BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS
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- Ana Júlia Ferreira Caminha
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1 3º SIMPÓSIO SIO DE SEGURANÇA A DE BARRAGENS E RISCOS ASSOCIADOS ACIDENTES EM BARRAGENS BRASILEIRAS BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS LAILTON VIEIRA XAVIER CARLOS CORREA
2 LOCALIZAÇÃO
3 ARRANJO GERAL RIO CANOAS N , N ,00 666,00 Túnel de Vazão Sanitária 635, Ensecadeira 710,00 690, Túneis de Desvio Barragem Principal Casa de Força Vertedouro Túnel de Acesso Superior Tomada D água
4 BARRAGEM DE ENROCAMENTO COM FACE DE CONCRETO Altura Máxima = 202 m Volume = 12,5 milhões de m³ SEÇÃO TÍPICA
5 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DE ENROCAMENTO COM FACE DE CONCRETO
6 DESVIO DO RIO 2 Túneis de 14x16m de seção comprimento ~ 900 m Com 3 comportas vagãois e 3 comportas gavetas, cada um. Comportas Gavetas para resistir a 180 mca.
7 DESVIO DO RIO 2 Túneis - comprimento ~ 900 m
8 VERTEDOURO 4 Comportas 17,4 x 20,0m; Capacidade m³/s
9 CIRCUITO DE GERAÇÃO 3 Unidades 293,3 MW turbinas Francis
10 CRONOLOGIA DAS OCORRÊNCIAS NA BARRAGEM 1º Rompimento 2º Rompimento Ruptura do Medidor de Junta entr as lajes Fissuras nas lajes 25/26 Lançamento de material fino
11 DIFICULDADES DE ACESSO AO LOCAL DO ACIDENTE ACESSO POR JUSANTE velocidades, turbulência, baixíssimo nível de oxigênio, presença de gases tóxicos e explosivos ACESSO POR MONTANTE profundidade excessiva, sucção com altíssimo gradiente de velocidades, turbidez de água presença das hastes e suportes no poço de acesso ás comportas
12 TENTATIVAS DE VEDAÇÃO Inspeção com ROV Ensaios no laboratório do FCTH-USP Estudos de distribuição de velocidades Estudos de impacto de peças nas estruturas Estudos de alongamento/rompimento de cabo dos guinchos Estudos de lançamento de concreto subaquático a grandes profundidades Lançamento de artefatos metálicos, seguido de outros materiais de vedação progressivamente menores
13 COLAPSO POR EVOLUÇÃO CAVITAÇÃO/EROSÃO NO VÃO 1 DO TÚNEL 2 Progressão da erosão devido ao jato com velocidade ~ 200 km/hora Corte do apoio lateral no trecho superior da comporta Encurvamento para jusante do topo da comporta Direcionamento do jato para o teto Erosão do teto da estrutura onde engasta o pilar entre os vãos 1 e 2 Perda de engaste levou ao colapso do pilar onde se apoiavam as comportas dos vãos 1 e 2
14 A abertura súbita dos vãos 1 e 2 do Túnel 1 provocou a liberação de uma vazão inicial máxima de cerca de m³/s - Esta vazão corresponde a um cheia com TR = 10 anos (já ocorrida várias vezes no local) - O rebaixamento total do reservatório ocorreu em 2 dias - Não houve qualquer dano pessoal ou material a jusante - Todos os trabalhos de salvamento foram desenvolvidos dentro de um plano de emergência, envolvendo todas as ações necessárias ligadas a comunidades, autoridades e demais agentes afetados - Não houve qualquer problema de estabilidade nas encostas do reservatório devido ao rebaixamento rápido
15 PLANO DE REENCHIMENTO DO LAGO Rio passando pelo Túnel 2 Estrutura do Túnel 2 foi condenada devido aos danos Tampão do Túnel 1 removido por detonação Comportas do Túnel 1 foram reabertas Estrutura do Túnel 2 foi ensecada por montante Rio desviado para o Túnel 1 Construído o Tampão do Túnel 2 Fechadas as Comportas do Túnel 1 Concretado o Tampão do Túnel 1
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17 Desenho - Alternativa 4 UHE Campos Novos
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19 PREMISSAS RECUPERAÇÃO E FECHAMENTO DOS TÚNEIS DE DESVIO Recuperação das Guias do TD-01; Recuperação das Guias do TD-02; Fechamento do TD-02 com Estrutura de Concreto ou Stop Log de 8 m; Execução de Pré-Tampão/Ensecadeira ou Pré-Tampão com 18 m no TD-02; Fechamento das Comportas do Túnel após cura do Bloco Montante do Tampão Definitivo TD-02;
20 OCORRÊNCIAS NA LAJE DA BARRAGEM EFC Acompanhamento Fotográfico do Rompimento da Junta entre as Lajes 16 e 17 ANTES DO REBAIXAMENTO DO RESERVATÓRIO Muro Parapeito 660, ,75
21 Acompanhamento Fotográfico do Rompimento da Junta entre as Lajes 16 e 17 Detalhe do Rompimento da laje
22 Acompanhamento Fotográfico do Rompimento da Junta entre as Lajes 16 e Vista da laje do Lago para o Muro Parapeito ~ 2,0m ~ 0,6m Vista da laje do Muro Parapeito para o Lago
23 Acompanhamento Fotográfico do Rompimento da Junta entre as Lajes 16 e 17 N.A ~ 2,2m 17 Vista da região da Laje 17 afetada próximo ao N.A.
24 Acompanhamento Fotográfico do Rompimento da Junta entre as Lajes 16 e Detalhe 16 Vista da região afetada ao longo da junta próximo ao N.A.
25 Acompanhamento Fotográfico do Rompimento da Junta entre as Lajes 16 e 17 Detalhe da Zona abalada próximo da El. 642
26 Acompanhamento Fotográfico do Rompimento da Junta entre as Lajes 16 e ,00 Trinca Longitudinal ao longo das Lajes 15, 16 e 17 Junta horizontal entre a 2º e 3º Etapa de Concretagem
27 Acompanhamento Fotográfico do Rompimento da Junta entre as Lajes 16 e 17 Detalhe da Armadura Longitudinal Exposta Junta horizontal entre a 2º e 3º Etapa de Concretagem
28 Fotos das primeiras trincas, antes do rebaixamento do lago
29 Reparos acima do NA Vista da remoção das partes soltas e detalhe dos blocos de concreto retirados da laje
30 Reparos acima do NA Vista do Bloco sendo rompido
31 Lançamento de Material pela crista
32 PRIMEIRO ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO
33 DEFORMAÇÕES HORIZONTAIS MARCOS SUPERFICIAIS (cm) (26/04/2006)
34 VISTA DA FACE DEPOIS DO REBAIXAMENTO DO RESERVATÓRIO
35 Trincas Transversais e Longitudinais em função do Excesso de Compressão Mapeamento das Lajes Trincadas
36 REPAROS APÓS REBAIXAMENTO DO RESERVATÓRIO E trecho E ª B 21 5ª 6ª C corte da junta 4ª corte da junta 3ª 16 trecho vertical B/C 1ª D trecho D Concretada 26/08 A 2ª corte da junta UT 453 UHE Campos Novos 01/09/06
37 FISSURAS AO LONGO DAS JUNTAS ENTRE AS LAJES 16 E 17
38 ROMPIMENTO DO CONCRETO E ESMAGAMENTO DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS
39 MEDIDAS DO ESMAGAMENTO DA FACE NO SENTIDO LONGITUDINAL COMPRIMENTO DIRETO ~ 90cm COMPRIMENTO AO LONGO DAS BARRAS ~105cm ESMAGAMENTO ~ 15 cm
40 VISTA DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS
41 DESPLACAMENTO DO CONCRETO ACIMA DA LINHA DE ARRANQUE DAS LAJES NA OMBREIRA ESQUERDA
42 RECOMPOSIÇÃO DA ARMADURA E DA JUNTA DE COBRE
43 REMOÇÃO DO CONCRETO ROMPIDO
44 MAP ASPECTO OF FISSURED DA FACE SLABS APÓS REMOÇÃO DO CONCRETO ROMPIDO
45 RECUPERAÇÃO DAS LAJES NA ÁREA ROMPIDA
46 TRECHOS ROMPIDOS JÁ RECUPERADOS
47 CORTE DAS JUNTAS DE COMPRESSÃO
48 INSTRUMENTAÇÃO ADICIONAL NA FACE
49 EXECUÇÃO DAS JUNTAS DE COMPRESSÃO
50 PROJETO DO ATERRO SOBRE AS LAJES
51 EXECUÇÃO DO ATERRO SOBRE AS LAJES
52 EXECUÇÃO DO ATERRO SOBRE AS LAJES
53 2º ENCHIMENTO NA ATÉ EL. 660,00 DEFORMAÇÕES HORIZONTAIS MARCOS SUPERFICIAIS (cm)
54 2º ENCHIMENTO NA ATÉ EL. 660,00 (ELETRONÍVEIS) DESLOCAMENTO PERPENDICULARES A FACE - LEITO DO RIO
55 SEGUNDO ENCHIMENTO NA ATÉ EL. 660,00 PERCOLAÇÃO
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58 CONSIDERAÇÕES FINAIS As insvestigações e resultados da instrumentação instalada na face de concreto e no maciço não indicam nenhuma anormalidade no segundo enchimento do reservatório; A vazão de percolação pelo maciço está estabilizada, desde do reenchimento do reservatório a maior vazão registrada foi de 1,2 m³/s, durante mais de 8 meses; não existe perda de geração em função da vazão de percolação da barragem; o enrocamento, com poucos finos, não apresentam risco de pipping; a percilação não causo erosão no enrocamento; a estabilidade e completamente preservada; As BEFC são inerentemente seguras.
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