INQUÉRITO SOBRE O CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DA CIDADE DE TRÊS LAGOAS - MS SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL

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1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Odontologia e Curso de Medicina Veterinária Câmpus de Araçatuba INQUÉRITO SOBRE O CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DA CIDADE DE TRÊS LAGOAS - MS SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL Cláudia Souza e Silva Boraschi Médica Veterinária ARAÇATUBA -SP 2007

2 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Odontologia e Curso de Medicina Veterinária Câmpus de Araçatuba INQUÉRITO SOBRE O CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DA CIDADE DE TRÊS LAGOAS - MS SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL Cláudia Souza e Silva Boraschi Orientadora: Profa. Adj. Cáris Maroni Nunes Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia Unesp, Campus de Araçatuba, como parte das exigências para a obtenção do Título de Mestre em Ciência Animal (Medicina Veterinária Preventiva e Produção Animal). ARAÇATUBA -SP 2007

3 3 DADOS CURRICULARES DO AUTOR CLÁUDIA SOUZA E SILVA BORASCHI - nascida em Marília-SP no dia 26 de Junho de 1976, domiciliada em Três Lagoas-MS, clauril@terra.com.br, formada em Medicina Veterinária pela Universidade de Marília no Ano de 1998, exercendo a função de clínica e cirurgia veterinária de pequenos animais desde de 1999 no município de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul como Médica Veterinária autônoma.

4 4 É importante preparar o homem por meio de uma educação autêntica: uma educação que liberte, que não adapte, domestique ou subjugue (Paulo Freire)

5 5 Dedico esta pesquisa e a conclusão deste mestrado a todos os cães que tiveram suas vidas sacrificadas em nome da vida humana.

6 6 AGRADECIMENTOS A meus Pais que por suas intermináveis visitas a Três Lagoas para tomarem conta de minha casa e minha filha, tornaram possíveis tantos dias de ausência. Ao amigo e também médico veterinário Dr. José Mario Guerreiro que cuidou de meus pacientes em minha ausência profissional. A meu amigo e marido Rildo Boraschi, que em todos os momentos foi meu incentivador. À Profa. Luzia Helena de Queiroz por ter me recebido em minha primeira visita a esta faculdade sendo gentil e mostrado-me o caminho à minha orientadora. A minha orientadora porque, mesmo sem me conhecer, acreditou em mim e gastou horas, conhecimentos e muita boa vontade para que eu me tornasse Mestre. Obrigada!

7 7 SUMÁRIO CAPÍTULO I 10 Considerações Gerais 10 CÁPITULO II 18 ARTIGO CIENTÍFICO: LEISHMANIOSE VISCERAL: o que a população de Três Lagoas, MS, Brasil sabe sobre esta enfermidade? 18 Introdução 20 Material e métodos 21 Resultados 22 Discussão 25 Conclusão 27 Considerações finais 28 Referências Bibliográficas 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DA REVISÃO DE LITERATURA 32 PÓS TEXTO 37 Apêndices 37 Apêndice A: Questionário para os proprietários 38 Apêndice B: Questionários para os Clínicos Veterinários 39 Anexo: Normas para publicação do periódico 40 Anexo A: Cadernos de Saúde Pública 41

8 9 RESUMO Inquérito sobre o conhecimento da população da cidade de Três Lagoas - MS sobre leishmaniose visceral. A leishmaniose visceral (LV) é um importante problema de saúde pública e as medidas de prevenção preconizadas nem sempre são conhecidas pela população. Esta pesquisa avaliou, por meio da aplicação de um questionário, o conhecimento que a população de Três Lagoas, MS tem sobre esta zoonose. Dos 384 entrevistados, 100% afirmaram que já tinham conhecimento prévio da LV, 64,5% sabiam que é transmitida através do inseto vetor e 65,4% sabiam que a prevenção se dá evitando o criadouro deste. Observaram-se 93,5% de respostas para manutenção do quintal limpo como medida preventiva conhecida. Pelo menos um método de prevenção era utilizado no animal por 50,5% dos entrevistados e observou-se associação estatisticamente significante entre o grupo de proprietários cujos cães nunca apresentaram leishmaniose visceral canina e o grupo que fazia uso de alguma prevenção no animal (p=0,0006). Palavras-chave: Conhecimento, Epidemiologia, Leishmaniose Visceral, Prevenção e controle

9 10 SUMMARY Evaluation of the population s knowledge of Três Lagoas city, Mato Grosso do Sul, Brazil, on visceral leishmaniasis. Visceral Leishmaniasis (VL) is an important public health problem and the measures to prevent it are not always known by the population. This research evaluated the knowledge that the population of Três Lagoas, MS, Brazil has about this zoonosis. One hundred percent of the interviewed (384) had previous knowledge of the disease, 64.5% knew that a vector transmits it and 65.4% knew that the prevention is achieved by preventing vector s breeding sites. Maintenance of the backyard clean was informed by 93,5% as a known preventive measure. At least one preventive method was used in the animal by 51% of the interviewed ones and statically significant association between the group of owners whose dogs had never presented canine visceral leishmaniasis and owners that used some preventive method in the animal (p=0.0006) was observed. Keywords: Awareness, Epidemiology, Visceral Leishmaniasis, Prevention & control

10 11 Capítulo I Considerações Gerais A leishmaniose visceral é uma doença tropical de grande importância para a medicina humana e veterinária constituindo problema de saúde pública devido à alta incidência, letalidade e implicação econômica, com gastos provenientes de seu tratamento e depleção da força de trabalho. A doença está presente em cerca de 88 países, sendo 66 do velho mundo e 22 do novo mundo e apresentam algumas variações no ciclo epidemiológico, conforme a espécie do agente etiológico, a região geográfica considerada e as espécies de mamíferos susceptíveis (DESJEUX, 2004; FRANÇA-SILVA et al., 2005). A leishmaniose visceral (LV) faz parte de um conjunto de doenças causadas por um protozoário pertencente à ordem Kinetoplastida, família Trypanosomatidae e gênero Leishmania. A espécie Leishmania donovani é agente da leishmaniose visceral na África, Índia e China, Leishmania infatum, é agente da LV no Mediterrâneo e Oriente Médio, e Leishmania chagasi, agente da LV no continente americano (DESJEUX, 2004). A primeira descrição do parasito foi feita na Índia por William Boog Leishman, entretanto, o parasito foi confundido com Trypanosoma. Em 1908, na Tunísia, formas amastigotas foram detectadas em canídeos domésticos e Nicolle demonstrou que eles também eram hospedeiros intermediários. Em 1914, na Índia, comprovou-se que as áreas de incidência da doença coincidiam com as áreas de ocorrência de flebótomos. Entre 1936 e 1939, Evandro Chagas realizou estudos no Brasil que demonstraram a doença no homem e em cães e a infecção do flebótomo Lutzomyia longipalpis, que foi incriminado como provável vetor. O primeiro caso de LV diagnosticado em paciente vivo no Brasil foi feito em 1936, tendo sido relatado o primeiro surto de LV no Ceará, por Pessoa, em 1953 (MIRANDA-SÁ, 2006).

11 12 Estima-se que a incidência anual seja de cerca de 500 mil casos novos de leishmaniose visceral. A prevalência média é de 12 milhões de casos no mundo sendo que aproximadamente 90% dos casos ocorrem em cinco países: Índia, Bangladesh, Nepal, Sudão e Brasil, atingindo principalmente as populações pobres desses países. A forma epidemiológica zoonótica ocorre principalmente na América Latina, na Bacia do Mediterrâneo e na Ásia (ALVAR et al., 2006; DESJEUX, 2004). Nas Américas são registrados casos autóctones na Argentina, Bolívia, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Paraguai, Venezuela e Brasil, que responde por 90% dos casos que ocorrem no continente (MIRANDA-SÁ, 2006). No Brasil encontra-se distribuída no Nordeste (Maranhão, Bahia e Ceará), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo) e Centro Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) (LAINSON; RANGEL, 2005). Desde o primeiro registro da ocorrência da doença no Brasil, esta vem se mostrando como um crescente problema de saúde pública, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. Inicialmente, a leishmaniose visceral foi descrita como uma doença esporádica, do ambiente silvestre ou rural, atingindo indiferentemente seres humanos ou cães que vivessem em contato próximo com a mata. A partir da década de 90, um novo modelo de ocorrência de leishmaniose visceral começou a ser percebido nos centros urbanos (LAINSON ; RANGEL, 2005). Um dos principais fatores responsáveis pelo aumento do número de casos de leishmaniose são as profundas transformações ambientais ocorridas nas últimas décadas as quais, aliadas a fatores sócio econômico que promovem a migração da população de áreas rurais para centros urbanos, contribuíram para a ocorrência dos ciclos urbanos (FRANÇA-SILVA et al., 2005). A urbanização é fenômeno novo e pouco se conhece sobre a epidemiologia da LV nestes focos, sendo a relação entre os componentes da cadeia de transmissão no ciclo urbano mais complexa e variada que no rural (GONTIJO; MELO, 2004). A transmissão da Leishmania sp. no Brasil se dá em dois hospedeiros: o vetor e um hospedeiro vertebrado. O vetor é representado por insetos dípteros,

12 13 da família Psychodidae, conhecidos como flebotomíneos, tendo como principal representante a Lutzomyia longipalpis, embora mais recentemente Lutzomyia cruzi também tenha sido observada como vetor no Estado do Mato Grosso do Sul (GALATI et al., 1997; GONTIJO; MELO, 2004; GRAMICCIA; GRADONI, 2005; MONTEIRO et al., 2005). Outros possíveis vetores no Brasil são a L. intermédia e a L. whitmani (LAINSON; RANGEL, 2005). Lutzomyia longipalpis é popularmente conhecido por mosquito palha, birigui ou cangalhinha. É pequeno, coberto de pêlos e de coloração clara (cor de palha ou castanho claro), facilmente reconhecível pelo seu comportamento ao voar em saltos e pousar com as asas entreabertas e ligeiramente levantadas, em vez de se cruzarem sobre o dorso. Vivem preferencialmente ao nível do solo, próximos a vegetação em raízes e/ou troncos de árvores, podendo ser encontrados em tocas de animais. Os flebotomíneos gostam de lugares com pouca luz, úmidos, sem vento e que tenham alimento por perto. De um modo geral, requerem temperaturas entre 20 e 30ºC, umidade superiores a 80% e presença de matéria orgânica para seu desenvolvimento. Ambos os sexos necessitam de carboidratos, que são extraídos da seiva de plantas como fonte energética sendo que as fêmeas precisam ingerir sangue para o desenvolvimento dos ovos (FRANÇA-SILVA et al., 2005). O ciclo de vida completo compõem-se das fases embrionária, larvária, pupa e adulto e o tempo de desenvolvimento do ovo ao adulto é de aproximadamente 30 a 40 dias em temperatura favorável. Temperaturas inferiores reduzem o crescimento larvário e a atividade do inseto adulto, prolongando o tempo do ciclo. As formas adultas estão adaptadas a diversos ambientes e têm atividade crepuscular e noturna. No domicílio e peridomicílio são encontradas próximas a fontes de alimento, ficando durante o dia em locais sombreados protegidos do vento e de predadores naturais (MIRANDA-SÁ, 2006). Lutzomyia longipalpis está presente em uma variedade de habitats, de água à rocha, tem capacidade de se adaptar ao ambiente peridoméstico particularmente em áreas rurais ou suburbanas com abundância de animais domésticos e animais de produção, ocasionando uma alta densidade dos flebotomíneos o que aumenta o risco de transmissão da

13 14 doença, particularmente em épocas de calor e chuva (FRANÇA-SILVA et al., 2005). O comportamento e hábitos alimentares de algumas espécies de flebotomíneos têm sido útil na compreensão da epidemiologia das leishmanioses. Estudo realizado no Município de Porteirinha (MG) indicou que Lutzomyia longipalpis é espécie oportunista, podendo sugar uma ampla variedade de vertebrados como gambá, roedor, cavalo, homem, cão e cachorro do mato (BARATA et al., 2005). Ao picar um vertebrado infectado o inseto ingere, junto com sangue, células parasitadas por formas amastigotas. As células infectadas rompem-se liberando formas amastigotas, que se multiplicam e se transformam em formas promastigotas. As formas promastigotas multiplicam-se rapidamente no trato digestivo do flebotomíneo e transformam-se em paramastigotas, que ficam aderidas ao epitélio do esôfago e faringe. Ao se soltarem do epitélio são livres e ágeis e se dirigem para a parte anterior do aparelho bucal, sendo a forma infectante do parasito. Quando o inseto realiza novo repasto sangüíneo, as formas promastigotas são inoculadas juntamente com a saliva, no início e durante a hematofagia. O ciclo no inseto dura cerca de 72 horas (MIRANDA-SÁ, 2006). Em modelos experimentais, as promastigotas se convertem em amastigotas nos macrófagos da pele, multiplicam-se e disseminam-se para fagócitos mononucleares através do sistema retículo endotelial. As células parasitadas mostram forte tendência a invadir baço, fígado e medula óssea (FRANÇA-SILVA et al.,2005; GALATI et al.,1997; GONTIJO; MELO, 2004; GRAMICCIA; GRADONI, 2005 ; MONTEIRO et al., 2005; SOUZA et al., 2004;). O hospedeiro vertebrado é representado por animais silvestres, como roedores, gambás, tamanduás, tatus, canídeos, primatas e preguiças; animais domésticos como cães, gatos e eqüinos e o homem (RICHARDS; ASHFORD, 1996). Entre as espécies animais que podem hospedar o agente etiológico a canina é a que aparentemente apresenta a maior importância epidemiológica, pois o cão convive e compartilha a habitação do homem (THOMÉ, 1999), possui elevada proporção de infecções inaparentes (RIBEIRO; MICHALICK, 2001) e apresenta maior quantidade de parasitos na pele. Os cães possuem

14 15 maior chance de se infectarem após o primeiro ano de vida, assim como há uma maior incidência da doença em cães de pelagem curta, condição esta que pode estar relacionada à barreira mecânica que a pelagem longa representa ao vetor (MOREIRA et al., 2003). A incidência da LV em cães também apresenta relação com a moradia destes perto de matas e quando compartilha o peridomicílio com galinhas, porcos e gambás, pois são animais importantes na manutenção da população de vetores no peridomicílio (MOREIRA et al., 2003; SILVA et al., 2005). As manifestações clínicas da doença no cão e no homem são similares e apresentam sinais inespecíficos, como febre irregular por longos períodos, anemia, perda progressiva de peso, apatia e caquexia em seu estágio final (FEITOSA, 2006). Alterações dermatológicas (alopecias, descamação furfurácea da pele, dermatite seborréica, piodermite periorbital, nódulos que podem ou não ulcerar, onicogrifose), insuficiência renal, alterações gastroentestinais como diarréias sanguinolentas, alterações oftalmológicas como uveíte e glaucoma e alterações neurológicas como tetraparesia, convulsões, mioclonias, andar em círculos, nistagmo, tremor de intenção, estrabismo, paralisia de mandíbula e ptose labial são sinais freqüentes (IKEDA et al., 2003; FEITOSA, 2006; THOMÉ, 1999). Os hospedeiros silvestres que representam maior risco de infecção para os cães ou humanos têm sido os didelfídeos ou gambás (Didelphis marsupiallis e/ou Didelphis albiventris), de ampla distribuição geográfica nas Américas, sendo de grande capacidade de domiciliação; o cachorro do mato Cerdocyon thous, encontrado na fronteira entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul e no Nordeste (regiões de cerrado, caatinga e pantanal) e a raposa Lycalopex vetulus, que é encontrada no Brasil central (campos naturais, cerrado ou pantanal), foram descritas como naturalmente infectado pela L. chagasi e citadas em algumas áreas como envolvidas no ciclo da leishmaniose (BORASCHI; NUNES, 2007; CERQUEIRA et al., 2000; GONTIJO; MELLO, 2004). Outro hospedeiro silvestre potencialmente envolvido na leishmaniose é o roedor Rattus rattus, que é sinantrópico e de grande circulação, tendo sido

15 16 capturado dentro de habitações humanas em vários municípios, apresentando positividade para L. chagasi (DIAS et al., 2003; OLIVEIRA et al., 2005). Quanto aos animais domésticos como bovino, eqüino, asinino, caprino e principalmente suíno, ainda não tiveram seu papel como reservatório bem estabelecido, mas estas espécies são importantes para a manutenção da população de vetores, assim como as galinhas, pois a presença de galinheiros no peridomicílio aumenta a chance de transmissão da LV uma vez que permite a manutenção da população de vetores (MOREIRA et al., 2003). No Brasil três ciclos epidemiológicos distintos de LV podem ser identificados: o ciclo silvestre, o ciclo doméstico e o ciclo artificial epidêmico. No ciclo silvestre o vetor e reservatório habitam nichos ecológicos nos quais o homem ainda não interferiu. No Brasil os vetores silvestres são Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi e os reservatórios são gambás, raposas e roedores. No ciclo doméstico os ambientes envolvidos são o rural, periurbano e/ou urbano, onde a leishmânia circula entre canídeos e gambás, que apesar de origem silvestre, são bem adaptados ao ambiente rural e urbano (sinantrópicos). Aqui o vetor se mantém e consegue se reproduzir nos domicílios, transmitindo a enfermidade para o homem e cães, assegurando a manutenção da infecção. O ciclo artificial epidêmico se dá de dois modos: quando cão e/ou homem penetram no ambiente silvestre são infectados por flebótomos e, no regresso para o domicílio (rural ou urbano), servem de fonte de infecção para os flebótomos do local, gerando novos focos, ou quando animais erráticos, infectados no ambiente silvestre, chegam nos arredores das fazendas e/ou sítios à procura de alimento e acabam servindo de fonte de infecção para os vetores peridomiciliares (MIRANDA-SÁ, 2006). O controle da leishmaniose visceral tem como objetivo principal interromper a cadeia de transmissão da doença em uma comunidade. A ocorrência de várias espécies de Leishmania, o contínuo aumento das afecções causadas por esses parasitos e as diferentes situações epidemiológicas encontradas, tanto em regiões rurais como em urbanas, vem requerendo a adoção de diferentes estratégias para o controle dessas endemias no Brasil. Essas medidas demandam estudos relacionados aos parasitos, insetos vetores,

16 17 fontes de infecção, aspectos clínicos, distribuição geográfica, fatores históricos e sócio-econômicos, integração dos serviços de saúde, tecnologias apropriadas de diagnóstico, tratamento e imunoprofilaxia. Finalmente, para o sucesso do controle, são requeridos esforços junto às comunidades humanas, envolvendo educação, provisão de informação, promoção da saúde e participação dessas comunidades no planejamento, desenvolvimento e manutenção dos programas adotados (MARZOCHI; MARZOCHI, 1994). No Brasil, as medidas de controle preconizadas pelo Ministério da Saúde se baseiam no diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos humanos; na redução do contato homem vetor através do combate ao inseto com inseticidas na área domiciliar e peridomiciliar e combate individual com uso de telas, mosquiteiros e repelentes, e o controle das condições propícias para desenvolvimento da população de flebotomíneos, além da identificação dos reservatórios domésticos do parasito e sua eliminação (BRASIL, 2006). O programa de eliminação de cães domésticos apresenta o menor suporte técnico-científico entre as três estratégias do programa de controle e as falhas observadas foram: 1) a falta de correlação espacial entre a incidência cumulativa de LV humana com a soroprevalência canina, 2) a demonstração teórica de que é um método pouco eficiente em comparação com as estratégias de controle vetorial, 3) a demonstração de que outros reservatórios podem ser fontes de infecção de L. chagasi, 4) a baixa eficiência dos testes sorológicos em detectar infecção canina e 5) a ausência de experiências anteriores que tenham demonstrado vantagens exclusivas da eliminação de cães (COSTA; VIEIRA, 2001). Além disto, devido a características socioeconômicas e culturais, a reposição da população eliminada é comum, tendo sido observada em 38,8% dos casos de área endêmica, em tempo mediano de 2,4 meses no município de Araçatuba, Estado de São Paulo (NUNES, 2007). As medidas preconizadas têm apresentado resultados controversos, demonstrando que muitos aspectos relacionados ao papel do cão na epidemiologia da LV ainda são desconhecidos, sugerindo a necessidade de uma reformulação das medidas empregadas para seu controle (SILVA et al., 2005).

17 18 A saúde e a doença, principalmente quando se trata das endemias, não são problemas isolados e individuais, são coletivos. Dependem de como um grupo de pessoas vive, como trabalha, como se alimenta, como mora e de seu poder aquisitivo (DIAS, 1998). As ações de promoção de saúde devem consideram os meios com que cada pessoa enfrenta suas necessidades e como, juntas, podem exercitar cidadania e serem capazes de produzir transformações em suas realidades (OLIVEIRA et al., 2007). De modo geral, nos países em desenvolvimento, as ações dirigidas para controlar determinado problema de saúde em uma população afetada ou exposta, deixam a educação popular de lado como medida sanitária concreta, constituindo-se um ponto débil dos programas de controle (GAMA et al, 1998). A Promoção de saúde é um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, onde é necessária uma participação efetiva da comunidade na eleição de prioridades, tomada de decisões e na elaboração e desenvolvimento de estratégias para alcançar melhor nível de saúde. O desenvolvimento pessoal e social pode ser conquistado pelo meio de informação, educação para a saúde e intensificação de habilidades que possibilitem a população exercer maior controle sobre sua própria saúde (OLIVEIRA et al., 2007). Assim a promoção da saúde é resultado de uma racional tomada de decisão quanto ao comportamento pessoal, o que pressupõe que o conhecimento esteja diretamente relacionado à mudança de comportamento.(oliveira, 2005). A presente pesquisa teve a intenção de avaliar o conhecimento que a população de Três Lagoas tem sobre leishmaniose visceral com o intuito de

18 19 fornecer subsídios às autoridades de saúde para ações de promoção de saúde que possam ser úteis para o controle desta zoonose.

19 20 Capítulo II- Leishmaniose visceral: o que a população de Três Lagoas, MS, Brasil sabe sobre esta enfermidade? Visceral leishmaniasis - what the population from the city of Três Lagoas, MS, Brazil knows about this disease? RESUMO A leishmaniose visceral (LV) é um importante problema de saúde pública e as medidas de prevenção preconizadas nem sempre são conhecidas pela população. Esta pesquisa avaliou, por meio da aplicação de um questionário, o conhecimento que a população de Três Lagoas, MS, tem sobre esta zoonose. Dos 384 entrevistados, 100% afirmaram que já tinham conhecimento prévio da LV, 64,5% sabiam que é transmitida através do inseto vetor e 65,4% sabiam que a prevenção se dá evitando o criadouro deste. Observaram-se 93,5% de respostas para manutenção do quintal limpo como medida preventiva conhecida. Pelo menos um método de prevenção era utilizado no animal por 50,5% dos entrevistados e observou-se associação estatisticamente significante entre o grupo de proprietários cujos cães nunca apresentaram leishmaniose visceral canina e o grupo que fazia uso de alguma prevenção no animal (p=0,0006). Observou-se ainda que o conhecimento não difere entre as classes econômicas, mas a adoção de medidas preventivas nos cães depende do poder aquisitivo da população. Descritores: Leishmaniose Visceral; Prevenção e controle; Conhecimento.

20 21 ABSTRACT Visceral leishmaniasis (VL) is an important public health problem and the measures to prevent it are not always known by the population. This research evaluated the knowledge that the population of Três Lagoas, MS, Brazil has about this zoonosis. One hundred percent of the interviewed (384) had previous knowledge of the disease, 64.5% knew that a vector transmits it and 65.4% knew that the prevention is achieved by preventing vector s breeding sites. Maintenance of the backyard clean was informed by 93,5% as a known preventive measure. At least one preventive method was used in the animal by 50,5% of the interviewed ones and statically significant association between the group of owners whose dogs had never presented canine visceral leishmaniasis and owners that used some preventive method in the animal (p=0.0006) was observed. Knowledge about the disease did not differ between the economically different classes but the adoption of preventive measures in the dogs depends on the economic condition. Keywords: Visceral Leishmaniasis; Prevention & control; Knowledge.

21 22 INTRODUÇÃO As leishmanioses são doenças endêmicas ocasionadas por protozoários do gênero Leishmania e registradas em 66 paises do velho mundo e 22 países do novo mundo 1, sendo de grande importância para a medicina humana e veterinária por constituir problema de saúde pública com a alta incidência, letalidade e implicações econômicas 2. A leishmaniose visceral (LV) é uma das formas clínicas e sua transmissão ocorre por meio dos flebotomíneos, cujo principal representante nas Américas, é a Lutzomyia longipalpis 3. O hospedeiro vertebrado é representado pelo homem e mamíferos domésticos ou silvestres sendo o cão a espécie de maior importância epidemiológica 4. A LV encontra-se em expansão no Brasil, ocorrendo de casos de leishmaniose visceral em 19 estados brasileiros, sendo que nos estados da região centro oeste e sudeste a expansão é decorrente principalmente dos ciclos urbanos. A urbanização da doença é um fenômeno novo onde a relação entre os componentes da cadeia de transmissão é mais complexa e variada do que no rural 4. Os principais determinantes dos níveis epidêmicos da LV nos grandes centros têm sido o convívio muito próximo entre o homem e o reservatório, o aumento da densidade do vetor, o desmatamento acentuado e o constante processo migratório 3. As medidas de controle da LV no Brasil têm se baseado no diagnóstico precoce e tratamento de casos humanos; na redução do contato homem-vetor e na identificação e eliminação do reservatório canino 5, além da educação em saúde 2. Em se tratando de endemias, a saúde e a doença não são problemas isolados e individuais, são coletivos e dependem de como um grupo de pessoas vive, trabalha, como se alimenta, como mora, seu poder aquisitivo 6, e de sua participação na comunidade para a resolução de problemas. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o conhecimento que a população de Três

22 23 Lagoas, MS, tem sobre a leishmaniose visceral, visando fornecer subsídios ou novas perspectivas ao controle da doença. MATERIAL E MÉTODOS A pesquisa foi realizada no Município de Três Lagoas, localizado no Estado de Mato Grosso do Sul, ( de latitude sul e longitude oeste), com população humana estimada, em 2006, em habitantes (IBGE) e população animal de cães e gatos. A ocorrência da leishmaniose visceral humana em Três Lagoas, desde de seu aparecimento em 2001 até março de 2007, foi de 268 casos humanos, com 35 óbitos. A porcentagem de positividade canina no ano de 2006 foi de 22,9% (2.745 /12.000) O tamanho da amostra (384) foi calculado considerando-se nível de confiança de 95% e uma proporção populacional de 50% com algum conhecimento sobre LV 7. Para a coleta de dados utilizou-se o método de entrevistas individuais tendo sido entrevistado um indivíduo adulto de cada domicílio com presença de cães, após consentimento esclarecido, em número proporcional à porcentagem de domicílios existentes nos bairros. Um questionário sobre a ocorrência prévia de leishmaniose visceral canina nos cães do domicílio e as medidas de prevenção para o meio ambiente e para os cães foi aplicado por veterinário e um auxiliar treinado, contendo questões de múltipla escolha, onde o indivíduo tinha acesso às respostas e podia escolher uma ou mais alternativa. As entrevistas foram feitas de junho a dezembro de Esta pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da UNESP, campus de Araçatuba. A associação entre variáveis foi avaliada por meio do teste do 2 ou teste exato de Fisher, com auxílio do programa GraphPad Instat 3. Adotou-se nível de significância de 5%.

23 24 RESULTADOS Todos os entrevistados (384) afirmaram que já tinham conhecimento prévio da leishmaniose visceral embora apenas 4,4% (17/384) tenham reconhecido a presença do flebótomo no domicílio. A idade média dos entrevistados foi de 35,8 anos. Dos 384 entrevistados, 353 forneceram informações sobre grau de instrução resultando em 30,6% com ensino médio; 291 forneceram informações sobre a renda familiar e destes, 64,3% ganhavam até 03 salários mínimos. Dentre os entrevistados, 73,2% (281/384) nunca tiveram animal com leishmaniose visceral enquanto que 26,0% (100/384) tiveram animais positivos para LV. Em relação ao modo de transmissão, 1,8% (7/384) não sabiam como a leishmaniose visceral é transmitida e 0,8% (3/384) não responderam à pergunta. A maior parte dos entrevistados, (64,5%) sabia que a LV é transmitida pela picada do mosquito e 26,0% (100/381) acreditavam que a transmissão acontece quando há a presença do cão doente e o mosquito. Da mesma, forma 65,4% (251/384) sabiam que a prevenção é feita evitando o criadouro do inseto e 27,6% (106/384) achavam que também se deve evitar o cão doente. Ao serem questionados sobre quais medidas citadas no questionário conheciam como prevenção da leishmaniose, observou-se que 93,5% (359/384) dos entrevistados responderam a manutenção do quintal limpo, 74,5% (286/384) o recolhimento das fezes dos animais diariamente, 61,5% (236/384) o recolhimento de frutos e folhas diariamente e 56,5% (217/384) responderam manter o recipiente de lixo sempre tampado. Na associação feita entre o ambiente e sua influência na ocorrência prévia de leishmaniose visceral canina (LVC) nos animais do domicílio, houve diferença estatisticamente significante na não manutenção do latão de lixo tampado (p=0,0012).

24 25 Dos métodos de prevenção de uso no animal citados no questionário, 51,0% (194/382) dos entrevistados utilizava algum tipo de prevenção, enquanto que 49,5% (189/382) não faziam uso de nenhum dos métodos de prevenção (Tabela 1). Tabela 1 Número e porcentagem (%) de respostas dadas segundo o método utilizado para a prevenção da leishmaniose visceral em Três Lagoas, MS. Prevenção utilizada Entrevistados Número % Nenhum método ,5 Banho semanal 66 17,3 Mais de um método 59 15,4 Uso de citronela tópica 22 5,8 Vacinação 21 5,5 Uso de coleira repelente 12 3,1 Uso de spray repelente 6 1,6 Plantio de citronela 5 1,3 Uso de piretroíde no dorso 2 0,5 questionários sem resposta - 2 Observou-se diferença estatisticamente significante para o grupo com renda maior que seis salários mínimos quando comparado ao grupo com renda de até três salários mínimos, para o uso de coleira repelente (p=0,0004), uso de citronela tópica (p<0,0001) e vacinação contra leishmaniose (p<0,0001). Dos entrevistados, 4,7% (18/384) faziam uso de telas protetoras, sendo que destes, somente 11,1% (2/18) utilizavam tela de malha fina. Não houve associação estatisticamente significante entre o relato de terrenos baldios limpos ou sujos, presença de chácara com plantas ou pomar e comércio na vizinhança dos domicílios com a ocorrência prévia de positividade para leishmaniose visceral canina. Da mesma forma não houve diferença estatisticamente significante entre o relato da presença de animais domésticos como o gato ou de produção (cavalo e galinha) no peridomicílio com a ocorrência prévia de positividade dos cães. Dentre os animais sinantrópicos

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