a quantidade de energia (kcal) proveniente de gorduras trans (gramas de gorduras trans X 9) for igual a 1% ou mais do valor energético total (kcal). Produtos ultraprocessados apresentam participação crescente na dieta brasileira, evidenciada desde a década de 1980 nas áreas metropolitanas e confirmada para todo o País na década de Produtos prontos para o consumo ultraprocessados são produzidos de modo predominante ou unicamente a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum alimento em sua composição. Em geral, possuem conservantes, aditivos cosméticos e muitas vezes são adicionados de vitaminas e minerais sintéticos. Compreendem pães, barras de cereais, biscoitos, salgadinhos, bolos e panificados, sorvetes, refrigerantes, refeições prontas, pizzas, embutidos, nuggets, sopas enlatadas ou desidratadas e fórmulas infantis (MARTINS et al., 2013) Oferta de alimentos industrializados para a população infantil A diversidade e o aumento da oferta de alimentos industrializados podem influenciar os padrões alimentares da população, principalmente a infantil, uma vez que os primeiros anos de vida se destacam como um período muito importante para o estabelecimento de hábitos. O consumo inadequado, em excesso e muito frequente destes alimentos, pode comprometer a saúde nesta fase e na idade adulta. Muitos alimentos industrializados são ricos em gorduras e carboidratos refinados, apresentando elevado valor energético. Além disso, os hábitos adquiridos com o aumento do consumo de alimentos industrializados podem reduzir o consumo de alimentos in natura. Além da estabilidade econômica, outros fatores como o trabalho da mulher fora do lar, maior praticidade, rapidez, durabilidade e boa aceitação do produto vêm contribuindo cada vez mais para a introdução e manutenção de alimentos industrializados nos hábitos da família e das crianças (AQUINO; PHILIPPI, 2002). Há grande influência da propaganda, veiculada principalmente pela televisão, visto que esses produtos são alvo de intensas campanhas publicitárias, além do forte

14 8 investimento promocional que recebem nos pontos de comercialização. Alguns estudos citam a influência da publicidade sobre a confiança que as mães depositam nos produtos apresentados nos comerciais, principalmente devido à falta de conhecimento e à desinformação. Apesar da inexistência de recomendações específicas quanto à quantidade e frequência do consumo de alimentos industrializados na dieta infantil, sabe-se que eles devem ser desencorajados nos primeiros anos de vida, devido às fortes evidências de que sua ingestão continuada promove o desenvolvimento precoce das DCNT. Segundo alguns estudos, esse consumo pode ser influenciado por alguns fatores como renda familiar, idade e escolaridade materna (TOLONI et al., 2011) Efeitos dos alimentos processados e ultraprocessados na saúde A introdução de alimentos altamente energéticos e de baixo valor nutricional desde o início da vida, bem como o abandono precoce do aleitamento materno, contribuem para o comprometimento do crescimento e desenvolvimento da criança, além de propiciar a diminuição da proteção imunológica e o desencadeamento de processos alérgicos e distúrbios nutricionais. Dessa forma, alimentação hiperenergética, com consumo excessivo de açúcares simples, gorduras animais, ácidos graxos saturados, gordura trans, sódio e redução dos carboidratos complexos e fibras, associados ao sedentarismo, são fatores responsáveis pelo surgimento precoce das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) (TOLONI et al., 2011). O aumento da produção e consumo de alimentos processados é uma das principais causas da atual pandemia de obesidade e de doenças e agravos não transmissíveis. Estudos comprovam a relação entre o consumo excessivo de produtos processados ou ultraprocessados como refrigerantes, doces e carnes processadas, e o ganho excessivo de peso. Em diferentes países o conjunto dos produtos prontos para o consumo, processados ou ultraprocessados, é mais denso em energia, tem maior teor de açúcar livre, sódio, gorduras totais e gorduras saturadas, e menor teor de proteínas e fibras quando comparados a alimentos in natura ou minimamente processados, combinados a ingredientes culinários. Produtos ultraprocessados possuem características peculiares que favorecem o consumo excessivo de energia, como sua frequente comercialização em grandes porções, sua hiperpalatabilidade, sua longa duração e facilidade de transporte, que facilitam o hábito de comer entre refeições e

15 9 fazer lanches (snacking), além de sua agressiva promoção por meio de persuasivas estratégias de marketing (MARTINS et al., 2013). O conteúdo excessivo de açúcares, gorduras e sal não é a única característica nociva à saúde nos alimentos ultraprocessados. Esses alimentos tendem a apresentar também alta densidade energética (grande quantidade de calorias por volume de alimento) e escassez de fibras, características que, comprovadamente, aumentam o risco de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e mesmo de certos tipos de câncer. Importa notar que tanto o excesso de açúcar, gorduras e sal quanto a alta densidade energética e a falta de fibras são atributos intrínsecos dos alimentos ultraprocessados na medida em que decorrem da natureza dos seus ingredientes (produtos altamente refinados, em particular açúcar e gordura vegetal) e da necessidade de obter alimentos a um só tempo prontos para consumo e com grande prazo de validade (MONTEIRO; CASTRO, 2009). De acordo com um estudo feito por Longo-Silva et al., (2015), a introdução dos alimentos ultraprocessados ocorre precocemente na dieta das crianças, desta forma há necessidade de serem tomadas medidas de saúde pública baseadas em estratégias de educação nutricional e de regulação/inspecção das indústrias alimentares, tanto no que se refere à composição dos alimentos como à sua rotulagem nutricional. Essas estratégias seriam ferramentas fundamentais para que as crianças pudessem adquirir e manter hábitos alimentares saudáveis, contribuindo positivamente para o bom crescimento e desenvolvimento das mesmas, assim como diminuir os riscos de desenvolver problemas como sobrepeso, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis. Os alimentos processados tornam-se cada vez mais acessíveis para todas as faixas etárias, sendo vendidos pré-prontos ou prontos para o consumo. O aumento no consumo de alimentos e bebidas processadas tem sido considerado um dos fatores que contribuem para o aumento na prevalência de obesidade e doenças crônicas, por isto de fundamental importância haver um monitoramento do consumo de alimentos ultraprocessados, tendo em vista os efeitos que estes poderão exercer sobre a saúde e nutrição dos indivíduos, seja pela observação atual ou futura (BIELEMANN et al., 2015). A população tem substituído gradativamente os alimentos in natura por um padrão alimentar composto por alimentos industrializados ricos nos mais diversos tipos de aditivos químicos. Devido a suas variadas funções, os aditivos químicos estão sendo cada dia mais inseridos na alimentação, precocemente e de forma assoberbada, trazendo sérios

16 10 problemas de saúde de curto e longo prazo, principalmente para crianças que são os maiores consumidores desses produtos (FERREIRA, 2014). 3.2 ADITIVOS ALIMENTARES A Portaria nº SVS/MS de 27 de outubro de 1997, define que aditivo alimentar é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. Ao agregar-se poderá resultar em que o próprio aditivo ou seus derivados se convertam em um componente de tal alimento. Esta definição não inclui os contaminantes ou substâncias nutritivas que sejam incorporadas ao alimento para manter ou melhorar suas propriedades nutricionais (BRASIL, 1997). Tão antigos quanto os humanos, os aditivos alimentares sempre estiveram presentes em nossa dieta. As antigas civilizações descobriram que é possível conservar carnes e peixes com sal (cloreto de sódio) e usar diversas ervas e temperos para melhorar o seu sabor. Já na época dos romanos, o enxofre era utilizado no preparo dos vinhos para sua melhor conservação. Os aditivos são utilizados há séculos, com diferentes finalidades, tais como aumentar o tempo de conservação, atribuir ou realçar algumas características próprias de alguns alimentos. Entretanto, com o advento da vida moderna, cada vez mais aditivos têm sido empregados e nos dias atuais é raro encontrar um alimento sem aditivos (AUN et al., 2011). As indústrias dispõem de um grande número de técnicas para conservação e aprimoramento de alimentos, que garantem a disponibilidade destes, além da inovação de produtos e adequação ao paladar das pessoas. O FDA (Food and Drug Administration) já autorizou nos Estados Unidos o uso de mais de aditivos alimentares. No entanto, por se tratarem de substâncias químicas intencionalmente adicionadas aos alimentos, torna-se fundamental conhecer suas propriedades, de maneira a garantir seu uso adequado e seguro. Apesar de sua ampla utilização, são substâncias capazes de desencadear reações adversas como qualquer outra droga. Há controvérsias em relação à prevalência, manifestações clínicas

17 11 e mecanismos de ação das reações provocadas pelos aditivos alimentares no organismo humano (AUN et al., 2011). O uso dos aditivos deve ser limitado a alimentos específicos, em condições específicas e ao menor nível para alcançar o efeito desejado em concentrações tais que sua ingestão diária não supere os valores de ingesta diária aceitável (IDA) recomendados. O INS (International Numbering System) ou Sistema Internacional de Numeração de Aditivos Alimentares foi elaborado pelo Comitê do Codex Alimentarius da Organização Mundial de Saúde (FAO/OMS) sobre Aditivos Alimentares e Contaminantes de Alimentos (CCFAC), estabelece um sistema numérico internacional de identificação dos aditivos alimentares nas listas de ingredientes como alternativas à declaração do nome específico do aditivo. No rótulo do produto, o aditivo deverá ser diferenciado dos ingredientes sendo indicado o nome do aditivo ou seu INS (AUN et al., 2011). O Quadro a seguir mostra alguns exemplos de alimentos e seus respectivos limites máximos de aditivos, permitidos de acordo com a resolução. Quadro 1. Exemplos de aditivos e quantidades máximas permitidas por alimento. ALIMENTOS LIMITE MÁXIMO (g/100g ou g/100ml) CORANTE CÚRCUMA Doces 0,02 CONSERVANTE ÁCIDO BENZÓICO Néctares de frutas 0,01 UMECTANTE LACTATO DE SÓDIO Massas alimentícias frescas de longa 0,2 duração EMULSIFICANTE TARTARATO MONOSSÓDICO Doces 0,5 GELEIFICANTE PECTINA Sopas ou Papas 1,0 ANVISA, 1997 Antes de serem liberados para consumo, os aditivos alimentares são avaliados individualmente quanto a sua necessidade tecnológica, segurança e dependendo da natureza do aditivo, sua aprovação e incorporação à legislação específica de alimentos poderão ocorrer com restrição de uso, ou seja, serão estabelecidos limites máximos ou de tolerância. Em 2001 foi publicado o regulamento técnico que aprova o uso de aditivos alimentares, estabelecendo suas funções e seus limites máximos para a categoria de preparações culinárias industriais. Caso não seja necessário estabelecer um limite de segurança, a quantidade de aditivo a ser

18 12 utilizada pela indústria de alimentos será aquela suficiente para obter o efeito na função desejada (AUN et al., 2011) Tipos de aditivos Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária os aditivos alimentares são classificados de acordo com sua classe funcional. São divididos em 23 classes: agente de massa, antiespumante, antiumectante, antioxidante, corante, conservante, edulcorante, espessante, geleificante, estabilizante, aromatizante, umectante, regulador de acidez, acidulante, emulsificante, melhorador de farinha, flavorizantes (realçadores de sabor), fermento químico, glaceante, agente de firmeza, sequestrante, estabilizante de cor e espumante. Estão descritos no Quadro 2, as classes de aditivos, definições e exemplos.

19 12 Quadro 2. Tipos de aditivos alimentares, suas definições e exemplos. TIPO DE ADITIVO ALIMENTAR DEFINIÇÃO EXEMPLOS AGENTE DE MASSA ANTIESPUMANTE ANTIUMECTANTE ANTIOXIDANTE Substância que proporciona o aumento de volume e/ou da massa dos alimentos, sem contribuir significativamente para o valor energético do alimento. Substância que previne ou reduz a formação de espuma Substância capaz de reduzir as características higroscópicas dos alimentos e diminuir a tendência de adesão, umas às outras, das partículas individuais Substância que retarda o aparecimento de alteração oxidativa no alimento. Polidextrose. Alginato de cálcio. Carbonato de cálcio. Ácido ascórbico CORANTE CONSERVANTE Substância que confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento. Substância que impede ou retarda a alteração dos alimentos provocada por microrganismos ou enzimas. Azul (brilhante, índigo carmim, patente) Ácido acético. EDULCORANTE Substância diferente dos açúcares que confere sabor doce ao alimento. Aspartame. ESPESSANTE Substância que aumenta a viscosidade de um alimento. Goma arábica.

20 13 Continuação do Quadro 2. GELEIFICANTE ESTABILIZANTE AROMATIZANTE UMECTANTE REGULADOR DE ACIDEZ Substância que confere textura através da formação de um gel. Substância que torna possível a manutenção de uma dispersão uniforme de duas ou mais substâncias imiscíveis em um alimento. Substância ou mistura de substâncias com propriedades aromáticas e/ou sápidas, capazes de conferir ou reforçar o aroma e/ou sabor dos alimentos. Substância que protege os alimentos da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa ou que facilita a dissolução de uma substância seca em meio aquoso. Substância que altera ou controla a acidez ou alcalinidade dos alimentos. Alginato de cálcio. Citrato dissódico Aroma artificial Glicerina. Bicarbonato de sódio. ACIDULANTE EMULSIFICANTE Substância que aumenta a acidez ou confere um sabor ácido aos alimentos. Substância que torna possível a formação ou manutenção de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imiscíveis no Ácido cítrico. Sorbitol

21 Continuação do Quadro alimento. MELHORADOR DE FARINHA Substância que, agregada à farinha, melhora sua qualidade tecnológica para os fins a que se destina. Lactato de cálcio. FLAVORIZANTES OU REALÇADOR DE SABOR Substância que ressalta ou realça o sabor/aroma de um alimento. Glutamato monossódico (MSG). FERMENTO QUÍMICO GLACEANTE AGENTE DE FIRMEZA SEQUESTRANTE Substância ou mistura de substâncias que liberam gás e, desta maneira, aumentam o volume da massa. Substância que, quando aplicada na superfície externa de um alimento, confere uma aparência brilhante ou um revestimento protetor. Substância que torna ou mantém os tecidos de frutas ou hortaliças firmes ou crocantes, ou interage com agentes geleificantes para produzir ou fortalecer um gel. Substância que forma complexos químicos com íons metálicos. Ácido glucônico. Ácido esteárico. Gluconato de cálcio. Ácido cítrico.

22 15 Continuação do Quadro 2. ESTABILIZANTE DE COR Substância que estabiliza, mantém ou intensifica a cor de um alimento. Hidróxido de magnésio. ESPUMANTE Fonte: ANVISA (1997). Substância que possibilita a formação ou a manutenção de uma dispersão uniforme de uma fase gasosa em um alimento líquido ou sólido. Metiletilcelulose.

23 Efeitos dos aditivos na saúde Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA, 2007) e do Instituto de Pesquisa AC Nielsen, a demanda de alimentos industrializados no país tem aumentado consideravelmente após a abertura econômica, constatando-se que as preparações prontas para o consumo, as sopas desidratadas e o macarrão instantâneo são os alimentos que apresentaram maior crescimento de vendas a partir de 1994, demonstrando, assim, uma forte tendência à escolha de produtos mais elaborados. De acordo com Polônio e Perez (2009), paralelamente ao consumo dos alimentos básicos há a introdução de produtos industrializados, a partir do estímulo do marketing das indústrias, com destaque para o consumo de macarrão instantâneo, achocolatados, iogurtes, biscoitos recheados biscoitos salgados e refrescos. Os anúncios de televisão estimulam a compra de certos alimentos normalmente de alta densidade energética (sacarose e gorduras trans e saturadas) e de baixo valor nutritivo. Além disso, grande parte desses produtos contém aditivos alimentares, principalmente corantes, conservadores e antioxidantes artificiais, que podem trazer riscos à saúde. Pesquisas mostram que a diversidade e o aumento da oferta de alimentos industrializados podem influenciar substancialmente os padrões alimentares da população, principalmente a infantil, uma vez que os primeiros anos de vida se destacam como um período muito importante para o estabelecimento de hábitos (SILVA et al., 2008). A alimentação saudável vem ao longo de algumas décadas perdendo-se e dando espaço à uma alimentação prática, rápida e ao mesmo instante, distante das culturas locais e regionais, gerando grandes consequências à saúde humana, que ainda são pouco reconhecidas e pouco informadas às populações, ao passo que o marketing sobre os alimentos processados/industrializados crescem cada dia mais. É possível verificar que o consumo dos alimentos processados ou industrializados possuem elementos químicos que são cumulativos no organismo, e podem trazer efeitos adversos a curto ou longo prazo, e que, as crianças, possuem maior fragilidade ao consumi-los, bem como, são as maiores consumidoras, influenciadas pelo marketing e pela grande atratividade sensorial dos produtos industrializados. É possível afirmar que estes alimentos são capazes de promover grandes danos sobre a saúde humana, quando relacionados às doenças desmielinizantes e doenças oncológicas, por exemplo, além de outras doenças crônicas como a hipertensão e o diabetes, ou mesmo agudas, como no caso de alergias e hiperatividade (CONTE, 2016).

24 17 Os aditivos alimentares se tornaram virtualmente obrigatórios na alimentação moderna, sobretudo por sua capacidade de manter a qualidade e a validade dos alimentos vendidos em supermercados. Entretanto, Honorato et al. (2013) também afirma que há estudos que associam a utilização inadequada desses componentes aos efeitos prejudiciais à saúde, como o aparecimento de câncer, alergias e outras enfermidades. No que concerne às reações adversas aos aditivos, sabe-se que a população infantil constitui o grupo mais vulnerável. Isto ocorre devido à quantidade ingerida ser maior, em relação ao peso corporal, na criança do que no adulto. Além disso, as crianças encontramse em um período de alto metabolismo e desenvolvimento de suas defesas naturais e não apresentam capacidade de autocontrole no consumo de alimentos ricos em aditivos (SCHUMANN; POLÔNIO; GONÇALVES, 2008). Da mesma maneira que as reações a medicamentos, as reações adversas a aditivos alimentares, de forma geral, podem ser classificadas em previsíveis ou imprevisíveis. As reações adversas previsíveis ocorrem em pessoas normais e são subdivididas em: superdosagem; efeitos colaterais de expressão imediata ou tardia; efeitos indiretos ou secundários relacionados ao aditivo ou a doenças associadas; interações entre aditivos ou com medicamentos. As reações adversas imprevisíveis ocorrem em indivíduos susceptíveis e são subdivididas em: intolerância, reações idiossincrásicas, reações de hipersensibilidade ou alérgicas e reações pseudo-alérgicas. A maioria das reações que ocorrem com os aditivos são do tipo imprevisíveis e não IgE mediadas (AUN et al., 2011). A maioria dos aditivos é ingerido em pequenas quantidades e os efeitos adversos decorrentes da sua ingestão podem variar de letargia a crises de asma grave. O diagnóstico preciso de reação alérgica a aditivos só pode ser feito através de procedimentos de provocação apropriados (PEREIRA; MOURA; CONSTANT, 2008). O corante artificial tartrazina, sulfitos e glutamato monossódico são relatados como causadores de reações. A tartrazina pode ser encontrada nos sucos artificiais, gelatinas e balas coloridas, enquanto o glutamato monossódico pode estar presente nos alimentos salgados como temperos (caldos de carne ou galinha). O metabissulfito de sódio causa reações mais freqüentes (urticária e exacerbação da asma). O citrato de sódio, usado como antioxidante, pode causar reações alérgicas, além da queda da pressão arterial, vermelhidão da pele e dor de cabeça; porém, mais raramente que os sulfitos (PEREIRA et al., 2008).

25 18 4. METODOLOGIA Para o presente trabalho foram analisados 39 tipos de produtos alimentícios destinados à população infantil, sendo que de cada produto foram analisadas três marcas distintas, totalizando 117 rótulos de alimentos. Estes foram coletados através de registros fotográficos feitos em supermercados da cidade de Natal/RN. A partir das informações contidas nestes rótulos, os alimentos foram classificados quanto ao grau de processamento, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014), como alimentos in natura ou minimante processados, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Foi feita a classificação também de acordo com a OPAS (2016) como alimentos processados e ultraprocessados a partir do teor de açúcares livres, sódio, gorduras totais e gorduras saturadas presentes nestes produtos. Destes alimentos também foram extraídas informações relacionadas as classes e aos tipos de aditivos alimentares presentes nos mesmos. Os alimentos foram organizados em 8 grupos, tomando como base um estudo feito com o objetivo de descrever o consumo infantil de alimentos industrializados (SILVA et al., 2008). Os grupos estão descritos a seguir no Quadro 2:

26 19 Quadro 3 Grupos de Alimentos e produtos alimentícios analisados. GRUPOS DE ALIMENTOS Lácteos PRODUTOS ALIMENTÍCIOS Leites líquidos, leites em pó, achocolatados líquidos, achocolatados em pó, iogurtes, leites fermentados, leites condensados e requeijões; Papas Sopas Cereais matinais Salgados Doces Bebidas Mingaus de Arroz, Farinhas Lácteas, papas doces, papas salgadas; Macarrões instantâneos e sopas pré-preparadas; Pipocas, biscoitos salgados, batatas fritas e amendoins; Pipocas, biscoitos salgados, batatas fritas e amendoins; Chocolates, balas, chicletes, gelatinas, biscoitos doces, sorvetes, pirulitos e picolés, catchups e panetones; Sucos de caixa, sucos em pó e refrigerantes; Industrializadas Produtos Cárneos Salsichas, mortadelas, linguiças, presuntos, hambúrgueres e empanados; Total: 8 Grupos 40 Produtos (3 marcas distintas) = 120 Rótulos Para cada tipo produto alimentício foram analisados rótulos de três marcas diferentes, com o intuito de detectar eventuais variações nos tipos de aditivos presentes num mesmo alimento. Para verificar o grau de processamento destes produtos, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) foi feita uma análise dos tipos de alimentos e seus respectivos ingredientes. Para a classificação dos alimentos, quanto ao seu grau de processamentos pela OPAS, foi feita uma análise nas tabelas de composição nutricional, presentes nos rótulos, seguindo os seguintes critérios (Tabela 1):

27 20 Tabela 1 Critérios do Modelo de perfil nutricional da OPAS para a identificação de produtos processados e ultraprocessados com teor excessivo de sódio, açúcares livres, outros edulcorantes, gorduras saturadas, totais e trans. Sódio Açúcares livres 1 mg de 10% sódio por 1 do valor kcal energético total proveniente de açúcares livres Fonte : OPAS (2016) Outros edulcorantes Qualquer quantidade de outros edulcorantes Gorduras totais 30% do valor energético total proveniente de gorduras totais Gorduras saturadas 10% do valor energético total proveniente de gorduras saturadas Gorduras trans 1% do valor energético total proveniente de gorduras trans Para o cálculo dos açúcares livres, foram adotados os seguintes critérios, de acordo com a OPAS (Tabela 2): Tabela 2 Método para cálculo de açúcares livres com base na quantidade de açúcares totais declarada na embalagem de alimentos e bebidas. Se o fabricante a quantidade calculada de Exemplos de produtos declara açúcares livres é igual a 0 g de açúcares totais 0 g Peixes enlatados a adição de açúcares os açúcares adicionados declarados Qualquer produto no qual se declare a adição os açúcares totais, e o produto faz parte de um grupo de alimentos que não contêm ou contêm quantidade mínima de açúcares os açúcares totais e o produto é iogurte ou leite, com açúcares na lista de ingredientes os açúcares totais e o produto é uma fruta processada com açúcares na lista de ingredientes os açúcares totais e o produto tem leite ou frutas na lista de ingredientes Fonte : OPAS (2016) os açúcares totais declarados 50% dos açúcares totais declarados 50% dos açúcares totais declarados 75% dos açúcares totais declarados de açúcares Refrigerantes, bebidas para desportistas, biscoitos doces, cereais matinais, chocolates e biscoitos salgados Leite ou iogurte aromatizado Frutas em calda Barra de cereais com fruta

28 21 Com os dados obtidos, foi construído um banco de dados com todas as informações presentes nos rótulos dos produtos (Apêndice 01). Neste, foram descritos os tipos de produtos alimentícios analisados, o grau de processamento a que eles foram submetidos, de acordo com o Guia Alimentar para a população Brasileira (2014) e de acordo com a OPAS (2016), e suas respectivas classes e tipos de aditivos.

29 22 5. RESULTADOS Os produtos analisados foram separados em 8 grupos (grupo dos lácteos, grupo das papas, grupo das sopas, grupo dos cereais matinais, grupo dos salgados, grupo dos doces, grupo das bebidas industrializadas e grupo dos produtos cárneos). Para que não houvesse a identificação de marcas comerciais, os produtos alimentícios foram classificados como A, B e C. 5.1 GRUPO DOS LÁCTEOS No Quadro 4, do grupo dos Lácteos composto por 9 produtos alimentícios (leites líquidos, leites em pó, achocolatados líquidos, achocolatados em pó, iogurtes, fórmulas infantis, leites fermentados, leites condensados e requeijões), foram observados apenas dois produtos minimamente processados, classificados de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014), o leite líquido e o leite em pó, os demais foram classificados como ultraprocessados. Estes dois primeiros produtos também não foram classificados de acordo com a OPAS (2016), por se tratarem de alimentos minimamente processados e tendo em vista que nesta classificação inclui-se apenas os alimentos processados e ultraprocessados. Em relação aos aditivos alimentares foi observada a presença dos estabilizantes nas três marcas de leite líquidos. Nos leites em pó, apenas o da marca B apresentou um emulsificante, os demais não apresentaram aditivos. Todos os produtos lácteos apresentaram excesso de pelo menos um dos componentes analisados de acordo com a OPAS (2016). No Quadro 4 pode-se observar as diferentes classes e respectivas quantidades de aditivos encontrados nos diversos produtos lácteos. Estes variaram de 1 a 9 neste grupo de alimentos, sendo verificados em maior frequência os aditivos das classes dos estabilizantes, emulsificantes, aromatizantes e conservantes.

30 22 TABELA 3 Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), e aditivos mais utilizados em diferentes grupos de alimentos. GRUPO DE ALIMENTOS Nº de produtos por grupo Nº de marcas analisadas NÍVEL DE PROCESSAMENTO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO OPAS (2016) BRASILEIRA (2014) Minimamente Processados s Processados e Processados nº (%) nº (%) s nº (%) nº (%) Lácteos (22,2%) - 18 (77,7%) 18 (77,7%) Papas (100%) 12 (100%) Sopas (100%) 6 (100%) Cereais Matinais ADITIVOS MAIS PRESENTES Estabilizantes (Citrato de sódio, polifosfato de sódio, trifosfato de sódio e pectina) Emulsificante (Lecitina de soja) Conservante (Sorbato de potássio) - Acidulantes (Ácido cítrico) Realçador de sabor - (Glutamato Monossódico) Antiumectante (Dióxido de Silício) (100%) 3 (100%) Salgados (41,6%) 7 (58,3%) 12 (100%) Realçador de sabor - (Glutamato Monossódico) Corante (Urucum)

31 Continuação da Tabela 3. Doces (100%) 33 (100%) - Corante (Vermelho 40) Emulsificantes (Lecitina e Mono/diglicerídeos de ácido graxos) Reguladores de acidez (Ácido fumárico e citrato de sódio) Bebidas Industrializadas (100%) 9 (100%) Produtos Cárneos (100%) 18 (100%) Corante (Amarelo Crepúsculo) - Acidulante (Ácido cítrico) - Regulador de acidez (Citrato de sódio) Realçador de sabor (Glutamato Monossódico) - Estabilizante (Tripolifosfato de Sódio) - Conservantes (Nitrito e nitrato de sódio) - Aromatizante (Aroma de alho) - Antioxidante (Isoascorbato de Sódio) TOTAL (5%) 5 (4,1%) 106 (90,8%) 111 (95%) - 23

32 Quadro 4 Nível de processamento de acordo com o Guia Alimentar (2014) e OPAS (2016), classes, tipos e quantidades (Nº) de aditivos presentes no grupo dos Lácteos. 24 GRUPO DOS LÁCTEOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS Leites Líquidos Leites em Pó MARCAS NÍVEL DE PROCESSAMENTO - GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA (2014) CLASSIFICAÇÃO - OPAS (2016) A Minimamente Processado Não Classificado Estabilizantes B Minimamente Processado Não Classificado Estabilizantes C Minimamente Processado Não Classificado Estabilizantes CLASSE DE ADITIVO TIPOS DE ADITIVOS N Citrato de Sódio Trifosfato de Sódio Monofosfato de Sódio Difosfato de Sódio Citrato de Sódio Trifosfato de Sódio Monofosfato Monossódico Difosfato Dissódico Citrato de Sódio Trifosfato de Sódio Monofosfato de Sódio Difosfato de Sódio A Minimamente Processado Não Classificado Não há aditivos - - B Minimamente Processado Não Classificado Emulsificante Lecitina de Soja 1 C Minimamente Processado Não Classificado Não há aditivos Achocolatados A Sódio Espessantes Goma Guar

33 Continuação do Quadro Líquidos Outros Edulcorantes Açúcares Livres Estabilizantes Goma Gelana Goma Xantana Fosfato Dissódico Edulcorantes Ciclamato de Sódio Sacarina de Sódio 9 Acessulfame K Aroma de Chocolate Aroma de Baunilha B Sódio Açúcares Livres Gorduras Saturadas Espessantes Estabilizantes Goma Guar Goma Carragena Monoglicerídeo de Á.graxos Diglicerídeos de Á. Graxos Citrato de Sódio Lecitina de Soja 7 Não identificado C Sódio Açúcares Livres Estabilizantes Espessantes Celulose Microcristalina Citrato de Sódio Carboximetilcelulose Goma Carragena 5 Não identificado Achocolatados em Pó A Açúcares Livres Emulsificante Lecitina de Soja Não identifica qual 2

34 26 Continuação do Quadro 4. B Açúcares Livres Emulsificante Lecitina de Soja Não identifica qual 2 C Açúcares Livres Emulsificante Lecitina de Soja Não identifica qual 2 A Açúcares Livres Conservantes Corantes Sorbato de Potássio Carmim Aroma de Morango 3 Conservantes Sorbato de Potássio Iogurtes B Açúcares Livres Gorduras Totais Acidulante Corantes Espessantes Àcido Cítrico Carmim Carboximetilcelulose Goma Xantana Goma Carragena Não identificado 7 Conservantes Sorbato de Potássio Acidulante Ácido Lático C Açúcares Livres Gorduras Saturadas Estabilizantes Não identificado Aroma de Maçã Aroma de Mamão Aroma de Banana 8 Corantes Carmim Urucum

Curso de rotulagem geral de alimentos embalados. - 4º módulo -

Curso de rotulagem geral de alimentos embalados. - 4º módulo - Curso de rotulagem geral de alimentos embalados - 4º módulo - Legislação Resolução RDC nº259/2002 Anvisa Resolução RDC nº277/2005 Anvisa Resolução RDC nº340/2002 Anvisa Resolução RDC nº344/2002 Anvisa

Leia mais

A Seguros Unimed ainda mais próxima, quando você mais precisa. Alimentação Saudável

A Seguros Unimed ainda mais próxima, quando você mais precisa. Alimentação Saudável A Seguros Unimed ainda mais próxima, quando você mais precisa. Alimentação Saudável ALIMENTOS IN NATURA Devem ser a base ideal para uma alimentação nutricionalmente balanceada. Alimentos in natura são

Leia mais

CICLO ALIMENTAÇÃO E SAÚDE. Aditivos Alimentares. Doutoranda: Thaiza Serrano

CICLO ALIMENTAÇÃO E SAÚDE. Aditivos Alimentares. Doutoranda: Thaiza Serrano CICLO ALIMENTAÇÃO E SAÚDE Aditivos Alimentares Doutoranda: Thaiza Serrano 1 Definição É todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem o propósito de nutrir. Tem como objetivo

Leia mais

Parágrafo Único - Os aditivos constantes da tabela anexa só poderão ser utilizados nas categorias de alimentos previstas na legislação vigente.

Parágrafo Único - Os aditivos constantes da tabela anexa só poderão ser utilizados nas categorias de alimentos previstas na legislação vigente. RESOLUÇÃO Nº 386, DE 5 DE AGOSTO DE 1999 O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o artigo 73, item IX do Regimento Interno aprovado

Leia mais

Você é o que você come? A composição química dos seres vivos

Você é o que você come? A composição química dos seres vivos Você é o que você come? A composição química dos seres vivos Principais substâncias presentes na matéria viva Carboidratos 1 a 2% Sais minerais 1% Proteínas 10 a 15% Lipídios 2 a 3% Água 75 a 85% Composição

Leia mais

Roda de discussão Alimentação Saudável: O que isso tem a ver com Sustentabilidade?

Roda de discussão Alimentação Saudável: O que isso tem a ver com Sustentabilidade? Roda de discussão Alimentação Saudável: O que isso tem a ver com Sustentabilidade? Gabriela Rodrigues Bratkowski Nutricionista - Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE UFRGS) Porto

Leia mais

Estratégias para Redução do Sódio em Alimentos

Estratégias para Redução do Sódio em Alimentos Estratégias para Redução do Sódio em Alimentos Elisabete Gonçalves Dutra Gerência Geral de Alimentos ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS PROCESSADOS As informações de declaração obrigatória são: valor energético,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE Lote LOTE 001 Item(*) Código Especificação Unidade Marca/Modelo Unitário Valor Total 00001 00026059 Lote LOTE 002 ACHOCOLATADO EM PO 01KG - INSTANTANEO COM VITAMINAS CONTENDO AÇÚCAR, CACAU, EXTRATO DE

Leia mais

Alimentos industrializados versus saúde do consumidor

Alimentos industrializados versus saúde do consumidor Alimentos industrializados versus saúde do consumidor Paulo Garcia de Almeida Mestre em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos e Doutorando em Química. É Professor do Departamento de Engenharia

Leia mais

História CREDIBILIDADE

História CREDIBILIDADE História A ENTREMINAS iniciou suas atividades como distribuidora de laticínios no ano de 1990. Em 1992 inaugurou sua primeira unidade fabril no município de São Sebastião da Bela Vista - Sul de Minas Gerais,

Leia mais

ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL. Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha. São Paulo junho/17

ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL. Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha. São Paulo junho/17 ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha São Paulo junho/17 Estudo VIGITEL 2016* do Ministério da Saúde aponta: brasileiros trocam alimentos naturais por industrializados

Leia mais

1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho em forma de emulsão, à base de queijo e especiarias, utilizados para preparar e ou agregar sabor ou aroma às saladas.

1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho em forma de emulsão, à base de queijo e especiarias, utilizados para preparar e ou agregar sabor ou aroma às saladas. ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO ACABADO TÍTULO: MOLHO CAESAR JUNIOR NÚMERO: EPA-03-DEP-005 ESTABELECIDO: 12/08/05 REVISÃO: 12 11/12/13 PÁGINA: 1/4 1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho em forma de emulsão, à base de

Leia mais

0,02 Mistura para o preparo de bolos, tortas, doces e massas de confeitaria com fermento químico, com ou sem recheio, com ou sem cobertura

0,02 Mistura para o preparo de bolos, tortas, doces e massas de confeitaria com fermento químico, com ou sem recheio, com ou sem cobertura INS 100i CÚRCUMA, CURCUMINA Função: Corante (g/100g IDA: 0-3 mg/ kg peso corpóreo (JECFA, 2006) ou g/100ml) Amargos e aperitivos Queijos (exclusivamente na crosta) Iogurtes aromatizados Leites aromatizados

Leia mais

Guia Alimentar para a População Brasileira

Guia Alimentar para a População Brasileira Guia Alimentar para a População Brasileira O que é um Guia Alimentar? Guias alimentares no Brasil http://dab.saude.gov.br/portaldab/cgan Ministério da Saúde, 2014 Guia Alimentar para a População Brasileira

Leia mais

ITEM DESCRIÇÃO NCM IVA-ST SP PRESENTE NOS ACORDOS

ITEM DESCRIÇÃO NCM IVA-ST SP PRESENTE NOS ACORDOS ITEM DESCRIÇÃO NCM IVA-ST SP PRESENTE NOS ACORDOS 1.1 Chocolate branco, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1kg 1704.90.10 40,88% NÃO 1.2 Chocolates contendo cacau, em embalagens de conteúdo

Leia mais

1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho emulsionado, óleo em água, com polpa de tomate, páprica e especiarias.

1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho emulsionado, óleo em água, com polpa de tomate, páprica e especiarias. ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO ACABADO TÍTULO: MOLHO FRENCH JUNIOR NÚMERO: EPA-03-DEP-010 ESTABELECIDO: 27/04/2012 REVISÃO: 03 10/12/2013 PÁGINA: 1/4 1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho emulsionado, óleo em água,

Leia mais

1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho Italian: Produto líquido a base de óleo vegetal e suco de limão, com sabor característico de especiarias e queijo.

1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho Italian: Produto líquido a base de óleo vegetal e suco de limão, com sabor característico de especiarias e queijo. ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO ACABADO TÍTULO: MOLHO ITALIAN JUNIOR NÚMERO: EPA-02-DEP-003 ESTABELECIDO: 07/05/2012 REVISÃO: 04 28/05/2014 PÁGINA: 1/3 1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho Italian: Produto líquido a

Leia mais

ADITIVOS EM ALIMENTOS

ADITIVOS EM ALIMENTOS ADITIVOS EM ALIMENTOS 1 Definição É qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas

Leia mais

Lei8080,19set.1990-Art.3º(BRASIL,1990) A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes,

Lei8080,19set.1990-Art.3º(BRASIL,1990) A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, Superintendência de Políticas de Atenção Integral a Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica Coordenação de Doenças Não-Transmissíveis Área de Alimentação e Nutrição HÁBITOS SAUDÁVEIS Marília A. Rezio

Leia mais

V A M O S D E S V E N D A R E S S E M I S T É R I O? P O R N U T R I C I O N I S T A C A R O L I N A C A L D A S

V A M O S D E S V E N D A R E S S E M I S T É R I O? P O R N U T R I C I O N I S T A C A R O L I N A C A L D A S Rótulo dos Alimentos V A M O S D E S V E N D A R E S S E M I S T É R I O? P O R N U T R I C I O N I S T A C A R O L I N A C A L D A S Introdução Você costuma ler o rótulo dos alimentos que consome? Tenta

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELA ADIÇÃO DE ADITIVOS. Aula 5 Prof. Dr. Estevãn Martins de Oliveira

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELA ADIÇÃO DE ADITIVOS. Aula 5 Prof. Dr. Estevãn Martins de Oliveira CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELA ADIÇÃO DE ADITIVOS Aula 5 Prof. Dr. Estevãn Martins de Oliveira 1 HISTÓRICO FOGO DEFUMAÇÃO SAL CONDIMENTOS INDÚSTRIA QUÍMICA SUBSTÂNCIAS COR AROMA SABOR TEXTURA NUTRITIVO

Leia mais

ANEXO XVII PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

ANEXO XVII PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ANEXO XVII PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO 1.0 17.001.00 1704.90.10 Chocolate branco, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, excluídos os ovos de páscoa de chocolate. 1806.31.10

Leia mais

Descrição técnica Informação sobre aromatizantes Informação sobre corantes Peso líquido

Descrição técnica Informação sobre aromatizantes Informação sobre corantes Peso líquido Descrição técnica Informação sobre aromatizantes Informação sobre corantes TRUFAS BENDITO CACAU 225G Trufa de chocolate amargo recheadas. Aromatizado artificialmente Colorido artificialmente 225G Trufa

Leia mais

Termo de Compromisso para a Redução do Sódio em Alimentos Processados e divulgação dos dados do Vigitel hipertensão

Termo de Compromisso para a Redução do Sódio em Alimentos Processados e divulgação dos dados do Vigitel hipertensão Termo de Compromisso para a Redução do Sódio em Alimentos Processados e divulgação dos dados do Vigitel 2012 - hipertensão DCNT Cenário atual: grande participação das doenças crônicas não-transmissíveis

Leia mais

Minerais Adicionais. com alto grau de pureza. Mix Especial de Vitaminas DE CROMO A, B6, B9, B12 + D3

Minerais Adicionais. com alto grau de pureza. Mix Especial de Vitaminas DE CROMO A, B6, B9, B12 + D3 É PERFEIÇÃO EM FORMA DE BARRA PROTEICA Composta pela associação de diferentes proteínas de alto valor biológico que conferem completo perfil de aminoácidos, com o toque de sabor incomparável e cremosidade

Leia mais

PERSPECTIVAS DO GOVERNO

PERSPECTIVAS DO GOVERNO I Seminário Nacional sobre a Redução do Consumo de Açúcar - PERSPECTIVAS DO GOVERNO Antonia Maria de Aquino Gerência Geral de Alimentos Brasília, 04 de junho de 2013 O perfil de saúde da população brasileira

Leia mais

% MVA - INTERNA ALIQ. INTERNA

% MVA - INTERNA ALIQ. INTERNA ANEXO AO COMUNICADO: ACORDOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E AMAPÁ. Abrangência: operações interestaduais originadas do estado de São Paulo e destinadas ao estado do Amapá. Produto: alimentícios.

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARACANÃ Secretaria Municipal de Educação CNPJ/ /

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARACANÃ Secretaria Municipal de Educação CNPJ/ / PAUTA DOS GENEROS ALIMENTICIOS REFERENTE A 10 PARCELAS DE 2015. PROGRAMAS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PNAEF, PANEP, PANE EJA, PANE- MEDIO E MAIS EDUCAÇÃO. TERMO DE REFERENCIA ITE DESCRIÇÃO / MARCA / VALIDADE

Leia mais

Vida saudável com muito mais sabor

Vida saudável com muito mais sabor 1 Vida saudável com muito mais sabor APAE DE SÃO PAULO, com o objetivo de atender um grande público formado por pessoas que A precisam seguir dietas restritivas, em decorrência de doenças metabólicas,

Leia mais

na escola Luciana Azevedo Maldonado Instituto de Nutrição Annes Dias

na escola Luciana Azevedo Maldonado Instituto de Nutrição Annes Dias Promoção da alimentação saudável na escola Luciana Azevedo Maldonado Instituto de Nutrição Annes Dias Secretaria Municipal i de Saúde - RJ Cenário Perfil epidemiológico da população Política Nacional de

Leia mais

Ministério da Saúde, Junho de 2016

Ministério da Saúde, Junho de 2016 PROMOÇÃO DA SAÚDE Redução Clique para de adicionar sódio nos alimentos um processados título Clique para adicionar um subtítulo Ministério da Saúde, Junho de 2016 Consumo Clique para de sódio adicionar

Leia mais

Art. 2º Fica revogada a Instrução Normativa nº 8, de 16 de janeiro de Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 2º Fica revogada a Instrução Normativa nº 8, de 16 de janeiro de Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 49, DE 14 DE SETEMBRO DE 2006 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

Leia mais

RESOLUÇÃO-RDC No- 46 DE 19 DE SETEMBRO DE 2011

RESOLUÇÃO-RDC No- 46 DE 19 DE SETEMBRO DE 2011 RESOLUÇÃO-RDC No- 46 DE 19 DE SETEMBRO DE 2011 Dispõe sobre aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia para fórmulas infantis destinadas a lactentes e crianças de primeira infância. A Diretoria

Leia mais

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário. título: Portaria nº 1004, de 11 de dezembro de 1998 ementa não oficial: Aprova o Regulamento Técnico: "Atribuição de Função de Aditivos, Aditivos e seus Limites Máximos de uso para a Categoria 8 - Carne

Leia mais

A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando:

A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando: Portaria nº 540 - SVS/MS, de 27 de outubro de 1997 (DOU. DE 28/10/97) A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando: a necessidade de constante

Leia mais

TERMO DE ADJUDICAÇÃO. Item 0001

TERMO DE ADJUDICAÇÃO. Item 0001 TERMO DE ADJUDICAÇÃO Às 17:31 horas do dia 15 de fevereiro de 2012, o Pregoeiro Oficial da Prefeitura Municipal de Campo Bom, designado pela portaria 32.487/2012 após analise da documentação do Pregão

Leia mais

SABOR INCOMPARÁVEL CREMOSIDADE ÚNICA 100% WHEY PROTEIN ISOLADO

SABOR INCOMPARÁVEL CREMOSIDADE ÚNICA 100% WHEY PROTEIN ISOLADO SABOR INCOMPARÁVEL CREMOSIDADE ÚNICA 100% WHEY PROTEIN ISOLADO Um novo conceito de suplementação que combina inovação e nutrição às suas refeições. Whey Grego Isolate traz todos os benefícios da proteína

Leia mais

Propuestas y Avances del Etiquetado Frontal en Brasil

Propuestas y Avances del Etiquetado Frontal en Brasil SIMPOSIO DE NORMATIVA ALIMENTARIA EN AMÉRICA LATIN Propuestas y Avances del Etiquetado Frontal en Brasil Suzana Caetano da Silva Lannes UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO sbcta-sociedade Brasileira de Ciência e

Leia mais

MOLHO BARBECUE JUNIOR

MOLHO BARBECUE JUNIOR ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO ACABADO TÍTULO: MOLHO BARBECUE JUNIOR NÚMERO: EPA-01-DEP-006 ESTABELECIDO: 28/06/06 REVISÃO: 19 28/05/14 PÁGINA: 1/4 1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Molho Barbecue é um molho adicionado

Leia mais

MVA-ST COM DESTINO A SP E RJ (%)

MVA-ST COM DESTINO A SP E RJ (%) Abrangência: operações interestaduais, entre contribuintes dos estados de S.Paulo e Rio de Janeiro. Produto: alimentícios. Conteúdo: exclusão de itens do campo de incidência de ST. Vigência: 30-07-2013.

Leia mais

Este guia. nutricionais, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis.

Este guia. nutricionais, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis. Este guia É para toda a comunidade acadêmica; Com recomendações gerais para uma alimentação prática e saudável; Contribuindo assim para um estado ótimo de saúde; Prevenindo deficiências nutricionais, obesidade

Leia mais

Princípios da Alimentação e Saúde

Princípios da Alimentação e Saúde Princípios da Alimentação e Saúde Alimentação é mais que ingestão de nutrientes Recomendações sobre alimentação devem estar em sintonia com seu tempo Alimentação saudável deriva de sistema alimentar socialmente

Leia mais

Cenário atual da Redução do Sódio no Brasil. V Seminário Nacional sobre a Redução do Consumo de Sódio no Brasil Brasília, 25 de novembro de 2013

Cenário atual da Redução do Sódio no Brasil. V Seminário Nacional sobre a Redução do Consumo de Sódio no Brasil Brasília, 25 de novembro de 2013 Cenário atual da Redução do Sódio no Brasil V Seminário Nacional sobre a Redução do Consumo de Sódio no Brasil Brasília, 25 de novembro de 2013 Cenário Alimentar e Nutricional do Brasil Análises a partir

Leia mais

Vida saudável com muito mais sabor

Vida saudável com muito mais sabor 1 Vida saudável com muito mais sabor APAE DE SÃO PAULO, com o objetivo de atender um grande público formado por pessoas que A precisam seguir dietas restritivas, em decorrência de doenças metabólicas,

Leia mais

I - CHOCOLATES MVA AJUSTADO % - 12% MVA Original % ITEM DESCRIÇÃO ,29 50,56 52,41 64,24 66,27 1.2

I - CHOCOLATES MVA AJUSTADO % - 12% MVA Original % ITEM DESCRIÇÃO ,29 50,56 52,41 64,24 66,27 1.2 ANEXO AO COMUNICADO: ACORDOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO - ALTERAÇÃO Abrangência: operações interestaduais realizadas entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Produto:

Leia mais

ANEXO ÚNICO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS OPERAÇÕES COM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

ANEXO ÚNICO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS OPERAÇÕES COM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ANEXO ÚNICO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS OPERAÇÕES COM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS EX 704.0.0 Chocolate branco, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a kg 806..0 806..0 Chocolates contendo cacau, em embalagens

Leia mais

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO. Item 0001

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO. Item 0001 TERMO DE HOMOLOGAÇÃO Às 14:18 horas do dia 27 de fevereiro de 2012, após analisados todos os atos processuais do Pregão Pregão Presencial PP007/2012 PMCB, referente ao processo 007/2012, o Sr(a). Faisal

Leia mais

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E DISTRITO FEDERAL. Produtos Alimentícios. Vigência a partir de ANEXO ÚNICO

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E DISTRITO FEDERAL. Produtos Alimentícios. Vigência a partir de ANEXO ÚNICO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E DISTRITO FEDERAL Produtos Alimentícios Vigência a partir de 01-11-2015 ANEXO ÚNICO I - CHOCOLATES 1 1704.90.10 2 3 1806.31.10 1806.31.20 1806.32.10 1806.32.20 4 1806.90

Leia mais

A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando:

A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando: título: Portaria nº 540, de 27 de outubro de 1997 ementa não oficial: Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares - definições, classificação e emprego. publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União;

Leia mais

ANEXO 1 AO COMUNICADO: ACORDOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E RIO GRANDE DO SUL

ANEXO 1 AO COMUNICADO: ACORDOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E RIO GRANDE DO SUL ANEXO AO COMUNICADO: ACORDOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E RIO GRANDE DO SUL Abrangência: operações interestaduais originadas do estado de São Paulo e destinadas ao estado do Rio Grande do Sul

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

VAMOS FALAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL VAMOS FALAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL CADA IDADE, UM CARDÁPIO Em cada fase da vida é necessário adaptar um cardápio específico para suprir as necessidades diárias do nosso corpo. Confira a seguir as dicas

Leia mais

Tatiana Medina Mestranda PPGAN

Tatiana Medina Mestranda PPGAN Tatiana Medina Mestranda PPGAN Transformações no modo de vida. Mudanças no padrão de saúde e consumo alimentar. Principais doenças: agudas crônicas Melhorar os padrões de alimentação e nutrição; Contribuir

Leia mais

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO

TERMO DE HOMOLOGAÇÃO TERMO DE HOMOLOGAÇÃO Prefeitura Municipal de Santa Isabel do Pará PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA ISABEL DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA ISABEL DO PARÁ Registro de Preços Eletrônico nº 001/2016 Após

Leia mais

Gomas de mascar com ou sem açúcar. Bebidas prontas à base de mate ou chá. Preparações em pó para a elaboração de bebidas

Gomas de mascar com ou sem açúcar. Bebidas prontas à base de mate ou chá. Preparações em pó para a elaboração de bebidas Abrangência: operações interestaduais entre contribuintes situados em São Paulo e contribuintes situados em Sergipe. Produto: alimentícios. Conteúdo: Margem de Valor Agregado. Base Legal: Protocolo ICMS

Leia mais

Consumo de açúcar e padrões alimentares no Brasil

Consumo de açúcar e padrões alimentares no Brasil Consumo de açúcar e padrões alimentares no Brasil Rosangela A Pereira Instituto de Nutrição Josué de Castro Universidade Federal do Rio de Janeiro roapereira@gmail.com Apoio: Diana B Cunha (IMS UERJ) Aú

Leia mais

ITEM NCM/SH DESCRIÇÃO Chocolate branco, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 2

ITEM NCM/SH DESCRIÇÃO Chocolate branco, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg 2 ANEXO 6 AO COMUNICADO: ACORDOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E MINAS GERAIS Abrangência: operações interestaduais realizadas entre São Paulo e Minas Gerais. Segmentos: produtos alimentícios. Conteúdo:

Leia mais

BILU INDÚSTRIA DE ALIMENTOS LTDA

BILU INDÚSTRIA DE ALIMENTOS LTDA CATÁLOGO DE PRODUTOS Especificações Técnicas Embalagens MANDIOCA CHIPS S/SAL MANDIOCA CHIPS C/SAL - Mandioca; - Óleo de Palma. ALÉRGICOS: PODE CONTER DERIVADOS DE SOJA E DERIVADOS DE CEVADA (SEM GLÚTEN).

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE LOTE 01 AMPLA PARTICIPAÇÃO 00001 00025038 CARNE BOVINA EM CUBOS CHA DE FORA HIGIÊNICAS PROVENIENTES DE ANIMAIS EM BOAS CONDIÇÕES DE SAÚDE, ABATIDOS SOB INSPEÇÃO VETERINÁRIA; A CARNE DEVE APRESENTAR-SE

Leia mais

Aditivos Alimentares. Ensino, Desafios e Inovações

Aditivos Alimentares. Ensino, Desafios e Inovações Aditivos Alimentares Ensino, Desafios e Inovações Legislação Aditivo Alimentar é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as

Leia mais

Gomas de mascar com ou sem açúcar. Bebidas prontas à base de mate ou chá. Preparações em pó para a elaboração de bebidas

Gomas de mascar com ou sem açúcar. Bebidas prontas à base de mate ou chá. Preparações em pó para a elaboração de bebidas ANEXO AO COMUNICADO: PRORROGADO PRAZO DE VIGÊNCIA DE ACORDOS ENTRE SÃO PAULO E SERGIPE Abrangência: operações interestaduais originadas de contribuintes de São Paulo destinadas a contribuintes do estado

Leia mais

SABES O QUE ESTÁS A COMER?

SABES O QUE ESTÁS A COMER? SABES O QUE ESTÁS A COMER? Interpretar RÓTULOS de produtos alimentares Conhecer os INGREDIENTES dos PRODUTOS ALIMENTARES Descobrir o significado de DDR Saber a diferença entre produto alimentar MAGRO e

Leia mais

Incentivo à Alimentação Saudável. Julho de 2016

Incentivo à Alimentação Saudável. Julho de 2016 Incentivo à Alimentação Saudável Julho de 2016 Como é o hábito alimentar do brasileiro PERFIL ALIMENTAR DO ADULTO Apesar de incluir mais frutas e hortaliças na rotina, os brasileiros consomem doces e refrigerantes

Leia mais

Substâncias Químicas Intencionalmente Adicionadas aos Alimentos: Aditivos

Substâncias Químicas Intencionalmente Adicionadas aos Alimentos: Aditivos Universidade Federal do Pampa Disciplina de Toxicologia de Alimentos Professor Dr. Carlos Borges Filho Substâncias Químicas Intencionalmente Adicionadas aos Alimentos: Aditivos Itaqui, RS, maio de 2017.

Leia mais

PREMIAH! Açaí e Gelados da Amazôniah!

PREMIAH! Açaí e Gelados da Amazôniah! PREMIAH! Açaí e Gelados da Amazôniah! QUEM SOMO NÓS A PREMIAH é uma marca do grupo AÇAÍ MANIA, que nasceu do sonho que um casal empreendedor atraídos pelos benefícios do Açaí e empenhados em trazer um

Leia mais

Ficha Técnica de Produtos BLEND WHEY

Ficha Técnica de Produtos BLEND WHEY Descrição: É um alimento protéico para atletas que possui em sua formulação uma junção de proteínas de rápida absorção e time release, com acréscimo de enzimas digestivas para auxiliar na digestibilidade

Leia mais

GOURMET DELICIAS 500G

GOURMET DELICIAS 500G GOURMET DELICIAS 500G Descrição técnica Informação sobre aromatizantes Informação sobre corantes Peso líquido Produto 1 Bombons de chocolate ao leite e chocolate branco recheados sortidos Aromatizado artificialmente

Leia mais

WPC DIFERENCIAIS DE QUALIDADE: WHEY IN BOX Contém 12 Sachês de 40g cada

WPC DIFERENCIAIS DE QUALIDADE: WHEY IN BOX Contém 12 Sachês de 40g cada WHEY IN BOX Contém 12 Sachês de 0g cada O famoso iogurte grego, conhecido por sua cremosidade e sabor incomparáveis, surgiu na década de 90 na região dos Balcãs, sendo inserido no mercado através de uma

Leia mais

GRANEL TRUFFON CREME CEREJA 30G

GRANEL TRUFFON CREME CEREJA 30G Informação sobre corantes GRANEL TRUFFON CREME CEREJA 30G Trufa de chocolate ao leite com recheio sabor creme de cereja Aromatizado artificialmente Colorido artificialmente Porção de...g (medida caseira)

Leia mais

TABELAS NUTRICIONAIS E RÓTULOS DOS ALIMENTOS TABELA NUTRICIONAL

TABELAS NUTRICIONAIS E RÓTULOS DOS ALIMENTOS TABELA NUTRICIONAL TABELAS NUTRICIONAIS E RÓTULOS DOS ALIMENTOS TABELA NUTRICIONAL A rotulagem dos alimentos é obrigatória e essencial para que o consumidor possa fazer as melhores escolhas. Dada a entrada de novas marcas

Leia mais

FICHA TÉCNICA WHEY GEL SPEED RELEASE AGE

FICHA TÉCNICA WHEY GEL SPEED RELEASE AGE FICHA TÉCNICA WHEY GEL SPEED RELEASE AGE WHEY GEL SPEED RELEASE AGE é uma inovação baseada nos mais recentes estudos do Centro de Pesquisas da NUTRILATINA. Possui em sua composição 31% de Proteínas obtidas

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAÍSO ESTADO DE SÃO PAULO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAÍSO ESTADO DE SÃO PAULO PROCESSO LICITATÓRIO N 005/18 - TOMADA DE PREÇO 002/18 ANEXO I NOME/RAZÃO SOCIAL DA PROPONENTE: CNPJ OU CPF: INSCRIÇÃO ESTADUAL OU RG: ENDEREÇO: CIDADE: DATA DE ABERTURA: DATA DE ENCERRAMENTO: AQUISIÇÃO

Leia mais

Palestrante: M. Cecilia F. Toledo

Palestrante: M. Cecilia F. Toledo Jornada académica ADITIVOS ALIMENTARIOS Gestión del Riesgo y Tendencia EVALUACIÓN DEL RIESGO DE ADITIVOS ALIMENTARIOS Maria Cecília de F. Toledo Bogotá, 3 de Noviembre 2017 DECLARAÇÃO DE POTENCIAL CONFLITO

Leia mais

CONCORRÊNCIA SRP Nº 08/2017 ATA DA REUNIÃO PARA DIVULGAÇÃO DA ANALISE DAS AMOSTRAS

CONCORRÊNCIA SRP Nº 08/2017 ATA DA REUNIÃO PARA DIVULGAÇÃO DA ANALISE DAS AMOSTRAS CONCORRÊNCIA SRP Nº 08/2017 ATA DA REUNIÃO PARA DIVULGAÇÃO DA ANALISE DAS AMOSTRAS Às dez horas e trinta minutos do dia vinte e cinco do mês de abril de dois mil e dezessete, foi aberta no SENAC-DF, Administração

Leia mais

PRÓMIX 300g SABOR LIMÃO Refresco em pó

PRÓMIX 300g SABOR LIMÃO Refresco em pó Página 1 de 5 1. DADOS GERAIS DA EMPRESA Razão Social: Enova Foods S/A CNPJ 46.948.287/0001-87 - I.E. 260.019.084-117 Endereço: Av. Elias Bauab, 665 Dist. Ind. José Ant. Boso CEP: 15.803-155 - Catanduva

Leia mais

ANEXO III MODELO PADRONIZADO DE PROPOSTA

ANEXO III MODELO PADRONIZADO DE PROPOSTA ANEXO III MODELO PADRONIZADO DE PROPOSTA PREGÃO PRESENCIAL DE REGISTRO DE PREÇOS N.º 009/2018. PROCESSO LICITATÓRIO N.º 017/2018. EDITAL DE LICITAÇÃO N.º 017/2018. UNIDADE REQUISITANTE: Secretaria Municipal

Leia mais

Catálogo. Produtos Integrais Sem Conservantes

Catálogo. Produtos Integrais Sem Conservantes Catálogo Produtos Integrais Sem Conservantes Cookies A linha cookies é composta por biscoitos doces e tradicionais, feitos com verdadeiros pedaços de seus ingredientes principais. O que deixa o biscoito

Leia mais

Alimentação na Infância e Adolescência

Alimentação na Infância e Adolescência Alimentação na Infância e Adolescência Nutricionista Ana Helena Spolador Ribeiro Graduada pelo Centro Universitário São Camilo Pós-graduada em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Gama Filho Nutricionista

Leia mais

TABELAS NUTRICIONAIS E RÓTULOS DOS ALIMENTOS TABELA NUTRICIONAL

TABELAS NUTRICIONAIS E RÓTULOS DOS ALIMENTOS TABELA NUTRICIONAL TABELAS NUTRICIONAIS E RÓTULOS DOS ALIMENTOS TABELA NUTRICIONAL A rotulagem dos alimentos é obrigatória e essencial para que o consumidor possa fazer as melhores escolhas. Dada a entrada de novas marcas

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE DOCE DE LEITE.

REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE DOCE DE LEITE. REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE DOCE DE LEITE. 1. ALCANCE 1.1. OBJETIVO: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverá cumprir o Doce de

Leia mais

Grupo Coco Ralado Atacado Coco Ralado CocoNut Obtidos da amêndoa do coco (coco nucifera) com adição de Açúcar, para equilíbrio de Sabor; INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Valor energético Carboidratos Proteínas Gorduras

Leia mais

PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 16/2017 ATA DA REUNIÃO PARA DIVULGAÇÃO DA ANALISE DAS AMOSTRAS

PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 16/2017 ATA DA REUNIÃO PARA DIVULGAÇÃO DA ANALISE DAS AMOSTRAS PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 16/2017 ATA DA REUNIÃO PARA DIVULGAÇÃO DA ANALISE DAS AMOSTRAS Às dez horas e trinta minutos do dia quatorze do mês de setembro de dois mil e dezessete, foi aberta no SENAC-DF,

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRI A E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 433, DE 13 DE MAIO DE 2008.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRI A E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 433, DE 13 DE MAIO DE 2008. Portaria Nº 433, DE 13 DE MAIO DE 2008 Situação: Vigente Publicado no Diário Oficial da União de 15/05/2008, Seção 1, Página 14 Ementa: Submete à consulta pública pelo prazo de 30 (trinta) dias, a contar

Leia mais

ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM POPULAÇÃO IDOSA

ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM POPULAÇÃO IDOSA ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM POPULAÇÃO IDOSA Fernanda Cruz Trombeta¹, Lais Estefane Sabará Estevam², Letícia Macagnan Janguas³, Tabatta Renata Pereira

Leia mais

ROTULAGEM NUTRICIONAL. Nutricionista Geisa L. A. de Siqueira

ROTULAGEM NUTRICIONAL. Nutricionista Geisa L. A. de Siqueira ROTULAGEM NUTRICIONAL Nutricionista Geisa L. A. de Siqueira É toda inscrição, legenda e imagem ou, toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada ou colada sobre a

Leia mais

DIZERES DE ROTULAGEM

DIZERES DE ROTULAGEM DIZERES DE ROTULAGEM MACISTE VIT SUPLEMENTO PARA SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DAS REFEIÇÕES DE ATLETAS EM PÓ SABOR ARTIFICIAL BAUNILHA Peso líquido: g Aromatizado Artificialmente Indústria Brasileira INFORMAÇÃO

Leia mais

ANEXO 1 AO COMUNICADO: SÃO PAULO E SANTA CATARINA ALTERAÇÃO DE ACORDO DE ST.

ANEXO 1 AO COMUNICADO: SÃO PAULO E SANTA CATARINA ALTERAÇÃO DE ACORDO DE ST. ANEXO 1 AO COMUNICADO: SÃO PAULO E SANTA CATARINA ALTERAÇÃO DE ACORDO DE ST. Abrangência: operações interestaduais originadas do Estado de São Paulo e destinadas ao Estado de Santa Catarina. Produto: alimentícios.

Leia mais

Catálogo. Produtos Integrais Sem Conservantes

Catálogo. Produtos Integrais Sem Conservantes Catálogo Produtos Integrais Sem Conservantes Cookies A linha cookies é composta por biscoitos doces e tradicionais, feitos com verdadeiros pedaços de seus ingredientes principais. O que deixa o biscoito

Leia mais

Vitaminas A, C e D. 0% Alcool Enriquecido com Fibras CERVEJA PET CHOPP. A base de Malte e com aromas que agradam muito aos Cães.

Vitaminas A, C e D. 0% Alcool Enriquecido com Fibras CERVEJA PET CHOPP. A base de Malte e com aromas que agradam muito aos Cães. CERVEJA PET CHOPP A base de Malte e com aromas que agradam muito aos Cães Sabor Carne 10155 ÓTIMA FONTE DE HIDRATAÇÃO Desenvolvido especialmente Para Cães Pode ser servido Natural ou Gelado Informação

Leia mais

O papel das fibras nos alimentos. Mestrando: Joel Pimentel de Abreu

O papel das fibras nos alimentos. Mestrando: Joel Pimentel de Abreu O papel das fibras nos alimentos Mestrando: Joel Pimentel de Abreu O que é fibra alimentar As fibras alimentares são compostos vegetais presentes na dieta, como celulose, hemicelulose, pectinas, gomas,

Leia mais

ELABORAÇÃO DA LISTA DE PRODUTOS BÁSICOS PARA O PNAE

ELABORAÇÃO DA LISTA DE PRODUTOS BÁSICOS PARA O PNAE ELABORAÇÃO DA LISTA DE PRODUTOS BÁSICOS PARA O PNAE PORTARIA INTERMINISTERIAL N 1.010, 08/05/2006 Art. 1 - Institui diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil,

Leia mais

ALIMENTO & SAÚDE NA NOVA BIOECONOMIA

ALIMENTO & SAÚDE NA NOVA BIOECONOMIA ALIMENTO & SAÚDE NA NOVA BIOECONOMIA Airton Vialta Campinas, 28 de junho de 2016 - Mais urbana - Mais industrial - Mais qualidade de vida e saúde SOCIEDADE MODERNA - Mais tempo para lazer - Mais acesso

Leia mais

II Simpósio de Alimentos Saúde e Alimentação Saudável

II Simpósio de Alimentos Saúde e Alimentação Saudável II Simpósio de Alimentos Saúde e Alimentação Saudável Conselho Regional de Química IV Região AR BO IT A U L AAG se sm o cni au çt ãr o I CB IrO ans Ai ll e i r a P Rd Oa s P Oi ns dt úa s td ra i a Is

Leia mais

O GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA PRECONIZA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COMPOSTA POR ALIMENTOS ESSENCIALMENTE NATURAIS

O GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA PRECONIZA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COMPOSTA POR ALIMENTOS ESSENCIALMENTE NATURAIS 2 ALIMENTAÇÃO CARDIOPROTETORA O GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA PRECONIZA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COMPOSTA POR ALIMENTOS ESSENCIALMENTE NATURAIS Os alimentos são divididos de acordo com o grau

Leia mais

PRIMEIRO ADENDO DE Nº /2017 AO EDITAL - 004/2017

PRIMEIRO ADENDO DE Nº /2017 AO EDITAL - 004/2017 PRIMEIRO ADENDO DE Nº 2703.001/2017 AO EDITAL - 004/2017 A Prefeitura Municipal da Maracanã PA, situada na av. Magalhães Barata, s/n, Centro, Maracanã-PA, vem através da equipe de apoio e pregoeiro, fazer

Leia mais

TAB AO LEITE COM CAST DE CAJU 100G

TAB AO LEITE COM CAST DE CAJU 100G TAB AO LEITE COM CAST DE CAJU 100G Tablete de chocolate ao leite com castanha de caju Peso Líquido 100g Porção de 25g (3 quadrados) Valor Energético 140kcal = 588kJ 7% Carboidratos 13g 4% Proteínas 1,9g

Leia mais

44. IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas

44. IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas CAPÍTULO 44. 5 IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas Repercussões do Programa Bolsa Família sobre a alimentação 5.1 Quais são os gastos Segundo os(as) titulares do PBF, a alimentação

Leia mais

10 passos para uma vida saudável

10 passos para uma vida saudável 10 passos para uma vida saudável Por Nutricionista Letícia Musselli 1. Aumente a Atividade Física Movimentar-se e tornar-se mais ativo é essencial para a sua saúde e qualidade de vida. Acumule pelo menos

Leia mais

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE ATRIBUIÇÃO DE ADITIVOS, E SEUS LIMITES DAS SEGUINTES CATEGORIAS DE ALIMENTOS 8: CARNE E PRODUTOS CÁRNEOS

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE ATRIBUIÇÃO DE ADITIVOS, E SEUS LIMITES DAS SEGUINTES CATEGORIAS DE ALIMENTOS 8: CARNE E PRODUTOS CÁRNEOS ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE ATRIBUIÇÃO DE ADITIVOS, E SEUS LIMITES DAS SEGUINTES CATEGORIAS DE ALIMENTOS 8: CARNE E PRODUTOS CÁRNEOS ATRIBUIÇÕES E ADITIVOS GRUPO 8 CARNES E PRODUTOS CÁRNEOS Aditivo: Aditivo

Leia mais