O Emprego da Simulação Viva no Preparo do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do Haiti

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1 ESCOLA DE COMANDO E ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO ESCOLA MARECHAL CASTELLO BRANCO Maj Inf AIRTON JOSÉ DE OLIVEIRA SOARES O Emprego da Simulação Viva no Preparo do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do Haiti Rio de Janeiro 2015

2 2 Maj Inf AIRTON JOSÉ DE OLIVEIRA SOARES O Emprego da Simulação Viva no Preparo do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do Haiti Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, para obtenção do título de Espeialista em Ciências Militares. Orientador: Ten Cel Cav Rovian Alexandre Janjar Rio de Janeiro 2015

3 3 F 363 Soares, Airton José de Oliveira. O Emprego da Simulação Viva no Preparo do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do Haiti. Airton José de Oliveira Soares f.; il.: 30cm. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização)Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, Rio de Janeiro, Bibliografia: f Operações no Amplo Espectro. 2. Modernização. 3. Brigada de Cavalaria Mecanizada. 4. Força de Cobertura I.

4 4 Maj Inf AIRTON JOSÉ DE OLIVEIRA SOARES O Emprego da Simulação Viva no Preparo do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do Haiti Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Comando e EstadoMaior do Exército, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Ciências Militares. Aprovado em 13 de março de COMISSÃO AVALIADORA ROVIAN ALEXANDRE JANJAR Ten Cel Cav Presidente Escola de Comando e Estado-Maior do Exército ALESSANDRO PAIVA DE PINHO Ten Cel Cav Membro Escola de Comando e Estado-Maior do Exército FERNANDO CÉSAR COSTA DE ALMEIDA Ten Cel Inf Membro Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

5 5 À minha esposa e meu filho, minhas fontes de força e fé.

6 6 AGRADECIMENTOS A todos os camaradas e instrutores da ECEME e do CCOPAB que direta ou indiretamente contribuíram com meu trabalho. Muito Obrigado.

7 7 O sistema internacional experimenta transformações profundas e aceleradas. Há incertezas no horizonte imediato de uma nova ordem, que o Brasil almeja multipolar. Nessa conjuntura, existem muitas oportunidades para os países chamados emergentes ou novos atores globais, entre eles o Brasil, que tendem a participar, cada vez mais, dos grandes processos decisórios mundiais. General de Exército ENZO MARTINS PERI Comandante do Exército

8 8 RESUMO O objetivo do presente trabalho é demonstrar o emprego e eficiência da Simulação Viva no preparo do Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BIFPaz) e sua contribuição para o sucesso dos contingentes brasileiros na MINUSTAH. Para atingir tal objetivo serão abordados os seguintes assuntos: a Simulação de Combate, as Operações de Missões de Paz (OMP) e o preparo do BIFPaz. A pesquisa foi baseada em manuais do Exército e da Organização das Nações Unidas (ONU), trabalhos científicos sobre simulação e preparo de forças de paz, além de relatórios sobre a preparação dos contingentes enviados para o Haiti Incicialmente serão abordados conceitos relativos a Simulação de Combate, seus diferentes aspectos, tecnologias disponíveis, possibilidades de aplicação, como estande virtuais de tiro ou simuladores de viaturas, apresentando o atual panorama da Simulação no EB e suas capacidades, concluindo-se sobre a possibilidade de incremento do preparo do BIFPaz empregando as atuais capacidades de simulação disponíveis no EB As estruturas da ONU responsáveis pelas OMP, o processo e organização de uma missão de paz serão abordadas. A organização do Departamento de Operações de Manutenção da Paz (DPKO), suas diferentes formas de atuação e a participação brasileira na MINUSTAH serão descritos, além de um breve histórico sobre a participação e evolução brasileira em OMP. Como conclusão será evidenciada a importância de tais missões para a projeção do poder militar do Brasil no cenário internacional e sua relevância para a política externa brasileira. O preparo e organização dos contingentes que compõe o Batalhão de Infantaria de Força de Paz, além do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) serão abordados, identificando o emprego da simulação viva, bem como as oportunidades de melhoria do processo de preparo da tropa, utilizando capacidades disponíveis no EB. Palavras-chave: ONU, preparo e simulação. ABSTRACT

9 9 The objective of this study is to demonstrate the use and efficiency of Life Simulation in the preparation of the Peace Force Infantry Battalion and its contribution to the success of the Brazilian contingent in MINUSTAH. To achieve this objective, the following issues are addressed: the Combat Simulation, Peacekeeping Operations and the preparation of BIFPaz. The research was based on Army and the United Nations (UN) manuals, scientific work on simulation and training of peacekeepers, as well as reports on the preparation of the contingent sent to Haiti Initially it will be addressed the concepts related to Combat Simulation, its different aspects, available technologies, possible applications, beyond current capabilities as virtual shooting range or car simulators, presenting the current situation of simulation in Brazilian Army, concluding on the possibility of the increment of the preparation of the BIFPaz using the current simulation capabilities available in Brazilian Army. The UN structures responsible for the Peacekeeping Operations, the process and the organization of a peace mission will be addressed. The organization of the Department of Peacekeeping Operations (DPKO), their different ways of acting and the Brazilian participation in MINUSTAH will be described, as well as a brief history of the Brazilian participation and evolution in PKO. As a conclusion will be shown the importance of such missions for the projection of military power of Brazil internationally and its relevance to the Brazilian foreign policy. The preparation and organization of the contingents that make up the Peace Force Infantry Battalion, in addition to Joint Peace Operations Center of Brazil (CCOPAB) will be addressed, identifying the use of live simulation, as well as opportunities for improvement of the preparation process Troop using Brazilian Army available capabilities. Key words: United Nations, preparation and simulation. LISTA DE FIGURAS Figura 1 Militar equipado com dispositivo de simulação de engajamento tático

10 10 (DSET) Figura 2 - Estande de tiro vitual do 20 Batalhão de Infantaria Blindada 24 Figura 3 - O Centro de Adestramento e Simulação de Posto de Comando (CAS/PC) no Campo de Instrução de Santa Maria. 25 Figura 4 Organograma simplificado do COTER Figura 5 - Composição e organização do Conselho de Seguraça da ONU Figura 6 Articulação Militar da MINUSTAH no Haiti. 31 Figura 7 - Organograma do modelo do Batalhão de Infantaria das Nações Unidas. 34 Figura 8 - Organograma do Batalhão de Infantaria de Força de Paz no Haiti 37 Figura 9 - Fachada do prédio do CCOPAB Figura 10 - Região de Santa Maria-RS, com áreas de responsabilidade e bases brasileiras simuladas Figura 11 Simulação de uma atividade CIMIC na Região de Santa Maria-RS, durante o preparo do BRABAT Figura 12 Simulação de um Posto de Bloqueio na Região de Santa Maria-RS, durante o preparo do BRABAT

11 11 LISTA E SIGLAS DE ABREVIATURAS BIFPaz BRABAT CAAdEx Batalhão de Infantaria de Força de Paz Brazilian Battalion Centro de Avaliação de Adestramento do Exército CAA-Sul Centro de Avaliação de Adestramento-Sul CAECO-PAZ Centro Argentino para Entrenamiento Conjunto de Operaciones de Paz CAESC Centro de Aplicação de Exercícios de Simulação de Combate CAS/PC CCOPAB Centro de Adestramento e Simulação de Posto de Comando Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil CTEx Centro Tecnológico do Exército Cmdo Comando Cia C Ap Compania de Comando e Apoio Cia Fuz Cia Eng F Paz CF COTER Compania de Fuzileiros Compania de Engenharia de Força de Paz Constituição Federal Comando de Operações Terrestres Com Comunicações DAEBAI Diretriz para as Atividades do Exército Brasileiro no Exterior Dire Exc Direção de Exercício DSET EAOP EB Dispositivo de Simulação de Engajamento Tático Estágio Avançado de Operações de Paz Exército Brasileiro EBTS ECEME Empresa Brasileira de Treinamento e Simulação Escola de Comando e Estado-Maior do Exército EM Estado-Maior EM Esp Estado-Maior Especial EMG Estado-Maior Geral Eng Engenharia Eqd C Mec Esquadrão de Cavalaria Mecanizada FAL Fuzil Automático Leve FENU Gp Op Fuz Nav Força de Emergência das Nações Unidas Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais Mnt Manutenção MD Ministério da Defesa MRE MINUSTAH Ministério das Rlações Exteriores Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti

12 12 OCA OMP ONU Observador, Controlador e Avaliador perações de Missões de Paz Organização das Nações Unidas PE Polícia do Exército Pel PEB PND Pelotão Política Externa Brasileira Política Nacional de Defesa SAFO SIDOMT Simulador de Apoio de Fogo Sistema de Doutrina Militar Terrestre SISCOEx Sistema Integrado de Simulação de Combate do Exército Brasileiro SSCI Sml Cmb Sistema de Simulação de Combate para Infantaria Simulação de Combate Sau Saúde Sup UNIFIL Suprimento Força Interina das Nações Unidas no Líbano

13 13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos HIPÓTESE VARIÁVEIS DELIMITAÇÃO DO ESTUDO RELEVÂNCIA DO ESTUDO REFERÊNCIAL TEÓRICO METODOLOGIA SIMULAÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE Simulação Viva Simulação Virtual Simulação Construtiva Instrumentos de Simulação de Combate SIMULAÇÃO DE COMBATE NO EXÉRCITO BRASILEIRO Comando de Operações Terrestres Centro de Avaliação de Adestramento do Exército Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil Diretriz de Aperfeiçoamento e Modernização do Sistema Integrado de Simulação do Exército... 28

14 Vetores de Modernidade na Simulação de Combate no Exército Brasileiro Sistema de Simulação Combater Simulador de voo Simulador de Apoio de Fogo Dispositivo de Simulação de Engajamento Tático Outros dispositivos de simulação CONCLUSÃO PARCIAL MISSÕES DE PAZ DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS O CONSELHO DE SEGURANÇA AS MISSÕES DE PAZ O DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DA PAZ A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA EM OPERAÇÕES DE PAZ A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NA MISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 32 PARA ESTABILIZAÇÃO DO HAITI CONCLUSÃO PARCIAL O BATALHÃO DE INFANTARIA DE FORÇA DE PAZ O BATALHÃO DE INFANTARIA DAS NAÇÕES UNIDAS O BATALHÃO DE INFANTARIA DE FORÇA DE PAZ BRASILEIRO NO HAITI CONCLUSÃO PARCIAL A PREPARAÇÃO DO BIFPaz. 5.1 O CCOPAB A PREPARAÇÃO DO BIFPaz A SIMULAÇÀO VIVA NA PREPARAÇÃO DO BIFPaz. 5.4 CONCLUSÃO PARCIAL CONCLUSÃO

15 15 REFERÊNCIAS... 47

16 16 1 INTRODUÇÃO O sistema internacional experimenta transformações profundas e aceleradas. Há incertezas no horizonte imediato de uma nova ordem, que o Brasil almeja multipolar. Nessa conjuntura, existem muitas oportunidades para os países chamados emergentes ou novos atores globais, entre eles o Brasil, que tendem a participar, cada vez mais, dos grandes processos decisórios mundiais. O cenário descrito, portanto, exige disposição e ação das instituições brasileiras, aí incluído o desenvolvimento das capacidades necessárias ao Exército para respaldar a atuação do Brasil nas áreas de interesse estratégico do País (Diretrizas Gerais do Comandante do Exército-DGCE , p 5). O Livro Branco da Defesa Nacional (LBDN) (2012, p 24), estabelece que a participação em operações de paz e de ações humanitárias de interesse do País, no cumprimento de mandato da Organização das Nações Unidas (ONU), com amplitude compatível com a estatura geopolítica do País, é uma das metas para a consecução dos objetivos estratégicos de defesa, que o estado brasileiro definiu, em uma perspectiva de longo prazo, as metas constantes do Plano Brasil 2022, elaborado pela secretaria de Assuntos Estratégicos. Segundo a Diretriz para as Atividades do Exército Brasileiro na Área Internacional (DAEBAI, 2013, p 26), o Exército participa ativamente do objetivo da Política Externa Brasileira (PEB) de aumentar a presença como protagonista, particularmente nas missões de paz junto a organismos internacionais e, em especial, junto à Organização das Nações Unidas. Um exemplo marcante de participação brasileira em missões de paz é a presença de um contingente das Forças Armadas no Haiti, desde 2004, na Missão de Estabilização das Nações Unidas, conhecida como MINUSTAH. O Brasil fornece mais de 2 (dois)mil militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea, o maior contingente de tropas entre os 15 (quinze)países participantes e detém o comando dessa força de paz. (LBDN, 2012, p161). A recente projeção brasileira no sistema internacional foi alcançada e mantida, pela Política de Relações Exteriores, na qual tem destaque a Expressão Militar do

17 17 Poder Nacional, projetada através das Forças de Paz que participam, sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU), de Operações de Manutenção da Paz (OMP) em várias áreas de conflito no mundo. A atuação dos militares brasileiros é reconhecida pelo povo haitiano e por autoridades internacionais devido à peculiar forma de atuação, reflexo dos treinamentos recebidos antes da missão e da própria formação profissional adquirida nas forças. (LBDN, 2012, p 162) O sucesso e crescente participação em Operações de Missões de Paz (OMP), principalmente a partir de 2004, quando teve início a MINUSTAH, obrigou o Exército Brasileiro (EB) a implementar e aperfeiçoar processos e estruturas específicos, para o preparo de Forças de Paz. Segundo ANGONESE (2008, p 65), a Simulação de Combate (Sml Cmb) foi utilizada pela primeira vez, por ocasião da preparação do 6 Contingente do Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BIFPaz), durante exercício realizado na guarnição de Campo Grande (MS). O êxito do BIFPaz nas OMP deve-se não apenas a capacidade profissional dos militares brasileiros selecionados, mas também a um processo de preparo objetivo e realista, baseado em lições aprendidas pelos contingentes anteriores, consolidado através de exercícios de Simulação de Combate (Sml Cmb), que buscam reproduzir as rotinas e situações que serão encontradas durante a missão. A Simulação de Combate (Sml Cmb) Viva 1 foi analisada como ferramenta utilizada durante o preparo dos contingentes do BIFPaz no Haiti, com objetivo de verificar sua real necessidade e possíveis aperfeiçoamentos. Para tanto, serão abordados a Simulação de Combate, as Operações de Missões de Paz e o preparo das Forças de Paz. 1 Segundo a Diretriz para Aperfeiçoamento e Modernização do Sistema Integrado de Simulação de Combate do Exército (2005), a Simulação Viva é a modalidade na qual são envolvidas pessoas reais, operando sistemas reais (armamentos, equipamentos, viaturas e aeronaves de dotação), no mundo real, com o apoio de sensores, dispositivos apontadores laser e outros instrumentos que permitem acompanhar o elemento e simular os efeitos dos engajamentos.

18 O PROBLEMA O Exército Brasileiro, orientado pela Política Nacional de Defesa, identificou o preparo de Missões de Paz como oportunidade de melhoria, conforme explicitado no texto a seguir: O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) - é a OM encarregada de participar da preparação e avaliação de contingentes de tropa, observadores militares e Estado-Maior (EM), além de contribuir, nas áreas de interesse da Força Terrestre (F Ter), para as atividades de pesquisa e elaboração de doutrina de operações de paz. Sistema de Doutrina Militar Terrestre (SIDOMT) (BRASIL, 2012, p.17). Em face do acima exposto, definiu-se o seguinte problema: - Qual é a contribuição da Simulação Viva no preparo do BIFPaz? 1.2 OBJETIVOS Objetivo Geral O objetivo geral desta pesquisa é verificar a utilidade e importância da Sml Cmb Viva no preparo do Batalhão de Infantaria de Forças de Paz do Exército Brasileiro Objetivos Específicos Para tanto, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: - Identificar e descrever a estrutura do Sistema de Simulação de Combate do - Exército, atual situação, capacidades e as ações para sua modernização; Apresentar os princípios, antecedentes e organização das Operações de Missões de Paz da ONU, com destaque para a participação a brasileira; - Apresentar a organização BIFPaz nas Operações de Missões de Paz no Haiti; com destaque paras os principais fatores que condicionam o preparo da tropa brasileira; e - Apresentar estrutura e sistemática de preparo do BIFPaz. - Apresentar uma proposta para o aperfeiçoamento do preparo do BIFPaz, baseada nas capacidades disponíveis no EB.

19 HIPÓTESE Depois da leitura preliminar e apresentado o problema, foi formulada a seguinte hipótese: - A Sml Cmb Viva, empregada durante o preparo do BIFPaz, é uma importante ferramenta para atingir o bom desempenho da tropa brasileira empregada na MINUSTAH. 1.4 VARIÁVEIS Os objetivos da pesquisa serão alcançados considerando e analisando duas variáveis: as simulações vivas (variável independente) realizadas durante o preparo dos BIFPaz no Brasil e o desempenho (variável dependente) dos mesmos na MINUSTAH. 1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO O Brasil atua em OMP, empregando efetivos das três forças armadas, nas seguintes missões: a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) e MINUSTAH. Na MINUSTAH ocorre emprego conjunto das três forças singulares, que compõem o BIFPaz, fato que exige, de todos os seus integrantes, adaptação e assimilação das diferentes culturas organizacionais. A organização e preparo do BIFPaz brasileiro na MINUSTAH serão apresentados, destacando o uso da Simulação Viva, particularmente durante o Estágio Básico de Operações de Paz, fase final do preparo que antecede o deslocamento para o Haiti. 1.6 RELEVÂNCIA DO ESTUDO Dentre os vários compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, destacam-se as F Paz, compostas integrantes das Forças Armadas, que atuam em diferentes OMP. A atuação do BIFPaz no Haiti é a participação mais evidente do Brasil no Campo Militar Internacional. Segundo o LBDN (2012, p 162), a missão no Haiti também possibilita às Forças participantes a oportunidade de aprimorar os suas funções de combate, bem como de manter o intercâmbio com tropas de outros países.

20 20 Posto isto, fica clara a importância da Sml Cmb Viva como ferramenta para o preparo do BIFPaz no Haiti e sua contribuição para projeção do Brasil no Campo Militar. Para ampliar a projec ao do Pais no concerto mundial e reafirmar seu compromisso com a defesa da paz e com a cooperac ao entre os povos, o Brasil devera aperfeicoar o preparo das Forcas Armadas para desempenhar responsabilidades crescentes em acoes humanitarias e em missoes de paz sob a egide de organismos multilaterais, de acordo com os interesses nacionais (Política Nacional de Defesa-PND, 2010, p 55). O aperfeiçoamento do desempenho do BIFPaz não é de interesse exclusivo da Divisão de Missões de Paz do Comando de Operações Terrestres (COTER) do EB, ou do Centro Conjunto de operações de Paz do Brasil (CCOPAB), mas também da Marinha, Aeronáutica e do Ministério da Defesa, pois as OMP são oportunidades que possibilitam que as forças armadas testem e aperfeiçoem suas capacidades. 1.7 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico para o projeto de pesquisa abordou citações, conclusões e ideias de diferentes autores, manuais e relatórios que apresentaram os principais conceitos, através dos quais foi elaborado o trabalho. A linha de pensamento, para confirmar a hipótese, foi desenvolvida com base nos seguintes temas: a simulação o para o combate, o Sistema Integrado de Simulação de Combate Exército (SISCOEX), as missões de paz da ONU, os BIFPaz e a sistemática de preparo dos BIFPaz. Apesar do uso durante o preparo do BIFPaz, a Sml Cmb Viva já foi contraindicada, para tal fim, em trabalho científico, fato que comprova a necessidade de uma pesquisa mais abrangente sobre o preparo de F Paz. A simulação de engajamento tático ao vivo não se constitui em instrumento adequado de avaliação de adestramento para este tipo de missão. O Brasil somente envia tropas para as missões de manutenção da paz, deixando de aderir às de imposição da paz. As missões de manutenção pressupõem aceitação da presença da tropa, sob a égide de uma organização internacional, pelos antigos beligerantes. O uso da força militar é restrito à autodefesa e a demonstrações de caráter dissuasório. O instrumento para o gerenciamento de crises, por excelência, é a negociação. O sucesso ou fracasso, no convencimento do oponente, repousa, na persuasão sem fogo. (NOLASCO, 2000, p 58) Por tratar-se de tema recente e atual, as principais fontes utilizadas serão os trabalhos acadêmicos produzidos nos estabelecimentos de ensino do EB e relatórios dos últimos contingentes empregados.

21 METODOLOGIA O trabalho foi desenvolvido conforme o conceitual teórico contido no Manual de Elaboração de Projetos de Pesquisa na ECEME (2012), distribuído pela Escola de Comando e Estado-Maior (ECEME). Uma abordagem qualitativa foi realizada, através do levantamento da bibliografia e documentos, que foram selecionados segundo sua eficiência para os fundamentos teóricos. A coleta desse material bibliográfico deu-se por meio de consultas às bibliotecas dos estabelecimentos de ensino do EB, ao Centro de Avaliação de Adestramento do Exército (CAAdEx), ao Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e a Divisão de Missão de Paz do COTER. As pesquisas bibliográfica, explicativa e documental apresentaram conceitos sobre a simulação de combate viva, as missões de paz, o BIFPaz e o preparo dos sucessivos contingentes, para demonstrar a importância da simulação viva e identificar possibilidades de melhoria que possam contribuir para o aperfeiçoamento do emprego do BIFPaz.

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25 25 2 SIMULAÇÃO 2.1 SIMULAÇÃO DE COMBATE Os conceitos formais de simulação são, segundo Houaiss (2008), a imitação do funcionamento de um processo por meio do funcionamento de outro ou teste, experiência ou ensaio em que se reproduz artificialmente uma situação, ou as condições reais de um meio, fenômeno etc., frequentemente realizado com modelos. A Diretriz para o Aperfeiçoamento e Modernização do Sistema Integrado de Simulação de Combate do Exército define a Sml Cmb como a reprodução, em conformidade com regras pré-determinadas, dados experimentais e procedimentos, de determinados aspectos de uma situação de conflito ou da operação de material de emprego militar. Além de retratar a realidade de forma cada vez mais fidedigna, a simulação apresenta diversas soluções para sobrepor-se às dificuldades do mundo moderno, dentre as quais destacam-se a redução de orçamento, a escassez de campos de instrução, o risco inerente à atividade militar, o emprego cada vez maior de tropa em ambientes urbanos e povoados e a necessidade de repetir seu adestramento até atingir o nível desejado. (Revista Verde Oliva Nº 22, 2013, p. 9) A simulação de combate é uma importante ferramenta de que dispõem as principais forças armadas do mundo para a manutenção do estado de prontidão de seus efetivos. A utilização deste meio decorre da crescente necessidade de treinamento provocada por um quadro de ameaças difusas e multifacetadas, que lançam uma cortina de incertezas no campo de batalha moderno. (CARVALHO, 2010) Segundo SOUZA (2013) a falta de investimentos e de qualidade na instrução, treinamento e adestramento, tanto no nível individual como coletivo, sabidamente geram resultados desastrosos: militares mal preparados; tropa mal treinada, desmotivada e, frequentemente, desviada da atividade-fim para outras tarefas secundárias. Ainda Segundo SOUZA, a simulação de combate pode ser um eficaz instrumento, pois elevaria o nível de preparo com redução de custos e riscos: A qualidade do preparo de uma tropa é diretamente proporcional à qualidade dos meios empregados. Cada centavo investido em simulação tem retorno garantido: permite treinar o operador tanto em situações nor-

26 26 mais como em situações extremas, que somente poderiam ser vividas em operações reais, com extremo risco aos operadores e ao equipamento, e com elevados custos operacionais. São óbvios os benefícios trazidos pela simulação de combate: melhor qualidade de instrução, treinamento e adestramento; economia de recursos de diversas fontes; otimização do tempo disponível; desenvolvimento e adequação da doutrina militar; redução dos riscos inerentes à atividade militar; maior controle metodológico e didático sobre o exercício, dentre outros. (SOUZA, 2013). Os Sistemas de Simulação de Combate para Infantaria (SSCI) têm grande importância no adestramento de tropas nas Operações de Paz, particularmente nas situações que exijam procedimentos de escalada do uso da força e que envolvam danos colaterais à população civil. Normalmente, as regras de engajamento irão determinar, sob o aspecto legal, quando e qual força poderá ser utilizada contra um alvo legitimamente determinado e identificado; entretanto, os procedimentos de escalada do uso da força determinarão a evolução da resposta a ser dada pela tropa, face à determinada situação. Tal resposta poderá ser, em uma progressão, um alerta audível, o uso de auxílios visuais, a mostra de armas, o uso de armas não-letais, os disparos de advertência e uso de força letal. A Argentina já desenvolveu, com tecnologia própria, um simulador empregado no Centro Argentino para Entrenamiento Conjunto de Operaciones de Paz - CAECO-PAZ para o adestramento desse tipo de operação. (PENA, 2008, p. 10) A simulação para combate dispõe de diferentes meios e processos, cujas especificidades permitem dividí-la em três modalidades: Simulação Viva (objeto do presente trabalho), Simulação Virtual e Simulação Construtiva, ambas serão abordadas a seguir, conforme definição das Diretriz para o Aperfeiçoamento e Modernização do Sistema Integrado de Simulação de Combate do Exército Simulação Viva A Simulação Viva é a modalidade na qual são envolvidas pessoas reais, operando sistemas reais (armamentos, equipamentos, viaturas e aeronaves de dotação), no mundo real, com o apoio de sensores, dispositivos apontadores laser 2 e outros instrumentos que permitem acompanhar o elemento e simular os efeitos dos engajamentos. Normalmente atende aos seguintes parâmetros: 2 LASER: sigla inglesa de light amplified stimulated emission radiation emis- são amplificada de feixe de luz.

27 27 - individual ou em grupo; - armamento e equipamento de dotação, previstos em Quadro de Distribuição de Material (QDM); - realizada em campo de instrução ou local cujas características sejam semelhantes à área do TO prevista para o emprego; e - não necessita replicar totalmente as operações. Segundo Nolasco (2000), o sistema de avaliação de adestramento, baseado na simulação de engajamento tático ao vivo, difere do modelo tradicional, essencial mente, pelo seu grau de credibilidade, obtida atráves de uma estrutura de pessoal, composta por observadores, controladores e avaliadores (OCAs) e material especializados, dispositivos de simulação de engajamento tático (DSET) aplicando metodologia específica. O DSET é a parte tecnológica da Avaliação, o DSET é um equipamento que simula, o mais próximo possível, o combate. Nele podemos retirar diversos dados, tais como, número de tiros disparados, quantidade de acertos, se o militar estaria morto ou ferido e atualmente nos equipamentos mais modernos podemos verificar os itinerários bem como a localização de cada combatente no cenário. Ele funciona basicamente com um emissor laser acoplado ao armamento e diversos receptores espalhados no equipamento individual. (CCAdEx, 2014) Além de permitir a avaliação do desempenho, o DSET impõe elevado grau de realismo a simulacão viva, aproximando-a a uma situação real, uma vez que seus participantes, sujeitos a ação do equipamento, comportam-se como em combate. Figura 1- Militar equipado com dispositivo de simulação de engajamento tático (DSET). Fonte: Simulação Virtual A Sml virtual é a modalidade na qual são envolvidas pessoas reais, operando

28 28 sistemas simulados, ou gerados em computador. Essa modalidade substitui sistemas de armas, veículos, aeronaves e outros equipamentos cuja operação exija elevado grau de adestramento ou que envolva riscos e/ou custos elevados para operar. Sua principal aplicação é no desenvolvimento de técnicas e habilidades individuais. No entanto, pode permitir a integração de equipamentos num ambiente virtual comum, possibilitando o adestramento tático de determinada fração. Figura 2 - Estande de tiro vitual do 20 Batalhão de Infantaria Blindada. Fonte: Simulação Construtiva Sml que envolve tropas e elementos simulados, operando sistemas simulados, controlados por pessoas reais, normalmente numa situação de comandos constituídos. Também conhecida pela designação de Jogos de Guerra, a ênfase dessa modalidade é a interação entre pessoas, divididas em forças oponentes que se enfrentam sob o controle de uma direção de exercício (Dire Exc). Seu emprego principal é no adestramento de Cmt e estados-maiores (EM), no processo de tomada de decisão, com o suporte de um Centro de Aplicação de Exercícios de Sml Cmb (CAESC) permanente ou montado para um determinado exercício.

29 29 Figura 3 - O Centro de Adestramento e Simulação de Posto de Comando (CAS/PC) no Campo de Instrução de Santa Maria. Fonte: Instrumentos de Simulação de Combate Os instrumentos de Sml são ferramentas que possibilitam a realização das simulações, podendo ser realizados em diferentes níveis, tático, operacioanal ou estratégico. Segundo NOLASCO(2000), os instrumentos de simulação em nível tático (nível em que se enquadra o BIFPaz) são os seguintes: Sem emprego de figuração inimigas (ação simples) e sem utilização de terreno real: exercício no caixão de areia, no qual o terreno é modelado numa maquete e, o inimigo, representado por sinais da direção dos trabalhos; e exercício na carta topográfica, à luz da qual são discutidos as pectos relativos às situações de combate. O inimigo é apresentado graficamente pela direção Sem emprego de figuração inimiga e com utilização de terreno real: exercício no terreno. Os executantes, organizados em grupos, percorrem postos de observação que permitam ampla visão da faixa que caberia às suas organizações, nos quais estudam e solucionam questionamentos apresentados pela direção. O inimigo é hipotético Com emprego de figuração inimiga e com utilização de terreno real: exercício de dupla ação, caracterizado pela existência de dois partidos oponentes, gozando de relativa liberdade de ação, dispostos no terreno, vivendo um mesmo quadro tático. Por exemplo, uma tropa de infantaria blindada, re-

30 30 alizando operações ofensivas, sendo retardada por um elemento de cavalaria mecanizada no mesmo eixo. O resultado dos embates é arbitrado pela direção do exercício. Trata-se de um exercício que permite a integração do adestramento; e exercício de ações opostas, diferenciando-se do anterior pela inexistência de liberdade de ação dos partidos. Cada um age como figuração do adversário, segundo um roteiro definido pela arbitragem. Por exemplo, uma tropa ataca para conquistar uma posição defendida por outra tropa, a qual realizará um retraimento sob pressão, mediante ordem dos árbitros. Também permite a integração do adestramento Com emprego de figuração inimiga e sem utilização de terreno real: jogo-de-guerra, onde dois partidos, dispondo de vontade própria e incumbidos de missões opostas, combatem entre si. Normalmente, este exercício é apoiado por meios de informática e cartas topográficas. Programas computacionais, complementados por regras de engajamento, simulam os combates e definem os resultados. O uso de sistemas de simulação viva com o uso de emissores laser para simular o tiro das armas no combate permite o adestramento e a avaliação do nível de preparo das tropas, sendo utilizado de forma intensiva nos estágios de preparação avançada para as tropas que seguem para o Haiti. (COTER, 2014). Para o adestramento dos BIFPaz, os exercícios com emprego de figuração inimiga e com utilização do terreno são os mais adequados, embora a maioria dos incidentes simulados não possuam inimigos, tais exercícios permitem a reprodução de situações encontradas pela tropa quando ocorre grande interação com a tropa. 2.2 SIMULAÇÃO DE COMBATE NO EXÉRCITO BRASILEIRO Comando de Operações Terrestres (COTER) Contitunar investindo em simulação, em coordenação com o COTER, como ferramenta motivante, econômica e eficaz para a elevação da capacitação técnica e tática dos profissionais da Força.(Diretriz do Cmt Ex , p. 20) Seguindo uma prática observada em vários países, o Exército Brasileiro buscou ampliar, desde a década de 1990, o uso da Sml Cmb, com o objetivos de elevar a capacidade operacional da tropa e economizar recursos. Para tanto criou estruturas, emitiu documentos e investiu em sistemas de Sml Cmb.

31 31 O Comando de Operações Terrestre como responsável pelo preparo da Força Terrestre e pela coordenação de seu emprego em missões reais, subsidiárias e no exterior, conta 1ª Subchefia, estrutura a qual compete o planejamento e a condução do preparo do exército, dentre outras, conta com a Divisão de Simulação para Combate, para conduzir simulações e realizar a pesquisa e aquisição de sistemas de simulação para o EB. COMANDO SUBCOMANDO Divisão de Instrução Militar Divisão de Acompanhamento das Forças Vinculadas 1ª SUBCHEFIA 2ª SUBCHEFIA 3ª SUBCHEFIA Divisão de Acompanhamento Doutrinário Divisão de Simulação de Combate Divisão de Apoio Seção de Operações Seção de Desenvolvimento de Sistemas Figura 4 Organograma simplificado do COTER. Fonte: o autor. O COTER conta com várias organizações militares vocacionadas para o preparo da tropa, que participam diretamente do preparo de tropas de F Paz, das quais podemos destacar o Centro de Avaliação de Adestramento do Exército (CAAdEx) e o Centro Conjunto de Operações de Paz (CCOPAB) Centro de Avaliação de Adestramento do Exército (CAAdEx) O CAAdEx avalia adestramento de unidades e escolas militares, realizando exercícios de dupla ação ou ações opostas empregando o DSET; participa ainda do praparo das tropas que compõe os BIFPaz, durante o Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP), aplicado pelo CCOPAB na fase final de preparo das tropas de Força de Paz. (CAAdEx, 2014)

32 Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) O CCOPAB apoia a preparação de militares, policiais e civis brasileiros e de nações amigas para missões de paz e desminagem humanitária. ministra vários estágios além de aplicar o Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP) durante o preparo das tropas de F Paz. O CCOPAB é elemento fundamental para o preparo do BIFPaz, seu contato direto com o contingente em operações, além reconhecimentos no Haiti, permitem a condução de um preparo realista e atualizado, fiel com a realidade que será encontrada pelo contingente em preparo. (CCOPAB, 2014) Diretriz de Aperfeiçoamento e Modernização do Sistema Integrado de Simulação de Combate do Exército. A Diretriz de Aperfeiçoamento e Modernização do Sistema Integrado de Simulação de Combate do Exército, aprovada pela Portaria N º 209 do Estado-Maior do Exército (EME), DE 21 DE DEZEMBRO DE 2005, define a estrutura e objetivos do Sistema Integrado de Simulação de Combate do Exército (SISCOEx), que compreende recursos humanos, instalações e equipamentos destinados ao desenvolvimento de sistemas de Sml Cmb e sua aplicação. A diretriz é o documento que orienta e coordena as ações de Sml Cmb do exército, e estabelece entre suas prioridades e medidas de coordenação entre os diferentes comandos e departamentos envolvidos Vetores de modernidade na Simulação de Combate no Exército Brasileiro Sistema de Simulação Combater COTER realizou um exercício no Centro de Adestramento e Simulação de Postos de Comando (CAS-PC) em Santa Maria RS, para verificar o processo de adaptação do Sistema de Simulação COMBATER, novo simulador construtivo adquirido e que, durante o ano de 2013.

33 33 O novo sistema incorpora capacidades como inteligência artificial para o nível subunidade, permite o adestramento em operações de combate urbano, ações de apoio a defesa civil e contra-insurgência, entre outras capacidades, as quais auxiliarão no adestramento da Força Terrestre em cenários de operações interagências e de garantia da lei e da ordem, além do ambiente de combate convencional em amplo espectro. (COTER, 2014) Simulador de voo Simuladores de voo são fundamentais para o treinamento dos pilotos da aviação do exército, pois além de proporcionarem um ambiente simulado seguro, economiza preciosos recursos. Para tanto o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) desenvolveu, em parceria com a indústria nacional, o Simulador de Voo para Helicópteros Esquilo e Fennec (Simulador SHEFE), que apoiará a formação e aperfeiçoamento de pilotos. (CTEx, 2014) Simulador de Apoio de Fogo Trata-se de um projeto nacional realizado em parceria com uma empresa espanhola, que prevê a construção de dois Simulador de Apoio de Fogo (SAFO). Os dois simuladores serão instalados na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende RJ, e outro no Centro de Avaliação de Adestramento-Sul (CAA-Sul), que já se encontra em funcionamento em Santa Maria-RS. O sistema que reproduz a execução de fogos de artilharia em um cenário de alta resolução projetada em grandes telas, imitando combates através de simulação com alto nível de realidade. (DEFESANET, 2014) O CAA-Sul já se encontra em funcionamento Dispositivo de Simulação de Engajamento Tático Os Dispositivos de Simulação de Engajamento Tático (DSET) são dispositivos, empregados na avaliação de tropas, que reproduzem o engajamento tático, em simulações de combate, através da emissão de feixes de laser que reproduz a trajetória balística de um disparo e sensores que captam e registram tais feixes. O DSET permite, além da reprodução de cenários realistas, o resgistro dos engajamentos e respectiva apuração dos resultados, para a realização de Análises Pós-Ação (APA), onde são identificados os pontos fortes e oportunidades de melhoria da tropa avaliada. (CAAdEx, 2014)

34 Outros dispositivos de simulação O Exército Brasileiro, por intermédio Divisão de Simulação de Combate do Comando de Operações Terrestres (COTER), adquiriu três simuladores desenvolvidos pela empresa EBTS Empresa Brasileira de Treinamento e Simulação. Um simulador de tiros de pistola e de fuzil automático leve dotado de cenários gráficos em 3D e uso de inteligência artificial, com capacidade de treinar até 4 (quatro) atiradores simultaneamente. Neste simulador foram implementados os treinamentos padrões do soldado permitindo significativa economia de munições reais. Um simulador de viatura leve Marruá e Land Rover para o treinamento de motoristas, estes simuladores são dotados de módulos de treinamento de direção didática e de operações de combate. Um simulador de viatura pesada WV Worker e Mercedes Benz. Simula a condução de viaturas pesadas em estrada e fora de estrada. (Revista Verde Oliva Nº 22, 2013, p. 11) 2.3 Conclusão parcial A simulação é um instrumento indispensável para o Exército Brasileiro e devido a constante evolução tecnológica, conta com meios cada vez mais sofisticados que permitem economia de recursos além da redução dos riscos das atividades militares, logo fica clara a possibilidade sua contribuição para o preparo e adestramento de tropas, particularmente os contingentes dos BIFPaz que seguem para o Haiti.

35 35 3. MISSÕES DE PAZ DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 3.1 A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS Em 24 de outubro de 1945, com a assinatura da Carta das Nações Unidas, firmada pelos 50 (cinquenta) países membros, passa a funcionar a Organização das Nações Unidas. A Carta apresenta os propósitos da ONU, sendo que o primeiro deles é o de manter a paz e a segurança internacionais. Essa carta foi baseada no pressuposto que a ordem após a Guerra seria baseada na cooperação contínua entre as grandes potências aliadas os Estados Unidos, a (então) União Soviética, a China, a França e o Reino Unido. (SOARES. 2010, p. 12) As questões, disputas, discussões e decisões sobre os assuntos de segurança, no âmbito da ONU, são conduzidas do Conselho de Segurança (CS). 3.2 O CONSELHO DE SEGURANÇA Ao Conselho de Segurança (CS) cabe a responsabilidade primária pela manutenção da paz e da segurança internacionais. Enquanto a Assembléia Geral delibera sobre qualquer assunto em nível mundial, o Conselho de Segurança trata apenas dos assuntos relacionados com a paz e a segurança. O Conselho de Segurança é constituído por 15 (quinze) Estados-Membros, sendo 5 (cinco) permanentes (Estados Unidos da América, Reino Unido, China, Federação Russa e França) com direito a voto nas deliberações. Os demais membros são eleitos pela Assembléia Geral por um prazo de dois anos. As suas decisões para aprovar uma resolução exigem pelo menos nove votos favoráveis de seus representantes. No entanto, não pode haver nenhum voto negativo dos membros permanentes, que têm poder de veto e, neste caso, a resolução não é aprovada. O Conselho de Segurança está investido da autoridade de estabelecer os Mandatos para as operações de manutenção da paz das Nações Unidas. (LESSA. 2007, p. 27) Figura 5 - Composição e organização do Conselho de Seguraça da ONU. Fonte:

36 AS MISSÕES DE PAZ Segundo Ministro Norberto Moretti,Chefe da Divisão de Paz e Segurança Internacional do Itamaraty, as Operações de Manutenção da Paz (OMP) da Organização das Nações Unidas (ONU) foram e continuam sendo instrumento importante na promoção de diversos objetivos da política externa do Brasil. Entre estes, destaca-se a prevalência do multilateralismo nas relações internacionais, em geral, e nos esforços de manutenção da paz e da segurança, em particular: as OMP são um produto e uma expressão típicos do projeto político-diplomático e da arquitetura institucional surgidos da II Guerra Mundial, embora não tenham sido explicitamente previstas na Carta das Nações Unidas. (Revista Integração, 2013 p. 26) Uma Força de Paz (F Paz) é convidada pelo governo anfitrião e deve, portanto, respeitar suas leis e costumes. A permanência desta força é consensualmente acordada entre a ONU e o anfitrião. Os Países contribuintes integrantes da força possuem status, privilégios e imunidades proporcionados pela Carta (Art 105) e pela Convenção sobre Privilégios e Imunidades das NU. (ANGONESE, p. 43) 3.4 DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO DE PAZ ( DEPARTAMENT OF PEACE KEEPING OPERATIONS-DPKO) Segundo SILVA (2008), cabe ao Departamento de Operações de Manutenção da Paz ( Departament of Peace Keeping Operations ), o planejamento, execução e controle das operações desenvolvidas pela ONU, subordinado diretamente ao Secretariado Geral. Ainda segundo SILVA (2008), as modalidades de atuação que a ONU considera como instrumentos válidos para o gerenciamento da paz e da segurança internacionais (podendo-se citar a Diplomacia Preventiva 3, o Peace Making 4,o Peace Building 5 e o Peace Enforcement 6), destaca-se a Manutenção da Paz 3 Diplomacia Preventiva: conjunto de medidas destinadas a evitar o surgimento de conflitos, baseando-se em intercâmbios diplomáticos. 4 Peace Making: estabelecimento da paz; uso da negociação e mediação de modo a se obterem acordos que extingam a situação litigiosa. 5 Peace Building: consolidação da paz; ações posteriores ao conflito que visam ao reestabelecimento da ordem pública, com apoio à segurança e fortalecimento das instituições nacionais, dentre outras. 6 Peace Enforcement: imposição da paz; caracteriza-se pelo emprego de forças militares destinadas a restaurar a paz, mesmo sem o consentimento das facções oponentes; poderão ser desencadeadas operações de combate para a consecução dos objetivos traçados

37 37 ( Peace Keeping 7), que se caracteriza pelo emprego de pessoal militar, policial e civil a fim de ajudar no estabelecimento e execução de um acordo de paz entre as partes em litígio. 3.5 A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NAS OPERAÇÕES MISSÕES DE PAZ Contudo, foi durante dois períodos mais recentes que a participação brasileira adquiriu grande relevo. Assim, entre os anos de 1957 à 1967, o Brasil aumentou sua participação nas Operações de Paz contribuindo de maneira decisiva em seis missões das Nações Unidas, especialmente no Sinai e na Faixa de Gaza (Força de Emergência das Nações Unidas-FENU). Após 1989 o país diversificou e incrementou sua participação contribuindo em 20 (vinte) missões de paz das Nações Unidas, com especial importância a que se desenrola presentemente no Haiti. (SEITENFUS, p. 3). Atualmente o Brasil participa de 9 (nove) OMP, contribuindo com um efetivo de (mil setecentos e quarenta e oito) integrantes, entre tropas, especialistas e policiais, com destaque para a MINUSTAH, que conta com um efetivo de (mil quatrocentos e vinte) militares. (DPKO, 2013) 3.6 A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NA MISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA ESTABILIZAÇÃO DO HAITI(MINUSTAH) No Haiti a crise ocorrida no início de 2004 resultou num quadro caótico que, somado à fragilidade das instituições estatais e a um cenário de devastação e miséria, resultou na criação da MINUSTAH, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. (AGUILAR, MORATIRI, p. 471) A Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti, ou MINUSTAH (sigla derivada do francês Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti ), substituiu a força multinacional de emergência que havia sido reunida às pressas em razão da vacância do poder no Haiti decorrente da fuga, em 29 de fevereiro de 2004, do Presidente Jean-Bertrand Aristide. Trata-se de uma missão de paz instituída pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para restaurar a ordem no Haiti. (SOARES. 2010, p. 19) pela ONU. 7 Peace Keeping: a manutenção da paz envolve contingentes levemente armados e/ou desarmados para realizar tarefas de monitoração do cessar fogo, separação de forças, estabelecimento de zonas de segurança etc.

38 38 A MINUSTAH foi criada por meio da Resolução 1542, do CSNU, em 30 de abril de 2004, em substituição a força multinacional de emergência, para assegurar um ambiente seguro e estável para o Haiti. Segundo AGUILAR e MORATORI (2011), o envolvimento do país na questão haitiana retrata a importância que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) dá ao multilateralismo na ordem internacional e o apoio ao fortalecimento das organizações internacionais, entendendo que esse espaço permite o avanço dos interesses nacionais. A participação do Brasil em operações de manutenção de paz é o uso da força militar em prol dos interesses da política externa brasileira, e assim deve ser entendida. Participar delas, entende o governo brasileiro, é uma forma de demonstrar capacidade de assumir grandes responsabilidades e de estar interessado em desempenhar papel de relevo nas questões prementes da agenda internacional. O Brasil foi convidado a liderar o contingente militar da MINUSTAH, pela sua importância estratégica na América Latina. Após estudar o pedido, o Governo brasileiro decidiu optar pela participação e, em junho de 2004, despachou seu primeiro contingente para o país caribenho, integrado por (mil e duzentos) homens, para um período inicial de 6 (seis) meses. Indicou também o chefe militar da missão General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que passou a comandar o Contingente Militar da Missão, integrado por militares de 12 (doze) países, totalizando um efetivo de 6700 (seis mil e setecentos) homens. (LESSA. 2007, p. 46) MILITARYGROUND DEPLOYMENT PORT-DE-PAIX II l l II l PLAISENCE l E II l TROU DU NORD OUANAMINTHE GONAIVES PIGNON l l SAINT MARC l LA CHAPELLE l l HlQ E E l (+) HINCHE E E l (-) FORT LIBERTE TERRIER ROUGE (-) l l l l CAP HAITIAN II II II II l l MP l CABARET II l (-) l (-) BELLADERE MIREBALAIS TERRE ROUGE E l EN GR (50) II JEREMIE MIRAGOANE l LEOGANE l l BRACHE KILLICK CROIX DES BOUQUETS MALPASSE GRAND GOAVE PETIT GOAVE LES CAYES l JACMEL PORT-SALUT Figura 6 - Articulação Militar da MINUSTAH no Haiti. Fonte: MINUSTAH CONCLUSÃO PARCIAL

39 39 O Brasil possui uma tradicional participação em OMP, desde o envio da FENU em 1957, no entanto, somente em 2004 tal participação atingiu destaque, na MINUSTAH, onde o país lidera o contingente militar. A visibilidade alcançada pelo Brasil em OMP, em particular o BIFPaz, facilitam a busca dos objetivos da política externa brasileira, contudo, tal arranjo exige o envio de contingentes preparados, capazes de superar as dificuldades da missão e manter o elevado conceito da participação brasileira em OMP. A bom desempenho do BIFPaz contribui para sucesso da política externa brasileira na defesa dos interesses brasileiros na ONU.

40 40 4. O BATALHÃO DE INFANTARIA DE FORÇA DE PAZ 4.1 O BATALHÃO DE INFANTARIA DAS NAÇÕES UNIDAS O primeiro Batalhão de Infantaria da Nações Unidas foi implantado em 1956 como parte da Força de Emergência das Nações Unidas (FENU) em Suez. O Batalhão de Infantaria da Nações Unidas é uma organização desenhada sob uma estrutura modular com capacidade operacional independente e sustentação logística, para ser versátil e capaz de realizar tarefas multifacetadas únicas de um ambiente de manutenção de paz. (DPKO 2012, p. 127) Figura 7 - Organograma do modelo do Batalhão de Infantaria das Nações Unidas. Fonte: United Nations Infantry Battlion, Vol 1, DPKO, Segundo o DPKO (2012), o Batalhão de Infantaria da Nações Unidas bem equipado e adequadamente treinada (nosso grifo) para executar operações amigavelmente, com uma liderança dinâmica e versátil pode apoiar o processo de paz de maneira significativa. A importância dada ao treinamento ou preparo adequados é identificada pelo DPKO como um dos principais fatores de sucesso da atuação de um BIFPaz durante um processo de paz. O Comandante de batalhão, o Estado-Maior bem exercitado e dedicado e soldados motivados e bem treinados (nosso grifo) estabelecem a flexibilidade e capacidades necessárias para que um batalhão de infantaria tenha êxito em sua missão na ONU. (DPKO 2012, p. 8)

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