Mortalidade por meningite no Estado do Tocantins (Brasil) no período de 2000 a 2012

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1 Introdução Meningite é uma doença que acomete o Sistema Nervoso Central, caracterizada por inflamação do espaço subaracnóide e das membranas leptomeníngeas que recobrem a medula espinhal e o encéfalo¹. A etiologia é variável, tendo bactérias e vírus como os principais e os fungos, protozoários e helmintos menos frequente. Ela é um importante problema de saúde pública, principalmente as bacterianas, devido a maior probabilidade de evoluir com sequelas neurológicas ou óbitos². No Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, notificaram-se por ano, uma média de 28 mil casos de todos os tipos de meningites na década de 90. Esses dados apresentaram extensa variabilidade nas taxas referentes à mortalidade, variando de 2% em crianças até 20 a 30% em neonatos e adultos.¹ O objetivo deste trabalho foi relatar o número de casos de óbitos por meningite registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), nos anos de 2000 a 2012, no Estado do Tocantins.

2 Material e Métodos Foi realizado um estudo retrospectivo descritivo dos óbitos por meningite durante um período de treze anos ( ). Os dados foram obtidos a partir do SIM do estado do Tocantins. Foram incluídos como mortes por meningite aquelas descritas como causa base na 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID 10): A170, A390, A879, A872, B375, G000, G001, G002, G003, G008, G009, G030, G038, G039. Foram excluídas os CID 10 das causas de óbito que não foram causadas por algum tipo de meningite. Para a utilização das bases de dados, foram solicitadas as autorizações de acesso às instituições gestoras e responsáveis pela guarda, sendo mantida o sigilo das informações. Os dados foram analisados com auxílio do software Excel 2010 (Microsoft Corporation), Estados Unidos).

3 ³ Serviço de Verificação de Óbitos Estadual Tocantins Resultados No período estudado, a base de dados do SIM registrou um total de óbitos. Foram relatados 139 casos (0,19%) de mortes por meningite. Dentre esses, 70 casos (50,36%) foram por meningite bacteriana não especificada (CID10: G009). A meningocócica (CID10: A390) correspondeu a 7,91% (11/139) e a pneumocócica (CID10: G001) a 5,04% (7/139). As causas de morte por meningite viral não especificada (CID10: A879), estreptocócica (CID10: G002), coriomeningite linfocitária (CID10: A872) e por outras bactérias (CID10: G008), corresponderam respectivamente a 3,60%, 2,88%, 1,44% e 1,44%. As outras causas (CID10: B375, G000, G003, G030, G038, A170) somaram 4,32%.

4 Prevalência de mortes por meningite no Estado de Tocantins Meningite Tuberculosa Meningite devida a outras causas especificadas Meningite não piogênica 1 0,72% Meningite estafilocócica Meningite por Haemophilus Meningite por Candida Outras meningites bacterianas 10,72% 2 1,44% Coriomeningite linfocitária Meningite estreptocócica Meningite viral não especificado ,44% 2,88% 3,60% Meningite pneumocócica Meningite meningocócica ,04% 7,91% Meningite não especificada 32 23,02% Meningite bacteriana não especificada 70 50,36%

5 Discussão e Conclusão Os resultados corroboram com o fato de que a meningite ainda é um grande problema de saúde pública, e não deve ser negligenciada. Os resultados apresentados mostraram que, em relação ao total de meningites, as bacterianas prevaleceram. Há a necessidade de políticas de saúde pública que priorizem a informação à população, quanto à forma de transmissão das meningites, para que a adesão à vacinação aumente e reduzam a mortalidade por meningite. Referências ¹ MOREIRA, Darieli Alves et al. Perfil dos casos de meningite bacteriana e viral na região do Alto Uruguai, RS. Revista Brasileira de Análises Clínicas, Rio de Janeiro, v. 40, n. 3, p , jul./set Disponível em: < Acesso em: 25 jun ² EMMERICK, Isabel Cristina Martins et al. Estimativas corrigidas de casos de meningite, Brasil Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 23, n. 2, jun Disponível em < Acesso em 13 jun

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