A COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE PAINÉIS
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- Giovanni Gilberto Sanches Ferretti
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1 Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Florestal Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal / MS A COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE PAINÉIS Aluno: Orientador: Conselheiros: Rommel Noce Márcio Lopes da Silva Sebastião Renato Valverde Orlando Monteiro da Silva Viçosa, 29 de junho de 2005
2 Objetivo Analisar o desempenho do Brasil no mercado internacional de painéis. Caracterizar a estrutura do mercado internacional de aglomerados, chapas de fibra e compensados. Decompor o desempenho brasileiro e dos principais exportadores do mercado internacional de chapas de fibras, compensados e aglomerados em efeito destino, crescimento de mercado e competitividade.
3 Necessidade de informações desagregadas; Necessidade de informações de mercado; Contribuir para o delineamento de políticas e estratégias comerciais.
4 Setor florestal brasileiro: 5 PIB 8 Exportações 1,6 milhões de empregos diretos 5,6 milhões de empregos indiretos Receita de R$ 20 bilhões Recolhe R$ 3 bilhões de impostos Conservar a diversidade biológica.
5
6 CARACTERIZAÇÃO DAS INDÚSTRIAS Madeira Reconstituída Madeira Industrial Poucas unidades Grandes empresas Centralizadas Muita tecnologia Produção homogênea Intensivas em capital Verticalizadas Compostos Laminados Proc. Mecânico Muitas unidades Pequenas empresas Descentralizadas Pouca tecnologia Produto heterogêneo Intensivas MDO N Verticalizadas
7 Produção 2003 Chapa de fibra 12º 2,27 Aglomerado 14º 1,96 Compensado 6º 4,23 Exportação 2003 Chapa de fibra 19º 1,25 Aglomerado 48º 0,07 Compensado 5º 7,98 Fonte: FAO (2005). Mundo T Mundo US$
8 Y Teorema de Hercksher-Ohlim y 1 y 2 y 3 y 4 y 5 U 1 U 2 0 x 1 x 2 x 3 x 4 x 5 X Fonte: Carvalho e Silva (2002).
9 Período Compensado Aglomerado Chapa de Fibra MERCADO INTERNACIONAL Coeficiente de Gini & Concentração Constant Market Share
10 G Valor =1 Interpretação do Coeficiente de Gini 0,101 0,250 0,251 0,500 0,501 0,700 0,701 0,900 0,901 1,000 n j= i ( Cij + Ci) Fonte: Nogimoto (1987); Carvalho (1994). n Desigualdade Nula a Fraca Fraca a Média Média a Forte Forte a Muito Forte Muito Forte a Absoluta
11 Concentração Extrema Alta Moderada Pouca Fonte: Gregory (1987). Parcela das 4 principais a a 49 24
12 Desempenho exportações Crescimento Comércio Mundial Destino Competitividade j ( V ' j Vj) = j ( rvj) + j ( rj r) Vj + j ( V ' j Vj rjvj) Fonte: Richardson (1971).
13 COMPENSADO INDONÉSIA, MALÁSIA, FINLÂNDIA, CANADÁ E CHINA Ano Ano Participação Concentração 59,50 Alta 56,62 Alta 57,09 Alta Índice Desigualdade 0,92 Muito forte a absoluta 0,92 Muito forte a absoluta 0,93 Muito forte a absoluta
14 COMPENSADO Período Nações Indonésia () 25,54 C C M () 11,22 Efeitos Destino () 14,34 Competit. () -0,026 Malásia Finlândia Canadá -20,28-5,51 32,92 22,12 17,60 14,59-7,62-2,22 9,07-34,78-20,89 9,25 China Brasil 550,97 103,02 18,51 12,33 11,52 8,56 Recuperação Crise Asiática 520,89 82,12
15 COMPENSADO Período Nações Indonésia () -20,12 C C M () 8,91 Efeitos Destino () 22,09 Competit. () -51,12 Malásia Finlândia Canadá China Brasil 39,83 1,98 7,32 35,07-4,06-5,22-0,47-0,84-1,08-0,04 1,74-7,36 32,00-0,17 4,57 Indústria Fragmentada Uso de Mata Nativa Custos de Transporte 43,30 9,81-23,84 36,32-8,60
16 CHAPA DE FIBRA ALEMANHA, MALÁSIA, ITÁLIA, FRANÇA, EUA, ÁUSTRIA E BÉLGICA Ano Ano Participação Concentração 42,54 Moderada 33,18 Moderada 37,39 Moderada Índice / Ano Desigualdade 0,89 Forte a muito forte 0,89 Forte a muito forte 0,89 Forte a muito forte
17 CHAPA DE FIBRA Nações Alemanha Canadá Malásia Período ,37 31,53-51,37 C C M 30,79 30,09 37,67 Efeitos Destino 10,97 57,81 5,21 Competit. -3,39-56,37-94,26 EUA Brasil 19,52-8,31 26,10 32,01 EUA & Canadá 559,73 24,33-566,31-64,65
18 CHAPA DE FIBRA Nações Alemanha Canadá Malásia EUA Brasil Período ,41 20,70 134,75-11,71 38,72 C C M 17,12 16,32 14,01 12,75 16,99 Efeitos Destino -10,92 62,97 1,16 72,88 24,75 Competit. 26,21-58,56 119,56-97,33-3,03 Brasil Reduz Efeito Competitividade (-)
19 AGLOMERADO CANADÁ, ALEMANHA, BÉLGICA E ÁUSTRIA Ano Participação Concentração ,18 Alta ,13 Alta ,55 Alta Ano Índice Desigualdade ,91 Muito forte a absoluta ,93 Muito forte a absoluta ,92 Muito forte a absoluta
20 AGLOMERADO Nações Canadá Alemanha Bélgica Áustria Brasil Período ,5 0 2,45 5,66 9,84-1,31 C C M 9,49 61,04 68,15 65,44 61,01 Efeitos Destino -40,73-35,92-48,18-63,30 2,29 Competit. 205,74-22,67-14,31 7,71-64,61 do mercado = 65,88 do mercado Canadá = 82,91 exportação destino EUA = 87,15 exp EUA (Canadá EUA) = 98,02
21 AGLOMERADO Nações Canadá Alemanha Bélgica Áustria Brasil Período ,45-2,40-8,24-7,65-9,94 C C M -18,42-46,58-43,90-44,27-42,38 Efeitos Destino -11,54 26,73-1,22 10,98 51,04 Hegemonia do Canadá Influência de tratados comerciais Competit. -32,49 17,45 36,88 25,63-18,60
22 A estrutura de mercado é caracterizada pela concentração e desigualdade o que favorece práticas anticompetitivas; Ao contrário do que nota-se em estudos com outros produtos florestais, os efeitos endógenos não favorecem as exportações na maior parte das estimativas.
23 Obrigado!
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