Periclitaçãoda Vida e da Saúde Arts130 A 136 CP
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- Vergílio de Escobar Molinari
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1 Periclitaçãoda Vida e da Saúde Arts130 A 136 CP Nossa Saúde Merece ser Respeitada! Periclitar significa ESTAR EM RISCO. Alguém expõeavidaouasaúdedeemrisco. São lesões subsidiárias pelas quais o agente responde caso o fato não constitua crime mais grave. São eles: art 130- perigo de contágio venéreo
2 Art. 131: perigo de contágio de moléstia grave Art132: Perigo para a vida ou saúde de outrem Art133: abandono de incapaz Art134: Exposição ou Abondonode Recém- Nascido Art135: Omissão de Socorro Art135-A: Condicionamento de Atendimento médico-hospitalar emergencial Art. 136: Maus-Tratos
3 1) Art Crime de Perigo de Contágio Venéreo: Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea,de que sabe ou deve saber que está contaminado. Pena: detenção de três meses aumano,oumulta Objetividade Jurídica: saúde da pessoa humana. O legislador criou este tipo penal, muito embora pudesse ser eventualmente considerado como lesão corporal dolosa ou culposa. Não exige o dano- basta a exposição
4 Sujeito Ativo: Homem ou mulher. O fato de ser a mulher, por exemplo, meretriz, não a isenta de responsabilidade. Sujeito Passivo: A pessoa com quem o agente, estando contaminado, pratica o ato sexual/libidinoso Caso ela saiba da possibilidade do contágio: Dois entendimentos: 1-é irrelevante, pois o CP quer proteger a saúde, a integridade corporal, mental da vítima
5 2- Não ocorrerá crime se a vítima conhecia a situação de contágio e podia validamente consentir em assumir o risco(costa E SILVA). De qualquer forma, como se trata de um crime que depende de representação, ou seja, a Ação Penal Pública é condicionada à representação, a vítima pode optar por não representar o Agente. A prostituta também pode ser sujeito passivo, embora esteja disponível para qualquer pessoa.
6 Tipo Objetivo: A conduta é de prática de relações sexuais ou de qualquer ato libidinoso, seja ou não de cópula carnal com a vítima ** ato libidinoso: é todo aquele que se destina a satisfazer a concupiscência do agente. ** Na Exposição de Motivos não se faz enumeração taxativa das moléstias venéreas, mas segundo a lição são: sífilis, gonorreia, cancro mole, herpes, blenorragia, ulcus molle linfogranuloma inguinal. A AIDS, embora possa ser transmitida por atos libidinosos não é moléstia venérea, respondendo o transmissor pelo art. 131 ou homicídio ou lesão corporal grave (DEPENDE DO CASO- veremos mais adiante...).
7 A comprovação da prática de relações sexuais ou ato libidinoso qualquer com a vítima, faz presumir o PERIGO. Neste sentido, Hungria explica: Assim, se se averiguar que o sujeito passivo é pessoa com especial imunidade ao contágio ou já contagiada(de moléstia da mesma natureza, e afastada a hipótese de uma possível recrudescência), inexiste o crime: o mais que se poderá reconhecer é uma tentativa.
8 Para a Jurisprudência: é necessário o exame do acusado para a comprovação de que foi ele o causador da transmissão da moléstia à vítima que se positivou infectada. Tipo subjetivo: DOLO: vontade de praticar o ato libidinoso, expondo a vítima a perigo, sabendo o agente que está contaminado. Nossos Tribunais entendem: Para a configuração deste crime não basta que o agente contagie a vítima ou a exponha a contágio venéreo. É preciso que saiba ou deva saber que está contaminado.
9 Art 130 1º Se a intenção do agente é transmitir amoléstia-reclusãode01a04anosemulta Aqui, exige-se o dolo de dano- ou seja: o agente tem que querer o resultado lesivo Consumação: A exposição da vítima ao perigo do contágio por meio do ato libidinoso, independente de contaminação. Possível a tentativa.
10 Ocorrendo o dano, ou seja, o contágio: 1) Haverá LC dolosa ou culposa, conforme a ciência ou a ignorância da contaminação 2) Resultando lesões graves, no caso de DOLO, veremosoart129, 1ºe2º. 3) Havendo morte: Se o agente procedeu com dolo de perigo ou de dano- lesão corporal seguida de morte art 129 3º (Art Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 3º Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo. Pena-reclusão,dequatroadozeanos.
11 A Ação Penal é Pública condicionada à Representação. 2º do art A lei respeita os interesses da vítima, porque pode preferir o silêncio a respeito dos fatos ocorridos, por receio das consequências. OBS: o consentimento da vítima na prática do fato não a impede nem retira-lhe a possibilidade de tomar a iniciativa processual.
12 1 Ex: Um namorado possui sífilis e mantém relação sexual com a namorada. Não tem intenção de transmitir a doença. Sabe que é portador desta doença. Por sorte, a namorada não contrai sífilis, mas descobre depois que ele é portador desta doença. Não foi transmitida a doença. O namorado responde pelo crime do 130- pois a exposição ao perigo já é o suficiente para caracterizar o crime 2Ex: Mesmo exemplo anterior, mas Namorado sabe que está contaminado e tem intenção de transmitir a moléstia venérea (parágrafo 1- pena maior)
13 3 Ex: No mesmo exemplo 1- Se houver a contaminação- o agente responde por lesão corporal
14 2) Art. 131: Perigo de Contágio de Moléstia Grave Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio. Pena: reclusão, de umaquatroanos. Proteção: da incolumidade física e saúde da pessoa humana. Sujeito Ativo: Qualquer pessoa contaminada por moléstia grave que pratica ato com intenção de transmiti-la a outrem.
15 Sujeito Passivo : A pessoa com quem o agente pratica o ato capaz de transmitir a moléstia Tipo Objetivo: Qualquer ato praticado pelo agente que possa transmitir moléstia à vítima. Pode ocorrer o contato corporal direto (aperto de mão, aleitamento, beijo) ou por instrumentos (alimentos, bebidas, injeções, roupas, etc) e também por ato sexual, desde que não relacionado à doença transmitida por ato sexual/libidinoso. lei refere-se à moléstia grave (provoca perturbação da saúde- ex: febre amarela, cólera, peste, varíola, tifo, lebra, tuberculose, sarampo, etc), mas não necessariamente incurável, e contagiosa (transmissível por contágio- Ex: tuberculose, morfeia, varíola, difteria)
16 O portador de HIV que tenha intenção de transmitir a moléstia: constitui delito, se não houver o contágio. Se houver o contágio, o crime é mais grave: dependendo do caso: homicídio consumado ou tentado, lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte. Exige-se exame pericial para comprovação de estar o agente contaminado e a prova de que omeioeracapazdeprovocarocontágio.
17 Tipo Subjetivo: DOLO na vontade de praticar o ato. Exige-se o dolo específico. Não há possibilidade de dolo eventual(assumir o risco de produzir o resultado). Aleinãoprevêformaculposa. Se ocorrer o contágio por CULPA do agente: lesão corporal culposa ou homicídio culposo. Consumação: Com a prática do ato, independente do contágio, que, se ocorrer, será o exaurimento do crime
18 Se ocorrer a morte: art 129, 3º (se não assumiu o risco do evento letal) Pode Responder por homicídio: caso tenha assumido o risco do evento letal. STJ: Havendo dolo de matar, a relação sexual forçada e dirigida à transmissão do vírus da AIDS é idônea para caracterizar a tentativa de homicídio (HC 9378/RS) x STF: a conduta de praticar ato sexual com a finalidade de transmitir AIDS não configura crime doloso contra a vida(hc 98712/RJ) Crime Impossível: se o agente não estiver contaminado. Se a vítima já for portadora da doença, não sendo possível sua agravação. Admite Tentativa.
19 3) Art 132- Perigo para a Vida ou Saúde de Outrem. Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou iminente. Pena- detenção de 03 meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais (Parágrafo único: Lei n 9.777, de 29 de dezembro de 1998). É abrangente, genérico. Tutela-se a vida e a saúde de qualquer pessoa, colocadas em risco pela conduta dolosa do agente
20 Acondutaé exporavidaouasaúdedeoutrem, a um determinado resultado: perigo direto e iminente. Expor: "dar causa", "provocar", "submeter". Com mais clareza, ensejar uma situação de perigo. A identificação do crime implica um juízo lógico A identificação do crime implica um juízo lógico de probabilidade de lesão à vida ou saúde de outrem, que sofre pessoalmente, e de modo concreto, o resultado de perigo imanente à conduta do sujeito ativo.
21 Sujeito Ativo: Qualquer pessoa Sujeito Passivo: Qualquer pessoa determinada (s) cuja (S) vida ou saúde é (são) posta (s) em risco pela conduta do agente. Tipo Objetivo: criar por qualquer meio uma situação em que a vida ou saúde de outrem fique exposta ao perigo. Ex: dirigir em alta velocidade, fazendo cavalo de pau ; dirigir embriagado; transportar trabalhadores sentados na lateral da carroceria de caminhão
22 interromper cortejo fúnebre, abalroando um dos veículos que acompanham o enterro; brincadeiras de automóvel na estrada; disparo a policiais ou outras pessoas para amedrontá-las; disparo contra a mesa junto à qual se encontra a vítima; atravessar, como pedestre, em local proibido, uma via movimentada de trânsito rápido, a ponto de forçar motorista de automóvel a desviar para o calçamento, quase atropelando terceiros É crime de perigo concreto- exige-se demonstração de ter a vida ou a saúde da vítima sofrido um risco direto e iminente.
23 Além de ter de se relacionar a determinada (s) pessoa (s), o perigo tem de ser IMINENTE, em que a lesão possa ocorrer em seguida, imediatamente. Inexiste crime quando o perigo é inerente à Inexiste crime quando o perigo é inerente à prestação do contrato de trabalho (piloto de prova, operário de fábrica de explosivos, enfermeiro) ou o agente que tenha o dever legal de suportar o perigo(policial, bombeiro)
24 Tipo subjetivo: DOLO direto ou eventual. Tem que haver possibilidade de as consequências ocorrerem para o tipo penal. Bento de Faria: Não há perigo ou risco sem a possibilidade de suas consequências. Entretanto, se esse resultado ocorrer, o crime há de ser outro. Por conseguinte, a espécie delituosa, é expressiva tão somente do risco causado, e, ainda, assim, quando não configure modalidade de outra prática reprimida com maior rigor.
25 AUMENTO DE PENA: PARÁGRAFO 1º: aumento de pena, de 1/6 a 1/3, "se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais". O resultado material do crime coincide com a situação de risco provocada pelas circunstâncias do deslocamento (excesso de passageiros; velocidade incompatível; precariedade do veículo em termos de segurança etc.).
26 4) Art Abandono de Incapaz. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono. Pena: detenção de 06 meses a 03 anos. Objetividade Jurídica: Proteção à vida e a saúde da pessoa
27 Sujeito Ativo:aquelequetemodeverdezelar pela vítima. Crime Próprio: exige-se relação de dependência entre a vítima e o autor do delito. Aquele que assume a posição de garantidor (ex: ECA, Estat Idoso); contrato ou convenção (enfermeiros, médicos, amas, babás, diretores de escola); qualquer fato (recolhimento de pessoas abandonadas, condução do incapaz em viagem)
28 1) CUIDADO: pessoas que são capazes de se cuidar, mas que acidentalmente perdem essa capacidade. Ex: marido cuida da esposa enferma) 2) GUARDA: assistência a pessoas que não a desprezam e compreendem a vigilância- é umzelo(ex:oguiaquevigiapelasegurança) 3) AUTORIDADE: é inerente ao vínculo de poder.
29 Sujeito Passivo: Incapaz por qualquer motivo (idade, doença, situação especial)- não tem condições de cuidar de si próprio. Saberseapessoaestáemcondiçõesdecuidar de si mesma é questão relativa e circunstancial a ser apreciada pelo Juiz, no caso concreto. Tipo Objetivo: A conduta é ABANDONAR: desamparar, largar.
30 Em regra, este crime é praticado por omissão, deixando o sujeito ativo de prestar os cuidados de que o incapaz necessita. Mas possível por comissão: Ex: pessoa é levada e abandonada em local em que ocorre o perigo. A vítima tem que ficar em situação de perigo concreto para caracterizar o crime. O perigo NÃO SE PRESUME. Tipo Subjetivo: DOLOSO. Vontade de abandonar avítima, ciente deque é responsávelporela e que o perigo pode ocorrer.
31 Consumação: com o risco corrido pelo ofendido (é crime de perigo concreto). Forma Qualificada: 1º e2º do art.133: penas de 01 a 05 anos ou 04 a 12 anos. Havendo dolo de DANO = LCG ou HOMICÍDIO (dependendo do caso...). 3º do art. 133: aumento de pena de 1/3: I- abandono em lugar ermo; II- se o agente é ascendente, descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima; III se a vítima é maior de 60 anos.
32 5) Art Exposição ou Abandono de Recém- Nascido. Expor ou abandonar recémnascido, para ocultar desonra própria. Pena detenção de 06 meses a 02 anos Objetividade Jurídica: tutelar a segurança do recém-nascido Sujeito Ativo: crime próprio: praticado pela mãeoupelopai. Sujeito Passivo: recém-nascido (até a queda do cordão umbilical- melhor entendimento)
33 Tipo Objetivo: EXPOR (ficar em evidência, tornar acessível) ou ABANDONAR (deixar, largar, desprezar). É um crime de perigo concreto: a vítima deve ficar exposta a risco de vida ou a risco de saúde por tempo relevante. Tipo Subjetivo: Vontade de abandonar o recém-nascido, ciente o sujeito de que está ocasionando o perigo, constitui o dolo do crime
34 Exige-se o fim de ocultar a própria desonra (dolo específico). Pratica a conduta quem quer esconder o nascimento do filho, fruto de relações extramatrimoniais, por exemplo. Exige-se o nascimento sigiloso, apesar de se algumas pessoas saberem, não ser causa de afastar o delito. A meretriz, por não haver honra sexual a salvaguardar não pode ser sujeito ativo do crime(responderá pelo art. 133)
35 Consumação: Vítima exposta a perigo de vida ou saúde. Possível a tentativa (ex: mãe surpreendida no momento em que está deixando o filho recém- nascido ao desamparo. FORMAS QUALIFICADAS: 134, 1º e 2º: resultado LCG e MORTE Não havendo o motivo honra, não sendo o agente pai ou mãe da vítima, ou não sendo a vítima recém-nascido, existirá o delito de abandono de incapaz(art. 133 CP).
36 6. Art. 135 Omissão de Socorro. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. Pena- detenção de 01 a 06 mmemulta Protege a vida e a saúde da pessoa por meio da tutela da segurança individual Sujeito Ativo: Qualquer pessoa. Em regra, o sujeito deve estar próximo à vítima no momento em que precisa do auxílio. Porém, se ausente tem o dever jurídico de prestar socorro quando, por aviso feito com seriedade, venha a ter conhecimento do grave perigo em que se encontra alguém e saiba que a sua intervenção é necessária e que da sua ausência resultará riso de dano para a vítima. Ex: único médico que se encontra nas proximidades para salvar o ferido.
37 OBS: O sujeito ativo não pode ser o próprio causador das lesões. Este responde por lesão corporal dolosa ou culposa ou homicídio doloso, preterdoloso ou culposo. No caso de hom culp ou lc culposa a omissão de socorro do agente caracteriza qualificadora doart121 4ºe129 7º. Sujeito Passivo: Qualquer pessoa em grave e iminente perigo. Ex: pessoa que está presa em um apartamento incenciado; pessoa que está presteracairemumabismo
38 Tipo Objetivo: omissivo puro. Ou seja: não dar assistência (auxílio ou socorro) à vítima, que lhe for possível prestar e/ou não pedir socorro à autoridade pública. Ex: não socorrer ou pedir auxílio para socorrer pessoa vítima de acidente. OBS: não se pode responsabilizar o médico se no hospital em que trabalha não existe a possibilidade de intervenção necessária p salvar a vida da paciente.
39 Não exige a lei o dever jurídico de assistência quando se tratar de risco pessoal ou se necessitadequeapessoaarrisquesuavidaou integridade física. Tipo Subjetivo: DOLO. Vontade de não prestar assistência, podendo fazê-la sem risco pessoal ou não pedir auxílio. Consumação: quando o sujeito deixa de agir, ou seja no instante em que, presentes os seus pressupostos, o sujeito omite a prestação de socorro.
40 Não admite tentativa, pois ou o sujeito pratica o ato necessário no momento adequado e por nada responde ou deixa de praticar e consuma o crime. Ex Consumado: duas pessoas moram em um mesmo quarto e uma delas está gravemente enferma. O são deixa o enfermo desamparado, no quarto, sem lhe prestar auxílio.
41 FORMAS QUALIFICADAS: se da omissão resulta LCG (aumenta ½)ou MORTE (duplica) - 135, u. É preciso provar que se o sujeito ativo atuasse, evitaria o resultado LCG ou MORTE.
42 Art 135-A- Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial. Pena de detenção de 03 meses a 01 ano e multa. Parágrafo Único: A penaéaumentadaatéodobrosedanegativadeatendimento resulta lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta morte Objetividade Jurídica: tutelar a vida e a saúde da pessoa humana Sujeito Ativo: Crime Próprio: praticado por quem se encontra em situação de exigir os verbos da conduta.
43 Ex: sócios, administradores, gestores, médicos, enfermeiros, atendentes, empregados administrativos do hospital...pode existir concurso de pessoas. Sujeito Passivo: A pessoa que necessita do atendimento emergencial, inclusive se formulada por terceiro que presta auxílio. Se o sujeito passivo é portador de deficiência, ocorre delito mais grave, punido com reclusão de 01 a 04 anos (art8,ivdalei7853/89) Tipo Objetivo: A conduta típica é de EXIGIR, IMPOR a prestação de uma garantia ou preenchimento de formulários como condição para o atendimento emergencial hospitalar
44 Importante: o tratamento tem que ser emergencial, sem o qual a vida ou a saúde do paciente. Cessada a emergência, a exigência feita visando a continuidade da internação ou do tratamento médico não configura o delito Tipo subjetivo: DOLO. Vontade de praticar o ato de exigir a garantia ou o preenchimento dos formulários como condição para o atendimento médicohospitalar, com a consciência de seu caráter emergencial.
45 Consumação e Tentativa: Consuma-se no momento em que o agente formula a exigência como condição para o atendimento emergencial. A tentativa é possível. IMPORTANTE: Este crime é uma forma específica de omissão de socorro. Se o atendimento for negado por outra razão que não aos que estão descritas no caput, tratar-se-á de OMISSÃO DE SOCORRO DO ART 135. Se o paciente é admitido, mas não é fornecido atendimento devido, pode-se configurar homicídio ou LC dolosa ou culposa, pois o agente assumiu a posição de garantidor da não ocorrência do evento lesivo (art. 13, 2º- 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
46 Art. 136 Maus Tratos: Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina. Pena: detenção de 02mesesa01anoemulta. Objetividade Jurídica:incolumidade da pessoa (tirar a pessoa de perigo)
47 Sujeito Ativo: É um delito próprio- Só quem tem relação de legitimação especial com o sujeito passivo, pode ser sujeito ativo(autoridade pública ou privada) ou titular de guarda ou vigilância.a dependência deve relacionar-se com educação, ensino, tratamento ou custódia. Ex:pais, tutores, curadores, diretores de colégio ou de institutos profissionais, professores, chefes de oficina, enfermeiros, carcereiros... Sujeito Passivo: Quem se acha sob a autoridade, guarda ou vigilância do agente. Ex: filhos, tutelados, curatelados, alunos, aprendizes, empregados, presos...
48 Tipo Objetivo: Expor a perigo a vida ou saúde da vítima pelo abuso voluntário do agente, que deveria atuar de forma prudente e equilibrada. Privar a vítima de alimentos indispensáveis/ outros cuidados indispensáveis (ex: cama, roupa, higiene, medicamento)/ trabalho excessivo ou inconveniente (produz fadiga extraordinária- depende do sujeito)/ abuso dos meios de correção e disciplina (deve-se educar, tratar mas é proibido causar dano- ajoelhar em milho, palmatória- provoca ruína psíquicaameaças, intimidações, privação do sono
49 Tipo Subjetivo: DOLOSO. Não se exige a intenção lesiva. Exige-se a consciência do agente de que está pondoemriscoasaúdefísicaoupsíquicadavítima. Consumação de Tentativa: Consuma-se com a CRIAÇÃO DO PERIGO. Ex: Obrigar criança a passar a noite ao relento. Tentativa é possível se a conduta for comissiva: Ex: Interrompe-se o ato do agente que está pronto a espancar a vítima após tê-la amarrado a uma árvore. (Mirabete)
50 Formas Qualificadas: Se resulta LCGRAVE OU MORTE ( 1º e 2º) e aumenta-se de 1/3 se a vítima é menor de 14 anos. Inexistindo o animus de ofender a integridade física ou a saúde, não se cogita LC, mas Maus Tratos. Contra Idoso-Lei /2003-artigo 99-penas idênticas para as mesmas formas previstas.
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