Ministério da Educação Direcção Nacional de Alfabetização e Educação de Adultos. Estratégia de Alfabetização e Educação de Adultos

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1 República de Moçambique Ministério da Educação Direcção Nacional de Alfabetização e Educação de Adultos Estratégia de Alfabetização e Educação de Adultos Maputo, Outubro de 2010

2 ÍNDICE PÁGINA Acrónimos ou Chave de Siglas e Abreviaturas... 3 Definição de Termos-Chave... 4 I. Introdução... 7 II. Contextualização Situação actual Pertinência da Estratégia Visão, Missão e Princípios Fundamentais III. Desafios e Objectivos Desafios da Estratégia II Objectivo Geral Específicos Grupos-Alvo Resultados a Alcançar... Error! Bookmark not defined. IV. Pilares da Estratégia Primeiro Pilar: Acesso e Retenção Segundo Pilar: Melhoria da Qualidade e Relevância Terceiro Pilar: Reforço da Capacidade Institucional e Organizativa V. Directrizes para a implementação Gestão Administração Logística VI. Estratégias de angariação de fundos VII. Monitoria e Avaliação Monitoria Avaliação Uso e divulgação da informação

3 Acrónimos ou Chave de Siglas e Abreviaturas AEA CapEFA DINAEA DIPLAC DPEC ENF EPT GT IES IFEA s IFP s IFQAEA INEA LIFE MIC s MINED ODM ONG s OTEO s PEEC PQG SDEJT UCM UEM UNESCO UP ZIP s Alfabetização e Educação de Adultos Desenvolvimento da Capacidade de Educação para todos Direcção Nacional de Alfabetização e Educação de Adultos Direcção de Planificação e Cooperação Direcção Provincial de Educação e Cultura Educação Não Formal Ensino Técnico Profissional Grupo de Trabalho Instituições do Ensino Superior Institutos de Formação de Educadores de Adultos Institutos de Formação de Professores Institutos de Formação de Quadros de Alfabetização e Educação de Adultos Instituto Nacional de Educação de Adultos Iniciativa de Alfabetização para o Empoderamento Inquérito de Indicadores Múltiplos Ministério da Educação e Cultura Objectivos do Desenvolvimento do Milénio Organizações Não Governamentais Organização e Tarefas Escolares Obrigatórias Plano Estratégico da Educação e Cultura Programa Quinquenal do Governo Serviços Distritais de Educação Juventude e Tecnologia Universidade Católica de Moçambique Universidade Eduardo Mondlane Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura Universidade Pedagógica Zonas de Influência Pedagógica 3

4 Definição de Termos-Chave assumidos pelo Ministério de Educação e de acordo com os convénios internacionais no quadro da UNESCO Alfabetização: É um processo de aquisição de noções básicas de leitura, escrita e cálculo que estimula a participação nas actividades sociais, políticas e económicas e permite uma educação contínua e permanente. O conceito adoptado reflecte, também, o tipo de alfabetização funcional inserido como uma das actividades de desenvolvimento local. Em suma a alfabetização deve ser funcional, virada para noções básicas de leitura, escrita, cálculo e habilidades para a vida. Andragogia: Arte e ciência que estuda a psicologia de aprendizagem de adultos e os enfoques, métodos e as técnicas que os ajuda a aprenderem. Aprendizagem ao longo da vida: É o pleno desenvolvimento do potencial criativo do homem de forma continuada, renovada e sustentada e que estimula os indivíduos e suas comunidades a participarem na aquisição e uso de todos os conhecimentos, valores e competências ao longo da vida Educação Básica: Refere-se à educação desenhada para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem, quer de crianças, quer de jovens ou adultos. Trata-se de aquisição de conhecimentos gerais e competências elementares necessárias à vida em sociedade. É a primeira fase de um processo contínuo que pode e deve estender-se através da vida de cada pessoa. Uma educação básica de qualidade é aquela que facilita o acesso equitativo a uma aprendizagem apropriada e a programas de aprendizagem de habilidades para a vida, com um nível de qualidade que assegure o reconhecimento e medição dos resultados da aprendizagem, particularmente em alfabetização e Pós-alfabetização. Educação de Jovens e Adultos: Entende-se por educação de jovens e adultos todos os programas educacionais orientados para este público, que têm por objectivo desenvolver nos jovens e adultos, em grupo ou individualmente, conhecimentos assim como aptidões, capacidades e competências de ordem intelectual, afectiva, física, artística, profissional e social. A educação de jovens e adultos integra também o conceito de alfabetização. Educação Formal: Identifica-se comummente com a educação escolar, caracterizando-se por ser um tipo de educação organizada com uma determinada sequência e proporcionada pelas escolas, com uma estrutura, um plano de estudo e papéis definidos para quem ensina e para quem é ensinado. Normalmente, é associada à educação pública, governamental, sistemática, planificada e orientada até a um objectivo. Conduz normalmente a um determinado nível oficializado por um diploma. Educação Não Formal: É o conjunto de actividades educativas realizadas fora do sistema regular, do ensino destinado a sectores ou grupos específicos, geralmente para jovens e adultos. Embora obedeça também a uma estrutura e a uma organização (distintas, porém, das da educação formal) e possa levar a uma certificação (mas não é essa a sua finalidade), diverge da educação formal no que respeita à não fixação de tempos e de locais e à flexibilidade na adaptação dos conceitos de aprendizagem a cada grupo concreto. Cabem na educação não-formal diversas actividades de formação como, por exemplo, programas de extensão rural, formação de camponeses, alfabetização de grupos específicos, programas de aperfeiçoamento profissional, programas de educação comunitária em saúde, nutrição, planeamento familiar, cooperativas, educação ambiental, e outros relevantes. Tais programas visam habilitar os beneficiários a resolver os problemas do seu quotidiano de maneira não convencional, alternativa (inovadora, flexível, virada às necessidades educativas identificadas do público-alvo), não sistemática, de uso de modalidades e técnicas específicas, pessoal, voluntário ou para profissionais. 4

5 Educação Informal: Assim se chama àquela educação que se realiza ao longo da vida das pessoas através da experiência diária e influência do meio (família, trabalho, recreação, bibliotecas, meios de comunicação). É associada à educação permanente, não intencional, não sistemática. Ensino profissionalizante: É o tipo de ensino que se caracteriza pela preparação do público beneficiário para o mercado laboral ou para fazer frente às exigências do quotidiano. Empoderamento: a educação para empoderamento habilita os cidadãos para a autonomia de ideias, pensamento, o seu sustento e dos dependentes e exercício pleno da cidadania. Habilidades para a vida: Entende-se por habilidades para a vida em educação de adultos, entendese as competências adquiridas para resolver os problemas do dia-a-dia. Tais competências podem ser na área de agricultura, da gestão de pequenos negócios, da saúde, na educação parental entre outros. É um aprender fazendo, aprender a aprender, aprender a pensar sobre o que está colocado sobre a realidade em que se vive, aspectos vistos como mecanismos fundamentais da competência humana e de habilidades profissionais, numa relação articulada de teoria e prática, uma práxis pedagógica. Usados também em inglês como Life Skills. LIFE: (Literacy Initiative for Empowerment) (Iniciativa de Alfabetização para o Empoderamento) é uma proposta da UNESCO para promover Alfabetização para o Empoderamento. Foi desenhada como um enquadramento estratégico global através do qual os governos nacionais, as Organizações Não Governamentais (ONG s), a sociedade civil, o sector privado, as agências das Nações Unidas e as agências bilaterais e multilaterais revitalizam e aceleram colectivamente os esforços da alfabetização no âmbito da Proposta da Década de Alfabetização das Nações Unidas. Nota-se que Moçambique é parte integrante desta iniciativa. Metas: São os alvos que se pretende atingir na busca dos objectivos. As metas derivam dos objectivos e o seu alcance pode ser determinado. Missão: Expressa a filosofia, os princípios e a cultura de uma instituição ou organização relativamente àquilo que é a sua vocação. Monitoria e Avaliação: São processos analíticos organicamente articulados, que se complementam no tempo e tem como propósito fornecer subsídios e informações mais sintéticas e tempestivas aos gestores e o público sobre o grau de progresso no alcance dos resultados do programa, projecto ou actividade. Necessidades básicas de aprendizagem: São todos aqueles conhecimentos teóricos e práticos, destrezas, valores e atitudes que, em cada caso, se tornam indispensáveis para que os seres humanos possam sobreviver, desenvolver plenamente suas capacidades, trabalhar com dignidade, participar na vida do seu país, melhorar a qualidade da sua vida, tomar decisões fundamentais e continuar aprendendo. Cada ser humano apresenta suas e diferentes necessidades educativas básicas e elas mudam de tempos a tempos, sendo preciso actualizá-las. Objectivos estratégicos: Estabelecem, a longo prazo, a direcção para a qual desejamos seguir, e depreendem-se da Visão e/ou Missão. Pós-alfabetização: Refere-se aos programas e actividades de seguimento para consolidar e ampliar as competências de leitura, escrita e cálculo e outros conhecimentos e habilidades adquiridas pelas pessoas recem alfabetizadas, bem como prevenir o retorno ao analfabetismo e criar condições para que os alfabetizados possam aplicar, duma forma individual e socialmente útil, as novas capacidades e 5

6 o conhecimento adquirido e, assim, possibilitar a continuação da sua educação básica, contínua e permanente. Sociedade Civil: No contexto desta Estratégia, por sociedade civil se entende o conjunto de organizações (ONG s, associações comunitárias de base, igrejas, sindicatos, associações de empresários, etc.) e instituições (universidades e institutos superiores de investigação privados, meios de comunicação social privados, etc.) que não fazem parte do Aparelho do Estado. Visão: Relaciona-se directamente com os objectivos gerais, de longo prazo, descrevendo as aspirações da instituição para o futuro, sem especificar os meios para as alcançar. É o que se espera ser num determinado tempo e espaço. Descreve o que a organização quer realizar objectivamente nos próximos anos da sua existência, normalmente a longo prazo 6

7 I. Introdução Este documento apresenta a Estratégia II de Alfabetização e Educação de Adultos (AEA) , que foi desenvolvida tendo em conta os compromissos nacionais e internacionais para a redução dos índices do analfabetismo no país com vista à sua erradicação fazendo da educação de adultos, uma contribuição do sector da educação para o combate a pobreza em Moçambique. No processo da elaboração desta estratégia tomou-se como referência os resultados positivos da primeira Estratégia ( ), cuja implementação se prolongou até Entretanto e apesar dos sucessos alcançados nestes anos, ainda se colocam muitos desafios com vista à melhoria das actuais taxas de alfabetização e educação de adultos em Moçambique. Estas e outras razões justificam a necessidade e a pertinência da elaboração da Estratégia II, para aumentar as oportunidades de educação básica dos jovens e adultos, com vista à redução do analfabetismo, através de um conjunto de acções integradas das instituições do governo e não governamentais, que contribuam para promoção da cidadania e a participação dos diferentes segmentos da sociedade, no processo de desenvolvimento social, político, económico e cultural do país, reduzindo a taxa do alfabetismo dos actuais 48,1% para 30% em Reconhece-se igualmente os esforços empreendidos pelos outros sectores do Governo no apoio à iniciativa de alfabetização e educação de adultos, tais como Agricultura, Saúde, Trabalho e Juventude, uma vez que este processo, não é apenas da exclusiva responsabilidade do Ministério da Educação. As demandas que se colocam para o Subsector de Alfabetização e Educação de Adultos e seus parceiros, para o alcance das metas do Milénio, incluindo as de Dacar, exigem o estabelecimento de uma plataforma de trabalho entre todos os intervenientes, que passa pela necessidade de garantir o acesso e retenção, melhoria da qualidade e capacitação institucional, de forma a responder, da melhor maneira, aos desafios de erradicação de analfabetismo e, contribuindo dessa forma, para o desenvolvimento sócio-económico do País. Outros aspectos que foram tomados em consideração na elaboração da Estratégia II, foram o Diagnóstico sobre e situação da Educação não-formal realizado em 2007, as deliberações das Reuniões Nacionais de AEA ocorridas no período de 2004 a 2010 e a iniciativa LIFE da UNESCO que visa apoiar os Países com taxas altas de analfabetismo e de promover a Alfabetização para o Empoderamento. O fundamento básico desta estratégia consiste no envolvimento de todos os intervenientes, no desenvolvimento de acções de alfabetização e educação de adultos em todas as suas vertentes, tendo em conta o estipulado nas Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias (OTEO s). Ressalta-se, igualmente, o alinhamento da Estratégia II com os Objectivos de Programa Quinquenal do Governo operacionalizados no Plano Estratégico do Sector para a área da Educação, além do alinhamento vertical e horizontal entre o nível nacional, local e a coordenação intra-sectorial de esforços entre o Subsector de Alfabetização e Educação de Adultos com o Ensino Primário, com o curso nocturno do Ensino Secundário, através do envolvimento das Zonas de Influência Pedagógica (ZIP s) e das escolas primárias como epicentros e dos respectivos Directores na gestão da Educação de Adultos, através da tutoria dos Centros de Alfabetização em torno das escolas. Por outro lado, deverá haver uma coordenação e com o Ensino Técnico Profissional, particularmente, na Educação 7

8 Não Formal (ENF) que propicie actividades educativas que criem habilidades e aptidões profissionalizantes e de assunção de comportamentos e atitudes socialmente positivas. O documento da estratégia é composto pela presente introdução, em seguida, são apresentados os capítulos sobre o contexto, desafios e princípios fundamentais da estratégia, objectivos geral e específicos, pilares da estratégia, directrizes para a implementação da estratégia, estratégias para a angariação de fundos e monitoria e avaliação. II. Contextualização Em 2000, a Direcção Nacional de Alfabetização e Educação de Adultos (DINAEA) elaborou a Estratégia do Subsector de Alfabetização e Educação de Adultos e Educação Não Formal (AEA/ENF), aprovada pelo Conselho de Ministros, em 2001, designada de Alfabetização e Educação de Adultos/Educação Não-Formal, acompanhada de um Plano de Acção para a sua implementação, prevista para o período , tendo-se estendido até 2009, com vista ao cumprimento das prioridades definidas para o Subsector, no Plano Estratégico da Educação e Cultura (PEEC) /11 do Ministério da Educação e Cultura. A Estratégia II de Alfabetização e Educação de Adultos (AEA) para o período é resultado da necessidade de actualizar as orientações estratégias do subsector de alfabetização e educação de adultos, em articulação com os esforços do governo de combate a pobreza, uma vez concluída a implementação da primeira Estratégia I e do seu respectivo Plano de Acção. Apesar dos sucessos alcançados durante a implementação da Estratégia do Subsector entre de 2001 a 2009, o mesmo enfrentou uma série de desafios, com destaque para: Dificuldades de retenção dos alfabetizandos e alfabetizadores nos Programas de AEA; Fraca adesão dos jovens e adultos do sexo masculino em programas de AEA; Não implementação do Manual de Procedimentos que regula as actividades dos diferentes intervenientes na área de AEA; Limitação dos alfabetizadores, em termos da formação; Irregularidade e estagnação do valor do pagamento do subsídio aos alfabetizadores; Desenvolvimento de Programas de AEA, com materiais em línguas moçambicanas e alfabetizadores e educadores de adultos não formados nestas línguas; Intervenção limitada das universidades, INEA e outras instituições de formação na implementação de acções estratégicas definidas nas áreas de desenvolvimento curricular, formação de formadores e alfabetizadores; Escassez de recursos humanos, materiais e financeiros. A elaboração da Estratégia II tem em vista fazer face e estes desafios e observou dois momentos importantes. O primeiro momento consistiu de cinco etapas a saber: na primeira etapa fez-se a revisão de literatura relevante sobre a AEA, com destaque ao Relatório da Análise da Situação de Alfabetização em Moçambique, produzido em 2008, cujo conteúdo foi objecto de consulta no Colóquio Nacional de Alfabetização e Educação de Adultos ocorrido em Setembro de 2008, no Instituto Nacional de Educação de Adultos da Beira (INEA) e os resultados do Seminário Nacional de Manica realizado em Dezembro do mesmo ano. Fez-se ainda, a análise do relatório do Diagnóstico sobre e situação da Educação não-formal realizado em 2007, assim como das deliberações das Reuniões Nacionais de AEA ocorridas no período de 2004 a 2010 e de estudos feitos na área. 8

9 Na segunda etapa, realizaram-se entrevistas e consultas com informantes-chave ao nível do MINED e dos parceiros, com o intuito de colher informações e opiniões sobre a revisão, assim como as formas de coordenação subsectorial, para a implementação da Estratégia II de AEA. O segundo momento consistiu da análise e apreciação da proposta que viria a ser transformada por uma equipa multidisciplinar e multissectorial composta por técnicos de instituições governamentais e não governamentais, parceiros e membros do Grupo de Trabalho AEA. Com base no protótipo, foi produzida a presente versão final da Estratégia II. Durante a vigência da Estratégia I, foram desenvolvidas acções que, no seu todo, contribuíram para a redução do índice de analfabetismo em Moçambique, de 60,5% em 2001, para 51,9% em 2005 e 50,4%, em 2007, como indicam os dados do último censo populacional. Estes dados representam uma subida em 42,6% da taxa de alfabetização desde 1975, altura da conquista da Independência Nacional, quando esta era estimada em 7%. Estes resultados foram alcançados devido ao empenho e compromisso dos técnicos da AEA aos diversos níveis do MINED, instituições do governo, dos parceiros nacionais e internacionais, das lideranças comunitárias, dos intelectuais e da participação activa dos da sociedade civil, particularmente as confissões religiosas. Dentre as várias acções de alfabetização e educação não-formal implementadas em todo o país a partir da Estratégia Alfabetização e Educação de Adultos ( ) e do Plano de Acção, destacam-se: Formação de alfabetizadores em metodologias de AEA; Concepção de um currículo de Alfabetização e Educação Básica de Adultos direccionado às necessidades do público-alvo; Concepção de um programa de Educação Não-Formal com cursos diversificados; Revisão de livros e manuais de alfabetização; Elaboração de livros e manuais em Português e em línguas moçambicanas para a implementação do currículo; Criação dos IFEA s como resultado da transformação dos Centros Provinciais de Formação de Alfabetizadores e INEA. A presente estratégia representa o compromisso do governo em desenvolver acções com vista a erradicação da alfabetização, prevista no seu Programa Quinquenal e servirá de base para a coordenação inter-sectorial e para o envolvimento da sociedade civil, sector privado das acções de alfabetização e educação de adultos Situação actual Os relatórios da UNESCO, 2008, sobre a Análise da Situação da AEA em Moçambique e das Reuniões de AEA, nacionais e provinciais, indicam que as estratégias adoptadas pelo MINED e seus parceiros na implementação dos Programas de AEA de 2001 a 2009 alcançaram progressos significativos nas três macroáreas estratégicas do Sector da Educação em Moçambique, nomeadamente: Acesso, Qualidade e Desenvolvimento da capacidade institucional. O acesso de jovens e adultos de ambos os sexos aos programas de AEA aumentou na ordem dos 50%, permitindo uma redução das taxas de analfabetismo em cerca de 10%, de 60.5% em 2001 para 50,4% em 2007, segundo os dados do INE e para 48,1%, em 2008, de acordo com os dados do Inquérito do Indicadores Múltiplos (MICs). As taxas de analfabetismo variam significamente de região para região e entre as diferentes faixas etárias. Em 2007 o índice de analfabetismo nas zonas rurais era de 65.5%, enquanto nas zonas urbanas a população adulta analfabeta representava 26.3%, como se pode observar na tabela 1. 9

10 Tabela 1: Taxas de analfabetismo por residência e sexo em 2007, segundo dados do INE 2007 Região Mulheres Homens Total País 64,2 34,6 50,4 Urbano 37,8 13,9 26,3 Rural 81,2 46,1 65,5 Em 2007, as taxas de analfabetismo oscilam entre 9,8% (Cidade de Maputo), no Sul, e 66,6% (Cabo Delgado), no Norte. As Províncias de Niassa (62,3%), Nampula (62,4%), Zambézia (62,6%), e Tete (54,6%) apresent am uma situação crítica, com taxas acima da média nacional (50,4%). Estes dados demonstram que o nível de analfabetismo na maior parte das províncias do norte continua alto, apesar da redução gradual que se tem vindo a observar no país. O grupo mais alfabetizado é o dos mais jovens e a maior diferença em termos de taxas analfabetismo nota-se entre os mais jovens de sexo masculino (27%) e os adultos de sexo feminino (94%) (UNESCO, 2008). Embora se verifique um aumento gradual do acesso de alfabetizandos aos Programas de AEA ao longo dos anos, a retenção deste grupo, no sistema, até ao fim do ano, sobretudo das mulheres e dos alfabetizadores é preocupante. Vários factores concorrem para a desistência, dentre os quais se destaca: Faca formação dos alfabetizadores (a grande maioria são voluntários 1 e não tem formação específica na área de AEA); Irregularidade do pagamento do subsídio dos alfabetizadores (actualmente seiscentos e cinquenta meticais); Falta de material didáctico e de um ambiente literário apropriado nos Centros de AEA. Constituem motivos de atenção especial, a falta de harmonização entre o calendário sazonal e o calendário escolar, a dificuldade do cumprimento da meta definida pelo MINED para a abertura de uma turma de AEA com o rácio exigido (35 alfabetizandos/1 alfabetizador), a Organização de Tarefas Escolares Obrigatórias (OTEO s), a fraca mobilização e sensibilização dos líderes comunitários e a longa duração dos cursos contribuem negativamente para a não permanência dos alfabetizandos nos Centros. Os alfabetizandos do sexo feminino têm dificuldades de se manterem nos programas, devido ao seu papel social, económico e cultural que exercem na família e na sociedade em geral. Por isso, a retenção dos homens é maior que a das mulheres, embora a adesão destes aos Programas de AEA seja reduzida (estudo poderão ser realizados para explicar as reais causas desta tendência). Na área da Qualidade, destaca-se a oferta e procura de diversos programas de AEA, nomeadamente, Alfa regular, Alfa rádio, Alfa Funcional, Alfalit, Família Sem Analfabetismo, Reflect e Alfa em línguas locais. Entretanto, constatações de missões de supervisões aos programas têm apontado para a preferência dos alfabetizandos pelo Alfa Regular, alegadamente por proporcionar oportunidades de continuidade noutros níveis de ensino, bem como o acesso ao emprego como serventes, escriturários, professores, entre outros. 1 Alfabetizadores Voluntários Com vínculo contratual precário. 10

11 2.2. Pertinência da Estratégia A Estratégia I de Alfabetização e Educação de Adultos para o período de 2001 a 2005 estendeu-se até Terminada a sua vigência mostra-se pertinente estabelecer directrizes orientadoras do subsector, através de uma Estratégia actual e ajustada aos desafios que se colocam para a AEA, que deverão funcionar como uma Plataforma de Acção para todos os Intervenientes. Assim sendo, a Estratégia II de AEA materializa o compromisso do Governo na erradicação da pobreza, promovendo o desenvolvimento humano, por um lado, e, por outro, a realização das metas do Milénio e da Educação para Todos. A Estratégia II enuncia as principais acções estratégicas a serem implementadas no período 2010/15, no domínio de alfabetização e educação de adultos e é direccionada para todos os cidadãos não alfabetizados de ambos os sexos que não concluíram o primeiro ciclo do nível primário escolar, secundário geral e ou outros tipos de ensino. 11

12 2.3. Visão, Missão e Princípios Fundamentais Visão Pessoas jovens e adultas de ambos os sexos, com atenção especial à mulher e rapariga, com idade igual ou superior a 15, não alfabetizados, ou que não tenham concluído o primeiro ciclo do primeiro grau, do nível primário, sejam alfabetizados, e promover a aprendizagem permanente ao longo da vida Missão Promover a educação básica equitativa e a aprendizagem ao longo da vida para jovens e adultos, em parceria com a Sociedade Civil, reconhecendo a educação como atributo essencial para o desenvolvimento, económico, social, cultural e humano, reduzindo a actual taxa de alfabetismo de 48,1% para 30% em 2015, contribuindo desta forma para a redução da pobreza em Moçambique Princípios Fundamentais Os princípios fundamentais da presente Estratégias são dos seguintes: Direito à educação. A educação é um direito fundamental de todo o cidadão e da humanidade e constitui um instrumento para a afirmação e inserção do indivíduo na vida social, política e económica do país. Este facto justifica a priorização da AEA na acção governativa. O alinhamento e coerência. Todos os pilares da estratégia estão alinhados às iniciativas constantes nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, Educação Para Todos, Programa Quinquenal do Governo e operacionalizados no Plano Estratégico do Sector da Educação. Além do alinhamento vertical entre o nível nacional e local, a estratégia também salienta a coerência entre os pilares, nomeadamente, Acesso e Retenção, Melhoria da Qualidade e Relevância e Reforço da Capacidade Institucional e Organizacional e o estabelecimento de parcerias com os diferentes intervenientes na AEA. Parcerias e sinergias. Reconhece-se que a alfabetização de adultos sempre contou com o envolvimento activo de parceiros. Esta estratégia reconhece este princípio e recomenda a manutenção e/ou estabelecimento de uma plataforma comum de trabalho entre os diferentes intervenientes. No entanto, para que estas possam agregar valor à estratégia, deve ser garantido o alinhamento e coerência, tanto em termos de alocação de recursos, como na abordagem dos processos de ensino-aprendizagem e clarificação do papel do MINED e de outros intervenientes, para além do uso de mecanismos de estabelecimento de parcerias. O uso da língua materna como factor indispensável para a aprendizagem inicial na alfabetização e educação de adultos, devendo ser prolongado ao máximo dentro do processo educativo, aliada à capacitação de educadores falantes da línguas maternas, que vão garantir o processo de Ensino/aprendizagem nesta língua, devendo ser equipados com materiais suficientes para prossecução de ensino e aprendizagem, incluindo a instrução e lazer. 12

13 Monitoria e Avaliação. Estabelecimento de um processo de retro-alimentação, através do sistema de Monitoria e Avaliação contínuo. O objectivo da monitoria é acompanhar periodicamente a implementação e a execução da Estratégia de Alfabetização e Educação de Adultos. Este processo deverá ocorrer em todos os níveis e deverá alimentar o processo de tomada de decisões quanto às questões relevantes identificadas. A Avaliação é igualmente importante, porque envolve a verificação do grau de alcance dos resultados previstos e assegura que os objectivos e metas específicas estejam a ser alcançados. Esta matéria é crucial, tanto para o Subsector de Alfabetização e Educação de Adultos, como para a sociedade em geral, através da construção da confiança dos intervenientes na estratégia. Igualdade de género e a não discriminação surgem como os dois grandes princípios sobre os quais assenta toda a Estratégia de AEA. A igualdade, para efeitos da Estratégia é, não apenas uma igualdade de direitos (igualdade perante a lei e na lei), mas também de oportunidades e de tratamento no acesso a Programas de Alfabetização e Educação de Adultos. Papel do MINED e dos Parceiros: O MINED deve assumir o papel de facilitador, provedor de políticas, estratégias, currículos, materiais e de monitoria e avaliação. Por outro lado, deve garantir o crescimento na ordem de 6% do orçamento de Estado alocado ao sector da educação, de acordo com o Marco de Acção de Belém e finalmente os Parceiros e a sociedade civil, devendo implementar os programas de AEA e provendo apoio material e financeiro. 13

14 III. Desafios e Objectivos 3.1. Desafios da Estratégia II Os desafios que se colocam para a AEA estão relacionados com a disponibilização de Programas alfabetização, formação e capacitação dos recursos humanos, em particular, os alfabetizadores e educadores; a existência de livros didácticos para a alfabetização e pós-alfabetização e a continuação de concepção de políticas e estratégicas viradas, não só para o acesso mas também, para a qualidade. Na área de Capacitação institucional, salienta-se a necessidade da continuação da implementação dos dispositivos que clarificam as atribuições dos Institutos de Formação de Educadores de Adultos (IFEA s), reforço em recursos humanos a todos níveis (distrital, provincial e central). Consideram-se também desafios a ter em conta, a exiguidade de recursos materiais e financeiros nos diferentes níveis e a fragilidade do sistema de Monitoria e Avaliação, bem como o funcionamento pleno do sistema de colecta, sistematização e disseminação de dados do subsector, com vista à melhoria da gestão dos programas de AEA. Revela-se importante continuar ou estabelecer parcerias entre o MINED, sociedade civil, organismos internacionais bilaterais e multilaterais, instituições governamentais e não governamentais, para o estabelecimento das formas de articulação no desenvolvimento dos programas de Alfabetização e Educação de Adultos. Especificamente colocam-se os seguintes desafios: 3.2. Objectivo Geral O Objectivo Geral da Estratégia de AEA é o de Aumentar as oportunidades para que mais jovens e adultos, com especial atenção a mulher e rapariga, sejam alfabetizados, com vista à redução do analfabetismo, através de um conjunto de acções integradas das instituições governamentais e não governamentais, que contribuam para promoção da cidadania e a participação dos diferentes segmentos da sociedade, no processo de desenvolvimento político, social, económico e cultural do país Objectivos Específicos De forma a garantir o cumprimento do objectivo acima descrito, a Estratégia vai ser implementada tendo em conta os seguintes objectivos específicos: Garantir o acesso e retenção dos Alfabetizandos nos programas de Alfabetização e Educação de Adultos; Melhorar a Qualidade e Relevância dos Programas de Alfabetização e Educação de Adultos; Reforçar a Capacidade Institucional e Organizativa Grupos-Alvo A estratégia vai beneficiar a todas e instituições em particular para: Jovens e adultos em idade activa de ambos sexos, incluindo Pessoas com deficiência, instituições do Governo, Parceiros, Sector Privado, Lideranças comunitárias, ONGs, Sociedade Civil e Sindicatos. 14

15 IV. Pilares da Estratégia 4.1. Primeiro Pilar: Acesso e Retenção Pressupostos de Acesso e Retenção O Acesso e Retenção configuram-se como sendo os elementos fundamentais para o sucesso da educação e exercício da cidadania, uma vez que, através deles, se resguarda a entrada e permanência de jovens e adultos nos programas de educação, em todos os níveis, saindo com competências e habilidades requeridas de leitura escrita e cálculo e para a vida, permitindo enfrentar, de forma sustentável, os desafios das mudanças e do desenvolvimento. No contexto desta Estratégia, o Acesso e Retenção aos programas de AEA é o primeiro pilar que possibilita o desenvolvimento de acções que contribuem para que jovens e adultos não alfabetizados e que não tenham o ensino primário completo adiram e permaneçam nos programas de educação de adultos. Nesse sentido, o esforço a ser empreendido é o de criar condições para que estes grupos estejam suficientemente motivados para frequentarem os cursos oferecidos nos programas de AEA e prosseguirem os seus estudos até elevados níveis de escolaridade. Trata-se aqui de garantir que os grupos alvos se beneficiem de forma igualitária das oportunidades, de acordo com as suas especificidades. O pilar Acesso é composto por duas áreas distintas nomeadamente: Mobilização e Sensibilização e Acesso e Retenção. Para cada uma delas existe um conjunto de estratégias que deve ser considerado na elaboração dos planos de acção sectoriais, conforme demonstrado abaixo. 15

16 Objectivo Estratégico 1 Acções Estratégicas para Mobilização e Sensibilização Resultados Globais Previstos Promoção dos programas de AEA pelas instituições do Governos, movimentos de advocacia, sector privado, escolas, organizações da sociedade civil e parceiros, para a mobilização e sensibilizar Divulgados os Programas de AEA com o envolvimento de diversos intervenientes em particular os que trabalham em prol da mulher e rapariga Mobilizar e sensibilizar todos os actores, para garantir a participação de um número crescente de alfabetizandos nas sessões de formação e capacitação Disseminação dos Programas de Alfabetização e educação de adultos através dos meios de comunicação e informação, visando o engajamento massivo dos diferentes intervenientes: instituições do estado, Municípios, Sindicatos, ONG s, sector privado, sociedade civil, universidades e comunicação social Criação e/ou fortalecimento dos mecanismos para garantir a participação de diferentes intervenientes, quer através de convénios e acordos, quer através de desenvolvimento de centros de aprendizagem comunitária, para a implantação de Programas de AEA Formulado e implementado a estratégia de comunicação e marketing da Estratégia de Alfabetização e Educação de Adultos, até Julho de 2011 Estabelecidos convénios e acordos visando a participação de diferentes actores Empresas privadas, Universidades, sindicatos, ONGs, confissões religiosas, instituições que trabalham em prol da mulher e rapariga na implantação de programas de AEA Mobilização de meios técnicos necessários (rádios, televisores, gravadores e CDs) para a realização de Programas massivos de AEA Garantidos meios técnicos necessários para a implantação de programas de alfabetização e educação de adultos (rádios, televisores, gravadores e CDs) Objectivo Estratégico 2 Acções Estratégicas para Acesso e Retenção Resultados Globais Previstos

17 Implementação de programas de AEA com vista a alfabetizar 5 milhões de pessoas de ambos sexos, com particular enfoque na mulher e rapariga Alfabetizados 5 milhões de cidadãos de ambos sexos até das quais metade são mulheres e raparigas; Realizado o diagnóstico para identificar as causas da fraca participação da mulher da alfabetização e desenhadas e implementadas acções para garantir a sua participação; Garantir o envolvimento de todos os actores, a todos os níveis, no acesso e Retenção dos alfabetizandos Inclusão de jovens abrangidos pelo Serviço Militar Obrigatório, a coberto da Lei do Serviço Cívico, de estudantes das Escolas Primárias completas, Secundárias Gerais, Ensino Técnico e Formandos dos Institutos de Formação de Professores e IFEAs, em acções de alfabetização e educação de adultos Implementação de cursos de AEA para (dos quais mulheres) membros dos Conselhos Consultivos Distritais e Líderes comunitários até 2015 Criação de incentivos incluindo os não monetários, para a retenção dos alfabetizadores, em particular do sexo feminino (subsídio, formação, carreira) Recrutados e mapeados, anualmente, alfabetizadores com idade compreendida entre 18 e 35 anos; Alfabetizados pelo menos (2.500 mulheres) membros dos Conselhos Consultivo Distritais Revistos e reajustados e adoptados os subsídios não monetários para estimular os alfabetizadores Implantação de cursos de curta duração, articulados com programas sobre habilidades para a vida e cursos profissionalizantes para a mulher, rapariga, famílias e a comunidade para o empoderamento económico e social dos participantes, até 2015 Capacitação de formadores visando atender as necessidades de segmentos específicos, como mulheres, raparigas, trabalhadores, associações agropecuárias, pessoas com necessidades educativas especiais e com deficiência Implantados cursos de curta duração sobre habilidades para a vida e profissionalizantes para grupos alvo específicos em particular mulheres e crianças Capacitados150 formadores dos IFEA s, 165 técnicos provinciais, técnicos distritais, com destaque para a mulher, para responder as demandas destes grupos Reactivação das comissões de estatística de AEA e desenvolvimento dos mecanismos de recolha e tratamento de dados, a todos os níveis Disponibilizados dados estatísticos e informações actualizadas sobre alfabetização e educação de adultos em Moçambique 17

18 4.2. Segundo Pilar: Melhoria da Qualidade e Relevância Pressupostos sobre o pilar Qualidade A qualidade de ensino pressupõe um julgamento de mérito que se atribui tanto para o processo quanto para os produtos decorrentes das acções desenvolvidas, que de certa maneira, implica, obviamente, um juízo de valor. A qualidade de ensino tem que ser entendida como satisfazendo critérios bem definidos que expressam: Definição de critérios pedagógicos e sociais; explicitação de indicadores; planificação e execução de estratégias de avaliação mais amplas para validação da qualidade de ensino desejada. Ao abordar a questão da qualidade de ensino, deve-se analisar as relações e determinantes entre as políticas públicas do sector de educação e qualidade de ensino, para além de outros factores que poderão ser agregados para melhor elucidar as razões e as relações entre as variáveis e factores analisados. À luz do que está contido na estratégia institucional, expresso no Pilar do PEEC, a Qualidade, enquadra-se em quatro áreas prioritárias e interdependentes. Essas áreas são: i) Desenvolvimento curricular; ii) iii) iv) Desenvolvimento de materiais adequados; Formação e capacitação de recursos humanos; Educação para as habilidades para a vida, prevenção e combate a doenças endémicas incluindo a pandemia do HIV e SIDA, Malária, Cólera e outras.

19 Objectivo Estratégico 1 Acções Estratégicas para a revisão e o desenvolvimento curricular Resultados Globais Previstos Desenvolvimento do currículo com base nos princípios de uma alfabetização Integrada (literacia e numeracia), de Educação ao Longo da Vida Implementados de programas AEA com base nos novos Curricula Rever e desenvolver o currículo, incluindo os aspectos de pós-alfabetização, as directrizes curriculares para o ensino-aprendizagem e para a formação inicial e em exercício Revisão do currículo de formação de educadores e alfabetizadores ou facilitadores, para integrar temas definidos no plano de estudo sobre habilidades para a vida, como transversais em todas as disciplinas de língua, matemática e ciências integradas do 2 o e 3 o níveis de AEA Elaboração do currículo específico do Ensino Secundário para Adultos, alinhado ao Ensino Primário Concepção de programas de formação considerando os aspectos sociais, económicos, culturais e outros, com o envolvimento de instituições e ou pessoas especializadas no desenvolvimento curricular para a AEA, articulado com outras políticas e sectores de ENF Concepção de programas para adultos tendo as suas necessidades de sobrevivência Revistos e implementados os currículos e programas de formação incluindo conteúdos sobre habilidades para a vida Graduados pelo menos 200 mil alfabetizandos do ensino secundário Pós-alfabetizados 1.5 milhões pessoas das quais 60% são mulheres e raparigas Desenvolvidos programas de AEA articulado com outras políticas e sectores de ENF. Concedidos novos programas baseados nas necessidades de sobrevivência das comunidades

20 Objectivo Estratégico 2 Acções Estratégicas para a concepção e desenvolvimento de materiais de ensino e aprendizagem Resultados Globais Previstos Rever e elaborar materiais de alfabetização e de pósalfabetização (em Português e Línguas locais com base na ortografia padronizada) para a formação e para o ensinoaprendizagem, cobrindo as diferentes componentes do currículo. Revisão e actualização onde se mostre necessário dos materiais didáctico/pedagógicos disponíveis, definindo o que será mantido como conteúdos de literacia e numeracia respeitando a diversidade presente nos grupos alvo e os contextos urbano/rural para AEA Elaboração de materiais de alfabetização e de pós-alfabetização para a formação dos profissionais de AEA e para o ensino-aprendizagem Elaborar e ou angariar materiais de alfabetização e de pósalfabetização Revistos e elaborados materiais didácticos (livros manuais) para o ensino-aprendizagem de adultos e distribuídos por todos os níveis de AEA Revistos e elaborados materiais didácticos para o ensino-aprendizagem de adultos e distribuídos por todos os centros de AEA até 2015; Disponibilizados de livros e manuais de literacia e numeracia até 2015 Fornecidos os materiais básicos (quadros, giz, sebentas e outros) para AEA Angariar livros didácticos e de lazer para suprir a escassez de materiais de leitura Garantidos diversos livros para leitura 20

21 Objectivo Estratégico 3 Implementar acções no âmbito de Habilidades para a Vida, Prevenção e Combate a Doenças Endémicas incluindo a Pandemia do HIV e SIDA Acções Estratégicas para a educação no âmbito das Habilidades para a Vida, Prevenção e Combate a Doenças Endémicas, incluindo a Pandemia do HIV e SIDA Desenvolvimento do programa integrado virado para as habilidades para a vida, prevenção e combate ao HIV e SIDA e outras doenças endémicas em parceria com outros intervenientes Elaboração dos Manuais para orientar os Alfabetizadores, Facilitadores Formadores e educadores na implementação dos cursos sobre habilidades para Vida Criação de turmas de alfabetização nos locais de trabalho para aproveitar da melhor forma os tempos livres e incentivar aqueles a participar nas aulas Introdução de caixas de depósito/poupança e crédito para depósitos e obtenção créditos para desenvolvimento de pequenos negócios Certificação da frequência e ou atribuição de equivalência aos alfabetizando que concluíram os cursos Envolver os curandeiros e médicos tradicionais em acções de capacitação sobre Prevenção e Combate ao HIV e SIDA e outras doenças endémicas, em parceria com o MISAU; Criação de bibliotecas, imprensas rurais e centros culturais para leitura e lazer; incluindo o desenvolvimento de materiais didácticos, ilustrativos e que se debrucem sobre temas dos programas de AEA Monitorização e acompanhamento dos alfabetizandos no período subsequente às formações, incluindo a realização de sessões de capacitação ou refrescamento de modo a superar dificuldades persistentes na implementação de cursos sobre habilidades para a vida Resultados Globais Previstos Implementado um programa integrado virado para as habilidades para a vida, prevenção e combate ao HIV e SIDA e outras doenças endémicas Providos Manuais para formação em habilidades para Vida, incluindo as doenças endémicas Criadas 500 turmas de alfabetização nos locais de trabalho dos alfabetizandos até 2015 Concedidos 400 créditos para o desenvolvimento de pequenos negócios, como resultado da instalação de caixa de crédito e poupança até 2015 Concebidos certificados de habilitações e atribuídas equivalência Capacitados 1000 curandeiros e médicos tradicionais em acções de prevenção e Combate ao HIV e SIDA e outras doenças endémicas até 2015, em parceria com o MISAU Angariados, seleccionados e disponibilizados livros para o reforço da aprendizagem da literacia e numeracia dos adultos no Ensino Secundário, no Curso Nocturno Realizadas 200 missões de supervisão e 100 sessões de refrescamento sobre cursos de habilidade para vida até

22 4.3. Terceiro Pilar: Reforço da Capacidade Institucional e Organizativa Pressuposto A componente de Reforço e Desenvolvimento da Capacidade Institucional e Organizativa distingue sete (7) áreas e acções fundamentais a ter em conta. Com efeito, o Desenvolvimento do Quadro Institucional e Capacidade Humana e Técnica dos níveis local, distrital, provincial e central, enquadra-se na componente Reforço/ Desenvolvimento da Capacidade Institucional do PEE. Para a implementação eficiente e eficaz da Estratégia do Subsector, é necessário, a partir do ano 2010 reforçar e desenvolver a capacidade institucional da DINAEA a nível local, distrital, provincial e central e das organizações da Sociedade Civil envolvidas na implementação de programas de AEA em todo o país. A prioridade deve ser dada primeiramente ao nível local e ir avançando para os outros níveis, pois deve-se partir do princípio que o centro das atenções reside onde se encontra o processo de ensino-aprendizagem, daí a necessidade de criação de todas as condições essenciais para os resultados desejados. Assim, na implementação da estratégia de reforço da capacidade deve dar-se primazia aos Institutos de Formação de Educadores de Adultos (IFEA s) e às Instituições de Formação Profissional para o auto-emprego e emprego (INEFP), Institutos de Formação de Professores (IFP s).

23 Objectivos Estratégicos 1 Acções Estratégicas o Desenvolvimento do Quadro Institucional e Capital Humana a todos os níveis Resultados Globais Previstos Definição e implementação das orientações e dispositivos legais sobre a responsabilidade do subsector de AEA Melhorado o processo de prestação de serviços do Subsector da AEA Reforçar a capacidade institucional e organizativa para a implementação efectiva de acções de inerentes ao Subsector Definição e implementação de planos e programas de formação e capacitação de quadros em matérias de gestão e metodologias de educação de adultos Formação e capacitação dos quadros da DINAEA, INDE, IFEAs, DPEC s, SDEJT e IFEA s para melhorar a capacidade de resposta às exigências profissionais na área Construção, reabilitação e apetrechamento em equipamento e materiais as Instituições de Formação de Quadros de AEA Capacitados os técnicos da DINAEA, DPEC s, SDEJT e IFEA s, em andragogia Capacitados técnicos da DINAEA, DPEC s, SDEJT e IFEA s Construídos, reabilitados e apetrechados em equipamento e materiais as Instituições de Formação de Quadros de AEA Desenvolvimento de um programa informático para a catalogação dos locais onde funcionam os programas, provedores e Centros de AEA Implementado o Programa Informático de gestão de informações Identificar e criar páginas digitais informativas sobre alfabetização. Revitalização os Núcleos Pedagógicos de Base em todos os distritos Revitalizados todos os Núcleos Pedagógicos de Base criados em cada província até 2015 Realização de acções de capacitação e formação de formadores, Assegurada a capacitação dos 30 mil educadores profissionais e alfabetizadores voluntários, bem como Alfabetizadores e 500 novos Educadores por ano professores primários em exercício e em formação, nos IFP s em conteúdos relacionados com os novos currículos.

24 Objectivos Estratégicos 2 Acções Estratégicas para Desenvolvimento e Estabelecimento de Parcerias entre o subsector e outros intervenientes Actualização da Estratégia de Alfabetização e Educação de Adultos até 2015, de forma a adequar ao contexto, mudanças e dinâmica de desenvolvimento sócio-económico Resultados Globais Previstos Elaboradas e divulgadas Políticas e Estratégias de AEA, até Junho de 2011 Desenvolver políticas e mecanismos de articulação entre as instituições do Governo e seus Parceiros privilegiando as províncias com elevadas taxas de analfabetismo Continuação do desenvolvimento de politicas alinhadas com o PEE Alinhadas políticas e estratégias do subsector de AEA com do PEE Alargamento da rede de Instituições de Formação de Educadores de Adultos, dando prioridade as províncias com altas taxas de analfabetismo Alargada a rede de instituições de Formação de Educadores de Adultos e incrementada a taxa de alfabetização nas províncias com altos índices de analfabetismo até 2015 Transformação do GT de AEA num fórum nacional alargado, às instituições governamentais, Comunicação Social, Empresariado, Sindicatos, e outras forças da Sociedade Civil Criado e desenvolvido um Fórum Nacional de AEA composto por representantes do Movimento de Educação para Todos, Sociedade Civil, Empresariado, Sindicato e do MINED, Julho de 2011 Implementação das acções com vista a angariação de recursos para acções de AEA Estabelecido memorando, convénios e acordo entre o subsector de AEA e os parceiros na área de AEA 24

25 Objectivos Estratégicos 3 Acções Estratégicas para o incremento e garantia do financiamento do Subsector de Alfabetização e Educação de Adultos Realização de Acções de Advocacia para aumentar gradualmente o orçamento do Estado dos actuais 2% para e 6% para o Subsector de AEA Resultados Globais Previstos Disponibilizados os fundos necessários para a implementação da Estratégia II Angariar e mobilizar fundos no País e estrangeiro para assegurar a implementação efectiva da Estratégia, Mobilização de parceiros nacionais e internacionais para a disponibilização de recursos para a implementação efectiva da estratégia de AEA, Identificação e mapeamento de potenciais doadores/parceiros e estabelecimento de mecanismos sólidos para a materialização da sua comparticipação, através da assinatura de acordos de cooperação com doadores internacionais Avaliação do grau de crescimento do financiamento e divulgar a lista dos contribuintes e dos resultados das contribuições Criação do Fundo Comum do Subsector de Alfabetização e Educação de Adultos Estabelecidos acordos de cooperação com potenciais parceiros de forma a aumentar proporcionalmente a sua contribuição em recursos necessários para a implementação da Estratégia até 2015 Incrementado em de forma proporcional até 40%, o total de fundos para o pagamento de subsídio aos alfabetiza dores Voluntários Apresentado semestral e anualmente, aos intervenientes da implementação da Estratégia, um relatório de prestação de contas do uso de fundos nacionais, internacionais e de outras fontes segundo mecanismos e procedimentos previamente acordados. Canalizados para o Fundo Comum todos os recursos destinados aos Programas de AEA Reajustamento e divulgar de forma permanente o Diploma Ministerial sobre o pagamento de subsídio aos alfabetizadores voluntários Revisão e actualização o Manual de Procedimentos para Implementação da parceria definido pela DINAEA em 2003 Incrementado de forma proporcional até 40% o total de fundos para custear os subsídios dos alfabetizadores Revisto o Manual de procedimentos 25

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