PROFT em Revista. ISBN Anais do Simpósio Profissão Tradutor 2011 Vol. 2, Nº 1 Junho de Joel Barbosa Júnior

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1 PROFT em Revista ISBN Anais do Simpósio Profissão Tradutor 2011 Vol. 2, Nº 1 Junho de 2012 Joel Barbosa Júnior A 1 FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS 2 ) E LÍNGUA PORTUGUESA. 3 ÂMBITOS DE ATUAÇÃO E ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO: A NECESSIDADE DE UMA ATUAÇÃO DE QUALIDADE Tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais < > Língua Portuguesa nas Faculdades Integradas Rio Branco e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP Graduando em Letras Libras bacharelado, pela Universidade Federal de Santa Catarina, pólo Unicamp Graduando em Letras Português/Inglês pela PUC-SP Teresa Cristina dos Santos Graduação em PEDAGOGIA/EDAC pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Joel Barbosa Júnior Contato: joelbarbosajunior@gmail.com 1 Artigo produzido para a apresentação oral no decurso do Second International Conference on Interpreting Quality, de março de 2011, em Almuñécar (Granada, Spain), ECIS Quality Assessment in Simultaneous Interpreting. Link do evento: Título no original: La formación del traductor e intérprete de Lengua Brasileña de Signos (Libras) y portugués. Alcance y áreas de especialización: la necesidad de una atención de calidad. 2 Libras é a sigla para língua brasileira de sinais, de acordo com a legislação vigente. Contudo existe a sigla LSB (língua de sinais brasileira), a qual segue convenção internacional para representar as línguas de sinais de cada país, e de acordo com Ferreira-Brito o ideal seria utilizar a sigla LSCB (língua de sinais dos Centros Urbanos do Brasil), isso pelo fato de existir no Brasil outra língua de sinais, a LSKB (língua de sinais Urubu-Kaapor brasileira), dos índios Urubu-Kaapor. 3 TILS é a sigla utilizada para tradutor e intérprete de Libras/português, se tratando de um profissional que trabalha prestando serviços para surdos e surdocegos. De acordo com Quadros (2004, p.42) este profissional trabalha interpretando as línguas na modalidade falada, e traduzindo quando pelo menos uma das línguas está na modalidade escrita. Proft em Revista Anais do Simpósio Profissão Tradutor 2011

2 A 1 Formação do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras 1 ) e Língua Portuguesa. 1 Âmbitos de Atuação e Áreas de Especialização: a Necessidade de uma Atuação de Qualidade [A] O espaço crucial de uma língua de sinais As pessoas surdas, surdocegas ou deficientes auditivas, são cidadãos, e legalmente têm os mesmos direitos que um cidadão ouvinte tem, por exemplo, de acesso aos âmbitos sociais e sua ação efetiva neles. A sociedade tem a necessidade de inserir esses cidadãos como sujeitos produtivos na máquina social. Sendo assim é necessário o aumento do número de pessoas aprendendo a Libras, podendo se tornar intérpretes, sendo elemento importante para suprir as necessidades sociais. As pessoas surdas (ao usar o termo surdo, quero dizer que incluo nesse também, a pessoa surdocega e deficiente auditiva) são usuárias da Libras, como sua primeira língua, ela é o seu meio de comunicação e expressão (Lei /02), tendo o direito a igualdade de tratamento em todos os contextos, se integrando a todas as esferas desta sociedade moderna, participando delas, ativamente. Assertivamente para que isso ocorra é necessária a prestação de serviços do tradutor e intérprete que tenha uma formação de qualidade. Para esclarecimento, a Libras é a língua de sinais falada 4 no Brasil, enquanto que em outros países existem outras línguas de sinais, por exemplo, a LSF (língua de sinais francesa), LSE (língua de sinais espanhola), LSJ (língua de sinais japonesa), e etc.. O intérprete de Libras atende às pessoas surdas em diversos momentos promovendo acessibilidade social, e atendendo a surdocegos atua como guiaintérprete 5. Aqui utilizamos a palavra guiaintérprete sem o hífen, para representar uma única e indissociável atuação naquele momento. Segundo Maia (2005) a retirada do hífen do termo surdocego 6, se refere ao fato de ser uma única deficiência, e seguindo essa ideia uso guiaintérprete. Para garantir a igualdade de oportunidades dos membros da comunidade surda, são necessários intérpretes de língua de sinais em diversos contextos, como no educativo, no da saúde, no do trabalho, no jurídico, religioso, entre outros. Uma interpretação de qualidade pode ser crucial para garantir a inclusão escolar, para prevenir escolhas mal sucedidas durante a interpretação de uma consulta médica e para evitar que uma entrevista de emprego seja um obstáculo intransponível. Por outra parte, a atuação do intérprete não é apenas benéfica para as pessoas surdas, e sim, principalmente, para a sociedade em seu conjunto e evolução. 4 Uso o termo falar aqui, com o sentido mais amplo que apenas a articulação orofacial de palavras e a produção de sons da voz. Falar é uma forma de expressão. A Libras tem status de língua e o uso da língua é entendido também como fala dessa língua. 5 De acordo com a Lei /10, que regulamenta a profissão, ser guiaintérprete é uma das funções do TILS, no momento em que atende ao cliente surdocego. Nesse caso o profissional trabalha traduzindo e interpretando por meio da Librastátil (quando a Libras é falada com o contato/toque/apalpar das mãos dos sujeitos), do tadoma (uma forma de leitura labial pelo tato), ou de outras tantas formas de comunicação dos surdocegos, que pode até ser única e específica de um determinado surdocego. E além de interpretar ele também deve guiar, pois o cliente não é apenas surdo, mas também cego. 6 Consultado no site: em março de 2009.

3 Joel Barbosa Júnior & Teresa Cristina dos Santos [B] O espaço necessário da profissionalização do intérprete Ser tradutor e intérprete é transmitir os conteúdos e informações da língua fonte para a língua alvo. E significa ser o intermediário entre nações e até dentro de um mesmo país entre grupos ou realidades diferentes, como é o caso dos surdos e ouvintes. No Brasil esse profissional domina prioritariamente a Libras e a língua portuguesa. A diferença básica entre o intérprete de língua oral (espanhol, francês ou inglês) e o de língua de sinais, é que na atuação em língua de sinais existe a exposição visual, pois está em frente ao público, próximo ao orador/emissor/palestrante, enquanto que a atuação do intérprete de língua oral pode ser em cabines ou em um lugar em que não esteja exposto, tendo a possibilidade de consultar dicionários. Em uma definição bem simples e descomprometida com a complexidade da tradução/interpretação, temos que o intérprete de língua oral utiliza o intelecto, seu conhecimento e experiência para processamento do trabalho de tradução e interpretação, enquanto que o de língua de sinais além de lançar mão desses elementos utiliza seu próprio corpo com as expressões não manuais (expressão facial e corporal), a utilização do espaço referencial e etc., mantendo uma constante movimentação, estando normalmente em pé. O que os aproxima em sua atuação, é o fato de que ambos recebem a assistência do intérprete em apoio, porém no caso da língua de sinais esse profissional fica em frente ao profissional em atuação, para assistenciá-lo quando requisitado, e o intérprete de apoio assume o lugar do atuante após trinta minutos, em média de atuação, a fim de manter a qualidade da interpretação. Segundo Hansen (1991, apud QUADROS, 2004), o desenvolvimento profissional dos intérpretes de língua de sinais depende, em grande parte, da evolução social, rumo a uma sociedade mais justa, e outra parte importante é a da atuação positiva dos governos, autoridades: * Na sociedade, é terem respeitados os direitos da pessoa surda, a começar pelo acesso ao sistema de educação, o reconhecimento da língua de sinais com status de língua, assim como ocorre com a língua oral, e finalmente reconhecer a própria profissão do intérprete. * No que concerne ao governo e autoridades, eles não apenas devem estabelecer serviços de interpretação, suficientes para atender à demanda, devem ainda regular a profissão e proporcionar oferta de formação de qualidade para os intérpretes de Libras.

4 A 1 Formação do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras 1 ) e Língua Portuguesa. 1 Âmbitos de Atuação e Áreas de Especialização: a Necessidade de uma Atuação de Qualidade Na legislação brasileira a administração pública é responsável por promover a formação universitária em Letras, habilitação em Libras e língua portuguesa, tanto para a licenciatura, com a formação de professores surdos (preferencialmente), como para o bacharelado, para formar tradutores e intérpretes de Libras e português. [C] Evolução histórica no Brasil - Surdos No Brasil, a interpretação da língua de sinais teve um caráter de serviço voluntário por um longo tempo, e ainda hoje vemos pistas desse período, com empresas primando pelo voluntário e não pelo profissional. Na década de 1970 a ideia dominante foi a de que as pessoas surdas deviam ser oralizadas 7 (aprender a falar/articular o português) para serem considerados cidadãos. Assim sendo, não houve espaço para se desenvolver o trabalho de intérpretes profissionais, principalmente pelo fato da Libras naquele tempo ainda não ter sido reconhecida legalmente. Na época não existiram relatos formais, ou registros, de profissionais atuantes, mas sim de voluntários que intermediavam a mensagem entre surdos e ouvintes. Não se tratava de um serviço oficial, pois era feito por quem se dispusesse a estar ali, não sendo cobrada a responsabilidade ou empenho na atuação. Era comum ver, entre os determinados voluntários, pessoas filhas de pais surdos, professores de surdos, membros de diversas religiões e também surdos oralizados ou que escreviam muito bem o português. O serviço era prestado para consultas médicas, processos judiciais, celebração de matrimônio e etc.. Apesar do emprenho em ser bons intérpretes, essas pessoas não tinham aprendido formalmente como proceder às atuação, quais seriam as estratégias e a postura, logo passavam a agir de acordo com sua sensibilidade e não com um padrão estabelecido. Sem dúvida eram intérpretes, mas não profissionais, e sim intérpretes naturais 8. Na década de 1980, com a consolidação das lutas do movimento social dos surdos, se criou a Feneis (Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos), com sede no Rio de Janeiro. A princípio se chamava Feneida, e era controlada por ouvintes, e após argumentação eficaz a direção ficou definitivamente nas mãos das pessoas surdas, legitimando a ideia da igualdade de direitos entre ouvintes e surdos. Teve início, com maior afínco, o trabalho de difusão da língua de sinais, a luta pelo seu reconhecimento oficial e a promoção de diversos eventos no campo da tradução e interpretação 7 Pessoas surdas com uma perda auditiva leve têm facilidade em aprender a falar a língua portuguesa. Existem exceções quando surdos com perda severa são bem sucedidos com a oralização, porém são raros os casos. 8 Existem tradutores e intérpretes com uma capacidade natural, mantendo certo ponto de competência necessário para alcançar uma boa tradução e interpretação, mas não possuem uma formação acadêmica, o que é ideal. Aqui preferi usar natural a empírico, pois a ideia desse vem atrelada a outras noções, e por isso enviesada, enquanto aquele representa explicitamente o que significa.

5 Joel Barbosa Júnior & Teresa Cristina dos Santos em Libras e língua portuguesa. Com o passar do tempo foi aumentando o número de registros de serviços profissionais de tradução e interpretação à pessoa surda através da Libras. Nesse mesmo período um maior número de igrejas passaram a prestar serviços de interpretação nos cultos, contribuindo também para a difusão da Libras e da importância do intérprete. A partir de 1990, a Feneis criou escritórios regionais em estados importantes como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e outros. Desta forma evidencia-se que a história de estabelecimento profissional do TILS está ligada à história de luta da comunidade surda, muitas vezes pela Feneis (que se configurava como a entidade de máxima representação da comunidade surda), mas muitas vezes a luta surgia espontaneamente, do movimento social dos surdos. [D] Evolução histórica no Brasil - Intérpretes De acordo com o IBGE , havia no Brasil cerca de pessoas surdas e deficientes auditivas, no estado de São Paulo sendo que só na capital paulistana. Entretanto frente a um coletivo organizado, de pessoas surdas, em 2009 existiam aproximadamente quatro mil e novecentos TILS registrados pelo Prolibras 10. Sendo que grande parte desse total não tinha uma formação no bacharelado em Letras, com habilitação em Libras/português, e vieram de outras áreas, para atuar como intérprete, sendo graduados nessas outras áreas, como pedagogia e fonoaudiologia. Por esse fato cogitou-se que a formação/graduação desse profissional fosse em uma dessas áreas, porém ficou claro que a pedagogia forma pedagogos e a fonoaudiologia forma fonoaudiólogos, e não intérpretes. E que com uma formação básica diferente da realidade de atuação, o intérprete ficaria sem uma formação de base, adequada, para tal atuação. Por exemplo, para a área da Letras, a surdez não é uma patologia e sim uma diferença, e os surdos compartilham de uma cultura diferente da cultura dos ouvintes. Essa visão é muito complexa para ser aceita por essas outras áreas, que muitas vezes têm a concepção da surdez como uma patologia, do surdo compartilhando a mesma cultura que os ouvintes mantém e da Libras como um instrumento para alcançar o proposto objetivo. Sendo assim, surgiu uma dupla necessidade: 9 Informação constante nos seguintes links: UOL Folha de São Paulo ASSP (Associação de Surdos de São Paulo) sites acessados em 25/09/ Exame nacional para certificação de proficiência em tradução e interpretação da Libras < > língua portuguesa. Aqui foram calculados os números de profissionais certificados entre 2006 e Site consultado em 22 de julho de 2010:

6 A 1 Formação do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras 1 ) e Língua Portuguesa. 1 Âmbitos de Atuação e Áreas de Especialização: a Necessidade de uma Atuação de Qualidade - O aumento expressivo do número de TILS, contratados pela administração pública, para atender à demanda do cidadão surdo; - A profissionalização, por meio de formação adequada (Decreto 5.626/05). Diante dessa nova demanda, a realidade começa a ser alterada, e dentre as diversas ações do movimento da comunidade surda, houve no estado de São Paulo, entre 16 e 18 de março de 2001, o Primeiro 11 Seminário para Intérpretes de Libras, promovido pela Feneis, organizado pela regional São Paulo, SEINT (setor de intérpretes). O evento contou com a presença ilustre de profissionais renomados, vindos de diversos estados brasileiros, pois o seminário teve o intuito de congregar saberes e práticas naturalmente consagradas, e passar a sistematizá-las. Assim sendo registrou-se um marco de referência para os intérpretes da região sudeste, caracterizando-se como um ponto de partida para a investigação e pesquisa, e também para o debate sobre a profissionalização nessa área. Dentre as questões levantadas, durante esse evento, surge a necessidade de destrinchar a atuação do TILS, nas modalidades simultânea, à distância, consecutiva e sussurrada 12. Essa problematização trouxe pistas para o que hoje chamamos de três funções básicas do TILS que segundo Barbosa-Júnior (2009) são (i) a tradução, (ii) a interpretação e a (iii) guiainterpretação, essas funções, por sua vez, podem ser avultadas em: transliterada e personalizada: específica, adequada e bimodalizada: Libras aportuguesada e português sinalizado 13. Em 21 de abril do mesmo ano, ocorreu a I Condicisur (primeira conferência dos direitos e cidadania dos surdos do estado de São Paulo), evento de grande impacto, parte de uma ação da comunidade surda coordenada nacionalmente, contando com a presença maciça de representantes surdos de diferentes estados brasileiros, e que surtiu imprescindíveis conquistas de base. Sendo parte conclusiva do histórico evento, foram apresentadas à autoridades e assessoria do governo de todas esferas, as propostas advindas da I Condicisur, passando-se à elabora- 11 Para consulta visite o site: 12 A interpretação simultânea ocorre quando o emissor da mensagem está falando enquanto o intérprete está retransmitindo a mensagem para o idioma em questão, normalmente são usados fones de ouvidos com a sintonia de um canal para um ou outro idioma. Na interpretação cochichada, que é simultânea, o intérprete atua bem próximo a seu público, a fim de sussurrar a mensagem para a língua alvo, e trabalha para um grupo reduzido de três pessoas ou menos. Na interpretação consecutiva, o emissor pronuncia uma mensagem curta e faz uma pausa para que em seguida seja produzida a interpretação pelo profissional, para a língua alvo. Esse processo é retomado em ciclo, esse cenário se instala nas atuações em reuniões, em entrevistas de emprego/mídia, nos pequenos grupos de trabalhos/pesquisas/treinamentos, em fóruns de diversas áreas com processos cívil, penal, trabalhista e outros e ainda em depoimentos/audiências. Na interpretação à distância ou telefônica, o processo é consecutivo, entretanto com a ausência física do palestrante, com transmissão por telefone, vídeoconferência, Skype, dentre outras formas.

7 Joel Barbosa Júnior & Teresa Cristina dos Santos ção de projeto de Lei para oficializar a Libras em todo o Brasil. Após um ano foi promulgada a Lei de Libras, assim chamada a Lei federal de n de 24 de abril de 2002, sendo uma conquista do embate nacional. Assim sendo a Libras adquire o status de língua oficial, assim como é a língua portuguesa. Esse passo é considerado como um marco histórico para a militância, pois a comunidade surda e a Libras galgaram maior visibilidade no cenário nacional. Em 2004 foi fundada, em São Paulo, a Apilsbesp (associação dos profissionais intérpretes e guias-intérpretes da língua de sinais brasileira do estado de São Paulo), com atuação em território estadual, sendo a primeira do Brasil, e desde esse passo foram surgindo outras tantas associações como essa, em todo o território nacional. Em 2008 as associações existentes se reuniram com o intuito de criar a Febrapils (federação brasileira dos profissionais tradutores, intérpretes e guia-intérpretes de língua de sinais). Finalmente, em 2010 foi sancionada a Lei federal de 1º de setembro, que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da Libras e define a atuação do profissional incluindo o atendimento aos surdocegos. Apesar dos vetos conferidos ao texto da Lei, a partir dessa sanção e da formação dos primeiros graduados em Letras Libras, bacharelado, será possível a criação de legislação para que se estabeleçam os órgãos reguladores da profissão (um conselho federal e conselhos regionais estaduais). Existe atualmente, em diversos países, a profissionalização do surdo como guiaintérprete 14, e assim com essa maior atuação, fica evidente que o surdo também pode ser um excelente TILS, e além da guiainterpretação atua igualmente em eventos internacionais, interpretando da/para a Libras, uma língua de sinais estrangeira 15. O alcance de sua atuação é ainda maior, quando observamos surdos oralizados fazendo a interpretação da Libras para o português falado e vice-versa, por meio da leitura labial, e quando fazem a tradução do português na modalidade escrita para a Libras e dessa para o português escrito. São intérpretes também quando se trata de crianças surdas com vocabulário infantil na Libras, ou adultos surdos com pouco ou nenhum conhecimento de Libras 16, atuação requerida normalmente em audiências judiciais, onde são contratados dois intérpretes, o ouvinte, para 13 Artigo apresentado em palestra proferida no decurso do VI Congreso Nacional de la Situaciòn Actual del Sordo en Colombia, VI Encuentro Latinoamericano de Surdos y I Encuentro Latinoamericano de Intèrpretes de Lengua de Señas. Bogotá, Colômbia: FENASCOL/WASLI/ANISCOL. 14 Enquanto o intérprete ouvinte está a interpretar, o intérprete surdo espelha essa interpretação retransmitindo assim a informação para o surdocego. E interpreta na forma específica de comunicação do cliente surdocego em questão. Como surdo ele tem maior fluência em Libras, pois é sua primeira língua, tendo assim maior condição de adequação do estado visual para a comunicação tátil. 15 À medida que cada país tem sua própria língua de sinais, (LSE (língua de sinais espanhola ), LSF (língua de sinais francesa), LSP (língua de sinais portuguesa), em conferências/congressos internacionais temos doutores convidados que são surdos, e vêm fazer sua apresentação na língua de sinais de seu país. 16 Existem pessoas adultas surdas que necessitam da chamada interpretação personalizada-adequada, isso ocorre pela carência de fluência em Libras, falta de escolarização, e de conhecimento de mundo. Comumente a interpretação personalizada, com suas subdivisões, é a forma empregada para atender também à criança surda (BARBOSA JÚNIOR, 2009).

8 A 1 Formação do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras 1 ) e Língua Portuguesa. 1 Âmbitos de Atuação e Áreas de Especialização: a Necessidade de uma Atuação de Qualidade atuar com o juiz, as partes (advogados e clientes) e o assistente, e o intérprete surdo, para retirar da criança ou desse adulto surdo, a informação precisa. Ultimamente está sendo muito falado no compartilhar do espaço de trabalho entre profissionais ouvintes e surdos, enriquecendo assim seu campo de atuação. [E] Formação profissional Os avanços são visíveis. Portanto, pode-se dizer que o Brasil conquistou grandes vitórias no reconhecimento político e na regulamentação da profissão do intérprete de Libras. Estes dois fatores têm lançado os alicerces para melhorar a qualidade dos serviços de tradução e interpretação em língua de sinais no Brasil. Para assegurar a qualidade da interpretação, é desejável que os intérpretes de Libras ingressem no curso superior de bacharelado em Letras Libras. Essa necessidade está refletida no Decreto nº 5.626/05, que prevê uma formação superior em tradução e interpretação: Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - língua portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - língua portuguesa. Em cumprimento do que diz a legislação, em 2008 foi inaugurado o curso de bacharelado em Letras, com habilitação em Libras. Esse mantém simultaneamente 15 pólos (estados) com alunos participantes nesse curso. O curso é pela UFSC (universidade federal de Santa Catarina) em parceria com o MEC/SEESP/Brasil. Entre as disciplinas estão as da área de Estudos de Tradução e Interpretação, Linguística, Escrita da Libras e Laboratório de Práticas. Tabela 1.Currículo do curso de bacharelado em Letras, habilitação em Libras: 1 Semestre Fundamentos da Educação de Surdos Introdução aos Estudos da Tradução Estudos da Tradução I Estudos Linguísticos 3 Semestre Escrita de Sinais II 2 Semestre Escrita de Sinais I Estudos da Tradução II Língua Brasileira de Sinais I Fonética e Fonologia Morfología 4 Semestre Escrita de Sinais III

9 Joel Barbosa Júnior & Teresa Cristina dos Santos Língua Brasileira de Sinais II Sintaxe Aquisição da Linguagem Sociolingüística 5 Semestre Literatura Surda Leitura e Produção de Textos Língua Brasileira de Sinais IV Semântica e Pragmática Psicolingüística 7 Semestre Tradução e Interpretação da Libras II Língua Brasileira de Sinais VI Laboratório de Interpretação de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa III Estágio em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais Estudos da Tradução III Aquisição de Segunda Língua Língua Brasileira de Sinais III Laboratório de Interpretação de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa I 6 Semestre Análise do Discurso Tradução e Interpretação de Libras I Língua Brasileira de Sinais V Laboratório de Interpretação de Libras e Língua Portuguesa II Aquisição da Língua de Sinais 8 Semestre Laboratório de Interpretação de Libras e Língua Portuguesa IV Trabalho de Conclusão de Curso Estágio em Tradução Escrita da Língua de Sinais e Língua Portuguesa A partir de 2010 esta graduação começou a ser oferecida na modalidade presencial, o que vem ocorrendo em diversos estados. Em virtude do mesmo Decreto, vigora o exame nacional de proficiência em tradução e interpretação de Libras < > língua portuguesa, destinado à certificar profissionais da área, que não possuem graduação específica, tendo sua duração até 2015, encerrando-se esse período de transição. Posteriormente será exigida a graduação em Letras Libras, bacharelado. Para ser um intérprete de Libras, primeiro é preciso atentar para as competências necessárias para a atuação (QUADROS 2004), são algumas delas: - competência linguística nas línguas envolvidas, - a bicultural, com ênfase na identidade cultural da comunidade surda, - pragmática ou de estilo, - a metodológica, referente à técnica de interpretação adequada (simultánea, consecutiva, susurrada adaptada a Libras, etc.) e

10 A 1 Formação do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras 1 ) e Língua Portuguesa. 1 Âmbitos de Atuação e Áreas de Especialização: a Necessidade de uma Atuação de Qualidade - a técnica, relativa ao uso de novas tecnologias. A competência técnica tem prometido a reserva de um grande espaço para o futuro, tanto para o trabalho como interpretação simultânea quanto consecutiva, por meio das centrais de TILS, para atendimento 24h. O atendimento se dá através de videoconferência dando acesso aos surdos à diversos serviços (consultas médicas, à órgãos públicos e etc.). Serviço esses, de tradução e interpretação, gratuitos aos cidadãos surdos, enquanto que os profissionais intérpretes seriam remunerados pelo poder público. A comunicação é um direito básico do cidadão, e deve ser suprido pelo poder público e com dinheiro público. Nesta área, o governo brasileiro, pela Anatel (agência nacional de telecomunicações) está considerando propostas de criação destas agências ou centrais de atendimento às necessidades das pessoas surdas, enquanto pessoa física, não sendo possível o atendimento à pessoa jurídica, num coletivo por exemplo de funcionários surdos de determinada empresa, a justificativa é de que as empresas têm condições de arcar com os custos de contratação de serviços de TILS. Os cidadãos surdos, em hipótese, receberiam de maneira gratuita os equipamentos de videofone, para poder acessar as centrais em sua própria casa. Desta maneira as distâncias se encurtam e evitam-se viagens ou deslocamentos de grandes distâncias, revolucionando a área da tradução e interpretação de Libras < > língua portuguesa. [F] Cenários para a formação especializada Em todas as profissões complexas, como veterinário, tradutor, professor, advogado, engenheiro etc., é necessária uma graduação no ensino superior. Ocorre que apenas após a formação, no ensino superior, o profissional pode atuar. Com a atual conjuntura, além da graduação, é cada vez mais frequente a exigência de uma continuação nos estudos, em lato sensu e stricto sensu. O conhecimento introdutório, de determinada profissão, se torna o conhecimento especializado do TILS, que poderá atuar junto a esse outro profissional com maior competência na área. Sendo assim o TILS tem sua graduação em bacharelado em Letras, com habilitação em Libras e língua portuguesa, mas a partir de sua maior atuação em determinada área 17, ele pode- 17 Segundo Barbosa Júnior (2009) as áreas mais comuns de atuação são: a de conferência, a educacional, a do trabalho, a do lazer, a religiosa e a jurídica.

11 Joel Barbosa Júnior & Teresa Cristina dos Santos rá se especializar nessa área se tornando um profissional mais qualificado para nela atuar, enquanto TILS. Isso é um enorme diferencial profissional. Caso o intérprete tenha uma especialização na área da saúde, ele poderá atuar mais qualificadamente em uma interpretação de consulta médica, de observações clínicas, de aviação de receitas e etc., enquanto sem um conhecimento prévio, o intérprete precisará supor e deduzir processos ou termos os quais o médico usa. Nesse caso se o intérprete não entender algo, ele tem a obrigação de pedir que o médico explique o processo ou termo, para que ele possa retransmitir ao surdo, pois trata-se de risco à vida. Então existem dois cenários, o primeiro em que o intérprete, apesar de não ter todo o conhecimento da área, tem o conhecimento inicial/introdutório, e o segundo, quando ele não tem nenhum conhecimento prévio que pudesse auxiliar na construção do quadro referêncial. Da mesma forma existem dois cenários para se atuar juridicamente ou em uma entrevista de emprego e assim por diante, em todos os âmbitos. Não quer dizer que o TILS irá ocupar o espaço do profissional daquela área, e sim que ele terá base referencial (de área) para construir sua interpretação, pois essa é para uma língua viso-espacial-motora. Essa modalidade de língua faz necessário o entendimento visual do processo para interpretá-lo de maneira adequada, e não proceder à uma interpretação inadequada, por exemplo se apoiando no português sinalizado. O ideal é que o TILS possa fazer uma pós com a abrangência em diferentes áreas, com disciplinas introdutórias de cada uma das áreas mais interpretadas, promovendo uma atuação mais flexibilizada para esse profissional. Em um cenário como esse, teremos o TILS, que atue em diversos contextos, desde que tenha uma pós-graduação multidiciplinar/multi-áreas. Nesse curso não seriam ministrados palavras/sinais da Libras referente à vocabulário específico destas diferentes áreas (não é um curso de vocábulos específicos da Libras), e sim o conhecimento inicial (conceitos, procedimentos e princípios) referente à atuação do profissional daquela área. Essa formação não pode engessar o profissional, por isso a recomendação para que englobe diversas áreas. Para atender a essa demanda, além do oferecimento desses cursos de pós-graduação multidisciplinar/multi-áreas, vem a possibilidade da formação em estudos de complementação sequencial 18, ou seja, por campo do conhecimento e não por uma única área específica. A justificativa para essa demanda de uma formação especializada, é de que apesar do conhecimento que têm em sua própria área (tradução e interpretação), essa não lhes proporcio- 18 Esses são cursos de nível superior, sem catáter de graduação, mas que buscam uma formação mais ampla em um campo específico do conhecimento, sendo mais abrangente. É uma forma de conhecer e de se atualizar, e consta na legislação brasileira.

12 A 1 Formação do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras 1 ) e Língua Portuguesa. 1 Âmbitos de Atuação e Áreas de Especialização: a Necessidade de uma Atuação de Qualidade na o conhecimento inicial, para complementar seu conhecimento referencial em outras áreas. Essa especialização poderá prevenir que o intérprete tenha uma visão distorcida dos processos/procedimentos e conceitos daquela área, evitando danos aos clientes. Para selecionar as áreas as quais o TILS pretenda se especializar (conhecimentos iniciais), é preciso açular a atenção para sua prática cotidiana enquanto profissional, na(s) áreas(s) a(s) qual(is) atua com maior frequência, ou em que tenha maior afinidade. Portanto, a fim de ter maior garantia da qualidade da atuação do TILS, é recomendada esta especialização, pelo menos na área em que ele atuar com maior constância. Apesar dessa afirmação, não existe uma interpretação perfeita, pois cada situação é única, e esta especialização não garante a perfeição, e além dessa verdade, essa especialização não desqualifica os intérpretes naturais, os que tem apenas a graduação na área de tradução e interpretação Libras < > língua portuguesa ou pós-graduação em tradução e interpretação, pois no percurso de sua trajetória profissional, o profissional adquire e acumula todo o conhecimento necessário para a sua atuação, no percurso de sua trajetória profissional. Contudo não quero deixar a falsa impressão de que o intérprete apenas possa interpretar, por exemplo, uma aula de biologia, após ter um conhecimento de conceitos de biologia. O TILS pode atuar em qualquer área em que o surdo e surdocego estejam inseridos. [G] Conclusão Em síntese temos que pelos esforços da comunidade surda, com a organização dos surdos e intérpretes nos últimos anos, é apresentada uma galgante transformação e vertiginosa evolução social, trazendo assim o reconhecimento político dos direitos civis das pessoas surdas, o reconhecimento de sua língua de sinais e a regulamentação da profissão do TILS, apresentando um novo horizonte que seguramente trará real aprimoramento na atuação do TILS no Brasil. Assertivamente em toda e qualquer divisão social em que os surdos ou surdocegos necessitarem participar, devem estar presentes tradutores e intérpretes de Libras < > língua portuguesa, mesmo em se tratando de uma nova área, desconhecida pelo intérprete. Com a crescente participação em todos os âmbitos, em pouco tempo teremos todas as áreas cobertas por profissionais TILS, atuando, assimilando e difundindo conhecimento sobre sua atuação. Existe a necessidade do conhecimento referencial da área a qual o TILS atua com maior frequência, seja na educação, saúde, família, trabalho, religião, conferência, entretenimento, jurídica, política, meios de comunicação (mídia), negócios (administração), publicidade e propaganda, sistemas de informação e outras áreas. Sendo que a não especialização não impede a atuação do TILS naquela área, pois não existiriam profissionais em número suficiente, com a

13 Joel Barbosa Júnior & Teresa Cristina dos Santos afirmativa de que os anos de experiência trazem consigo o conhecimento necessário para a atuação. Assim o TILS tem a possibilidade de um desempenho qualificado por uma especialização que seja grandemente flexível, com a cobertura de distintas situações, áreas, campos do conhecimento e âmbitos sociais. Como citar: BARBOSA JÚNIOR, Joel & SANTOS, T.C. A FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) E LÍNGUA PORTUGUESA. ÂMBITOS DE ATUAÇÃO E ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO: A NECESSIDADE DE UMA ATUAÇÃO DE QUALIDADE. PROFT em Revista: Anais do Simpósio Profissão Tradutor 2011, v. 2, n. 2, p jun Referências BRASIL CNE. Resolução CES 1/99. Diário Oficial da União, Brasília, 3 de fevereiro de Seção 1, p Lei n Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de abril de Decreto n Regulamenta a Lei nº , de 24 de abril de 2002, que dispões sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei n , de 19 de dezembro de Diário Oficial da União, Brasília, 22 de dezembro de Lei nº Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Diário Oficial da União, Brasília, 1º de setembro de BARBOSA JÚNIOR, J. A função do Tradutor e Intérprete de língua brasileira de sinais - LIBRAS: Âmbitos de atuação e o intérprete educacional. In: VI Congreso Nacional de la Situaciòn Actual del Sordo en Colombia, VI Encuentro Latinoamericano de Surdos y I Encuentro Latinoamericano de Intèrpretes de Lengua de Señas. Anais. Bogotá, Colômbia: FENASCOL/WASLI/ANISCOL, CD Rom.

14 A 1 Formação do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras 1 ) e Língua Portuguesa. 1 Âmbitos de Atuação e Áreas de Especialização: a Necessidade de uma Atuação de Qualidade CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da língua de sinais brasileira. São Paulo: Editora da USP, V. 1 e 2, FERREIRA-BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Integração Social & Educação de Surdos. Rio de Janeiro: Babel, FIDALGO, S. S. Conceitos eugênicos minam os discursos veiculados em ambientes escolares. São Paulo: Revista da Anpoll, p. 19, GÓES, M. C. R. de. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2 ed., GRUPO BRASIL; ABRASC. O que pensamos sobre as pessoas surdocegas. São Paulo: Grupo Brasil, INES. Anais do Seminário Surdez, Cidadania e Educação: Refletindo sobre os Processos de Exclusão e Inclusão 19 a 22 de outubro/(org) INES. Divisão de Estudos e Pesquisas. Rio de Janeiro: INES, MACHADO, P. C. A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso surdo. Florianópolis: Editora da UFSC, QUADROS, R. M. de. (org.). Estudos Surdos I. Petrópolis, RJ: Arara Azul, (org.). Estudos Surdos II. Petrópolis, RJ: Arara Azul, (org.). Estudos Surdos III. Petrópolis, RJ: Arara Azul, O Tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, (et al.). Exame ProLibras. Florianópolis, SC: UFSC, 2009.

15 Joel Barbosa Júnior & Teresa Cristina dos Santos SANDER, R. Questões do intérprete da língua de sinais na universidade. In: CAMPOS, S. R. L., HARRISON, K. M. P., LODI, A. C. B., & TESKE, O. (rgs.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, p SKLIAR C. (org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, V. 1 e 2, STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da UFSC, SEMINÁRIO PARA INTÉRPRETES DE LIBRAS - FENEIS-SP. 1 Seminário para Intérpretes de Libras. Disponível em Acesso em 23 de setembro de BRASIL; MEC/SEESP. ENSAIOS PEDAGÓGICOS - Construindo Escolas Inclusivas. Disponível em Acesso em 03 de março de ECIS EVALUACIÓN DE LA CALIDAD EN INTERPRETACIÓN SIMULTÁNEA UNIVERSIDAD DE GRANADA. Second International Conference on Interpreting Quality. Disponível em Acesso em 21 de março de FENEIS. Histórico. Disponível em Acesso em 27 de março de PROLIBRAS. MEC UFSC PROLIBRAS Disponível em Acesso em 22 de julho de UOL. Surdos garantem direitos em São Paulo. Disponível em Acesso em 25 de setembro de 2009a.

16 A 1 Formação do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras 1 ) e Língua Portuguesa. 1 Âmbitos de Atuação e Áreas de Especialização: a Necessidade de uma Atuação de Qualidade FOLHA. "Ouvinte" ajuda surdo na luta por igualdade. Disponível Acesso em 25 de setembro de 2009b. CONSELHO DOS SURDOS. Direitos. Surdos garantem direitos em São Paulo. Disponível em Acesso em 25 de setembro de 2009c.

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