Caderno de Idéias. CI0606 julho, 2006

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2 Caderno de Idéias CI0606 julho, 2006 RITUAL DE PASSAGEM A EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE Raimundo Soares Filho Professor convidado da FDC Centro Alfa Campus Aloysio Faria Av. Princesa Diana, 760 Alphaville Lagoa dos Ingleses Nova Lima, MG Brasil Tel.: Fax: teresa@fdc.org.br

3 Projeto gráfico (capa, programação visual e edição geral) Ismael Dias Campos Revisão Irani Rodrigues L. Coutinho Supervisão de editoração José Ricardo Ozólio Teresa Goulart Impressão Fundação Dom Cabral 2006 Este artigo foi elaborado pelo professor Raimundo Soares Filho. Seu conteúdo é de total responsabilidade do autor, não tendo a Fundação Dom Cabral qualquer responsabilidade sobre opiniões nele expressas. A publicação deste artigo no Caderno de Idéias FDC foi realizada com autorização do autor. A reprodução deste e dos demais Cadernos de Idéias da Fundação Dom Cabral é livre, desde que devidamente citadas as fontes. Para mais informações, favor contatar Teresa Goulart, pelo teresa@fdc.org.br.

4 ESCLARECIMENTOS INICIAIS Quanto à co-autoria Ninguém faz nada sozinho nesse mundo... Desde o nosso nascimento já somos extremamente interdependente uns dos outros. Isso é óbvio, porém, facilmente esquecido no cotidiano. É com profundo respeito e legitimação dessa realidade, que escrevemos o texto que ora apresentamos, sempre na primeira pessoal do plural. Ritual de Passagem A Educação de Lideranças para a Sustentabilidade (ELS) é resultado de distintas contribuições de conhecimentos e esforços, vindos, de fato, de co-autores que integram a equipe de especialistas da FDC e das empresas-membro do Centro de Referência em Gestão Responsável para a Sustentabilidade. São eles: Equipe FDC Paulo Darien Possas Vivian Smith Cláudio Boechat Maria Raquel Grassi Representantes das empresas-membro Robson Almeida CST Leonardo Gloor Belgo Mineira Álvaro Machado Belgo Mineira Liliane Lana Anglogold Marcelo Lopes Anglogold Ana Beatriz Patrício Banco Itaú Meire Ferreira Sadia Lúcia Menezes Andrade Gutierrez Glauco Humai Souza Cruz Eliane Almeida TIM Quanto ao título: Ritual de Passagem A Educação de Lideranças para a Sustentabilidade Rituais estão presentes em toda a natureza e não deixam de ser uma expressão da própria vida para demarcar etapas de evolução. Como exemplos, vamos encontrar em várias espécies rituais de acasalamento e de definição de hierarquias. Enquanto humanos, desenvolvemos rituais mais complexos, mais sofisticados, mas ainda sim, significando passagens entre estágios. Eles estão presentes desde o nascimento, crescimento, aprendizado, nos ingressos e permanências em organizações de variados fins (inclusive religiosos), constituição familiar e falecimentos.

5 Talvez por sermos mais complexos, temos, mais do que outros animais, a necessidade de conviver e sermos educados como humanos para adquirirmos características apropriadas à nossa especificidade. A Sustentabilidade está diretamente relacionada com o ampliar e aprofundar a compreensão das dinâmicas de interações da nossa existência com o mundo do qual somos parte integrante. Assim, a ELS torna-se um canal-chave para caminharmos em direção a um desenvolvimento sustentável. Para a definição do título, nos inspiramos na iniciativa da Companhia Vale do Rio Doce, que intitulou seu programa de desenvolvimento de Ritos de Passagem. Quanto aos colaboradores Um especial elenco de empresas e ONG s, que através de seus integrantes, compreenderam as intenções desse trabalho e com vitalidade se dispuseram a contribuir conosco. São organizações engajadas no movimento global pelo desenvolvimento sustentável, que estão dando sua própria contribuição. Suas percepções sobre a Educação de Lideranças para a Sustentabilidade foram fundamentais para nos certificarmos das tendências sobre o tema. Foram elas: BANCO REAL Abn Amro; AMANCO; Companhia Vale do Rio Doce; SERASA; Instituto ETHOS; Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); Instituto Orior Pesquisa em Biossistemas Humano e Organizacional; Willis Harman House; Club of Budapest; World Business Academy; Institute of Noetic Sciences e The Natural Step. Essas instituições internacionais foram consultadas através das suas representações locais. Ressaltamos também, a interação realizada com a European Foundation for Management Development (EFMD), pelo professor Cláudio Boechat e pela pesquisadora Vivian Smith, que em paralelo aos estudos e consolidações deste projeto, têm se dedicado (em um grupo internacional de academias e empresas de 10 nações) à compreensão da relação entre as escolas de negócios e a formação de uma Liderança Globalmente Responsável. Os resultados convergiram para orientações gerais que acreditamos coincidirem, e que devem ser complementadas com as bases teóricas e práticas, relacionadas ao conceito de Lideranças Conscientes, ratificadas neste estudo. Também como colaboradores da FDC, participaram outras áreas afins ao tema da pesquisa o Núcleo Pedagógico e o Núcleo de Liderança, fornecendo conteúdos e posicionamentos, auxiliando na abrangência do nosso trabalho. Agradecimentos muito especiais Finalmente, gostaríamos de fazer referência e reverenciar a todos aqueles que ao longo da história das civilizações, nomeados e anônimos, dedicaram boa parte das suas vidas ao aprimoramento da educação, que como abordamos acima, é o mesmo que evoluir humanidades. Ao longo das nossas entrevistas interagimos com duas colegas da FDC, do Núcleo Pedagógico, nas quais percebemos um verdadeiro espírito de guerreiras educacionais, no que podemos considerar de mais luminoso nessa expressão. Não nos veio outra no momento. São Lúlia Queiróz Silva e Jane de Oliveira Moreira do Valle. Jane faleceu neste mês de Julho. A elas dedicamos este trabalho. Raimundo Soares Julho de 2006

6 SUMÁRIO Resumo... 7 Introdução... 7 Objetivo... 8 Premissas conceituais... 8 Metodologias O desenvolvimento a Educação de Lideranças para a Sustentabilidade Um mundo sustentável Perfil do líder para um mundo sustentável Características da educação para um mundo sustentável O Instrumento de Avaliação para Educação de Lideranças para a Sustentabilidade (IAELS). 17 Conclusões Referências Títulos publicados... I Anexo: Instrumento para Avaliação da Educação de Lideranças para a Sustentabilidade (IAELS)

7 RITUAL DE PASSAGEM A EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE Raimundo Soares Filho Palavras-chave: educação, liderança, sustentabilidade, organização, biossistema. Tópico: Desenvolvimento Sustentável, Gestão de Pessoas e Liderança. Problema: o desenvolvimento de lideranças frente à sustentabilidade. Metodologia: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e pesquisa-ação. RESUMO Como principal objetivo deste estudo, consideramos o aprofundamento e a compreensão do que vem a ser a Educação de Lideranças para a Sustentabilidade e a elaboração de um instrumento que permita às organizações em geral avaliarem os níveis de sofisticação dos conceitos e práticas adotados relativamente a esse assunto. Dessa forma, pretendemos contribuir para a percepção da realidade das empresas sobre a educação das suas lideranças, no que se refere ao movimento da sustentabilidade, facilitando o encaminhamento das decisões estratégicas pertinentes, em consonância com a demanda das diversas partes interessadas e envolvidas. Para auxiliar a compreensão dessa realidade e fundamentar o desenvolvimento deste estudo, nos baseamos em uma trilogia conceitual, composta pelas seguintes abordagens: Gestão Responsável para a Sustentabilidade; Organizações Conscientes e o Pensamento Biossistêmico. Gestão Responsável para a Sustentabilidade de uma empresa é aquela gestão que, valendo-se de práticas adequadas, busca o equilíbrio em todas as relações da empresa com as outras organizações que são influenciadas por sua existência, e que também a influenciam. Quanto às Organizações Conscientes, trata-se basicamente da tendência de as organizações perceberem a vida em si e em seu entorno, reconhecendo como seu principal objetivo o atendimento às demandas humanas, entre elas o lucro (um dos contrapontos à concepção de que a finalidade de uma organização seja puramente o lucro). Além disso, elas reconhecem princípios vitais que promovem a longevidade de organismos e procuram gerir sua existência de forma coerente com essas percepções, dentro de um processo inclusivo das suas redes de interações. O último conceito, do Pensamento Biossistêmico, é dinâmico e fala da vivência, a cada instante, de um senso de conexão consigo mesmo e com o mundo que nos cerca, referindo-se à contenção de organismos menores em outros maiores, e vice-versa. INTRODUÇÃO Em face do esforço de articulação mundial nas duas últimas décadas visando um desenvolvimento sustentável e envolvendo governos, empresas e a sociedade civil organizada, vem surgindo uma série de conceitos e procedimentos disponibilizados no país e no exterior, para promover e aferir o desempenho das organizações em prol da sustentabilidade dos empreendimentos, em consonância com a sustentabilidade dos meios sócio-ambientais nos quais estão inseridos. Considerando-se essa realidade, foi criado em 2004 um Centro de Referência em Gestão Responsável para a Sustentabilidade, que congrega um seleto grupo de empresas nacionais e multinacionais de setores distintos. Sua finalidade básica é promover o desenvolvimento de uma postura adequada às condições brasileiras, em relação ao Caderno de Idéias julho,

8 movimento da sustentabilidade, que possa contribuir com instituições internacionais correlatas. Inspirados por esse enfoque de responsabilidade na gestão, a produção do conhecimento no Centro de Referência envolve a identificação das principais questões emergentes das iniciativas globais e locais pelo desenvolvimento sustentável, relacionadas aos indivíduos, ao mercado, à sociedade e ao meio ambiente, a compreensão de suas interferências nas funções empresariais básicas e conseqüentes práticas gerenciais. Os temas de pesquisa são definidos juntamente com as empresas-membro, dentre os mais relevantes para a investigação, de acordo com o contexto mundial e o momento em que elas se encontram. Quanto a este estudo, utilizamos os seguintes critérios como direcionadores da seleção do tema: realidade das empresas-membro como amostra das organizações atuantes no Brasil; universalidade do tema, podendo atender a qualquer organização; possibilidade de obtenção de resultados práticos; e produção de conhecimento que possa agregar valor ao país e ao mundo. Após o levantamento de uma série de focos alternativos a serem investigados, a utilização dos critérios acima revelou, como objeto fundamental para estudo, o tema Educação de Lideranças para a Sustentabilidade (ELS). OBJETIVO Tivemos como principal objetivo na realização deste trabalho, aprofundar a compreensão do que vem a ser a Educação de Lideranças para a Sustentabilidade (ELS) e desenvolver um instrumento que permita às organizações, de um modo geral, avaliar os níveis de sofisticação dos conceitos e práticas adotados, e que se relacionam a este assunto. Dessa maneira, pretendemos contribuir para a estruturação de uma ELS que possibilite o desenvolvimento de posturas estratégicas adequadas à promoção da longevidade das organizações, de forma articulada com as demandas de sustentabilidade das diversas partes interessadas envolvidas. PREMISSAS CONCEITUAIS Entendemos como referencial básico para o movimento da sustentabilidade envolvendo as empresas, a percepção da vida nas organizações. Para tanto, há necessidade de desenvolver uma espécie de pensamento biossistêmico, que facilite a compreensão de uma realidade viva e interconectada entre os diversos organismos co-responsáveis pela longevidade de um empreendimento. Para melhor entendimento dessa realidade, recorremos à trilogia conceitual Gestão Responsável para a Sustentabilidade, Organizações Conscientes e Pensamento Biossistêmico. O primeiro conceito refere-se à gestão que, valendo-se de práticas adequadas, busca o equilíbrio na relação da empresa com as outras organizações sob sua influência, e que também a influenciam (partes interessadas). O segundo conceito, das Organizações Conscientes, trata basicamente (conforme Soares, 1995, 1996, 2000) da tendência de as organizações perceberem a vida e seu entorno, reconhecendo que seu principal objetivo é o atendimento às demandas humanas, entre elas o lucro (em contraponto à concepção de que essa é a finalidade única da empresa). Elas também reconhecem os padrões vitais que garantem a longevidade de organismos e tentam gerir sua existência de forma coerente com essas percepções, em um processo inclusivo de suas redes de interações, considerando-se aí indivíduos e organizações. Já o último conceito, do Pensamento Biossistêmico, pode ser representado por um instrumento simbólico o Biograma que expressa graficamente os outros dois conceitos, é dinâmico e fala da vivência de um senso de conexão consigo mesmo e com o mundo que nos cerca, referindo-se à contenção de organismos menores em outros maiores, e vice-versa, evidenciando propriedades orgânicas fundamentais. Um Biograma Organizacional é representado por círculos concêntricos, descrevendo a seguinte ordem, do mais interno para o mais externo: indivíduo; organização; mercado; 8 julho, 2006 Caderno de Idéias

9 sociedade e planeta. Esta relação de copertencimento é, na verdade, o primeiro dos três níveis de complexidade do Pensamento Biossistêmico. O segundo é o Conceito SER, que descreve qualquer organismo vivo como composto por três dimensões fundamentais (representadas por três círculos que se interpenetram): a dimensão da sensibilização ou do sentido (S), que orienta a razão da existência de qualquer entidade; a dimensão da educação ou elucidação (E), que aborda o repertório do organismo para encaminhar o seu sentido; e a dimensão da realização ou reação (R), que se refere ao fazer, à atividade, à expressão do organismo. Essas dimensões estão presentes em qualquer ser vivo, seja um indivíduo ou uma comunidade de indivíduos, da espécie humana ou de outra espécie. O terceiro nível de complexidade do Pensamento Biossistêmico, ainda segundo Soares (2000), relaciona sete Princípios Vitais ou Princípios Organizacionais Estruturantes, que esclarecem as funções básicas e sua natureza preferencial, existentes em indivíduos, organizações e nações, evidenciando muitas vezes as razões de conflitos existentes intra e entre esses organismos. Responsáveis pela longevidade de entidades, são eles: identidade; integridade; potestade; inventividade; potencialidade; viabilidade e produtividade. A tabela 1 mostra o foco básico de cada um desses princípios, apontando as funções organizacionais e os agentes externos correlatos. TABELA 1 Princípios vitais, funções organizacionais e partes interessadas correlatas Princípio vital (foco básico) Funções empresariais Conviventes externos relacionados Identidade (finalidade) Estratégia/missão/visão/valores Todos Integridade (pertinência) Meio ambiente/responsabilidade Governo/sociedade/planeta social/relações institucionais Potestade (poder) Governança/diretoria/conselhos Conselho administrativo e outros/ internos/assessorias/lideranças federações de classe/sindicatos Inventividade (criatividade) Desenvolvimento de processos e Centros de pesquisa/inventores produtos Potencialidade (conhecimento) Desenvolvimento humano Futuros integrantes (portadores)/ ex-integrantes Viabilidade (vitalidade) Área financeira/marketing/ Investidores/bancos/concorrência inteligência empresarial Produtividade (serviço) Suprimentos/produção/logística/ Clientes/não-clientes/fornecedores qualidade Com essa abordagem, percebemos o movimento pelo desenvolvimento sustentável como uma expressão do princípio da integridade que permeia os demais princípios, provocando assim, adequações nas práticas gerenciais adotadas pelas empresas em seus diversos setores. Nesta pesquisa especificamente, podemos ressaltar a integridade (sustentabilidade) interagindo com a potencialidade (educação) e a potestade (estrutura de poder, liderança). Para evitarmos distorções na identificação e tratamento das funções organizacionais, devido à utilização de nomenclaturas distintas, o grupo das empresas-membro do Centro de Referência optou pelo enfoque dos Princípios Vitais. Não é nosso propósito detalhar todos os aspectos envolvidos no Pensamento Biossistêmico, que tem suas bases em pesquisas transdisciplinares (ciências exatas, naturais e humanas, artes, filosofia e tradições da humanidade do ocidente e oriente). A menção aqui se fez necessária para esclarecermos um conceito fundamental nesta pesquisa, de caráter multidimensional, que foi Caderno de Idéias julho,

10 utilizado ao longo de todo o projeto, envolvendo a sua orientação, arquitetura, levantamento e análise de informações, consolidações e resultados. A figura 1 expressa simbolicamente o biograma do Pensamento Biossistêmico, incluindo seus três níveis de complexidade, mostrando organismos menores dentro de organismos maiores (círculos concêntricos) e incorporando em cada um as três dimensões do Conceito SER e seus sete Princípios Vitais. Figura 1 Biograma dos três níveis de complexidade do Pensamento Biossistêmico METODOLOGIAS As metodologias que utilizamos neste estudo abarcaram pesquisa bibliográfica, prospecção de conteúdos na participação de eventos afins, pesquisa de campo e pesquisa ação. O referencial do Conceito SER auxiliou-nos na arquitetura da lógica para a realização deste projeto, em seu aspecto mais operacional, quando apontou para a necessidade de desenharmos três frentes de investigação através de entrevistas semi-estruturadas. Na primeira, foi abordado o que seria uma ELS ideal (frente relacionada ao sentido ), quando foram consultados profissionais representantes de diversas entidades nacionais e internacionais, cujas histórias de suas atuações em prol do movimento da sustentabilidade legitimam suas considerações. Na segunda frente foram identificadas organizações consideradas referenciais no tema da ELS (relacionada com a elucidação ), e que não participam do Centro de Referência. Na última frente (relacionada com a dimensão da realização ), foram investigadas as empresas-membro do Centro, em que as adequações, caso necessárias, poderiam ocorrer. Os Princípios Vitais orientaram as questões formuladas para a identificação do tratamento da ELS nas organizações investigadas, quando acompanhamos o relacionamento entre a integridade e os demais princípios. 10 julho, 2006 Caderno de Idéias

11 O DESENVOLVIMENTO VIMENTO A EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE Como mencionado acima, através de entrevistas semi-estruturadas buscamos compreender o que seria uma ELS ideal, consultando especialistas de instituições nacionais e internacionais (por meio de suas representações locais), vinculados ao movimento pelo desenvolvimento sustentável. Esses profissionais foram solicitados a responder três questões: Qual a sua visão de um mundo sustentável? Como deve ser o líder que vai conduzir essa visão? Como deve ser a educação para formar esse líder? Nossa intenção foi dar consistência ao tema, saindo do discurso teórico e trazendo uma sensibilidade pragmática sobre a ELS, tendo como referência quem está fazendo o movimento acontecer na realidade brasileira, articulado institucionalmente ao esforço global. As respostas obtidas apontaram para a identificação de algumas tendências de posicionamento emergente sobre a ELS. A partir de agora, vamos nos basear em cada uma das dimensões do nosso estudo, valendonos dessa investigação inicial, como uma introdução para discutir a relação entre sustentabilidade, liderança e educação, exatamente nessa ordem. Para isso, selecionamos um dos vários comentários sobre essas dimensões, feitos pelos especialistas, com o intuito de exemplificar suas percepções e vetores direcionais embutidos. Um mundo sustentável É um mundo em que cada pessoa percebe que o bem-estar dele é o bem-estar dos outros. Como nosso corpo, percebe-se a sociedade como um organismo inteiro, onde tudo está conectado. É levar a vida de forma que todos estejam bem hoje e amanhã i. (Informação verbal) Começando pela percepção de um mundo sustentável, ao observarmos os comentários dos entrevistados percebemos que paira sobre as idéias a busca de uma consciência mais ampla da humanidade, com um senso de conexão mais acurado, em que cada indivíduo tem uma visão mais lúcida de si mesmo, do outro e do meio que o cerca. Foi mencionado que a sociedade seria percebida como um organismo. Para termos uma pequena noção sobre algumas das condições adversas de nossa contemporaneidade, fizemos um levantamento de informações em diversas fontes institucionais. O quadro 1 traz algumas das estatísticas mundiais, especificando situações relativas ao meio ambiente, à sociedade e ao mercado. Fazendo uma breve recapitulação histórica, conforme Fernando Almeida, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), em seu livro O Bom Negócio da Sustentabilidade (2002), o termo desenvolvimento sustentável foi cunhado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU em Dezembro de Não há lembrança do autor da menção, embora o físico Fritjof Capra, em Conexões Ocultas (2002), afirme que a expressão foi criada por Lester Brown, fundador do Instituto Worldwatch, no início da década de A Comissão (conhecida como Comissão Brundtland devido ao nome da ex-primeiraministra da Noruega Gro Harlem Brundtland que a presidiu), teve como objetivo:... estudar e propor uma agenda global com os objetivos de capacitar a humanidade para enfrentar os principais problemas ambientais do planeta e assegurar o progresso humano sem comprometer os recursos para as futuras gerações. (ALMEIDA, 2002, p. 54) i Depoimento obtido em entrevista, durante as pesquisas de campo. Caderno de Idéias julho,

12 QUADRO 1 Alguns dos desequilíbrios mundiais Desafios ambientais Se toda a humanidade consumisse como nos países ricos, seriam necessários quatro planetas para suprir todo esse consumo. (Instituto Akatu, 2006) Se as taxas atuais de crescimento se mantiverem, o consumo de energia em 2035 será o dobro do de 1998 e 2055 será o triplo. (Avaliação da energia mundial, programa de desenvolvimento da ONU, 2000) Desafios sociais Uma criança nascida na Europa Ocidental ou no Japão tem expectativa de vida entre 75 e 80 anos. As nascidas em Serra Leoa têm expectativa de vida de 38 anos. (CEBDS, 2006) A cada oito segundos, uma criança morre de fome, aproximadamente por dia. (CEBDS, 2006) Desafios econômicos Os 2,5 bilhões de pessoas que vivem com menos de dois dólares por dia e que representam 40% da população mundial obtêm somente 5% da renda mundial. Os 10% mais ricos sendo quase todos habitantes dos países desenvolvidos conseguem 54% da renda. (Relatório de Desenvolvimento Humano, PNUD, 2005) US$300 bilhões 1,6% da receita dos 10% mais ricos da população mundial é suficiente para superar a pobreza de um bilhão de pessoas que vivem com menos de US$1 dólar por dia. (Relatório de Desenvolvimento Humano, PNUD, 2005) Gostaríamos de destacar que a preocupação com as futuras gerações não é uma novidade em nossa espécie, pois vamos encontrar tribos indígenas que já tomavam decisões considerando as próximas sete gerações. O conceito vem sendo debatido e aprofundado em diversos fóruns, havendo inclusive questionamentos sobre uma maior preocupação com as gerações futuras, em detrimento da real produção e distribuição de riquezas para a geração presente. O quadro 2 apresenta os principais temas que giram em torno das orientações para a sustentabilidade. Observando sua abrangência, evidencia a busca por um maior exercício da integridade nas relações internas e externas das empresas, incluindo a atenção às conseqüências temporais de suas operações, considerando-se a atual e as futuras gerações. Esses temas refletem o vasto espectro das iniciativas relacionadas com o desenvolvimento sustentável e as empresas, tratando desde o estabelecimento de compromissos intersetoriais globais até a criação de sistemas de informação para o gerenciamento do assunto, tais como: GRI; Indicadores Ethos; IBASE; ISO 14000; ISO 9000; AFNOR 21000; AA 1000; ISE; SA 8000 e Índice Dow Jones de Sustentabilidade. De fato, o desenvolvimento sustentável e suas conseqüências para os negócios empresariais são uma realidade, afetando a estrutura dos empreendimentos e o posicionamento acionário em bolsas de valores do país e do exterior. 12 julho, 2006 Caderno de Idéias

13 QUADRO 2 Temas relacionados a sustentabilidade Produção de riquezas sem comprometer a capacidade das futuras gerações de também fazê-lo, considerando-se os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Desenvolvimento de cultura adequada à sustentabilidade. Busca de equacionamento de uma competitividade sustentável. Gerenciamento dos riscos econômicos, sociais e ambientais. Desempenho ambiental (consumo de energia e de recursos, efluentes líquidos e gasosos, descarte de resíduos sólidos e impacto ambiental dos produtos). Normas sobre segurança e medicina do trabalho. Inclusão de minorias e busca da diversidade no quadro de empregados. Programas sociais e comunitários. Tecnologias e produtos limpos. Gestão do envolvimento das partes interessadas no planejamento e atividades das organizações. Bom ambiente de trabalho no atendimento às dimensões física, psicológica e espiritual dos empregados. Ética, transparência e responsabilidade corporativa no exercício dos negócios e nas relações com as partes interessadas. Estruturação de uma boa governança abrangendo as partes interessadas. Novas oportunidades de negócios em função dos riscos e das demandas da sustentabilidade. Adesão a acordos nacionais e internacionais de desenvolvimento sustentável. Perfil do líder para um mundo sustentável Vai viabilizar a visão da interconexão. Vai construir as redes e as parcerias. O processo determina o resultado. Se tiver um meio ético, a sociedade será ética. Tem a percepção desta interdependência. Vai fazer as pontes para as relações daqueles com os mesmos ideais. ii (Informação verbal) Voltando ao encontro com os especialistas das instituições vinculadas ao movimento do desenvolvimento sustentável, uma vez abordada a visão de um mundo sustentável conversamos sobre qual seria o perfil mais adequado da liderança que vai promover este mundo. Ficou evidenciado que o líder que promove um mundo sustentável apresenta aspectos que esboçam certo nível de sabedoria. Entendemos como sabedoria o manancial de conteúdos que são universais, um patrimônio da humanidade, que se faz presente em todas as culturas e em todas as épocas da sua história, representadas por personagens que encaminharam um esforço de aglutinação de seus povos em momentos de extremos desequilíbrios. Foram guerreiros, religiosos, cidadãos, políticos e empreendedores. ii Depoimento obtido em entrevista, durante as pesquisas de campo. Caderno de Idéias julho,

14 Quanto às recomendações sobre o exercício da liderança e do poder, vamos encontrar escritos muito antigos, tanto no Ocidente como no Oriente. Como exemplo, podemos citar Marco Aurélio, imperador romano do século II d.c., em seu texto Meditações: Deves aceitar piedosamente o que te acontece sempre e em toda parte, tratar com justiça aqueles com quem vives, e vigiar com o maior cuidado os teus pensamentos, para que nenhuma má idéia se instale em ti. (AURÉLIO, 2002, p.70) Referindo-nos mais especificamente às empresas, sendo algumas verdadeiros impérios modernos, os professores americanos James L. Bowdith e Anthony F. Buono, em seu livro Elementos do Comportamento Organizacional (1990), fazem uma boa compilação das teorias de liderança do mundo organizacional até então. Comentam que até a década de 1930 havia muitas publicações com sugestões para uma boa liderança, sem muita argumentação sobre seus posicionamentos, e que a partir de então, surgiram estudos e pesquisas mais sistematizados relacionados ao tema. Definem liderança como: Um processo de influência, geralmente de uma pessoa, através do qual um indivíduo ou grupo é orientado para o estabelecimento e atingimento de metas. (BUONO, 1990, p.118) Com relação aos estudos desenvolvidos, argumentam que os mesmos podem ser classificados em três categorias pelas suas naturezas de enfoques, que são: Iª) Teoria dos Traços de Personalidade aborda as questões relacionadas às características preferenciais para o desenvolvimento de uma liderança eficaz. Foi criticada por buscar características primordiais, que não encontraram coerência na prática. 2ª) Teorias Comportamental e Funcional estavam voltadas para a identificação do estilo preferencial do líder no desempenho das suas funções. Como exemplos tradicionais, temos os estilos de liderança: autocrática (comando rígido do líder sobre o grupo); democrática (geração de idéias e decisões feitas em conjunto com o grupo) e laissez-faire (grande autonomia do grupo com pouco envolvimento do líder). Outra teoria do Grid Gerencial desenvolvida na década de 60, classificava as lideranças conforme fossem mais voltadas para as pessoas ou para a produção. Propunha que os líderes poderiam ser desenvolvidos para ser igualmente hábeis nas duas orientações preferenciais. Essa teoria recebeu críticas por falta de evidências concretas de que a liderança seria mais eficaz sempre com essa mesma postura. 3ª) Teorias Contingenciais estudos posteriores às teorias comportamental e funcional, demonstraram que a liderança seria mais eficaz quando voltada para as pessoas ou para a produção, dependendo da situação ou do grupo envolvido. Assim, o líder mais eficaz teria a flexibilidade de adaptar o seu estilo ao contexto a que estivesse submetido. Embora se posicionando como complementar ao modelo do Grid Gerencial, a teoria da Liderança Situacional recebeu críticas por não expressar o espírito de equipe intrínseco à primeira. Ainda em sua obra, Bowdith e Buono mencionam a relação entre os estudos sobre a liderança e outros, voltados para a função de gerência, colocando esta última como uma atividade mais abrangente do que a função de liderar outras pessoas. Descrevem pesquisas que acompanharam o comportamento de altos executivos, evidenciando a extensa gama de compromissos que tinham, além da supervisão direta de equipes de trabalho. Basicamente, os altos gerentes, além de elaborar visões e tomar decisões de diversas naturezas, orientando as atividades de subordinados mais próximos e de milhares de pessoas que não conhecem, desenvolvem relacionamentos de rede muito além de seus grupos de colaboradores diretos, envolvendo questões de caráter político e de parcerias, para obter condições de implementar suas agendas específicas. É interessante que, aqui, tinha-se uma visão da função gerencial como mais importante e abrangente que a função de liderança. Ao 14 julho, 2006 Caderno de Idéias

15 longo das últimas décadas, essa percepção se reverteu, entendendo-se as funções administrativas como uma das atribuições das lideranças que detêm um leque de responsabilidades maior, além do nível de relacionamento com seus grupos de trabalho direto. Como tendência para um encaminhamento dessa discussão, os autores comentam o desenvolvimento do conceito de Liderança Transformacional, contrapondo-se ao conceito de Liderança Transacional. Assim, esta teria uma visão mais restrita do relacionamento com os subordinados, percebendo suas interações como um processo de troca entre trabalho e recompensa. Já as pesquisas sobre Liderança Transformacional apontaram as seguintes características que diferenciam esses líderes dos indivíduos com orientações transacionais: identificação como um agente de mudança; coragem e extroversão; fé nas pessoas; orientação por valores; capacidade de estarem sempre aprendendo; capacidade de lidar com a complexidade, ambigüidade e incerteza; são visionários. O conceito de Organizações Conscientes compreende que, para o seu desenvolvimento, teríamos de potencializar líderes diferenciados. Percebemos o que estamos preparados para perceber e isso depende da nossa natureza intrínseca, de repertórios gerais e conteúdos sistematizados. O conceito que traz implícito o modelo do Perfil de Maturidade Pessoal para o desenvolvimento de lideranças (humanamente) conscientes, parece ser um dos enfoques alternativos para a elaboração de uma teoria de liderança, adequada ao movimento pela sustentabilidade global. O mesmo propõe um processo de evolução das lideranças em quatro eixos fundamentais (ver figura 2 abaixo): autoconhecimento; conhecimento do outro; conhecimento de mundo e conhecimento da dinâmica vital das organizações e suas tecnologias. Figura 2 Perfil de maturidade de lideranças conscientes Características da educação para um mundo sustentável Educação sobre si mesmo, pois autoconhecimento é a chave. Deve saber sobre as coisas que o realizam e que fazem sentido para ele. Para a sustentabilidade, tem que ser algo que vem de dentro. Se não for assim, haverá incoerências iii. (Informação verbal) iii Depoimento obtido em entrevista, durante as pesquisas de campo. Caderno de Idéias julho,

16 Referindo-nos outra vez aos representantes das instituições pró-sustentabilidade, ao responderem sobre as características educacionais necessárias à formação dos líderes que vão conduzir um desenvolvimento sustentável, em seus posicionamentos ficou nítida a necessidade da revisão do processo educacional, tanto em termos de conteúdo quanto de forma, de maneira que possamos aprimorar sensos de conexão subjacentes ao Perfil de Maturidade Pessoal das lideranças. Com relação à educação e à pedagogia, não pretendemos fazer aqui um tratado sobre essas ciências, e sim, apontarmos as iniciativas mais recentes que influenciam a educação em geral e, mais especificamente, a educação executiva voltada para a sustentabilidade. Resgatando superficialmente a história da caminhada educacional, podemos partir das organizações tribais da humanidade, em que os conhecimentos ritualísticos eram transmitidos pela vivência direta para as próximas gerações. Como naquela época préhistórica não havia escrita, os conhecimentos eram passados pela prática. Na realidade, segundo a Biologia, conhecer e viver são a mesma coisa, sendo característica integrante de qualquer ser vivo. Ao evoluirmos em termos filosóficos e culturais, tanto no Oriente quanto no Ocidente, vamos encontrar uma educação elitizada para as classes dominantes, letradas, enquanto as grandes massas são formadas por analfabetos. No Ocidente, os ensinamentos ocorrem dentro das próprias famílias, não existindo ainda as escolas do Estado. No mundo da Grécia Clássica, surge a origem do termo pedagogia que vem de paidagogos, nome dado a quem levava as crianças para as escolas: na época, os escravos. Com o passar do tempo, o termo ganhou abrangência e passou a significar a ciência que estuda, investiga e avalia o processo educacional, ou seja, a própria teoria da educação. Desde então, a educação vem passando por gerações, refletindo influências religiosas e políticas de forma mais sistematizada, dando origem, nos últimos séculos, à preocupação e teorias com a democratização do ensino e com os relacionamentos entre ideologia conteúdo método professor aluno. Quanto à educação de adultos, ela também está presente em toda a história da humanidade e, como comenta Oliveira (2005), em seu artigo Andragogia A Educação de Adultos, ganha caráter científico a partir da contribuição de diversas ciências e pesquisadores na primeira metade do século passado. Antes, tínhamos a pedagogia do ensinar pelo professor e do aprender pelo aluno, do século VII, que viajando pelo tempo vai influenciar o método educacional da escola pública do século XIX, bem como o ensino superior. O termo utilizado para a ciência de educação de adultos é a andragogia, que significa a arte e a ciência de ajudar os adultos a aprenderem. Sua origem é atribuída ao Dr. Malcolm Knowles, que o cunhou e disseminou a partir da década de Dr. Malcolm dá suporte aos princípios da andragogia contrapondo-os aos da pedagogia, considerando a experiência de vida dos adultos, que requer uma plena legitimação das suas identidades, expectativas e contextos quanto: à necessidade de conhecer; o autoconceito do aprendiz; o papel da experiência; a prontidão para aprender; a orientação para a aprendizagem e a motivação. Ainda com relação à educação de adultos, podemos nos referir ao educador Paulo Freire, que através de sua obra dá uma contribuição singular ao mundo no processo de formação de homens maduros para a vida. Em um trecho do seu livro A Pedagogia da Autonomia (1996), nos diz: É preciso que o formando, desde o princípio mesmo de sua experiência formadora, assumindo-se como sujeito também da produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. (FREIRE, 1996, p. 22) Esses esforços evidenciam a busca de uma relação entre a postura do educador e a do educando, de serem co-partícipes na descoberta e construção da realidade em que ambos legitimam suas vivências. É a compreensão e o desenvolvimento do poder e da responsabilidade que temos em cada um 16 julho, 2006 Caderno de Idéias

17 de nós, para a condução mais consciente da nossa própria vida e conseqüente compromisso com a sociedade na qual estamos inseridos. Até aqui, tivemos um breve panorama sobre a educação em geral e a evolução dos métodos e processos relacionados à formação de adultos, que estão diretamente vinculados à educação para o desenvolvimento de lideranças. Cabe, ainda, ressaltar alguns movimentos que vêm influenciando globalmente a educação. Os dois últimos movimentos decenais promovidos pela UNESCO são fundamentados nos relatórios da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, em 1996, e A Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, em O primeiro, após realizar uma extensa análise do contexto mundial, da educação e suas tendências, estabeleceu o que ficou conhecido como Os Quatro Pilares da Educação: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos e aprender a ser. O segundo propõe uma adequação do conteúdo educacional mundial, direcionandoo para o desenvolvimento sustentável e abrangendo todos os espaços de aprendizado ao longo da vida de um indivíduo. Uma referência, como objetivo educacional para o período : O objetivo global da década é integrar os valores inerentes ao desenvolvimento sustentável em todos os aspectos da aprendizagem, com o intuito de fomentar mudanças de comportamento que permitam criar uma sociedade sustentável e mais justa para todos. (UNESCO, 2005, p. 17) Outro movimento relevante, o da transdisciplinaridade, iniciado por Jean Piaget na década de 1950, cujos históricos e conteúdos fizeram parte deste estudo, vem penetrando e interferindo diretamente no sistema educacional global voltado para a sustentabilidade, bem como influenciando na formação de lideranças. Em termos gerais, propõe uma abordagem multifocal de compreensão da realidade e de conteúdos educacionais, que vão além das disciplinas especializadas. É perceber e vivenciar a complexidade. O INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO ALIAÇÃO PARA EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE (IAELS) Após efetuarmos as pesquisas teóricas relativas à ELS (que envolveu o estudo de conceitos e histórias da educação, da liderança e da sustentabilidade, dos sistemas de gestão pertinentes em geral, movimentos e eventos afins), e também depois das pesquisas de campo (quando interagimos com especialistas de instituições que estão promovendo o desenvolvimento sustentável no país e no exterior, com especialistas de empresas consideradas referências em ELS, e estabelecemos diálogo com os representantes das empresas-membro do Centro de Referência), iniciamos a construção do IAELS. As pesquisas de campo, tanto nas empresas consideradas referenciais no tema, quanto naquelas que são membros do Centro de Referência, apresentaram importância singular para o reconhecimento das tendências de novas práticas educacionais pertinentes. Constatamos que no mundo empresarial há mais práticas estabelecidas do que conceitos definidos. Entendemos que essa conclusão se justifica pela própria natureza pragmática das organizações empreendedoras. Finalmente, junto com as empresas-membro do Centro, consolidamos os conceitos envolvidos na ELS e convergimos, dentro de um processo orgânico, para a identificação de fatores e condições gerais, que permitiriam aferir o nível de sofisticação da ELS nas organizações, mesclando-se teoria e prática. Chegamos, então, à construção de um instrumento que incorpora a bagagem de conteúdos trabalhados nessa pesquisa (ver anexo). Os elementos considerados essenciais para a avaliação da ELS foram: a) Aspectos fundamentais enfoca condições básicas observadas na organização, que promovem a educação de lideranças para a sustentabilidade e as demais iniciativas pertinentes ao tema. Avalia os itens: abrangência da identidade quanto à orientação para as partes interessadas; consideração das partes interessadas; abrangência da governança corporativa relacionada às partes interessadas; Caderno de Idéias julho,

18 envolvimento da presidência; adequação da estrutura organizacional e coerência entre discurso e prática; b) Conceitos utilizados afere o nível de conceituação que a empresa apresenta, para explicar e elaborar suas práticas relativas à educação de lideranças para a sustentabilidade. Avalia os itens: identidade (se voltada para o atendimento a demandas humanas); organização (se entidade viva); educação (como desenvolvimento humano); liderança (como liderança consciente); sustentabilidade e partes interessadas; c) Conteúdo educacional aborda aspectos relacionados aos temas do conteúdo educacional voltados para a sustentabilidade. Avalia os itens: perfil de maturidade das lideranças; temas específicos da sustentabilidade; sistemas de gestão e medição específicos; metadisciplinaridade; permeabilidade da sustentabilidade nos diversos assuntos de outras especialidades, e adequabilidade do conteúdo à realidade organizacional. d) Práticas e processos atenta operacionalmente aos aspectos metodológicos da ELS. Avalia os itens: relação entre teoria e prática; processo decisório (se participativo); cultura para mudança e aprendizagem; respeito à individualidade; andragogia; vivências; tutoria (coaching); aprendizado in loco e autodesenvolvimento; e) Planejamento da ELS verifica o nível de organização do planejamento da educação de lideranças para a sustentabilidade. Avalia os itens: vínculo com o planejamento organizacional; envolvimento das lideranças; envolvimento das funções; envolvimento das partes interessadas; envolvimento de fontes referenciais; alocação de recursos e acompanhamento de resultados; f) Comunicação empresarial compreendendo a função da comunicação empresarial como fator também importante no processo educacional, confere sua adequação ao desenvolvimento sustentável. Avalia os itens: conteúdo e forma; reiteração para assimilação; envolvimento das partes interessadas e avaliação; g) Resultados questiona o nível dos resultados obtidos, quanto ao desenvolvimento sustentável. Avalia os itens: sistematização dos relacionamentos com as partes interessadas; reconhecimento interno; reconhecimento do mercado; reconhecimento da sociedade e reconhecimento na interação com o planeta. CONCLUSÕES Quando observamos a essência das iniciativas aqui abordadas, relacionadas à sustentabilidade, liderança e educação, além de outras voltadas para modelos de gestão (como as concepções de organizações vivas e sistemas gerenciais em geral), fundamentalmente percebemos como seus atratores a busca por sensos de conexões necessários ao desenvolvimento humano e intrínsecos ao Perfil de Maturidade, mencionado anteriormente. Resgatamos e transcrevemos esses sensos de conexão com os seus 5 tipos básicos: O senso de conexão consigo mesmo, ou seja, conhecer-se e aprender a lidar com a sua própria natureza, no sentido de compreender suas vocações, preferências e administrar o seu estado de espírito. É entender mais sobre a natureza humana, uma atenção ao seu próprio viver; O senso de conexão com o outro aqui é necessário legitimar a existência do outro em si mesmo. Isto é, permitir que o outro se expresse diante de nós. Quando damos atenção a alguém, respeitando a sua natureza, permitimos que ele exista em nós mesmos; O senso de conexão histórico ter sensibilidade sobre nossas origens culturais, ter conhecimento sobre nosso percurso histórico, é o que nos permite desenvolver uma consciência da identidade e 18 julho, 2006 Caderno de Idéias

19 compreensão dos comportamentos de comunidades humanas nas suas dimensões política, social e econômica. Conhecendo nosso passado e tendo uma noção de identidade mais clara, torna-se mais fácil a obtenção de um comportamento histórico mais lúcido, um sentimento de envolvimento na construção de um futuro comum; O senso de conexão com a natureza resumidamente, é internalizar a dinâmica de evolução da natureza em todas as suas fases, cósmica e planetária, das partículas mais ínfimas à matéria organizada, daí para a vida e para a complexidade dos comportamentos animais, até a possibilidade da abrangência da consciência humana, percebendo-se como a própria vida se encantando consigo mesma; entornos, valorizando as suas vidas e as demais circundantes, e obtendo resultados amplos para todos aqueles envolvidos direta e indiretamente com sua existência e de suas entidades. Lideranças que percebam que estão sempre fazendo história, e que não há objeto observado independente da natureza e do contexto do sujeito. O biograma particular que retrataria a ELS pode ser simbolizado por círculos concêntricos, na seguinte ordem do mais interno para o externo: indivíduo educação organização mercado sociedade planeta. Finalmente, a vida não garante certezas conscientes e esta é mais uma história a ser contada. Que sejamos bem-sucedidos! O senso de conexão com as organizações é perceber as organizações como entidades vivas que são passadas de geração para geração, e que somos literalmente portadores dessas entidades enquanto seus integrantes, através de nossas intenções, sentimentos, conhecimentos e comportamentos interativos. De fato, os movimentos pelo desenvolvimento sustentável, da transdisciplinaridade, do repensar a educação e as organizações, e a revisão dos perfis das lideranças, todas essas frentes vêm se interpenetrando e influenciando sociedades, academias, governos, ONG s e empresas. Referindo-nos exclusivamente às empresas, essas iniciativas, em seu conjunto, apontam para conseqüências cada vez mais intensas sobre a qualidade dos seus relacionamentos internos e externos, e longevidades decorrentes. Estaremos convivendo com sociedades cada vez mais críticas, mais esclarecidas sobre a interdependência entre a atividade econômica e as condições sócioambientais, considerando o momento presente e as repercussões para as futuras gerações. Só poderemos desenvolver respostas organizacionais adequadas através de lideranças diferenciadas, que tenham uma percepção mais acurada de si e de seus Caderno de Idéias julho,

20 REFERÊNCIAS AGOSTINHO, Márcia Esteves; BAUER, Ruben; PREDEBON, José (Orgs.). Convivencialidade, a expressão da vida nas empresas. São Paulo: Atlas, ALMEIDA, Fernando. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, AURÉLIO, Marco. Meditações. São Paulo: Martin Claret, CAPRA, Fritjof. Conexões ocultas. São Paulo: Cultrix, Conselho Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, Relatório de Sustentabilidade Empresarial CEBDS: Rio de Janeiro, Programa Chronos. CEBDS: Rio de Janeiro, DE GEUS, Arie. The living company. Boston: Harvard Business School Press, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Relatório de Desenvolvimento Humano Nova York: PNUD, Disponível em < rdh/>. Acesso em: 8 mar SENGE, Peter. The dance of change: the challenges to sustaining momentum in learning organizations. New York: Double day, SOARES, Raimundo. O pensamento biológico nas organizações: incrementando a produtividade, a sustentabilidade e a qualidade de vida. Trabalho publicado no IX International Productivity Symposium da JICA e IBQP. Curitiba, UNESCO, Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Brasília: UNESCO, DELORS, Jacques et al. Educação um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez, FREIRE, Paulo. A Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, INSTITUTO AKATU. Pare e pense. Disponível em: < cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=10>. Acesso em: 8 mar MATURANA, Humberto. The biology of cognition. Biological Computer Laboratory Research Report BCL 9.0. Urbana IL: University of Illinois, MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, OLIVEIRA, Ari B. de. Andragogia a educação de adultos. Disponível em < Andragogia.html. Acesso em: nov Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Avaliação da energia mundial Disponível em < energia/index.php?lay=ene>. Acesso em: 8 mar julho, 2006 Caderno de Idéias

21 Títulos Publicados TÍTULOS PUBLICADOS Para acesso à lista completa, favor contatar: Tel.: (31) ; fax: (31) ; CI0606 CI0605 CI0604 CI0603 CI0602 CI Ritual de passagem a educação de lideranças para a sustentabilidade. Raimundo Soares Filho. Julho, Collaborative practices in major brazilian supply chains. Guilherme Dayrell Mendonça, Luna Flores Viana, Paulo Tarso Vilela Resende. June, Liderança inovadora: integrando marketing, manufatura e pesquisa e desenvolvimento. Léo F. C. Bruno. Maio, Organizational differentiation: leading organizations into adding value to society. Léo F. C. Bruno. Maio, Estratégias empresariais brasileiras à luz da sustentabilidade. Cláudio Bruzzi Boechat, Maria Raquel Grassi, Raimundo Soares Filho. Maio, Cultura organizacional: como medi-la. Um estudo de caso. Léo F. C. Bruno, José Ofir Praia de Sousa. Janeiro, CI0525 CI0524 CI0523 CI0522 CI0521 CI0520 CI0519 CI0518 CI0517 CI0516 CI0515 CI0514 CI Integrating marketing, manufacturing and research ch & development. Léo F. C. Bruno. Dezembro, Bases da educação em sustentabilidade em uma escola de negócios. Cláudio Bruzzi Boechat, Maria Raquel Grassi. Dezembro, Perfil fil empreendedor dos gestores de empresas incubadas: um estudo de caso. Léo F. C. Bruno, Luciana Oliveira do Valle. Dezembro, Os Benefícios provenientes de uma aliança em rede no modelo de co-opetição podem ser mensurados? O caso Star Alliance. Giuseppe Maria Russo, Paulo César Motta. Dezembro, Alavancagem de valor em eficiência energética: a experiência do canal de relacionamentos da Cemig. Paulo Tarso Vilela de Resende, Lilian Maria Campolina Moraes. Novembro, Knowledge creation through inter-organisational collaboration: the role of shared practice, interdependence and power balance. Anna Goussevskaia. Outubro, Inovação interativa: capital social, knowledge sharing, routines e formação de redes interorganizacionais. Anna Goussevskaia, Rosiléia Milagres, Ana Luiza Lara de Araújo, Rafael Tello. Outubro, Retorno financeiro dos investimentos em marketing: uma aplicação do modelo ROQ. Áurea Helena Puga Ribeiro, Ricardo Teixeira da Veiga, Daniela Vilaça Souza, Aline Favaro Reis, Marcelo Nacif Rocha. Outubro, Modernidade organizacional em gestão de pessoas como base para a incorporação de modelo de gestão por competências. José Henrique Motta de Castro, Zélia Miranda Kilimnik, Anderson de Souza Sant anna. Outubro, The Global Competitiveness Report World Economic Forum (WEF). Carlos Arruda, Rafael Tello, Diogo Lara. Outubro, Estratégias de formação de ambientes colaborativos com fornecedores no gerenciamento das cadeias de suprimento no Brasil. Paulo Tarso Vilela de Resende, Guilherme Dayrell Mendonça, Bernardo Bellavinha Araújo. Outubro, I

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