Sumário. Prefácio à nova edição Prefácio à primeira edição Lista de Abreviaturas Lista de Quadros Lista de Figuras...

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2 Sumário Prefácio à nova edição...11 Prefácio à primeira edição...13 Lista de Abreviaturas...15 Lista de Quadros...17 Lista de Figuras...19 PARTE 1 UM LUGAR PARA A MORFOLOGIA Introdução A palavra nos estudos linguísticos sem morfologia De arte de letras a uma disciplina O uso infinito de meios finitos: a palavra mínima e indivisível Um milênio de influência: Donato ( ) e Prisciano (fl. 500) Quantas são as partes do discurso? A palavra ganha diferentes perspectivas A arquitetura gramatical Do ouvido para o olho A descrição amplia seu repertório: que parte da oração é essa? Um instantâneo de transição Uma explosão de línguas Comparando línguas...54

3 2. Morfologia: a criação de um novo termo científico A língua como organismo Biologia, evolução e linguagem A necessidade de designar um novo conceito na ciência Schleicher: a morfologia nos estudos linguísticos Baudouin de Courtenay e o surgimento do morfema É necessário ter morfologia na gramática? Saussure: a morfologia não tem objeto real e autônomo A contra-argumentação de Câmara Jr Uma tensão teórica ainda presente O léxico Um lugar para a arbitrariedade Os significados de léxico Distinguindo léxico de morfologia: a produtividade Mais uma restrição à produtividade: o bloqueio...82 Para concluir...83 PARTE 2 O MORFEMA Introdução Três modelos de análise linguística A palavra no centro: o modelo Palavra e Paradigma (PP) O morfema no centro da análise: o modelo Item e Arranjo (IA) Uma tradição do Oriente: Item e Processo (IP) A definição clássica de morfema Os tipos de morfemas Morfema aditivo Morfema reduplicativo Morfema alternativo Morfema zero Morfema subtrativo O morfema é uma classe de morfes A alomorfia...104

4 6.4 A morfotática A morfofonêmica Alguns problemas para a análise morfêmica Os fonestemas ou elementos fonestéticos ou simbolismo fonético Os morfes supérfluos O morfe vazio O morfe cumulativo Preparando o retorno da palavra O morfema na derivação A flexão: o abandono do morfema Um para um vs. um para muitos, muitos para um Morfemas, formativos, expoentes Morfologia baseada em morfemas e morfologia baseada em palavras Para concluir PARTE 3 A PALAVRA Introdução A palavra gráfica A palavra fonológica A palavra como unidade sintática mínima A palavra como unidade da morfologia A forma de palavra O lexema A palavra morfossintática Classes de palavras, tipos de significado e questões relacionadas Das partes do discurso às classes de palavras Há classes universais? O nome (N) e o verbo (V) O adjetivo (A) As interjeições...140

5 12.3 A classificação das palavras Quanto ao tipo de significado: palavra lexical e palavra funcional Quanto à possibilidade de gerar vocabulário: classes abertas e classes fechadas Para concluir PARTE 4 AS SUBDIVISÕES DA MORFOLOGIA Introdução A flexão e a formação de palavras Flexão A questão do gênero do nome em português E a vogal temática? (Afinal, o que é uma vogal temática?) A formação de palavras Flexão ou derivação? Derivação ou composição? Categorias e flexão A combinação de elementos semânticos Categorias e propriedades As categorias morfossintáticas Propriedades inerentes Propriedades de concordância Propriedades configuracionais ou relacionais Propriedades de constituinte Para concluir Para discussão Glossário Referências bibliográficas Índice de assuntos A autora...207

6 Prefácio à nova edição Este livro trata de morfologia e tem por objetivo ser um guia introdutório ao seu estudo. Introdutório para quem? Em princípio, para graduandos em cursos de Letras. Por esta razão, termos e conceitos são apresentados de modo a poderem ser compreendidos por estudantes que, nos anos iniciais do curso de Letras, podem estar sendo apresentados a diferentes orientações teóricas. Como é impossível estar a cavaleiro de todas as teorias, o pano de fundo é a visão lexicalista da morfologia gerativa. Esta segunda edição recebeu o acréscimo de três partes. A primeira, Um lugar para a morfologia, expande significativamente a informação sobre a criação do termo morfologia que, na edição anterior, restringia-se ao étimo. Além do objetivo mais óbvio de procurar demonstrar por que os estudiosos sentiram necessidade de criar uma nova denominação para um campo de estudo da gramática, um dos objetivos dessa parte foi criar uma ponte com trabalhos relevantes do passado, em especial com o Curso, de Saussure, e com a obra de Câmara Jr. o que levou a Varrão, citado em muitas de suas obras em razão dos conceitos de derivatio naturalis e derivatio voluntaria. O segundo acréscimo, As subdivisões da morfologia, reuniu e aprofundou questões que estavam dispersas na primeira edição. Esta é, basicamente, a razão da introdução de um Glossário muito breve nesta edição: reunir as definições que estavam dispersas em notas ao longo do texto. Em lugar dessas notas, agora um <G> maiúsculo e sobrescrito imediatamente após um termo indica que há informação sobre o termo no Glossário. * * * Gostaria de expressar meus agradecimentos a colegas que me deram sugestões, especialmente no tocante a traduções, ou aceitaram ler partes ainda iniciais desta revisão. São eles os professores Henrique Cairus, Tatiana Oliveira Ribeiro, Gean Nunes Damulakis, Álvaro Bragança Jr. e Diana Maul de Carvalho (todos

7 da Universidade Federal do Rio de Janeiro ufrj), Kátia Abreu (Universidade do Estado do Rio de Janeiro uerj), Luiz Claudio Walker de Medeiros (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ufrrj) e Paulo Osório (Universidade da Beira Interior, Portugal ubi). Agradeço ainda a Stelamaris Domingos, agora ex-aluna, que conhece muitas palavras novas no português. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2018

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