Bioma Unidades de Conservação Aspectos Legais e Institucionais

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1 PHD Exploração de Recursos Naturais Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Eng. Hidráulica e Ambiental Bioma Unidades de Conservação Aspectos Legais e Institucionais Aula 2 Prof. Dr. Arisvaldo V. Méllo Júnior

2 Biomas Brasileiros 2

3 Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA Lei Federal 6.938/1981 Objetivo: preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida Agentes: Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA composto por órgãos Municipais, Estaduais e Federais. Instrumentos: padrões de qualidade, zoneamento ambiental, avaliação de impacto ambiental, licenciamento, incentivos, criação de espaços protegidos, sistema de informação, penalidades, relatório de qualidade, cadastro de atividades poluidoras

4 SISNAMA Órgão Superior: Conselho de Governo assessoria ao Presidente da República Órgão Consultivo e Deliberativo: Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Órgão Central: Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República Órgão Executor: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA Órgãos Seccionais: estaduais Órgãos Locais: municipais

5 Instrumentos da PNMA Padrões de QA: Resolução CONAMA 357/05 água, Resolução CONAMA 3/90 ar Zoneamento Ambiental Lei Parcelamento do solo, Código Florestal, Estatuto das Cidades, Lei do Zoneamento Industrial, Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC AIA e licenciamento Resolução CONAMA 1/86 e 237/97 Criação espaços protegidos SNUC, Código Florestal Penalidades Lei de Crimes Ambientais

6 Por que criar UC? O estabelecimento de áreas de UC é uma das mais antigas e efetivas iniciativas para a conservação da natureza em todo o mundo É uma das principais estratégias da política ambiental brasileira O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) protege 1,5 milhão km 2 do território brasileiro e integra, sob o mesmo marco legal, áreas protegidas federais, estaduais, municipais e particulares

7 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC 310 unidades federais 388 unidades estaduais 973 Reservas Particulares do Patrimônio Natural RPPN (494 federais e 311 estaduais) UC km 2 14,9% do território continental 1,46% da área marinha A área territorial do Brasil segundo a Resolução IBGE n. 5, de 10/10/2002, é de ,6 km² Fonte: Contribuição das unidades de conservação brasileiras para a economia nacional: Sumário Executivo / Medeiros, R.; Young, C. E. F.; Pavese, H. B. & Araújo, F. F. S. Editores. Brasília: UNEP-WCMC, p.

8 Benefícios UC geram benefícios diretos para toda a sociedade Protegem mananciais de água Protegem a diversidade biológica Ajudam a regular o clima Contenção de erosões Oferecem oportunidades de lazer com apreciação de paisagens Mantêm riquezas culturais Trazem alternativas econômicas sustentáveis de desenvolvimento UC geram benefícios diretos para toda a sociedade

9 Desafios A gestão desse imenso território representa um grande desafio para um país com dimensões continentais, ampla variedade de ecossistemas naturais e de contextos socioeconômicos A busca pela sustentabilidade financeira de um sistema abrangente e complexo como o SNUC requer a adoção de um conjunto de princípios e diretrizes que visa harmonizar o planejamento, a gestão e o monitoramento financeiro das UC

10 Desafios O total protegido em cada bioma é insuficiente para a conservação de sua biodiversidade critério mínimo de 10% de proteção integral por bioma, segundo 4º Congresso Internacional de Áreas Protegidas (Caracas, 1992) Área de UC reconhecida (20% na Amazônia e 2% no Pantanal) Muitas UC criadas não foram implementadas A efetivação do SNUC precisa de instrumentos como uma base sistematizada de dados e de um plano que garanta sua sustentabilidade financeira

11 Investimento por hectare de unidade de conservação em diferentes países Fonte: Contribuição das unidades de conservação brasileiras para a economia nacional: Sumário Executivo / Medeiros, R.; Young, C. E. F.; Pavese, H. B. & Araújo, F. F. S. Editores. Brasília: UNEP-WCMC, p.

12 Distribuição das unidades de conservação no território brasileiro

13 Classificação UC que não permitem em hipótese nenhuma a presença do homem UC que permitem a presença do homem em casos específicos UC que consideram legal a presença humana em seu interior, inclusive com o desenvolvimento de atividades controladas direta ou indiretamente (Áreas de Proteção Ambiental APA)

14 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) Criado pela Lei Federal nº de 18/6/2000 Conceito: UC é o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo poder público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, a qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

15 Águas Jurisdicionais Brasileiras Plataforma Continental Estendida Atol das Rocas Arquipélago de São Pedro e São Paulo Arquipélago de Fernando de Noronha ZEE Ilha de Trindade e Martins Vaz Fonte:

16 Objetivos do SNUC I. contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais II. proteger as espécies ameaçados de extinção no âmbito regional e nacional III. contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais IV. promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais V. promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no processo de desenvolvimento VI. proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural

17 Objetivos do SNUC (cont.) VII. proteger as características relevantes de natureza geológica e geomorfológica VIII.proteger e recuperar recursos hídricos IX. recuperar ou restaurar ecossistemas degradados X. proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental XI. valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica XII. favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contrato com a natureza e o turismo ecológico XIII.proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e economicamente

18 Diretrizes do SNUC I. Assegurar que no conjunto das UC estejam representadas amostras, significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, hábitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, salvaguardando o patrimônio biológico existente II. Assegurar os mecanismos e procedimentos necessários ao envolvimento da sociedade no estabelecimento e na revisão da política nacional de unidades de conservação III. Assegurar a participação efetiva das populações locais na criação, implantação e gestão das unidades de conservação IV. Buscar o apoio e a cooperação de organizações não-governamentais, de organizações privadas e pessoas físicas para o desenvolvimento de estudos, pesquisas científicas, práticas de educação ambiental, atividades de lazer e turismo, ecológico, monitoramento e manutenção e outras atividades de gestão das UC V. Incentivar as populações locais e as organizações privadas a estabelecerem e administrarem UC dentro do sistema nacional VI. Assegurar, nos casos possíveis, a sustentabilidade econômica de conservação VII. Permitir o uso das UC para a conservação in situ de populações das variantes genética selvagens dos animais e plantas domesticados e recursos genéticos silvestres

19 Diretrizes do SNUC (cont.) VIII. Assegurar que o processo de criação e a gestão das UC sejam feitos de forma integrada com as políticas de administração das terras e águas circundantes, considerando as condições e necessidades sociais e econômicas locais IX. Considerar as condições e necessidades das populações locais no desenvolvimento e adaptação de métodos e técnicas de uso sustentável dos recursos naturais X. Garantir às populações tradicionais cuja subsistência dependa da utilização de recursos naturais existentes no interior das UC meios de subsistência alternativo ou a ajusta indenização pelos recursos perdidos XI. Garantir uma alocação adequada dos recursos financeiros necessários para que, uma vez criadas, as UC possam ser geridas de forma eficaz e atender aos seus objetivos XII. Buscar conferir às UC, nos casos possíveis, e respeitadas as conveniências da administração, autonomia administrativa e financeira XIII. Proteger grandes áreas por meio de um conjunto integrado de UC de diferentes categorias, próximas ou contíguas e suas respectivas zonas de amortecimento e corredores ecológicos, integrando as diferentes atividades de preservação da natureza, uso sustentável dos recursos naturais e restauração dos ecossistemas

20 O que significa Conservação da Natureza? Manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração, e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral Conservação está intimamente associada à proteção da biodiversidade

21 Diversidade biológica Variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.

22 Definições Recurso ambiental: a atmosfera, as águas interiores (superficiais e subterrâneas), os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora Preservação: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção no longo prazo das espécies, hábitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais Conservação in situ: conservação de ecossistemas e hábitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades características

23 Definições (cont.) Uso indireto: aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais Uso direto: aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos naturais Uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável Extrativismo: sistema de exploração baseado na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos naturais renováveis

24 Definições (cont.) Área de proteção integral: manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais (ex.: pesquisa científica, mediante autorização do órgão ambiental responsável) Área de recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original Área de restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original

25 Definições (cont.) Zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade Corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando UC, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais

26 Definições (cont.) Zoneamento da UC: definição de setores ou zonas em uma UC com objetivos de manejo e normas específicos, com o propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz Cada zona tem características próprias, com propostas de manejo e normas individualizadas e que levem em consideração graus específicos de proteção e possibilidades de intervenção humana Programa de Zoneamento Ecológico-Econômico (PZEE)

27 Segunda Parte

28 Critérios de Zoneamento da UC Nível de pressão antrópica Acessibilidade Domínio público da área Tipo de uso e estado da cobertura vegetal Condição da proteção Limites geográficos identificáveis na paisagem

29 Grau de intervenção antrópica possível e Tipo de zona Nenhum ou baixo grau de intervenção Zona Intangível e Zona Primitiva Médio grau de intervenção Zona de Uso Extensivo e Zona Histórico-cultural-arqueológica Alto grau de intervenção Zona de Uso Intensivo, Zona de Uso Especial, Zona de Recuperação, Zona de Uso Conflitante, Zona Histórico-culturalantropológica, Zona de Ocupação Temporária, Zona de Superposição Indígena Outras áreas a serem consideradas Terras Indígenas / Reserva Legal Áreas quilombolas

30 Unidades de Conservação de São Paulo

31 Unidades de Conservação de São Paulo (cont.)

32 Unidades de Conservação e Área de Proteção de Mananciais

33 Áreas Protegidas no Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar

34 Parque Estadual e APA da Serra do Mar - SP

35 Plano de Manejo Parque Estadual da Serra do Mar

36 Carta de Zoneamento Ambiental da Estação Ecológica de Juréia-Itatins

37 Plano Nacional de Áreas Protegidas Unidades de Conservação Costeiras e Marinhas

38 Plano de Manejo Documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma UC, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade

39 UC integradas do SNUC Unidade de Proteção Integral: voltadas à preservação da natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção de casos especificados na lei Unidade de Uso Sustentável: compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela de seus recursos naturais (uso direto)

40 Unidade de Proteção Integral Estação Ecológica ESEC ou EE (pública) Destinam-se a preservação integral da biota e demais atributos naturais, a realização de pesquisas científicas autorizadas pelo IBAMA e sujeita a normas estabelecidas, visitação pública admitida com objetivos educacionais Reserva Biológica - RBIO (pública) Só é permitida visitação pública com objetivos educacionais, de acordo com as determinações de seu plano de manejo, pesquisas científicas com autorização do IBAMA Parque Nacional PARNA ou PN (pública) Preservação integral de áreas naturais de grande relevância ecológica, beleza cênica, científica, cultural, educativa e recreativa, vedada as modificações ambientais e a interferência humana direta

41 Unidade de Proteção Integral (cont.) Monumento Natural (pode ser privado) Preservação de sítios naturais raros, podem ser constituídos por áreas particulares, visitação pública sujeita a condições e restrições do plano de manejo Refúgio de Vida Silvestre (pode ser privada) Asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies (flora local e da fauna residente ou migratória), pode ser constituída por áreas particulares, área sujeita a desapropriação, visitação publica sujeita a normas, pesquisa científica com autorização

42 Unidade de Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental - APA (pública ou privada) Disciplinar o processo de ocupação das terras e promover a proteção dos recursos abióticos e bióticos dentro de seus limites, assegurar o bem-estar do homem, resguardar ou incrementar as condições ecológicas locais e manter paisagens e atributos culturais relevantes Conselho Consultivo presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes dos órgãos públicos, de organizações representativas da sociedade civil e da população residente no local Área de Relevante Interesse Ecológico ARIE (pública) Abrigam características naturais extraordinárias ou exemplares raros da biota nacional, exigem cuidados especiais de proteção por parte do Poder Público, criadas quando tiverem extensão inferior a ha e houver pequena ou nenhuma ocupação humana Regulada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente

43 Área de Proteção Ambiental do Tapajós Bioma: Amazônia Área: há Criação: Decreto s/n de 13 de Fevereiro de 2006

44 Unidade de Uso Sustentável (cont.) Floresta Nacional FLONAS (pública) Providas de cobertura vegetal nativa ou plantada, estabelecidas com objetivos de promover o manejo dos recursos naturais, com ênfase na produção de madeira e outros produtos vegetais, garantir a proteção dos recursos hídricos, das belezas cênicas e dos sítios históricos e arqueológicos, fomentar o desenvolvimento da pesquisa científica, da educação ambiental e das atividades de recreação, lazer e turismo Reserva Extrativista - RESEX (pública ou privada) Destinadas à exploração autossustentável e conservação dos recursos naturais renováveis, por populações tradicionais Equilibrar interesses ecológicos de conservação ambiental, com interesses sociais de melhoria de vida das populações que ali habitam Modalidades: Amazônia e Marinhas

45 Flona do Ibura Bioma: Mata Atlântica Área: 144,14 ha Criação: Decreto s/n 19 dezembro de 2005 Local: Rod. 101, km 85, Nossa Senhora do Socorro, SE

46 Unidade de Uso Sustentável (cont.) Reserva de Fauna (pública) Visitação pública pode ser permitida, proibido o exercício da caça amadorística ou profissional Reserva de Desenvolvimento Sustentável (pública) Áreas particulares incluídas em seus limites devem ser, quando necessário, desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN (privada) O proprietário é quem decide se quer fazer de sua propriedade, ou de parte dela, uma RPPN, sem que isso acarrete perda do direito de propriedade Consulta às UC no Brasil:

47 Mosaico Mantiqueira

48 Mosaico Mantiqueira Total = ,7 ha

49 Lei Federal de 25/05/2012 Alterada pela Lei Federal de 17/10/2012 Código Florestal Brasileiro Proteção da vegetação nativa

50 Definições Oeste do Meridiano 44 o W Amazônia legal Norte do Paralelo 13 o S Área de Proteção Permanente - APP Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa Faixas marginais de cursos d'água natural perene e intermitente, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: Largura do rio (m) Faixa marginal (m) < a a a >

51 Outras Áreas de Proteção Permanente Áreas no entorno dos reservatórios d'água artificiais (definida no ato da licença ambiental) Áreas no entorno das nascentes e dos olhos d'água perenes (50 m) Encostas ou partes destas com declividade superior a 45 (100% da linha de maior declive) Restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues Manguezais, em toda a sua extensão Bordas dos tabuleiros ou chapadas até a linha de ruptura do relevo (100 m na projeção horizontal) Topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25 Áreas em altitude superior a m, qualquer que seja a vegetação

52 Definições Reserva Legal Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente Área do Imóvel Amazônia Legal % mínimo Floresta 80 1 Cerrado 35 Campos gerais 20 Demais regiões do país 20 1 Poderá ser reduzido para 50% quando o município tiver mais de 50% da área ocupada por UC de domínio público e por terra indígenas homologadas

53 Outras áreas citadas na Lei Área rural consolidada Pequena propriedade ou posse rural familiar Uso alternativo do solo Manejo sustentável Utilidade pública Interesse social Veredas, manguezais, apicum, restinga, áreas verdes urbanas

54

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