CARTA DE APRESENTAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADO

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1 CARTA DE APRESENTAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADO A partir do rompimento da barragem de Fundão, no Complexo Minerário de Germano, em 5 de novembro de 2015, a Samarco adotou uma série de medidas para remediar e mitigar a extensão dos seus impactos. Desde então, a atuação da empresa sob o ponto de vista ambiental tem se pautado por cinco grandes frentes de trabalho que compõem o Plano de Recuperação Ambiental Integrado ( PRAI ). A primeira preocupação da empresa logo após o acidente foi com a ajuda humanitária às pessoas impactadas. Em seguida, entrou em foco a ação emergencial referente à segurança das estruturas remanescentes do Complexo de Germano, que haviam sido impactadas quando da passagem dos rejeitos de Fundão. Também no primeiro momento, a empresa se concentrou em outras duas frentes: a ampliação da capacidade de armazenamento de rejeitos e a contenção e controle da erosão das áreas impactadas ao longo dos rios. Para que as três primeiras atividades do PRAI pudessem ser prolongadas, com ações de longo prazo e definitivas, entrou em cena a quarta vertente do trabalho: embasamento científico da avaliação de riscos e do processo de recuperação. E somente com o resultado desses estudos técnicos é que poderá ser desenhado o quinto vértice do pentágono: a recuperação dos rios, a ação de maior complexidade e que demandará maior tempo para conclusão. Cabe destacar que em momento algum houve restrição à alocação de recursos, seja de equipamentos, seja de pessoal, para a adoção das soluções. Cada intervenção pensada possui um prazo de conclusão proporcional ao seu grau de complexidade ou interferências. Ou seja, um trabalho não deixa de ser emergencial apenas porque possui prazos de início ou conclusão mais estendidos, devendo-se verificar a sua finalidade e exigência de sua pronta realização. Da mesma forma, a interdependência entre as atividades impõe limitações em relação a prazos. De início, a preocupação com a segurança das estruturas levou às obras de reforço nos diques das barragens de Germano e Santarém, que foram atingidos pela passagem do rejeito de Fundão. Enfrentando as dificuldades impostas pelo período chuvoso, a empresa começou ainda em novembro inspeções para o mapeamento de ações que adequariam os diques às normas técnicas brasileiras. De imediato, foram feitas as obras de reforço possíveis de se executar naquele momento. Na mesma época foi iniciado o bombeamento de água para desviar os fluxos de drenagens pluvial da barragem de Germano, originalmente destinados a Fundão e Santarém. Vale destacar que, após o rompimento da Barragem de Fundão, um volume significativo de rejeitos permaneceu na área da Samarco, sendo imprescindível a

2 adoção de intervenções urgentes para que tal volume remanescente fosse contido. Visando à contenção, além do foco na segurança das estruturas remanescentes, a Samarco agiu para a ampliação da capacidade de armazenamento de rejeitos. As chuvas acima da média histórica foram especialmente danosas para o início dessa frente de serviço no córrego Santarém, porque não permitiram o início da construção de estruturas definitivas para conter o rejeito remanescente de Fundão, uma vez que essas obras de solo compactado necessitam de um controle muito rigoroso de umidade. Dessa maneira, foram concluídos em fevereiro 2016 dois diques menores (chamados S1-A e S2-A), de rápida implantação e curta eficiência, mas que contribuíram significativamente para a contenção de rejeitos ainda no pico do período chuvoso. Também em meio às chuvas (fevereiro/2016), foi construído um terceiro dique (S-3), estrutura mais robusta e com maior capacidade de contenção de rejeitos. Em abril, o dique S-3 foi alteado em um metro e teve a capacidade de contenção de rejeitos ampliada. Um quarto dique (S4), que desempenhará papel extremamente importante na contenção de rejeitos durante o próximo período chuvoso, está sendo discutido com os órgãos regulamentadores. As sondagens necessárias e os estudos da área em que se localizará o referido dique estão em andamento e, tão logo possível, a Samarco dará seguimento à sua construção. Na frente de contenção dos rejeitos depositados nos cursos d agua e controle da erosão, foram realizadas diversas ações emergenciais ao longo dos rios, tais como (i) revegetação emergencial de 800 hectares, (ii) recuperação de afluentes e (iii) a estabilização dos rejeitos nas margens, dentre outras. Também nesta fase, começaram a ser recuperados afluentes dos rios Gualaxo do Norte e Carmo, em trecho de cerca de 100 quilômetros de Bento Rodrigues até a cidade de Ponte Nova, em Minas Gerais. Em paralelo às ações para a contenção dos rejeitos, teve início o embasamento científico da avaliação de riscos e do processo de recuperação. Uma série de avaliações científicas e sociais começou a ser realizada para subsidiar as análises de risco e de impacto e orientar a tomada de decisões relativas à remediação dos impactos no médio e longo prazos. É no contexto das avaliações científicas que, por exemplo, começaram a ser feitos no início de 2016 os projetos de duas estruturas definitivas para a contenção dos rejeitos: o dique Eixo 1 e Nova Barragem de Santarém. Com características diferentes e capacidades mais elevadas do que as estruturas anteriores, essas duas obras estão sendo executadas no atual período de estiagem para agirem já em Essas obras terão continuidade e atingirão plena capacidade das suas estruturas em Outra atividade complexa, já iniciada e em curso, é a dragagem dos rejeitos acumulados na represa da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves. São os estudos que agora começam a ser concluídos e ainda se estenderão até 2017 que permitirão a definição de ações de médio e longo prazo, como o manejo do rejeito 2

3 que se acumulou nas margens dos rios. A evolução das atividades nessa frente depende da avaliação da área de impacto, da quantidade de material acumulado e do mapeamento de locais para uma possível deposição do rejeito, caso ele tenha que ser retirado. Um recém-concluído estudo geomorfológico definiu 16 áreas críticas a serem atacadas prioritariamente. Em paralelo, foi feito um estudo geoquímico, com análises do rejeito proveniente da área das barragens e análise dos solos e sedimentos afetados pela deposição de rejeitos ao longo de calhas de rios e em ambiente marinho. Assim, chegou-se à conclusão de que o rejeito não constitui uma fonte de contaminação química para o meio ambiente. Tais resultados proporcionam diretrizes para o gerenciamento dos rejeitos. O quinto eixo do plano integrado refere-se às ações que irão contribuir para a recuperação dos rios. Terá início em breve, por exemplo, a revegetação de 2 mil hectares de mata ciliar mapeados em Áreas de Preservação Permanente (APPs). Estão previstos quatro anos para o plantio e outros seis de monitoramento. Já a frente de recuperação da fauna impactada ainda se encontra na fase de estudos. Os desafios apresentados são inúmeros, porém a Samarco busca conhecimento e se estrutura a cada dia mais para viabilizar a recuperação dos impactos causados pelo rompimento da barragem de Fundão. E é nesse contexto que se desenvolveu o PRAI, que reflete, em maiores detalhes, todas as medidas já implementadas e projetadas pela empresa. Com esse propósito, em média profissionais por mês, entre empregados e consultores, foram envolvidos nas atividades relacionadas ao PRAI no período entre 5 de novembro de 2015 a 31 de julho de 2016, com o dispêndio conjunto de aproximadamente horas no referido período. A Samarco está comprometida com remediação e mitigação das consequências do rompimento da barragem de Fundão e as medidas para tanto estão em pleno desenvolvimento, conforme detalhado no PRAI. A Samarco espera que o PRAI possa esclarecer a V.Sa. o contexto em que implementadas essas medidas e a sua situação atual, colocando-se, desde logo, à disposição para esclarecimentos complementares que se façam necessários. *.*.*.*.*.* 3

4 Atualização do Plano de Recuperação Ambiental Integrado PRAI Agosto 2016

5 Sumário 1.0 RESUMO INTRODUÇÃO Resumo do Plano de Recuperação Ambiental Integrado Resumo do plano integrado para a próxima estação de chuvas OBJETIVOS, RESTRIÇÕES E FATORES DE AVALIAÇÃO METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO ADOTADA Alternativas, Decisões e Tempo Embasamento Científico do Processo de Decisão Embasamento Técnico das Alternativas de Recuperação Riscos e Incertezas Monitoramento e Gestão Adaptativa Documentos de referência da Seção 4.0 (Ver Anexo Seção 4.0) DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO UTILIZANDO AS INFORMAÇÕES ATUAIS Reforço das estruturas e recuperação da infraestrutura Reforço Estrutural e Recuperação da Infraestrutura Contenção de sedimentos e clareamento da água Resumo de Estruturas de Contenção de Sedimentos e Trabalhos de Clarificação de Água Concluídos ou em Andamento Critérios de Desempenho das Ações de Estabilização, Recuperação e Contenção Recuperação ambiental dos rios Estabilização de Rejeitos e Recuperação Ambiental Remoção dos Rejeitos Áreas de alta prioridade Plano de Recuperação Ambiental Integrado das Áreas Afetadas Critérios de Desempenho das Ações de Recuperação Ambiental Documentos de referência da Seção 5.0 (Ver Anexo Seção 5.0) PREMISSA TÉCNICA QUE EMBASA AS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO ATUAIS Distribuição e Volume de Rejeitos Erosão e Transporte de Rejeitos durante a Estação Chuvosa AÇÕES PRIORITÁRIAS IMEDIATAS

6 7.1 Foco na Segurança Reforço das Estruturas Remanescentes Dique da Selinha Dique Sela/Tulipa Barragem de Germano Barragem de Santarém Reforço Emergencial Redução e Controle de Águas Superficiais no Vale do Fundão Medidas implantadas para controle de águas superficiais Ponto A - Drenagem da Barragem de Germano / Dique Baia Ponto B - Drenagem da Barragem de Germano / Dique Auxiliar Ponto C - Drenagem Cava Germano Ponto D e E - Drenagem da Barragem de Germano / Dique Sela - Tulipa Ponto F - Bombeamento Eixo 1 (Fundão) Ponto G - Dreno da Pilha de Fábrica Nova Ponto H - Dragagem do dreno da Barragem de Germano Estudos de Adequações/Otimizações Estudos das Contribuições Hídricas nas Barragens de Germano, Santarém e Dique S Documentos de referência da Seção 7.1 (Ver Anexo Seção 7.1) Criação de capacidade de armazenamento Contexto Geral Estruturas de Contenção de Sedimentos Eixo Objetivo Estudo de Alternativas Conclusão Status atual Documentos de Referência da Seção (Ver Anexo Seção ) Nova Barragem de Santarém Objetivo Estudo de Alternativas Conclusão Status atual

7 Documentos de Referência da Seção (Ver Anexo Seção ) Diques S1A e S2A Dique S º Alteamento do Dique S º Alteamento do Dique S Dragagem do Dique S3 (em avaliação) Documentos de Referência da Seção (Ver Anexo ) Dique S Estudo de Alternativas Concepção Geral do Dique S Soluções complementares ao dique S Conclusão Documentos de Referência da Seção (Ver Anexo Seção ) Estudo de Cenários Premissas Simulação do Trânsito de Sólidos Simulação do Cenário Pessimista SEM o Dique S4 Montante do Gualaxo Simulação do Cenário Pessimista COM o Dique S4 Montante do Gualaxo Conclusão Documentos de Referência da Seção (Ver Anexo Seção 7.2.3) Ações emergenciais para a Estabilização e controle de erosão Afluentes/Tributários Estudo de Alternativas Resultados Esperados/Obtidos Tributário 5 do Rio Gualaxo do Norte (TG05) Tributário 49 do Rio Gualaxo do Norte (TG49) Tributário 51 do Rio Gualaxo do Norte (TG51) Monitoramento e Controle Documentos de Referência da Seção (Ver Anexo Seção 7.3.1) Contenção de Sedimentos Carreados Diques do Gualaxo (em avaliação) Estudo de Alternativas

8 Conclusão Status atual Documentos de Referência da Seção (Ver Anexo Seção ) Estabilização e Controle de Erosão nos Cursos D água Principais Enrocamento para Proteção das Margens dos Rios Proteção de estradas e promoção da segurança de comunidades Documentos de Referência da Seção (Ver Anexo Seção 7.3.3) Plantio Emergencial Estudo de Alternativas Metodologia Resultados Obtidos Documentos de Referência da Seção (Ver Anexo Seção 7.3.4) Plano de Gestão de Dragagem e Recuperação da UHE Risoleta Neves Plano de Dragagem Barramentos Metálicos A e B Pontos de Monitoramento Documentos de Referência da Seção 7.4 (Ver Anexo Seção 7.4) Ações Adicionais para o Período Chuvoso EMBASAMENTO CIENTÍFICO DA AVALIAÇÃO DE RISCOS E DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO Determinação dos Volumes de Rejeitos Depositados Metodologia Utilizada para o Cálculo dos Volumes Metodologia Utilizada na Área A Montante da Barragem de Santarém Metodologia Utilizada na Área A Jusante da Barragem de Santarém Geomorfologia Caracterização Geoquímica Qualidade da água Qualidade do ar Documentos de Referência da Seção 8.0 (Ver Anexo Seção 8.0) ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL ESTUDOS EM ANDAMENTO Diretrizes para o gerenciamento de rejeito Plano de Recuperação dos rios principais Plano de recuperação

9 9.2.2 Objetivos CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E LICENCIAMENTO Documentos de Referência da Seção 10.0 (ver Anexo Seção 10.0) CONSIDERAÇÕES FINAIS

10 Índice de Tabelas Tabela 1: Resumo das estimativas de volumes de rejeitos depositados até a barragem de Candonga Tabela 2: Estimativas da carga de sedimento Tabela 3: Fatores de segurança globais das estruturas remanescentes Tabela 4: Vazões das estruturas vertentes Tabela 5: Vazões das estruturas vertentes Tabela 6: Sequencia construtiva considerada para o sistema de desvio de cada eixo avaliado Tabela 7: Fatores Discriminantes das Alternativas da Barragem Santarém em quatro eixos (Anexo Seção ) Tabela 8: Avaliação de opções de recuperação Tabela 9: Status das obras de recuperação dos Tributários Tabela 10: Coordenada geográfica do eixo proposto para os Diques do Gualaxo (GD01, GD02 e GD03) Tabela 11: Estações fluviométricas selecionadas para os estudos Tabela 12: Vazões máximas instantâneas no local do Dique GD Tabela 13: Vazões máximas instantâneas no local do Dique GD Tabela 14: Vazões máximas instantâneas no local do Dique GD Tabela 15: Localização das 50 obras de enrocamento realizadas nas margens dos rios principais pela equipe da Samarco Tabela 16: Avaliação das alternativas do Programa de Revegetação Inicial Emergencial Tabela 17: Lista de espécies de leguminosas (Fabaceae) não invasoras passíveis de utilização do Programa de Estabelecimento Inicial da Cobertura Vegetal Tabela 18: Lista de espécies de gramíneas (Poaceae) não invasoras passíveis de utilização do Programa de Estabelecimento Inicial da Cobertura Vegetal Tabela 19: Espécie de outra família (Brassicaceae) não invasoras passível de utilização do Programa de Estabelecimento Inicial da Cobertura Vegetal Tabela 20: Lista de espécies nativas ruderais cujas sementes estavam disponíveis para coleta e podem ser utilizadas para o enriquecimento do mix de sementes comerciais do Programa de Estabelecimento Inicial da Cobertura Vegetal

11 Índice de Figuras Figura 1: Visão consolidada da estratégia adotada pela Samarco para a recuperação ambiental Figura 2: Visão temporal da estratégia adotada pela Samarco para a recuperação ambiental Figura 3: Estimativa de Carga de Rejeitos / Sedimentos em milhões m³ (Fonte: Golder, RT-023_ , Anexo Seção 5.0) Figura 4: Obras emergenciais de contenção e estabilização realizadas durante o período chuvoso 2015/ Figura 5: Dique da Selinha Bermas de reforço Figura 6: Visão Geral da Solução (BVP Engenharia, Anexo Seção 7.0) Figura 7: Arranjo do projeto de reforço da ombreira comum e seções críticas do Dique da Tulipa (BVP Engenharia, Anexo Seção 7.0) Figura 8: Construção do reforço do dique de partida obra concluída Figura 9: Visão geral das obras do aterro de reforço da Barragem de Santarém (Samarco) Figura 10: Canal extravasor temporário em operação Figura 11: Piezômetros instalados após reforço Figura 12: Localização dos bombeamentos implantados Pontos vermelhos Figura 13: Resumo das vazões bombeadas Figura 14: Bacias de contribuição para o extravasor da Tulipa Figura 15: Sistemas atualmente instalados Figura 16: Canais de desvios previstos Figura 17: Pontos a serem monitorados Figura 18: Localização das Estruturas emergenciais planejadas (Fonte: Samarco) Figura 19: Estudo de Alternativas do Eixo Figura 20: Estudo de Alternativas do Eixo 1 (opções 5, 6 e 7) Figura 21: Arranjo geral e seção típica da Barragem Eixo 1 (SM05-DE-208-R1 - Eixo 1 - EL Planta e Seções Geoconsultoria - Anexo Seção ) Figura 22: "As Built" das Obras Emergenciais de Reforço da Barragem de Santarém 17/02/16 (BVP Engenharia, G C-1RT005_R-01, ver Anexo Seção ) Figura 23: Alternativas de eixo para a nova Barragem de Santarém (Anexo Seção ) Figura 24: Seção típica da barragem de Santarém com reforço e Nova Barragem com crista na El. 770m Figura 25: Barragem Nova Santarém Planta (BVP G C _R-01) Figura 26: Dique de Contenção de Sedimentos S1A (Samarco) Figura 27: Dique de Contenção de Sedimentos S2A (Samarco) Figura 28: Planta do Dique S3 (BVP Engenharia- G C-1MD001_R-02, Anexo Seção ) Figura 29: Seção típica do Dique S3 (BVP Engenharia- G C-1MD001_R-02, Anexo Seção ) Figura 30: Seção transversal típica do Alteamento do Dique S3 (BVP Engenharia G O-1MD004_R-02, ver Anexo Seção )

12 Figura 31: Projeto de limpeza de fundação para o 2º alteamento do Dique S3 (BVP Engenharia G O _R-00, Anexo Seção ) Figura 32: Sistema de dragagem do Dique de Sedimentos S Figura 33: Estudo de eixos a montante do dique S Figura 34: Gráfico de valores de turbidez (Fonte: WBH SAMC-RTE-0001, Anexo Seção ) Figura 35: Infográfico geral da região quando da implantação dos Diques S3 e S4 (Fonte: Samarco) Figura 36: Descrição geral do Dique S4 (Fonte: Samarco) Figura 37: Resumo das opções estudadas para o Dique S4. (Fonte: Samarco) Figura 38: **Volume de desplacamentos a 50% de sólidos em peso segundo a Norwest (Fonte: Estudo Trânsito de Sólidos Samarco, ver Anexo Seção 7.2.3) Figura 39: Teores de sólidos e vazões de referência (Fonte: Estudo Trânsito de Sólidos Samarco, ver Anexo Seção 7.2.3) Figura 40: Valores de carreamento gerados por período (Fonte: Estudo Trânsito de Sólidos Samarco Anexo, ver Anexo Seção 7.2.3) Figura 41: Volume total desplacamentos e carreamento a 50% de sólidos em peso segundo a Norwest (Fonte: Estudo Trânsito de Sólidos Samarco) Figura 42: Simulação de volume de sedimentos Cenário Pessimista, sem Dique S4 (Fonte: Estudo Trânsito de Sólidos Samarco, ver Anexo Seção 6.0) Figura 43: Simulação de volume de sedimentos Cenário Pessimista, com Dique S4 (Fonte: Estudo Trânsito de Sólidos Samarco, ver Anexo Seção 7.2.3) Figura 44: Opções típicas de bioengenharia Opções 1 a 6 (Golder Associates - G C _R-01, ver Anexo Seção 7.3) Figura 45: Opções típicas de bioengenharia Opções 7 a 12 (Golder Associates - G C _R-01, ver Anexo Seção 7.3) Figura 46: Recuperação ambiental do tributário TG Figura 47: Recuperação ambiental do tributário TG Figura 48: Recuperação ambiental do tributário TG Figura 49: Variação do índice de turbidez ao longo dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce Figura 50: Seção transversal típica Figura 51: Vista geral dos pontos escolhidos Figura 52: Resultados da avaliação dos locais para construção dos diques Figura 53: Projeto conceitual Dique GD1 (SPEC - G C _02, Anexo Seção 7.3) Figura 54: Projeto conceitual Dique GD2 (SPEC - G C _02, Anexo Seção 7.3) Figura 55: Projeto conceitual Dique GD3 (SPEC - G C _02, Anexo Seção 7.3) Figura 56: Disponibilidade de estações fluviométricas na Bacia do rio Doce Figura 57: Arranjo geral para o dique GD Figura 58: Arranjo geral para o dique GD Figura 59: Arranjo geral para o dique GD Figura 60: Possíveis áreas de disposição de sedimentos impactados para o dique GD01 e GD

13 Figura 61: Possível área de disposição de sedimentos impactados para o dique GD Figura 62: Ponto EBL-01 Parque de Exposições Figura 63: Proteção de margem direito do ponto EBL-02 (Caminho de acesso para o sitio do Facão) Figura 64: Muro de Gabiões Caixa instalados na margem direita a montante da ponte Figura 65: Erosão da margem esquerda do rio no ponto EBL Figura 66: Proteção de 215 m de comprimento que deve ser desenhada Figura 67: Ponto EBL-05 Problemas de Erosão perto do Curral do Sr. Hamilton Figura 68: Ponto EBL-06 Trabalhos programados no Ponto EBL Figura 69: Condição da margem esquerda do rio adjacente ao Campo de Futebol (Ponto EBL-07) Figura 70: Ponto EBL-08 Erosão excessiva e contínua na margem direita do rio Figura 71: Sugestão de trabalho a ser realizado no EBL Figura 72: Foto e sugestão de obra para o EBL-10 (20º17 10 S;43º02 57 W) ou (703720; ) Figura 73: Sugestão de trabalho a ser realizado no EBL Figura 74: Sugestão de trabalho a ser realizado no EBL Figura 75: Microcoveamento manual do solo com uso de enxadinhas nas proximidades de Barra Longa Figura 76: Preparação semi-mecanizada do substrato utilizando motocultivador nas proximidades de Barra Longa Figura 77: Preparação do solo utilizando métodos manuais e semi-mecanizados de escarificação do substrato, semeadura e fertilização sendo realizadas nas proximidades de Paracatu de Baixo Figura 78: Semeio a lanço realizado por trabalhadores locais Figura 79: Revegetação na região da Ponte do Gama Figura 80: Revegetação na região de Barra Longa Figura 81: Revegetação na região de Barra Longa Figura 82: Revegetação na região de Paracatu de Cima Figura 83: Revegetação na região de Paracatu de Baixo Figura 84: Revegetação na região de Paracatu de Baixo Figura 85: Projeção da bacia de dragagem (Allonda Ambiental) Figura 86: Área de disposição Setor Figura 87: Área de disposição Setor Figura 88: Perfis de dragagem Analise de Estabilidade - Geoprojetos Figura 89: Planta de dragagem El. 308 Fase 1-1ª Etapa Figura 90: Planta de dragagem El. 308 Fase 1-2ª Etapa Figura 91: Planta de dragagem El.302 Fase 2-1 a Etapa Figura 92: (a) Planta de dragagem El.302 Fase 2-2 a Etapa; (b) Perfis de dragagem El.312 a El Figura 93: Áreas de disposição 1, 4 e

14 Figura 94 Localização dos barramentos metálicos que serão implantados na UHE Risoleta Neves Figura 95: Pontos para monitoramento nos setores

15 Lista de Anexos ANEXO SEÇÃO 4.0 Metodologia de Planejamento Adotada ANEXO SEÇÃO 5.0 Desenvolvimento do Plano de Recuperação Utilizando as informações atuais ANEXO SEÇÃO 7.1 Foco na Segurança ANEXO SEÇÃO Eixo 1 ANEXO SEÇÃO Nova Barragem de Santarém ANEXO SEÇÃO Dique S3 ANEXO SEÇÃO Dique S4 ANEXO SEÇÃO Estudos de Cenários ANEXO SEÇÃO Afluentes / Tributários ANEXO SEÇÃO Diques do Gualaxo (em avaliação) ANEXO SEÇÃO Estabilização e Controle de Erosão nos Cursos D água Principais ANEXO SEÇÃO Plantio Emergencial ANEXO SEÇÃO 7.4 Plano de Gestão de Dragagem e Recuperação da UHE Risoleta Neves ANEXO SEÇÃO 8.0 Embasamento Científico da Avaliação de Riscos e do Processo de Recuperação ANEXO SEÇÃO 10.0 Cronograma de Implantação e Licenciamento 12

16 1.0 RESUMO O plano de recuperação integrado segue uma abordagem baseada em riscos faseada ao longo de 2 a 3 anos, que trabalha com o objetivo de recuperar os rios Gualaxo do Norte, Carmo, Doce e tributários impactados, através de uma série de atividades integradas e de acordo com as prioridades baseadas na ciência, no conhecimento e nas necessidades das comunidades. Embora as avaliações científicas ainda tenham que ser concluídas para subsidiar as decisões quanto à recuperação final (manejo dos rejeitos), há uma série de atividades de emergência e imediatas que devem avançar paralelamente a estes estudos e que se baseiam nas informações disponíveis. Tais atividades envolvem a (i) estabilização da segurança de barragens existentes, (ii) criação de capacidade adicional de armazenagem de rejeitos, (iii) controle da erosão de grandes depósitos de rejeitos e (iv) remoção de rejeitos que possam afetar a segurança da Barragem da UHE Risoleta Neves (Candonga). O foco do presente trabalho é expor as especificidades destas atividades idealizadas, algumas das quais já em andamento, e demonstrar que elas devem ser enxergadas em conjunto, com o fito de conferir, ao final, uma solução integrada, por meio de estruturas que, por serem prementes e de necessidade de implantação com urgência. Apesar de emergenciais, tais estruturas podem ser provisórias ou permanentes, cada uma com um importante papel para a solução sistêmica. Como indicado na Figura 1, as áreas de foco primário para a estação chuvosa e no curto prazo são: Foco na Segurança Garantir que as estruturas existentes permaneçam com fator de segurança global superior a 1,5 e concluir a dragagem da barragem da UHE Risoleta Neves (Candonga). Criação de Capacidade de Armazenagem Criar capacidade de armazenagem adicional na área da mina e seu entorno, por meio da construção de determinadas estruturas e da aplicação de métodos dragagem para coletar sedimentos. A vazão de descarga de água local será regulada através de um vertedouro operacional (variável) para ajudar a reduzir a turbidez a jusante. Estabilização e Controle de Erosão Estabilização dos sedimentos depositados ao longo das margens dos referidos, especialmente como preparação para a estação chuvosa, mas também visando prevenir erosão no longo prazo, e início do desenvolvimento de vegetação e perfis de solo. A ciência como subsídio para avaliação de risco e remedição Conclusão de uma série de avaliações científicas e sociais para subsidiar as avaliações de risco e de impacto e orientar a tomada de decisões relativas à remediação. Atividades de Remedição dos Rios Projeto, definição de prioridades e conclusão de atividades de remediação e restauração em uma sequência adequada para se atingir os objetivos acordados. A abordagem baseia-se em uma metodologia adaptativa que busca testar alternativas de recuperação e analisar o monitoramento de modo a fornecer subsídios para futuros desenvolvimentos e assegurar a eficiência do projeto. A Figura 1 apresenta as atividades integradas requeridas no curto e médio prazo a fim de reduzir os riscos e impactos da próxima estação chuvosa e concluir as avaliações técnicas e científicas necessárias para embasar a abordagem plena e integrada de recuperação dos rios. 13

17 Figura 1: Visão consolidada da estratégia adotada pela Samarco para a recuperação ambiental. Por ser um plano de recuperação ambiental integrado, a abordagem objetiva amplamente: Evitar que haja aporte de sedimentos e aumento da turbidez em períodos chuvosos; Recomposição da mata ciliar e do ecossistema fluvial a longo prazo; Recuperação de infraestrutura social e econômica das comunidades afetadas no menor prazo possível. O gerenciamento da recuperação neste horizonte de tempo permite que o sistema fluvial se readapte naturalmente, com a assistência de técnicas regenerativas e de recuperações práticas e orientadas. Entretanto, é de suma importância a intervenção no curto prazo (próximos 2 anos), visando melhorar a segurança das barragens existentes, estabilizar e prevenir a erosão adicional dos depósitos de rejeito ao longo das margens dos rios e melhorar a qualidade da água. Estruturas como o dique S4, atividades de controle de erosão nas proximidades de Bento Rodrigues e a revegetação e reconformação do contorno do rio estão sendo desenvolvidas e concluídas para alcançar este objetivo. A locação e a eficiência das estruturas e trabalhos de curto prazo devem complementar o programa de trabalho de longo prazo, sem introduzir impactos adicionais. 2.0 INTRODUÇÃO Tendo como base o contexto apresentado na Seção 1.0, este documento tem o objetivo de apresentar a metodologia integrada adotada pela Samarco para o planejamento das ações de recuperação. Será 14

18 demonstrado que, nos meses que se sucederam ao rompimento da Barragem de Fundão, em novembro de 2015, dadas às circunstâncias emergenciais, foram elaborados múltiplos planos individuais a partir de estudos técnicos com variados níveis de aprofundamento e, para dar sequência, outros estão sendo, ou serão elaborados no futuro. Também será demonstrado que os planos, embora individuais, seguem uma sequência lógica e concatenada, que busca conciliar as ações urgentes no curto prazo com a necessidade de se desenvolver um projeto de recuperação de caráter abrangente e integrado no longo prazo. Nesse sentido, este relatório descreve em detalhes as ações atualmente propostas e tem como finalidade descrever os objetivos, as restrições e contexto do planejamento anterior, atual e futuro a fim de superar a discussão isolada e descontextualizada de medidas específicas. Isto contribuirá sobremaneira para compreensão geral a respeito da estratégia adotada e para o diálogo com diversos atores externos interessados. 2.1 Resumo do Plano de Recuperação Ambiental Integrado O gráfico abaixo (Figura 2) demonstra o processo adotado pela Samarco no planejamento das ações de recuperação, em formato de cronograma. Destaca-se a separação que existe entre as ações: a) de reforço emergencial das estruturas e de recuperação da infraestrutura; b) de contenção de sedimentos e clareamento da água; e c) avaliações ambientais, sociais e de recuperação ambiental dos rios. A razão desse agrupamento e seus efeitos no planejamento das ações de recuperação serão abordados em maior detalhe nas próximas seções. Figura 2: Visão temporal da estratégia adotada pela Samarco para a recuperação ambiental. 2.2 Resumo do plano integrado para a próxima estação de chuvas As principais áreas de foco no período de chuvas são: 15

19 Foco na segurança - Reforço das estruturas remanescentes, para garantir que as estruturas existentes permaneçam com fator de segurança global superior a 1,5 e concluir a dragagem da barragem da UHE Risoleta Neves (Candonga). Ampliação da capacidade de armazenamento de rejeitos - Ampliação da capacidade de contenção de rejeitos no complexo por meio de uma série de estruturas e dragagens para contenção dos sedimentos. A vazão será controlada por extravasor operacional (variável), ajudando a reduzir a turbidez à jusante. Contenção e Controle de Erosão - Desvio das águas superficiais afluentes da estrutura de Fundão, contenção dos rejeitos ao longo das margens dos rios em antecipação ao período chuvoso e para evitar a erosão a longo prazo, bem como início do processo de retaludamento e recomposição da vegetação. Embasamento científico da avaliação de riscos e do processo de recuperação - Realização de uma série de estudos científicos e sociais para subsidiar as avaliações de riscos e impactos e orientar as decisões pertinentes ao processo de recuperação. Atividades de Recuperação dos Rios - Projeto, priorização e realização das atividades de recuperação, adotando-se um sequenciamento que permita alcançar os objetivos definidos. A estratégia baseia-se em uma metodologia adaptativa, que busca testar alternativas de reparação e, por meio do monitoramento, gerar informações que subsidiem o desenvolvimento contínuo de melhorias. 3.0 OBJETIVOS, RESTRIÇÕES E FATORES DE AVALIAÇÃO Esta seção apresenta a perspectiva da Samarco quanto aos objetivos das ações de recuperação, às suas restrições críticas e aos fatores de avaliação. O planejamento das ações de recuperação da Samarco tem como objetivo maior promover a recuperação das comunidades, do meio ambiente e das atividades econômicas das comunidades afetadas à situação anterior ao evento. Esse objetivo global pode ser dividido em três sub-objetivos com prazos distintos definidos na Seção Evitar que haja aporte de sedimentos e aumento da turbidez em períodos chuvosos; Recomposição da mata ciliar e do ecossistema fluvial a longo prazo; Recuperação de infraestrutura social e econômica das comunidades afetadas no menor prazo possível. Os dois primeiros sub-objetivos têm como principais restrições o tempo e processos naturais. É improvável que as ações que visam evitar que haja aporte de sedimentos e aumento da turbidez, em período chuvoso, tenham eficácia no primeiro ano, sendo mais provável que um prazo de 2 a 3 anos permita realizar os ajustes, melhorias e adequações necessárias. A recuperação da mata ciliar e do ecossistema fluvial é, por definição, um processo natural que, embora possa ser iniciado e facilitado por ações específicas, deverá então seguir seu curso a seu tempo, em um processo de mais longo prazo. 16

20 Principal Restrição na Execução das Ações de Recuperação: Até o momento, a principal restrição no planejamento e na execução das alternativas de recuperação tem sido o tempo. Elencamos abaixo as principais restrições temporais que incidiram na busca dos objetivos de recuperação a partir do momento do incidente: Nos primeiros meses após o incidente, priorizaram-se as ações emergenciais de reforço das estruturas de contenção remanescentes e de recuperação de infraestruturas críticas. Nas ações para assegurar a segurança estrutural e a recuperação da infraestrutura objetivos de curto prazo as limitações de tempo implicaram a necessidade de abreviar o processo de planejamento, dado que a postergação dessas ações geraria riscos ainda maiores. A segunda grande restrição temporal é a proximidade do período chuvoso. O período seco de 2016 possibilitou que se realizassem estudos de apoio e discussões com públicos interessados. Diante da multiplicidade de atores envolvidos, da complexidade técnica e da necessidade de se implementar ações de modo emergencial, o prazo não foi suficiente para uma análise plena e conjunta de todas as alternativas possíveis, mas a postergação das ações propostas traria riscos muito maiores. Já os planos de recuperação ambiental em longo prazo serão menos afetados por restrições temporais. Na realidade, os prazos maiores permitirão entender mais amplamente os resultados das ações iniciais de recuperação. Também será possível uma discussão mais aprofundada com os públicos interessados sobre alternativas, benefícios, riscos e oportunidades e uma análise mais iterativa dos resultados dos estudos e dos projetos de engenharia. Embasamento científico das decisões: Outra restrição a ser considerada são os limitados conhecimentos científicos sobre os processos fluviais, estuarinos e costeiros. Para uma compreensão plena de todos os processos subjacentes ou que possam influenciar as decisões sobre as ações de recuperação, são necessários vários anos de estudos. Em outras regiões do mundo, como no rio Colúmbia (América do Norte), onde já há vários anos estudam-se os impactos nos rios, permanece até hoje um debate sobre algumas das conclusões geradas. Magnitude e Complexidade das Ações de Recuperação: A complexidade de algumas das ações propostas é outra restrição. A construção de diques, o desvio de cursos d'água e os trabalhos de contenção das margens dos rios são ações complexas que devem ser subsidiadas por avaliações e estudos de engenharia adequados. Sempre que o tempo permitir, o ideal é que se realizem ciclos iterativos de investigação, engenharia, execução e análise retrospectiva. Em obras complexas, outra restrição com que se depara é o ritmo dos trabalhos. Por exemplo, o aumento da frota de equipamentos pode acelerar a construção dos diques, mas as limitações de espaço, o difícil acesso e as propriedades dos materiais impossibilitam trabalhar acima de determinada velocidade de construção sem prejudicar a segurança e a qualidade. Interação com Um Sistema Natural: Os projetos de recuperação dos rios sofrem outra restrição decorrente da associação da engenharia com processos naturais. Os conhecimentos acumulados na recuperação de determinado sistema fluvial podem não ser válidos para outros rios ou para outros trechos de um mesmo rio, fazendo com que os estágios iniciais do processo de recuperação sejam, pelo menos parcialmente, experimentais. Na prática, essa restrição implica que até mesmo os projetos de recuperação planejados com grande perícia podem não apresentar os resultados esperados, podendo ser necessários vários anos de adaptação até que os projetos alcancem plena maturidade. Avaliação de Alternativas: Os principais fatores de avaliação adotados pela Samarco são riscos (consideram-se limites máximos aceitáveis), apoio do público ou das partes interessadas (consideram-se limites mínimos aceitáveis), e a viabilidade da alternativa de recuperação. A experiência em outros projetos indica que esses grupos contemplam os interesses da maioria das partes interessadas. No entanto, a definição daquilo que se deve incluir no grupo "apoio de públicos interessados", por exemplo, pode variar entre uma decisão e outra. A Samarco reconhece que a complexidade do trabalho atribuído a cada grupo pode variar a depender de quem os avalia. 17

21 Avaliação de Riscos: São considerados três níveis de risco no processo de remediação, que ajudam a nortear a priorização das atividades e do foco dos esforços. No primeiro nível, a redução dos riscos ambientais, de saúde e socioeconômicos representa uma parte essencial do objetivo global das ações de recuperação. Essas avaliações de risco estão sendo conduzidas no âmbito dos estudos científicos, servindo de base para definições quanto às áreas em que devem ser retirados rejeitos ou quanto à necessidade estabilização de determinado depósitos de rejeitos, definições estas que são fortemente influenciadas pela existência de riscos à saúde ou ambientais. O segundo nível refere-se às ações propostas e se terão os resultados esperados ou, na pior das hipóteses, se serão inteiramente ineficazes. Esses chamados "riscos de desempenho" são considerados nas ações emergenciais e no período chuvoso, sendo um dos aspectos fundamentais a serem considerados nas análises de acompanhamento dos projetos de recuperação. Nas obras emergenciais, esse tipo de avaliação permite definir se o risco com determinada solução de recuperação (por exemplo, o dique S3) será menor do que no caso de não ser tomada medida nenhuma. O terceiro nível refere-se aos "riscos residuais", ou seja, os riscos que permanecem mesmo quando as ações de recuperação são devidamente planejadas, executadas, monitoradas e, se necessário, adequadas. Estes riscos são inerentes a projetos de recuperação fluvial e poderão se prolongar no tempo. Esse motivo, por si só, torna importante que esses riscos sejam abertamente discutidos e considerados na avaliação das alternativas de recuperação. O conhecimento destes riscos é um dos fatores que reforça a necessidade de realizar o manejo de rejeitos com base em fundamentação científica robusta, mitigando o risco de aa movimentação dos sedimentos gerar impactos maiores que os relacionados a não fazer intervenções nos mesmos, além de se alongar no tempo a solução que se busca para a sociedade e o meio ambiente. Na Seção 8.0 são apresentados os resultados disponíveis da análise de impactos causados pelo evento ocorrido na barragem de Fundão ao meio ambiente. As informações apresentadas neste capítulo e documentação de referência mostram que os riscos de se manter o rejeito onde está, até a conclusão dos estudos necessários para determinação da sua destinação definitiva, é baixo quando comparado ao risco residual de movimentar os rejeitos sem embasamento científico (definição da real necessidade de remoção dos rejeitos dos pontos de vista ambiental e social, definição do local de disposição e metodologia de manejo adequadas). 4.0 METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO ADOTADA Esta seção descreve a metodologia geral adotada pela Samarco no planejamento das ações de recuperação. 4.1 Alternativas, Decisões e Tempo O planejamento das ações de recuperação consiste basicamente em uma série de decisões a respeito das alternativas de recuperação, levando em conta fatores como riscos, tempo, restrições e viabilidade. O ideal é que cada decisão seja subsidiada por uma análise completa de todas as alternativas possíveis frente aos objetivos, restrições e fatores de avaliação. Diante do grande número de alternativas possíveis para tratar dos riscos e prazos impostos, o planejamento das ações de recuperação dos impactos exige a adoção de uma hierarquia de avaliação de alternativas. Em um primeiro momento, estuda-se um amplo leque de alterativas com grandes diferenças entre si e, posteriormente, os detalhes e diferenças mais sutis entre alternativas. A sequência de estudos de escopo, 18

22 pré-viabilidade, viabilidade e detalhamento são um exemplo da hierarquia de planejamento comumente aplicada na indústria de mineração. Opções e Decisões no Período Emergencial: Como observado na seção anterior, os projetos de recuperação em Fundão estão sujeitos a restrições temporais distintas. O caráter de emergência das medidas iniciais de reforço das estruturas, e a atual urgência em iniciar as atividades de preparação para o período chuvoso, impuseram um encurtamento do ciclo de planejamento. Embora a Samarco não tenha deixado de avaliar alternativas em todos os casos, as restrições de tempo impediram uma avaliação completa e iterativa. Priorizou-se, portanto, a identificação de alternativas viáveis e a minimização de eventuais riscos associados a essas alternativas, assegurando que fossem em todo caso menores do que aqueles decorrentes da ausência de implementação de quaisquer medidas. Em alguns casos, os processos, por terem sido abreviados em razão de restrições temporais podem se sujeitar a revisões futuras. No entanto, é possível afirmar que se fosse aguardada a realização de estudos mais aprofundados, os riscos seriam inaceitáveis para todas as partes. Processo de Decisão de Mais Longo Prazo: À medida que o projeto se encaminha para as ações de recuperação ambiental de mais longo prazo, sujeitas a menores restrições de tempo, dado seu caráter não emergencial, será retomado o processo de avaliação mais aprofundada de alternativas. Em especial, haverá tempo suficiente para obter maiores subsídios para as avaliações da Samarco com maior segurança, incluindo outras perspectivas sobre alternativas, objetivos, restrições e riscos. Também haverá maior tempo para estudos científicos e de engenharia e para a realização de análises, pelos órgãos competentes, do planejamento final proposto pela Samarco sem o comprometimento da segurança das comunidades. 4.2 Embasamento Científico do Processo de Decisão As decisões sobre ações de recuperação devem ser subsidiadas por estudos científicos em diversas disciplinas, realizados conforme o tempo disponível e a urgência na implementação das medidas, incluindo: Estudos geoquímicos para avaliar se os rejeitos são tóxicos ou possam comprometer a qualidade da água; Estudos geomorfológicos para identificar os mecanismos de mobilização, transporte e deposição dos rejeitos; Estudos ecológicos para avaliar os efeitos dos rejeitos no habitat e na fauna aquática nos rios, afluentes e áreas adjacentes marinhas; Estudos de adequação do solo para avaliar se a distribuição de sedimentos nas margens e várzeas do rio irá inibir a recomposição topográfica e da vegetação; e Estudos sociais e econômicos para diagnóstico dos principais impactos dos rejeitos e das obras de recuperação nas indústrias, nos produtores rurais e na infraestrutura. Alguns destes estudos já foram elaborados e entregues aos órgãos competentes. De toda forma, a expressão sempre que o tempo permitir é uma ressalva importante. Os estudos acima seguem uma sequência lógica. Por exemplo, os estudos geoquímicos identificam o potencial global para efeitos tóxicos e, portanto, geralmente precedem os estudos ecológicos ou de adequação do solo. Como ocorre em todos os campos da ciência, convém que os estudos descritos acima sejam objeto de análises iterativas e revisões aprofundadas. Em determinados casos certas decisões precisam ser tomadas antes que seja possível consolidar o conhecimento científico em virtude da emergência da situação, embora nada seja feito sem razoável 19

23 respaldo técnico. Foi justamente esse o caso das ações de reforço estrutural e recuperação de infraestruturas, cujas obras emergenciais iniciaram imediatamente após o acidente, ainda no período chuvas, assim como das atividades preparatórias para o período chuvoso de 2016/2017, relacionadas à contenção de sedimentos e clarificação da água. As decisões sobre as ações de recuperação de longo prazo têm maior embasamento científico, mas é provável e tecnicamente aceitável que ainda permaneçam incertezas pontuais. Nesse sentido, é fundamental que, em todas as fases de planejamento das ações de recuperação, sejam consideradas todas as evidências científicas disponíveis, incluindo eventuais incertezas remanescentes. Mas é igualmente importante que os planos de recuperação com caráter de urgência não se tornem reféns da exigência de um "embasamento científico perfeito", sob pena de se inviabilizar a realização de medidas necessárias e urgentes e criação de outros riscos decorrentes da inação. Os relatórios e estudos que subsidiaram as decisões e a formulação de alternativas estão detalhados na Seção 8.0 deste relatório. 4.3 Embasamento Técnico das Alternativas de Recuperação Como observado na Seção 2.0, muitas das ações de recuperação propostas serão empreendimentos complexos que exigem a elaboração de estudos e projetos de engenharia anteriormente à sua execução. Essas ações estão sujeitas a restrições temporais similares às mencionadas acima em relação aos estudos científicos. Para que o planejamento transcorra nos prazos definidos e atenda à emergência da situação, também é importante que as decisões sejam baseadas em considerações razoáveis, em contraponto a expectativas de embasamento técnico perfeito. Em geral, o nível de detalhamento da engenharia aumenta conforme vai se reduzindo o número de alternativas disponíveis. A seleção inicial de alternativas nos primeiros 6 meses após o evento baseou-se em grande parte na experiência e em conhecimentos de engenharia anteriormente adquiridos e não somente em estudos científicos específicos, dada a urgência e a iminência das circunstâncias. Nas fases posteriores do planejamento das ações de recuperação, em que o número de alternativas possíveis se reduz, espera-se que as diferenças entre as diversas alternativas possam ser claramente definidas com pouco esforço de engenharia. Mas, em alguns casos, podem ser necessários estudos de engenharia mais intensivos para entender as diferenças sutis nos níveis de risco técnico. O diálogo aberto, desde o princípio, sobre as incertezas associadas a cada decisão poderá contribuir para que a Samarco e os órgãos reguladores definam em comum acordo os níveis adequados de esforço de engenharia. Os relatórios e estudos de engenharia que foram ou em breve serão apresentados são descritos na Seção 9.0do relatório. 4.4 Riscos e Incertezas Os diversos tipos de "riscos" envolvidos no planejamento das ações de recuperação foram descritos na Seção 3.0. Os riscos e, de forma mais ampla, as incertezas têm grande influência no planejamento das ações. A análise dos riscos e incertezas procurará: Entender riscos ambientais, à saúde humana e socioeconômicas na situação atual e definir, em comum acordo, os objetivos de redução desses riscos; Avaliar as incertezas associadas ao êxito de cada alternativa, e considerá-las na seleção de alternativas; 20

24 Compreender e comunicar os riscos residuais que permanecerão após a conclusão da ação de recuperação. 4.5 Monitoramento e Gestão Adaptativa A Samarco tem ciência das limitações dos atuais conhecimentos científicos e da engenharia das ações de recuperação fluvial, e das restrições resultantes no planejamento dessas opções. O monitoramento e a gestão adaptativa são, portanto, estratégias importantes para gerir essas restrições. O monitoramento permite avaliar a eficácia das ações de recuperação. A avaliação recente do IBAMA (documento Relatório Fase Hélios, ver Anexo Seção 4.0) trouxe bons exemplos de técnicas de monitoramento que podem ser empregados na avaliação do desempenho de ações de recuperação, como a restauração de afluentes. Os planos de monitoramento para as ações existentes estão em elaboração e farão parte da fase de detalhamento de alternativas futuras. A gestão adaptativa é um processo pelo qual os aspectos de desempenho são formalizados sob a forma de hipóteses científicas, permitindo que sejam concebidos programas de monitoramento para tratar definitivamente dessas questões. Assim, a inclusão de um processo de gestão adaptativa cria um ciclo de feedback para melhoria das técnicas de remediação ao longo do tempo. O monitoramento do desempenho no próximo período chuvoso será essencial como subsídio ao desenvolvimento dos projetos para o alcance dos resultados desejados, como a redução da turbidez e do aporte de sedimentos oriundos de grandes depósitos ao longo do Rio de Gualaxo do Norte. Assim, o fato de serem necessárias ações de contenção de sedimentos e de clarificação das águas em curto prazo traz consigo um aspecto positivo: haverá um conjunto de ações de recuperação em plena escala que serão avaliados no próximo período chuvoso. 4.6 Documentos de referência da Seção 4.0 (Ver Anexo Seção 4.0) DOCUMENTO NOME DO DOCUMENTO EMPRESA DATA relatorio_fase_hélios_ operacao_augias Relatório Fase Hélios - Operação Áugias (NAP DOCE) IBAMA jul/ DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO UTILIZANDO AS INFORMAÇÕES ATUAIS A Figura 2 apresenta o cronograma da Samarco para as principais ações relacionadas aos três principais eixos: reforço emergencial das estruturas e de recuperação da infraestrutura; contenção de sedimentos e clareamento da água; e recuperação ambiental dos rios. Este capítulo resume as ações propostas para os grupos 1 e 2. Vale lembrar que o menor nível de detalhamento é intencional, tendo-se por foco a metodologia de planejamento. Na Seção 2.0 deste relatório apresenta-se um resumo completo das atividades. 21

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