GRAMÁTICAS: HISTÓRICA, COMPARADA, NORMATIVA, DESCRITIVA E GERATIVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRAMÁTICAS: HISTÓRICA, COMPARADA, NORMATIVA, DESCRITIVA E GERATIVA"

Transcrição

1 0 DEPARTAMENTO DE ESTUDOS LITERÁRIOS LICENCIATURA EM LETRAS COM LÍNGUA INGLESA GRAMÁTICAS: HISTÓRICA, COMPARADA, NORMATIVA, DESCRITIVA E GERATIVA JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com) FEIRA DE SANTANA BAHIA 2007

2 1 INTRODUÇÃO Neste trabalho, vamos versar sobre as Gramáticas: Histórica, Comparada, Normativa, Descritiva e Gerativa, de uma forma ainda incipiente, pelos nossos parcos conhecimentos, mas abordaremos da nossa melhor forma estruturada, mostrando a origem, ascensão, estágios e comportamentos linguísticos. O termo "Gramática" é usado em acepções distintas, referindo-se quer ao manual onde as regras de regulação e uso da língua estão explicitadas, ou ao saber que os falantes têm interiorizado acerca da sua língua materna. A fonética e símbolos foram criados como um bom passo importante para a melhoria da ortografia, dividindo também os períodos da história da nossa língua portuguesa, com as chamadas leis fonéticas, proclamadas pelos linguistas da escola Neo-Gramática do século XIX. Veremos alguns aspectos da gramática Normativa, que impõe determinados comportamentos linguísticos como corretos, marginalizando outros por não fazerem parte da prática linguística daqueles que são os "doutores". Esse pequeno trabalho dá um pouco da visão de alguns tipos de gramáticas, buscando oferecer informações e conhecimentos produzidos por aqueles que fizeram e ainda estão fazendo a história das línguas, explicando, descrevendo e incorporando fenômenos numa abordagem cronológica. Etimologicamente o termo gramática vem do grego grammatiké, gramma letra + tékhne arte, entre os séculos V-IV a. C., para designar a técnica das letras da escrita alfabética grega, estruturada num conjunto de regras individuais usadas para uma determinada língua, não necessariamente o que se entende por seu uso "correto". Dentre os diversos tipos de gramáticas, a chamada Normativa é a mais conhecida pela população, uma vez que é estudada durante o período escolar. Lembremos que a palavra gramática também designa o sistema de regras de uma língua, como o patrimônio comum dos falantes da língua e viabiliza todos os discursos proferidos, e através de modelos teóricos, tem a obrigação de descrevê-la, no contexto marcado pela condição histórica, social e cultural em que foi produzida.

3 2 1 - GRAMÁTICA HISTÓRICA É a sequência de fases evolutivas de um idioma. Nas primeiras décadas de 1900 era muito considerada e estudada. Estava ali a força da Filologia, dentro da tradição do século XIX. Na segunda metade do século XX ficou postergada a história da língua para ter maior importância a descrição do fenômeno, segundo os parâmetros da nova ciência da linguagem, a Linguística. Os primeiros documentos em Português datam do século XII. É interessante perceber que a língua elaborada é mais próxima da falada hoje do que do Latim, sugerindo assim, uma origem muito mais antiga. Partindo desta origem no século XII pode-se dividir a história do Português em dois períodos principais: o Português antigo, do século XII ao XV, e o moderno utilizado daquela época até o tempo presente. O Português antigo mostra muita influência de outros povos, especialmente dos mouros, através da incorporação de palavras árabes. Já o Português moderno pode ser dividido em três fases, a quinhentista, a seiscentista e a moderna ( hodierna, como disse SAID ALI, 1971:25). Os escritores quinhentistas, dos quais se destaca Camões, modernizaram a linguagem, tornando-a mais elegante. Embora Camões não possa ser considerado inventor do Português moderno (outros escritores já o utilizavam), muito o desenvolveu, livrando-o de arcaísmos e descobrindo e aproveitando recursos. Camões foi inspirado pela melhor obra quinhentista, As Décadas de João de Barros, publicada entre 1552 e (SAID ALI, 1971:25). No século XVIII há as academias literárias, e embora não haja grandes modificações na gramática, há muita influência do Francês, região de efervescência intelectual e política, o que causa uma reação dos puristas. Entretanto a influência de expressões estrangeiras perdura até os dias atuais, no Português moderno, assim como a reação dos puristas, pode ser encontrada ainda hoje. Quando então se trata de linguística histórico-diacrônica, essa afirmativa adquire maior força, porque sabemos que a Linguística nasce e se sedimenta, no século XIX, como Linguística Histórica. No Brasil e um pouco depois em Portugal, entra para ficar, nos estudos linguísticos, com o atraso de algumas décadas, a chamada Linguística moderna, que reorienta esses estudos, para o

4 3 sincrônico e para as abstrações do sistema / estrutura e, em seguida, da grammar, no sentido chomskiano. Na primeira metade de nosso século, tanto em Portugal como no Brasil, o conjunto das chamadas Gramáticas históricas, de orientação neogramática, se publicaram sobre o português nas décadas de 20 a 40. O rol dessas obras está apresentado no bem informado trabalho de João Alves Penha (1997), apresentado ao XII Congresso da Associação Portuguesa de Linguística. Delas são, certamente, as mais conhecidas as de José Joaquim Nunes de 1919, a de Said Ali de 1931, a de Ismael Lima Coutinho e a de Edwin Williams de 1938 e também a Sintaxe histórica de Epiphanio Dias de 1918 que, diferentemente das Gramáticas históricas, que se centram na fonética histórica e na morfologia histórica, aborda, exclusivamente, a sintaxe, aspecto da estrutura a que não foi dada prioridade nessa época dos estudos de tradição histórico-filológica. As chamadas leis fonéticas, proclamadas pelos linguistas da escola Neo-Gramática do século XIX, são mudanças regulares que se observam na evolução de todas as línguas, motivadas pela configuração fonética das palavras. Não sendo, como se julgava inicialmente, maciças e inobserváveis, acabam, aos poucos, por afetar a quase totalidade do léxico de cada língua em determinada secção de tempo. São eventos históricos, sujeitos às mesmas contingências regionais, políticas, culturais e sociais dos outros eventos que atingem a vida de uma comunidade, o que significa que têm uma atuação limitada a um passo da história daquela mesma comunidade. Na evolução do latim falado no início do Império para o falado na România Ocidental (Norte de Itália, Gália, Grécia e Espanha) e desse para o romance galego-português, verificaram-se consideráveis mudanças regulares, determinadas pelo contexto fonético. Considerando o latim vulgar da România Ocidental, todo o seu vocalismo acentuado e parte do seu consonantismo sofreram mutações ao evoluírem para os romances ocidentais. Da mesma forma, mas em séculos mais tarde, o português medieval viu o seu vocalismo átono final reduzir-se no caminho para o português clássico, e o vocalismo átono pretônico deste último teve uma ulterior evolução, já no meio da época Moderna. Símbolos: 1. A mudança ocorrida entre duas formas separadas pelo tempo indicase inscrevendo entre elas o parêntese angular >.

5 4 2. As formas latinas, para imediato reconhecimento, escrevem-se em caracteres maiúsculos. 3. Quando uma vogal acentuada latina é longa, a sua notação vem seguida do sinal : e, quando é breve, não é assinalada. 4. Recorre-se aos parênteses retos para incluir, no seu interior, uma letra, ou letras que interessa considerar pelo seu valor fonético. Se estiver em causa o seu valor fonológico, ou seja, a entidade abstrata a que correspondem no sistema de uma língua, já se recorre às barras oblíquas. 5. O hífen no final de uma forma latina indica que naquela posição esteve uma desinência (normalmente -m para os substantivos e adjetivos, -t para as formas verbais) que caiu muito cedo em latim vulgar e da qual não guardam memória as línguas românicas. Ex: AMA:RE>amar PIRA->pêra À esquerda dos parênteses angulares estão as formas latinas e à sua direita as formas portuguesas resultantes. No primeiro caso, a palavra latina tem [a] longo na sílaba tônica e, no segundo, um [i] breve. Estas vogais, na mente dos falantes são, respectivamente, /a:/ e /i/, ao passo que nas suas bocas são [a:] e [i]. Evolução do vocalismo tônico latino: A partir do início da era Cristã, nas múltiplas situações de bilinguismo a que a expansão do Império Romano obrigava, o contacto linguístico forçou o sistema fonológico do latim vulgar a evoluir. Ao nível do vocalismo acentuado, deu-se uma notável redução das oposições fonológicas, deixando o sistema de conter dez diferentes segmentos vocálicos para passar a conter apenas sete. O rastilho para esta mudança consistiu numa modificação acústica que atingiu o acento das palavras: este deixou de se traduzir num aumento da frequência da vibração das cordas vocais (acento melódico, de altura ou tonal) para passar a resultar do aumento da intensidade dessa vibração (acento de intensidade). Ou seja, as vogais acentuadas deixaram de ser mais altas (altura acústica) do que as átonas, e passaram a ser mais intensas. Esta mudança acústica veio provocar a alteração de todo o sistema vocálico tônico, desaparecendo a oposição fonológica entre vogais longas e breves. Como resultado, a quantidade vocálica foi substituída pelo timbre enquanto traço pertinente na distinção de segmentos vocálicos: à exceção do que se passou com /a/ longo e /a/ breve, vogais que se fundiram num único /a/, as antigas vogais longas tenderam para manter o seu timbre e as antigas vogais breves para sofrer abertura tímbrica.

6 5 Morfologia histórica: Do ponto de vista morfossintático, o latim era, ao contrário das línguas românicas, uma língua sintética, na qual as diferentes categorias semânticas e sintáticas se exprimiam preferencialmente pela flexão, nominal e verbal. As informações de gênero, número, pessoa, tempo, modo, aspecto, as categorias de sujeito, objeto, complemento eram traduzidas pelas terminações das formas verbais e dos nomes, aditivos e pronomes. Em face de evoluções fonéticas que afetaram consoantes finais como o /-m/ e o /-t/, e de evoluções fonológicas que modificaram a pertinência da quantidade vocálica enquanto traço distintivo, toda a arquitetura sintética da morfossintaxe latina deu lugar a aspectos analíticos, que afloram, sobretudo, ao nível da ordem de palavras e no enriquecimento de classes gramaticais como a das preposições. No português, manteve-se, contudo, majoritariamente sintética (flexional, portanto) a morfologia verbal, bem como o subsistema dos pronomes pessoais, o qual pode ser considerado bastante arcaizante. Analogia: Um outro fator de mudança, que veio atuar nas categorias nominais e verbais portuguesas entre a Idade Média à época atual, foi a analogia, que é um tipo de mudança universal (comum a todas as línguas do mundo) que não tem motivação fonética nem fonológica e sim uma motivação gramatical. A linguística neogramática do século XIX classificava a analogia enquanto mudança "psicológica", oposta à mudança fonética, que já seria "mecânica". Essa era caracterizada pela sua regularidade, se bem que tivesse como resultado criar paradigmas (grupos de formas flexionadas da mesma palavra) irregulares; aquela se via como imprevisível e irregular, mas o seu resultado tendia a criar paradigmas já regulares. Hoje a analogia é descrita em termos mais gramaticais, e faz-se decorrer a sua inevitabilidade daquela característica de todas as línguas do mundo que é a sua forte estruturação interna. Fruto da analogia, muitos substantivos, adjetivos, pronomes e verbos portugueses são hoje mais equilibrados na sua estrutura flexional do que o foram no passado, sendo também, por isso mesmo, mais simples de aprender. Quanto ao gênero, as formas nominais portuguesas podem ser femininas ou masculinas. Assim era também em latim vulgar, mas essa língua evoluíra de uma outra que tinha também o gênero neutro. As formas neutras dos substantivos e adjetivos latinos foram absorvidas quer pelas masculinas quer pelas

7 6 femininas, e o português não tem hoje expressão gramatical para a categoria semântica neutra. Em geral, os trabalhos tradicionais sobre sintaxe histórica do português são textos didáticos que se encontram no último capítulo das gramáticas históricas. Faltando, nas épocas em que foram escritas, teorias suficientemente explicativas dos fenômenos envolvidos na estrutura da frase, são textos em que pouco mais se encontra do que a enumeração das unidades lexicais que desde a Idade Média (ou mesmo desde a língua latina) foram perdendo ou ganhando propriedades sintáticas. São trabalhos incontornáveis no avanço do conhecimento em sintaxe histórica, dada a compilação de fenômenos arcaicos que apresentam, mas o seu discurso, de pura descrição individual das propriedades sintáticas das palavras, tem agora de ser complexificado à luz dos novos conceitos que nos veio oferecer a teoria generativa. Do ponto de vista histórico, as propriedades gramaticais diversas apresentadas pelas línguas românicas assumem o caráter de um arcaísmo da língua portuguesa e da língua galega e uma inovação das restantes. Quer em latim, quer em espanhol medieval e clássico se podia encontrar a tal categoria Sigma com traços-v fortes, que sobrevivem tanto em português quanto em galego. Uma lista dos principais textos sobre sintaxe histórica, quer tradicional ou estruturalista, inclui obrigatoriamente os elaborados por Augusto Epiphanio da Silva Dias, Manuel Said Ali, Joseph Huber e Rosa Virgínia Mattos e Silva.

8 7 2 - GRAMÁTICA COMPARADA A época das Gramáticas Comparadas é considerada um importante momento na constituição da Linguística enquanto ciência. Surge no século XIX com diferentes perspectivas das do século XVII, quando as Gramáticas Gerais surgiram. Enquanto para os pensadores desta época o que importava era o ideal universal, para os daquela época o que importava era que as línguas se transformam com o tempo, e a preocupação maior era com o seu aspecto diacrônico (histórico). A Gramática Comparada já havia tido amplo desenvolvimento a partir do século XVII. No século XVIII, Leibniz e Catarina, a Grande da Rússia, prosseguiram mais detalhadamente o trabalho de comparação das línguas, visando mostrar uma unidade geral. Catarina a Grande patrocinou a publicação ( ) de um trabalho do naturalista alemão Peter Simon Pallas ( ), intitulado Vocabulários Comparativos das Línguas do Mundo Inteiro (Linguarum Totius Orbis Vocabularia Comparativa). A listagem compara os termos de 51 línguas e dialetos europeus, com 200 idiomas asiáticos. Pouco antes Lorenzo Hervas e o jesuíta espanhol Panduro publicaram, de 1778 a 1787, um enciclopédia de 20 tomos - Idea dell'universo - em que o 17-o trata das "afinidades e diversidades" entre as línguas, comparando 300 línguas, européias, asiáticas, ameríndias. Declara-se que as afinidades são gramaticais e não lexicais, o que antecipa conceitos básicos sobre o quais se desenvolveu depois a Linguística. De 1806 a 1817 são publicadas em Berlim as Mithridades de Johan C. Adelung ( ), com mais de 500 línguas comparadas. Na época das Gramáticas Comparadas, o estudo da língua consistia em compará-las para deduzir princípios gerais de evolução histórica das suas unidades lexicais, gramaticais e sonoras. Surge entre 1786 e 1816, mostrando as relações de parentesco genético do latim, do grego, das línguas germânicas, eslavas e célticas com aquelas faladas na antiga Índia. Considerado o fundador da linguística comparativa, o alemão Franz Bopp ( ) em seu livro publicado quando estudava em Paris, dedicou-se ao estudo das línguas orientais, abrindo novas perspectivas linguísticas, concentrando sua atenção no Sânscrito.

9 8 Bopp preferiu estudar a língua por si mesma, através da sua fala, comparando diversas línguas tradicionais, procurando descobrir seus pontos de intersecção e suas estruturas mais remotas. Para isso, o privilégio anterior dos estudos gramaticais, que recaíam sobre o significado, passou a priorizar o significante e aos poucos a filosofia da escritura foi se ampliando em linguística da fala, inaugurando-se assim, uma nova idade na arqueologia linguística, quando a gramática passa a se preocupar mais com o signo, as flexões, raízes etc. A Gramática Comparada surgiu comprovando a solidariedade do sistema linguístico indo-europeu, quando Bopp procurou, em línguas mais antigas, nas suas fontes mais primitivas, as raízes e pontos de intersecção que clareassem a origem dos falares. Através desse estudo, Bopp concluiu que o Sânscrito, entre as línguas comparadas, é a que mais se faz presente no conjunto geral, muito mais que o Latim, o Grego e o Hebraico. A língua sagrada dos hindus é uma espécie de irmã mais velha de todo o sistema linguístico estudado na Gramática Comparada. Bopp, portanto, se preocupou com o mistério das raízes e entre as conclusões a que Bopp chegou na sua Gramática Comparada, uma delas é que há três tipos de línguas, relativamente às flexões e afixões. Primeira: uma língua pode ser justapositiva, quando agrega os afixos à raiz, como é o caso do Chinês e do Basco; Segunda: depois pode ser flexiva quando flexiona internamente, o radical, como no Sânscrito e no Celta; e Terceira: um somatório dos dois casos anteriores, mistura de flexões e afixações, como ocorre no Árabe. Outra conclusão é de que o estudo de um sistema linguístico qualquer pode dar-se em duas direções: ou começa pela palavra (etimologia), ou pela estrutura (sintaxe) (Domingues, 1991:339), ou seja, ou pela palavra, tendo a raiz como seu elemento irredutível, ou pelas relações que ela estabelece. Na gramática de Bopp ficaram algumas lacunas sem ser preenchidas, e uma delas responde pela ausência quase total de estudos fonéticos no seu trabalho, pois a preocupação dele é em torno de flexões, raízes e etimologias comparativas. O ponto de partida dos grandes resultados da Gramática Comparada foi o Sânscrito, ao ser conhecido no Ocidente, com a vantagem de possuir uma tradição própria e muito antiga de estudos gramaticais. (Sânscrito quer dizer pura,

10 9 polida, em oposição a Prácrito (= vulgar, comum), nome com que se denominam os dialetos ou línguas em que derivou ao longo dos tempos. Descoberto o Sânscrito pelos linguistas ocidentais como língua internamente desenvolvida e estudada, puderam estes linguistas estabelecer rapidamente uma gramática comparada, com vistas a uma teoria geral sobre o grupo culturalmente mais importante de idiomas: o indo-europeu. Seguindo o método histórico-comparativo, passaram os linguistas a reconstruir as raízes indo-européias, sendo este o primeiro grande resultado da gramática ou filologia comparada, em que trabalharam, entre outros, os alemães Friedrich von Schlegel ( ), Franz Bopp ( ), Jakob Grimm ( ). O trabalho de comparação entre línguas vivas, feito pelos gramáticos comparativistas, tinha por função buscar as regularidades das diferenças entre elas com o propósito de estabelecer um elemento comum, percebendo muitas semelhanças entre as línguas sânscrita, grega, latina, persa e as línguas germânicas, dando-lhe a essas semelhanças o nome de Línguas Indo-Européias. Jacob Grimm, contemporâneo de Bopp, avançou um pouco mais no estabelecimento do estudo histórico da linguagem, atendo-se às línguas germânicas da família descoberta por Bopp e já no seu primeiro livro tratava dos poetas medievais do alto-alemão, da maneira que August Von Schlegel tratara dos poetas medievais do sul da França. A grande contribuição das Gramáticas Comparadas foi evidenciar que as mudanças sofridas pelas línguas são regulares, têm uma direção e não são caóticas como se pensava. Em 1802, Alexander Hamilton, funcionário da "East India Company", em Calcutá, regressava à Inglaterra e foi retido ao passar por Paris, em consequência da guerra entre a França e a Inglaterra. Aproveitou a permanência forçada e passou a ensinar sânscrito, que havia estudado com sábios indianos, a vários estudiosos franceses interessados, atraindo até o poeta alemão Friedrich von Schlegel, cujos estudos resultaram na obra "Sobre a Língua e a Sabedoria dos indianos", de O livro de Schlegel teve grande impacto sobre os estudos linguísticos porque provocou a criação do método histórico e comparativo, com a fundação da ciência da filologia comparada, por Franz Bopp, em seu tratado sobre o sistema

11 10 conjugacional do sânscrito, em comparação com o do grego, do latim, do persa e do alemão. A partir de então, intensificaram-se os estudos do sânscrito na Europa, sobretudo por parte dos alemães, tendo-se criado até cursos dessa língua, como na Universidade de Berlim, onde o próprio Franz Bopp, professor titular da cadeira de Literatura Oriental e Linguística Geral a lecionou durante vários anos; na Universidade de Bonn, onde August Wilhelm Von Schlegel a ensinou no período de 1818 até sua morte, em 1845.

12 GRAMÁTICA NORMATIVA (PRESCRITIVA/TRADICIONAL) Chama-se gramática normativa a que busca ditar, ou prescrever, as regras gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições como a única "forma correta" de sua realização, categorizando as outras formas possíveis como "erradas", e se constituiu na verdade um instrumento de dominação, tendo suas origens no século III, entre os filósofos-gramáticos de Alexandria.(Lyons, 1979). A partir de Platão e Aristóteles, constituiu-se o que veio a ser chamada de Gramática tradicional, e hoje oscilam entre dois pólos, ou partem da apresentação das funções sintáticas, tratando em seguida das partes dos discursos ou classes de palavras, ou partem dessas para chegar à suas funções sintáticas. Frequentemente se baseiam nos dialetos de prestígio de uma comunidade linguística e condenam especificamente as formas adotadas por grupos socioeconômicos mais baixos. Embora sejam comuns no ensino formal de uma língua, a sócio-linguística vem favorecendo o estudo da língua como ela realmente é falada, e não como ela "deveria" ser falada. Portanto, as regras da gramática normativa /prescritiva expressam uma obrigação e uma avaliação de certo e errado. É por isso que, nesta gramática, a concepção que se tem da língua é aquela que valoriza a forma de falar e escrever da "norma culta" ou "variedade padrão", sendo o seu aprendizado reduzido ao da normatização da gramática. Em sala de aula deve ser ensinado o português como língua materna, aos falantes nativos para desenvolver: a competência comunicativa; o domínio da norma culta e da variedade escrita da língua; o conhecimento da forma e da função da língua; e o pensamento e o raciocínio. Os objetivos do ensino são: i) levar os alunos ao domínio da norma culta da língua, e ii) explorar com eles suas possibilidades de variação escrita. A perspectiva da língua como instrumento de comunicação é decorrente do pensamento estruturalista, segundo o qual a língua é um código, ou seja, um conjunto de símbolos que se combinam segundo regras e que é capaz de transmitir uma mensagem de um emissor a um receptor (que deve ser dominado pelos falantes para que a comunicação seja realizada).

13 GRAMÁTICA DESCRITIVA A gramática descritiva é a que se propõe a descrever as regras de como uma língua é realmente falada, a despeito do que a gramática normativa prescreve como "correto". É um conjunto de regras que são seguidas, com a preocupação em descrever e/ou explicar as línguas tais como elas são faladas, tornando conhecidas, de forma explícita, as regras de fato utilizadas pelos falantes. As gramáticas descritivas estão ligadas a uma determinada comunidade linguística e reúnem as formas gramaticais por ela aceitas. O gramático descritivista não está preocupado em apontar os erros, mas em ir além da constatação de que essas formas existem, verificando, por exemplo: a) que elas são utilizadas por pessoas de diferentes grupos sociais, ou eventualmente, pelas mesmas pessoas em situações diferentes; e b) constatará ainda que há uma resistência ou prevenção em relação a expressões gramaticais diastráticas, por que não são formas utilizadas pelas pessoas cultas, demonstrando que o critério de correção não é linguístico, mas social. A gramática descritiva aborda de duas formas distintas as ocorrências faladas e escritas que não correspondem à norma padrão: a) como diferenças linguísticas: que não são exatamente erros, mas apenas formas que divergem da norma culta, e que ocorrem sistematicamente numa das variedades do português (por exemplo: "as portas suja", "az porta", "tu cum medo de ocê etc.); b) como erros linguísticos:- erros de construção que não se enquadram em nenhuma das variantes de uma língua (por exemplo: "os carneiros pretas", "o carneira"). A gramática descritiva, portanto, é o conjunto de regras que são seguidas. Por ser descritiva, tal gramática preocupa-se em "descrever e/ou explicar as línguas tais como elas são faladas e a preocupação central é tornar conhecidas, de forma explícita, as regras de fato utilizadas pelos falantes.

14 GRAMÁTICA GERATIVA A gramática gerativa é uma teoria linguística elaborada por Noam Chomsky, e pelos linguistas do Massachusetts Institute of Technology entre 1960 e Criticando o modelo distribucional e o modelo dos constituintes imediatos da linguística estrutural, que, segundo eles, descrevem somente as frases realizadas e não podem explicar um grande número de dados linguísticos (como a ambiguidade, os constituintes descontínuos etc.), Chomsky define uma teoria capaz de dar conta da criatividade do falante, de sua capacidade de emitir e de compreender frases inéditas. Chomsky formula hipóteses sobre a natureza e o funcionamento da linguagem específica à espécie humana, que repousa sobre a existência de estruturas universais inatas (como a relação sujeito/predicado) que tornam possível a aquisição (a aprendizagem) pela criança dos sistemas particulares que são as línguas. O contexto linguístico ativa essas estruturas inerentes à espécie, que subentendem o funcionamento da linguagem. Nessa perspectiva, a gramática é um mecanismo finito que permite gerar (engendrar) o conjunto infinito das frases gramaticais (bem formadas, corretas) de uma língua, e somente elas. Formada de regra que definem as sequências de palavras ou de sons repetidos, a gramática constitui o saber linguístico dos indivíduos que falam uma língua, isto é, a sua competência linguística; a utilização particular que cada autor faz da língua em uma situação particular de comunicação depende da performance. A gramática é formada de três partes: Sintática (sintaxe): sistema das regras que definem as frases permitidas em uma língua e tem: a) A base: que define as estruturas fundamentais, e b) as transformações: que permitem passar das estruturas profundas, geradas pela base, às estruturas de superfície das frases das frases, que recebem então uma interpretação fonética para tornarem-se as frases efetivamente realizadas.

15 14 Semântica: sistema das regras que definem a interpretação das frases geradas pelo componente sintático; Fonológico e fonético: sistema de regras que realizam em uma sequência de sons as frases geradas pelo componente sintático. A teoria gerativa fornece uma teoria fonética universal que permita estabelecer a lista desses traços e as listas das suas combinações possíveis. Repousa, portanto, sobre uma matriz universal de traços fônicos, fornecendo uma teoria sintática universal, isto é, estabelecendo a lista das relações gramaticais da base e das operações transformacionais capazes de dar uma descrição estrutural de todas as frases, e busca explicações únicas para características frásicas diversas, tentando ascender, um dia, ao conhecimento sintático comum aos falantes de todas as línguas do mundo.(a Gramática Universal). Gramática transformacional é um tipo particular de gramática ge(ne)rativa. Na década de 1950, Noam Chomsky introduziu na linguística a noção de gramática ge(ne)rativa, que renovou completamente a investigação nesta área do conhecimento. É possível conceber tipos diferentes de gramática ge(ne)rativa, e o próprio Chomsky definiu e discutiu vários tipos diferentes em seus primeiros trabalhos. Mas, desde o início, ele próprio defendeu um tipo particular, que deu o nome de gramática transformacional (ou GT), chamada às vezes gramática gerativa transformacional, ou GGT. Outra teoria também defendida por ele é a teoria dos princípios e parâmetros, esta muda a concepção que se tem da gramática universal. Segundo esta, a gramática universal é formada por princípios ou leis invariantes que são aplicadas do mesmo modo para todas as línguas, e parâmetros ou leis, onde os valores de acordo com cada língua, que dão origem às mudanças entre as línguas e as mudanças dentro da própria língua. Então, cabe à criança, escolher através do impulso, o valor que o parâmetro deve ter. Ou seja, essa criança já adquiriu uma certa competência linguística, apesar das pequenas imperfeições em seu desempenho, e é dentro dessas limitações que ela já é competente em sua língua materna, com um dispositivo de aquisição da linguagem inato e ativado, trabalhando a partir de sentenças a que a ela ficará exposta, formadas por uma série de regras de uma língua, cabendo-lhe selecionar aquelas regras que funcionam naquela língua utilizada por ela, e excluindo outras sem utilidade para a sua comunicação.

16 15 CONCLUSÃO Percebemos que será preciso dominar um vastíssimo vocabulário e conceitos de teorias complexas de um número aceitável de línguas diferentes para que possamos entender todo o alcance das gramáticas e suas regras sintáticas, mas mesmo assim sem ainda dominar essa aprendizagem, capta-se uma das suas grandes vantagens práticas, que é a entendê-la de forma paulatina os seus mecanismos e fenômenos, que não podem ser vistos isoladamente. A língua, segundo Saussure, é um sistema abstrato; a fala é a concretização desse sistema. O sistema abstrato está depositado na mente dos falantes, que o tornam concreto por meio da fala. A língua está sujeita às transformações que ocorrem no decorrer do tempo, uma vez que ela é dinâmica e está em constantes mudanças. Assim seria impossível chegar aos nossos dias de forma intacta, sem sofrer a ação do tempo e as transformações, nem sempre presentes na memória dos falantes. É importante que se tenha conhecimento dos fenômenos linguísticos que causaram a sua evolução, partindo da origem à atualidade. Nem sempre a Gramática Tradicional explica os fatos linguísticos do ponto de vista diacrônico. Muitas explicações sem inseri-las no contexto histórico ficam esvaziadas de significação. Analisando a língua numa perspectiva histórica, com certeza, encontrar-se-ão respostas para os inúmeros questionamentos dos usuários acerca dos mecanismos linguísticos, tais como as formas sintéticas dos adjetivos melhor, pior; maior e menor; que são resquícios do latim culto. Destarte, o ensino da gramática acompanha o processo evolutivo da língua e os questionamentos aos poucos terão respostas eficazes, mas por enquanto o importante é navegar com esse importante barco do conhecimento nas águas profundas da linguística, buscando mais informações e entendendo melhor o mundo das palavras.

17 16 REFERÊNCIAS: [01] ALMEIDA, Napoleão Mendes. Gramática Latina. São Paulo: Saraiva [02] ALI, Manuel Said, Gramática Histórica da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, edições Melhoramentos, [03] BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Cia Ed. Nacional, [04] CÂMARA JR, Joaquim M. História da Linguística. Trad. Maria do Amparo Barbosa de Azevedo. Petrópolis, Vozes, [05] CARVALHO, Dolores Garcia & NASCIMENTO, Manoel. Gramática Histórica. São Paulo: àtica, [06] FARIA, Isabel Hub et alii (orgs.), Introdução à Linguística Geral e Portuguesa, Lisboa, Caminho. [07] LIMA, Carlos Henrique da Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José Olímpio [08] LYONS, John. Introdução à linguística histórica. Trad. Rosa Virgínia Mattos e Silva e Hélio Pimentel. Revisão e supervisão Isaac Nicolau Salum. São Paulo, Vozes, [09] MATEUS, Maria Helena e XAVIER, Maria Francisca (eds.), 1991, Dicionário de Termos Linguísticos, vol. I. Lisboa, Cosmos. [10] MATOS, Silva, Rosa Virgínia e. Tradução Gramatical e gramática tradicional. São Paulo, Contexto, [11] RAPOSO, Eduardo Paiva, 1992, Teoria da Gramática. A Faculdade da Linguagem. Lisboa, Editorial Caminho. [12] SAUSSURE, Ferdinad de. Curso de linguística Geral. São Paulo, Cultrix, [13] DUBOIS, Jean. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, [14] NIVETTE, Joseph. Princípios de gramática gerativa; tradução e adaptação ao português, glossário e bibliografia adicionado de Nilton Vasco da Gama. São Paulo, Pioneira, [15] < acesso em 26/11/2006. [16] < acesso em 27/11/2006.

PROGRAMA. PARTE PRÁTICA: Comentário de textos a partir do século XVI.

PROGRAMA. PARTE PRÁTICA: Comentário de textos a partir do século XVI. DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA VI PERÍODO: 79.1/80.2 OBJETIVOS: Induzir os alunos a uma visão pancrônica da Língua Portuguesa, através do confronto de sua atual estrutura com as origens dessa estrutura.

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LINGUISTICA II PROFESSORA: ELIANE PITOMBO

DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LINGUISTICA II PROFESSORA: ELIANE PITOMBO 1 DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LINGUISTICA II PROFESSORA: ELIANE PITOMBO JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com) A FONÉTICA E A FONOLOGIA DO PORTUGUÊS

Leia mais

P R O G R A M A III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

P R O G R A M A III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA VI PERÍODO: 2000.1 a 2003.1 CARGA HORÁRIA: 60 HORAS-AULA

Leia mais

P R O G R A M A. IV Unidade Prática de textos: Textos de autores portugueses e brasileiros dos séculos XIX e XX

P R O G R A M A. IV Unidade Prática de textos: Textos de autores portugueses e brasileiros dos séculos XIX e XX PERÍODO: 76.1 / 77.2 I Unidade Estrutura e formação dos vocábulos 1.1 Estruturas mórficas 1.2 - Formação do léxico português 1.3 - Processos de formação de palavras II Unidade Funções sintáticas dos termos

Leia mais

PROGRAMA. Romanização da Península Ibérica; A reconquista; Modalidades do latim: clássico e vulgar;

PROGRAMA. Romanização da Península Ibérica; A reconquista; Modalidades do latim: clássico e vulgar; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA VI PERÍODO: 98.1/99.1 CARGA HORÁRIA: 60 HORAS-AULA

Leia mais

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA Italiano I: Língua e Cultura - Introdução às situações prático-discursivas da língua italiana mediante o uso

Leia mais

PERÍODO: I P R O G R A M A Unidade 1: História externa da Língua Portuguesa

PERÍODO: I P R O G R A M A Unidade 1: História externa da Língua Portuguesa DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA V PERÍODO: I - 1972 Unidade 1: História externa da Língua Portuguesa 1.1 As origens românicas da Língua Portuguesa. 1.2 A romanização da Lusitânia 1.3 Origens e formação da

Leia mais

Gramática e seu conceito. Mattoso Câmara Jr. (1986) 16 ed. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes. p

Gramática e seu conceito. Mattoso Câmara Jr. (1986) 16 ed. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes. p Gramática e seu conceito Mattoso Câmara Jr. (1986) 16 ed. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes. p.11-16. Gramática descritiva ou sincrônica Estudo do mecanismo pelo qual uma dada língua funciona

Leia mais

ANÁLISE DIDÁTICA: GRAMÁTICA COMPARATIVA E NEOGRAMÁTICA Weslei Chaleghi de Melo UEL /UTFPR

ANÁLISE DIDÁTICA: GRAMÁTICA COMPARATIVA E NEOGRAMÁTICA Weslei Chaleghi de Melo UEL /UTFPR ISBN 978-85-7846-516-2 ANÁLISE DIDÁTICA: GRAMÁTICA COMPARATIVA E NEOGRAMÁTICA Weslei Chaleghi de Melo UEL /UTFPR E-mail: weslei@alunos.utfpr.edu.br Renan Guilherme Pimentel - UENP E-mail: renangpimentel@gmail.com

Leia mais

Capítulo1. Capítulo2. Índice A LÍNGUA E A LINGUAGEM O PORTUGUÊS: uma língua, muitas variedades... 15

Capítulo1. Capítulo2. Índice A LÍNGUA E A LINGUAGEM O PORTUGUÊS: uma língua, muitas variedades... 15 Capítulo1 Capítulo2 A LÍNGUA E A LINGUAGEM............................................. 9 Linguagem: aptidão inata.............................................. 10 Funções.............................................................

Leia mais

Morfologia do Português. Profa. Dra. Maria Célia Lima-Hernandes DLCV

Morfologia do Português. Profa. Dra. Maria Célia Lima-Hernandes DLCV Morfologia do Português Profa. Dra. Maria Célia Lima-Hernandes DLCV REVISÃO DA HISTÓRIA DOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS Interesses diversos Concepções diferentes Na Antiguidade Clássica: Línguas dignas de estudo:

Leia mais

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus Curso: Letras Português/Espanhol Disciplina: Linguística Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus AULA 2 1ª PARTE: Tema 2 - Principais teóricos e teorias da Linguística moderna Formalismo x Funcionalismo

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :22. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :22. Letras Curso: Letras 402203 Área: Letras Currículo: 2009-2 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Licenciado em Letras Habilitação: Letras Vernáculas e Italiano-Licenciatura Base

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :23. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :23. Letras Curso: Letras 402205 Área: Letras Currículo: 2009-2 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Licenciado em Letras Habilitação: Português como Lingua Estrangeira Licenciatura

Leia mais

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE 2014 1º ANO/1º SEMESTRE 2 aulas) Observação: Leitura e Produção de Textos I * * (LNG1050) Habilidades Básicas Integradas do Inglês: Produção

Leia mais

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Introdução aos estudos de língua materna

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Introdução aos estudos de língua materna CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras 2017 5º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Introdução aos estudos de língua materna 04h/a xxx xxx 60 h/a xxx xxx EMENTA Iniciação ao estudo de problemas

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 4 Semestre:

Leia mais

Linguística O Gerativismo de Chomsky

Linguística O Gerativismo de Chomsky Linguística O Gerativismo de Chomsky Profª. Sandra Moreira Conteúdo Programático A Gramática Gerativa Inatismo versus Behaviorismo Competência e Desempenho Estrutura Profunda e Estrutura Superficial Objetivos

Leia mais

Aula 6 GERATIVISMO. MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2012, p

Aula 6 GERATIVISMO. MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2012, p Aula 6 GERATIVISMO MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2012, p. 113-126 Prof. Cecília Toledo- cissa.valle@hotmail.com Linguística Gerativa Gerativismo Gramática Gerativa

Leia mais

Tema: (i) Introdução ao curso de sintaxe do português de base gerativa

Tema: (i) Introdução ao curso de sintaxe do português de base gerativa SINTAXE DO PORTUGUÊS I AULA 1-2015 Tema: (i) Introdução ao curso de sintaxe do português de base gerativa Profa. Dra. Márcia Santos Duarte de Oliveira FFFLCH-DLCV/ USP marcia.oliveira@usp.br n O linguista

Leia mais

HORÁRIO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO

HORÁRIO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Variação e Mudança Linguísticas LNG5027 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Língua Italiana: noções gerais *LEM5152 Língua Grega I *LNG5092

Leia mais

META Apresentar a divisão da Linguística e sua relação com outras disciplinas e com as gramáticas.

META Apresentar a divisão da Linguística e sua relação com outras disciplinas e com as gramáticas. LINGUÍSTICA: DIVISÃO E INTERDISCIPLINARIDADE META Apresentar a divisão da Linguística e sua relação com outras disciplinas e com as gramáticas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: identificar

Leia mais

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM Sumário Apresentação 11 Lista de abreviações 13 Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM O homem, a linguagem e o conhecimento ( 1-6) O processo da comunicação humana ( 7-11) Funções da

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015) ANÁLISE DO DISCURSO 68 h/a 1753/I Vertentes da Análise do Discurso. Discurso e efeito de sentido. Condições de

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :26. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :26. Letras Curso: Letras 403207 Área: Letras Currículo: 2010-1 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Bacharel em Letras Habilitação: Bacharelado-Grego e Latim Base Legal: CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :20. Letras Vernáculas. Bacharel em Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :20. Letras Vernáculas. Bacharel em Letras Curso: 401201 Letras Vernáculas Área: Letras Habilitação: Bacharelado-Português Base Legal: Titulação: Currículo: 2007-2 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3 Média 5 Máxima 7 Bacharel em Letras CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :25. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :25. Letras Curso: Letras 403204 Área: Letras Currículo: 2010-1 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Bacharel em Letras Habilitação: Bacharelado-Frances Base Legal: CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

PROPOSTA CURSO DE LETRAS HORÁRIO 2017

PROPOSTA CURSO DE LETRAS HORÁRIO 2017 CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Estudos Literários I LTE5028 Variação e Mudança Linguísticas LNG5027 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Língua Italiana: noções gerais *LEM5152

Leia mais

Artigo 2 - O Curso de Letras habilitará o aluno em Português e uma Língua Estrangeira e suas respectivas literaturas.

Artigo 2 - O Curso de Letras habilitará o aluno em Português e uma Língua Estrangeira e suas respectivas literaturas. Resolução Unesp-41, de 12-7-2007 Publicada no D.O.E. de 13/07/2007 - Seção I pag 53 (Alterada pela Resolução UNESP 20 de 31-3-2009 Publicada no D.O.E. de 01/04/2009, Seção I, página 42 e Resolução UNESP

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA. PRÉ-REQUISITO: FUNDAMENTOS DA LINGUÍSTICA ROMÂNICA - CLaD 024

CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA. PRÉ-REQUISITO: FUNDAMENTOS DA LINGUÍSTICA ROMÂNICA - CLaD 024 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA IFPB Campus João Pessoa CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS Habilitação em Língua Portuguesa PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

INTRODUÇÃO À MORFOLOGIA. Expor os princípios básicos da Morfologia, segundo a Gramática Descritiva.

INTRODUÇÃO À MORFOLOGIA. Expor os princípios básicos da Morfologia, segundo a Gramática Descritiva. INTRODUÇÃO À MORFOLOGIA Aula 2 META Expor os princípios básicos da Morfologia, segundo a Gramática Descritiva. OBJETIVOS Ao final desta aula o aluno deverá: conhecer as noções introdutórias da Morfologia,

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :24. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :24. Letras Curso: Letras 403201 Área: Letras Currículo: 2009-2 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Licênciado em Letras Habilitação: Licenciatura- Espanhol Base Legal: CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :24. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :24. Letras Curso: Letras 403202 Área: Letras Currículo: 2010-1 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Bacharel em Letras Habilitação: Bacharelado-Espanhol Base Legal: CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

sintaticamente relevante para a língua e sobre os quais o sistema computacional opera. O resultado da computação lingüística, que é interno ao

sintaticamente relevante para a língua e sobre os quais o sistema computacional opera. O resultado da computação lingüística, que é interno ao 1 Introdução A presente dissertação tem como tema a aquisição do modo verbal no Português Brasileiro (PB). Tal pesquisa foi conduzida, primeiramente, por meio de um estudo dos dados da produção espontânea

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :21. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :21. Letras Curso: Letras 402202 Área: Letras Currículo: 2009-2 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Licenciado em Letras Habilitação: Letras Vernáculas e Espanhol-Licenciatura Base

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa Leitura e Produção de Texto I 30h Ementa: Ocupa-se das estratégias de leitura e produção de textos orais e escritos considerando os aspectos formal e estilístico e sua relação

Leia mais

Conceituação. Linguagem é qualquer sistema organizado de sinais que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos.

Conceituação. Linguagem é qualquer sistema organizado de sinais que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos. Linguagem e Cultura Conceituação Linguagem é qualquer sistema organizado de sinais que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos. Cultura é todo saber humano, o cabedal de conhecimento de um

Leia mais

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem.

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem. HABILITAÇÃO: BACHARELADO EM ESTUDOS LITERÁRIOS 1ª Série 6LET063 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA Linguagem como manifestação artística, considerando os procedimentos sócio-históricos e culturais.

Leia mais

Disciplinas Optativas

Disciplinas Optativas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Linguística e Filologia Relação de Disciplinas Optativas Disciplinas Optativas LEF001 LINGUÍSTICA B Trabalho de campo nas áreas da fonologia, morfologia,

Leia mais

PORTUGUÊS III Semestre

PORTUGUÊS III Semestre Universidad Nacional Autónoma de México Facultad de Filosofía y Letras Colegio de Letras Modernas Letras Portuguesas PORTUGUÊS III Semestre 2019-1 Profa. Cristina Díaz Padilla Horário: segunda a sexta

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :26. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :26. Letras Curso: Letras 480120 Área: Letras Currículo: 2009-2 Turno: Noturno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 6 Titulação: Licenciado em Letras Habilitação: Licenciatura Base Legal: Criação/Autorização:Decreto

Leia mais

1ª Série. 2LET020 LITERATURA BRASILEIRA I Estudo das produções literárias durante a época colonial: Quinhentismo, Barroco e Neoclassicismo.

1ª Série. 2LET020 LITERATURA BRASILEIRA I Estudo das produções literárias durante a época colonial: Quinhentismo, Barroco e Neoclassicismo. 1ª Série 2LET039 DEBATES E SEMINÁRIOS EM TEMAS CONTEMPORÂNEOS Produção oral sobre temas da contemporaneidade: direitos humanos, educação ambiental, as diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa,

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :27. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :27. Letras Curso: Letras 481121 Área: Letras Currículo: 2009-2 Turno: Noturno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 6 Titulação: Licenciado em Letras Habilitação: Base Legal: Criação/Autorização:Decreto nº10.664de

Leia mais

Preâmbulo. Ensino do. Português

Preâmbulo. Ensino do. Português Da teoria à prática Ensino do Português Preâmbulo Os novos programas de Português para o Ensino Básico entram em vigor no ano letivo que se inicia em 2010, altura em que está igualmente prevista a aplicação

Leia mais

Professora: Jéssica Nayra Sayão de Paula

Professora: Jéssica Nayra Sayão de Paula Professora: Jéssica Nayra Sayão de Paula Conceitos básicos e importantes a serem fixados: 1- Sincronia e Diacronia; 2- Língua e Fala 3- Significante e Significado 4- Paradigma e Sintagma 5- Fonética e

Leia mais

Língua, Linguagem e Variação

Língua, Linguagem e Variação Língua, Linguagem e Variação André Padilha Gramática Normativa O que é Língua? Definição Língua é um sistema de representação constituído po signos linguísticos socialmente construídos que são organizados

Leia mais

6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita.

6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita. HABILITAÇÃO: BACHARELADO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM 1ª Série 6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita. 6LET008 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO

Leia mais

O MEIO QUE NA MÍDIA: UMA ABORDAGEM FUNCIONAL DA LÍNGUA

O MEIO QUE NA MÍDIA: UMA ABORDAGEM FUNCIONAL DA LÍNGUA 455 de 663 O MEIO QUE NA MÍDIA: UMA ABORDAGEM FUNCIONAL DA LÍNGUA Gilsileide Cristina Barros Lima 136 Milca Cerqueira Etinger Silva 137 Valéria Viana da Silva 138 Jorge Augusto Alves da Silva 139 RESUMO

Leia mais

ESTUDO DA CRÔNICA SEXA DE LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO Sexa. In: Comédias para se ler na escola. R. Janeiro: Objetiva, pg

ESTUDO DA CRÔNICA SEXA DE LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO Sexa. In: Comédias para se ler na escola. R. Janeiro: Objetiva, pg 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA Departamento de Letras e Artes DLET Curso de Licenciatura em Letras com a Língua Inglesa JOÃO BOSCO DA SILVA ESTUDO DA CRÔNICA SEXA DE LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

Leia mais

Conteúdo. Histórico. Linguagem Verbal e Não-Verbal. O que é a Linguística? Linguística e Gramática. O Estruturalismo. O Objeto de Estudo de Saussure

Conteúdo. Histórico. Linguagem Verbal e Não-Verbal. O que é a Linguística? Linguística e Gramática. O Estruturalismo. O Objeto de Estudo de Saussure Conteúdo Histórico Linguagem Verbal e Não-Verbal O que é a Linguística? Linguística e Gramática O Estruturalismo O Objeto de Estudo de Saussure Signo Significado Significante Disponível em: http://profsandroalex.blogspot.com.br/2013/03/palavra-linguagem-esentido.html

Leia mais

Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE

Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE Elenco de Disciplinas do Dellin RES. N. 103/00-CEPE RES. N. 33/03-CEPE RES. N. 10/07-CEPE OBS: Disciplinas de Grego e Latim migraram para o Departamento de Polonês, Alemão e Letras Clássicas DEPAC a partir

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :18. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :18. Letras Curso: Letras 401200 Área: Letras Currículo: 2009-2 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Licenciado em Letras Habilitação: Licenciatura-Portugues Base Legal: CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

6LEM064 GRAMÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I Estudo de aspectos fonético-fonológicos e ortográficos e das estruturas morfossintáticas da língua espanhola.

6LEM064 GRAMÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I Estudo de aspectos fonético-fonológicos e ortográficos e das estruturas morfossintáticas da língua espanhola. HABILITAÇÃO: LICENCIATURA EM LÍNGUA ESPANHOLA 1ª Série 6LEM064 GRAMÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I Estudo de aspectos fonético-fonológicos e ortográficos e das estruturas morfossintáticas da língua espanhola.

Leia mais

Sumário. Prefácio à nova edição Prefácio à primeira edição Lista de Abreviaturas Lista de Quadros Lista de Figuras...

Sumário. Prefácio à nova edição Prefácio à primeira edição Lista de Abreviaturas Lista de Quadros Lista de Figuras... Sumário Prefácio à nova edição...11 Prefácio à primeira edição...13 Lista de Abreviaturas...15 Lista de Quadros...17 Lista de Figuras...19 PARTE 1 UM LUGAR PARA A MORFOLOGIA Introdução...23 1. A palavra

Leia mais

LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA E RESPECTIVAS LITERATURAS

LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA E RESPECTIVAS LITERATURAS LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA E RESPECTIVAS LITERATURAS Curso 1/20H Ingresso a partir de 2011/1 Fundamentos dos Estudos Literários Codicred: 12224-04 NÍVEL I Ementa: Funções da literatura. Discurso

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :25. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :25. Letras Curso: Letras 403203 Área: Letras Currículo: 2010-1 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Bacharel em Letras Habilitação: Bacharelado-Ingles Base Legal: CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

P R O G R A M A EMENTA:

P R O G R A M A EMENTA: CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula Nº DE CRÉDITOS: 04 (quatro) PERÍODO: 99.1 / 2000.2 Pré-requisito: Língua Portuguesa II P R O G R A M A EMENTA: Estudo da morfo-sintaxe das classes de palavras. Visão histórico-crítica

Leia mais

A diculdade da denição de palavra. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

A diculdade da denição de palavra. Luiz Arthur Pagani (UFPR) A diculdade da denição de palavra (UFPR) 1 sentença maior unidade gramatical: A frase é a maior unidade de descrição gramatical. [1, p. 180] sentença sem distribuição: a noção de distribuição que se baseia

Leia mais

A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27

A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27 Página 75 de 315 A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27 Iany França Pereira 28 (UESB) Cristiane Namiuti Temponi

Leia mais

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PORTUGUÊS NO BRASIL E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PORTUGUÊS NO BRASIL E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Página 293 de 315 A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PORTUGUÊS NO BRASIL E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Paula Barreto Silva 114 (UESB) Ester Maria de Figueiredo Souza 115 (UESB) RESUMO Este trabalho pretende verificar

Leia mais

CADASTRO DE DISCIPLINAS

CADASTRO DE DISCIPLINAS CADASTRO DE DISCIPLINAS Disciplina Ementa Área LET601 Teoria Linguística OB Apresentação e discussão do Línguas, Linguagens e Cultura desenvolvimento da teoria linguística. Contemporânea LET664 Seminários

Leia mais

Pensamento e linguagem

Pensamento e linguagem Pensamento e linguagem Função da linguagem Comunicar o pensamento É universal (há situações que nem todos sabem fazer), mas todos se comunicam Comunicação verbal Transmissão da informação Características

Leia mais

HORÁRIO 2019 (B) CURSO DE LETRAS

HORÁRIO 2019 (B) CURSO DE LETRAS 1 ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Leitura e Produção de Textos I LNG5026 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Cultura Italiana: conversação *LEM5153 Língua Latina I *LNG5080 Literatura Grega

Leia mais

GUIMARÃES, Eduardo. História da Semântica. Sujeito, Sentido e Gramática no Brasil. Campinas, Pontes, 2004, 142 p. Maurício da Silva *

GUIMARÃES, Eduardo. História da Semântica. Sujeito, Sentido e Gramática no Brasil. Campinas, Pontes, 2004, 142 p. Maurício da Silva * GUIMARÃES, Eduardo. História da Semântica. Sujeito, Sentido e Gramática no Brasil. Campinas, Pontes, 2004, 142 p. Maurício da Silva * Os estudos acerca da significação, no Brasil, são pode-se dizer tardios,

Leia mais

LETRAS HORÁRIO ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO ANO HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

LETRAS HORÁRIO ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO ANO HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA 1 ANO / 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Habilidades Básicas Integradas do Inglês I *LEM5138 Língua Francesa I *LEM5116 Língua Espanhola I *LEM5128 Língua Latina Básica *LNG5077 Cultura da Roma Antiga

Leia mais

..AASsrâT" ROSA VIRGÍNIA MATTOS E SILVA. O Português Arcaico. Uma Aproximação. Vol. I Léxico e morfologia

..AASsrâT ROSA VIRGÍNIA MATTOS E SILVA. O Português Arcaico. Uma Aproximação. Vol. I Léxico e morfologia ..AASsrâT" ROSA VIRGÍNIA MATTOS E SILVA O Português Arcaico Uma Aproximação Vol. I Léxico e morfologia Imprensa Nacional-Casa da Moeda Lisboa 2008 ÍNDICE GERAL Abreviaturas, convenções e alfabeto fonético

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa 1º Semestre Estudos Filosóficos 45h Ementa: Reflete sobre o desenvolvimento das correntes filosóficas no Ocidente, enfatizando a influência da Filosofia clássica na constituição

Leia mais

Curso de Línguas e Humanidades

Curso de Línguas e Humanidades ESCOLA SECUNDÁRIA MANUEL TEIXEIRA GOMES Departamento de Línguas [Românicas e Clássicas] Docente: Luís Pinto Salema Prova Escrita de Latim A 10.º Ano de Escolaridade Curso de Línguas e Humanidades Informação

Leia mais

Curso de Línguas e Humanidades

Curso de Línguas e Humanidades ESCOLA SECUNDÁRIA MANUEL TEIXEIRA GOMES Departamento de Línguas [Românicas e Clássicas] Docente: Luís Pinto Salema Prova Escrita de Latim A 11.º Ano de Escolaridade Curso de Línguas e Humanidades Informação

Leia mais

FILOLOGIA ROMÂNICA I

FILOLOGIA ROMÂNICA I UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES COLEGIADO DE LETRAS FILOLOGIA ROMÂNICA I Profª. Liliane Barreiros lilianebarreiros@uefs.com A Filologia Românica no contexto da

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :27. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :27. Letras Curso: Letras 481120 Área: Letras Currículo: 2009-2 Turno: Noturno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 6 Titulação: Licenciado em Letras Habilitação: Licenciatura Base Legal: Criação/Autorização:Decreto

Leia mais

29/06/2018

29/06/2018 Período Letivo: 2018/1 Curso: LETRAS Habilitação: LICENCIATURA EM LETRAS Currículo: LICENCIATURA EM LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA LATINA E LITERATURA DE LÍNGUA LATINA

Leia mais

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem.

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem. 1ª Série 6LET063 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA Linguagem como manifestação artística, considerando os procedimentos sócio-históricos e culturais. A linguagem artística, suas funções, mecanismos

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos UM ESTUDO DESCRITIVO E COMPARATIVO DAS PRINCIPAIS PROPOSTAS GERATIVAS Marcela Cockell (UERJ) marcelacockell@hotmail.com RESUMO O presente artigo procura desenvolver um breve estudo descritivo e comparativo

Leia mais

0 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

0 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DELIBERAÇÃO N 0 210, 14 DE JULHO DE 2009 O DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO, tendo em vista a decisão tomada em sua 277ª Reunião Ordinária, realizada em 14 de julho de 2009, e considerando

Leia mais

FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA HISTÓRIA E VARIEDADE DO PORTUGUÊS 1. José António Souto Cabo

FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA HISTÓRIA E VARIEDADE DO PORTUGUÊS 1. José António Souto Cabo FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA HISTÓRIA E VARIEDADE DO PORTUGUÊS 1 José António Souto Cabo GUÍA DOCENTE E MATERIAL DIDÁCTICO 2016/2017 FACULTADE DE FILOLOXÍA. DEPARTAMENTO DE

Leia mais

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e MORFOSSINTAXE Quando analisamos a que classe gramatical pertencem as palavras de determinada frase, estamos realizando sua análise morfológica. A morfologia é a parte da gramática que estuda a classificação,

Leia mais

AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL DOS CORRELATOS ACÚSTICOS DE TONICIDADE DAS VOGAIS MÉDIAS BAIXAS EM POSIÇÃO PRETÔNICA E TÔNICA *

AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL DOS CORRELATOS ACÚSTICOS DE TONICIDADE DAS VOGAIS MÉDIAS BAIXAS EM POSIÇÃO PRETÔNICA E TÔNICA * 45 de 297 AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL DOS CORRELATOS ACÚSTICOS DE TONICIDADE DAS VOGAIS MÉDIAS BAIXAS EM POSIÇÃO PRETÔNICA E TÔNICA * Juscélia Silva Novais Oliveira ** (UESB) Marian dos Santos Oliveira ***

Leia mais

O ALÇAMENTO VOCÁLICO NO FALAR BALSENSE

O ALÇAMENTO VOCÁLICO NO FALAR BALSENSE O ALÇAMENTO VOCÁLICO NO FALAR BALSENSE Autora: Luciara Silva Teixeira Hellen Vitória Queiroz de Brito Isabella Divina Nunes Lazarin Universidade Estatual do Maranhão UEMA Centro de Estudos Superiores de

Leia mais

Plano de Ensino Componente Curricular: Curso: Período: Carga Horária: Docente: Ementa Objetivos Geral Específicos

Plano de Ensino Componente Curricular: Curso: Período: Carga Horária: Docente: Ementa Objetivos Geral Específicos Plano de Ensino Componente Curricular: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira I Curso: Técnico em Química (Integrado) Período: 1º ano Carga Horária: 160 h/a 133 h/r Docente: Anna Giovanna Rocha Bezerra

Leia mais

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES Maria Luiza Casado Silva casadoluiza01@gmail.com Luana Lima Cabral da Silva luannnalima78@gmail.com Universidade

Leia mais

Conteúdo para concurso de bolsa 9º ano

Conteúdo para concurso de bolsa 9º ano Conteúdo para concurso de bolsa 9º ano Língua Portuguesa: - Interpretação de texto; - Revisão Análise morfossintática; - Revisão de período composto por subordinação (subordinadas substantivas); - Período

Leia mais

PLANO DE CURSO Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Série: 4º ano Ensino Fundamental

PLANO DE CURSO Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Série: 4º ano Ensino Fundamental PLANO DE CURSO Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Série: 4º ano Ensino Fundamental Unidade I: Gêneros Literários Poesia CONTEÚDO O QUE EU VOU ENSINAR O QUE O ALUNO DEVE APRENDER Trabalhar conceitos, estruturas

Leia mais

O USO DO DICIONÁRIO COMO RECURSO DIDÁTICO

O USO DO DICIONÁRIO COMO RECURSO DIDÁTICO 103 O USO DO DICIONÁRIO COMO RECURSO DIDÁTICO Dayane Carneiro Rocha (UFT) dayane.dayane17@hotmail.com Luiz Roberto Peel Furtado de Oliveira (UFT) luizpeel@uft.edu.br Resumo: Este trabalho é esboço inicial

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS DIDÁTICA 0545/I C/H 68 A didática e o ensino de línguas. O planejamento e a avaliação escolar no processo pedagógico.

Leia mais

CONTEÚDOS DIVERSIFICADOS, DE ACORDO COM AS NECESSIDADES LINGUISTICAS, CURRICULARES E DE INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS.

CONTEÚDOS DIVERSIFICADOS, DE ACORDO COM AS NECESSIDADES LINGUISTICAS, CURRICULARES E DE INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS. COMPETÊNCIAS GERAIS Competências gerais de comunicação: competência lexical, competência gramatical, competência sociolinguística, competência pragmática, competência discursiva, competência estratégica.

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL 5º Ano. Disciplina de Português Ano Letivo /2017. Domínios/Conteúdos/Descritores. Unidade 0 Apresentações

PLANIFICAÇÃO ANUAL 5º Ano. Disciplina de Português Ano Letivo /2017. Domínios/Conteúdos/Descritores. Unidade 0 Apresentações AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALE DE MILHAÇOS ESCOLA BÁSICA DE VALE DE MILHAÇOS PLANIFICAÇÃO ANUAL 5º Ano Disciplina de Português Ano Letivo - 2016/2017 Metas de aprendizagem/objetivos Domínios/Conteúdos/Descritores

Leia mais

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44 sumário APRESENTAÇÃO...13 1. O que se entende por língua Estudando a língua portuguesa...17 1.1 O Vocabulário: nascimento e morte das palavras. Consultando um dicionário...20 1.2 A Semântica: o sentido

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa 1º Semestre Significação e Contexto LE0002/ 60h Ementa: Estuda os processos semânticos e analisa a relação do significado com o contexto, considerando as abordagens da semântica,

Leia mais

USO DO FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO EM BLOG JORNALÍSTICO: UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A GRAMATICALIZAÇÃO DO ITEM IR

USO DO FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO EM BLOG JORNALÍSTICO: UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A GRAMATICALIZAÇÃO DO ITEM IR 463 de 663 USO DO FUTURO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO EM BLOG JORNALÍSTICO: UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A GRAMATICALIZAÇÃO DO ITEM IR Milca Cerqueira Etinger Silva 142 (UESB) Gilsileide Cristina Barros Lima

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL MATRIZ CURRICULAR NOTURNO Fase Nº. Ordem Código COMPONENTE CURRICULAR Créditos Horas 1. Leitura e produção textual I 4 60 2. Introdução a informática 4

Leia mais

Habilitação em Francês Horário noturno Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Habilitação em Francês Horário noturno Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Curso de Letras horário do 2º semestre de 2012 Habilitação em Alemão Matutino FLM0204 -Literatura Alemã: Conto e Lírica FLM0301-Língua Alemã II /11 - FLM0313 Literatura Alemã: República de Weimar / Literatura

Leia mais

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Fabiana Gonçalves de Lima Universidade Federal da Paraíba fabianalima1304@gmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Dados de Identificação. Ementa. Objetivos

PLANO DE ENSINO. Dados de Identificação. Ementa. Objetivos PLANO DE ENSINO Dados de Identificação Campus: Jaguarão Curso: Letras - Português Componente Curricular: JLEAD004 - Estudos Gramaticais I Código: 41094 Pré-requisito(s): Não se aplica Docentes: Denise

Leia mais

Introdução: uma palavra inicial para confortar o coração...

Introdução: uma palavra inicial para confortar o coração... Sumário Introdução: uma palavra inicial para confortar o coração... Apresentação... XV XVII 1. Morfologia... 1 1.1. As 10 classes de palavras... 1 1.2. Os grupos de palavras... 2 2. Artigo... 3 2.1. Emprego

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo-2016-2017 Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 12 12 12 14 2.º período 12 13 12 13 13 3.º período 7 7

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007 Homologa o Parecer nº 034/07-CEG, que aprova o Projeto Político

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 13 12 2.º período 10 10 11 12 12 3.º período 10 9 9 9 10 Unidades

Leia mais

1º PERÍODO DISCIPLINA DE PORTUGUÊS [5.º] PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/ º ANO DE ESCOLARIDADE. DOMÍNIO CONTEÚDO TEMPOS 1 Educação Literária

1º PERÍODO DISCIPLINA DE PORTUGUÊS [5.º] PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/ º ANO DE ESCOLARIDADE. DOMÍNIO CONTEÚDO TEMPOS 1 Educação Literária DISCIPLINA DE PORTUGUÊS [5.º] PLANIFICAÇÃO ANUAL 2018/2019 5.º ANO DE ESCOLARIDADE 1º PERÍODO DOMÍNIO CONTEÚDO TEMPOS 1 Educação Literária *Textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular

Leia mais

Letras Língua portuguesa

Letras Língua portuguesa Letras Língua portuguesa 1º semestre Seminário Interdisciplinar de Pesquisa I Seminário LE0007, 45h Ementa: Orienta de forma continuada a construção de trabalhos técnicos e científicos, Estudos Filosóficos

Leia mais