Cardápio ilustrativo de opções de parceria no Brasil

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1 Cardápio ilustrativo de opções de parceria no Brasil Jovens Comunicação de massa e HIV/AIDS Assistência e apoio Populações vulneráveis Preservativos Prevenção da transmissão materno-infantil Junte-se à luta contra a AIDS Para Estes maiores exemplos informações são apenas em de caráter opções ilustrativo. de parceria A lista com não organizações implica nem que prioridade trabalham nem o na endosso luta contra do UNAIDS AIDS, cheque em relação o site a projetos ou organizações.

2 JOVENS Jovens e em risco... Há mais de 32 milhões de brasileiros com idades entre 10 e 19 anos. Para muitos, as circunstâncias de vida os colocam em alto risco de infecção pelo HIV/AIDS. Cerca de 26% de todas as gestações no país, em 1996, ocorreram em meninas de 10 a 19 anos de idade; 54% das mães eram analfabetas e 49% dos bebês não foram planejados. Um terço do país vive na pobreza. A cada quatro minutos, ocorre uma violência sexual em algum lugar do Brasil, sendo que mais da metade das vítimas são mulheres jovens. A AIDS já afetou mais de pessoas entre 10 e 24 anos. Além de fazer uso de álcool e cigarro, 22% da população jovem já experimentou drogas. Para solucionar o problema... Os jovens precisam de mais informação sobre como eles podem melhorar a sua saúde reprodutiva. Jovens falam mais abertamente com outros jovens, por isso a educação feita por pares é a melhor opção. Faça acontecer... Educação por pares A Federação de Bandeirantes do Brasil (FBB) executa um projeto em 15 estados do país para preparar meninas para serem multiplicadoras, por meio do desenvolvimento da capacidade de comunicação e do aumento do conhecimento em assuntos relacionados à saúde sexual, incluindo HIV/AIDS. Respaldado por mais de 80 anos de experiência no trabalho com jovens, a FBB tem desenvolvido seus projetos utilizando vários recursos, inclusive a internet. Esse projeto funciona em colaboração com o governo brasileiro e com governos de outros países, como São Tomé e Príncipe. US$ durante dois anos podem expandir as atividades da seguinte forma: US$ para o treinamento de 700 jovens multiplicadores em 11 estados; US$4500 para a produção de 5000 kits educativos; US$ para a organização do Fórum para o Futuro, com a participação de 400 jovens de todo o país. Outras contribuições: computadores e impressoras podem fortalecer o acesso aos recursos da internet. Para maiores informações, contate a coordenadora nacional da Federação, Maria Lucia Tavares Ramos, em fbb@bandeirantes.org.br Jovens e vulneráveis O Programa Integrado para Marginalidade Social (PIM) assiste a juventude mais vulnerável e socialmente excluída no Rio de Janeiro com o oferecimento de aconselhamento, cursos profissionalizantes e programas anti-drogas. O projeto é financiado pelo Ministério da Saúde e pelo Governo Canadense e oferece oportunidades de geração de renda para a população jovem através de cooperativas. O objetivo do projeto é tirar os jovens da pobreza e ensinálos como evitar doenças sexualmente transmissíveis e o HIV. US$ por ano poderia pagar a educação de 200 meninas, a formação de uma cooperativa para geração de renda e também a produção de material educativo. US$5000 por ano serviria para financiar a criação e a manutenção de um website; US$ para produção de um vídeo educativo e US$7000 por ano para a produção de material educativo, como jornais e manuais. Para maiores informações, contate a coordenadora do projeto, Célia Szterenfeld, em pim.trp@terra.com.br Labirinto sobre saúde para adolescentes O projeto SOS Adolescentes tem trabalhado com mais de adolescentes desde 1992, usando métodos educativos criativos. Um deles é o Labirinto da Vida, um labirinto em tamanho natural, no qual os adolescentes podem andar e procurar a saída com a ajuda de questões sobre DST/AIDS respostas erradas os conduzirão a caminhos errados. O projeto adquiriu sólida experiência com o financiamento do Ministério da Saúde e da USAID e agora está pronto para ser expandido. US$ poderia pagar o treinamento de 600 adolescentes, incluindo 20 educadores pares para atingir 900 jovens usando a ferramenta do Labirinto da Vida; US$ seriam utilizados para construir outros três Labirintos da Vida e produzir um vídeo sobre a construção e a utilização do Labirinto. Para maiores informações, contate a coordenadora do projeto, Rita de Cássia Batistela, em sosadol@yahoo.com.br Jovens

3 COMUNICAÇÃO DE MASSA E HIV/AIDS Um longo alcance... O Brasil é um país imenso, com uma população dispersa por toda a sua área. A mídia com maior penetração no país é o rádio. Noventa e dois porcento da população brasileira tem acesso ao rádio. Na região nordeste do país, que é a mais pobre do Brasil, as pessoas ouvem rádio, em média, duas horas por dia. Mas não o suficiente... O rádio e a televisão são instrumentos poderosos para informar e educar as pessoas sobre HIV/AIDS e para ajudar a população a desenvolver atitudes diferentes e a modificar padrões de comportamento. Pegue esta mensagem... Transmitindo pelo rádio Em áreas remotas do Estado do Ceará, uma rede de 50 radialistas treinados transmite informações sobre as doenças sexualmente transmissíveis, prevenção da AIDS e saúde reprodutiva. Além disso, um grupo itinerante de teatro apresenta peças teatrais para a população. O Radialistas contra a AIDS e o Teatro de rua contra a AIDS foram lançados em 1998 pelo Instituto de Saúde e Desenvolvimento Social (ISDS), com o financiamento do Ministério da Saúde, USAID e Fundação MacArthur. US$ por ano podem expandir as atividades do projeto, treinando 50 comunicadores de rádio em diferentes cidades; US$ podem cobrir os custos da organização de cinco oficinas e US$10 000, a produção e apresentação de novas peças e a elaboração e distribuição de um CD. Para maiores informações, contate Regina Alice em isds@secrel.com.br De jovem para jovem Um conselho editorial de jovens escolhe as matérias a serem cobertas pelo Jornal Radcal, um periódico mensal produzido pela Fundação Athos Bulcão, em Brasília. O jornal publica principalmente assuntos relacionados a direitos humanos, saúde reprodutiva, incluindo as doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, informações sobre as drogas e como evitá-las e assuntos sobre o meio-ambiente. O jornal tem uma linguagem jovem e um design criativo e já ganhou dois prêmios nos dois anos de existência. O jornal recebe financiamento do UNICEF. US$ por ano podem financiar 12 edições, atingindo jovens. A produção em grande escala pode reduzir os custos do jornal. Outras contribuições: material de gráfica, impressão e treinamento em jornalismo. Para maiores informações, contate Gabriela Goulart, em fundathos@fundathos.org.br Comunicação nas escolas O Projeto Cultura e Comunicação é uma história de sucesso desde o seu início em Trabalhando com 400 escolas em 97 cidades, foram publicados e distribuídos mais de folhetos e jornais escritos por e para estudantes e seus professores. As publicações enfocam assuntos como saúde reprodutiva, DST/AIDS e direitos humanos. Já foram treinados quase 2000 estudantes. Com o financiamento do UNICEF e da Fundação MacArthur, o projeto pretende alcançar 1000 escolas até o ano US$ por ano podem expandir o projeto para 618 escolas públicas no Estado do Ceará; US$ podem pagar salários, US$ destinam-se à compra de novos equipamentos e sua manutenção, US$ cobrem as despesas com material educativo e de escritório e US$ destinam-se à cobertura de despesas de viagem. Para maiores informações, contate Daniel Raviolo, em comcultura@comcultura.org.br Comunicadores com conteúdo A Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), em colaboração com a Coordenação Nacional de DST/ AIDS, desenvolve há 2 anos o projeto O desafio da AIDS Oficinas de Comunicação em Prevenção ao HIV na Adolescência. O projeto está voltado para a expansão e o aprimoramento do tratamento editorial das questões de DST/AIDS junto a crianças e jovens. A ANDI desenvolve o material de divulgação e promove oficinas para capacitar comunicadores e atores sociais. O material foi desenvolvido para permitir sua replicação e adaptação em outras regiões do Brasil e fora do país e inclui versões em espanhol e inglês. US$ podem viabilizar a impressão e distribuição de 600 kits do material em língua portuguesa. US$ podem financiar a realização de três seminários de treinamento para 60 atores socias que serão futuros coordenadores das Oficinas. US$ podem mobilizar e sensibilizar a mídia brasileira, por meio da publicação de dez boletins Ponto J Jornalismo e Juventude, com sugestões de pauta. O boletim terá edição bimestral, com versão impressa (1400 exemplares distribuídos a profissionais de jornais, rádio e televisão de todo o país) e eletrônica. Para maiores informações, contate Veet Vivarta, em vivarta@andi.org.br Comunicação de massa e HIV/AIDS

4 ASSISTÊNCIA E APOIO Cuidando de pessoas com AIDS... Cuidar das pessoas que vivem com o HIV/AIDS é a base da estratégia brasileira contra a epidemia. O objetivo não é apenas reduzir drasticamente a mortalidade, mas também diminuir o preconceito, fortalecer os direitos de pessoas com AIDS e aumentar a oferta de testes HIV. Há uma grande necessidade de melhorar as condições de vida daqueles que vivem com o HIV/AIDS, para que eles possam manter seus tratamentos. Com ajuda especializada, as pessoas que vivem com o vírus podem melhorar significativamente sua qualidade de vida, retornando ao trabalho e garantindo a sua estabilidade financeira. Faça acontecer... Apoiando e prevenindo A Sociedade Viva Cazuza tem ajudado pessoas vivendo com HIV/AIDS desde Seus três projetos principais são: um programa de apoio domiciliar que usa o aconselhamento, a assistência social e distribuição de alimentos para que 55 famílias pobres afetadas pelo HIV/AIDS possam seguir corretamente os seus tratamentos e manter suas crianças na família; uma casa de apoio para 30 crianças órfãs, HIV-positivas, sem moradia e um site na internet que oferece informação interativa para médicos e pacientes sobre HIV/AIDS (respondendo a mais de 400 perguntas por mês) em cooperação com a Universidade Johns Hopkins, o UNAIDS e o Ministério da Saúde. US$ podem manter o site por dois anos e financiar a sua expansão, inclusive para outros países de língua portuguesa; US$ podem garantir a expansão do projeto de apoio domiciliar para 200 famílias por dois anos. Outras contribuições: suporte técnico para o website e treinamento em informática. Para maiores informações, contate Christina Moreira da Costa, em vivacazuza@vivacazuza.org.br Pessoas com AIDS não precisam somente de remédios O Ministério da Saúde e a UNESCO financiam um projeto chamado A gente não quer só remédio, implementado por pessoas que vivem com HIV/AIDS. Nesse projeto, indivíduos soropositivos são capacitados para ajudar outros pacientes a seguirem corretamente os seus tratamentos. O projeto oferece ainda aconselhamento e preservativos, além de promover os direitos das pessoas que vivem com o HIV/AIDS. US$ podem financiar a implantação do projeto em 30 novas unidades de saúde da seguinte maneira: US$ para treinamento e mobilização de 40 assistentes sociais para atender 6000 pacientes por ano; US$ para os custos de produção de manuais, cartazes, folders e outros materiais informativos. Outras contribuições: produção de material educativo e promocional. Para maiores informações, contate o gerente técnico Ohan Kienen, em agnqsr@ig.com.br Mantendo as famílias unidas A Associação François Xavier Bagnoud do Brasil implementa os projetos Destaque e Vivendo Cidadania, voltados para crianças e mulheres infectadas pelo HIV. O objetivo dos projetos é reduzir o impacto da pobreza sobre as famílias, evitando a ruptura social e o encaminhamento de crianças para orfanatos. As famílias são atendidas de acordo com suas necessidades. O projeto Destaque atende atualmente dez famílias com melhor estrutura, oferecendo formação profissional, assistência social e educação em saúde, incluindo a adesão ao tratamento anti-retroviral; e o projeto Vivendo Cidadania já atendeu mais de vinte famílias em situação mais precária, oferecendo auxílio para melhoria das condições de moradia, apoio social e tratamento. US$ por ano podem manter e expandir as atividades do projeto Destaque alcançando 80 famílias. Os recursos permitirão a ampliação do ateliê de costura e artesanato, a formação de uma cooperativa para venda dos produtos e a formação de agentes multiplicadores. US$9600 por ano permitem o atendimento de 48 famílias (4 por mês) no projeto Vivendo Cidadania. O financiamento será utilizado para construir e reformar moradias e equipá-las, fornecer roupas e apoio social para a retomada e o início de tratamento. Outras contribuições: terrenos, material de construção, máquinas de costura, tecidos, eletrodomésticos. Para maiores informações, contate Araújo em araujo.l@uol.com.br Assistência e apoio

5 POPULAÇÕES VULNERÁVEIS Populações em risco... A AIDS não está uniformemente distribuída entre a população brasileira. Grupos específicos são particularmente afetados pela doença devido as suas condições sociais, culturais e aos seus padrões de comportamento. Populações migrantes, trabalhadores do sexo (homens e mulheres), índios, usuários de drogas (especialmente as drogas injetáveis), presidiários e homens que fazem sexo com homens estão entre aqueles que requerem uma atenção especial. Programas específicos, dirigidos para cada um desses grupos, são uma prioridade, não apenas para controlar a epidemia no Brasil, como também para proteger os direitos dos mais vulneráveis. Populações indígenas Índios têm sido treinados para exercerem a função de educadores em suas comunidades, disseminando mensagens de prevenção contra o HIV/AIDS para seus pares. O projeto Assumindo as diferenças prevenindo as DST/AIDS entre a população indígena Terena do Estado do Mato Grosso do Sul fornece aconselhamento, preservativos, apoio social e organiza eventos de educação em saúde utilizando diversas técnicas educacionais como teatro e dramatização. O treinamento de multiplicadores entre os índios tem sido uma estratégia de sucesso. Em colaboração com o Ministério da Saúde, o projeto já atingiu índios, na maioria meninas, 8000 das quais são trabalhadoras domésticas vivendo nas cidades. US$ podem expandir o projeto para outros aldeias, cobrindo todas as atividades por dois anos. Para maiores informações, contate Nazira Scaffi, em nscaffi@uol.com.br Usuários de drogas injetáveis O projeto de redução de danos para usuários de drogas injetáveis no Rio de Janeiro já atingiu mais de 1500 pessoas desde Mais de 300 usuários de drogas injetáveis foram encaminhados para tratamento de abuso de drogas e mais de 650 foram testados para HIV e hepatite. O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (NEPAD) fornece aconselhamento, preservativos, troca de seringas e vacina para hepatite B, assim como o encaminhamento para outros serviços de atendimento social e de saúde. O projeto atua tanto na sua própria sede quanto na comunidade. O NEPAD tem financiamento do UNDCP, do Ministério da Saúde e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mas só conseguiu atingir uma parcela dos usuários de drogas injetáveis, necessitando de novos investimentos para a expansão de suas atividades para outras comunidades carentes. US$ possibilitariam a duplicação das atividades em um ano, com mais agentes trabalhando nas comunidades pobres. US$ financiariam a replicação do projeto em outras três cidades. Para maiores informações, contate Paulo Telles, em prtelles@hotmail.com Homens e mulheres em prisões O projeto Assistência Integral à Saúde do Detento no Presídio Regional de Itajaí é uma parceria entre a Universidade do Vale Itajaí e a Secretaria Municipal de Saúde de Itajaí, cidade com a maior incidência de AIDS do país. Os detentos recebem tratamento para as doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose e AIDS. O projeto também oferece aconselhamento, preservativos e informação sobre abuso de drogas. Os detentos são treinados para atuar como multiplicadores para os outros detentos e são desenvolvidas ações para promover os direitos humanos dentro do presídio. Parcerias podem expandir as ações do projeto, como a contratação de outros profissionais de saúde. US$ poderiam pagar os salários de 150 novos agentes para trabalhar no sistema penal de todo o Estado de Santa Catarina; US$5 000 cobririam a produção de material educativo. Outras contribuições: preservativos femininos e masculinos, computadores e impressoras. Para maiores informações, contate Valquíria John, em cetrhus@ccs.univali.br Meninos e meninas de rua A Organização Nacional de Meninas e Meninos de Rua trabalha desde 1985 com crianças de rua em 25 dos 27 estados brasileiros. Com o financiamento do Ministério de Saúde e de organizações internacionais, este programa premiado ajuda jovens que vivem em circunstâncias difíceis e contextos sociais desfavoráveis. Seus focos são os direitos humanos, a prevenção do uso de drogas, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo HIV/AIDS, e distribuição de preservativos. US$ por ano podem proporcionar o treinamento de 810 educadores, atingindo mais de 6500 crianças vulneráveis em 27 estados brasileiros. Para maiores informações, contate a coordenadora do projeto, Jussara de Goiás, em mnmmr@mnmmr.org.br Populações vulneráveis

6 PRESERVATIVOS Mais brasileiros devem usar preservativos... Preservativos masculinos e femininos são a única barreira eficaz para a prevenção da transmissão do HIV para as pessoas sexualmente ativas. Embora o uso do preservativo tenha aumentado muito no Brasil na última década (no ano 2000, o Ministério da Saúde distribuiu 200 milhões de preservativos), há uma necessidade urgente de um uso ainda maior. Um número maior de preservativos, tanto masculinos quanto femininos, deve estar disponível para um número muito maior de pessoas em todo o país. Faça acontecer... Marketing social de preservativo Um projeto de marketing social de preservativo promove a distribuição e venda de preservativos a um preço acessível no Ceará. O projeto Aliança e Luz tem mais de 250 pontos de venda em 18 áreas urbanas e é parcialmente financiado pelo governo japonês. US$ por ano podem possibilitar a expansão do projeto para outras oito cidades e 70 novos pontos. Para maiores informações, contate a gerente Márcia Araújo em webmaster@aliancaluz.com.br Ponto de distribuição e educação sobre uso de preservativo A Associação Comunitária de São João do Jardim América, um bairro pobre do Rio de Janeiro, tem desenvolvido três projetos em parceria com os Médicos sem Fronteiras: Um dique contra a AIDS, Um gol contra a AIDS e Nós podemos nos proteger. Os projetos se dirigem a grupos específicos com educação sobre o uso de preservativos. Os grupos-alvo englobam mulheres, homens jovens, caminhoneiros e travestis. US$ podem possibilitar a expansão da associação e a provisão de preservativos para mais 4000 pessoas nos grupos-alvo. Para maiores informações, contate o coordenador técnico Ângelo Márcio da Silva em ongciads@bol.com.br Homens que fazem sexo com homens O grupo Arco-Iris, uma ONG gay muito ativa no Brasil, desenvolve o projeto Zona Sul. Homens que fazem sexo com homens atuam como multiplicadores fornecendo aconselhamento, material educativo e preservativos para jovens gays em bares, saunas, boates e nas ruas do Rio de Janeiro. Mais de jovens gays já foram envolvidos pelo projeto. Na sede do grupo, são organizadas oficinas de sexo mais seguro, auto-estima, sexualidade e cidadania; aconselhamento por telefone sobre aspectos de saúde e direitos humanos. Há necessidade de expandir as atividades do projeto para atingir outros jovens gays em outras áreas da cidade. US$5000 podem possibilitar o treinamento de 300 novos multiplicadores, US$ podem pagar a manutenção da sede do projeto e as oficinas semanais por dois anos; US$ 7000 podem pagar a produção de um vídeo, US$ para material educativo impresso e US$5000 para a distribuição de preservativos. Outras contribuições: computadores, impressoras e softwares podem ajudar a administração do projeto. Preservativos são bem vindos. Para maiores informações, contate o coordenador técnico Cláudio Nascimento, em arco-iris@arco-iris.org.br, Prevenção de AIDS entre usuários de drogas Na Bahia, o Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas vem desenvolvendo programas de prevenção de AIDS junto aos usuários de drogas há sete anos. Como resultado deste trabalho, a prevalência de infecção pelo HIV entre usuários de drogas caiu de 49,5% para 7,1%. O Centro começou um novo programa para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis entre usuários de drogas e seus parceiros aperfeiçoando o acesso a preservativos através de marketing social, educação e aconselhamento em um projeto a ser desenvolvido em dois anos. US$5000 viabilizarão a produção e impressão de material educativo ( exemplares). US$6000 serão utilizados para treinar 14 promotores e agentes de venda incluindo infraestrutura e manuais de procedimentos. US$ permitirão a distribuição de preservativos em dez áreas cada uma com pelo menos cinco pontos de venda. Para maiores informações, contate Dr Tarcísio Andrade, em tarcisio@ufba.br Preservativos

7 PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO MATERNO-INFANTIL Novas vidas na linha de frente... Mais de 7800 crianças no Brasil se infectaram pelo HIV devido à transmissão materno-infantil. Essa forma de transmissão do HIV pode ser evitada a um custo não muito elevado. Uma prioridade nacional... Apesar da disponibilidade de testes HIV e de AZT, que são oferecidos pelo Ministério da Saúde gratuitamente para todos os pacientes com AIDS no Brasil, muitas gestantes HIV-positivas não estão recebendo aconselhamento e tratamento para prevenir a transmissão do HIV para os seus bebês. As mulheres mais difíceis de serem alcançadas por programas são também as mais vulneráveis jovens pobres sem acesso aos serviços de saúde. Uma resposta possível... Apoio médico e social O projeto O amor vem da prevenção ajuda as mulheres soropositivas pobres a ter acesso aos serviços médicos e a ter condições de manter o seu tratamento. O projeto provê creches, transporte, cursos profissionalizantes, aconselhamento, comida e informação básica sobre saúde. O projeto é implementado pela Associação Crianças de Belém, em Sorocaba, São Paulo, uma das mais afetadas regiões do país. US$ por ano podem possibilitar a expansão do projeto para prover tratamento domiciliar, hospitais-dia e programas de treinamento para atingir mais de 100 mulheres soropositivas e suas famílias. Outras contribuições: transporte, medicamentos, luvas de borracha, equipamento esterilizado e materiais educativos e de escritório. Para maiores informações, contate Regina Ortolan, em cribelem@splicenet.com.br Aconselhamento para proteger os bebês O projeto Viver Positivamente, desenvolvido pelo Grupo Pela Vidda no Estado de Goiás, ajuda as mulheres infectadas pelo HIV a evitar a transmissão do vírus para os seus bebês. O projeto treina as mulheres para serem multiplicadoras e transmitirem as informações para outras mulheres. US$ podem garantir a continuidade do projeto, atingindo outras 450 mulheres soropositivas, 300 adolescentes e formando outras 80 multiplicadoras. Outras contribuições: preservativos, veículos e equipamento audio-visual. Para maiores informações, contate Télcia Eva dos Santos, em aidsorg.pelavida@uol.com.br Prevenção da transmissão materno-infantil