REMOÇÃO DE ANTRAQUINONA INCRUSTADA NO INTERIOR DAS PLACAS DO CONDENSADOR DE SUPERFÍCIE DA EVAPORAÇÃO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REMOÇÃO DE ANTRAQUINONA INCRUSTADA NO INTERIOR DAS PLACAS DO CONDENSADOR DE SUPERFÍCIE DA EVAPORAÇÃO."

Transcrição

1 M.L.O. D Almeida ; C.E.B. Foekel; S.W. Park; C.L.C. Marques; P.K. Yasumura and V. Manfredi (Editors), Proceedings of the ABTCP VII CIADICYP The 45 th ABTCP International Pulp and Paper Congress and VII IberoAmerican Congress on Pulp and Paper Research October, , Sao Paulo Brazil ABTCP and 2012 RIADICYP. All rights reserved. REMOÇÃO DE ANTRAQUINONA INCRUSTADA NO INTERIOR DAS PLACAS DO CONDENSADOR DE SUPERFÍCIE DA EVAPORAÇÃO. Haroldo M. dos Reis 1, Gilberto V. dos Santos 1, Luiz H. Schiavon 2, Geraldo Simão 1. 1 Suzano Papel e Celulose. Suzano, Brasil 2 UNICHEM Processos e Consultoria LTDA. Santos, Brasil RESUMO Ao longo da campanha anual o vácuo da evaporação se estabeleceu num patamar ruim. As condições operacionais indicavam falta de área de condensação no condensador de superfície. Na parada geral anual de 2011 encontrou-se muita antraquinona aderida à superfície interna das placas do condensador. Inicialmente as placas foram submetidas à limpeza mecânica por jatos de água de média pressão, o que removeu a grande parte da antraquinona aderida. Em seguida se fez circular solução de soda cáustica a frio através do interior das placas, removendo ainda grande quantidade de antraquinona. Com o condensador limpo, na repartida da evaporação o vácuo se reestabeleceu em valores normais de operação. Palavras chaves: Licor preto, antraquinona, evaporação, vácuo. 1. INTRODUÇÃO A utilização da antraquinona (AQ) como aditivo no licor de cozimento no processo de polpação química sulfato é conhecida desde 1977 (Brain, 1998). A sua aplicação no processo tem efeitos positivos como o aumento da velocidade da deslignificação e a proteção dos carboidratos celulósicos, ou seja, aumento de rendimento (Milanez, 2003). Esses fatores dependem do tipo de madeira utilizada e das condições de cozimento, como a carga de álcali e sulfidez. Na Suzano Papel e Celulose a utilização da antraquinona como aditivo no processo de polpação começou a ser utilizada em escala industrial a partir de fevereiro de 2002 até a presente data (Milanez, 2003). Um dos principais problemas associados com a utilização da antraquinona durante o processo de polpação são as formações de depósitos na evaporação e a viscosidade mais elevada do licor preto concentrado, sendo que a viscosidade, usualmente, ocorre apenas se houver baixa carga de álcali residual no licor preto (Laubach, 1998 apud in Silva, 2001). Essa formação de depósitos, denominada de incrustações, pode ser responsável pela redução da eficiência na troca térmica dos evaporadores e por possíveis obstruções na saída de condensado. Segundo Sakai et al (1984), os residuais do aditivo presente no licor preto do processo de polpação apresentam-se AQ e seus derivados como hidroantraquinona (AHQ). Como o processo de evaporação sugere uma elevação inicial de temperatura haverá um aumento de solubilidade e assim a AQ e seus derivados acompanham o evaporado do licor extraído. Quando há a redução da temperatura nos estágios subsequentes a porcentagem insolúvel de AQ combina com a lignina formando assim os depósitos. Os componentes da AQ evaporaram junto com a água do licor preto e condensando junto com o evaporado. Como a antraquinona possui baixa solubilidade, na condensação há a aderência na superfície de troca térmica formando as incrustações ocasionando a redução da eficiência de troca térmica e até causando obstruções nos drenos. O trabalho aqui apresentado apresenta o procedimento adotado para a limpeza interna efetuada nas placas do condensador de superfície da planta de evaporação de múltiplos efeitos, chamada de Evaporação 700, da Suzano Papel e Celulose, unidade Suzano, localizada Corresponding author: Gilberto V. dos Santos, Geraldo Simão, Luiz H. Schiavon, Haroldo M. Reis. Suzano Papel e Celulose, UNICHEM. Santos, Brasil: haroldoreis@suzano.com.br

2 2 G. V. dos Santos ; G.Simão;L.H Schiavon; and H.M dos Reis. em São Paulo, durante a parada geral de Essa limpeza foi efetuada a fim de reduzir a perda de carga causada pelos depósitos de antraquinona ocasionada no decorrer dos anos de sua utilização no processo de polpação retornando os valores de vácuo da planta para o patamar de trabalho normal para o processo. O procedimento adotado para a limpeza difere-se dos processos citados nas literaturas quanto a utilização da mistura de hidróxido de sódio com ditionito de sódio. No procedimento utilizado na limpeza das placas do condensador foi somente utilizada uma solução de hidróxido de sódio no processo de remoção dos depósitos de antraquinona aderida sobre a superfície interna das placas. 1.1 Sistema de evaporação A unidade de evaporação da Suzano é composta por seis efeitos distribuídos em oito efeitos sendo todos de placas do tipo filme descendente. A planta é composta pelo 1º Efeito divididos em três corpos de evaporação (1A, 1B, 1C) e os demais efeitos 2º, 3º, 4º 5º e 6º efeito. O licor preto fraco é alimentado de forma mixta com aproximadamente 15% de sólidos secos e temperatura ao redor de 90ºC, no 4º, 5º e 6º efeitos. O licor segue em fluxo contracorrente ao fluxo do vapor do 6º ao 2º efeito. Ao sair do 1º efeito, o licor preto é enviado ao tanque flash e em seguida aos tanques de estocagem com uma concentração aproximada de 70% de sólidos secos. A alimentação de vapor de baixa pressão na evaporação, 5 bar e 163ºC, é distribuída de acordo com a sequência operacional, através de entradas independentes localizadas nos efeitos 1A, 1B e 1C. O vapor evaporado nos efeitos 1A, 1B e 1C segue para os outros cinco efeitos. O condensado de cada evaporador é enviado a tanques de expansão flash sendo o vapor de flash gerado nos tanques de expansão são reaproveitados juntamente com o evaporado do licor no efeito seguinte. A planta possui uma coluna para a lavagem do condensado contaminado com gases não condensáveis (GNC). Essa coluna de lavagem (stripper) recebe o condensado contaminado gerado pelos evaporadores e pelo condensador de superfície efetuando a destilação dos gases através do contanto direto com a adição de vapor de baixa pressão. A mistura de vapor-gnc extraída pelo topo da coluna é enviada ao conjunto de placas independentes localizada no interior do 3º efeito segregando o condensado do GNC que são encaminhados através de ejetores à vapor para combustão no incinerador. O condensado gerado é encaminhado novamente para a coluna de stripper. O condensador de superfície da planta é construído por quatro conjuntos de placas do tipo filme descendente onde os gases são condensados através da circulação de água. A água utilizada no condensador é recirculada na torre de resfriamento. Os gases não condensáveis extraídos do condensador também são encaminhados através de ejetores à vapor para a combustão no incinerador. Os dados de operação da planta esta descrito na Tabela 1. Tabela 1. Dados de projeto da Evaporação 700. Vazão Sólidos Sólidos Pressão Temperatura (m³/h) Entrada (%) Saída (%) Vapor (kgf/cm²) (ºC) , REMOÇÃO DA ANTRAQUINONA 2.1 Remoção química No trabalho apresentado por Sakai et al (1984), os autores utilizam uma solução aquosa de hidróxido de sódio e ditionito de sódio (Na 2 S 2 O 4 ) como agente redutor. A solubilização da película de AQ aderida na superfície de troca térmica das placas dos evaporadores tem melhor

3 Remoção de antraquinona incrustada no interior das placas do condensador de superfície da evaporação. 3 eficiência quando a solução de 20 kg/m³ NaOH / 12kg/m 3 ditionito recircula pela superfície incrustada entre uma a quatro horas, com temperatura ao redor de 50-70ºC, reduzindo a AQ formando em sal dissódico de antrahidroquinona (AHQ). A reação de redução da AQ está representada pela Equação (1). 2AQ Na2S2O4 6NaOH Na2SO4 Na2SO3 2Na2 AQ 3H2O (1) A Figura 1 representa a reação de redução da AQ com a utilização do ditionito de sódio como agente redutor. Figura 1: Representação esquemática da reação de redução da AQ. 2.2 Teste de solubilização Foram coletadas duas amostras das incrustações encontradas na planta estudada para teste de solubilização. A Figura 2 representa a amostra coletada junto à saída de condensado, chamada aqui de Amostra A e amostra coletada de incrustação no interior de linha de condensado da evaporação, chamada aqui de Amostra B. Figura 2: Amostras de Antraquinona coletadas na planta de evaporação. No primeiro teste, 1,8% das amostras foram adicionadas numa solução de soda à 10% sob temperatura controlada em 60ºC e sob leve agitação por cinco minutos. A amostra A formou solução só de impurezas, permanecendo a antraquinona ao fundo e na amostra B houve somente fragmentação do pedaço original de antraquinona, pois, não houve qualquer alteração na coloração da solução de soda a 10%, conforme observado na Figura 3. Figura 3: Teste de solubilização da Antraquinona com solução de soda à 10%. Na segunda etapa, as amostras receberam adição de ditionito de sódio (Na 2 S 2 O 4 ) na quantidade de 1,5% e permaneceram sob leve agitação a 60ºC. Ambas as amostras não apresentaram qualquer efeito devido com a adição do ditionito. Aparentemente, conforme a Figura 4 houve apenas aumento do material fragmentado como efeito da agitação.

4 4 G. V. dos Santos ; G.Simão;L.H Schiavon; and H.M dos Reis. Figura 4: Teste de solubilização da AQ como 1,5% de ditionito de sódio. Na terceira condição, a amostra B recebeu adição de solução de bissulfito de sódio (NaHSO 3 ) na quantidade de 4%. Durante a adição, notou-se liberação de gás, sem alteração na amostra de antraquinona. Para finalizar, a amostra B recebeu adição de 4% de N,N-dimethyldodecan-1-amine - (C 14 H 31 N).O resultado da adição do produto tornou a antraquinona suspensa, como pode ser observado na Figura 5. Embora tal produto seja insolúvel em água, ele dá fluidez à antraquinona. Sua utilização neste teste é apenas para servir de referência para a natureza química de um novo produto, ainda a ser desenvolvido, capaz de dissolver a antraquinona acumulada nas plantas de evaporação. Com os resultados dos testes de solubilização da AQ a equipe resolveu efetuar dois tipos de limpeza no interior das placas do condensador de superfície sendo a limpeza mecânica e a limpeza química somente com a solução de soda caustica. Figura 5: Teste de solubilização da Amostra B de AQ com adição de C 14 H 31 N 2.2 Limpeza mecânica da antraquinona Em decorrência da dificuldade na repartida da evaporação 700 após a parada geral de 2010 e mantida a condição ao longo da campanha anual, foram planejadas diversas ações que visavam atingir as diferentes possíveis causas desse baixo desempenho do vácuo entre elas a limpeza das placas do condensador de superfície. O condensador de superfície teve o interior de suas placas submetido inicialmente à limpeza mecânica e em seguida a limpeza química. Os coletores de saída de gases incondensáveis, Figura 6 e de saída de condensado segregado, Figura 7, foram abertos e sofreram limpeza com hidrojato (limpeza mecânica) em todos os pequenos tubos de acessos às placas, conforme a Figura 6.

5 Remoção de antraquinona incrustada no interior das placas do condensador de superfície da evaporação. 5 Figura 6: Abertura do coletor dos gases incondensáveis do condensador de superfície ara limpeza mecânica com hidrojato. Figura 7: Abertura do coletor do condensado segregado do condensador de superfície para limpeza mecânica. Foi providenciada a abertura do duto de entrada dos gases no condensador de superfície para a realização da limpeza mecânica com hidrojato no interior das placas. Foram abertas duas novas bocas de visita para acesso ao interior das placas do condensador. Em ambos os lados do conjunto de placas, notou-se que havia grande quantidade de antraquinona aderida à superfície interna das placas como pode ser notado na Figura 8. O aspecto da antraquinona aderida era rugoso e cristalino, aparentando ela estar aderida à superfície de contato há muito tempo, Figura 8: Antraquinona aderida no interior das placas do condensador de superfície. Após a abertura das novas bocas de visita na linha de gases, notou-se que um dos bocais de saída de condensado secundário do conjunto de placas do condensador do lado direito encontrava-se entupido, indicando a dificuldade de drenagem e mostrando o acúmulo de antraquinona como notado na Figura 9A e 9B. A Figura 9C mostra a caixa de vapor do lado esquerdo do condensador após a abertura da boca de visita. Nota se que somente esta drenagem de condensado secundário estava em condição operacional.

6 6 G. V. dos Santos ; G.Simão;L.H Schiavon; and H.M dos Reis. Figura 9: Antraquinona aderida no interior das placas do condensador de superfície. Foi efetuada a limpeza mecânica com hidrojato com pressão de 700 bar com jato aberto e após a limpeza mecânica ainda havia quantidade de antraquinona não removida, que migrava aos poucos das placas do condensador como mostrado na Figura 10. Figura 10: Detalhe de Antraquinona migrando do interior das placas do condensador. Após a limpeza mecânica notou-se a presença nas placas um material de cor branca de aspecto cristalino aderido, que podia ser removido facilmente com o a passagem da mão. A Figura 11 apresenta as placas do condensador após a limpeza mecânica. Figura 11: Depósito de material desconhecido com aspecto esbranquiçado após a remoção da AQ. Após a limpeza mecânica das placas com o hidrojato observou-se a grande quantidade de antraquinona que foi removida do interior das placas do condensador de superfície. Após a execução da limpeza mecânica, as novas bocas de visita das caixas de vapor e os coletores foram fechados por solda para se proceder com a limpeza química conforme mostrado pela Figura 12.

7 Remoção de antraquinona incrustada no interior das placas do condensador de superfície da evaporação. 7 Figura 12: Fechamento dos coletores de condensado do condensador de superfície. 2.3 Limpeza química da antraquinona A limpeza química foi executada através de circulação de solução de soda cáustica a partir do tanque de armazenamento de condensado contaminado (segregado) aqui chamado de tanque TQ-108. Para introduzir a soda cáustica no tanque TQ-108, utilizou-se uma plataforma de trabalho para alocar o a solução da soda, considerando-se escoamento por gravidade até a boca de visita superior. Foi necessário efetuar algumas adaptações de linhas, retiradas de ejetores, colocação de raquetes para adequar o sistema para efetuar a lavagem química no interior das placas do condensador de superfície. A concentração da solução de soda utilizada no processo de limpeza foi de 5%, sendo o processo de lavagem iniciada através da recirculação da solução durante o período de 30 minutos pelo aftercooler, controlando a pressão no interior das placas de até 1kgf/cm 2. Mesmo já tendo sido realizada a limpeza mecânica nas placas e nas tubulações, durante a limpeza química ainda muita antraquinona foi removida, o que pode ser notado pelo visor do tanque de condensado segregado (TQ 107), evidenciado pela Figura 13A e pela drenagem do tanque TQ-108, Figura 13B.. Figura 13: Visor do tanque de condensado segregado (A) e canaleta TQ-108 após drenagem (B) com presença de derivados de antraquinona removida. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES A Figura 14 mostra a evolução da queda do vácuo da planta antes de ser efetuada a limpeza mecânica e química das placas do condensador de superfície durante a PG 2011 e a retomada no valor de operação adequado para a planta.

8 8 G. V. dos Santos ; G.Simão;L.H Schiavon; and H.M dos Reis. Figura 14: Vácuo da planta antes e após a remoção da AQ. Outro ponto analisado foi a retomada da vazão na alimentação de licor preto na planta de evaporação. Podemos observar na Figura 15 entre a vazão de alimentação estava limitada devido à queda acentuada do vácuo da unidade. Com a limpeza efetuada nas placas a vazão de alimentação de licor preto retornou as condições normais de operação. Figura 15: O gráfico mostra a queda da vazão e a retomada após a limpeza efetuada nas placas. 4. CONCLUSÃO A utilização da limpeza mecânica seguido de limpeza química com soda caustica no interior das placas do condensador de superfície da evaporação para a remoção da antraquinona incrustada na superfície de contanto mostrou-se eficiente para a redução da perda de carga do condensador de superfície, reestabelecendo as condições operacionais de vazão da planta de evaporação. REFERENCIAS 1. Blain, T.J. Anthraquinone pulping: fifteen years later, Tappi Journal, vol. 76, num. 3, pp (1993) 2. Sakay, F. K., Sato,C.T., Chiba and K.K. Process for removing Anthraquinone Type Scale, United States Patent, num (1984) 3. Milanez, A. Utilização de antraquinona na polpação krfat: uma experiência em escala piloto e industrial, in Colóquio Internacional sobre cellulose de Eucalito, 1.,2003,, pp ,viçosa,minas Gerais. (2003) 4. Silva, F.J. Impactos da sulfidez e adição de AQ nas emissões de metilmercaptnas,nas caracteristicas e na branqueabilidade de polpas krfat de Eucalyptus, Universidade Federal de Viçosa,2001.

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos EVAPORAÇÃO Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO É a remoção parcial da água de mistura de líquidos,

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE LAVAGEM DE CINZAS NA CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO 4 DA FIBRIA JACAREÍ

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE LAVAGEM DE CINZAS NA CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO 4 DA FIBRIA JACAREÍ M.L.O. D Almeida ; C.E.B. Foekel; S.W. Park; C.L.C. Marques; P.K. Yasumura and V. Manfredi (Editors), Proceedings of the ABTCP + VII CIADICYP The 45 th ABTCP International Pulp and Paper Congress and VII

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina.

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. O processo completo de produção de biodiesel partindo-se do óleo degomado é constituído

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ANTRAQUINONA NO TEMPO E TEMPERATURA DE COZIMENTO DE Eucalyptus grandis

INFLUÊNCIA DA ANTRAQUINONA NO TEMPO E TEMPERATURA DE COZIMENTO DE Eucalyptus grandis INFLUÊNCIA DA ANTRAQUINONA NO TEMPO E TEMPERATURA DE COZIMENTO DE Eucalyptus grandis M. K. da SILVA 1, N. R. C. FERNANDES-MACHADO 2 Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Engenharia Química

Leia mais

ETAL TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

ETAL TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ETAL TECNOLOGIA DE ALIMENTOS SISTEMAS EVAPORATIVOS PARA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS ETAL/PROFIT etal@etaltecnologia.com.br Tel.: 16 3322-0458 Celular: 16 8133-5100 EVAPORAÇÃO A evaporação é uma das mais importantes

Leia mais

POLPAÇÃO ALCALINA Principais processos: Soda e Sulfato (ou kraft)

POLPAÇÃO ALCALINA Principais processos: Soda e Sulfato (ou kraft) POLPAÇÃO ALCALINA Principais processos: Soda e Sulfato (ou kraft) O processo kraft é o mais importante processo alcalino de polpação Nos dois processos, o agente principal é o hidróxido de sódio, porém

Leia mais

POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA e QUÍMICA

POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA e QUÍMICA POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA e QUÍMICA Ref. básica para estudo: Capítulos 5 (revisão) e 6: Ek M, Gellerstedt G, Henriksson G. Pulping Chemistry and Technology (Volume 2). Berlin, Walter de Gruyter, 2009 Polpação

Leia mais

Minerais, Qualidade da Madeira e Novas Tecnologias de Produção de Celulose. Celso Foelkel

Minerais, Qualidade da Madeira e Novas Tecnologias de Produção de Celulose. Celso Foelkel Minerais, Qualidade da Madeira e Novas Tecnologias de Produção de Celulose Celso Foelkel Celso Foelkel Características de fábricas modernas Alta capacidade de utilização da capacidade e com produção estável

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE VAPOR 3 2 Há muitos caminhos para otimizar o uso de vapor. Tudo depende

Leia mais

Característica principal: tratamento químico seguido de desfibramento/refino em um refinador de disco

Característica principal: tratamento químico seguido de desfibramento/refino em um refinador de disco POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA (ou quimiomecânica) Característica principal: tratamento químico seguido de desfibramento/refino em um refinador de disco >> O processo semiquímico mais desenvolvido é o NSSC (Neutral

Leia mais

INCRUSTAÇÕES DE CÁLCIO EM DIGESTOR CONTÍNUO. Tratamento Preventivo com anti-incrustante Augusto Milanez

INCRUSTAÇÕES DE CÁLCIO EM DIGESTOR CONTÍNUO. Tratamento Preventivo com anti-incrustante Augusto Milanez INCRUSTAÇÕES DE CÁLCIO EM DIGESTOR CONTÍNUO Tratamento Preventivo com anti-incrustante Augusto Milanez Introdução Antes de maio de 2004 a Suzano papel e Celulose (unidade de Suzano) tinha 2 paradas gerais

Leia mais

AVALIAÇÃO DA POLPAÇÃO SODA DE PINUS TAEDA COM ADIÇÃO DE ANTRAQUINONA

AVALIAÇÃO DA POLPAÇÃO SODA DE PINUS TAEDA COM ADIÇÃO DE ANTRAQUINONA AVALIAÇÃO DA POLPAÇÃO SODA DE PINUS TAEDA COM ADIÇÃO DE ANTRAQUINONA Débora Goelzer Fraga 1, Francides Gomes da Silva Júnior 2, Joaquim Carlos Gonçalez 3 1 Brasil. Universidade de Brasília. Tel (61) 326-0706

Leia mais

POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA e QUÍMICA

POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA e QUÍMICA POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA e QUÍMICA Ref. básica para estudo: Capítulos 5 (revisão) e 6: Ek M, Gellerstedt G, Henriksson G. Pulping Chemistry and Technology (Volume 2). Berlin, Walter de Gruyter, 2009 Polpação

Leia mais

Transformando efluente de mercerização em dinheiro. Recuperação de lixívia de mercerização

Transformando efluente de mercerização em dinheiro. Recuperação de lixívia de mercerização Transformando efluente de mercerização em dinheiro Recuperação de lixívia de mercerização Planta de recuperação cáustica Körting Durante o processo de mercerização, a soda cáustica diluída (lixívia fraca)

Leia mais

Diagrama simplificado do processo kraft. Branqueamento

Diagrama simplificado do processo kraft. Branqueamento Diagrama simplificado do processo kraft Branqueamento A figura abaixo mostra como o rendimento é afetado no final do processo de polpação kraft. Se você necessitasse preparar polpas com número kappa =

Leia mais

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221 onde: v = &m = Cp = h lv = U = A = T = t = volume específico vazão em massa (Kg/h) calor específico calor latente de vaporização coeficiente global de troca térmica área de transmissão de calor temperatura

Leia mais

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F:

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F: EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3 Aluno: Instrutor: Gustavo Franchetto 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F: (V) O sistema de controle atua

Leia mais

Sistemas e Componentes II

Sistemas e Componentes II Sistemas e Componentes II Alberto Hernandez Neto -Direitos autorais reservados - É proibida a reprodução deste material sem a autorização expressa do autor 1 Serpentina de resfriamento e desumidificação

Leia mais

Estudo do efeito de antraquinona e de surfactante na polpação soda

Estudo do efeito de antraquinona e de surfactante na polpação soda Estudo do efeito de antraquinona e de surfactante na polpação soda Diego Pierre de Almeida 1, José Lívio Gomide 1 1 Universidade Federal de Viçosa, Brasil Resumo O processo de polpação consiste na individualização

Leia mais

Classificação de Tipos de Sistemas de Climatização

Classificação de Tipos de Sistemas de Climatização Classificação de Tipos de Sistemas de Climatização PME 2515 Alberto Hernandez Neto -Direitos autorais reservados - É proibida a reprodução deste material sem a autorização expressa do autor 1/45 Critérios

Leia mais

Congresso ABTCP PAG VOLUME p Paulo p AUTOR ES LopesPHCTamminen A MFN segurança. ENTIDADE Kvaerner Chemetics

Congresso ABTCP PAG VOLUME p Paulo p AUTOR ES LopesPHCTamminen A MFN segurança. ENTIDADE Kvaerner Chemetics Incineração de GNC na caldeira de recuperação MFN 3051 N CHAMADA TITULO Incineração de GNC na caldeira de recuperação AUTOR ES LopesPHCTamminen A EDICAO IDIOMA português ASSUNTO 03 recuperação energia

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO Profa. Dra. Milena Martelli Tosi EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO Características da evaporação e do líquido a ser evaporado Principais tipos de

Leia mais

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE CELULOSE E PAPEL

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE CELULOSE E PAPEL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE CELULOSE E PAPEL RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS OPERACIONAIS PARA EVITAR EXPLOSÕES NO TANQUE DISSOLVEDOR DE FUNDIDO (TANQUE DE DISSOLUÇÃO DE SMELT ), EM CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO

Leia mais

Diagrama simplificado do processo kraft. Branqueamento

Diagrama simplificado do processo kraft. Branqueamento Diagrama simplificado do processo kraft Branqueamento Branqueamento de polpas celulósicas Dois tipos básicos: a) eliminação de material responsável pela cor - usado em polpas químicas b) transformação

Leia mais

1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PLANTA PILOTO

1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PLANTA PILOTO Assunto: Descrição de processo na Planta Piloto 1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PLANTA PILOTO 1.1 INTRODUÇÃO: A obtenção de nitrato orgânico na planta piloto se processa por batelada de acordo com as seguintes

Leia mais

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #3: Configurações de Controle

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #3: Configurações de Controle Ronaldo Guimarães Corrêa Aula #3: Configurações de Controle São Carlos 2012 Trocadores de Calor Em geral, trocadores de calor são fáceis de controlar. O modelo dinâmico de um trocador de calor casco-tubo

Leia mais

Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira

Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira OPERACÕES UNITÁRIAS II Evaporadores Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira Evaporação A evaporação é a operação de se concentrar uma solução mediante a eliminação do solvente por ebulição (McCabe, 1982). O objetivo

Leia mais

Sistemas de Ar Condicionado Residenciais

Sistemas de Ar Condicionado Residenciais Eng. Dr. Fulvio Vittorino - IPT 1 Sistemas de Ar Condicionado Residenciais Eng. Dr. Fúlvio Vittorino IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Objetivo Processos e equipamentos mecânicos

Leia mais

Diagrama simplificado do processo kraft

Diagrama simplificado do processo kraft Diagrama simplificado do processo kraft Ref. básica para estudo: Capítulos 6: Ek M, Gellerstedt G, Henriksson G. Pulping Chemistry and Technology (Volume 2). Berlin, Walter de Gruyter, 2009 https://www.youtube.com/watch?v=2uh3xiadm1a

Leia mais

ESTUDO DA LIXIVIAÇÃO ÁCIDA DE CAVACOS PARA REMOÇÃO DE METAIS ANTES DO COZIMENTO KRAFT E SEUS EFEITOS NO PROCESSO

ESTUDO DA LIXIVIAÇÃO ÁCIDA DE CAVACOS PARA REMOÇÃO DE METAIS ANTES DO COZIMENTO KRAFT E SEUS EFEITOS NO PROCESSO 3 rd ICEP International Colloquium on Eucalyptus Pulp ESTUDO DA LIXIVIAÇÃO ÁCIDA DE CAVACOS PARA REMOÇÃO DE METAIS ANTES DO COZIMENTO KRAFT E SEUS EFEITOS NO PROCESSO Erica Moreira Nalco do Brasil Jorge

Leia mais

Figura Refervedor tipo caldeira.

Figura Refervedor tipo caldeira. Euipamentos de Troca Térmica - 215 Torre de destilação Fluido de auecimento Figura 3.18 - Refervedor tipo caldeira. 8.4.2.2 Refervedor tipo termosifão O nome termosifão provém do fato do escoamento originar-se

Leia mais

Evolução na tecnologia de concentração do tomate. Evolução e análise das técnicas de concentração

Evolução na tecnologia de concentração do tomate. Evolução e análise das técnicas de concentração Evolução na tecnologia de concentração do tomate Evolução e análise das técnicas de concentração Caracterís8cas do suco de tomate Tomate: (93% água, 3% carboidratos, 0,2% gorduras, 1% proteínas, 2% fibras)

Leia mais

3. Revisão bibliográfica

3. Revisão bibliográfica 40 3. Revisão bibliográfica 3.1. O ciclo de refrigeração por compressão de vapor Um dos métodos mais usados para se retirar calor de um ambiente a ser refrigerado é a utilização do sistema de compressão

Leia mais

Bryan da Silva Silveira 1 Esly Ferreira da Costa Júnior 2 2 Andréa Oliveira Souza da Costa 3 3

Bryan da Silva Silveira 1 Esly Ferreira da Costa Júnior 2 2 Andréa Oliveira Souza da Costa 3 3 Modelagem Dinâmica de Evaporadores de Múltiplo Efeito de Fábrica de Celulose por Regressão Linear Múltipla Dynamic Modeling of Evaporators for Multiple Effect of Pulp Milling by Linear Multiple Regression

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA

MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Modelando Sistemas de Potência a Vapor A grande maioria das instalações elétricas de geração consiste em variações das instalações

Leia mais

Curso Técnico em Eletromecânica CALDEIRAS A VAPOR. Disciplina: Instalações Industriais 4º Módulo. Prof. Matheus Fontanelle Pereira

Curso Técnico em Eletromecânica CALDEIRAS A VAPOR. Disciplina: Instalações Industriais 4º Módulo. Prof. Matheus Fontanelle Pereira Curso Técnico em Eletromecânica CALDEIRAS A VAPOR Disciplina: Instalações Industriais 4º Módulo Prof. Matheus Fontanelle Pereira Lages, dezembro de 2017. Sumário: Propriedades da água Tipos de Caldeiras

Leia mais

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas.

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. FLOTAÇÃO Colunas Coluna x célula mecânica Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. Flotação em coluna Geometria (relação

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Condensadores Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de

Leia mais

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Definição Balanço de massa é o processo matemático pelo qual se representa as quantidades de materiais presentes em um dado processo. É possível devido ao Princípio

Leia mais

Modelagem de equipamentos térmicos Trocadores de calor

Modelagem de equipamentos térmicos Trocadores de calor Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Modelagem de equipamentos térmicos Trocadores de calor Introdução Trocadores de calor Equipamentos que realizam

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL Professor Dr. Joel Gustavo Teleken Palotina (PR), 15 de maio de 2014. SUMÁRIO 1) BIORREATORES 2) PROCESSO BIOETANOL 3) DESTILAÇÃO

Leia mais

Classificaçã. ção o dos trocadores de vaporizaçã. ção. Trocadores de vaporização com circulação forçada. Vaporização na carcaça. Vaporização nos tubos

Classificaçã. ção o dos trocadores de vaporizaçã. ção. Trocadores de vaporização com circulação forçada. Vaporização na carcaça. Vaporização nos tubos Classificaçã ção o dos trocadores de vaporizaçã ção Trocadores de vaporização com circulação forçada. Vaporização na carcaça vaporizador ou refervedor com bomba com ebulição isotérmica. vaporizador ou

Leia mais

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT Universidade Federal do ABC EN 24 Aula 3 Trocadores de calor Método MLDT Trocadores de calor São equipamentos utilizados para promover a transferência de calor entre dois fluidos que se encontram sob temperaturas

Leia mais

Maquinas Termicas - Fornalha

Maquinas Termicas - Fornalha Máquinas Térmicas: Fornalhas Combustão 1 Fornalha Converte energia química do combustível em energia térmica. De acordo com o tipo e a qualidade do combustível disponível, a queima pode ser em suspensão,

Leia mais

Evaporadores Falling Film Funcionam?

Evaporadores Falling Film Funcionam? Evaporadores Falling Film Funcionam? Apresentação Nome: Álvaro Salla Função: Consultor de Engª Térmica Atuação: Evaporadores, Condensadores e Trocadores de Calor FOXTERMO Refrigeração e Aquecimento Ltda.

Leia mais

Processo Oxo Prof. Marcos Villela Barcza

Processo Oxo Prof. Marcos Villela Barcza Processo Oxo Prof. Marcos Villela Barcza Processo Oxo (Hidroformilação) 1- Introdução: Olefinas reagem com gás de síntese (CO e H2) em presença de catalisadores para formar aldeídos contendo um carbono

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA CALDEIRAS E COMPONENTES Prof. Dr. Ramón Silva - 2015 Sistemas Térmicos de Potência - 2015 O objetivo dessa aula é mostrar os componentes das caldeiras flamotubulares e aquatubulares.

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

1004 Nitração do N-óxido de piridina para N-óxido de 4- nitropiridina

1004 Nitração do N-óxido de piridina para N-óxido de 4- nitropiridina 1004 Nitração do N-óxido de piridina para N-óxido de 4- nitropiridina O N HNO 3 /H 2 SO 4 O N NO 2 C 5 H 5 NO (95,1) (63,0) (98,1) C 5 H 4 N 2 O 3 (140,1) Classificação Tipos de reações e classes de substâncias

Leia mais

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Filtração Fonte de aquecimento Destilação Correção do ponto de ebulição OBJETIVO: Remover impurezas

Leia mais

TUBULAÇÕES INDUSTRIAS AULA 4 Prof. Clélio AULA 4. Volume I do Livro Texto CONTEÚDO: Capítulo 7. Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros.

TUBULAÇÕES INDUSTRIAS AULA 4 Prof. Clélio AULA 4. Volume I do Livro Texto CONTEÚDO: Capítulo 7. Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros. AULA 4 Volume I do Livro Texto CONTEÚDO: Capítulo 7 Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros. 1 LINHAS DE VAPOR Nas linhas de vapor sempre haverá água líquida (condensado) resultante da condensação

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS DE SEPARAÇÃO

PROCESSOS QUÍMICOS DE SEPARAÇÃO Unidades de Operação da Indústria Química PROCESSOS QUÍMICOS DE SEPARAÇÃO Prof. Iara Santos Industria Química Matéria Prima Converte Produtos Úteis à Humanidade Celulose (madeira) em Papel Argila e Areia

Leia mais

SOLDA OXIACETILENO 1

SOLDA OXIACETILENO 1 SOLDA OXIACETILENO 1 SOLDA OXIACETILENO A soldagem oxi-acetilênica é um processo no qual a união das peças é obtida pela fusão localizada do metal por uma chama gerada pela reação entre o oxigênio e o

Leia mais

Capítulo 5: Análise através de volume de controle

Capítulo 5: Análise através de volume de controle Capítulo 5: Análise através de volume de controle Segunda lei da termodinâmica Conversão de energia EM-54 Fenômenos de Transporte Variação de entropia em um sistema Num sistema termodinâmico a equação

Leia mais

Sistemas térmicos. Engenharia Mecânica. Profa. Jacqueline Copetti Sala C02-239

Sistemas térmicos. Engenharia Mecânica. Profa. Jacqueline Copetti  Sala C02-239 Sistemas térmicos Engenharia Mecânica Profa. Jacqueline Copetti www.professor.unisinos.br/jcopetti Sala C02-239 1. INTRODUÇÃO AOS TROCADORES DE CALOR Trocadores de calor Equipamentos que realizam a troca

Leia mais

Construção do Pré-Destilador Modelo UFV

Construção do Pré-Destilador Modelo UFV CAPÍTULO VI Construção do Pré-Destilador Modelo UFV Juarez de Sousa e Silva Roberta Martins Nogueira Carlos Alberto Pinto Geraldo Lopes de Carvalho Filho Agora que o leitor adquiriu alguns conhecimentos

Leia mais

IMPACTO DA COMPOSIÇÃO DA CINZA GERADA NA QUEIMA DE LICOR PRETO NO ENTUPIMENTO DE UMA CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO

IMPACTO DA COMPOSIÇÃO DA CINZA GERADA NA QUEIMA DE LICOR PRETO NO ENTUPIMENTO DE UMA CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO M.L.O. D Almeida ; C.E.B. Foekel; S.W. Park; C.L.C. Marques; P.K. Yasumura and V. Manfredi (Editors), Proceedings of the ABTCP 2012 + VII CIADICYP The 45 th ABTCP International Pulp and Paper Congress

Leia mais

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ETAPAS QUÍMICAS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE. Processos Químicos Industriais II

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ETAPAS QUÍMICAS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE. Processos Químicos Industriais II CONHEÇA AS PRINCIPAIS ETAPAS QUÍMICAS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE E PAPEL Processos Químicos Industriais II POLPAÇÃO QUÍMICA Os cavacos são cozidos em licores ou lixívias, isto é, em soluções aquosas contendo

Leia mais

Influência da Geometria do Cavaco na Polpação Kraft

Influência da Geometria do Cavaco na Polpação Kraft Influência da Geometria do Cavaco na Polpação Kraft Introdução O setor de celulose e papel é um dos setores que mais cresce no Brasil e no mundo: O Brasil é o maior produtor de celulose de fibra curta,

Leia mais

TAREFA DA SEMANA DE 28 DE ABRIL A 02 DE MAIO

TAREFA DA SEMANA DE 28 DE ABRIL A 02 DE MAIO TAREFA DA SEMANA DE 28 DE ABRIL A 02 DE MAIO QUÍMICA 1ª SÉRIE TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: DADOS: Constante universal dos gases perfeitos: 0,082 atm.l/mol.k Elemento Número Massa atômico atômica H 1 1,0

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 15 Flotação e Filtração

Saneamento Ambiental I. Aula 15 Flotação e Filtração Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 15 Flotação e Filtração Profª Heloise G. Knapik 1 Conteúdo Módulo 2 Parâmetros de qualidade de água - Potabilização Coagulação

Leia mais

português 08 Meio Ambiente

português 08 Meio Ambiente sovas tecnologias em celulose tipo kraft controle de poluiçao atmosférica em fábrica de MFN 0309 N CHAMADA TITULO Novas tecnologias em fábrica de celulose tipo kraft AUTOR ES FOGLIO D EDICAO IDIOMA ASSUNTO

Leia mais

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 1. (Incropera et al., 6 ed., 7.2) Óleo de motor a 100ºC e a uma velocidade de 0,1 m/s escoa sobre as duas

Leia mais

Soluções em Eficiência Energética

Soluções em Eficiência Energética Soluções em Eficiência Energética CQM Energia, Água e Eficiência ecológica Até 30% de economia de energia em HVAC Até 4% de economia em termoelétricas Significante economia de energia em processos industriais

Leia mais

Aspectos gerais da concentração das vinhaças

Aspectos gerais da concentração das vinhaças II GERA Workshop de Gestão de Energia e Resí íduos na Agroindústria Sucroalcooleira Aspectos gerais da concentração das vinhaças as eng. Luiz Paulo De Biase Consultor independente Retrospectiva 1954 Vogelbusch

Leia mais

Manual de Operação e Manutenção

Manual de Operação e Manutenção Manual de Operação e Manutenção TECNIPLAS TUBOS E CONEXÕES LTDA, Rod. Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, Km. 81,5 Cabreúva SP 1 1 1. OPERAÇÃO 1.1. Funcionamento Hidráulico Feche as válvulas na tubulação

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Evaporadores Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz

Leia mais

PHA 3418 TECNOLOGIA DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS PARA TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES. Aula 8 Procedimentos de Limpeza química e Sanitização

PHA 3418 TECNOLOGIA DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS PARA TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES. Aula 8 Procedimentos de Limpeza química e Sanitização PHA 3418 TECNOLOGIA DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS PARA TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES Aula 8 Procedimentos de Limpeza química e Sanitização Prof.: José Carlos Mierzwa mierzwa@usp.br Operações de limpeza e

Leia mais

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS Para problemas com múltiplas unidades de processamento, realize a análise do número de graus de liberdade para cada unidade, para o

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Módulo IV Aula 03 1. Introdução As caldeiras a vapor são um equipamento encontrado na maior parte das indústrias tais como a indústria química, a petrolífera,

Leia mais

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 1. NaBH, I CH H 3 C C. H O /NaOH H 3 OH C 8 H 16 NaBH H O I NaOH C 8 H 18 O (11.) (37.8) (3.0) (53.8) (0.0) (130.) Referência Bibliográfica A.S. Bhanu

Leia mais

Lista 3. Projeto e Simulação de Sistemas Térmicos 2017/2. Resolva os seguintes exercícios:

Lista 3. Projeto e Simulação de Sistemas Térmicos 2017/2. Resolva os seguintes exercícios: Projeto e Simulação de Sistemas Térmicos 2017/2 Lista 3 Resolva os seguintes exercícios: 1. A temperatura do ar em uma câmara frigorífica deve ser mantida a -23 C, através de um ciclo de compressão de

Leia mais

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NP 4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NaEt C 10 H 18 4 Na C 2 H 6 C 8 H 12 3 (202,2) (23,0) (46,1) (156,2) Classificação Tipos

Leia mais

DESTILAÇÃO. Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken

DESTILAÇÃO. Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken DESTILAÇÃO Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken Definição A destilação é o método de separação baseado no equilíbrio líquido-vapor de misturas. Quando temos duas ou mais substâncias formando uma mistura líquida,

Leia mais

1. conhecimento. O processo de secagem é necessário como pré-tratamento de outros processos. Bloco desidratado (teor de água: 80%)

1. conhecimento. O processo de secagem é necessário como pré-tratamento de outros processos. Bloco desidratado (teor de água: 80%) 1. conhecimento O processo de secagem é necessário como pré-tratamento de outros processos Lodos concentrados (teor de água> 95%) Desidratação física Bloco desidratado (teor de água: 80%) Processo de secagem

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 13: EVAPORADORES E CONGELAMENTO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 13: EVAPORADORES E CONGELAMENTO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 13: EVAPORADORES E CONGELAMENTO Profa. Dra. Milena Martelli Tosi EXERCÍCIO 1 AULA 13 Uma solução é concentrada em um sistema de evaporação em triplo efeito. Emprega-se para

Leia mais

Palavras - Chave: Incrustação; Carbonato de Cálcio; Substâncias Químicas; Concentrações. 1. INTRODUÇÃO

Palavras - Chave: Incrustação; Carbonato de Cálcio; Substâncias Químicas; Concentrações. 1. INTRODUÇÃO ANÁLISE DA DISSOLUÇÃO DE SCALE DE CARBONATO DE CÁLCIO EM SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS Jéssyca Souza Moura¹; Thainara Péricles Soares Ferro²; Ernesto Vargas Bautista³. ¹Centro Universitário Tiradentes Jessyca.Souza_@hotmail.com;

Leia mais

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS COMISSÃO COORDENADORA DE CONCURSOS CONCURSO PÚBLICO PROFESSOR EFETIVO EDITAL Nº 10/DGP-IFCE/2010 ÁREA DE ESTUDO:

Leia mais

4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO

4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO 44 4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO O francês Ferdinand Carré inventou o sistema de absorção e tirou uma patente nos Estados Unidos em 1860. O primeiro uso do referido sistema nos Estados Unidos foi provavelmente

Leia mais

INTRODUÇÃO À OBTENÇÃO DE CELULOSE E PAPEL UFPR - SCA - DETF. Polpa e Papel Tecnologia de produção de polpa celulósica e papel. Prof.

INTRODUÇÃO À OBTENÇÃO DE CELULOSE E PAPEL UFPR - SCA - DETF. Polpa e Papel Tecnologia de produção de polpa celulósica e papel. Prof. INTRODUÇÃO À OBTENÇÃO DE CELULOSE E PAPEL UFPR - SCA - DETF Polpa e Papel Tecnologia de produção de polpa celulósica e papel Prof. Umberto Klock Objetivo Informar as energias utilizadas para os processos

Leia mais

PME 3344 Exercícios - Ciclos

PME 3344 Exercícios - Ciclos PME 3344 Exercícios - Ciclos 13) Exercícios sobre ciclos 1 v. 2.0 Exercício 01 Água é utilizada como fluido de trabalho em um ciclo Rankine no qual vapor superaquecido entra na turbina a 8 MPa e 480 C.

Leia mais

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido)

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido) Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido) Profº Carlos Henrique Ataíde (novembro de 2013) 1ª) Concurso Petrobras Químico (a)

Leia mais

Balanço de massa e energia da Caldeira de Recuperação 3 da Fíbria - Jacareí 24/05/12

Balanço de massa e energia da Caldeira de Recuperação 3 da Fíbria - Jacareí 24/05/12 Balanço de massa e energia da Caldeira de Recuperação 3 da Fíbria - Jacareí 24/05/12 OBSERVAÇÃO INICIAL Este trabalho faz parte da monografia do curso de Especialização em Celulose e Papel da UFV. O trabalho

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 4-5 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Modelando Sistemas de Potência a Vapor A grande maioria das instalações elétricas de geração consiste em

Leia mais

Meios de Têmpera: Têmpera em água

Meios de Têmpera: Têmpera em água Meios de Têmpera: Têmpera em água A água é o meio de têmpera mais antigo, mais barato e o mais empregado. O processo de têmpera em água é conduzido de diversas maneiras: por meio de imersão, jatos, imersão

Leia mais

Análise de Falha de Tubulação de Soda Sulfídica

Análise de Falha de Tubulação de Soda Sulfídica Análise de Falha de Tubulação de Soda Sulfídica Mauricio Noronha (Engº de Equipamentos Pl.) Jorge Luiz R. Galvão (Téc. Inspeção de Equipamentos Sr.) Petrobras - REDUC Inspeção de Equipamentos Dados de

Leia mais

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno 00 Síntese de,-diclorobiciclo [..0] heptano (,- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno + CHCl NaOH tri-n-propylamine CCl + HCl C H 0 (8.) (9.) NaOH C 9 H N C H 0 Cl (0.0) (.) (.) (.) Classificação Tipos

Leia mais

INPI 18/07/12 INPI. Consulta à Base de Dados do INPI 1/1. [ Pesquisa Base Marcas Pesquisa Base Desenhos Ajuda? ]

INPI 18/07/12 INPI. Consulta à Base de Dados do INPI 1/1. [ Pesquisa Base Marcas Pesquisa Base Desenhos Ajuda? ] 18/07/12 INPI INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial» Consultar por: Base Patentes Finalizar Sessão Consulta à Base de Dados do INPI [ Pesquisa Base Marcas Pesquisa Base Desenhos Ajuda? ] Patente

Leia mais

Operações Unitárias Parte II

Operações Unitárias Parte II Operações Unitárias Parte II Apresentação Aula anterior: - Grandezas físicas; - Balanço de massa; - Balanço de energia; - Conversão; - Reciclo; - Rendimento; - Fração convertida; - Umidade relativa; -

Leia mais

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia 217 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia O O Cl NH 3 NH 2 C 9 H 7 ClO (166.6) (17.) C 9 H 9 NO (147.2) Classificação Tipos de reação e classes de

Leia mais

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO Refino de petróleo O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos que apresenta contaminações variadas de enxofre, nitrogênio,

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Ciclo de Refrigeração Por Absorção Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

RESULTADOS PRÁTICOS DA APLICAÇÃO DE NOVO BIOCIDA PARA SISTEMAS DE OSMOSE REVERSA

RESULTADOS PRÁTICOS DA APLICAÇÃO DE NOVO BIOCIDA PARA SISTEMAS DE OSMOSE REVERSA Proceedings of the ABTCP 2014 The 47 th ABTCP International Pulp and Paper Congress, October, 7-9. 2014, Sao Paulo Brazil. 2014 ABTCP RESULTADOS PRÁTICOS DA APLICAÇÃO DE NOVO BIOCIDA PARA SISTEMAS DE OSMOSE

Leia mais

PQI 3103 LISTA DE EXERCÍCIOS II 2018 BALANÇOS MATERIAIS SISTEMAS EM REGIME PERMANENTE SEM REAÇÕES QUÍMICAS

PQI 3103 LISTA DE EXERCÍCIOS II 2018 BALANÇOS MATERIAIS SISTEMAS EM REGIME PERMANENTE SEM REAÇÕES QUÍMICAS Pág. 1/6 PQI 3103 LISTA DE EXERCÍCIOS II 2018 BALANÇOS MATERIAIS SISTEMAS EM REGIME PERMANENTE SEM REAÇÕES QUÍMICAS Exercícios para apoio ao estudo não é necessário entregar a solução da lista Observação:

Leia mais

HIDROTRATAMENTO. Prof. Marcos Villela Barcza

HIDROTRATAMENTO. Prof. Marcos Villela Barcza HIDROTRATAMENTO Prof. Marcos Villela Barcza HIDROTRATAMENTO A hidrogenação é empregada especificamente para remoção de compostos de enxofre, nitrogênio, cloretos, saturação de olefinas, entre outras. As

Leia mais

EXTRAÇÃO E PASTEURIZAÇÃO FÁTIMA ZAMPA RAQUEL TEIXEIRA

EXTRAÇÃO E PASTEURIZAÇÃO FÁTIMA ZAMPA RAQUEL TEIXEIRA EXTRAÇÃO E PASTEURIZAÇÃO FÁTIMA ZAMPA RAQUEL TEIXEIRA Fundamentação Teórica Extração - Processo que consiste em técnica de separação e purificação de diferentes graus de solubilidade dos constituintes.

Leia mais

DESTILAÇÃO A VAPOR DE FILMES ASFÁLTICOS

DESTILAÇÃO A VAPOR DE FILMES ASFÁLTICOS DESTILAÇÃO A VAPOR DE FILMES ASFÁLTICOS C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2014 DESIGNAÇÃO - ARTERIS T- 255-92 09/2014 T 255 pg1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS

Leia mais

ENC 2003 ENGENHARIA QUÍMICA. Questão 1. 9,0 ln 8,0 = =0,0004 KW. x x6,2x1. Padrão de Resposta Esperado. Usando unidades SI. T e.

ENC 2003 ENGENHARIA QUÍMICA. Questão 1. 9,0 ln 8,0 = =0,0004 KW. x x6,2x1. Padrão de Resposta Esperado. Usando unidades SI. T e. ENC 003 Questão Usando unidades SI T i T e = 50 5 = 5 K = 5 K, L = m R convec.,int = =0,089 KW 8,0 π x x0,6x x00 9,0 ln 8,0 R cond.,tubo = =0,0004 KW π x 46, x 9,0+,5+,5 ln 9,0 R = =,7580 KW cond.,isol.

Leia mais

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2013 Prof. Bruno Carmo Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 Propriedade das substâncias puras: 1- Um tanque rígido com volume de 1m 3 contém

Leia mais