PANORAMA DAS RESTRIÇÕES AO ACESSO ÀS ÁREAS PARA EXPLORAÇÃO MINERAL E MINERAÇÃO

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1 PANORAMA DAS RESTRIÇÕES AO ACESSO ÀS ÁREAS PARA EXPLORAÇÃO MINERAL E MINERAÇÃO EXPLORAÇÃO MINERAL 16/05/2016

2 INTRODUÇÃO O território brasileiro possui uma superfície total de ,049 km 2 ( ha). A grande extensão territorial do Brasil abrange diferentes ecossistemas, como a Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal. Quanto aos recursos hídricos, o território é privilegiado, com ampla rede hidrográfica. A população brasileira é constituída etnicamente a partir de índios e imigrantes portugueses, africanos, demais europeus e asiáticos. O país, devido às suas dimensões continentais, apresenta grande diversidade geológica e potencial para geração de diversos recursos minerais. Sua grande diversidade é acompanhada de inúmeras restrições sócio-ambientais e político-administrativas.

3 ÍNDICE 1. QUESTÕES SÓCIO-AMBIENTAIS 2. QUESTÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

4 1. QUESTÕES SÓCIO-AMBIENTAIS

5 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza foi criado pela Lei Federal No 9.985/2000. Foram subdivididas em 12 categorias, agrupadas em 2 unidades, as de proteção integral e as de uso sustentável. Categoria de UC Estação Ecológica Reserva Biológica Parque Nacional Monumento Natural Refúgio de Vida Silvestre Fonte - Ibama PROTEÇÃO INTEGRAL - visa manutenção dos ecossistemas Permitida mineração? Não Área ~43MM ha Função preservação da natureza e realização de pesquisas científicas preservação da diversidade biológica e recuperação da biodiversidade preservação dos ecossistemas naturais e sítios de beleza cênica preservação de lugares singulares, raros e de grande beleza cênica preservação de ambientes naturais, assegurar condições para existência de espécies de flora e fauna

6 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO USO SUSTENTÁVEL visa compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável Categoria de UC Área de Proteção Ambiental Área de Relevante Interesse Ecológico Floresta Nacional Reserva Extrativista Reserva de Fauna Reserva de Desenvolvimento Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural Fonte - Ibama Permitida mineração? possível com restrições possível com restrições possivel com restrições Não possivel com restrições possível com restrições Não Área ~63 MM ha Função dotada de atributos naturais, estéticos e culturais importantes para a qualidade de vida e bem-estar das populações humanas preservar os ecossistemas naturais de importância regional ou local área com cobertura florestal com predominância de espécies nativas, visando o uso sustentável utilizada por populações extrativistas tradicionais com atividades baseadas no extrativismo área natural com populações de espécies nativas, terrestres ou aquáticas área natural onde vivem populações tradicionais com sistemas sustentáveis de exploração de recursos naturais área privada com objetivo de conservação da diversidade biológica

7 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PROTEÇÃO INTEGRAL ~43 MM ha USO SUSTENTÁVEL~63 MM ha TOTAL ~106 MM ha ~12 % do Território Nacional Fonte - Ibama

8 TERRAS INDÍGENAS Definidas pela Constituição Federal (Artigo 231, 1º) e regulamentadas pela Lei Federal 6.001/1973 (Estatuto do Índio). Define 4 modalidades: TERRAS INDÍGENAS Modalidade Quantidade Superfície (ha) Interditada ,00 MODALIDADES DE TERRAS INDÍGENAS Dominial ,70 Reserva indígena ,78 Tradicionalmente ocupada ,44 TOTAL ,92 Fonte - Funai

9 TERRAS INDÍGENAS TOTAL: ~113MM ha 13 % do Território Nacional Fonte - Funai

10 COMUNIDADES TRADICIONAIS QUILOMBOLAS A titulação dos territórios quilombolas é feita pelo INCRA, órgão competente na esfera federal, por força do Decreto No 4.887/2003. Visa a manutenção de comunidades com relações específicas com a terra, com o parentesco, com o território, com a ancestralidade, com as tradições e com práticas culturais próprias. QUILOMBOLAS NO BRASIL SITUAÇÃO GERAL DAS ÁREAS Como está? Área (ha) Em Edital ,17 Em Portaria ,61 Em Decreto ,54 SITUAÇÃO GERAL DAS FAMÍLIAS Como estão? Quantidade Em Edital Em Portaria Em Decreto Fonte - Incra

11 QUILOMBOLAS TOTAL: ~1,7 MM ha 0,2% do Território Nacional Fonte - Incra

12 ZONAS DE AMORTECIMENTO ZONAS DE AMORTECIMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - Definidas pela Resolução CONAMA No 428/2010, Art 1º, 2º, com objetivo de filtrar os impactos negativos sobre as UCs. Quais UC? Faixa Todas, exceto Reserva Particular do Patrimônio Natural, Áreas de Proteção Ambiental e Áreas Urbanas Consolidadas 3 km TOTAL EM ÁREA ~100 MM ha Fonte - Conama

13 ZONAS DE AMORTECIMENTO ZONA DE AMORTECIMENTO DE TERRAS INDÍGENAS E QUILOMBOLAS - Definidas pela Portaria Interministerial No 60/2015, que disciplina a atuação da FUNAI, da Fundação Cultural Palmares, do IPHAN e do Ministério da Saúde. Portaria Interministerial N o 60/2015 Tipo do empreendimento Pontual, incluindo mineração TOTAL EM ÁREA Faixa Amazônia Legal Demais Regiões 10 km 8 km ~114 MM ha Fonte - MMA

14 ZONAS DE AMORTECIMENTO TERRAS ÍNDIGENAS/ QUILOMBOLAS TOTAL: 114MM ha UNIDADES DE CONSERVAÇÃO TOTAL: 100MM ha Fonte: IBAMA, FUNAI e INCRA

15 RESERVAS LEGAIS Definidas pelo CODIGO FLORESTAL Lei Federal No de 25/05/2012. A exploração mineral nas áreas de reservas legais pode ser inviabilizada pela dificuldade de acesso NA AMAZONIA LEGAL Domínio do bioma Proporção Permitida mineração? Área comprometida Floresta 80% do imóvel 240 MM ha Cerrado 35% do imóvel com restrições 22 MM ha Campos Gerais 20% do imóvel 1 MM ha NAS DEMAIS REGIÕES Dominio do bioma Proporção Permitida mineração? Área comprometida Todos 20% do imóvel com restrições 70 MM ha Fonte - Ibama

16 RESERVAS LEGAIS FLORESTA: 80% - 240MM ha AMAZÔNIA LEGAL CERRADO: 35% - 22MM ha CAMPO: 20% - 1MM ha DEMAIS ÁREAS: 20% - 70MM ha Fonte: IBAMA e IBGE TOTAL: 333MM ha ~40% do Território Nacional

17 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Definidas pelo CODIGO FLORESTAL Lei Federal No de 25/05/2012. A exploração mineral e as atividades de mineração, em princípio, não são permitidas. FAIXAS MARGINAIS EM CURSOS D'ÁGUA até 10m largura de 10m a 50m de largura de 50m a 200m de largura de 200m a 600m de largura LARGURA MINIMA 30m 50m 100m 200m >600m de largura 500m ENTORNO DE LAGOS E LAGOAS até 20ha >20ha áreas urbanas LARGURA MINIMA 50m 100m 30m Fonte - Ibama

18 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NASCENTES ponto ÁREAS DIVERSAS DECLIVE > 45 o RESTINGAS MANGUEZAIS BORDAS DE TABULEIROS OU CHAPADAS TOPO DE MORROS, MONTES, MONTANHAS E SERRAS ALTITUDES SUPERIOR A 1.800M VEREDAS DECLARADAS PELO PODER PUBLICO RAIO MÍNIMO 50m EXTENSÃO 100% da extensão 100% da extensão até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100m com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25 qualquer vegetação largura minima de 50m Fonte - Ibama

19 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ESTIMATIVA DE ÁREA COMPROMETIDA Drenagens (km) Mínimo APP (km) 0,06 APP (km 2 ) ,82 APP (ha) Não estão consideradas APPs de entorno de lagoas, nascentes e áreas diversas. Fonte MP/IBGE/DGC/CCAR/bCIMd

20 CAVIDADES NATURAIS SUBTERRANEAS A proteção das cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional foi instituída pelo Decreto Federal No de 01/10/1990, alterado pelo Decreto Federal No 6.640/2008 define que as cavidades naturais subterrâneas deverão ser protegidas, de modo a permitir estudos e pesquisas de ordem técnico-científica, bem como atividades de cunho espeleológico, étnico-cultural, turístico, recreativo e educativo. As cavidades naturais subterrâneas são classificadas a partir do seu grau de relevância, sendo, Máxima, Alta, Média e Baixa. Para as de relevância máxima é vedada a atividade de mineração, as de alta, é permitido mediante compensação com tombamento de outras no mesmo contexto espeleológico. Fonte - Ibama

21 CAVIDADES NATURAIS TOTAL: lapas, grutas, abrigos ou cavernas mapeadas. Área em hectares:??? Fonte: ICMBio/CECAV

22 2. QUESTÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS

23 FAIXA DE FRONTEIRA Foi criada pela Lei Federal No de 02/05/1979. É considerada uma área indispensável à Segurança Nacional, definida como uma faixa interna de 150 km de largura, paralela à linha divisória terrestre do território nacional. Art. 2º, alínea a, Inciso IV A PESQUISA, LAVRA, EXPLORAÇÃO E APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS, exceto as de aplicação na construção civil, só serão permitidas com o assentimento prévio do Conselho de Defesa Nacional.

24 FAIXA DE FRONTEIRA Art. 3º - Na faixa de 51% pelo menos 51% do capital pertencer a brasileiros Fronteira, as empresas que se dedicarem às indústrias ou atividades previstas nos itens III e IV do artigo 2º AUTORIZAÇÃO PARA INSTALAR NA FF 2/3 pelo menos 2/3 de trabalhadores serem brasileiros; e deverão, obrigatoriamente, satisfazer às seguintes condições gerência caber a administração ou gerência a maioria de brasileiros, assegurados a estes os poderes predominantes

25 FAIXA DE FRONTEIRA TOTAL: 150MM ha 18% do Território Nacional Fonte: CDN / IBGE

26 RESERVA NACIONAL DO COBRE E ASSOCIADOS - RENCA A Reserva Nacional do Cobre e Associados RENCA é uma área delimitada por um polígono de 4,4 MM ha, excluída do regime normal de aproveitamento econômico pelo Decreto N o de 24/02/1984. A pesquisa mineral está sob a responsabilidade da CPRM, até o momento está vetado o aproveitamento mineral na área bloqueada pela RENCA.

27 RENCA TOTAL: 4,4 MM ha

28 ÓRGÃO GESTOR DO SETOR MINERAL ÓRGÃO GESTOR DO SETOR MINERAL - Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM - autarquia federal criada pela Lei N o 8.876, de 02/05/1994; - vinculada ao MME; - dotada de personalidade jurídica de direito público, com autonomia patrimonial administrativa e financeira; - sede e foro em Brasília DF e circunscrição em todo o território nacional. FINALIDADE - promover o planejamento e o fomento da exploração mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, na forma do que dispõe o Código de Mineração, o Código de Águas Minerais, os respectivos regulamentos e a legislação que os complementa. Fonte DNPM

29 DIFICULDADES DO ÓRGÃO GESTOR ORÇAMENTO INCOMPATÍVEL COM A FINALIDADE DO ÓRGÃO Em reportagem da Folha de SP, 12/11/2015, o ex-ministro Eduardo Braga, do MME, declarou que o DNPM só recebeu 13,2% do valor previsto para o programa de fiscalização das atividades minerárias por questão de contingenciamento Os funcionários da autarquia, por meio da carta "Reflexão do corpo técnico do DNPM", afirmam que a autarquia "não está cumprindo de forma satisfatória suas competências legais" e atribuem o estado de "penúria" do órgão ao "descaso das nossas autoridades governamentais com a regulação, fomento, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e fiscalização dos recursos minerais do país". NECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO DE NOVOS SERVIDORES No relatório de Gestão do Exercício de 2014 do DNPM, apresentado em 2015, o quantitativo informado de servidores do Órgão foi de (SIAPE 19/01/2015), dos quais, cerca de 1/3 do quadro funcional pode se desligar por aposentadoria. Fonte DNPM

30 DIFICULDADES DO ÓRGÃO GESTOR FALTA DE INFRAESTRUTURA Demissão de terceirizados Insuficiência de orçamento para realização das vistorias in loco Ausência de serviços básicos: telefonia, manutenção predial das superintendências do DNPM, ausência de modernização tecnológica (equipamentos e softwares), outros.

31 REFLEXOS NO ÓRGÃO GESTOR REQUERIMENTOS DE PESQUISA ANTERIORES A 2009 EM ANÁLISE Segundo dados levantados pelo cadastro mineiro ( na data de 01/05/2016, estavam registrados requerimentos de pesquisa, que totalizavam ha. Deste total, são anteriores a processos, bloqueando ha. DISPONIBILIDADE COM MAIS DE UMA HABILITAÇÃO Segundo dados levantados pelo JAZIDA.COM, existem processos em disponibilidade com mais de uma habilitação, bloqueando ha. O julgamento das disponibilidades com mais de um concorrente é prejudicado pela dificuldade de constituição de comissões de análise técnica.

32 REQUERIMENTOS DE PESQUISA TOTAL: 20MM ha ~2% do Território Nacional Fonte DNPM

33 DISPONIBILIDADES COM + DE 1 CONCORRENTE TOTAL: 2,7MM ha ~0,3% do Território Nacional Fonte Jazida.com

34 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

35 RESTRIÇÕES TOTAIS E PARCIAIS Existem basicamente dois níveis de restrição para as atividades de pesquisa e lavra mineral: Restrição Total: nestas áreas as atividades de pesquisa e lavra são vedadas. Restrição Parcial: nestas áreas as atividades de pesquisa e lavra podem ou não ser permitidas desde que haja autorização do(s) órgão(s) competente(s). Neste caso o licenciamento ambiental é mais moroso e com risco de não aprovação.

36 RESTRIÇÃO TOTAL RENCA: ~4,4 MM ha TERRAS INDÍGENAS: ~113 MM ha UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: ~53 MM ha RESTRIÇÃO TOTAL: ~170 MM ha (*) 20% do Território Nacional (*) Foram excluídas as sobreposições de áreas. Fontes: IBAMA, IBGE e FUNAI

37 UC USO SUSTENTÁVEL: ~63 MM ha QUILOMBOLAS: ~1,6 MM ha ZA - UC: ~100 MM ha RESTRIÇÃO PARCIAL: ~225 MM ha (*) 26% do Território Brasileiro (*) Foram excluídas as sobreposições de áreas. Fontes: IBAMA, FUNAI, IBGE, DNPM e JAZIDA.COM ZA TERRAS INDÍGENAS: ~107 MM ha ZA QUILOMBOLAS: ~7 MM ha CAVERNAS:?? ha FAIXA DE FRONTEIRA: 150MM ha REQUERIMENTOS DE PESQUISA: 20MM ha DISPONIBILIDADES: 2,7MM ha RESTRIÇÃO PARCIAL

38 RESTRIÇÕES TOTAL + PARCIAL = ~380 MM ha (*) 45% do Território Nacional (*) Foram excluídas as sobreposições de áreas, APPs e Reservas Legais. APP para drenagens (até 10 m): 1,1% do Território Nacional Reservas Legais: 40% do Território Nacional = 1 Peru + 1 Chile + 65% da Argentina Fontes: IBAMA, FUNAI, IBGE, DNPM e JAZIDA.COM

39 OPORTUNIDADES Prover a adequada estrutura ao órgão gestor dos recursos minerais; Desburocratização das regras para atividades de pesquisa e lavra em faixa de fronteira; Norma específica para licenciamento ambiental das atividades de pesquisa e lavra; Flexibilização da reserva legal possibilidade de pesquisa e observação da rigidez locacional (instrumentos para compensar reservas em outra área); Ajustes pontuais à atual legislação minerária (desnecessário começar do zero ); Criação/alteração de UC s somente após prévio estudo do potencial geológico Aprovação do marco legal para atividades de pesquisa e lavra em terras indígenas; Aperfeiçoamento técnico das normas de proteção às cavernas (possibilidade de coexistência e preservação).

40 Jones Belther Votorantim Metais Av. Eusébio Matoso, º andar São Paulo SP Tel Meus agradecimentos: Cássia Yoko Gomi Guilherme Simões Ferreira José Henrique Antunes Monteiro

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