A insustentável leveza do ser

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1 Compilação de Paulo Victorino Traduzido da Wlkiipedia em francês, inglês, espanhol e italiano, com apoio de várias outras fontes A insustentável leveza do ser Mary Stevenson Cassatt, nascida na Pensilvânia (EUA) em 22 de maio de 1844 e falecida na França em 14 de junho de 1926, foi um dos nomes mais importantes entre as pintoras do final do Século XIX, destacando-se no cenário artístico francês juntamente com Marie Bracquemond e Berthe Morisot, consideradas as três grandes damas do impressionismo. Foi Berthe Morisot, cunhada de Edouard Manet, que apresentou Mary Cassatt aos impressionistas, introduzindo-a neste círculo de inovadores, que rompera com a arte acadêmica, criando uma nova pintura, despojada das normas clássicas e cheia de luminosidade, inspirada nas estampas japonesas do período Edo (Século XVII).

2 - 002 Edouard Manet ( ) era Realista e nunca aderiu de fato ao impressionismo mas, sendo mais velho e com mais experiência que os novos pintores, foi uma amálgama importante para manter unidos esses jovens cheios de ideias novas, liderados por Claude Monet ( ). Costuma-se, pois, dizer que o impressionismo, enquanto movimento, surgiu em 1860 com a chegada de Manet (o mestre) e se extinguiu naturalmente com sua morte, em 1883, quando os artistas se dispersaram e adaptaram sua experiência impressionista aos conceitos pessoas de arte. Oficialmente, foram, pois, 23 anos.

3 Mary Cassatt vinha de uma família bem situada, financeiramente. Seu pai Robert Simpson Cassatt era um consagrado operador na Bolsa de Valores e sua mãe Katherine Kelso Johnston, filha de banqueiros e intelectual, deram à filha toda a educação e suporte. Mary, que tinha 6 irmãos (dois deles falecidos na infância) recebeu educação refinada, que incluía não só a escola regular como viagens de estudo à Europa, notadamente a Londres, Paris e Berlim, aprendendo alemão e francês e conhecendo, ainda em sua adolescência, artistas como Ingres, Delacroix, Corot y Courbet com os quais se encontrou na Exposição Universal de Paris de Nessa mostra estavam também Degas e Pissaro, aos quais ela seria apresentada mais tarde e que foram seu apoio técnico e moral quando, um dia, ela resolveu morar em Paris. Ainda nos Estados Unidos, à revelia dos pais, matriculou-se na Academia de Belas Artes da Pensilvânia, na idade de 15 anos. Seus pais se opunham, não pela arte em si, mas pelo ambiente artístico, dominado por homens de comportamento boêmio e que eram considerados companhias inadequadas para uma mulher. Não que mulheres não estudassem arte. Cerca de 20 por cento das alunas da Academia eram mulheres, mas a quase totalidade delas estudava arte como um complemento em sua habilidade social e não para profissionalização. Entre seus companheiros de estudos se achava Thomas Eakins, que se tornaria, mais tarde, um pintor realista e diretor da própria academia.

4 Com um discernimento acima da média, Cassatt logo concluiu que a academia, longe de ajuda-la, estava emperrando o aprendizado, seja pelo ritmo lento do ensino, seja pela pouca vontade em ensinar mulheres, além de alimentar ideias retrógradas que incluíam a proibição de modelos vivos, os quais eram substituídos por manequins. A jovem, impaciente, deixou a escola antes de receber o diploma e, superando as objeções de seus pais, mudou-se para Paris em 1866, aos 23 anos. Tratava-se de uma cartada decisiva, em que a ambição delimitava o caminho e a sorte tornava-se um elemento imponderável, capaz de determinar o sucesso ou o fracasso da empreitada. Era, pois, jogar no tudo ou nada.

5 - 005 Paris merece uma missa Durante séculos, a arte se concentrara na Itália, mas, após a Revolução Francesa e o surgimento do Romantismo, esse polo foi se deslocando para a França e, neste final de século XIX, Paris era um ambiente de atividade artística efervescente, não só nas artes plásticas, como na música, no teatro convencional e no teatro de variedades. Muita coisa mudou, menos o preconceito, que permanecia forte, contra mulheres artistas e, também, contra o Impressionismo, em crescente ascensão nos arredores de Paris, especialmente em Montmartre. Assim é que a Escola Nacional de Belas Artes, tradicional e oficial, não aceitava mulheres em suas salas de aula e treinamento, enquanto que o Salão Nacional de Belas Artes recusava sistematicamente incluir pinturas impressionistas, levando o rei Napoleão III a criar o Salão dos Rejeitados para abrigar essas obras, situadas à margem classicismo. Foi essa atmosfera que Mary Cassat encontrou ao chegar a París, ainda adepta da pintura acadêmica, mas com a desvantagem de ser mulher, o que não podia evitar, nem esconder.

6 Recusada, como se esperava, pela Escola de Belas Artes, mas dispondo de recursos para tanto, ela contratou um professor da própria academia, passando a estudar com Jean-Léon Gérôme, mestre muito respeitado, conhecido por sua técnica Realista e por seu tratamento diferenciado da pintura, focalizando temas exóticos. Não passou muito tempo e Gerôme aceitou também como aluno o amigo e companheiro americano de Mary, o artista Thomas Eakins, já nosso conhecido, e os dois passaram a estudar juntos, em aulas particulares com o grande mestre. Cassat passou também a frequentar o Museu do Louvre como copista, não antes de passar por uma severa triagem, já que, nos últimos tempos, era apreciável o número de artistas que se apresentavam como estudantes apenas para copiar obras de arte e depois reproduzi-las em telas, que eram vendidas a bom preço, tumultuando o mercado de arte parisiense. O museu, refúgio dos rejeitados pela Academia, servia também como local de encontro para franceses e estudantes americanos que, como Cassatt, não tinham acesso, nem à escola, nem ao menos aos cafés onde a vanguarda se reunia. Aliás, foi no museu que sua amiga e patrícia Elizabeth Jane Gardner ( ) conheceu o pintor William-Adolphe Bouguereau ( ), com quem se casaria e se tornaria uma alma gêmea até na pintura! A Garota Imprudente, de Elizabeth Jane Gardner esposa de Bouguereau

7 As apanhadoras de Nozes, de William-Adolphe Bouguereau marido de Elizabeth Se é bom estudar com um professor de primeira linha, por outro lado, é difícil mantê-lo por longo tempo, já que suas múltiplas atividades tornam irregulares as aulas particulares. Foi assim que, ao final do mesmo ano de 1866, Cassatt passou a estudar em uma classe dirigida por Charles Joshua Chaplin ( ), retratista e artista de género.

8 - 008 Dois anos depois, em 1878, trocava novamente de mestre, estudando com Thomas Couture ( ), especializado em temas românticos e da vida cotidiana da cidade. Passaram a se tornar frequentes as incursões no campo para captar cenas do cotidiano, mas foi um trabalho de estúdio, A tocadora de bandolim que sensibilizou os curadores do refratário Salon de Paris, sendo aceito para participar da exposição anual. Mary e sua amiga Elizabeth, também aceita, estão entre as primeiras mulheres aceitas a participar do Salon, rompendo a barreira do preconceito, por serem mulheres e por serem estrangeiras.

9 - 009 O bom filho, à casa torna É inútil procurar vestígios do trabalho de Mary Cassat durante sua primeira década. Conquanto ela pintasse continuamente, já que sua única atividade era estudar pintura, A tocadora de bandolim é a única obra que pode ser documentada, já que o restante se perdeu por falta de registro e catalogação. Só esta sobreviveu, graças ao fato de ter sido exibida no Salon, com as repercussões advindas dessa exposição pública. De resto, a pintura acadêmica, a esta altura, já vinha sendo contestada pelos jovens pintores dos subúrbios de Paris, tendo à frente Claude Monet, então com pouco mais de 20 anos, todos eles orientados pelo mestre Edouard Manet, dez anos mais velho, um Realista convicto, mas que acreditou nos meninos de Montmartre e lhes deu sustentação até a própria morte, em 1873, quando o grupo também se dissolveu por falta de um mentor. Elisa Haldeman, acadêmica e amiga de Mary Cassat, sentiu o impacto e revelou preocupação em um de seus escritos:... os artistas estão abandonando o estilo da Academia e cada um busca novas maneiras, novas opções... O resultado disso é o caos. Seguindo o mesmo pensar de sua amiga, Cassat continuou trabalhando da maneira clássica, mas sem resultados práticos, pois, nos anos seguintes, o Salon rejeitou sistematicamente todos os seus quadros, criando um clima de frustração e insegurança. Não há fé que não se abale diante de tantas recusas. Chega-se a um ponto em que as crenças mais enraizadas passam a ser questionadas, as ideias ficam obliteradas e a gente começa a questionar a fé no sistema, nas pessoas que o gerenciam e até na própria capacidade de reação. A fé vai sendo construída pelo tempo, sustentada em pequenos sucessos que, juntos um ao outro, vão formando a convicção. Quando tudo conspira contra, a fé começa a se abalar.

10 - 010 Para complicar, começava a Guerra Franco-Prussiana ( ), colocando em confronto a França e a Alemanha, com desvantagem para a primeira, conflito esse que desordenou o ambiente já conturbado da arte, pois vários artistas foram convocados pelas forças militares, enquanto outros tiveram de fugir para não atender à convocação. A situação político-militar, que influía na vida artística, onde o grande mecenas é o governo, viria a se complicar bastante. A vitória incontestável dos alemães marcou o último capítulo da unificação alemã sob o comando de Alemanha. Na França, marcou a queda de Napoleão III (o grande apoiador da arte) e do sistema monárquico na França, com o fim do Segundo Império e sua substituição pela Terceira República Francesa. Também como resultado da guerra, ocorreu a anexação da maior parte do território francês da Alsácia- Lorena pela Prússia, que passou a integrar o Império Alemão até o fim da Primeira Guerra Mundial. Foi então que Cassat resolveu voltar a Altoona (EUA), desistindo de seus projetos para reunir-se à família. Ela, desde sua ida à França, dez anos antes, planejava essa volta, mas como uma artista bem-sucedida, digna de ser recebida com tapete vermelho e banda de música. Ao contrário, voltava como o filho pródigo, com tudo a pedir e nada a oferecer. O que ela não conseguia enxergar, porque as desventuras obliteram o discernimento, era que seu futuro estava ali mesmo na Paris que acabara de deixar, onde jovens vanguardistas, rompidos com a academia, apresentavam uma arte que viria a ser o germe da pintura moderna, tal como a conhecemos hoje. Tivesse se juntado a eles (como o faria bem mais tarde) e não precisaria ter retornado à casa paterna.

11 Se foi recebida com festa pelos familiares, não encontrou, ainda assim, o ambiente que esperava. Seu pai continuava resistindo seus planos de seguir a carreira artística, tanto mais que os últimos dez anos foram um desfiar de insucessos. O chefe da família deu-lhe abrigo e apoio financeiro para sustentar suas necessidades básicas, mas não para comprar materiais de arte. A sorte continuava lhe sendo madrasta. Mary conseguiu colocar duas de suas pinturas em uma galeria de Nova York, encontrando muitos admiradores, mas nenhum comprador. Investidores não arriscam seu dinheiro em um artista com um currículo pontuado por fracassos. A realidade pode ser cruel, mas é a realidade. Mary considerou a possibilidade de abandonar seus projetos e buscar um trabalho que lhe permitisse viver sem a mesada dos pais e deixou essa disposição registrada em um de seus escritos, em julho de 1871: Tenho renunciado aos meus estudos... não toquei no pincel há seis semanas, nem voltarei a fazê-lo até que encontre um panorama favorável para meu retorno à Europa. Pretendo ir a Oeste dos EUA no próximo outono, em busca de emprego, ainda que não saiba aonde. Mary Cassat foi uma das primeiras mulheres a pintar um mural, na cidade de Chicago, meio Oeste dos Estados Unidos Mas desgraça atrai desgraça. A artista viajou a Chicago, no meio Oeste dos Estados Unidos, levando consigo parte do acervo que pretendia colocar à venda. Foi então que ocorreu o grande incêndio de Chicago (Verão de 1871), causando a morte de trezentas pessoas e quase 100 mil desabrigados, além de um prejuízo de 200 milhões de dólares à cidade. E adivinhe! o acervo artístico que Cassat pretendia vender foi todo ele queimado no incêndio! Seu trabalho havia, entretanto, sido apreciado pelo arcebispo de Pittsburgo, 700 quilômetros ao leste de Chicago, que lhe encomendou cópias de obras de Corregio expostas em Parma (Norte da Itália), cobrindo todas as despesas e apagando, de certa maneira, as angústias do passado.

12 - 012 A Bacchante de Mary Cassat, copiada de Correggio em 1872 (Óleo sobre tela)

13 Os holofotes, afinal, se acendem Foi assim, com o ânimo renovado, e contando com a companhia de Emily Sartain ( ), artista de uma destacada família americana, que Mary regressou à Europa, desta vez tendo como destino a Itália, de onde escreveu emocionada: Não sabe o quanto estou feliz em poder trabalhar, meus dedos ferem, meus olhos choram ao ver uma boa pintura outra vez.

14 Se os dez anos passados na França foram de frustração, ignorada que fora pelo Salon, pela mídia e pelos colecionadores, agora sua sorte deu uma guinada de 180º. Sua volta à Europa, no outono de 1871, foi noticiada e comentada por todo o continente. Respaldada por um mecenas bastante conhecido, o arcebispo de Pittsburgo, voltando ao Velho Mundo em missão tão destacada como a de copiar nada menos que Correggio, uma das figuras destacadas do Renascimento, contemporâneo de Da Vinci e Rafael, os holofotes, finalmente se voltaram para Mary Cassatt, cujo nome passou a ser mencionado não apenas na Itália, mas por toda a Europa, especialmente em Paris, onde tinha sido, sistematicamente, ignorada. Recusada seguidamente pelo Salão de Paris, agora, ela é que estava sendo requisitada para se fazer representar na mostra. Sua pintura Duas mulheres jogando flores durante o Carnaval foi bem recebida e comemorada no Salon de 1872, visitada por muitos e, afinal, comprada por um dos colecionadores.

15 Em Parma, onde se encontrava para reproduzir Correggio, chamou a atenção do público e recebeu o apoio e admiração de toda comunidade artística contemporânea, como se noticia: Toda Parma está comentando sobre a senhorita Cassat e o mundo está ansioso por conhecer sua obra... Terminando a missão na Itália, Cassatt viajou a Madri e Sevilha, onde criou algumas obras novas baseadas na temática ibérica, entre elas, Dançarina espanhola vestindo uma mantilha. Dançarina espanhola, óleo sobre tela, 1873, 67 x 50 cm Estilo: Realismo

16 No ano seguinte (1874), tomou a decisão, agora sensata, de se estabelecer definitivamente em Paris, alugando um apartamento onde passou a morar com sua irmã Lydia que, além de companheira, era também sua constante modelo, como no quadro Lydia no jardim, abaixo. Alugou também outro local adequado para a instalação de um estúdio. Após tantos anos que fora submissa ao Salon, que sempre a desprezara, agora tinha gabarito suficiente para criticar sua direção e seus curadores, condenando a corporação hermética em que se tornou, impedindo a liberdade de expressão e, em consequência, o desenvolvimento da arte. Essa atitude iconoclasta com relação ao sistema artístico vigente chegou a assustar a comunidade artística, merecendo um ácido comentário de Emily Sartain ( ) que escreveu, preocupada: Ela está completamente louca, despreza toda a arte, como a conhecemos, desdenha até as imagens de Cabanet e de todos os nomes que temos reverenciado. Só para lembrar, Alexandre Cabanel ( ) foi um pintor francês, representante do Neoclassicismo Acadêmico, dedicando-se a assuntos históricos, mitológicos e religiosos. Foi também autor de retratos, paisagens e composições decorativas e, muito bem relacionado, era até amigo do imperador Napoleão III. Em París, foi mestre do português Silva Porto e do brasileiríssimo Almeida Júnior.

17 Sua condição de destaque, agora incontestável, tirava a Cassat a noção da realidade, tornando-a petulante e irreverente. Repreendeu o Salon, denunciando que as obras feitas por mulheres eram tratadas com desprezo e rejeitadas e, algumas delas, só conseguiam espaço na exposição anual se tivesse um amigo protetor ou se flertassem com algum dos jurados. Essa ausência de freios, pelo excesso da auto-confiança e pela ausência da crítica, foi construindo uma visão irreal e cínica do ambiente artístico. Em 1875, um de seus quadros foi rejeitado pelo júri. No ano seguinte, voltou a apresentar o mesmo quadro, com escurecimento do fundo e, supondo tratar-se de uma nova obra, o júri o aceitou, sendo criticado por ela pela suposta falta de critérios para o julgamento. Emily Sartain, a gravadora americana que estava entre os poucos que privavam da amizade de Mary, procurava abrir-lhe os olhos para o criticismo gratuito e, como esta insistia em usar da metralhadora giratória, atingindo Deus e todo o mundo, Sartain achou prudente afastar-se, interrompendo o relacionamento de amizade com a pintora. Note-se que, até aqui, Mary Cassat ainda era um barco à deriva, sem rumo e sem direção. Continuava no estilo realista, ignorando a revolução que vinha sendo promovida pelos jovens pintores de Montmartre e, com um certo oportunismo, decidiu deixar de lado a pintura do cotidiano para se fixar em temas mais procurados pelo mercado, buscando retratos de personagens da alta sociedade americana, residentes na Europa, sendo pouco aceita pelos supostos interessados.

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19 - 019 E Maria vai com os outros... Quem semeia ventos, colhe tempestades. Em 1877, as duas pinturas que Mary apresentou ao Salon foram rejeitadas e, pela primeira vez em sete anos, ela ficou fora da exposição. Por vezes, é preciso um choque de realidade para repor em seu devido lugar os pensamentos e as ações. E estas rejeições seguidas, primeiro dos colecionadores de arte e depois do próprio Salon, colocaram-na fora do mercado, e foi nesse momento, surgiu o pintor Edgar Degas, amigo dos vanguardistas, mas não necessariamente um deles, sugerindo a Cassat que mostrasse suas obras aos impressionistas, aquele grupo de jovens com ideias renovadoras que, rejeitados, passaram a expor, de forma independente, a partir de 1874, recebendo aplausos e críticas, que lhe deram notoriedade, mesmo fora do Salon. Os jovens pintores, ao início conhecidos apenas como independentes ou intransigentes, mas não ainda como impressionistas, eram um balão sem rumo. Não lançaram nenhum manifesto formal, nem tinham uma linha fixa de arte, mudando consideravelmente os temas e a técnica. O processo experimental era de tentativa e erro, só que eles não seguiam critérios científicos para chegar à síntese, com resultados significativos dessas experiências.

20 Sabe-se que, de alguns axiomas não abriam mãos e, entre eles, estava o de abandonar o estúdio, substituindo-o pela pintura ao ar-livre. Outro, era o de colocar a técnica em segundo plano, buscando a emoção da imagem através da luminosidade proporcionada por ela, um conceito emprestado das estampas japonesas que, recentemente, chegaram à Europa, em exposições em Paris e Londres. Trabalhavam também com cores puras, sem grandes nuances, as quais eram aplicadas em pinceladas soltas e aparentemente descuidadas, de forma que as cores fundamentais predominavam, misturando-se aos olhos do expectador que estivesse observando a obra numa distância razoável. Casatt se aproximou do grupo com entusiasmo e nele encontrou uma única mulher, Berthe Morisot, casada com um pintor, por sinal, irmão de Edouard Manet, de quem era cunhado, a qual lhe deu apoio e sustentação para uma completa integração ao grupo, começando desde logo a produzir quadros para a exposição que os impressionistas tencionavam realizar em 1878, mas que, para não competir com a Feira Mundial que se realizava em Paris, acabou acontecendo só em abril de A artista vencera a força da inércia. Sem poder reunir-se aos artistas nas reuniões dos cabarés, frequentados apenas por notívagos e prostitutas, reuniase com eles em particular, absorvendo com sofreguidão os novos conceitos de arte que caracterizavam a Vanguarda Europeia (Avant-Gardé) e encontrando um novo e importante segmento de colecionadores, interessados na nova arte. A vida pessoal também sofrera, por essa época algumas alterações significativas, primeiro com o compartilhamento do apartamento com sua irmã Lydia, depois, com a chegada de seus pais, em 1877, que completavam a família, já que tanto Mary como sua irmã permaneciam solteiras: Mary, por achar que o casamento iria limitar sua ação artística e Lydia, por viver uma enfermidade crônica que a levaria à morte em 1882.

21 Entusiasmada com a imaginada repercussão que teria a exposição de 1878, alavancando as vendas, a artista produziu vários quadros, destacando-se um auto retrato, mais Menina em cadeira azul (página 020) e um retrato da própria mãe lendo Le Figaro. A presença de Degas como mentor exerceu uma influência considerável na arte de Cassat, primeiro orientando-a no correto e eficiente uso do pastel, que se tornou sua técnica preferida, depois, introduzindo-a na técnica da gravação, que ela utilizou frequentemente durante sua carreira. As grandes amizades, se de um lado trazem uma troca de experiências valiosas, também representam um choque de personalidades, e Cassat em breve se deu conta de que não deveria esperar uma cooperação irrestrita, o que ficou patente em um projeto dos dois para o desenvolvimento de uma revista especializada em gravação, que o mestre abandonou a meio do caminho. Não obstante, a intimidade dos dois ficou, ainda assim, patente, quando ele foi convidado para a ceia de boas-vindas para recepcionar os pais de Mary, e sua participação nas noitadas mais íntimas da família Cassat na residência deles. Essa aproximação se seguiu até a morte de Dégas em 1917.

22 A exposição impressionista de 1879 foi a mais bem-sucedida, ainda que com a ausência de Renoir, Sisley, Manet e Cézanne, que continuavam na esperança de entrar para o grupo hermético do Salon. A falta desses artistas foi, de certo modo compensada com o apoio de Gustave Caillebotte ( ) amigo de Degas, Monet e Renoir, o qual ajudara, anos antes, a instalar a primeira exposição impressionista, antes de se tornar associado na organização e financiamento dos eventos seguintes, tornando-se um patrono do impressionismo. Cassat participou da exposição com 11 obras e recebeu elogios da imprensa, não obstante com restrições dos críticos quando à suposta luminosidade excessiva dos quadros e o excesso de detalhes nos retratos, contrariando um dos axiomas do impressionismo, que era o da supremacia da emoção sobre a técnica. Mas as críticas mais ferozes se voltaram contra Claude Monet, a caixa de pancadas na exposição. O impressionismo seguia conquistando seu espaço e Mary Cassat permaneceu unida ao grupo, apoiada por Degas (para quem posou no retrato abaixo), até 1886, quando voltou aos Estados Unidos por breve tempo, desta vez vitoriosa e com o propósito de levar o impressionismo além-mar.

23 O caminho para a individualidade Mary Cassat voltouos EUA para uma breve estada em sua terra natal, onde se juntou à sua amiga e colecionadora Louisine Elder, recentemente casada com o bem-sucedido empresário Harry Havemeyer. Tornando-se assessora de Louisine, as duas ajudaram na organização da exposição impressionista americana, iniciativa de Paul Durand-Ruel. Contando agora com disponibilidade financeira, as duas passaram a comprar quadros impressionistas em larga escala, formando uma coleção que hoje se encontra no Metropolitam Museum de Nova York. Se os Estados Unidos eram sua terra por nascimento, a França se tornou o lugar preferido de Cassat para viver a vida e, em breve, ela estava de retorno a Paris, montando um estúdio bem próximo ao ateliê de Dégas, com o que se reiniciou a colaboração mútua. A aproximação entre os dois era, agora, maior que nunca, aumentando o grau de intimidade, ainda que somente amigos, não havendo registro de qualquer relação amorosa, pelo puritanismo de um e outro, com forte apelo moral que os mantinha a uma distância respeitosa. Quem ganhou com a troca de conhecimentos foi Mary, já que Dégas era o mestre, orientando-a no pastel e na gravação, ajudando-a a vender seus quadros e até a promover sua figura nos Estados Unidos. O afastamento entre os dois somente se tornou notório quando a parceria na arte da gravação, com colaboração para uma revista especializada, se desfez porque Dégas se afastou, deixando Mary sozinha e sem condições de levar o projeto adiante. Foi um esfriamento, mas não um afastamento total. A partir de um determinado momento, as fortes relações de amizade se transformaram em entendimento puramente comercial, mas os dois continuaram visitando o estúdio, um do outro, trocando ideias e mantendo-se parceiros até a morte do mestre, em 1917.

24 - 024 A carta ( ) A influência do japonismo na pintura de Cassat

25 - 025 CRONOLOGIA ILUSTRADA

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27 - 027 Mary Cassat começou a pintar profissionalmente aos 20 anos e não parou até os 73 anos, quando uma operação de catarata, malsucedida, a deixou completamente cega. Isso assustou, e bastante, seu amigo Monet que, por muito tempo, preferiu ficar com a visão embaçada operar as vistas, com risco de viver no mundo da escuridão. Neste auto-retrato, entre os muitos que pintou, Cassatt tinha 56 anos.

28 Children playing on the Beach (Crianças brincando na praia) Óleo sobre tela - 97 x 74 cm

29 Woman ranging her veil (Mulher cobrindo-se com véu) Pastel sobre papel

30 Child in a straw hat (Criança com chapéu de palha Óleo sobre tela - 64 x 49 cm A expressão da menina sugere que ela não se conforma em estar sozinha. Há na face um sentimento expresso de isolamento, frustração e enfado.

31 Young woman sewing in the garden (Jovem costurando no jardim) Óleo sobre tela - Art Institute of Chicago Influenciado por Edgar Degas ( ), a pintora deu grande ênfase à nitidez do desenho e à procura de um layout original. Mais tarde ela se deixaria levar também influência de Pierre-Auguste Renoir ( ).

32 Mother s Goodnight Kiss (Mãe dando um beijo de Boa-Noite) Pastel sobre papel - Coleção particular Embora nunca tenha casado, ou talvez por causa disso, Mary Cassat sempre deu um grande valor para o tema da maternidade, representando mãe e filho em desenhos, gravuras e pinturas.

33 Woman and child (Mulher com criança) Óleo sobre tela - Coleção particular O tema favorito de Mary Cassat era a maternidade, mas colocada sempre de forma realística e não romântica, interpretando essa relação mãe-filho com uma expressão da vida.

34 Mathilde holding a baby (Matilde segurando um bebê) Óleo sobre tela - Coleção Privada

35 Mother and child (Mãe e filho) Esboço em aquarela - Coleção particular

36 The long gloves (Luvas longas) Pastel sobre papel - Coleção particular

37 Baby Bill (O pequeno Bill) Gravura sobre papel - Coleção privada

38 Baby Bill in cap and shift Pastel sobre papel Hunter Museum - Chattanooga, USA

39 Mother and child (Mãe e filho) Óleo sobre tela Museu Pushkin - Moscou

40 Mother holding a child in her arms (Mãe segurando filho em seus braços) Óleo sobre tela Museu de Belas Artes de Bilbau

41 Portrait of a lady (Retrato de Mulher) Pastel sobre papel - Coleção particular - 041

42 Portrait of Mrs. William Harrison Retrato de Mrs. William Harrison Óleo sobre tela Coleção Particular

43 Bathing the young heir (Banhando o pequeno herdeiro) Óleo sobre tela 73 x 59 cm Coleção particular

44 Reverie (Devaneio) Pastel sobre papel Coleção particular

45 Celeste in a brown hat (Celeste de chapéu marrom) Óleo sobre tela Coleção particular

46 Jenny and her sleepy child (Jenny e seu filho adormecido) Óleo sobre tela 58 x 71 cm Coleção particular

47 Mother s kiss (Beijo materno) 37 x 27 cm Coleção particular Mary Cassat criou esta peça dentro de uma série de 10 gravuras para serem exibidas e vendidas em exposição da Galerie Durand-Ruel de Paris. Há uma evidente influência da pintura japonesa que tanto encantou os jovens pintores de sua época e que foi uma das raízes do impressionismo.

48 The coiffure study (Na penteadeira) Gravura executada em drypoint Biblioteca Nacional da França Este é o primeiro nu de que se tem notícia, feito por Mary Cassat, usando a técnica do dry-point, ou ponta seca, em que a matriz é executada diretamente na placa metálica, riscada com um estilete pontiagudo de aço.

49 The bath (O banho) Art Institute of Chicago - 049

50 The kiss (O beijo) Drypoint e aquatinta Art Institute of Chicago Prossegue a fase gravurista de Mary Cassat, com o uso da técnica do drypoint e mergulhada nas experiências com o japonismo. Em alguns trabalhos, a arte da gravura japonesa é apenas insinuada, em outros, até as personagens tem a fisionomia oriental.

51 The lamp (O abajur) Drypoint, com impressão sobre papel 43 x 30 cm - Art Institute of Chicago - 051

52 The visit (A visita) Placa gravada em drypoint com impressão em aquatinta

53 Portrait de Master St. Pierre Pastel sobre papel - Coleção particular

54 Baby reaching for an apple (Bebê apanhando uma maçã) ost Virginia Museum - Richmond, VA, US

55 Little girl with a japanese doll (Menina com uma boneca japonesa) óleo sobre tela - Coleção particular Japonismo é o nome dado à influência de obras artísticas do Japão no Ocidente, particularmente nos impressionistas. Começou a ocorrer por volta segunda metade do século XIX, sendo promovida pelas Exposições Internacionais de 1862, 1867 e 1878, em cidades como Londres e Paris

56 Young woman picking the fruit (Jovem colhendo a fruta) Óleo sobre tela (estudo) Coleção particular O título completo é Jovem colhendo a fruta do conhecimento, numa referência à passagem bíblica do Gênesis em que Eva, contrariando a ordem divina, colhe do fruto da ciência do bem e do mal. Desse esboço, surgiria depois um quadro mais completo e melhor elaborado. Permanece o estilo do japonismo, inspirado nas estampas orientais, que não deve ser considerado como uma "cópia" do Japão pela Europa, mas sim um encontro entre as duas culturas, marcado pela assimetria, ausência de profundidade, cores chapadas, etc., vale dizer, a negação do classicismo. Entre os pintores mais afetados pelo japonismo estão Van Gogh, Manet, Degas, Gauguin, Seurat, Bonnard e Matisse, entre outros.

57 Young woman picking the fruit Óleo sobre tela Quadro completo Carnegie Museum of Art, Pittsburgh, PA, US

58 Margaret Milligan Sloan Pastel sobre papel Coleção particular

59 The banjo lesson (Lição de banjo) Biblioteca do Congresso Washington, D.C.

60 The banjo lesson (A lição de banjo) Pastel sobre papel -Coleção particular Compare com a pintura da página anterior

61 Girl with a banjo (Menina com um banjo) Pastel sobre papel Com uma paleta mais escura que o habitual para Mary Cassat, esta pintura perde em suavidade, mas ganha, e muito, na força expressiva, revelando segurança e determinação da jovem musicista.

62 The family (A família) Óleo sobre tela 81 x 66 cm Coleção Particular

63 (circa) In the park (No parque) Mary Cassatt especializou-se em temas familiares e retratos de mulheres, porque era especialmente fascinada pelo vínculo entre mães e filhos. Paradoxalmente, viveu grande parte de sua vida longe dos pais, mergulhada em sua atividade profissional, mais perto de seus colegas artistas do que da família. E permaneceu solteira até à morte, ainda que valorizando a vida familiar... dos outros.

64 Summertime (O Verão) Compare com a obra do americano Edmund C. Tarbell, da mesma época

65 The boating party (Festa no barco) Óleo sobre tela 118 x 90 cm Compare com a pintura de Manet, focalizando o tema

66 Smiling mother with sober faced child Mãe sorrindo, criança não tanto Pastel sobre papel 63,5 x 80 Coleção particular

67 - 067 Compare o quadro anterior com este, pintado por Mary Cassatt na mesma época

68 The pensive reader (A leitora pensativa) Pastel sobre papel

69 Young woman reflecting (Menina refletindo) Pastel sobre papel - Coleção particular - 069

70 Clissa turned left (Mulher inclinada para a esquerda) Pastel sobre papel 64 x 50 cm

71 Feeding the ducks (Alimentando os patos) Gravura em drypoint, com impressão em aquatinta O drypoint (ponta seca) é uma matriz gravada com estilete de metal. A impressão por aquatinta data do século XVIII e vinha sendo utilizada, ao correr do tempo, por vários artistas, como Goya, Miró, Has König e, como sabemos, por Mary Cassat que, frequentemente recorreu a essa técnica. O resultado é como se o desenho fosse executado em crayon.

72 On the water (Sobre a água) Óleo sobre tela Coleção Particular A família, a lagoa, o barco, os patos... Este é um tema recorrente, que você vai encontrar com frequência na obra de Mary Cassat. A felicidade é composta de vários fragmentos de momentos prazerosos e a artista sabia captálos com habilidade, transformando esses minutos em uma obra de arte.

73 Nurse reading to a little girl Babá lendo para a menina Papel sobre pastel 60 x 73 cm Por enfermeira, entenda-se cuidadora. A menina aparenta estar saudável e a acompanhante faz mais a função de nanny, independentemente de ser enfermeira de profissão. As estampas japonesas sempre fascinaram os pintores de vanguarda, sendo um dos fatores que levaram ao impressionismo, rompendo com os cânones da beleza clássica para valorizar mais a impressão do que a formalidade técnica. E, neste caso, até a babá tem feições orientais.

74 Young woman with auburn hair in Pink Blouse (Jovem de cabelos castanhos e blusa rosa) Pastel sobre papel

75 - 075 Dois anos depois, em 1897, Pierre-August Renoir faria uma releitura do mesmo tema, com sua visão pessoal e intransferível

76 Mrs Havemeyer and her daughter Electra (Sra. Havermeyer e sua filha Electra) Shelburne Museum, Shelburne, USA

77 Maternal Caress (Cuidado maternal) Pastel sobre papel Museu de Arte de Filadélfia - USA

78 Maternal kiss (Beijo maternal) Pastel sobre papel - 55 x 46 cm Museu de Arte de Filadélfia

79 Mrs. H. O. Hevemeyer Pastel sobre papel Shelburne Museum, Shelburne, USA

80 The conversation (A conversação)

81 A kiss for baby Anne (Um beijo para o bebê Anne Pastel sobre papel 54 x 46 cm Coleção particular

82 A Kiss For Baby Anne (Um beijo para o bebê Anne) Pastel sobre papel 43 x 64 cm Coleção Particular Estas duas modelos (mãe e filha) foram utilizadas seguidamente por Mary Cassat para quadros idênticos ou semelhantes. Esta é a terceira versão do mesmo tema. Outras viriam.

83 Patty cake (O bolo de Patty) Pastel sobre papel

84 Little Ann sucking her finger (A pequena Ann chupando o dedo) Pastel sobre papel Museu d Orsay Este tema foi repetido seguidas vezes. O Museu d Orsay, onde se acha esta obra, fica na outra margem do rio Sena e tem por finalidade reunir o acervo do Louvre referente à pintura impressionista. Próximo a ele fica o Musée de l'orangerie, também impressionista, com um pavilhão reunindo os quadros gigantescos doados por Monet com pinturas das ninfeias. Mas ele tem também Paul Cézanne, Henri Matisse, Amedeo Modigliani, Claude Monet, Pablo Picasso, Pierre-Auguste Renoir, Henri Rousseau, Chaim Soutine, Alfred Sisley e Maurice Utrillo. Tudo no mesmo lugar. Do outro lado, separado pelo Sena, está o Louvre.

85 Nurse and child (A enfermeira e a criança) Pastel sobre papel Por enfermeira, entenda-se babá ou nanny, já que a menina aparenta boa saúde e precisa mais de uma cuidadora do que de serviços paramédicos.

86 Sketch of Anne and her nurse (Esboço de Anne e sua babá) Óleo sobre tela 59 x 69 cm É o avesso do avesso. Enquanto a artista usa pastel sobre papel para realização de seus trabalhos finais, aqui é empregado o óleo sobre tela para fazer um esboço. Deveria ser o contrário.

87 Two young girls with a child (Duas meninas e um bebê) Óleo sobre tela Coleção particular

88 The barefoot child A criança de pés descalços) Private Collection O título ignora dados significativos da pintura para se fixar no acessório, que são os pés descalços.

89 The barefoot child A criança de pés descalços) Pastel sobre papel - 71 x 53 cm Bowdoin College Museum - Brunswick, USA

90 Young girls (As meninas) Pastel sobre papel - 63 x 52 cm

91 - 091 Compare com as meninas de Renoir, pintadas alguns anos antes

92 Bust of Ellen with bows in her hair (Busto de Ellen com arcos no cabelo) Carvão e pastel, sobre papel 48 x 39 cm Coleção Particular A obra dá um ar de negligência, como se a pintura estivesse inacabada. Não se iluda com as aparências, pois a artista jogou pesado no contraste entre a parte superior e inferior do quadro.

93 Leontine and a Friend Leontine e uma amiga 54,61 x 45,72 cm Coleção particular A técnica do pastel é muito delicada e limitada ao papel ou ao cartão e esta é a razão pela qual os artistas sempre preferiram o óleo sobre tela ou sobre madeira. Mary Cassat assumiu os riscos e, durante a carreira, sempre preferiu o pastel, que exige cuidados extremos para não se deteriorar pelo tempo.

94 Little girl in a Red Beret (Menina com boina vermelha) Óleo sobre tela 32 x 24 cm Coleção particular Este quadro, de 1898, é sempre atribuído a Mary Cassat. Note que a paleta é mais escura que o habitual e a assinatura que aparece no rodapé não é a assinatura usual da artista.

95 Mother Rose nursing her child (Mãe Rosa amamentando seu filho) Óleo sobre tela 71 x 57 cm Coleção particular - 095

96 Mother And Child Pastel sobre papel Coleção privada

97 Young mother sewing Jovem mãe costurando Óleo sobre tela 92 x 73 cm Metropolitam Museum, Nova York

98 After the bath (Após o banho) 65 x 100 cm Óleo sobre tela Para marcar a influência das estampas japonesas, referencial do impressionismo como um todo, neste quadro, a mãe tem uma aparência oriental, não combinando em nada com o biótipo das duas crianças.

99 Mother and Sara admiring the baby (Mãe e Sara admirando a criança) Óleo sobre tela 96 x 73 cm Coleção particular Como se nota, são os mesmos modelos do quadro anterior.

100 Esta obra, somente com Sara (a menina das duas pinturas anteriores), foi a leilão pela Christie s no ano de 2012, com valores estimados entre US$ a US$ Com um pregão bastante concorrido, o último lance (o vencedor) foi de US$

101 Sara with her dog (Sara com seu cão) Pastel sobre papel 54 x 43 cn Coleção Particular - 101

102 Sara looking towards the right (Sara olhando para a direita) Pastel sobre papel -Coleção particular Apesar do título, a menina está, em realidade, olhando para a esquerda. A pintora considerou o ponto de vista do espectador.

103 Sara in a Green bonnet (Sara com um bone verde) - 103

104 Child in orange dress (Menina em vestido cor de laranja) Pastel sobre papel 72 x 60 cm Coleção particular

105 Mother Sara and the baby (A mãe de Sara e o bebê) Pastel sobre papel 89 x 69 cm

106 Margot in blue (Marghot em azul) Pastel sobre papel Walters Museum Baltimore (Maryland, USA)

107 Margot in white (Margot de branco) Pastel sobre papel Coleção particular - 107

108 Sara in a large flowered hat Sara com um largo chapéu florido Pastel sobre papel 70 x 54 cm

109 Sketch off Reine and child (Reine e sua filha, esboço) Pastel sobre papel 33 x 38 cm Coleção particular - 109

110 Simone in a large plumes hat (Simone com grande chapéu de plumas) Pastel sobre papel 43 x 46 cm Coleção particular

111 Portrait of a young girl (Simone) (Retrato de Simone) Pastel sobre papel 57 x 70 cm Coleção particular

112 Mother and daughter looking at the baby (Mãe e filha contemplando o bebê) Esboço e estudo em pastel sobre papel Maier Museum of Art, Lynchburg, USA

113 Simone in plumed hat (Simone com chapéu de plumas) Pastel sobre papel Coleção particular

114 Francoise Looking Down (Francoise olhando para baixo) Pastel sobre papel 16 x 13 cm Coleção particular

115 Children playing with a cat (Crianças brincando com um gato) Óleo sobre tela 83 x 104 cm Coleção particular

116 Child with red hat (Menina com chapéu vermelho) Pastel sobre papel Clark Art Institute, Williamstown, USA

117 Francoise wearing a big white hat (Francoise com um grande chapéu branco) óleo sobre tela 62 x 50 cm Coleção particular

118 Girl in a large hat (Menina com um grande chapéu) Pastel sobre papel 64 x 49 cm Coleção particular

119 Francoise looking down (Francoise olhando para baixo) Aquarela sobre papel Coleção particular

120 Mother and child (Mãe e filha) Pastel sobre papel 55 x 67 cm Coleção particular

121 Mother and child smiling at each other (Mãe e filho trocando sorrisos) Óleo sobre tela 73 x 92 cm Coleção Particular

122 Mother Jeanne nursing her baby (Mãe Jeanne amamentando seu filho) Giz e pastel sobre papel Coleção particular

123 Sara holding a Cat (Sara segurando um gato) Óleo sobre tela 40 x 33 cm Coleção Privada

124 Young girl reading (Menina lendo) Pastel sobre papel Coleção particular

125 Antoinette at her dresser (Antoniette no vestíbulo) 72 x 92 cm - Óleo sobre tela

126 Ellen Mary Cassatt with a bow in her hair Ellen (sobrinha) com um arco no cabelo Óleo sobre tela 32 x 41 cm Coleção particular Ellen Mary Cassat era a segunda filha de Gardber, irmão mais novo da pintora. Sossegada, Ellen, desde bem pequena foi um modelo constante da tia, aparecendo em uma série de retratos.

127 Françoise in green, sewing (Françoise, vestida de verde, costurando) Óleo sobre tela 65 x 81

128 Head of Julie, looking down (Cabeça de Julie, olhando para baixo) Coleção particular Produtores de livros ou filmes se esmeram na escolha dos títulos, que servem de alavancagem para seu trabalho. Já os pintores, extremamente cuidadosos com a pintura, criam títulos insípidos, como este, revelando o óbvio.

129 Mother and child in a boat (Mãe e filha em um barco) Óleo sobre tela 115 x 81 cm Coleção particular - 129

130 Woman with large hat (Mulher com grande chapéu) Pastel sobre papel 57 x 71 cm Coleção particular O quadro, apenas esboçado na metade inferior, conduz a atenção do espectador para o rosto e o chapéu da modelo. Após algumas experiências com o óleo, Cassatt retorna à sua técnica preferida, que é o pastel sobre papel. Isso talvez explique porque a maioria de suas obras se acha nas mãos de particulares e não em museus e galerias, já que essa mídia exige cuidados especiais para não se deteriorar.

131 Auguste reading to her daughter (Auguste lendo para sua filha) Óleo sobre tela Coleção particular

132 Portrait of Charles Dikran Kelekian Pastel sobre papel Museu de Arte Walters, Baltimore (USA) Este é um ponto fora da curva, já que Mary Cassatt só fazia retratos de mulheres e meninas e, neste clube, menino não entra. O retratado era filho de seu amigo e consultor Dikran Kelekian ( ), negociante de arte islâmica e de múltipla nacionalidade: nascido na Armênia, era também turco, iraniano e americano naturalizado.

133 Sleepy baby (Bebê adormecido) Pastel sobre papel Dallas Museum of Art, Dallas, USA

134 Study (Estudo) Óleo sobre tela 38 x 46 cm Coleção particular Este foi um estudo, não aproveitado, para um quadro maior, intitulado Augusta lendo para sua filha.

135 Mother And Child (Mãe e filha) Pastel sobre papel 71 x 52 cm Coleção particular

136 The chrochet lesson (A aula de crochê) Pastel sobre papel 75 x 64 cm Collection Melville and Estelle Gelman, Washington D.C.

137 Mother holding her baby (Mãe segurando seu bebê) Pastel sobre papel -76,2 x 76,2 cm Coleção particular

138 Woman sewing (Mulher costurando) Óleo sobre tela Coleção Particular Chama a atenção o fato de Mary Cassat, durante toda a carreira, nunca ter se atirado a lances mais ousados, capazes de comover jurados nas exposições. Todos seus trabalhos, sem exceção, se fixam nas cenas mais simples e cotidianas da vida, atraindo colecionadores, mas menos visíveis no acervo de museus e galerias. Era a simplicidade, elevada à enésima potência e isso é o que comove na obra da artista.

139 Young woman in green outdoors in the Sun (Jovem na paisagem verde) Óleo sobre tela 46 x 54 cm É a cor original do quadro, sem modificações. Dependendo do olhar, pode ser verde ou azul.

140 Sem data - Baby smiling up at her mother (Criança sorrindo para a mãe) Pastel sobre papel - Coleção particular

141 - Sem data - Roman Girl (Mulher romana) Óleo sobre tela 58 x 70 cm Coleção Particular - 141

142 Sem data- Little Girl With Cap Sun (Menina de capuz)

143 - Sem data - Margot lux with a wide hat Dimensões: 48,4 x 64 cm Compare com a imagem da página anterior

144 Sem data - Sara In A Bonnet (Sara de chapéu) Óleo sobre tela 37 x 45 cm

145 - Sem data - Sara in dark bonnet Sara com chapéu escuro Óleo sobre tela Coleção Particular

146 Sem data - Sara With Her Dog (Sara com seu cão) Dimensões: 43 x 58 cm

147 - Sem data - Sketch Of Francois Francois (esboço e estudo) Pastel sobre papel Dimensões: 42,5 x 47,6 cm Coleção Particular

148 Sem data - The Bath (O banho) Óleo sobre tela

149 Sem data - The sisters (As irmãs) O verde do fundo contrasta com o restante da imagem e os vestidos estão apenas insinuados, para conduzir a atenção do espectador para os rostos das meninas.

150 Sem data - Woman With Needlework Sun (Mulher crochetando ao sol) Localização: Museu d Orsay

151 - 151

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